Vacina Tétano Quando Tomar?
Contents
- 1 Quando é necessário tomar vacina de tétano?
- 2 Que tipo de ferimento causa tétano?
- 3 O que fazer quando se machuca com ferro enferrujado?
- 4 Como se contrai o tétano?
- 5 Por que um prego enferrujado pode causar tétano?
- 6 É possível sobreviver ao tétano?
- 7 Onde é aplicada a vacina de tétano?
- 8 Como identificar o tétano?
- 9 O que fazer quando vc se corta com algo enferrujado?
- 10 Quanto tempo demora para se manifestar no corpo?
- 11 Por que o prego do cartaz pode causar tétano?
Quando é necessário tomar vacina de tétano?
O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada dez anos após a última dose administrada. reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos.
Que tipo de ferimento causa tétano?
Na verdade, o tétano, principalmente o acidental, pode acontecer tanto em feridas superficiais quanto profundas. A diferença é que em ferimentos profundos, o pó e o tecido morto ajudam no crescimento do bacilo tetânico.
O que acontece se não tomar a vacina do tétano?
Como falamos anteriormente, o tétano é muito grave e a principal ação da toxina produzida pela bactéria é o ataque ao sistema nervoso central do paciente. É muito comum sentir rigidez muscular em todo o corpo, principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca ou engolir saliva e alimentos.
O que fazer quando se machuca com ferro enferrujado?
Tétano: sintomas, transmissão e prevenção Especialista consultado Clínica Médica CRM 72161/SP Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1991), residência e especial. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico, por conta da toxina produzida pelo microrganismo, mexendo com a regulação dos músculos de modo que eles contraiam violenta e espasticamente quando provocados.
Entre outras complicações, pode levar inclusive à morte. Saiba mais: O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de animais. A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina,
A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos.
Espasmos e rigidez no maxilar Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca Rigidez nos músculos do abdômen Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz Batimentos cardíacos acelerados.
O médico poderá confirmar o diagnóstico por meio de um exame físico, no qual procurará por sinais de espasmos e rigidez pelos músculos do corpo, e por meio também de um questionário a respeito do histórico médico do paciente e de sua família. Testes laboratoriais geralmente não são necessários para realizar o diagnóstico de tétano.
Não ter se vacinado contra tétano ou não ter tomado a segunda dose da vacina; Estar infectado com outra bactéria; Apresentar uma ferida ou um ferimento na pele, causado por algum objeto enferrujado e sujo, a exemplo de pregos; Inchaço ao redor da ferida.
Descreva com detalhes todos os seus sintomas ao médico para que ele possa realizar o diagnóstico corretamente. Aproveite a consulta para tirar suas dúvidas também. O médico também deverá lhe fazer perguntas referentes aos seus sintomas e histórico médico. Esteja preparado e responda-as com objetividade e clareza. Veja alguns exemplos:
Quando seus sintomas começaram? Os sintomas que você sente são ocasionais ou frequentes? Qual a intensidade de seus sintomas? Você recebeu a vacina contra tétano? Você tomou a segunda dose da vacina contra tétano? Você recentemente se cortou com algum objeto enferrujado, como um prego?
Procure um médico para tomar a vacina contra tétano se você ainda não o fez ou para tomar a segunda dose. Se você não foi vacinado contra a doença e se ferir com algum objeto enferrujado, independentemente do tamanho da ferida, procure ajude médica imediatamente. Não espere os sintomas surgirem, pois eles costumam demorar alguns dias para aparecer.
Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de medicamentos para tratar os sintomas.Além de limpar corretamente a região machucada, para evitar complicações mais graves, o médico poderá prescrever alguns medicamentos que podem levar alívio e conforto ao paciente, como antitoxinas, antibióticos, sedativos e outros remédios para tirar a dor.Suporte respiratório com oxigênio, um tubo respiratório e uma máquina de respiração podem ser necessários.Os medicamentos mais usados para o tratamento de tétano são:
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Sem tratamento, uma em cada quatro pessoas infectadas com tétano morrem, A taxa de mortalidade de recém-nascidos com tétano não tratado é ainda maior. Com o tratamento adequado, menos de 10% dos pacientes infectados morrem. As feridas na cabeça ou no rosto parecem ser mais perigosas do que as feridas em outras partes do corpo, pois estão mais expostas.
Se o indivíduo sobreviver à fase aguda da doença, a recuperação é geralmente concluída. Episódios não corrigidos de hipoxia (falta de oxigênio) causados por espasmos musculares na garganta podem causar danos cerebrais irreversíveis. É importante estar ciente que tomar a vacina não torna o indivíduo eternamente imune à doença.
- Alguns anos após a primeira dose, é preciso tomar a segunda.
- A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação.
- Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda.
- Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização.
- Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano.
Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano. Muitas pessoas acreditam que os ferimentos causados por agulhas enferrujadas são os mais graves.
Isso só é verdade se a agulha estiver suja e enferrujada, como costuma ser o caso. É a sujeira na agulha, não a ferrugem, que carrega o risco de tétano. Cuidar bem da ferida, evitando o contato de agentes externos e de outras bactérias, é uma medida essencial para garantir a recuperação. Cubra-a com um curativo e procure mantê-la sempre limpa.
Siga à risca as orientações médicas e tome os remédios corretamente, principalmente o antibiótico. Entre as possíveis complicações decorrentes do tétano estão:
Ossos frágeis e quebradiços, por causa dos espasmos Disfunção muscular Problemas de respiração, e podem ser resultado dos espasmos causados pela infecção e pela falta de oxigenação no cérebro. Esses problemas oferecem grandes riscos à vida do paciente.
Sociedade Brasileira de Infectologia Eduardo Finger, clínico médico – CRM 72161 SP : Tétano: sintomas, transmissão e prevenção
Como se contrai o tétano?
Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental.
Por que o tétano só ocorre em feridas mais profundas?
Por que o tétano só ocorre em feridas mais profundas? Na verdade, o tétano, principalmente o acidental, pode acontecer tanto em feridas superficiais quanto profundas. A diferença é que em ferimentos profundos, o pó e o tecido morto ajudam no crescimento do bacilo tetânico.
O que fazer quando corta o dedo com ferro?
Primeiramente deve-se limpar o ferimento e cobri-lo com um pano ou uma toalha limpa. Não se deve colocar garrote, cinto ou torniquete para diminuir o sangramento, pois isso aumenta o dano aos tecidos. Quando existe um sangramento considerável, se pode fazer um curativo compressivo.
Por que um prego enferrujado pode causar tétano?
O prego enferrujado pode causar tétano? Muitas pessoas pensam que objetos enferrujados causam tétano e que perfurações e cortes são preocupantes apenas nesses casos. Entretanto, o tétano não é causado pela ferrugem e não são apenas esses objetos desgastados com o tempo que carregam o agente etiológico da doença.
É possível sobreviver ao tétano?
Tétano | Biblioteca Virtual em Saúde MS É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental.
- Sintomas:
- A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central, provocando:
– rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço; – dificuldade para abrir a boca e para engolir; – riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos da face.
- A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
- Tratamento:
O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa não seja atendida prontamente num hospital. No tratamento, são utilizados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico. Prevenção: O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados: – manter o esquema de vacinação em dia.
- Crianças com até cinco anos de idade devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla (contra difteria e tétano).
- Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço, que devem ser tomadas a cada dez anos para garantir a proteção contra a doença e podem ser obtidas em qualquer posto de saúde; – limpar cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração da bactéria; – não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença.
A bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. Tétano neonatal É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, que acomete o recém-nascido nos primeiros 28 dias de vida, tendo como sintoma inicial dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante.
- É causada pela mesma bactéria que produz o tétano acidental e pode ser evitada pela vacinação adequada da mãe.
- Os filhos de mães vacinadas nos últimos cinco anos com três doses da vacina apresentam imunidade até os dois meses de idade.
- Fatores de risco para o tétano neonatal: – baixas coberturas da vacina antitetânica nas mulheres em idade fértil; – partos domiciliares assistidos por parteiras tradicionais ou outros sem capacitação e sem instrumentos adequados; – ausência ou baixa qualidade do acompanhamento pré-natal; – alta hospitalar precoce e acompanhamento deficiente do recém-nascido e da puérpera; – hábitos culturais associados a cuidados inadequados de higiene com o coto umbilical e com o recém-nascido; – baixos níveis de escolaridade, socioeconômicos ou de educação em saúde das mães.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
- Dica elaborada em dezembro de 2019
- Fontes:
: Tétano | Biblioteca Virtual em Saúde MS
Quanto tempo dura a vacina de tétano?
O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada dez anos após a última dose administrada.
Porque a vacina contra tétano dói tanto?
Dores no braço causadas pela vacina: conheça forma eficiente de aliviar o incômodo 1 de 6 — Foto: Shutterstock — Foto: Shutterstock A pandemia de Covid-19 já dura dois anos e é, na ampla vacinação, que está a chance de superarmos esse episódio tão difícil.
- No Brasil, quase 80% da população já tomou pelo menos uma dose do imunizante, o que coloca o país acima da média global de vacinação – 53%, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
- As vacinas são amplamente seguras, mas, em muitos casos, geram um efeito colateral desagradável: a dor no braço.
Segundo os especialistas, isso ocorre porque as injeções são aplicadas no músculo deltóide, que fica cerca de quatro dedos abaixo do ombro. A perfuração nesse músculo gera uma reação local. Uma excelente forma de combater a dor causada pela aplicação da vacina é o uso de adesivos com ação anti-inflamatória e analgésica, como,
Por haver interações medicamentosas limitadas, menor potencial de uso indevido, facilidade de utilização e serem aplicados diretamente no local da dor, os adesivos/emplastros analgésicos anti-inflamatórios são uma boa opção”, confirma o médico fisiatra Leandro Iuamoto. Como seu uso é externo – ou seja, não é um medicamento que precisa ser ingerido –, leva algumas vantagens.
“As formulações tópicas possuem menos eventos adversos por causa da menor exposição ao plasma sanguíneo, além de direcionar a medicação ao local da dor”, explica Iuamoto. Mas não foram somente as dores no braço após a aplicação de vacinas que ficaram mais comuns com a pandemia.
- Diversas pesquisas mostraram que o home office aumentou a queixa de dores musculares.
- Em um estudo realizado em 2020 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Institute of Employment Studies (IES), do Reino Unido, a maioria dos entrevistados relatou uma frequência um pouco ou muito maior que o habitual de desconforto ou dores nas costas, no pescoço e nos ombros.
Dores nas costas causadas pela má postura ao trabalhar, dor nos punhos causada pela posição com que seguramos o celular e dores causadas pelo excesso de tensão ou por dormir na posição errada são algumas das queixas mais comuns. “As dores no corpo decorrentes dessas situações podem, com o tempo, se tornar crônicas”, alerta Iuamoto.
- Fazer exercícios físicos regularmente e alongar-se bastante ao longo do expediente de trabalho são algumas atitudes que podem ajudar a prevenir essas dores – além, é claro, dos cuidados constantes com a postura.
- O uso de também pode trazer auxílio na redução da inflamação nos locais em que a dor se manifesta, trazendo alívio e mais conforto.
é reconhecida como a marca nº 1* em analgésicos tópicos OTC (medicamento isento de prescrição) pela Euromonitor Internacional**, empresa britânica líder em pesquisa de mercado. É produzido pela Hisamitsu Pharmaceutical, líder mundial na fabricação de analgésicos e anti-inflamatórios tópicos.
Conheça produtos da marca: 2 de 6 Salopas®️ Adesivo — Foto: Divulgação Salopas®️ Adesivo — Foto: Divulgação É indicado para alívio de dores e inflamações nas seguintes condições: fadiga muscular, dores musculares e lombares, rigidez nos ombros, contusões, pancadas, torções, entorses, torcicolo, dores nas costas, nevralgia e dores articulares.
Salonpas®️ Pain Relief Patch 3 de 6 Salonpas®️ Pain Relief Patch — Foto: Divulgação Salonpas®️ Pain Relief Patch — Foto: Divulgação Pode ser usado para alívio de dores e inflamações associadas a torcicolo, rigidez nos ombros, dores musculares e lombares, dores nas costas, nevralgia, pancadas, torções, contusões e entorses.
Tem maior concentração de princípios ativos, podendo ser utilizado para dores mais fortes.4 de 6 SALONSIP®️ — Foto: Divulgação SALONSIP®️ — Foto: Divulgação É indicado para alívio de dores e inflamações nas seguintes condições: fadiga muscular, dores musculares e lombares, rigidez nos ombros, contusões, pancadas, torções, entorses, torcicolo, dores nas costas, nevralgia e dores articulares.
É flexível, proporcionando maior conforto em articulações.5 de 6 Salonpas®️ GEL — Foto: Divulgação Salonpas®️ GEL — Foto: Divulgação É indicado para alívio de dores e inflamações nas seguintes condições: fadiga muscular, dores musculares e lombares, rigidez nos ombros, contusões, pancadas, torções, entorses, torcicolo, dores nas costas, nevralgia e dores articulares.
Não é oleoso e tem maior concentração de princípios ativos.6 de 6 AIR Salonpas®️ — Foto: Divulgação AIR Salonpas®️ — Foto: Divulgação É indicado para alívio de dores e inflamações nas seguintes condições: fadiga muscular, dores musculares e lombares, rigidez nos ombros, contusões, pancadas, torções, entorses, torcicolo, dores nas costas, nevralgia e dores articulares.
Spray de fácil aplicação até nos lugares difíceis de alcançar. *O reconhecimento como marca número 1 do mundo é baseado nos resultados de uma pesquisa de mercado global personalizado sobre vendas, que foi realizada entre março e abril de 2017. **Euromonitor International é uma empresa britânica sediada em Londres e é líder em pesquisa de mercado internacional com seus pesquisadores presentes em mais de 80 países no mundo.
Onde é aplicada a vacina de tétano?
Como se usa Administração: em adultos e crianças acima de 2 anos, na região deltoide, no braço; em crianças até 2 anos, na região ântero-lateral superior da coxa.
O que o tétano faz no corpo?
Tétano | Biblioteca Virtual em Saúde MS É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, Essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e de seres humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais etc.), pelas quais o microrganismo possa penetrar, provocando o tétano acidental.
- Sintomas:
- A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central, provocando:
– rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço; – dificuldade para abrir a boca e para engolir; – riso convulsivo, involuntário, produzido por espasmos dos músculos da face.
- A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
- Tratamento:
O tétano é uma doença grave e às vezes fatal, caso a pessoa não seja atendida prontamente num hospital. No tratamento, são utilizados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico. Prevenção: O tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados: – manter o esquema de vacinação em dia.
Crianças com até cinco anos de idade devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade, a vacina dupla (contra difteria e tétano). Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço, que devem ser tomadas a cada dez anos para garantir a proteção contra a doença e podem ser obtidas em qualquer posto de saúde; – limpar cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração da bactéria; – não são apenas pregos e cercas enferrujadas que podem provocar a doença.
A bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. Tétano neonatal É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, que acomete o recém-nascido nos primeiros 28 dias de vida, tendo como sintoma inicial dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante.
- É causada pela mesma bactéria que produz o tétano acidental e pode ser evitada pela vacinação adequada da mãe.
- Os filhos de mães vacinadas nos últimos cinco anos com três doses da vacina apresentam imunidade até os dois meses de idade.
- Fatores de risco para o tétano neonatal: – baixas coberturas da vacina antitetânica nas mulheres em idade fértil; – partos domiciliares assistidos por parteiras tradicionais ou outros sem capacitação e sem instrumentos adequados; – ausência ou baixa qualidade do acompanhamento pré-natal; – alta hospitalar precoce e acompanhamento deficiente do recém-nascido e da puérpera; – hábitos culturais associados a cuidados inadequados de higiene com o coto umbilical e com o recém-nascido; – baixos níveis de escolaridade, socioeconômicos ou de educação em saúde das mães.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
- Dica elaborada em dezembro de 2019
- Fontes:
: Tétano | Biblioteca Virtual em Saúde MS
Como saber se a ferrugem tem tétano?
O prego enferrujado pode causar tétano? Muitas pessoas pensam que objetos enferrujados causam tétano e que perfurações e cortes são preocupantes apenas nesses casos. Entretanto, o tétano não é causado pela ferrugem e não são apenas esses objetos desgastados com o tempo que carregam o agente etiológico da doença.
Como identificar o tétano?
Tétano Acidental Info O Tétano acidental é uma doença grave, não contagiosa, causada por uma bactéria ( clostridium tetani ) que é encontrada na natureza. A bactéria causadora do tétano acidental pode estar presente na pele, fezes, terra, galhos, plantas baixas, água suja e poeira.
A principal forma de prevenção do tétano é a vacinação, que é gratuita e está disponível em toda a rede do e também a utilização de equipamentos de proteção individual (botas, luvas, capacetes etc.). Se o tétano acidental não for tratado corretamente, pode matar. As chances de morrer dependem da idade, tipo de ferimento, além da presença de outros problemas de saúde, como complicações respiratórias, renais e infecciosas.
Importante: O tétano acidental pode atingir qualquer pessoa, de qualquer sexo e idade e em qualquer lugar do mundo. A imunidade permanente acontece por meio da vacinação. Sinais e sintomas Contraturas musculares; rigidez de membros (braços e pernas); rigidez abdominal; dificuldade de abrir a boca; dores nas costas e nos membros (braços e pernas).
- O diagnóstico do tétano é clínico, ou seja, não depende de confirmação laboratorial.
- Os exames laboratoriais auxiliam apenas no controle das complicações e tratamento do paciente.
- O hemograma habitualmente é normal, exceto quando há alguma outra infecção.
- As radiografias de tórax e da coluna vertebral devem ser realizadas para o diagnóstico de infecções pulmonares e fraturas de vértebras.
Hemoculturas, culturas de secreções e de urina são indicadas apenas nos casos de outra infecção. Diagnóstico diferencial: Em relação às formas generalizadas do tétano, que podem apresentar sintomas parecidos com os de outras doenças, incluem-se os seguintes diagnósticos diferenciais:
Intoxicação pela estricnina – há ausência de Trismo e de hipertonia generalizada, durante os intervalos dos espasmos. Meningites – há febre alta desde o início, ausência de Trismo, presença dos sinais de Kerning e Brudzinsky, cefaleia e vômito. Tetania – os espasmos são, principalmente, nas extremidades, sinais de Trousseau e Chvostek presentes, hipocalcemia e relaxamento muscular entre os paroxismos. Raiva – história de mordedura, arranhadura ou lambedura por animais, convulsão, ausência de trismos, hipersensibilidade cutânea e alterações de comportamento. Histeria – ausência de ferimentos e de espasmos intensos. Quando o paciente se distrai, desaparecem os sintomas. Intoxicação pela metoclopramida e intoxicação por neurolépticos – podem levar ao trismo e hipertonia muscular. Processos inflamatórios da boca e da faringe, acompanhados de trismo – dentre as principais entidades que podem causar o trismo, citam-se: abscesso dentário, periostite alvéolo-dentária, erupção viciosa do dente siso, fratura e/ou osteomielite de mandíbula, abscesso amigdalino e/ou retro faríngeo. Doença do soro – pode cursar com trismo, que é decorrente da artrite têmporo-mandibular, que se instala após uso de soro heterólogo. Ficam evidenciadas lesões maculopapulares cutâneas, hipertrofia ganglionar, comprometimento renal e outras artrites.
O tétano acidental não é uma doença transmitida de pessoa a pessoa. A transmissão ocorre, geralmente, pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa. O período de incubação (tempo que os sintomas levam para aparecer desde a infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias, mas pode variar de 3 a 21 dias.
Importante: Nos casos em que o período de incubação é menor que 7 dias, o prognóstico é pior. Quanto menor for o tempo de incubação, maior a gravidade e pior o prognóstico. Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro.
Se apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano, após lesão na pele/mucosas, procure com urgência a unidade ou equipe de saúde mais próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou a lesão. O doente deve ser internado em unidade assistencial apropriada, preferencialmente em unidade de terapia intensiva (UTI) onde existe suporte técnico necessário ao seu manejo e suas complicações, objetivando a redução das sequelas e o risco de morte.
- Na indisponibilidade de leitos de UTI ou unidades semi-intensivas, a internação deve ocorrer em unidade assistencial, em quarto individual com o mínimo de barulho, de luminosidade e com temperatura estável e agradável.
- Casos graves têm indicação de terapia intensiva.
- Os princípios básicos do tratamento do tétano são: sedação do paciente; neutralização da toxina tetânica; eliminação do C.
tetani do foco da infecção; debridamento do foco infeccioso; medidas gerais de suporte. O tratamento específico é realizado com a administração do Soro Antitetânco, que visa neutralizar a toxina da bactéria. É preconizado para a prevenção e o tratamento do tétano e sua indicação depende do tipo e das condições do ferimento.
É um produto cada vez mais purificado, em razão do que se considera rara a possibilidade de causar complicações graves, como choque anafilático e a doença do soro. Mesmo assim sua administração só deve ser feita em serviços de saúde preparados para o tratamento de complicações, o que implica a existência de equipamentos de emergência e a presença de um médico.
É constituída por imonoglobulinas da classe IgG que neutralizam a toxina produzida pelo Clostridium tetani, sendo obtida do plasma de doadores selecionados (pessoas submetidas a imunização ativa contra o tétano) com alto títulos no soro de anticorpos específicos (antitoxina).
A IGHAT está indicada para: indivíduos que apresentaram algum tipo de hipersensibilidade quando da utilização de qualquer soro heterólogo (antitetânico, antirrábico, antidiftérico, antiofídico entre outros), indivíduos imunodeprimidos, recém-nascidos em risco para tétano e recém-nascidos prematuros com lesões potencialmente tetanogênicas.
Sua meia-vida é de 21 a 28 dias, em indivíduos sem imunização prévia. Em situação de viagem para local onde a vacina contra o tétano não esteja disponível ou necessite de prescrição é prudente que todas as pessoas realizem com antecedência seu esquema vacinal.
O que fazer quando vc se corta com algo enferrujado?
Tétano: sintomas, transmissão e prevenção Especialista consultado Clínica Médica CRM 72161/SP Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1991), residência e especial. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico, por conta da toxina produzida pelo microrganismo, mexendo com a regulação dos músculos de modo que eles contraiam violenta e espasticamente quando provocados.
Entre outras complicações, pode levar inclusive à morte. Saiba mais: O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada no solo, poeira e nas fezes de animais. A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina,
A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos.
Espasmos e rigidez no maxilar Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca Rigidez nos músculos do abdômen Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz Batimentos cardíacos acelerados.
O médico poderá confirmar o diagnóstico por meio de um exame físico, no qual procurará por sinais de espasmos e rigidez pelos músculos do corpo, e por meio também de um questionário a respeito do histórico médico do paciente e de sua família. Testes laboratoriais geralmente não são necessários para realizar o diagnóstico de tétano.
Não ter se vacinado contra tétano ou não ter tomado a segunda dose da vacina; Estar infectado com outra bactéria; Apresentar uma ferida ou um ferimento na pele, causado por algum objeto enferrujado e sujo, a exemplo de pregos; Inchaço ao redor da ferida.
Descreva com detalhes todos os seus sintomas ao médico para que ele possa realizar o diagnóstico corretamente. Aproveite a consulta para tirar suas dúvidas também. O médico também deverá lhe fazer perguntas referentes aos seus sintomas e histórico médico. Esteja preparado e responda-as com objetividade e clareza. Veja alguns exemplos:
Quando seus sintomas começaram? Os sintomas que você sente são ocasionais ou frequentes? Qual a intensidade de seus sintomas? Você recebeu a vacina contra tétano? Você tomou a segunda dose da vacina contra tétano? Você recentemente se cortou com algum objeto enferrujado, como um prego?
Procure um médico para tomar a vacina contra tétano se você ainda não o fez ou para tomar a segunda dose. Se você não foi vacinado contra a doença e se ferir com algum objeto enferrujado, independentemente do tamanho da ferida, procure ajude médica imediatamente. Não espere os sintomas surgirem, pois eles costumam demorar alguns dias para aparecer.
Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de medicamentos para tratar os sintomas.Além de limpar corretamente a região machucada, para evitar complicações mais graves, o médico poderá prescrever alguns medicamentos que podem levar alívio e conforto ao paciente, como antitoxinas, antibióticos, sedativos e outros remédios para tirar a dor.Suporte respiratório com oxigênio, um tubo respiratório e uma máquina de respiração podem ser necessários.Os medicamentos mais usados para o tratamento de tétano são:
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Sem tratamento, uma em cada quatro pessoas infectadas com tétano morrem, A taxa de mortalidade de recém-nascidos com tétano não tratado é ainda maior. Com o tratamento adequado, menos de 10% dos pacientes infectados morrem. As feridas na cabeça ou no rosto parecem ser mais perigosas do que as feridas em outras partes do corpo, pois estão mais expostas.
Se o indivíduo sobreviver à fase aguda da doença, a recuperação é geralmente concluída. Episódios não corrigidos de hipoxia (falta de oxigênio) causados por espasmos musculares na garganta podem causar danos cerebrais irreversíveis. É importante estar ciente que tomar a vacina não torna o indivíduo eternamente imune à doença.
Alguns anos após a primeira dose, é preciso tomar a segunda. A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização. Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano.
Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano. Muitas pessoas acreditam que os ferimentos causados por agulhas enferrujadas são os mais graves.
- Isso só é verdade se a agulha estiver suja e enferrujada, como costuma ser o caso.
- É a sujeira na agulha, não a ferrugem, que carrega o risco de tétano.
- Cuidar bem da ferida, evitando o contato de agentes externos e de outras bactérias, é uma medida essencial para garantir a recuperação.
- Cubra-a com um curativo e procure mantê-la sempre limpa.
Siga à risca as orientações médicas e tome os remédios corretamente, principalmente o antibiótico. Entre as possíveis complicações decorrentes do tétano estão:
Ossos frágeis e quebradiços, por causa dos espasmos Disfunção muscular Problemas de respiração, e podem ser resultado dos espasmos causados pela infecção e pela falta de oxigenação no cérebro. Esses problemas oferecem grandes riscos à vida do paciente.
Sociedade Brasileira de Infectologia Eduardo Finger, clínico médico – CRM 72161 SP : Tétano: sintomas, transmissão e prevenção
Porque o tétano não tem cura?
Como é o tratamento do tétano? – O tétano não tem cura e seu tratamento é feito por meio da limpeza e dos cuidados da ferida por onde a bactéria entrou no organismo, além do uso de medicamentos que aliviam as contraturas e os espasmos musculares característicos da doença.
Como é a evolução do tétano?
Autor: Rodrigo Antonio Brandão Neto Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Última revisão: 19/01/2017 Comentários de assinantes: 0 Tétano O Tétano é uma doença do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por espasmos musculares causados pela bactéria anaeróbia clostridium tetani, a qual produz toxinas, que se encontram no solo.
- Trata-se de uma doença transmissível, mas não contagiosa.
- As características clínicas do Tétano e sua relação com as lesões traumáticas são conhecidas desde a Grécia Antiga e do Egito Antigo.
- O termo “Tétano” permanece na linguagem moderna como um lembrete de um dos traços fundamentais da doença, que são os intensos espasmos dolorosos dos músculos masseter.
O Tétano pode ser adquirido de forma acidental ou ocorrer na forma neonatal, adquirido na manipulação do cordão umbilical por instrumentos inapropriados e não esterilizados. Em relação aos padrões clínicos, o Tétano pode ser divido em: generalizado; local; cefálico; neonatal.
- Ainda que seja raro no mundo desenvolvido, o Tétano continua a ser uma ameaça para todas as pessoas não vacinadas, sobretudo nos países em desenvolvimento.
- Devido à impossibilidade de eliminação dos esporos do clostridium tetani do meio ambiente, a vacinação e o tratamento adequado de feridas e lesões traumáticas são cruciais para a prevenção da doença.
Epidemiologia Devido a vacinação, quase universal, das crianças com toxoide tetânico em países desenvolvidos, a incidência de Tétano nessas regiões caiu de forma drástica e constante desde 1940. Durante o período entre 2001 e 2008, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informou que houve 233 casos de Tétano nos EUA.
A taxa de letalidade foi de 13,2% do total, alcançando 31,3% entre os indivíduos com 65 anos de idade ou mais. No Brasil, o número de casos anuais varia entre 500-600, com mortalidade superior a 20%, tendo ultrapassado 35% em alguns anos. O Tétano permanece endêmico no mundo em desenvolvimento, e a incidência aumenta de forma considerável na sequência de catástrofes naturais, como terremotos e tsunamis.
Aproximadamente, 1 milhão de casos de Tétano são estimados para ocorrer em todo o mundo a cada ano, com 300 mil a 500 mil mortes. Em 2002, o Tétano causou um número estimado de 180 mil mortes no mundo. A maioria dos pacientes com Tétano não têm tido uma série completa de imunização com toxoide tetânico e receberam profilaxia inadequada de uma ferida.
- Três quartos, aproximadamente, dos pacientes que adquiriram Tétano nos EUA entre 2001 e 2008 apresentavam uma lesão aguda antes do início dos seus sintomas.
- Ao contrário do que ocorre nas nações em desenvolvimento, o Tétano neonatal é extremamente raro nos EUA.
- Apenas um caso de Tétano neonatal foi relatado entre 2001 e 2008.
Fatores associados incluem diabetes melito e uso de drogas injetáveis, estando esse último presente em cerca de 15% dos pacientes. A proporção de letalidade na Europa diminuiu 40% desde a década de 1990; mulheres com mais de 64 anos de idade foram bastante afetadas.
Apesar da baixa taxa de doença clínica em países desenvolvidos, muitos adultos não estão vacinados de forma adequada contra o Tétano. De acordo com o levantamento sorológico efetuado nos EUA entre 1988 e 1994, os níveis de proteção de antitetânica estavam presentes em 72% dos indivíduos com 6 anos de idade ou mais, mas em apenas 31% dos adultos com idade superior a 70 anos.
Patogênese O clostridium tetani é um bacilo Gram-positivo, anaeróbio estrito, com esporos capazes de resistir a condições bastante adversas, tendo como habitat preferencial o solo. O Tétano ocorre quando os esporos de clostridium tetani ganham acesso ao tecido humano danificado.
- Após a inoculação, o clostridium tetani transforma-se em uma bactéria em forma de haste vegetativa e produz a tetanospamina metaloprotease (também conhecida como toxina tetânica).
- Depois de atingir a medula espinhal (ME) e o tronco cerebral através de transporte axonal retrógrado, ligando-se de forma irreversível aos receptores nesses locais, a toxina bloqueia a neurotransmissão por sua ação com clivagem das proteínas de membrana envolvidas no neuroexocitose.
O efeito é a desinibição de neurônios que modulam impulsos excitatórios do córtex motor. A desinibição das células do corno anterior e neurônios autonômicos resulta em aumento do tônus muscular, espasmos dolorosos e instabilidade autonômica generalizada.
- A rigidez muscular no Tétano ocorre através de um mecanismo complexo que envolve um aumento na taxa de disparo de repouso dos neurônios motores e a falta de inibição das respostas motoras reflexas aferentes aos estímulos sensoriais.
- A tetanospamina bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios como ácido gama-aminobutírico (Gaba) e glicina, causando esses efeitos.
A falta de controle da libertação neural adrenal de catecolaminas produz um estado hipersimpaticomimético que se manifesta com sudorese aumentada, taquicardia e hipertensão. Os efeitos induzidos pela toxina do Tétano em células dos cornos anteriores da medula, no tronco cerebral e nos neurônios autônomos são de longa duração, já que a recuperação exige o crescimento de novos terminais dos nervos axonais.
A tetanospamina, ou toxina tetânica, é liberada após a morte do clostridium tetani e, em seguida, ativada por proteases bacterianas teciduais desenvolvendo sua forma ativa. A tetanolisina é outra toxina produzida por clostridium tetani durante a sua fase inicial de crescimento; tem propriedades hemolíticas e provoca danos na membrana em outras células, porém o seu papel, no Tétano clínico, é incerto.
O Quadro 1 apresenta os fatores predisponentes do Tétano. Quadro 1
FATORES PREDISPONENTES DO Tétano |
lesão penetrante, resultando na inoculação de esporos de clostridium tetani coinfecção com outras bactérias tecido desvitalizado corpo estranho isquemia localizada |
As feridas, em geral, associadas ao Tétano incluem lesões contaminadas como as causadas por metais enferrujados, arma de fogo, fraturas expostas, queimaduras e injeções intramuscular ou subcutânea não esterilizadas. Outras situações de risco incluem abortos sépticos, cirurgias abdominais com infecções necróticas, infecções dentárias e úlceras de extremidades infectadas, sobretudo em pacientes diabéticos, e uso de drogas injetáveis.
Um antecedente identificável para o Tétano é encontrado em mais de 90% dos indivíduos, mas nenhuma causa pode ser identificada em uma pequena porcentagem de pacientes com sinais e sintomas de Tétano clássico. É provável que pequenas escoriações despercebidas ou lesões da pele sejam responsáveis pela maior parte desses casos.
Características clínicas O período de incubação do Tétano pode ir de 1-2 dias até 2-3 meses, com a maioria dos casos ocorrendo entre 3 e 21 dias (média de 7 a 10 dias) após a exposição. O período de incubação é tipicamente menor no Tétano neonatal. O aparecimento de sintomas com menos de 7 dias da exposição é um fator prognóstico de pior evolução, sobretudo se o período for menor que 48 horas.
- A inoculação de esporos em locais do corpo distantes do SNC (por exemplo, mãos ou pés) resulta em um período de incubação mais longo do que a inoculação perto do SNC (cabeça ou pescoço).
- A forma clínica mais comum e grave do Tétano é o Tétano generalizado.
- Os sintomas presentes em mais da metade dos pacientes são o trismo e a dificuldade em abrir a mandíbula, embora os pacientes com Tétano generalizado, por vezes, se apresentam com Tétano cefálico ou localizado.
Os pacientes com Tétano generalizado têm, normalmente, sintomas de hiperatividade autonômica que podem se manifestar nas fases iniciais, como irritabilidade, agitação, sudorese e taquicardia. Após o aparecimento do trismo, os portadores da doença costumam evoluir com rigidez e dor da musculatura cervical, disfagia (intensa, progressiva, levando à incapacidade de alimentação oral), contratura de ombros e dorso.
Os espasmos são dolorosos e, progressivamente, mais constantes e intensos. Em fases posteriores, apresentam sintomas autonômicos como sudorese profusa, arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão lábil e febre. Os pacientes com Tétano podem desenvolver espasmos reflexos do músculo masseter, em vez de uma resposta (normal) quando o posterior da faringe é tocado com uma espátula.
Em um estudo com 400 pacientes consecutivos com suspeita de Tétano, a sensibilidade e a especificidade dessa manobra eram elevadas (94 e 100%, respectivamente). Esse teste pode, ainda, ser útil em lactentes, mas não quando as pacientes têm trismo grave.
Os indivíduos acometidos por Tétano generalizado apresentam contração tônica de seus músculos esqueléticos e intensos espasmos musculares intermitentes. Como os pacientes com Tétano não têm alteração da consciência, as contrações tônicas e os espasmos são progressivamente dolorosos. Os espasmos tetânicos podem ser desencadeados por ruídos altos ou outros estímulos sensoriais, tais como o contato físico, os sons ou a luz; durante a evolução, até mesmo estímulos mínimos podem desencadear os espasmos.
O Quadro 2 apresenta os achados clínicos clássicos de Tétano. Quadro 2
ACHADOS CLÍNICOS CLÁSSICOS DE Tétano |
torcicolo; opistótono; sorriso sardônico; abdome rígido em tábua; períodos de apneia e/ou obstrução das vias aéreas superiores devido à contração dos músculos torácicos e/ou contração muscular da glote ou faringe, respectivamente; disfagia. |
Raramente, o Tétano apresenta-se com espasmos tônicos em uma extremidade ou região do corpo. O Tétano local, com frequência, mas não invariavelmente, se transforma em Tétano generalizado. O diagnóstico do Tétano local pode ser difícil. Por exemplo, é raro os pacientes com Tétano precoce desenvolverem rigidez abdominal em tábua, que imita um abdome agudo cirúrgico.
- Pacientes com ferimentos na cabeça ou no pescoço podem apresentar Tétano cefálico, envolvendo, inicialmente, apenas nervos cranianos.
- Como em outras formas de Tétano localizado, os pacientes com Tétano cefálico podem desenvolver, posteriormente, Tétano generalizado.
- Antes do aparecimento das características típicas de Tétano generalizado, os doentes com as formas cefálicas podem apresentar achados clínicos confusos, incluindo disfagia, trismo e neuropatias focais cranianas que podem levar ao diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC).
O nervo facial é o mais comumente envolvido no Tétano cefálico, porém o envolvimento dos nervos cranianos VI, III, IV e XII pode também ocorrer por si só ou em combinação com os outros. O Tétano neonatal ocorre, tipicamente, em crianças de 5 a 7 dias após o nascimento (3 a 24 dias).
- O início da doença é, em geral, mais rápido no Tétano neonatal e pode progredir ao longo de horas em vez de dias, talvez porque o comprimento das fibras axonais é proporcionalmente menor em crianças.
- O Tétano neonatal apresenta-se com a recusa para alimentar e a dificuldade de abrir a boca devido ao trismo.
A criança para, após sugar o leite, e os músculos faciais apresentam espasmo, o que pode resultar no sorriso sardônico. As mãos são, muitas vezes, apertadas; os pés tornam-se dorsiflexionados, e o tônus muscular aumenta. Conforme a doença progride, os neonatos se tornam rígidos, e opistótonos (espasmos de extensores da coluna vertebral) se desenvolvem.
- A gravidade e a frequência das características clínicas do Tétano podem variar de caso a caso, dependendo da quantidade de toxina tetânica que atinge o SNC.
- Os sintomas e os sinais podem progredir em, no máximo, 2 semanas após o início da doença.
- A gravidade está relacionada com o período de incubação da doença e o intervalo a partir do início dos sintomas ao aparecimento de espasmos; quanto maior o intervalo, mais brandas são as características clínicas de Tétano.
Além disso, a doença pode ser mais leve em pacientes com vacinação pré-existente. Como já foi mencionado neste texto, os efeitos induzidos pela toxina do Tétano são de longa duração, porque a recuperação exige o crescimento de novos terminais dos nervos axonais.
- A duração do Tétano clínico é, normalmente, de 4 a 6 semanas.
- O Tétano pode apresentar complicações sérias como fraturas ósseas, sobretudo em vértebras devido aos espasmos musculares, incapacidade de ventilar e até mesmo parada respiratória.
- A disautonomia pode causar choque circulatório, hipertensão e arritmias.
Outras complicações incluem rabdomiólise e hemorragia digestiva. Diagnóstico O diagnóstico do Tétano é, em geral, óbvio e pode ser realizado com base em achados clínicos típicos. A doença deve ser suspeita quando há história de lesão de risco e história de imunização inadequada para o Tétano.
No entanto, por vezes, o Tétano pode ser confundido com outros processos. Os exames laboratoriais no Tétano costumam ser inespecíficos, e são realizados sobretudo para monitorar as complicações da doença. Diagnóstico diferencial O Tétano pode ser confundido com distonias induzidas por medicamentos, tais como fenotiazina, metoclopramida, entre outras.
As distonias induzidas por fármacos podem produzir desvio acentuado dos olhos, que não costuma ocorrer no Tétano, e a ausência de contração muscular tônica entre espasmos fala contra o diagnóstico de Tétano. A administração de um agente anticolinérgico, tal como a benzotropina, em geral, elimina os espasmos em distonias induzidas por medicamentos, mas não tem efeito em pacientes com Tétano.
- Infecções dentárias podem produzir trismo na hipótese de haver abcesso dentário; nesses casos, a doença não costuma ter progressão.
- O envenenamento por estricnina devido à ingestão de veneno de rato pode produzir uma síndrome clínica semelhante ao Tétano.
- A dosagem de estricnina na urina e em tecidos pode ser realizada.
Tais testes devem ser obtidos quando há qualquer suspeita de envenenamento acidental ou intencional. Os pacientes com síndrome neuroléptica maligna (SNM) podem se apresentar com sintomas de instabilidade autonômica e rigidez muscular. No entanto, a presença de febre, estado mental alterado e recente introdução de um agente neuroléptico distingue a doença do Tétano.
- A síndrome da pessoa rígida é uma desordem neurológica rara, caracterizada por rigidez muscular grave.
- A ausência de trismo ou espasmos faciais, bem como a resposta rápida a benzodiazepínicos costumam diferenciar essa doença do Tétano.
- Tratamento O tratamento do Tétano deve ser realizado em unidade de terapia intensiva com equipe multidisciplinar e especializada na doença, com manejo precoce e agressivo das vias aéreas.
Infelizmente, há pouca evidência para apoiar qualquer intervenção terapêutica específica. Os objetivos do tratamento do Tétano constam no Quadro 3. Quadro 3
OBJETIVOS DO TRATAMENTO DO Tétano |
interromper a produção de toxinas; obter a neutralização da toxina não ligada; fazer o manejo de vias aéreas; controlar os espasmos musculares; fazer o manejo da disautonomia; realizar cuidados de suporte. |
Todos os pacientes com Tétano devem ser submetidos a desbridamento da ferida para erradicar os esporos e o tecido necrosado, que poderiam levar a condições ideais para a germinação – o desbridamento, apesar de ser fundamental, só deve ser realizado após o uso de imunoglobulina antitetânica (Ighat) ou do soro antitetânico (SAT) para evitar a progressão da doença.
- Ainda que os antibióticos possam desempenhar um papel relativamente pequeno no tratamento do Tétano, eles são universalmente recomendados.
- No entanto, é importante salientar que a terapia antimicrobiana adequada pode falhar na erradicação do clostridium tetani, a menos que o desbridamento de feridas adequado seja executado.
O metronidazol (500mg, por via intravenosa, a cada 6-8h) é o tratamento indicado para o Tétano, porém a penicilina G (2-4 milhões de unidades, IV, a cada 4-6h) é uma alternativa segura e eficaz. A duração do tratamento recomendada é de 7 a 10 dias. Em estudos, não houve diferença da mortalidade com metronidazol em comparação com a penicilina.
Se uma infecção mista é suspeita, uma primeira, segunda ou terceira gerações de cefalosporinas são indicadas: cefazolina (1-2g, IV, a cada 8h), cefuroxima (2g, IV, a cada 6h) ou ceftriaxona (1-2g, IV, a cada 24h). A preferência pelo metronidazol em relação à penicilina se deve a fatores como o antagonismo central de Gaba, que ocorre com a penicilina, e sua ação potencial em aumentar o efeito estimulatório da toxina tetânica.
A Ighat, normalmente, é a medicação de escolha para a neutralização dos efeitos da toxina tetânica. Uma dose de 3 mil a 6 mil unidades por via intramuscular (IM) deve ser administrada assim que o diagnóstico do Tétano é considerado, com parte da dose infiltrada em torno da ferida.
Nos países em que a imunoglobulina não está prontamente disponível, o SAT pode ser utilizado em dose de 10 mil a 20 mil unidades, comumente, em dois grupos musculares diferentes. O Tétano é uma das poucas doenças bacterianas que não conferem imunidade após a recuperação da doença aguda. Sendo assim, todos os doentes com Tétano devem receber a imunização ativa com um total de 3 doses de vacina dupla bacteriana (dT) com, pelo menos, 2 semanas de intervalo, tendo início logo após o diagnóstico.
O toxoide tetânico deve ser administrado em um local diferente da imunoglobulina específica para o Tétano. A vacina contra coqueluche, Tétano e difteria (dTpa) pode ser usada em vez de dT, porém, nesse caso, recomenda-se apenas 1 dose em adultos, exceto em gestantes, que devem receber dTpa durante cada gestação.
- O controle dos espasmos musculares é fundamental, pois eles são uma ameaça à vida, uma vez que podem causar insuficiência respiratória, levar à aspiração e induzir exaustão no paciente.
- Vários medicamentos podem ser usados para controlar esses espasmos.
- Deve-se atentar para o controle de luz ou som na unidade de internação – o que é fundamental na profilaxia dos espasmos musculares.
Com o uso dos bloqueadores neuromusculares, essas medidas diminuíram de importância. Os benzodiazepínicos têm sido tradicionalmente utilizados e costumam ser eficazes no controle da rigidez e dos espasmos. Eles também fornecem um efeito sedativo. Para o Tétano, a dose inicial do diazepam é de 10-30mg, por IV, apesar de terem sido utilizadas doses tão elevadas quanto 120mg/kg/ dia.
A assistência ventilatória é imperativa com essas doses mais elevadas. Outros benzodiazepínicos são também eficazes, tais como o diazepam e o midazolam – esse, por exemplo, não é associado com acidose lática (AL), como é o caso de diazepam, sendo o benzodiazepínico de escolha de acordo com muitos autores.
Uma vez que esses medicamentos podem ser necessários para um período de tempo prolongado, devem ser descontinuados de forma gradual. O propofol pode também controlar espasmos e rigidez; seu uso prolongado tem sido associado com AL, hipertrigliceridemia e disfunção pancreática, assim os benzodiazepínicos ainda são a primeira escolha.
Os agentes bloqueadores neuromusculares são utilizados quando a sedação é insuficiente. O pancurônio, um agente de longa ação, tem sido utilizado tradicionalmente; entretanto, como inibe a receptação de adrenalina, pode piorar a instabilidade hemodinâmica. Atualmente, o rocurônio é considerado a primeira escolha; outra alternativa é o vecorônio, que também é menos suscetível de causar problemas autonômicos, porém, uma vez que é de ação curta, deve ser usado com infusão contínua.
O baclofeno, que estimula os receptores pós-sinápticos ß Gaba, tem sido utilizado em alguns estudos. A via preferida é a intratecal, podendo ser na forma de bólus de 1.000mcg ou por infusão intratecal contínua. Várias medicações têm sido usadas para produzir bloqueio adrenérgico e suprimir hiperatividade autonômica, mas apenas o tratamento com sulfato de magnésio foi analisado em um estudo clínico randomizado no Tétano, com dose inicial de 40mg/kg, ao longo de 30min, seguido pela infusão contínua, de 2g/h para pacientes com mais de 45kg ou de 1,5g/h para pacientes com peso menor ou igual a 45kg.
- A medicação diminui a necessidade de ventilação mecânica (VM) e a necessidade de fármacos para controlar espasmos musculares e disfunção autonômica, sendo recomendada, atualmente, como parte do tratamento dos pacientes com Tétano.
- O ß-bloqueio com labetalol (0,25-1,0mg/min) é administrado com frequência devido à sua dupla a e propriedades bloqueadoras ß.
O ß-bloqueio isolado com propranolol deve ser evitado por causa de relatos de morte súbita com a medicação. O sulfato de morfina (0,5-1,0mg/kg/h, por IV contínua) é indicado para controlar a disfunção autonômica, bem como para induzir a sedação. Em caso de Tétano grave, a imobilidade prolongada na unidade de terapia intensiva é comum, podendo o paciente permanecer em VM por semanas.
- Tais pacientes estão predispostos a infecções hospitalares, úlceras de decúbito, estenose traqueal, hemorragia gastrintestinal e doença tromboembólica.
- A entubação endotraqueal é justificada inicialmente, porém a traqueostomia precoce é, com frequência, indicada devido à probabilidade de VM prolongada.
As demandas energéticas no Tétano podem ser bastante altas, então o suporte nutricional precoce é obrigatório. O tratamento profilático com sucralfato ou bloqueadores H2, ou de bombas de prótons, é indicado para prevenir a hemorragia por úlceras de estresse.
A profilaxia de tromboembolismo com heparina, heparina de baixo peso molecular, ou outros anticoagulantes, deve ser administrada de forma precoce. A fisioterapia deverá ser iniciada assim que os espasmos cessarem para evitar sequelas da imobilização prolongada. Profilaxia A profilaxia do Tétano após um ferimento tem uma abordagem específica.
A imunização de mulheres grávidas ou em idade fértil reduz a mortalidade do Tétano neonatal em cerca de 94%. A higiene adequada durante o parto domiciliar, nos países em desenvolvimento, também deve desempenhar um papel importante na prevenção do Tétano neonatal.
PROFILAXIA DO Tétano | |||
Imunizado | Imunizaçao entre 5 e 10 anos | Sem imunização adequada ou status desconhecido | |
Ferimentos superficiais e limpos | Sem condutas específicas; cuidados locais e higiene adequados | Sem condutas específicas | Vacina dT, 0,5mL, IM; encaminhar para outras doses |
Ferimentos profundos ou contaminados | Sem condutas específicas; cuidados locais e higiene adequados | Vacina dT, 0,5mL, IM; encaminhar para outras doses | Ighat, 250U, IM; vacina dT, 0,5mL, IM; encaminhar para outras doses |
dT: vacina dupla bacteriana; Ighat: imunoglobulina antitetânica; IM: via intramuscular. Referências 1- Thwaites CL, Farrar JJ. Preventing and treating tetanus. BMJ 2003; 326:117.2- Tejpratap SP, Tiwari MD. Tetanus. In: Manual for the Surveillance of Vaccine- Preventable Diseases, 6th ed, Roush SW, Baldy LM (Eds), Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, GA 2008.
Quanto tempo demora para se manifestar no corpo?
Quanto tempo demora para aparecerem os sintomas do novo coronavírus Publicado em: 16 de março de 2020 Revisado em: 18 de março de 2020
O tempo para surgirem sintomas de infecção por coronavírus é de em média 5 dias, mas esse intervalo pode chegar a até 11 dias. Segundo um estudo conduzido pela Escola de Saúde Pública da Johns Hopkins — localizada nos Estados Unidos e considerada uma das mais importantes do mundo –, o tempo entre a pessoa ser infectada e começar a apresentar os primeiros sintomas de infecção por é de, em média, 5 dias (5,1, para ser mais exato). Veja também:
Em 11,5 dias após a exposição, a imensa maioria (97,5%) terá apresentado algum sintoma. Ou seja, a maioria tem sintomas por volta de 5 dias após a exposição, e pouquíssimas pessoas chegam a 12 dias sem apresentar sintomas. É muito importante saber esse período para traçar estratégias de prevenção.
Por exemplo, se você voltou da Itália há dez dias e não sente sintomas, não significa que você está descartado como caso suspeito, pois há pessoas que começam a se sentir mal somente após o décimo primeiro dia. Por isso as quarentenas e períodos de monitorização adotados por muitos países (inclusive pelo nosso Ministério da Saúde) utiliza o intervalo de 14 dias.
Assim, há uma boa margem para garantir que cada caso monitorado seja identificado caso os sintomas apareçam. : Quanto tempo demora para aparecerem os sintomas do novo coronavírus
Por que o prego do cartaz pode causar tétano?
As formas resistentes (esporos) dessas bactérias são encontradas nas fezes de animais, na terra, nas plantas e em objetos. Portanto, basta perfurar a pele com qualquer objeto (prego, espinho, pedra, mordedura de animal etc.) para que as bactérias presentes no ambiente possam entrar.
O que é tétano ferrugem?
Se você já encostou e passou perto de algum objeto enferrujado, certamente já deve ter ouvido alguma frase que continha a palavra tétano, Mas, ao contrário do que muitos imaginam, o contato com a ferrugem não é o único meio de adquirir a doença. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o que é o tétano, como uma pessoa pode se infectar e seus principais meios de tratamento e prevenção.
O que a vacina antitetânica previne?
A vacina contra tétano e difteria (Td) protege contra as toxinas produzidas pelas bactérias do tétano e da difteria, não contra as bactérias propriamente ditas. Também há uma vacina combinada que acrescenta proteção contra a coqueluche. leia mais (a vacina contra difteria, tétano e coqueluche. leia mais ).