Dicloridrato de Betaistina: Descubra os Benefícios deste Medicamento
Indicação: O dicloridrato de betaistina é indicado para: Síndrome de Ménière: caracterizada por 3 (três) principais sintomas: vertigem (sensação de tontura com mal estar acompanhado de náusea ou vômito), zumbido nos ouvidos e perda ou dificuldade de audição.
Contents
- 0.1 Betaistina: informações além da bula
- 0.2 Para que serve o Dicloridrato de Betaistina 16 mg?
- 0.3 Uso do Dicloridrato de Betaistina em Idosos
- 0.4 Para que serve o dicloridrato de betaistina?
- 0.5 Insuficiência renal e hepática: uma análise abrangente
- 0.6 Conduta em casos de dose não administrada
- 0.7 Reações adversas de Dicloridrato De Betaistina em estudos clínicos placebo-controlados
- 0.8 Para que serve o Dicloridrato de Betaistina?
- 0.9 Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
- 0.10 Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
- 0.11 Para que serve o Dicloridrato de Betaistina?
- 0.12 Efeitos do Dicloridrato de Betaistina na habilidade de conduzir veículos ou operar máquinas
- 1 Resultados de eficácia do dicloridrato de betaistina
- 2 Uso do dicloridrato de betaistina para tratamento da labirintite
- 3 Características Farmacológicas do Dicloridrato de Betaistina
- 4 Benefícios da betaistina
- 5 Melhor horário para tomar dicloridrato de betaistina?
- 6 Causas da doença de Ménière
- 7 Duração da crise de labirintite
- 8 Possibilidade de uso de betaistina por pessoas com labirintite
- 9 Como tratar a labirintite?
Betaistina: informações além da bula
O uso do Dicloridrato de Betaistina é desaconselhado em pacientes que apresentem alergia conhecida à substância ativa ou a qualquer um dos componentes adicionais, bem como em casos de feocromocitoma.
A quantidade adequada de Dicloridrato de Betaistina para adultos é geralmente entre 24 e 48 mg por dia, divididos em duas ou três doses diárias através da ingestão oral de comprimidos.
Para que serve o Dicloridrato de Betaistina 16 mg?
A quantidade de medicamento a ser tomado deve ser ajustada individualmente, levando em consideração a resposta do paciente ao tratamento. É importante ter em mente que pode levar algumas semanas para observar melhorias significativas e, em alguns casos, é necessário esperar alguns meses para alcançar os melhores resultados.
Há indícios de que iniciar o tratamento logo no início da doença pode prevenir a sua progressão e evitar a perda auditiva em estágios mais avançados.
Uso do Dicloridrato de Betaistina em Idosos
Apesar da escassez de estudos clínicos envolvendo idosos, a experiência pós-comercialização indica que não é necessário fazer ajustes na dose para esse grupo de pacientes.
Para que serve o dicloridrato de betaistina?
A utilização do Dicloridrato de Betaistina não é aconselhada para indivíduos com menos de 18 anos, pois existem informações insuficientes sobre sua segurança e eficácia nessa faixa etária.
Insuficiência renal e hepática: uma análise abrangente
Não há estudos clínicos específicos disponíveis para esse grupo de pacientes, mas com base em relatos pós-comercialização, não parece ser necessário fazer ajustes na dose.
Conduta em casos de dose não administrada
Se o paciente esquecer de tomar a medicação no horário determinado, é importante instruí-lo a simplesmente ignorar essa dose e tomar a próxima no horário correto, seguindo normalmente o esquema de doses recomendadas. É fundamental ressaltar que não se deve dobrar a dose para compensar aquela que foi esquecida.
Reações adversas de Dicloridrato De Betaistina em estudos clínicos placebo-controlados
Frequentes (ocorrem em mais de 1 a cada 10 pessoas);
Comuns (ocorrem entre 1 a cada 100 e menos de 1 a cada 10 pessoas);
Incomuns (ocorrem entre 1 a cada 1000 e menos de 1 a cada 100 pessoas);
Raras (ocorrem entre mais de 1 em cada dez mil e menos de uma em mil pessoas);
Muito raras (ocorrem em menos de uma pessoa a cada dez mil).
Para que serve o Dicloridrato de Betaistina?
- Distúrbios gastrintestinais: náusea e dispepsia.
- Distúrbios do Sistema Nervoso: dor de cabeça.
Além das reações adversas mencionadas nos estudos clínicos, foram relatadas espontaneamente outras reações adversas durante o uso pós-comercialização e na literatura científica. A frequência dessas reações não pode ser estimada com base nos dados disponíveis e, portanto, é classificada como “desconhecida”.
Distúrbios gastrintestinais: sintomas leves no estômago, como vômito, dor abdominal, inchaço e distensão. Esses efeitos podem ser evitados ao tomar a medicação durante as refeições ou reduzindo a dose.
Distúrbios da pele ou tecido subcutâneo: reações alérgicas na pele e camadas subcutâneas, incluindo edema angioneurótico, urticária , erupção cutânea e coceira.
Existem poucos registros de superdosagem relatados. Alguns pacientes experimentaram sintomas moderados quando tomaram doses de até 640 mg, incluindo náuseas, sonolência e dor no abdômen.
Foram registradas complicações graves em casos de overdose intencional, incluindo convulsões e problemas cardíacos ou pulmonares. Essas complicações são mais comuns quando a superdosagem é combinada com o uso excessivo de outros medicamentos.
O tratamento da overdose deve envolver medidas de suporte convencionais.
Se ocorrer intoxicação, entre em contato pelo número 0800 722 6001 para obter orientações adicionais.
Não há informações disponíveis sobre possíveis interações medicamentosas em estudos realizados em seres vivos. No entanto, com base nos resultados obtidos em estudos de laboratório (in vitro), não se espera que haja inibição das enzimas do citocromo P450 quando administrado in vivo.
Estudos realizados em laboratório mostraram que a betaistina pode ter seu metabolismo inibido por drogas que também atuam como inibidores da monoamina oxidase (MAO), incluindo o subtipo B, como é o caso da selegilina. Portanto, é recomendado tomar cuidado ao utilizar betaistina e inibidores da MAO (incluindo os seletivos para MAO-B) ao mesmo tempo.
A interação entre a betaistina e os anti-histamínicos pode teoricamente afetar a eficácia desses medicamentos, uma vez que a betaistina é um análogo da histamina.
É importante realizar um monitoramento cuidadoso em pacientes que possuem asma brônquica e histórico de úlcera péptica durante o tratamento.
Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
Não há informações suficientes sobre o uso da betaistina em mulheres grávidas. Estudos com animais não fornecem dados adequados sobre os efeitos da substância na gravidez, no desenvolvimento do embrião/feto, no parto e no desenvolvimento pós-natal. O risco potencial para humanos é desconhecido. Portanto, a betaistina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessário.
O Dicloridrato de Betaistina é classificado como um medicamento de risco B.
É importante que mulheres grávidas não utilizem este medicamento sem consultar um médico.
Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
Ainda não se sabe ao certo se a betaistina é eliminada no leite materno. Não existem pesquisas em animais que abordem a excreção da betaistina no leite. Antes de iniciar o tratamento com betaistina, é recomendado avaliar os potenciais benefícios e riscos para o bebê em mulheres que estão amamentando.
Para que serve o Dicloridrato de Betaistina?
Pesquisas em roedores não apresentaram impactos na capacidade reprodutiva dos ratos.
Efeitos do Dicloridrato de Betaistina na habilidade de conduzir veículos ou operar máquinas
A betaistina é utilizada no tratamento da Doença de Ménière, que se caracteriza pela presença dos sintomas de vertigem, perda auditiva e zumbido. Além disso, também é indicada para o alívio dos sintomas da vertigem vestibular. Essas condições podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas com segurança.
Em pesquisas clínicas focadas na avaliação da capacidade de dirigir e operar máquinas, a betaistina não demonstrou ter impacto significativo ou nenhum efeito nessa habilidade.
Resultados de eficácia do dicloridrato de betaistina
Um estudo foi realizado em 18 clínicas de otorrinolaringologia com 82 pacientes que sofriam de vertigem de diferentes origens. O estudo era duplo-cego, controlado por placebo e seguia um modelo “crossover”. Durante cinco semanas, os pacientes receberam betaistina (48 mg/dia) ou placebo no primeiro período de tratamento. No segundo período, a medicação foi invertida entre os grupos por mais cinco semanas. Os resultados mostraram que o grupo que recebeu betaistina teve uma melhora significativa na frequência das crises durante o primeiro período de tratamento em comparação ao grupo do placebo. Quando ocorreu a inversão da medicação entre os grupos, houve um pequeno aumento na frequência das crises para aqueles que inicialmente tomavam betaistina. Porém, quando os pacientes do grupo do placebo passaram a tomar betaistina, observou-se uma melhora ainda maior. Portanto, conclui-se que o Dicloridrato de Betaistina apresentou resultados significativamente melhores do que o placebo na redução da severidade das crises (referência 1).
Em um estudo realizado em diversos centros, 144 pacientes com vertigem recorrente causada pela Doença de Ménière ou vertigem paroxística posicional foram selecionados. Esses pacientes receberam Dicloridrato de Betaistina na dose de 16 mg, três vezes ao dia, ou placebo durante três meses. Foi observado que o número mensal de crises de vertigem nos pacientes com Doença de Ménière foi significativamente reduzido pelo uso do Dicloridrato de Betaistina (de uma média inicial de 6,70 crises para 2,06 após três meses), quando comparado ao grupo que recebeu placebo. Além disso, as escalas utilizadas para medir a intensidade das crises e os sintomas associados à vertigem (como zumbido no ouvido, sensação auditiva plena, náusea e vômito) mostraram uma melhora significativa no grupo tratado com Dicloridrato de Betaistina em comparação ao grupo placebo. Estes resultados indicam a eficácia do medicamento no controle da vertigem relacionada à Doença de Ménière.
Não foram observados efeitos adversos após administração por três meses de doses orais de até e acima de 250 mg/kg de Dicloridrato de Betaistina em cachorros e ratos, respectivamente. Efeitos colaterais sobre Sistema Nervoso foram verificados em cachorros e babuínos após administração intravenosa de doses de e acima de 120 mg/kg. Observou-se emese após doses orais e intravenosas de de 300 mg/kg e 120 mg/kg, respectivamente, em cachorros e esporadicamente em babuínos.
A betaistina não apresentou evidências de causar mutações, conforme demonstrado em estudos.
Um estudo realizado por Oosterveld, Blijleven e VAN Elferen em 1989 comparou a eficácia da betahistina com um placebo no tratamento de vertigem paroxística. A pesquisa foi conduzida de forma duplo-cega, ou seja, nem os pacientes nem os pesquisadores sabiam qual substância estava sendo administrada. Os resultados foram publicados no Journal of Drug Therapy Research e indicaram que a betahistina apresentou melhores resultados do que o placebo no alívio dos sintomas da vertigem paroxística.
Uso do dicloridrato de betaistina para tratamento da labirintite
O Dicloridrato de Betaistina é um medicamento que pertence à classe dos análogos histamínicos. Sua ação principal consiste em melhorar o fluxo sanguíneo no ouvido interno, reduzindo assim o acúmulo de pressão. Com isso, ele é capaz de aliviar os sintomas de vertigem (acompanhada de náuseas e vômitos) e zumbido no ouvido.
Benefícios do dicloridrato de betaistina:
1. Melhora a circulação sanguínea no ouvido interno.
2. Diminui o acúmulo da pressão.
3. Alivia os sintomas de vertigem.
4. Reduz as náuseas e vômitos associados à vertigem.
5. Alivia o zumbido no ouvido.
Características Farmacológicas do Dicloridrato de Betaistina
A forma como a betaistina age ainda não está completamente compreendida.
Uso do Dicloridrato de Betaistina: Para que serve?
A betaistina possui efeitos parciais de ativação nos receptores histamínicos H1 e efeitos de bloqueio nos receptores H3 em tecidos neuronais, mas não afeta significativamente os receptores H2. Essa substância aumenta a liberação de histamina ao bloquear os receptores pré-sinápticos H3 e induzir a regulação do receptor H3.
Benefícios do Dicloridrato de Betaistina para o Fluxo Sanguíneo Cerebral e Coclear
Estudos em animais mostraram que o Dicloridrato de Betaistina tem efeitos positivos na circulação sanguínea do ouvido interno. Isso ocorre provavelmente porque ele relaxa os esfíncteres pré-capilares da microcirculação nessa região. Além disso, estudos em humanos também indicam que a Betaistina pode aumentar o fluxo sanguíneo cerebral.
O Dicloridrato de Betaistina: Qual sua utilidade?
A betaistina acelera a recuperação do vestíbulo após neurectomia em animais, promovendo e facilitando a compensação vestibular. Este efeito, caracterizado por uma regulação no turnover e liberação de histamina, é mediado por antagonismo dos receptores H 3. Em humanos, o tempo de recuperação depois de uma neurectomia vestibular foi reduzido quando tratados com betaistina.
Alteração da ativação neuronal no núcleo vestibular por meio do uso de Betaistina
Foi constatado que a betaistina possui um efeito inibitório na geração do pico neural nos núcleos vestibulares lateral e médio, sendo esse efeito dependente da dose administrada.
As propriedades farmacodinâmicas demonstradas em animais podem contribuir com o benefício terapêutico da betaistina no sistema vestibular.
Estudos comprovaram que a betaistina é eficaz no tratamento da vertigem vestibular e da Síndrome de Ménière, pois ajuda a reduzir tanto a intensidade quanto a frequência dos ataques de tontura.
Farmacocinética do Dicloridrato de Betaistina
A betaistina, quando administrada por via oral, é facilmente absorvida em todas as partes do trato gastrointestinal. Após a absorção, ela passa por um processo rápido e quase completo de metabolização, transformando-se em ácido 2-piridilacético (2-PAA).
Os níveis de betaistina no plasma são extremamente baixos, o que leva as análises farmacocinéticas a se basearem principalmente na medição do 2-PAA tanto no plasma quanto na urina.
A quantidade máxima de betaistina no organismo (C max ) é menor quando a substância é ingerida junto com alimentos, em comparação ao jejum. No entanto, a absorção total da betaistina é semelhante nas duas situações, o que indica que a ingestão de alimentos apenas retarda sua absorção.
Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
Menos de 5% da betaistina está ligada às proteínas plasmáticas do sangue.
Para Que Serve o Dicloridrato de Betaistina?
Após ser absorvida, a betaistina passa por um processo rápido e quase completo de metabolização em 2-PAA, uma substância que não possui atividade farmacológica. Quando administrada oralmente, a concentração máxima de 2-PAA no plasma (e na urina) é alcançada cerca de uma hora após a administração e diminui com uma meia-vida de eliminação aproximadamente igual a 3,5 horas.
Para que serve o Dicloridrato de Betaistina?
A eliminação do 2-PAA ocorre de forma rápida através da urina. A quantidade de betaistina administrada varia entre 8 mg e 48 mg, sendo que aproximadamente 85% da dose original é encontrada na urina. A excreção renal ou fecal da betaistina é mínima.
Utilidades do Dicloridrato de Betaistina
A recuperação da betaistina é constante durante a administração oral de doses entre 8 e 48 mg, o que indica uma farmacocinética linear. Isso sugere que as vias metabólicas envolvidas não estão saturadas.
Segurança pré-clínica do Dicloridrato de Betaistina
Reações adversas no sistema nervoso foram observadas em cachorros e babuínos depois de doses intravenosas de aproximadamente 120 mg/Kg.
Foram conduzidos estudos para avaliar a toxicidade oral crônica do Dicloridrato de Betaistina em ratos e cachorros. Os ratos foram submetidos a doses de 500 mg/Kg durante um período de 18 meses, enquanto os cachorros receberam doses de 25 mg/Kg por 6 meses. Essas doses foram bem toleradas e não resultaram em alterações nos parâmetros clínicos hematológicos e químicos. Não há relatos histológicos sobre o tratamento com essas dosagens. No entanto, quando a dose foi aumentada para 300 mg/Kg em cachorros, ocorreu episódios de vômito. Além disso, um estudo investigativo realizado com betaistina e ratos durante seis meses relatou hiperemia em alguns tecidos após administração da substância na dose de 39 mg/Kg. É importante ressaltar que os dados apresentados nessa publicação são limitados, tornando o impacto desses achados no estudo atual incerto.
Potencial de mutação e câncer do Dicloridrato de Betaistina
Não foram conduzidos estudos específicos sobre a carcinogenicidade do Dicloridrato de Betaistina. No entanto, em experimentos de toxicidade crônica realizados durante 18 meses em ratos, não foram observados tumores, neoplasias ou hiperplasias nos exames histopatológicos. Portanto, com base nesse estudo limitado de 18 meses, o Dicloridrato de Betaistina até a dose de 500 mg/Kg não apresentou evidências de potencial carcinogênico.
Toxicidade na reprodução: qual a sua importância?
A betaistina não afeta a fertilidade em ratos machos e fêmeas, nem causa malformações em ratos e coelhos quando administrada em doses ≤ 1000 mg/kg para ratos e ≤ 75 mg/kg para coelhos. Em um estudo com ratas grávidas expostas a doses tóxicas de 1000 mg, observou-se que os filhotes da geração F1 apresentaram menor peso, tamanho reduzido e menor taxa de sobrevivência, além de um aumento na perda pós-implantação. Os filhotes da geração F1 dos grupos que receberam doses de 300 e 1000 mg/kg também mostraram uma resposta diminuída ao teste de sobressalto. No entanto, não foram encontrados efeitos no desenvolvimento pré e pós-natal quando a dose foi de 100 mg/kg. A relevância dessas alterações observadas em doses mais altas para seres humanos ainda é desconhecida.
Benefícios da betaistina
O dicloridrato de betaistina é um medicamento utilizado para tratar a Doença de Ménière, que é caracterizada por sintomas como vertigem, perda auditiva e zumbido. Além disso, também pode ser usado no tratamento sintomático da vertigem vestibular. Essas condições podem afetar negativamente a capacidade de uma pessoa dirigir e operar máquinas.
– O dicloridrato de betaistina serve para tratar a Doença de Ménière.
– A Doença de Ménière causa vertigem, perda auditiva e zumbido.
– Também pode ser usado para tratar a vertigem vestibular.
– Essas condições podem prejudicar a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Melhor horário para tomar dicloridrato de betaistina?
O dicloridrato de betaistina 24 mg é um medicamento utilizado para tratar distúrbios do equilíbrio, como vertigem e tontura. A dose recomendada é de um comprimido pela manhã e outro à noite. É importante tentar tomar os comprimidos sempre no mesmo horário todos os dias, pois isso ajudará a manter uma quantidade constante do medicamento em seu corpo.
Além disso, tomar o dicloridrato de betaistina no mesmo horário também pode te ajudar a lembrar de tomá-lo regularmente. Estabelecer esse hábito diário facilita a adesão ao tratamento e garante que você esteja recebendo a dose adequada do medicamento para obter melhores resultados.
É fundamental seguir as orientações médicas quanto à posologia e duração do tratamento com dicloridrato de betaistina. Não interrompa o uso sem consultar seu médico, mesmo que já esteja se sentindo melhor. O profissional da saúde irá avaliar sua condição individualmente e determinar qual é o período necessário para alcançar os benefícios desejados.
Lembre-se também de informar ao seu médico sobre qualquer outra medicação ou suplemento que esteja tomando antes de iniciar o uso do dicloridrato de betaistina. Isso porque algumas substâncias podem interagir com o medicamento, alterando sua eficácia ou causando possíveis efeitos colaterais indesejados.
Causas da doença de Ménière
A síndrome de Ménière é uma condição que afeta o ouvido interno e pode causar sintomas como tontura, vertigem, perda auditiva e zumbido. A causa exata dessa síndrome ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma espécie de retenção líquida dentro do labirinto.
Uma das teorias sobre a causa da síndrome sugere que há um aumento na produção de endolinfa ou uma diminuição na sua capacidade de ser drenada adequadamente. Isso leva ao acúmulo excessivo desse fluido nos canais do labirinto, resultando em pressão anormal e distorções nas células sensoriais responsáveis pelo equilíbrio.
P.S.: É importante ressaltar que essa explicação simplificada não abrange todos os aspectos envolvidos na síndrome de Ménière. Existem outras teorias em estudo para entender melhor as causas dessa condição complexa. O tratamento da síndrome geralmente envolve medidas para controlar os sintomas e minimizar as crises vertiginosas através do uso de medicamentos como o dicloridrato de betaistina.
Duração da crise de labirintite
A labirintite é uma condição que afeta o equilíbrio e a audição devido à inflamação do labirinto, uma estrutura localizada no ouvido interno. Geralmente, essa condição é leve e o organismo consegue resolvê-la em alguns dias ou semanas. No entanto, durante esse período, os sintomas podem ser desconfortáveis e interferir nas atividades diárias.
Além disso, repouso na cama também pode ser recomendado para evitar quedas decorrentes das tonturas intensas causadas pela labirintite. Durante esse período de repouso, é essencial evitar movimentos bruscos e manter-se em um ambiente seguro para prevenir acidentes.
P.S.: É fundamental destacar que apenas um profissional da saúde está apto a diagnosticar a labirintite e indicar o tratamento adequado. Portanto, se você apresentar sintomas relacionados à tontura persistente ou perda auditiva associada a zumbidos nos ouvidos, procure imediatamente um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e receber as orientações necessárias para tratar sua condição adequadamente.
Possibilidade de uso de betaistina por pessoas com labirintite
A Betaistina é um medicamento utilizado para tratar doenças que afetam a orelha interna e deixam sequelas após a fase aguda do quadro. No entanto, não é indicada para casos agudos de tontura. Abaixo estão algumas condições em que o dicloridrato de betaistina pode ser prescrito:
1. Labirintite: A labirintite é uma inflamação no ouvido interno que causa vertigem, perda de equilíbrio e zumbido no ouvido. O dicloridrato de betaistina pode ajudar a reduzir os sintomas residuais após a fase aguda da doença.
2. Neurite vestibular: A neurite vestibular é uma inflamação do nervo vestibular, responsável pelo equilíbrio corporal. Após o tratamento inicial da neurite vestibular, o uso de betaistina pode auxiliar na recuperação da função do equilíbrio.
3. Doença de Ménière: A doença de Ménière é caracterizada por episódios recorrentes de vertigem intensa, zumbido no ouvido e perda auditiva progressiva. O dicloridrato de betaistina pode ser usado como parte do tratamento para controlar os sintomas dessa condição.
4. Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB): A VPPB ocorre quando pequenos cristais dentro dos canais semicirculares se deslocam erroneamente, causando episódios breves e intensos de vertigem com mudanças na posição da cabeça. Em alguns casos, a betaistina pode ser recomendada como terapia complementar ao tratamento da VPPB.
5. Vertigem pós-traumática: Após um trauma na cabeça, algumas pessoas podem desenvolver vertigem persistente. O dicloridrato de betaistina pode ser utilizado para ajudar a controlar os sintomas nesses casos.
6. Síndrome de Ménière refratária: Em alguns casos em que o tratamento convencional não é eficaz no controle dos sintomas da doença de Ménière, a betaistina pode ser prescrita como uma opção adicional.
Como tratar a labirintite?
Anti-histamínicos como Prometazina (Fenergan), Dimenidrato (Dramin) e a meclizina são medicamentos que podem ser prescritos para ajudar a aliviar sintomas de tontura e náusea. Eles são geralmente utilizados quando o paciente procura atendimento médico com sintomas intensos ou podem ser prescritos para uso em casa por alguns dias, visando aliviar os sintomas.
Esses medicamentos funcionam bloqueando os receptores de histamina no cérebro, reduzindo assim as sensações de tontura e náusea. Eles também têm propriedades sedativas, o que pode ajudar a relaxar o paciente durante episódios de desconforto.
É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser usados apenas sob orientação médica, pois eles possuem efeitos colaterais potenciais e interações com outros medicamentos. Além disso, é fundamental identificar a causa subjacente da tontura e náusea para um tratamento adequado. Portanto, sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer medicação.