Eosinófilos Alto O Que Significa
Contents
- 1 O que acontece quando os eosinófilos estão em alta?
- 2 O que causa o aumento da eosinofilia?
- 3 Qual parasita causa eosinofilia?
- 4 Qual o valor de referência do eosinófilos?
- 5 Quais medicamentos causam eosinofilia?
- 6 O que fazer para abaixar os eosinófilos?
O que acontece quando os eosinófilos estão em alta?
Recursos do assunto Às vezes, os eosinófilos causam inflamação em certos órgãos, que resulta em sintomas. Geralmente, os eosinófilos constituem menos de 7% dos glóbulos brancos circulantes (de 100 a 500 eosinófilos por microlitro de sangue ). Um número reduzido de eosinófilos geralmente é detectado por acaso quando se faz um hemograma completo por outros motivos.
Distúrbios alérgicos Infecções por parasitas Determinados tipos de câncer
Distúrbios alérgicos, incluindo sensibilidades a fármacos Erupções medicamentosas As erupções medicamentosas são um efeito colateral de um medicamento que se manifesta como uma reação na pele. As erupções medicamentosas costumam ser causadas por uma reação alérgica a um medicamento. leia mais, asma Asma A asma é um quadro clínico em que as vias aéreas se estreitam, geralmente de forma reversível, em resposta a certos estímulos. Tosse, sibilos e falta de ar que ocorrem em resposta a desencadeadores. leia mais, rinite alérgica Rinite alérgica A rinite é inflamação e inchaço da membrana mucosa do nariz, caracterizada por corrimento nasal e entupimento, geralmente causados pelo resfriado comum ou uma alergia sazonal. Resfriados e alergias. leia mais e dermatite atópica Dermatite atópica (eczema) A dermatite atópica (comumente chamada de eczema) é uma inflamação crônica e pruriginosa nas camadas superficiais da pele, e costuma afetar indivíduos que sofrem de febre do feno ou de asma. leia mais, muitas vezes aumentam o número de eosinófilos. Muitos parasitas Considerações gerais sobre infecções parasitárias Parasita é um organismo que vive na superfície ou no interior de outro organismo (o hospedeiro) e se aproveita (por exemplo, obtendo nutrientes) do hospedeiro à custa do hospedeiro.
Embora esta. leia mais, principalmente os que invadem tecidos, causam eosinofilia. Os cânceres que causam eosinofilia incluem linfoma de Hodgkin Linfoma de Hodgkin O linfoma de Hodgkin é um tipo de linfoma de glóbulo branco denominado linfócito que é diferenciado de outros tipos de linfoma pela presença de um tipo específico de células cancerosas chamadas.
leia mais, leucemia Considerações gerais sobre a leucemia As leucemias são cânceres de glóbulos brancos ou de células que se transformam em glóbulos brancos. Os glóbulos brancos se desenvolvem a partir de células-tronco da medula óssea. Por vezes,. leia mais e certas neoplasias mieloproliferativas Considerações gerais sobre neoplasias mieloproliferativas Nas neoplasias mieloproliferativas (neoplasia = crescimento novo anômalo como, por exemplo, pré-câncer ou câncer; mielo = medula óssea; e proliferativa = rápida multiplicação), as células produtoras.
Leia mais, Se o número de eosinófilos estiver somente ligeiramente elevado, as pessoas geralmente não têm sintomas, e o número alto de eosinófilos no sangue é descoberto apenas quando um hemograma completo é feito por outros motivos. Entretanto, às vezes, principalmente quando o número de eosinófilos é muito alto, o aumento do número de eosinófilos causa inflamação dos tecidos e danos aos órgãos.
Os órgãos mais frequentemente afetados são o coração, os pulmões, a pele e o sistema nervoso, mas qualquer órgão pode sofrer danos.
Cardiomiopatia eosinofílica (coração) Colite eosinofílica (intestino grosso) Enterite eosinofílica (intestino delgado) Gastrite eosinofílica (estômago)
Muitas vezes, as pessoas primeiramente fazem exames e são tratadas para as causas mais comuns de seus sintomas. Por exemplo, elas podem ser submetidas a exames para infecção e até mesmo receber antibióticos mesmo que não se constate nenhuma infecção. Como as pessoas continuam a ter sintomas depois do tratamento, os médicos muitas vezes coletam uma amostra de tecido para exame (biopsia) que mostrará eosinófilos dentro do órgão que foi afetado.
O tratamento desses quadros clínicos frequentemente inclui corticosteroides orais. A síndrome hipereosinofílica é um distúrbio incomum no qual o número de eosinófilos aumenta para mais de 1.500 células por microlitro de sangue (mais de 1,5 × 10 9 por litro) por mais de seis meses sem causa evidente. Algumas pessoas apresentam um distúrbio cromossômico raro.
Pessoas de qualquer idade podem desenvolver síndrome hipereosinofílica, mas ela é mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. O número elevado de eosinófilos pode danificar o coração, os pulmões, o fígado, a pele e o sistema nervoso. O coração, por exemplo, pode se inflamar em um quadro clínico chamado endocardite de Löffler, que leva à formação de coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca (IC) Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões., infartos do miocárdio Síndromes coronarianas agudas (ataque cardíaco; infarto do miocárdio; angina instável) Síndromes coronarianas agudas são o resultado de um bloqueio repentino em uma artéria coronariana. Esse bloqueio provoca angina instável ou um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) dependendo. leia mais ou mau funcionamento das valvas cardíacas Considerações gerais sobre valvulopatias As válvulas cardíacas regulam o fluxo sanguíneo através das quatro câmaras do coração – duas câmaras circulares pequenas superiores (átrios) e duas câmaras maiores em formato de cone inferiores. leia mais Os sintomas podem incluir perda de peso, febres, suores noturnos, fadiga, tosse, dor no peito, inchaço, dor de estômago, erupção cutânea, dor, fraqueza, confusão e coma. Alguns sintomas adicionais dessa síndrome dependem de quais órgãos são danificados.
Suspeita-se dessa síndrome quando exames de sangue repetidos revelam que o número de eosinófilos está persistentemente elevado em pessoas com esses sintomas. O diagnóstico é confirmado quando os médicos determinam que a eosinofilia não é causada por infecção parasitária, reação alérgica ou outro distúrbio diagnosticável e quando as biópsias mostram eosinófilos dentro dos órgãos.
Sem tratamento, geralmente mais de 80% das pessoas que sofrem dessa síndrome morrem em menos de dois anos; com tratamento, mais de 80% sobrevivem. Lesão cardíaca é a principal causa de morte. Algumas pessoas não precisam de nenhum tratamento além de observação cuidadosa por três a seis meses, mas a maioria precisa de tratamento medicamentoso com prednisona, hidroxiureia ou medicamentos quimioterápicos. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
O que significa taxa de eosinófilos alta?
Eosinófilos Alto – Eosinofilia é o aumento da concentração de eosinófilos (valores superiores a 500 por microlitro de sangue), indicativo de que o indivíduo provavelmente apresenta alguma infecção parasitária (verminose), algum tipo de doença alérgica ou asma.
Quando a eosinofilia é preocupante?
Com base nas contagens sanguíneas, a eosinofilia pode ser subdividida em diferentes categorias: Leve (entre 500 e 1500 eosinófilos por microlitro); Moderada (entre 1500 a 5000 eosinófilos por microlitro); Grave ( acima de 5000 eosinófilos por microlitro ).
O que causa o aumento da eosinofilia?
Quando os exames gerais não explicam a ocorrência da condição, convém pensar também em doenças hematológicas neoplásicas. Relativamente frequente na prática clínica, a eosinofilia, na maioria das vezes, é reacional a processos inflamatórios, tais como reação a medicamentos, inflamação inespecífica, infecção por vírus, fungos ou bactérias, infestações parasitárias, doenças autoimunes, afecções endocrinológicas, tumores e reações alérgicas.
- Nessas situações, a partir da história clínica detalhada e do exame físico cuidadoso, a avaliação do paciente deve incluir testes diagnósticos gerais, do hemograma à pesquisa de autoanticorpos.
- Por outro lado, a investigação de eosinofilia de causa inexplicada precisa considerar as doenças hematológicas e, para tanto, há necessidade de analisar a medula óssea por meio de testes específicos.
Isso porque a condição pode ser também uma manifestação de diferentes neoplasias do sangue, como a leucemia eosinofílica crônica, que hoje conta com boas possibilidades terapêuticas (veja boxe). Eosinófilo corado por Giemsa.
As faces neoplásicas da proliferação de eosinófilos | |
Classificação | Características |
Neoplasia mieloide e linfoide com eosinofilia e anormalidades de PDGFR-alfa, PDGFR-beta ou FGFR1 (na qual se inclui a LEC com FIP1L1/ PDGFR-alfa) | Mielo ou linfoproliferação, com eosinofilia persistente, em geral >1.500/μL, infiltração orgânica por eosinófilos ou mastócitos, rearranjos envolvendo PDGFR-alfa, PDGFR-beta ou FGFR1, ausência do cromossomo Philadelphia (BCR/ABL1), presença de blastos na medula óssea (<20%) e elevação da triptase sérica e dos níveis de vitamina B12 |
Leucemia eosinofilica crônica | Eosinofilia persistente, >1.500/μL, endomiocardiofibrose, presença de blastos no sangue periférico ou na medula óssea (<20%), nenhum sinal de outras neoplasias mieloproliferativas crônicas ou de mielodisplasia e ausência de cromossomo Philadelphia (BCR/ABL1) e de alterações como rearranjos PDGFR-alfa, PDGFR-beta e FGFR1, inv(16) e t(16;16) ou t(5;12) |
Síndrome hipereosinofílica idiopática | Semelhante à leucemia eosinofílica crônica não especificada, mas sem a presença de blastos nem de clonalidade e com mais de seis meses de eosinofilia |
Eosinofilia nas neoplasias hematológicas | Pode estar presente na leucemia mieloide crônica ou aguda, nas neoplasias mieloproliferativas crônicas, no linfoma, na leucemia linfoide aguda, na síndrome mielodisplásica e na mastocitose |
Eosinofilia crônica idiopática | Sem doença subjacente, organomegalia ou marcador molecular e com curso estável |
FISH define terapêutica ideal na eosinofilia clonal A leucemia eosinofílica crônica (LEC), também chamada de eosinofilia clonal ou, ainda, de neoplasia mieloide ou linfoide com eosinofilia e rearranjos nos genes FIP1L1 e PDGFR-alfa, caracteriza-se por proliferação autônoma e clonal de precursores eosinofílicos, resultando no aumento persistente dessas células na medula óssea, no sangue periférico e nos tecidos.
Mais comum em homens, com pico de incidência ao redor dos 40 anos, a doença causa lesão orgânica decorrente da infiltração leucêmica ou da liberação de citocinas, enzimas ou outras proteínas pelos eosinófilos. O advento de terapia antitirosinoquinase, como o mesilato de imatinibe, abriu novas perspectivas para o controle da LEC.
¿Qué es la eosinofilia?
Esse tratamento tem boa resposta nos casos que apresentam o rearranjo envolvendo FIP1L1/PDGFR-alfa, que pode ser pesquisado pela técnica de hibridação in situ por fluorescência (FISH), já disponível no Fleury. A instituição de mesilato de imatinibe para os casos que apresentam essa alteração genética deve ser imediata, inicialmente com 100 mg por dia, podendo chegar a 400 mg por dia na falta de resposta ou na presença de doença residual.
Em busca das causas da condição | |
Exames gerais • Hemograma • Testes bioquímicos • Imunoglobulinas, IgE inclusive • Parasitológico de fezes • Proteína C reativa • Fibrinogênio • Triptase sérica • Vitamina B12 • Raios X de tórax • Eletrocardiograma • Ecocardiograma • Ultrassom de abdome • Pesquisa de doenças autoimunes | Exames específicos • Mielograma • Imunofenotipagem • Cariótipo • FISH para pesquisa de FIP1L1/PDGFR-alfa • FISH para pesquisa de rearranjo PDGFR-beta • Pesquisa da mutação JAK2 • Pesquisa da mutação KIT D816V • Pesquisa de rearranjo BCR/ABL |
Clique aqui para ver as doenças que podem cursar com eosinofilia.
Assessoria Médica |
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Dra. Maria de Lourdes Chauffaille: |
Qual parasita causa eosinofilia?
Por Brunno Câmara – sábado, maio 30, 2015 Antes de continuar a leitura do texto, quero te convidar para conhecer meus cursos: Continue agora com a sua leitura do texto. Espero que goste. O aumento do número absoluto (>500/uL) de eosinófilos é denominado eosinofilia, ou eosinocitose. A eosinofilia participa de resposta imune às parasitoses, em que linfócitos T são estimulados pelos antígenos exógenos e secretam IL-5, que serve como uma estimuladora de eosinófilos (eosinofilopoetina). Confira a seguir as principais parasitoses que cursam com eosinofilia. A eosinofilia em infecções por Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Ancylostoma duodenale e Strongyloides stercoralis é muito frequente no Brasil. Todos esses parasitas fazem ciclo pulmonar e podem causar a síndrome de Loeffler, que é caracterizada pelo acúmulo de eosinófilos nos pulmões em resposta à infecção parasitária. Depois, a eosinofilia é diretamente proporcional ao tamanho da carga parasitária. Se houver grande número de parasitas, a eosinofilia pode chegar a mais de 50.000/uL. Ancilostomídeos e S. stercoralis também provocam anemia. Eosinofilia em infecções por Enterobius vermicularis e Trichuris trichiura é incomum. Todos nematódeos teciduais causam eosinofilia, geralmente em quantidade superior a 2.000/uL. Nesse grupo estão Trichinella spiralis e Toxocara canis/catis. Ancylostoma brasiliense e caninus, causam larva migrans cutânea e, caso façam ciclo pulmonar, provocam eosinofilia.
- Wuchereria bancrofti causa eosinofilia constante.
- Taenia saginata e T.
- Solium, se estiverem solitárias no intestino, podem causar eosinofilia moderada e inconstante.
- O mesmo acontece na cisticercose e no cisto hidático ( Echinococcus granulosus ).
- Durante a dermatite e na síndrome febril causada pelo Schistosoma mansoni a eosinofilia está presente.
Quando está localizado nos tecidos, com hiperesplenismo e pancitopenia, o aumento de eosinófilos é inconstante. Entre os protozoários, somente Dientamoeba fragilis e Isospora belli provocam eosinofilia. Referência A.V. Hoffbrand; P.A.H. Moss. Fundamentos em Hematologia. Artmed, 6ª ed., 2012. (Tradução: Renato Failace) Brunno Câmara – Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas – UFG (HC-UFG).
Qual é a função de um eosinófilos?
Os leucócitos eosinófilos – Nº 162 – Out/Nov 2007 Em razão de ocorrerem, normalmente, em pequeno número, a maioria dos estudos a respeito dos leucócitos eosinofilos têm sido efetuadas em modelos animais. Por essa razão, a compreensão da produção, da vida e da função dos eosinofilos é ainda limitada e permanece em contínuo desenvolvimento. Os característicos grânulos eosinofílicos desses leucocitos possuem um denso cerne central, contendo uma substância denominada major basic protein (MBP). Sua principal função demonstrada é a de destruir a membrana de parasitas como a schistosomula. A MBP é também tóxica para células tumorais, dentre outras, inclusive causando lesão de células epiteliais respiratórias na asma brônquica. Outras substâncias presentes, como a proteína catiônica eosinofílica (ECP), a neurotoxina derivada dos eosinófilos (EDN), a peroxidase eosinofílica (EPO) e citoquinas, contribuem para a helmintotoxicidade, tem alguma ação bactericida e contribuem para modular a reação inflamatória. A sobrevida dos eosinofilos no sangue periférico varia de 5 a 24 horas, Eles apresentam propriedades quimiotáticas, deslocam-se com movimentos amebóides e têm capacidade de fagocitose, se bem que menos desenvolvida do que a dos leucocitos neutrofilos. O recrutamento dos eosinofilos nas parasitoses é dependente das células T ativadas, e sua proliferação é controlada por fatores de crescimento como a IL-5. PAPEL DOS EOSINOFILOS As duas principais funções conhecidas dos eosinofilos são: 1) como importante defesa contra estágios larvários de infecções parasitárias, e 2) como modulador das reações de hipersensibilidade; pois, tem sido demonstrado que o complexo antígeno-anticorpo atrai os eosinofilos e é por ele fagocitado. Durante anos pensava-se que os eosinofilos melhoravam a resposta inflamatória. Agora, acredita-se que eles possam causar lesão tecidual em algumas situações, particularmente na asma, por ser importante fonte de variadas citoquinas. Presume-se que sejam citotóxicos para células tumorais e estão associados a diferentes tipos de processos reparativos. Os fatores que determinam qual papel o eosinofilo irá adotar permanecem obscuros. Distúrbios alérgicos – Nos distúrbios alérgicos a eosinofilia é usualmente moderada (200 a 1500 /m3), mas pode ser elevada na asma brônquica e no edema angioneurótico, atingindo valores tão elevados quanto 30.000/mm3. Tem sido relatada eosinofilia em resposta ao uso de drogas como nitrofurantoina, ácido para-amino salicílico, sulfonamidas e, inclusive, ouro e iôdo. Doenças da pele- As mais elevadas e constantes eosinofilias são observadas em associação com pênfigo e dermatite herpetiforme. Infecções parasitárias- As infestações por parasitas metazoários causam significante e prolongada eosinofilia. Com protozoários ela é menos freqüente. Síndrome de Loeffler- É um leve mal estar caracterizado por sinais e infiltrações pulmonares transitórias, presumivelmente devido à reação de hipersensibilidade, associado a eosinofilia e observado em uma variedade de infecções parasitárias. Outras infecções- Eosinofilia moderada pode ocorrer em diversas infecções, como escarlatina, coréia, eritema multiforme e lepra. Doenças hematopoiéticas- Acompanhando a leucemia mielóide crônica, policitemia vera, mielofibrose, Hogdkin e na leucemia eosinofílica. Doenças malignas- Eosinofilia tem sido notada em várias doenças malignas, em especial na vigência de disseminação e necrose, e tem sido sugerido que um fator quimiotático para eosinofilos seja liberado como resultado da formação de imunocomplexos com os antígenos tumorais. Miscelânea- Periarterite nodosa, artrite reumatóide complicada com vasculite e pleurite, colite ulcerativa, após envenenamento com sulfato de cobre, câmfora, pilocarpina e fósforo. Eosinofilia hereditária- Herdada como traço autossômico dominante. Idiopática- Sem causa identificável. CAUSAS DE EOSINOPENIA A eosinopenia associada com infecção aguda e com situações de estresse, descrita desde 1893, não obstante ter a possível participação dos glicocorticóides e da adrenalina, ainda permanece com seu mecanismo detalhado por ser desvendado. A fase de recuperação da infecção é habitualmente precedida pelo retorno dos eosinofilos do sangue periférico. < voltar
Qual o valor de referência do eosinófilos?
Eosinófilos – Os valores de referência de eosinófilos são de 0 a 500/uL. Números acima representam verminoses, colite ulcerativa ou doença provocada por verminoses. Números abaixo podem indicar infecção bacteriana ou viral ou uso de corticoides.
O que acontece quando os leucócitos estão muito altos?
O que é leucócitos altos? – O aumento da quantidade de leucócitos no organismo é um distúrbio conhecido como leucocitose, podendo se relacionar a quadros de infecção bacteriana, leucemia, traumatismos, exercícios exagerados ou mesmo, Um nível alto de leucócitos é a indicação de uma resposta do organismo a alguma alteração que ataque o nosso corpo.
O que quer dizer linfócitos alto no exame de sangue?
Linfócitos altos Esse quadro, também chamado de linfocitose, acontece quando os linfócitos estão acima de 4.000/µL e pode ser causado por: Infecções virais (mononucleose, rubéola, hepatite etc) Infecções crônicas (tuberculose) e. Câncer do sangue (leucemias e alguns subtipos de linfoma)
Quais são os sintomas da eosinofilia?
Quais são os sintomas? – Os sintomas de eosinofilia são a causa da doença. Por exemplo, quando a eosinofilia aparece os sintomas da asma incluem tosse, falta de ar e sibilância (chiado) no peito. Infecções parasitárias podem causar dor abdominal, diarréia, febre, tosse e erupções cutâneas.
O que é leucemia eosinofílica?
A Leucemia Eosinofílica Crônica (LEC) é um tipo específico de leucemia que atinge os eosinófilos. Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico. Estes têm um papel de imunidade protetora contra parasitas e alérgenos.
Quais medicamentos causam eosinofilia?
Tabela 1: medicações que podem causar eosinofilia
Beta-lactâmicos | Ranitidina | Fenitoína |
---|---|---|
AINE | Alopurinol | Hctz |
Sulfa | Aspirina | Anti-Retrovirais |
O que fazer para abaixar os eosinófilos?
Recursos do assunto É definida como contagem de eosinófilos no sangue periférico > 500/mcL (> 0,5 × 10 9 /L). Causas e doenças associadas são várias, mas representam, com frequência, reação alérgica ou uma infecção parasitária. A eosinofilia pode ser reativa (secundária) ou a manifestação primária de uma doença hematológica. O diagnóstico envolve testes seletivos direcionados à suspeita clínica de causas de base. O tratamento é direcionado para a causa. A eosinofilia periférica é caracterizada como
Leve: 500 a 1.500 células/mcL (0,5 a 1,5 × 10 9 /L) Moderada: 1500 a 5000/mcL (1,5 a 5 × 10 9 /L) Grave: > 5000/mcL (> 5 × 10 9 /L)
A eosinofilia leve por si só não causa sintomas, mas níveis ≥ 1.500/mcL (> 1,5 × 10 9 /L) podem provocar lesões nos órgãos se persistirem. Lesões nos órgãos tipicamente ocorrem devido à inflamação do tecido e reação às citocinas e quimiocinas liberadas pelos eosinófilos, bem como às células imunitárias que são recrutadas para os tecidos. Embora qualquer órgão possa ser comprometido, coração, pulmão, baço, pele e sistema nervoso são tipicamente afetados (para manifestações, ver tabela Anormalidades em pacientes com a síndrome hipereosinofílica ). Ocasionalmente, ospacientes com eosinofilia muito grave (p. ex., contagem de eosinófilos > 100.000 células/mcL ), geralmente com leucemia eosinofílica, evoluem com complicações quando os eosinófilos formam agregados que ocluem os capilares sanguíneos, causando isquemia tecidual e microinfartos. As manifestações são tipicamente de hipóxia cerebral ou pulmonar (p. ex., encefalopatia, dispneia ou insuficiência respiratória). A eosinofilia pode ser
Idiopática: a causa não pode ser identificada
Nos EUA, a causa mais comum da eosinofilia é
Doenças alérgicas ou atópicas (tipicamente respiratórias ou dermatológicas)
Outras causas comuns da eosinofilia incluem
Infecções (tipicamente parasíticas) Certos tumores (hematológicos ou sólidos, benignos ou malignos)
Quase toda invasão parasitária dos tecidos pode deflagrar eosinofilia, mas protozoários (ameba) e metazoários não invasivos normalmente não o fazem. Entre os tumores hematológicos, o linfoma de Hodgkin Linfoma de Hodgkin É uma proliferação localizada ou disseminada de células malignas do sistema linforreticular, que envolve primariamente linfonodos, baço, fígado e medula óssea. pode promover eosinofilia acentuada, enquanto a eosinofilia é menos frequente no linfoma não Hodgkin Linfomas não Hodgkin Formam um grupo heterogêneo de distúrbios envolvendo a proliferação monoclonal maligna das células linfoides nos locais linforreticulares, incluindo linfonodos, medula óssea, baço, fígado e. leia mais, na leucemia mieloide crônica Leucemia mieloide crônica (LMC) A leucemia mieloide crônica (LMC) ocorre quando a célula-tronco pluripotente sofre transformação maligna e mieloproliferação clonal, causando superprodução de granulócitos maduros e imaturos. A síndrome da eosinofilia-mialgia é rara; sua etiologia é desconhecida. Mas, em 1989, foi descrito que centenas de pacientes apresentaram essa síndrome após tomarem L-triptofano para sedação ou suporte psicotrópico. Provavelmente essa síndrome foi provocada por algum contaminante, em vez de pelo L-triptofano.
Os sintomas, como dor muscular de forte intensidade, tenossinovite, edema muscular e exantema, duraram semanas a meses, com muitos óbitos. Reação farmacológica com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS, do inglês drug reaction with eosinophilia and systemic symptoms) é uma síndrome rara caracterizada por febre, exantema, eosinofilia, linfocitose atípica, linfadenopatia e sinais e sintomas relacionados com comprometimento de órgãos-alvo (tipicamente, coração, pulmões, baço, pele e sistema nervoso).
A esofagite eosinofílica Esofagite eosinofílica Esofagite eosinofílica é uma doença crônica mediada pelo sistema imunitário do esôfago resultando em inflamação predominante de eosinófilos no esôfago; pode causar sintomas semelhantes a refluxo. leia mais é uma doença cada vez mais reconhecida, caracterizada por vômitos e disfagia. Para realizar um diagnóstico, a biópsia deve mostrar pelo menos 15 eosinófilos por campo de alta potência. O tratamento inclui inibidores da bomba de prótons, budesonida, testes de eliminação de alimentos e, às vezes, dilatação esofágica ( 1 Referência geral É definida como contagem de eosinófilos no sangue periférico > 500/mcL (> 0,5 × 10 9 /L). Causas e doenças associadas são várias, mas representam, com frequência, reação alérgica. leia mais ).
1. Muir A, Falk GW : Eosinophilic esophagitis: a review. JAMA 326: 1310–1318, 2021. doi: 10.1001/jama.2021.14920
O número de causas possíveis e distúrbios associados é muito grande. Causas comuns (p. ex., distúrbios alérgicos, infecciosos ou neoplásicos) devem ser consideradas primeiro, mas mesmo elas são difíceis de identificar; assim, história completa e exames físicos são sempre necessários. As questões com a maior probabilidade de serem úteis são:
Viagens (sugerindo possível exposição aos parasitas) Alergias Uso de fármacos Utilização de ervas e suplementos dietéticos, incluindo L-triptofano Sintomas sistêmicos (p. ex., febre, perda ponderal, mialgias, artralgias, exantema, linfadenopatia)
Os sintomas sistêmicos sugerem que é pouco provável que seja leve alergia ou fármaco, porém avaliação detalhada sobre tecido conjuntivo infeccioso ou neoplásico ou outro distúrbio sistêmico deve ser feita. Outras partes importantes da anamnese são a história familiar de discrasias sanguíneas e a revisão completa dos sistemas, englobando sinais e sintomas de alergia e disfunção pulmonar, cardíaca, gastrintestinal e neurológica.
Exame protoparasitológico Outros exames para detectar lesão de órgãos ou para causas específicas com base em achados clínicos
Em geral, se não houver suspeita clínica de que algum fármaco ou alergia sejam os agentes etiológicos, 3 amostras de fezes devem ser examinadas em busca de ovos e parasitas; no entanto, os resultados negativos não excluem a etiologia parasitária (p. ex., a triquinose Triquinose Triquinose é uma infecção causada por Trichinella spiralis ou espécies relacionadas com a Trichinella, requer biópsia do músculo; a toxocariase Toxocaríase Toxocaríase é uma infecção humana causada por larvas de ascarídeos nematoideos que ordinariamente infectam animais. Os sintomas são febre, anorexia, hepatosplenomegalia, exantema, pneumonite. leia mais e as infecções por filária Visão geral das infecções por nematóde filarial Filarioideas são uma superfamília de vermes parasitas filiformes, com numerosas famílias, gêneros e espécies. Os hospedeiros definitivos são os vertebrados, mas apenas algumas espécies de filárias.
leia mais exigem biópsia de outros tecidos; pode ser necessário fazer aspirado duodenal para excluir parasitas específicos, como Strongyloides Estrongiloidíase Estrongiloidíase é a infecção causada por Strongyloides stercoralis, Os achados são dor abdominal e diarreia, exantema, sintomas pulmonares (incluindo tosse e sibilos) e eosinofilia.
leia mais ). Outros exames diagnósticos específicos são determinados pelos achados clínicos (particularmente história de viagem) e podem incluir radiografias do tórax e exame de urina, testes de funções hepática e renal, bem como testes sorológicos para doenças parasitárias e dos tecidos conjuntivos.
1. Larsen RL, Savage NM : How I investigate eosinophilia. Int J Lab Hematol 41:153–161, 2019. doi: 10.1111/ijlh.12955
Algumas vezes, corticoides
Fármacos conhecidos por estarem associados à eosinofilia são suspensos. Outras causas identificadas são tratadas. Às vezes, pode-se tratar a asma mediada por eosinófilos com anticorpos contra a IL-5 (p. ex., mepolizumabe, reslizumabe) ou com anticorpos contra o receptor da IL-5, como o benralizumabe ( 1 Referências sobre o tratamento É definida como contagem de eosinófilos no sangue periférico > 500/mcL (> 0,5 × 10 9 /L). Causas e doenças associadas são várias, mas representam, com frequência, reação alérgica. leia mais ). Pode-se usar dupilumabe, um inibidor da IL-4/IL-13, para tratar a pneumonia eosinofílica crônica e a aspergilose broncopulmonar alérgica ( 2 Referências sobre o tratamento É definida como contagem de eosinófilos no sangue periférico > 500/mcL (> 0,5 × 10 9 /L). Causas e doenças associadas são várias, mas representam, com frequência, reação alérgica. leia mais ). Se a causa de base não for detectada, o paciente terá complicações. Breve tratamento com baixas doses de corticoides pode diminuir a contagem de eosinófilos, se a eosinofilia for secundária (p. ex., alergia, distúrbios no tecido conjuntivo, infecção parasitária) e não primária. Esse tipo de tratamento é indicado se a eosinofilia for persistente e progressiva na ausência de causa tratável.
1. Pelaia C, Calabrese C, Vatrell A, et al : Benralizumab : from the basic mechanism of action to the potential use in the biological therapy of severe eosinophilic asthma. Biomed Res Int 2018. doi doi.org/10.1155/2018/4839230 2. Eldaabossi SAM, Awad A, Anshasi N : Meprolizumab and dupliumab as a replacement to systemic glucocorticoids for the treatment of chronic eosinophilic pneumonia and allergic bronchopulmonary aspergillus-Case series, Almoosa specialist hospital. Respir Med Case Rep 34:201520, 2021. doi: 10.1016/j.rmcr.2021.101520
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Quais os tipos de eosinófilos?
Conceito de eosinofilia De acordo com Epstein (1998) 3, pode ser classificada em: Leve – 351 a 1500 células/mm 3 de sangue. Moderada – 1500 a 5000 células/mm 3 de san-gue. Intensa – acima de 5000 células/mm 3 de san-gue.
Qual o exame de sangue que detecta vermes?
O exame parasitológico (EPF) é um tipo de análise laboratorial usada para investigar se há parasitas no intestino do paciente. O consumo de alimentos malpassados ou não higienizados adequadamente, bem como a ingestão de água contaminada, são algumas das principais portas de entrada para esses hospedeiros — os quais são prejudiciais à saúde humana,
- Por isso, quem costuma fazer a maioria das refeições fora de casa, reside em uma região deficiente em saneamento básico ou tem contato com outros fatores de risco precisa realizar esse tipo de exame com uma certa frequência.
- Simples e eficiente, o EPF diagnostica não apenas a presença dos parasitas, mas também determina os tipos de vermes.
Siga a leitura para saber como o exame é feito.
O que quer dizer é eosinófilos?
Na origem da palavra, cinofilia significa ‘ amor pelos cães’.
O que acontece quando os leucócitos estão muito altos?
O que é leucócitos altos? – O aumento da quantidade de leucócitos no organismo é um distúrbio conhecido como leucocitose, podendo se relacionar a quadros de infecção bacteriana, leucemia, traumatismos, exercícios exagerados ou mesmo, Um nível alto de leucócitos é a indicação de uma resposta do organismo a alguma alteração que ataque o nosso corpo.
Quando o número de eosinófilos estiver elevado o paciente está passando por quais processos de infecção?
Infecções parasitárias – O eosinófilo é célula com 8 a 15 µm de diâmetro, com núcleo geralmente bilobado e caracterizado pela presença de grânulos intracitoplasmáticos com alta afinidade por eosina. Esses grânulos contêm peroxidase eosinofílica, proteínas catiônicas e proteína eosinofílica básica maior (MBP). Os eosinófilos são considerados células predominantemente teciduais, pois os órgãos-alvo para a sua localização são aqueles do trato gastrintestinal, pulmões e pele. Uma vez adentrados os tecidos, os eosinófilos não mais retornam à circulação. O número de eosinófilos nos tecidos pode permanecer elevado mesmo quando baixo no sangue periférico. O eosinófilo como célula circulante apresenta-se entre 1 a 5%, com variação no valor absoluto entre 50 a 500/mm 3 no sangue periférico. Os aparelhos hematológicos eletrônicos possuem extrema precisão na contagem de eosinófilos, e comumente liberam contagens mais precisas que as realizadas em 100 ou 200 células por analista experientes. Reconhece-se que o eosinófilo tem função benéfica, efetora ao destruir parasitas e intermediar reação inflamatória na asma e na alergia, mas nefasta ao liberar enzimas catiônicas ou mediadores pró-inflamatórios em consequência à ativação. Com efeito, a função precisa desta célula na inflamação alérgica e na asma permanece controversa. Eosinofilia leve é considerada quando há mais de 500/mm 3 no sangue periférico, moderada de 500 a 1500/mm 3 e grave quando > 5000/mm 3, O aumento significativo (>5%) e duradouro dos eosinófilos em circulação é geralmente devido a doenças parasitárias (eosinofilia severa), alérgicas (eosinofilia leve a moderada) e inflamatórias intestinais ou a situações mais raras, clonais ou idiopáticas, que cursam com danos severos aos tecidos em consequência da infiltração eosinofílica. O termo síndrome hipereosinofílica é utilizado quando há persistência dos eosinófilos na circulação em valores superiores a 1500/mm3 por mais de 6 meses e não se evidencia as mutações da PDGFRA ou mesmo mais de 5% de blastos, o que poderiam indicar processos neoplásicos relacionados aos eosinófilos. Na falta de evidência de parasitose, alergia ou outras causas de eosinofilia e sinais e sintomas de doença orgânica relacionada à hipereosinofilia tornaram-se insuficientes para caracterizar todas as entidades albergadas sob o termo eosinofilia e hoje melhor compreendidas graças aos avanços na biologia celular e molecular que proporcionam a caracterização de doenças distintas e que envolvem células das linhagens mieloide e linfoide. O autor teve a experiência de examinar um esfregaço sanguíneo com eosinofilia persistente, com eosinófilos bizarros, com granulações mais intensas que o normal, e inicialmente sem evidências de comprometimento tecidual por diversos exames de imagem, aspirado de medula óssea, ou mesmo biópsia. Em exames posteriores, visualizamos blastos circulantes, e o diagnóstico com firmado com leucemia linfoblástica aguda B secundária a eosinofilia anômala, sem causa patológica ou genética evidente. Em outro hemograma, o autor teve a experiência única de analisar um esfregaço sanguíneo de um paciente com 90.000/µL leucócitos, e mais de 90% de eosinófilos, e posterior presença de clonalidade por PCR para F1P1L1-PDGFBRA. A eosinofilia reacional é a mais frequente e é devida principalmente a reação inflamatória contra infestação parasitária, fenômenos alérgicos, lesões de pele ou mesmo condições malignas não hematológicas. As principais causas de eosinofilias reacionais parasitárias estão associadas ao Ascaris, Estrongilóides, Toxocara canis, Filária, Triquinose, Equinococus, Esquistossomose na fase intestinal e hepatointestinal. Outros agentes infecciosos não parasitários pode cursar com eosinofilia, tais como a febre escarlatina, Coccidiodomicose, Criptococose, e alguns destes agentes podem levar a síndrome de Löeffer com eosinofilia pulmonar e circulantes que podem exceder 1500/mm 3, contudo não são persistentes, cabendo ao analista observar sempre os hemogramas anteriores e acompanhar os próximos exames de sangue periférico para observar normalidade da contagem destas células após eventuais terapias. O autor destaca que o uso de reagentes paralelos (que não são fornecidos pelos próprios fabricantes dos analisadores hematológicos podem levar a erros entre a contagem de eosinófilos e neutrófilos. A reação eosinofílica é resultante de contato entre o parasita e as células do organismo. Quanto mais complexo for o ciclo do parasita dentro do organismo, passando pelo fígado (fascíola hepática), pulmão (áscaris) e músculos (trichinos) maior a taxa de eosinofilia. Quando os parasitas se limitam ao tubo digestivo (tricocéfalos, tênia), a eosinofilia é fugaz. Ectoparasitas, a exemplo das miíases, também podem causar eosinofilia. Doenças como a Leismaniose visceral (calazar) cursam com pancitopenias graves associadas a esplenomegalia e o sequestro esplênico, ou mesmo a profliferação das formas amastigotas em macrófagos medulares que levam a citopenias periféricas. Na experiência do autor, que acompanham inúmeros casos de hemogramas de pacientes com Leishmanioses visceral, não há eosinofilia nestes casos, nem mesmo na esquistossomose na forma hepatoesplênica. A eosinofilia sanguínea varia conforme o estágio evolutivo do parasita. Na ascaridíase, a eosinofilia ascende nas primeiras três semanas, atingindo contagens entre 1.000 a 5.000/mm 3, e depois decresce lentamente nas semanas subsequentes. Na infestação por filaria e larva migrans visceral, a eosinofilia persiste em taxas elevadas por tempo prolongado. No caso de estrogiloidíase, a cada ciclo de autoinfestação a eosinofilia recrudesce. A associação entre eosinófilo e doença alérgica é bastante importante. Em relação à asma há correlação entre hiperresponsividade brônquica e eosinoflia periférica. A eosinofilia pulmonar caracterizada por lesões histologicamente compostas por infiltrados de eosinófilos pode ser devida a aspergilose broncopulmonar.
Como os eosinófilos agem?
O que você precisa saber sobre os eosinófilos A célula que parecia ser inofensiva. O eosinófilo ´é uma célula com tamanho médio e baixa relação núcleo-citoplasma. O citoplasma desta célula apresenta-se com uma eosinofilia típica (alaranjada), além de possuir granulação grosseira e homogênea. A função do eosinófilo é mediar processos inflamatórios associados à alergia, defesa contra parasitas e até distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos.
- Na defesa contra parasitas, essa célula libera o conteúdo dos seus grânulos por exocitose, e a peroxidase eosinofílica, desempenha uma função tóxica.
- Também apresenta ação bactericida, porém, não tão intensa quanto de outras células.
- Em relação as outras células de defesa, como os linfócitos, monócitos ou neutrófilos, os eosinófilos circulam em menor concentração no organismo.
EOSINÓFILO Quando células imaturas da linhagem eosinofílica são encontradas, estas devem ser quantificadas e reportadas em laudo. Conta como eosinófilo e, na observação, coloca, por exemplo: presença de células imaturas da linhagem granulocítica e a porcentagem de cada uma delas.