Para Que Serve Espironolactona?
Contents
- 1 Como a espironolactona age?
- 2 Qual o risco de tomar espironolactona?
- 3 O que não comer tomando espironolactona?
- 4 Quanto tempo posso tomar o espironolactona?
- 5 Quando suspender espironolactona?
- 6 Como tomar espironolactona para desinchar?
- 7 Como a espironolactona age na queda de cabelo?
- 8 Quem tem insuficiência cardíaca pode tomar espironolactona?
- 9 Porque tomar espironolactona à noite?
- 10 Quanto tempo a espironolactona começa a fazer efeito?
Qual é a função do remédio espironolactona?
A espironolactona é indicada na prevenção da hipopotassemia (diminuição dos níveis sanguíneos de potássio) e hipomagnesemia (diminuição dos níveis sanguíneos de magnésio) em pacientes tomando diuréticos.
Quando devo tomar espironolactona?
Espironolactona é indicado para: –
Hipertensão essencial; Distúrbios edematosos, tais como: edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica; Edema idiopático; Terapia auxiliar na hipertensão maligna; Hipopotassemia quando outras medidas forem consideradas impróprias ou inadequadas; Profilaxia da hipopotassemia e hipomagnesemia em pacientes tomando diuréticos, ou quando outras medidas forem inadequadas ou impróprias. Diagnóstico e tratamento do hiperaldosteronismo primário e tratamento pré-operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário.
Quais são os efeitos de espironolactona?
É muito importante informar ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com espironolactona, tais como: –
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hiperpotassemia. Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): estado de confusão mental, tontura, náusea, prurido (coceira), rash (erupção cutânea), cãibras nas pernas, insuficiência renal aguda, ginecomastia (aumento das mamas), dor nas mamas (em homens), mal-estar. Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): neoplasma (tumor) benigno de mama (em homens), distúrbios eletrolíticos (dos minerais do sangue), função hepática (do fígado) anormal, urticária (alergia de pele), distúrbios menstruais, dor nas mamas (em mulheres). Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): agranulocitose (redução severa do número de glóbulos brancos que aumenta a probabilidade de infecções), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos no sangue), trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), alteração na libido (desejo sexual), distúrbio gastrointestinal, necrólise epidérmica tóxica (NET), síndrome de Stevens-Johnson (SJS) erupção ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), alopecia (perda de cabelo), hipertricose (crescimento anormal de pelos).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Como a espironolactona age?
Mecanismo de Ação: a espironolactona é um antagonista farmacológico específico da aldosterona, atuando no local de troca de íons sódio-potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim.
Qual o risco de tomar espironolactona?
O efeito adverso mais comum da espironolactona é a hipercalemia, ou seja, elevação dos níveis de potássio no sangue. Níveis de potássio sanguíneo acima de 6,0 mEq/L são perigosos, pois aumentam o risco de arritmias cardíacas graves. Outros efeitos colaterais incluem: Ginecomastia (crescimento de mama em homens).
Pode tomar espironolactona todos os dias?
Cirrose Hepática – Se a relação sódio urinário/potássio urinário (Na + / K + ) for maior que 1,0 (um), a dose usual é de 100 mg/dia. Se essa relação for menor do que 1,0 (um), a dose recomendada é de 200 mg/dia a 400 mg/dia. A dose de manutenção deve ser determinada para cada paciente.
O que não comer tomando espironolactona?
Espironolactona no tratamento da calvície feminina A espironolactona é uma medicamento classificado como diurético porque age aumentando a eliminação de água e sódio na urina, e, por isso, pode ser utilizada para reduzir a pressão e para reduzir a retenção de líquido da insuficiência cardíaca, por exemplo. Na Dermatologia, esta medicação é usada devido à sua ação antiandrogênica que ocorre da seguinte forma:
- Compete com a DHT (dihidrotestosterona) pelo seu receptor (“encaixe”), ou seja, a DHT vai se ligar menos ao receptor
- Diminui a produção de testosterona
A espironolactona, no geral, costuma ser a medicação antiandrogênica de escolha para calvície feminina pela maior experiência já com seu uso em mulheres para tratamento de acne, hirsutismo e síndrome dos ovários policísticos. A espironolactona é uma medicação segura a longo prazo? Tem efeitos colaterais? Sim, ela é considerada uma medicação segura a longa prazo para mulheres, porém pode levar ao surgimento de efeitos colaterais.
- Alguns dos efeitos colaterais mais frequentes são: aumento da frequência urinária, dor de cabeça, náusea, dor no estômago e fadiga.
- Hipotensão também é um efeito colateral possível.
- Também podem ocorrer efeitos colaterais decorrentes da ação antiandrogênica como diminuição da libido, aumento e dor nas mamas, irregularidade menstrual e malformação fetal.
Espironolactona e gravidez A espironolactona não deve ser utilizada na gravidez. Para fazer uso desta medicação, a mulher em idade fértil precisa estar prevenindo a gravidez com um método anticoncepcional seguro. Ao parar o uso do método anticoncepcional, já começa a haver o risco de engravidar e, portanto, a medicação já não pode mais ser usada.
Então, ao contrário do que muitos pensam, não se deve usar a espironolactona até saber que está grávida. Ela deve ser interrompida a partir do momento em que a mulher parou de evitar a gravidez. Quem está tentando engravidar, para nós médicos, em relação ao uso de medicações, é como se já estivesse grávida.
Os cuidados devem ser os mesmos. Caso a mulher engravide tomando a espironolactona, um dos riscos é que, se o feto for do sexo masculino, ele pode nascer com a genitália feminina. Espironolactona e potássio Quando a espironolactona aumenta a eliminação de água e sódio pelos rins, ela retém mais potássio.
- Bebidas chamadas isotônicas como Gatorade pois são ricas em potássio
- Sal light pela adição de potássio
- Excesso de consumo de alimentos ricos em potássio: abacate, banana, tomate, beterraba, espinafre, entre outras.
- O uso da espironolactona em dose única diária ou fracionada em 2 doses (manhã e tarde) faz diferença para o tratamento?
- Para o tratamento não faz diferença; o que importa é a dose total diária. Algumas vezes, o dermatologista pede para o paciente dividir em duas doses visando reduzir a chance de efeitos colaterais como aumento da frequência urinária, tontura por redução da pressão
- Contraindicações
- Além da gravidez, existem outras diversas situações em que NÃO podemos indicar o uso de espironolactona como amamentação, problema nos rins, no fígado, pessoas que já usam medicações para pressão alta ou que fazem uso de outras medicações como lítio, digoxina, inibidores da ECA, etc.
Quem vai dizer se você DEVE e PODE fazer uso da espironolactona é o seu dermatologista! Ele irá avaliar primeiro se você tem realmente indicação de fazer uso dela para tratamento da sua calvície e irá pesar os riscos e benefícios do uso da medicação.
- Espironolactona e câncer de mama
- Existe a hipótese de que a espironolactona, uma vez aumentando os níveis de estrógeno, poderia aumentar o risco de desenvolvimento dos chamados cânceres estrógenos-dependentes: câncer de mama e câncer de ovário.
- Em fevereiro de 2019, foi publicado um, no qual os autores avaliaram o efeito da espironolactona nos níveis de estrógenos, através da análise de 4 outros estudos prévios, e verificaram que, na maioria das mulheres, não havia alteração significante dos níveis de estrógeno.
Os autores também observaram que, em 3 estudos que envolveram, no total, a participação de 49.298 mulheres, não houve evidência de aumento de risco de câncer de mama. Mas, os autores relembram que não há, até o momento, estudos controlados ou de longo prazo avaliando o risco de recorrência de câncer de mama em mulheres usando espironolactona.
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: Espironolactona no tratamento da calvície feminina
Quanto tempo o espironolactona começa a fazer efeito?
Características farmacodinâmicas Espironolactona Page 4 – 4 – O efeito diurético da espironolactona é geralmente de início tardio. O pico de ação é registrado cerca de 2 a 3 dias depois do início do tratamento, e a ação diminui novamente aproximadamente no mesmo período após o medicamento ter sido descontinuado.
Porque tomar espironolactona à noite?
Melhor desempenho à noite – A nova descoberta foi feita depois que os pesquisadores analisaram os dados de 19.084 pessoas na Espanha. A equipe dividiu os participantes em dois grupos: aqueles que ingeriam o medicamento à noite e os que tomavam pela manhã.
Eles foram acompanhados durante uma média de seis anos, e a pressão arterial era monitorada pelo menos uma vez por ano. Ao final do estudo, os cientistas registraram 1.752 eventos cardiovasculares. Após descartar outros fatores de riscos para essas doenças, a equipe chegou a conclusão de que tomar a medicação no período noturno pode proteger os pacientes de riscos de problemas cardiovasculares, reduzindo o risco em até 66%.
“Esse efeito tão profundo nos eventos cardiovasculares é surpreendente”, comentou Stephen MacMahon, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, a The Guardian, Para alguns especialistas, esse resultado deve alterar a maneira como os médicos prescrevem os medicamentos para hipertensão. : Remédio para pressão alta funciona melhor quando tomado antes de dormir
Quanto tempo posso tomar o espironolactona?
A espironolactona é administrada em uma dose diária de 400 mg, por 4 dias. Se o potássio sérico (sanguíneo) se elevar durante a administração de espironolactona, porém diminuir quando é descontinuado, o diagnóstico presuntivo de hiperaldosteronismo primário deve ser considerado.
Quando suspender espironolactona?
Os diuréticos só devem ser suspensos nos casos de insuficiência renal pré-renal, onde há aumento da creatinina em paciente com sinais de hipovolemia e os IECA em casos de hipercalemia grave ou insuficiência renal aguda (anúria ou oligoanúria associada a aumento da creatinina).
Como tomar espironolactona para desinchar?
Cirrose Hepática – Se a relação sódio urinário/potássio urinário (Na + / K + ) for maior que 1,0 (um), a dose usual é de 100 mg/dia. Se essa relação for menor do que 1,0 (um), a dose recomendada é de 200 mg/dia a 400 mg/dia. A dose de manutenção deve ser determinada para cada paciente.
Porque dermatologista passa espironolactona?
Na dermatologia, a espironolactona é utilizada para tratamento da acne, do excesso de pelos (hirsutismo) e da alopecia androgenética (queda de cabelo de padrão masculino) e vamos entender um pouco mais do racional na dermatologia no próximo tópico.
Como a espironolactona age na queda de cabelo?
Na Dermatologia, esta medicação é usada devido à sua ação antiandrogênica que ocorre da seguinte forma: Compete com a DHT (dihidrotestosterona) pelo seu receptor (‘encaixe’), ou seja, a DHT vai se ligar menos ao receptor. Diminui a produção de testosterona.
Pode comer depois de tomar espironolactona?
Como se usa. doses em termos de Espironolactona. durante ou logo após refeição. hipertensão: iniciar com 50 a 100 mg por dia, em dose única ou divididos em 2 a 4 doses iguais, durante pelo menos 2 semanas.
Quanto tempo posso tomar espironolactona para acne?
Espironolactona para acne Em geral, a espironolactona costuma ser indicada para mulheres com acne moderada a grave, que não respondem aos tratamentos convencionais e preferem evitar a isotretinoína oral (roacutan®). A dose habitualmente prescrita é de 50 a 100 mg por dia por, pelo menos, 12 semanas.
Quem tem insuficiência cardíaca pode tomar espironolactona?
Antagonistas de aldosterona Eplerenona Espironolactona Esses medicamentos bloqueiam a ação do hormônio aldosterona, que promove retenção de sal e líquidos e pode provocar efeitos colaterais diretos sobre o coração. Ambos são diuréticos poupadores de potássio e aumentam a sobrevida e reduzem as hospitalizações.
A eplerenona tem menos chances de causar sensibilidade nas mamas ou seu aumento em homens em comparação com a espironolactona. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) Captopril Enalapril Lisinopril Perindopril Quinapril Ramipril Trandolapril Os inibidores da ECA provocam expansão (dilatação) dos vasos sanguíneos, reduzindo, assim, a carga de trabalho do coração.
Eles também podem beneficiar diretamente o coração. Esses medicamentos são fundamentais no tratamento da insuficiência cardíaca. Eles reduzem os sintomas, a necessidade de hospitalização e prolongam o tempo de vida. Bloqueadores dos receptores da angiotensina II Candesartana Losartana Valsartana Bloqueadores dos receptores da angiotensina II têm efeitos semelhantes aos dos inibidores da ECA e podem ser mais bem tolerados.
- Eles podem ser usados em pessoas que não podem tomar um inibidor da ECA.
- Inibidor da neprilisina e dos receptores de angiotensina Valsartana mais sacubitril O medicamento combinado pode ser administrado a pessoas que têm insuficiência cardíaca sistólica com sintomas leves ou moderados.
- Nessas pessoas, esse medicamento combinado prolonga a vida mais satisfatoriamente do que um inibidor da ECA usado isoladamente.
As pessoas devem parar de tomar inibidores da ECA pelo menos 36 horas antes de iniciar valsartana/sacubitril. Betabloqueadores Bisoprolol Carvedilol Metoprolol Betabloqueadores diminuem a frequência cardíaca e bloqueiam a estimulação excessiva do coração.
Esses medicamentos geralmente são usados em associação com inibidores da ECA e oferecem um benefício adicional. Eles podem agravar temporariamente os sintomas, mas resultam em melhora da função cardíaca em longo prazo. Glicosídeo cardíaco Digoxina Os glicosídeos cardíacos, como a digoxina, aumentam a força de cada batimento cardíaco e diminuem a frequência cardíaca em pessoas com fibrilação atrial.
Estimulador da guanilato ciclase Vericiguate Causa o alargamento da artéria que transporta o sangue do lado direito do coração para os pulmões Diuréticos de alça Bumetanida Ácido etacrínico Furosemida Torasemida Esses diuréticos auxiliam os rins a eliminarem sal e água, reduzindo, assim, o volume de líquido na corrente sanguínea.
Diuréticos poupadores de potássio Amilorida Triantereno Como esses diuréticos previnem a perda de potássio, eles podem ser administrados com tiazida ou diuréticos de alça, que causam perda de potássio. A espironolactona e a eplerenona são diuréticos poupadores de potássio e também bloqueadores dos receptores de aldosterona.
Inibidores do nó sinusal Ivabradina A ivabradina pode ser utilizada em certas pessoas que têm insuficiência cardíaca sistólica. Inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 Esses medicamentos para diabetes também têm efeitos benéficos na insuficiência cardíaca independentemente de as pessoas terem ou não diabetes Dapagliflozina Normalmente, não são usados em pessoas com pressão arterial baixa ou mau funcionamento renal Empagliflozina Normalmente, não são usados em pessoas com pressão arterial baixa ou mau funcionamento renal Tiazidas e diuréticos tiazídicos Clortalidona Hidroclorotiazida Indapamida Metolazona A ação desses diuréticos é similar à dos diuréticos de alça.
Esses dois tipos de diuréticos são particularmente eficientes quando associados. Opioide Morfina A morfina pode ser administrada para aliviar a ansiedade em uma emergência médica, como edema pulmonar agudo. É necessária supervisão cuidadosa. Vasodilatadores Hidralazina Dinitrato de isossorbida Nitroglicerina Vasodilatadores provocam a dilatação dos vasos sanguíneos.
Eles são administrados frequentemente em pessoas que não podem usar um inibidor da ECA ou um bloqueador dos receptores da angiotensina II. A nitroglicerina é particularmente útil para pessoas com insuficiência cardíaca e angina, bem como para aquelas com insuficiência cardíaca aguda.
Porque tomar espironolactona à noite?
Melhor desempenho à noite – A nova descoberta foi feita depois que os pesquisadores analisaram os dados de 19.084 pessoas na Espanha. A equipe dividiu os participantes em dois grupos: aqueles que ingeriam o medicamento à noite e os que tomavam pela manhã.
Eles foram acompanhados durante uma média de seis anos, e a pressão arterial era monitorada pelo menos uma vez por ano. Ao final do estudo, os cientistas registraram 1.752 eventos cardiovasculares. Após descartar outros fatores de riscos para essas doenças, a equipe chegou a conclusão de que tomar a medicação no período noturno pode proteger os pacientes de riscos de problemas cardiovasculares, reduzindo o risco em até 66%.
“Esse efeito tão profundo nos eventos cardiovasculares é surpreendente”, comentou Stephen MacMahon, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, a The Guardian, Para alguns especialistas, esse resultado deve alterar a maneira como os médicos prescrevem os medicamentos para hipertensão. : Remédio para pressão alta funciona melhor quando tomado antes de dormir
Quanto tempo a espironolactona começa a fazer efeito?
Características farmacodinâmicas Espironolactona Page 4 – 4 – O efeito diurético da espironolactona é geralmente de início tardio. O pico de ação é registrado cerca de 2 a 3 dias depois do início do tratamento, e a ação diminui novamente aproximadamente no mesmo período após o medicamento ter sido descontinuado.
Quando suspender espironolactona?
Os diuréticos só devem ser suspensos nos casos de insuficiência renal pré-renal, onde há aumento da creatinina em paciente com sinais de hipovolemia e os IECA em casos de hipercalemia grave ou insuficiência renal aguda (anúria ou oligoanúria associada a aumento da creatinina).