Como Saber Se A Infecção Urinária Sarou?
Contents
- 1 Estou tomando antibiótico para infecção urinária e não melhorou?
- 2 Quanto tempo dura uma infecção bacteriana?
- 3 Como saber se o antibiótico está fazendo efeito para infecção urinária?
- 4 Qual a melhor fruta para infecção urinária?
- 5 Por que não pode comer quando está com infecção de urina?
- 6 Quando devo me preocupar com infecção de urina?
- 7 Quanto tempo depois de tomar antibiótico pode fazer exame de urina?
- 8 Quanto tempo leva para o antibiótico fazer efeito no organismo?
- 9 Porque toda vez que eu tenho relação depois eu fico infecção de urina?
Quanto tempo leva para ficar boa de uma infecção urinária?
Tratamento da pielonefrite – Quando a infecção urinária atinge os rins (pielonefrite) pode ocorrer uma quadro grave com necessidade de internação hospitalar. Portanto, o tratamento depende da gravidade da doença. – Infecção Leve: É possível realizar o tratamento por meio do uso de antibióticos por via oral (por boca) em casa por 1 a 2 semanas.
- Entretanto, em alguns casos, o tratamento pode começar no hospital com antibióticos mais potentes pela veia por 1 a 2 dias até os sintomas melhorarem.
- Em seguida, o paciente é liberado para terminar o tratamento com antibióticos em casa; – Infecção Grave: A infecção urinária dos rins (pielonefrite) pode ser muito grave, portanto em alguns casos é necessária a internação hospitalar para antibioticoterapia endovenosa (pela veia) utilizando antibióticos potentes e para reposição de fluidos.
: Infecção urinária – Haddad Astolfi – Tratamentos urologia
Estou tomando antibiótico para infecção urinária e não melhorou?
Infecção Urinária- Saiba mais sobre essa doença tão comum A infecção urinária é uma doença muito frequente na população, principalmente no sexo feminino. Estima-se que 60% das mulheres adultas terão pelo menos um episódio de infecção de urina durante a vida.
Baseado na localização no sistema urinário, dividimos as infecções em 2 grupos: – Cistite: quando a infecção está na bexiga – Pielonefrite: quando acomete o rim A pielonefrite possui uma gravidade maior do que a cistite, pois pode levar a sepse (infecção generalizada) se não for tratada rapidamente e com antibióticos adequados.
Na grande maioria das vezes a infecção é causada por bactérias que vivem no intestino, principalmente a Escherichia coli (E.coli), responsável por mais de 70% dos casos. No restante dos casos a infecção de urina é causada por outras bactérias intestinais como Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus ou por fungos, principalmente a Candida, um colonizador da região genital externa. Por isso os homens apresentam menos infecções de urina que as mulheres, além de sua uretra ser mais longa, o orifício uretral está mais distante do ânus. Quando um paciente apresenta pielonefrites de repetição, quadro conhecido como pielonefrite crônica, o rim pode ficar com sequelas e evoluir para doença renal crônica,
Geralmente existe alguma predisposição do paciente como má formação urinária, refluxo vésicoureteral (refluxo da urina da bexiga para o ureter) ou obstrução prolongada do ureter por cálculo. Descubra o que pode causar infecção urinária O fato de ter tido um episódio de infecção urinária em algum momento da vida não significa que a mulher tenha alguma doença na via urinária.
Na maioria das vezes a causa da infecção está mais relacionada a atividade sexual ou a fatores biológicos como a menopausa. A mulher que tiver pelo menos 2 infecções em 6 meses ou mais de 3 em 1 ano é considerada portadora de infecção urinária de repetição e deve ser acompanhada pelo nefrologista.
Atividade sexual: quanto maior a frequência de relações, maior a chance de infecção Uso de produtos com espermicida como preservativos ou diafragma: o espermicida elimina toda a flora bacteriana da vagina, favorecendo a proliferação de bactérias intestinais Novo parceiro sexual Diabetes: por ser uma doença que também afeta o sistema imunológico, entre outros órgãos, a via urinária do diabético possui uma defesa comprometida favorecendo sua contaminação por bactérias intestinais Menopausa: a queda nos níveis dos hormônios femininos que acontece na menopausa causa uma redução na quantidade dos lactobacilos da vagina, bactérias consideradas protetoras. Como consequência, há uma maior colonização por bactérias intestinais, aumentando assim o risco de infecção urinária Higiene inadequada após evacuação: fator de risco mais importante em meninas do que em mulheres adultas Presença de sonda na bexiga (sonda vesical) Doenças na próstata: a uretra masculina passa no meio da próstata, portanto doenças que causam um aumento no seu tamanho podem comprimir a uretra, levando a retenção de urina na bexiga. O resíduo de urina na bexiga é um meio propício para a multiplicação de bactérias Incontinência urinária História de infecção urinária na família: alguns fatores genéticos provocam alterações das células da parede da uretra e bexiga, facilitando a aderência de bactérias
Reconheça os sintomas da infecção urinária Quem já teve uma infecção de urina sabe o quanto é incômoda aquela queimação no canal da urina e aquela vontade constante de urinar. Esses são os sintomas considerados típicos de cistite, infecção que acomete a bexiga. Confira abaixo os principais sintomas de cistite:
Dor para urinar: também descrita por alguns pacientes como queimação, ardência, incômodo ou sensação de peso na bexiga. A disúria pode ser um sintoma de outras doenças do trato urinário ou genital Aumento na frequência de micções: o paciente sente uma vontade constante de urinar e, após a micção, sente que a bexiga ainda está cheia Sangue na urina (Hematúria): causado pela inflamação da parede da bexiga
Já a pielonefrite costuma cursar com os seguintes sintomas, acompanhados ou não dos sintomas de cistite:
Dor lombar: geralmente de um único lado e de forte intensidade Febre alta e calafrios Náuseas e vômitos
A pielonefrite pode evoluir para uma infecção generalizada (sepse) se não for tratada logo e com antibióticos adequados. Da mesma maneira, a sepse não tratada com urgência pode fazer o paciente ir a óbito. Portanto, é recomendado procurar atendimento médico na presença desses sintomas.
Saiba reconhecer uma Pielonefrite complicada Devemos suspeitar de pielonefrite complicada toda vez que o paciente não estiver melhorando com o tratamento antibiótico, desde que este esteja adequado para o caso, baseado no resultado da Urocultura ( Conheça os exames de avaliação dos rins e entenda os resultados ).
As complicações mais comuns são:
Sepse (infecção generalizada) Abscesso renal ou peri renal (coleção de pus dentro ou ao redor do rim) Necrose de papila renal
Portanto, caso não haja melhora dos sintomas de pielonefrite com o antibiótico, o paciente deverá procurar atendimento médico rapidamente. Se for constatada alguma complicação da pielonefrite, deverá ser internado para observação e para receber antibióticos na veia. Na maioria dos pacientes, o diagnóstico de infecção urinária é feito clinicamente, ou seja, através dos sinais e sintomas apresentados. Nos casos de dúvida, pode-se realizar um exame de Urina Tipo 1 ( Conheça os exames de avaliação dos rins e entenda os resultados ).
Para saber qual é a bactéria causadora da infecção realizamos um exame chamado Urocultura. Seu resultado demora 2-4 dias para ficar pronto, pois depende do crescimento da bactéria no meio de cultura. Na maioria dos casos de cistite, não é necessário aguardar o resultado da urocultura para se iniciar o antibiótico, pois os sintomas são muito característicos.
Já nos pacientes com pielonefrite, pode-se iniciar o tratamento, mas é prudente retornar ao médico para checar o resultado da urocultura e avaliar se o antibiótico está adequado. Nos casos de pielonefrite, cistites de repetição e infecção urinária em homens, o resultado da Urocultura é de grande importância para confirmação do diagnóstico e na escolha do antibiótico. As cistites e pielonefrites devem ser ambas tratadas com antibióticos, de preferência um que tenha ação contra a bactéria E.coli, responsável por mais de 70% dos casos. Atualmente existe uma ampla variedade de antibióticos, a escolha do mais adequado será feita pelo seu médico.
O Pyridium (Fenazopiridina) funciona apenas como um analgésico, para aliviar temporariamente os sintomas da infecção urinária. Não possui efeito antibiótico, ou seja, não elimina as bactérias. Durante seu uso, a urina e as fezes podem ficar com uma coloração vermelho-alaranjada. Se não houver melhora dos sintomas dentro de 2-3 dias após o início do antibiótico, deve-se procurar o médico novamente para investigação.
Muitas vezes a bactéria causadora da infecção é resistente ao antibiótico usado, deve-se então trocá-lo por outro que a bactéria seja sensível (estas informações constam no resultado da Urocultura). Outros pacientes não melhoram devido a uma complicação da infecção, principalmente quando se trata de uma pielonefrite.
- Em pacientes com infecção urinária por causa de cálculo, deve-se também retirar a pedra, pois a infecção nunca será curada enquanto ela estiver presente.
- Da mesma maneira, devem ser trocados a sonda vesical ou o cateter duplo J daqueles pacientes que fazem uso.
- Sempre use antibióticos com a orientação de um médico, seu uso inadequado pode causar seleção de bactérias resistentes no organismo.
Tratamento de Infecção Urinária em gestantes Os sintomas e o diagnóstico de infecção urinária na mulher grávida são os mesmos, mas o tratamento será com antibióticos diferentes. Durante a gestação, existem vários medicamentos que não devem ser usados, pois aumentam o risco de má formação fetal. Então, antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, comumente usados no tratamento de infecções urinárias, estão proibidos na gestação.
- A infecção urinária na gestante deve ser diagnosticada de forma rápida, para iniciar logo o tratamento.
- Sabe-se que a presença de bactérias na urina de uma grávida está associada ao maior risco de parto prematuro e baixo peso do feto.
- Por isso, a presença de bactérias na urina (detectada pela Urocultura) mesmo que a paciente não apresente nenhum sintoma, já é uma indicação de se iniciar o tratamento.
Infecção Urinária – Aprenda como evitar Muitas pessoas pensam que eliminando as bactérias do intestino estariam livres das infecções de urina, já que elas são suas principais causadoras. No entanto, as bactérias da flora intestinal ajudam na defesa do intestino contra invasão de bactérias externas, que eventualmente contaminam os alimentos.
Redução na frequência de relações sexuais, principalmente naquelas mulheres que notaram uma associação entre o ato e o início dos sintomas Interromper uso de produtos com espermicida, como preservativos ou diafragmas Urinar após a relação sexual Ingerir líquidos com abundância, isso aumentará o fluxo de urina pelo canal urinário, dificultando a adesão da bactéria na parede Realizar higiene adequada após evacuação, em sentido contrário ao da vagina Evitar ducha vaginal: como a vagina e a entrada da uretra são muito próximas, a ducha pode empurrar as bactérias na direção da bexiga Não segurar urina por períodos longos (eficácia não comprovada)
Mesmo após tomar todos os cuidados, algumas mulheres continuam apresentando infecções de repetição. Nestes casos, deve-se procurar um médico nefrologista para avaliar o início de um tratamento com medicamentos. Se existir uma nítida relação entre o ato sexual e o início dos sintomas de infecção, a paciente pode se beneficiar com a tomada de um comprimido de antibiótico após as relações sexuais. Na menopausa ocorre uma diminuição de lactobacilos (bactérias protetoras) na vagina por causa da queda dos níveis de hormônios femininos. Isso favorece a multiplicação de bactérias intestinais dentro da vagina, aumentando assim o risco de desenvolver infecção urinária.
- Um estudo mostrou que 56% das mulheres com infecção urinária de repetição na menopausa carregam uma bactéria intestinal na entrada da sua vagina, principalmente a Escherichia coli.
- Uma medida que tem se mostrado eficaz nesse grupo especial de pacientes é o uso de cremes vaginais a base de estrogênio (hormônio feminino).
O creme melhora a atrofia vaginal e restabelece a flora bacteriana normal da vagina, impedindo sua colonização por bactérias intestinais. Você tem bactérias na urina e não sente nada ? Entenda o por que. A cistite ocorre quando uma bactéria na urina causa inflamação da parede da bexiga e da uretra, gerando sintomas como ardor para urinar e vontade constante de ir ao banheiro.
No entanto, em alguns pacientes existe uma colonização da urina por bactérias que não causam inflamação da bexiga e, consequentemente, o paciente não apresentará sintomas. Essas situações são chamadas de bacteriúria assintomática e seu tratamento não está indicado, com exceção das gestantes e de pacientes que irão realizar alguma cirurgia no sistema urinário.
O risco de se tratar uma colonização é de selecionar bactérias resistentes no organismo. A bacteriúria assintomática ocorre com muita frequência em pacientes diabéticos e em usuários de sonda vesical ou nefrostomia.
O que não pode fazer quando está com infecção urinária?
Recomenda-se evitar a atividade sexual em caso de infecção urinária para evitar riscos maiores à saúde e também pelo aumento da sensibilidade, que costuma causar desconforto e dor. A infecção do trato urinário compromete os componentes deste sistema, como a bexiga, que está intimamente ligada à vagina e ao útero.
Como eliminar de vez a infecção urinária?
7 hábitos para a boa saúde do trato urinário – Algumas práticas simples podem contribuir para a prevenção de infecções urinárias. Entre elas estão:
Beber em média 2 litros de água durante o dia. Também é possível, com orientação médica ou de nutricionista, ingerir bebidas com ação diurética, como chá verde, hibisco, cavalinha, carqueja e erva-doce, pois auxiliam a diluir a urina e aumentar a excreção urinária. Urinar sempre que sentir vontade. Não se deve “segurar” o xixi, pois, caso tenha alguma bactéria presente na bexiga, ela pode se multiplicar e tornar difícil a sua eliminação pelo sistema de defesa do organismo. Por outro lado, ao urinar com frequência, a maior parte das bactérias é eliminada, reduzindo o risco de possíveis infecções. Para as mulheres, após urinar ou evacuar, sempre limpar a região de frente para trás (e nunca ao contrário!). Ainda, dar preferência ao uso de papel higiênico ou de lenço umedecido, ambos sem perfume. Evitar banhos de banheira. Higienizar a área íntima antes e depois da relação sexual, e urinar após o ato. Evitar o uso de desodorantes íntimos, pois podem causar irritação. Dar preferência aos absorventes feitos de algodão. Outras dicas: usar roupas íntimas de algodão, especialmente em dias quentes (evitar as sintéticas), e não permanecer o dia todo com o biquíni molhado.
O que pode piorar a infecção urinária?
Alimentos maléficos para a infecção urinária Post Date: 31 de outubro de 2018 A infecção no trato urinário, mais conhecida como infecção urinária é uma doença que acontece quando bactérias entram no trato urinário e se multiplicam na bexiga. Além da bexiga, a infecção pode acontecer em outras partes do sistema urinário, como rins, uretra e ureteres.
Açúcar e alimentos ricos em açúcar, como bolos, biscoitos, doces e chocolates; Café e e alimentos ricos em cafeína, como chá verde, chá preto e chá mate; Carnes processadas, como salsicha, linguiça, presunto, mortadela e bacon; Bebidas alcoólicas; Farinha branca e alimentos ricos em farinha, como bolos, biscoitos e pães.
Para evitar e tratar uma infecção urinária, a água é essencial. Apesar do desconforto na hora de urinar, tomar muita água dilui a urina e contribui para expelir as bactérias do seu corpo. Além da água, alimentos diuréticos, como cebola, melancia, aspargo, salsa, graviola, pepino e cenoura, podem prevenir a doença.
Como saber se o antibiótico não está fazendo efeito?
Como saber se o medicamento que estou tomando não está fazendo efeito? –
- É essencial que o paciente converse com o e entenda qual o efeito esperado do remédio, o que ele deve observar com relação à evolução do quadro e em quanto tempo, e faça um automonitoramento nesse período.
- Caso os sinais de efeito apontados pelo médico não se manifestem no tempo esperado, é preciso retornar ao consultório, pois existe a possibilidade de que o paciente não esteja respondendo ao tratamento com aquela medicação.
- Um primeiro sinal de que o remédio não está fazendo efeito é justamente a ausência de melhora ou mesmo uma piora nos sintomas.
Medicamentos de uso prolongado ou contínuo podem, eventualmente, parar de fazer efeito. Nesse caso, o paciente pode voltar a ter os sintomas que levaram ao uso da medicação ou mesmo ter novos sintomas, que podem estar relacionados à ineficácia da medicação.
- Quem faz uso de medicamentos de uso contínuo ou prolongado deve estar sempre atento aos seus sintomas e ter conhecimento do seu problema de saúde e da medicação que utiliza para que possa identificar eventuais problemas.
- Importante ressaltar que a automedicação deve sempre ser evitada, mesmo em casos de problemas mais simples como dores de cabeça, por exemplo.
- É importante que o paciente tenha uma indicação médica dos medicamentos mais recomendados para si, mesmo quando se tratar de analgésicos simples, justamente para que não ocorra resistência à medicação, que leva à ausência de efeito.
- Mas caso você faça uso desse tipo de medicação e perceba que vem necessitando de doses cada vez maiores para obter o resultado esperado, pode ser um sinal de que o medicamento não está funcionando como deveria ou de que já há uma dependência do mesmo.
- Em todos os casos, o médico deve ser consultado imediatamente.
Quanto tempo dura uma infecção bacteriana?
Como funcionam os antibióticos? – Os antibióticos combatem as infecções matando as bactérias ou suspendendo sua reprodução. Para ter esse efeito, o medicamento ataca a parede da bactéria e interfere na sua reprodução e produção de proteínas. Logo após a ingestão do antibiótico, ele já começa a funcionar, mas a sensação de melhora acontece depois de alguns dias.
Qual antibiótico mais forte para infecção urinária?
1. Antibióticos – Os antibióticos mais indicados para tratar uma infecção urinária são:
Nitrofurantoína (Macrodantina): a dose recomendada é de 1 cápsula de 100 mg, a cada 6 horas, durante 7 a 10 dias Fosfomicina (Monuril): a dose recomendada é de 1 sachê de 3 g em dose única ou a cada 24 horas, durante 2 dias, que deve ser tomada, de preferência, com o estômago e a bexiga vazios, preferencialmente à noite, antes de dormir Sulfametoxazol + trimetoprima (Bactrim ou Bactrim F): a dose recomendada para adultos é de 1 comprimido de Bactrim F ou 2 comprimidos de Bactrim, a cada 12 horas, por no mínimo 5 dias ou até o desaparecimento dos sintomas Fluoroquinolonas – ciprofloxacino ou levofloxacino: a dose recomendada varia com o tipo de medicamento utilizado, conforme orientação médica Penicilinas ou cefalosporinas – amoxicilina, cefalexina ou ceftriaxona: a dose recomendada também varia de acordo com o medicamento prescrito
Flávia ressalta que todos esses medicamentos devem ser prescritos pelo médico e comprados na farmácia, com a devida receita. Segundo ela, geralmente, os sintomas de infecção urinária desaparecem em poucos dias de tratamento. “No entanto, é importante que a pessoa tome o antibiótico durante o tempo que foi determinado pelo médico”, assinala.
Como saber se o antibiótico está fazendo efeito para infecção urinária?
INFECÇÕES URINÁRIAS O sistema urinário inclui os rins (que filtram o sangue para produzir urina), os ureteres (os tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga), a bexiga (que armazena a urina) e a uretra (o tubo que transporta a urina da bexiga para o exterior. Qualquer ponto do sistema urinário pode ser acometido por uma infecção.
- Em geral,as bactérias entram nas vias urinárias pela uretra e vão progredindo até encontrar um local que, por algum motivo, esteja propício para sua permanência e disseminação.
- Se a infecção permanece apenas na bexiga, estamos diante da cistite,
- Se a infecção progride e viaja até os rins, teremos um quadro um pouco diferente e mais grave: a pielonefrite,
As cistites são uma das infecções mais comuns em toda a medicina, causando sintomas de ardor ao urinar e necessidade de urinar com frequência. Infecções renais são menos comuns do que infecções da bexiga e podem causar sintomas semelhantes, acrescidos de febre, dor nas costas e náuseas ou vômitos.
Ambas as infecções, da bexiga e dos rins, são muito mais comuns em mulheres do que em homens, A maioria das mulheres acometidas por cistite apresentam quadros brandos, facilmente tratados com um curso curto de antibióticos. Nos homens, as infecções da bexiga podem, também, afectar a próstata, sendo necessário um tratamento mais longo.
Infecções renais, também, podem, geralmente, ser tratadas em casa, com antibióticos, mas o tratamento costuma durar mais tempo. Em alguns casos, as pielonefrites devem ser tratadas no hospital. Os sintomas típicos de uma cistite incluem:
dor ou ardor ao urinar; necessidade muito frequente de urinar, com saída de quantidades pequenas de urina; necessidade de urinar urgentemente; sangue na urina; desconforto no abdome inferior.
No entanto, nem sempre, os sintomas significam necessariamente cistite: ardor ao urinar pode, também, ocorrer em mulheres com infecções vaginais (como candidíase, por exemplo) ou em pessoas com uretrite (inflamação da uretra). A avaliação médica é sempre importante! As pielonefrites, por sua vez, podem causar os mesmos sintomas que uma infecção da bexiga, pois, na grande maioria das vezes, começam como uma simples cistite.
febre (temperatura superior a 38ºC); dor no flanco (um ou ambos os lados da parte inferior das costas, em que os rins estão localizados); náuseas ou vômitos.
Se existir um ou mais dos sintomas de uma infecção renal, procurar o médico torna-se mandatório. Pielonefrites podem ser quadros extremamente graves se não forem tratados corretamente e de imediato. COMO DIAGNOSTICAMOS? Em geral, a história clínica e o exame físico são suficienters para permitir o diagnóstico e o início imedaito do tratamento.
No entanto, exames de urina podem ser de extrema utilidade. O exame de urina tipo 1 já nos informa sobre a presença de células de defesa que surgem em situações em que resposta imune é necessária. Esse mesmo exame nos mostra se há ou não traços de sangue na urina, o que também é um indicativo bastante sugestivo de agressão ao sistema urinário.
Idealmente, é interessante termos em mãos, também, uma cultura de urina (ou urocultura ). Esse exame revela se há ou não bactérias na urina (que, em situações normais, não deve conter bactéria alguma), além disso, determina qual o tipo de bactéria está causando a infecção e quais antibióticos podem ser utilizados no tratamento (por meio do antibiograma ). cas até cursos de 5-7 dias de antibióticos, As drogas típicas escolhidas são o sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim ® ), a nitrofurantoína (Macrodantina ® ), a fosfomicina (Monuril ® ), a ciprofloxacina (Cipro ® ) ou a levofloxacina (Levaquin ® ). Em geral, os sintomas devem começar a desaparecer logo nas primeiras 24 horas do início do tratamento. Se necessário, alguns medicamentos para alívio dos sintomas podem ser usados. Esses medicamentos são, entre os principais, a fenazopiridina (Pyridium ® ) e a metanamina (Sepurin ® ). Ambos os medicamentos aliviam rapidamente o desconforto ao urinar, causam alteração na cor da urina (para laranja ou verde), podem manchar as roupas e causar alterações nos exames de urina.
Por si só, esses analgésicos urinários não tratam a infecção urinária e não devem substituir os antibióticos, além de não serem usados por mais de 48 horas. Aumentar a ingesta de água pode auxiliar bastante na resolução da cistite, uma vez que a urina concentrada favorece a persistência do quadro. Não há uma quantidade específica de água a ser tomada, mas tomar o suficiente para manter a urina clara é uma boa estratégia.
TRATAMENTO: PIELONEFRITES A base do tratamento são os antibióticos, de preferência, com orientação de urocultura e antibiograma. O tratamento ideal para uma pielonefrite dependerá da gravidade da infecção e da saúde geral do paciente:
Tratamento em casa – Se a febre e dor forem suaves e houver possbilidade de comer e beber, o tratamento consistitrá em um curso de 1-2 semanas de antibióticos para tomar por via oral em casa. A primeira dose de antibiótico pode ser administrada com uma injecção no consultório ou no hospital, para início imediato da melhora, seguida de doses subsequentes de antibióticos por via oral. Deve haver grande melhora dos sintomas após 48-72h do início do tratamento. Tratamento hospitalar – Caso haja febre alta, dor severa ou dificuldade para alimentação ou hidratação pela boca, pode ser necessário hospitalização para tratamento com uso de antibioticos injetáveis, além de reidratação com uso de soros e sais. Algumas circunstâncias exigem início do tratamento da pielonefrite em hospital: mulheres gestantes, diabéticos, portadores de insuficência renal, portadores de cálculos urinários obstrutivos, pessoas que utilizem sondas, pessoas utilizando tratamentos que envolvam redução de imunidade (lúpus, transplantados, portadores de doenças reumatológicas ou doenças intestinais) e casos de infecção adquirida em serviços médicos (infecções hospitalares).
INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO Eventualmente, algumas pessoas (em geral, mulheres ) podem apresentar infecções urinárias repetidamente. Quando essas infecções ocorrem mais que 2 vezes por semestre, ou mais de 3 vezes em um ano, precisamos oferecer atenção especial.
Neste caso, é importante confirmar as infecções mediante exames de urina. Não podemos levar em conta apenas os sintomas, uma vez que os mesmos podem ser causados por situações que não necessariamente são infecções urinárias. Uma vez confirmada a ocorrência das infecções urinárias, é fundamental termos certeza de que não há nenhum tipo de problema acarretando a repetição : faz parte da rotina urológica afastar problemas como cálculos urinários; anormalidades anatômicas do sistema urinário; e problemas relativos ao funcionamento da bexiga.
Os exames para essas condições podem incluir ultrassonografias, tomografia computadorizada, exame urodinâmico (para avaliar a capacidade de enchimento esvaziamento da bexiga) e cistoscopia (exame do interior da bexiga com microcâmera, realizado em hospital).
Mudança nos métodos contraceptivos – As mulheres que apresentam cistites de repetição e usam espermicidas, anéis vaginais ou diafragma devem considerar um método alternativo de controle de natalidade, porque esses métodos favorecem a entrada de bactérias no interior da uretra por conta da necessidade de manipulação.
Produtos de cranberry – tomar suco ou extratos ou comprimidos de cranberry pode ajudar a prevenir infecções urinárias frequentes. Cogita-se que essa substância possa interferir na capacidade das bactérias (em especial, de uma chamada Escherichia coli ) de aderir no interior da bexiga e promover a infecção.
Medidas comportamentais – a mais conhecida é urinar após a relação sexual. Trata-se de uma medida extremamente simples e que não causa desconforto algum. O hábito de urinar após a relação sexual pode auxiliar a remover bactérias do interior da uretra da mulher, assim, reduzindo a ocorrência de cistites. O mesmo se aplica ao aumentar a ingesta de água : manter a urina diluída no interior da bexiga certamente torna o ambiente do sistema urinário menos propício para o surgimento de infecções. Como regra, é importante beber a quantidade de água suficiente para manter a urina sempre clara.
Mulheres menopausadas – mulheres menopausadas que desenvolvem infecções urinárias recorrentes podem se beneficiar do uso de estrogênio vaginal, Estrogênio vaginal está disponível em cremes ou óvulos vaginais que podem ser usados com supervisão médica. A ideia é tornar as paredes vaginais mais resistentes e saudáveis, protegendo o interior da uretra e reduzindo a ocorrência de cistites.
Antibióticos preventivos – prevenção medicamentosa pode ser necessária caso haja falha das demais medidas e persista a ocorrência de infecções urinárias. Os antibióticos são altamente eficazes na prevenção de infecções recorrentes da bexiga, mas podem trazer efeitos secundários e promover o crescimento de bactérias resistentes, que são mais difíceis de tratar, se causarem infecções subsequentes. Portanto, profilaxia com antibióticos só deve ser considerada depois de tentadas as abordagens indicadas acima. Antibióticos preventivos podem ser usados de várias maneiras diferentes:
antibióticos contínuos –- tomar uma dose baixa de um antibiótico, uma vez por dia ou três vezes por semana, durante vários meses, por vários anos; antibióticos após relação sexual – em mulheres que desenvolvem infecções urinárias após atividade sexual, tomar doses únicas de antibiótico após relação pode ajudar a prevenir infecções da bexiga. Isso, geralmente, resulta em uso de doses menores do que no uso contínuo; autotratamento – um plano para começar com antibióticos ao primeiro sinal de uma infecção da bexiga pode ser recomendado em algumas situações. Antes de iniciar este regime, é importante que a urina seja testada (cultura de urina) para confirmar a infecção, caso os sintomas persistam após o uso do tratamento.
Dr. Guilherme Leme de Souza : INFECÇÕES URINÁRIAS
Como saber se a infecção de urina subiu para os rins?
A única maneira de saber se uma pessoa está com infecção urinária ou com infecção nos rins é consultando um médico e realizando alguns exames. Por mais conhecidos que os sintomas da cistite e da pielonefrite (respectivos nomes técnicos) sejam, apenas especialistas podem confirmar o quadro.
Quanto tempo o antibiótico leva para fazer efeito na infecção urinária?
Entre ser ingerido e começar a inibir a ação das bactérias no organismo, o medicamento antibiótico leva cerca de 30 minutos.
O que piora a infecção urinária feminina?
Alguns alimentos à base de cafeína, à base de farinha branca, carnes processadas e bebidas alcoólicas, também podem agravar o quadro de infecção.
Qual a melhor fruta para infecção urinária?
Mirtilos – Quando o assunto é infecção urinária, sem dúvidas os mirtilos são uma das frutas mais úteis. Variam nas cores azul, vermelho e roxo. “Eles evitam que algumas bactérias apareçam no trato urinário, impedindo assim a inflamação e a queimação ao urinar”, explica Meller.
Por que não pode comer quando está com infecção de urina?
Além disso, de minimizar a irritação e ajudar nosso corpo a eliminar bactérias. Portanto, é muito importante não ingerir ou evitar ao máximo o consumo de alimentos e bebidas que irritem a bexiga. Ou ainda piorar os sintomas.
Quando devo me preocupar com infecção de urina?
Especialistas alertam para os riscos da infecção urinária durante o verão | Governo do Estado de São Paulo A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta para a importância da prevenção em relação à infecção urinária. Trata-se de um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres.
- De acordo com especialistas, são vários os sintomas, como dor ou ardência ao urinar, diminuição na quantidade de urina liberada, vontade frequente de ir ao banheiro e mudança no odor da urina.
- Em situações mais graves, a infecção pode ocasionar febre e até a presença de sangue na urina.
- Vale destacar que as mulheres devem ficar mais atentas, pois são as mais afetadas, sobretudo neste período do ano.
“A infecção urinária de repetição conta com tratamento. Ao perceber os sinais, a paciente deve procurar um urologista para o diagnóstico adequado”, salienta o médico Cláudio Murta, urologista do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, unidade da Secretaria de Estado da Saúde.
Risco Para a prevenção, é fundamental ingerir bastante líquido e evitar segurar a urina, o que pode reduzir a proliferação de bactérias. Outros fatores de risco envolvem alterações da flora vaginal como gestação, questões hormonais, diabetes, imunodepressão e fatores genéticos. Além das doenças crônicas, a atividade sexual intensa pode aumentar as chances de desenvolver infecção urinária.
Após a menopausa, a situação pode acontecer com mais frequência. “Outra dica importante para as mulheres é procurar sempre urinar após a relação sexual, já que a entrada de bactérias na bexiga é favorecida por qualquer fator que as empurre na direção do órgão, como o próprio ato sexual”, acrescenta o urologista.
- Quando a infecção urinária não é tratada corretamente, as bactérias podem subir para o rim e gerar várias complicações, como infecção generalizada, que pode levar a óbito.
- Rosalva Pereira Sato, dona de casa, relata os sintomas da infecção urinária que identificou.
- Apresento com muita vontade de fazer xixi.
Porém, quando vou ao banheiro, não sai quase nada. Quando algo sai, são apenas pingos de urina”, explica. Gestação As grávidas estão mais aptas a desenvolver a infecção por causa de alterações funcionais e anatômicas (nos rins e vias urinárias) pelas quais o corpo passa.
Isso favorece a multiplicação de bactérias na região e coloca em risco a vida das gestantes. Grávida e internada no Hospital Maternidade de Interlagos, Crislene Patrícia Henrique identificou os sintomas depois de dores fortes. “Eu não era capaz de ingerir alimentos, a febre estava muito forte e a dor nos rins, intensa.
Era difícil para eu me sentar ou deitar, pois ficava sem posição confortável”, revela. O ginecologista Alexandre Nozaki, do Hospital Maternidade Interlagos, destaca os riscos de não tratar uma infecção urinária durante a gestação. “Isso pode favorecer um trabalho de parto prematuro e, como consequência, o nascimento de bebês com baixo peso, que ficam internados por mais tempo”, enfatiza.
Dicas Conheça sete dicas para se prevenir da infecção urinária em homens e mulheres:1) Ingerir bastante água ou outros líquidos;2) Evitar ações que diminuam o sistema imunológico;3) Higienizar as áreas genitais antes e depois de relações sexuais;4) Adotar uma dieta rica em fibras e ingerir sucos de frutas ácidas;5) Evitar segurar a urina;6) Não utilizar sungas ou biquínis molhados por muito tempo;7) Evitar manter a bexiga cheia e urinar pelo menos de quatro em quatro horas (exceto durante a noite).
: Especialistas alertam para os riscos da infecção urinária durante o verão | Governo do Estado de São Paulo
O que faz bem para infecção urinária?
O tratamento para a infecção urinária é realizado com o consumo de água e líquidos sem açúcar, como chás e sucos, exceto de frutas ácidas. Em algumas situações, antibióticos podem ser necessários. Os casos mais leves podem ser curados em até duas semanas.
Porque depois da relação da infecção urinária?
Sexo e infecção urinária: entenda a relação As infecções urinárias – ou cistites – são extremamente comuns em mulheres, e um dos momentos propícios para o surgimento dessa doença é após a relação sexual. É preciso destacar que ela não é uma doença sexualmente transmissível (DST).
- O que acontece é que durante a relação sexual, há o transporte de muitas bactérias que naturalmente habitam na região íntima.
- Elas acabam entrando pela uretra e se instalam na bexiga, onde se proliferam e causam a infecção.
- Isso é mais comum nas mulheres por questões anatômicas: a uretra feminina é muito mais curta do que a masculina, o que facilita a chegada de bactérias na bexiga.
Os sintomas da cistite são bem característicos: dor e ardência para urinar, podendo haver sangue na urina e febre. A boa notícia é que ela é facilmente tratável com o uso de antibióticos, e costuma curar em até uma semana. Porém, ao notar os sintomas, é recomendável procurar ajuda médica imediatamente, pois, se não tratada, a infecção pode agravar e atingir os rins.
Que suco é bom para infecção de urina?
Melancia, melão e cranberry são indicados para evitar esse tipo de infecção. O cranberry tem uma substância que evita que as bactérias grudarem nas vias urinárias.
Quanto tempo depois de tomar antibiótico pode fazer exame de urina?
Como é feito o exame – A urocultura é um procedimento simples. A urina deve ser armazenada em um frasco específico, fornecido no Laboratório. O paciente deve colher, preferencialmente, a primeira urina da manhã. Caso não seja possível, é preciso reter a urina por pelo menos 3 horas antes da coleta.
No caso de paciente sintomático (com dor ao urinar), não é necessária a retenção urinária”, observa Baeta. Para seguir com o exame, é importante lavar as mãos e, em seguida, lavar com água e sabão o órgão genital, enxaguar com bastante água e secar com uma toalha limpa e seca. Colher o jato médio da urina: começar a urinar no vaso sanitário e, sem parar de urinar, passar a urinar no frasco de coleta e terminar de urinar no vaso.
Colher no mínimo 10 ml de urina. Entregar o material no Laboratório no prazo máximo de duas horas após a coleta, mantida sob refrigeração. O tempo ideal para coleta da urina após o uso de antimicrobianos (antibióticos) é de 48 horas. Não é necessário estar em jejum para realizar o exame.
Quanto tempo leva para o antibiótico fazer efeito no organismo?
Entre ser ingerido e começar a inibir a ação das bactérias no organismo, o medicamento antibiótico leva cerca de 30 minutos. Para amenizar os sintomas da infecção, poucos dias.
Quantos dias permanece o remédio Monuril no organismo da pessoa?
MONURIL® é um antibiótico particularmente eficaz nas infecções das vias urinárias. Seu efeito inicia-se entre 2 a 4 horas após ingestão, com uma duração de pelo menos 36 a 48 horas após administração.
Porque toda vez que eu tenho relação depois eu fico infecção de urina?
Sexo e infecção urinária: entenda a relação As infecções urinárias – ou cistites – são extremamente comuns em mulheres, e um dos momentos propícios para o surgimento dessa doença é após a relação sexual. É preciso destacar que ela não é uma doença sexualmente transmissível (DST).
O que acontece é que durante a relação sexual, há o transporte de muitas bactérias que naturalmente habitam na região íntima. Elas acabam entrando pela uretra e se instalam na bexiga, onde se proliferam e causam a infecção. Isso é mais comum nas mulheres por questões anatômicas: a uretra feminina é muito mais curta do que a masculina, o que facilita a chegada de bactérias na bexiga.
Os sintomas da cistite são bem característicos: dor e ardência para urinar, podendo haver sangue na urina e febre. A boa notícia é que ela é facilmente tratável com o uso de antibióticos, e costuma curar em até uma semana. Porém, ao notar os sintomas, é recomendável procurar ajuda médica imediatamente, pois, se não tratada, a infecção pode agravar e atingir os rins.