Porcentagem Da População Que Ganha Salário Mínimo?
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Quantos por cento da população brasileira ganha um salário mínimo?
Faixa de renda dos trabalhadores de carteira assinada até 1 salário mínimo (R$ 1.212): 35,63% – 34.766 milhões de pessoas. entre 1 a 2 salários mínimos (R$ 2.424) – 30.798 milhões de pessoas. acima de 2 salários mínimos – 32.009 milhões de pessoas.
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Quantas pessoas recebem o salário mínimo em Portugal?
Salário mínimo em Portugal – O salário mínimo em Portugal em 2023 é de 760€ bruto. Levando em conta os descontos da Segurança Social, o salário líquido cai para cerca de 676€. O aumento foi de 7,8%, a mesma taxa de inflação média de 2022. Infelizmente há ainda muitas pessoas em Portugal que recebem apenas o ordenado mínimo.
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Qual o valor para ser considerado rico em Portugal?
Ganha mil euros por mês? Em Portugal é rico No primeiro retrato dessa dimensão feito sobre a pobreza e desigualdade em Portugal, a gente descobre fatos ligeiramente chocantes: praticamente todo o mundo é rico, em Portugal; quem mais perdeu com a crise financeira dos últimos anos foram as classes mais baixas; Portugal é um dos países com maior nível de desigualdade entre os Estados da Europa e o rendimento médio dos portugueses caiu praticamente 100 euros entre 2006 e 2014.
- Nesse pode encontrar um simulador que explica os efeitos da crise nas famílias portuguesas e pode se surpreender com os resultados.
- Por exemplo: uma pessoa que ganhe 1000 euros líquidos por mês está na metade mais rica do país, havendo 54,3% de portugueses que ganham menos que isso.
- Os valores se referem a 2014, quando o salário médio era de 910 euros.
No entanto, se estivermos a falar de salários das mulheres, essa média baixa para os 820 euros – a desigualdade salarial entre géneros é superior a 16%, no país. Mais um exemplo? Um casal, sem filhos, que ganhasse 2.000 euros por mês, está entre os 25% mais ricos do país.
Bizarro, não é? Sobretudo se tivermos em conta que o salário mínimo nacional, em 2014, era de 485 euros (no final do ano passou para 505 euros). Ou seja, todos aqueles que acham, em Portugal, que são classe média, na verdade não são. São classe alta. Classe A ou B, nos parâmetros brasileiros. A classe média foi, efetivamente, a que menos perdeu com a crise (entr 10% a 11%).
Isso também se prende com o fato de praticamente não haver classe média – afinal, somos todos ricos e temos sido taxados nesse sentido. Durante a crise, o governo de direita decidiu reduzir de oito para cinco os escalões do imposto de renda. Isto significa que uma pessoa que ganha cerca de 500 euros por mês pague quase o mesmo de imposto que uma que ganha 1400.
Legal, não é? Numa altura em que a questão ricos e pobres voltou à agenda midiática – muito devido às declarações de uma deputada do Bloco de Esquerda, que afirmou que “é preciso perder a vergonha e ir buscar dinheiro a quem o acumula” – vale a pena olhar para esses números e entender que quase tudo o que achávamos sobre os rendimentos das famílias está profundamente errado.
E entender que são muito poucos os que conseguem acumular. Porque afinal os ricos ganham mil euros. E quem ganha mil euros não consegue poupar para ser rico. – Acompanhe o blogue no Facebook e no Instagram : Ganha mil euros por mês? Em Portugal é rico
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Qual é a renda per capita?
O que é renda familiar? – Um assunto bastante popular no Brasil é a renda familiar. Trata-se nada mais, nada menos, do que uma soma do que cada membro de um grupo familiar ganha por mês, isto é, a renda bruta mensal. Já a renda familiar per capita, ou por pessoa, é a divisão dessa soma entre o número de componentes que incluíram suas rendas.
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Quantas pessoas ganham mais de 30 mil reais no Brasil?
Um estudo publicado no mês passado na França tentou estabelecer o limiar acima do qual alguém deve ser considerado rico no país. De acordo com o Observatório das Desigualdades, é rico quem ganha o dobro da mediana dos rendimentos e está, assim, no extrato dos 7% mais ricos: aqueles com rendimento líquido de cerca de R$ 20 mil mensais, se solteiro, ou de R$ 30 mil mensais, se viver em casal.
- Uma reportagem da Rádio França Internacional em português divulgou o estudo.
- Nos comentários nas mídias sociais, descobrimos que muitos brasileiros que se consideram de classe média e têm salários mensais desse valor ou um pouco acima se surpreenderam ao saber que seriam considerados ricos num dos países mais ricos do mundo.
Como isso é possível? A explicação é dupla: na França, por causa das políticas de combate à desigualdade, os ricos são menos ricos. No Brasil, quem tem rendimento elevado se sentem menos rico por ter de adquirir serviços privados. Quem ganha R$ 30 mil no Brasil não está entre os 7% mais ricos, mas entre o 1% mais rico.
E muitos desses brasileiros não se sentem ricos, mas de “classe média”, apenas pagando as contas do mês, com sobras que não consideram folgadas. Um casal que ganha R$ 30 mil pode gastar a maior parte disso com contas mensais como aluguel ou prestação de apartamento em bairro nobre, prestação de carro “confortável”, boas escolas para os filhos, um plano de saúde que cubra os melhores hospitais e uma rotina de viajar e ir a restaurantes.
A dinâmica de ter pouco patrimônio e contas mensais que consomem a maior parte da renda não os faz se sentirem ricos. Mas, objetivamente, num país em que 90% dos trabalhadores têm renda inferior a R$ 3.500 reais, quem ganha R$ 20 mil ou R$ 30 mil é rico — muito rico.
- É essa profunda diferença entre a realidade objetiva, capturada pelas estatísticas, e a avaliação subjetiva das pessoas que trava o enfrentamento político da desigualdade social.
- Os brasileiros ricos não se sentem no topo da pirâmide.
- Sempre acham que os acima deles é que têm de se sacrificar.
- Só existe um jeito de reduzir uma desigualdade grande como a brasileira: os ricos e a classe média têm de pagar mais imposto, e o Estado tem de oferecer programas sociais abrangentes como escolas, hospitais e assistência social para redistribuir os recursos arrecadados.
Para os brasileiros que ganham R$ 10 mil, R$ 20 mil ou R$ 30 mil, quem tem de pagar esses impostos elevados não são eles, mas os que ganham R$ 50 mil ou R$ 100 mil — e estes, claro, querem empurrar a conta apenas para os multimilionários e bilionários.
Como os ricos e as pessoas que se veem como “classe média” são na verdade muito influentes politicamente, travam o debate do combate à desigualdade. Em oito anos de governos do PSDB, que reivindica sensibilidade social, e 13 do PT, que se diz de esquerda, esse problema fundamental não foi enfrentado.
A construção de um sistema tributário progressivo segue sem destaque na agenda política há décadas. Não é agradável pagar mais imposto. É um ônus que ninguém quer. Mas uma sociedade menos desigual é seguramente um melhor lugar para viver, como sabem os brasileiros que viajam à Europa.
- Existe uma troca, um trade off, entre perder renda pagando mais imposto e o benefício de desfrutar uma vida tranquila numa sociedade mais justa.
- Hoje, além dos impostos, essa “classe média” paga escola particular, saúde particular e segurança particular nos condomínios e nos serviços.
- Os impostos necessários para reduzir a desigualdade e oferecer serviços públicos decentes a todos são menos do que ela gasta com esses serviços privados.
É melhor pagar mais imposto e ter os filhos estudando numa boa escola pública, como as de Portugal ou Espanha, do que temer o futuro e ter de matriculá-los numa escola privada de elite, murada e segregada, em Higienópolis ou no Leblon. Já passou da hora de o Brasil fazer um pacto para um país mais justo.
- Faz parte desse pacto, é claro, que o Estado gaste melhor o dinheiro que arrecada e que eliminemos os privilégios vergonhosos que ainda existem nele.
- Os ricos incontestáveis e os que pertencem a essa “classe média” —entre eles eu e você, leitor do jornal —resistiremos um pouco e espernearemos, porque é muito ruim ter de pagar imposto e perder renda.
Mas, se o pacto for bem feito, o resultado valerá a pena.
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