Para Que Serve A Vitamina D?
Contents
- 1 É bom tomar vitamina D todos os dias?
- 2 Quanto tempo uma pessoa pode tomar vitamina D?
- 3 Porque tomar vitamina D uma vez por semana?
- 4 Quem não toma vitamina D?
- 5 Por que a falta de vitamina D pode causar depressão?
É bom tomar vitamina D todos os dias?
Posso tomar vitamina D todos os dias? Como obter e principais dosagens! | Blog Addera 2121/07/2023 ” Afinal, eu posso tomar vitamina D todos os dias? “. Se você já se fez essa pergunta, podemos adiantar que sim, o corpo humano precisa absorver esse e outros nutrientes diariamente.
Sabia disso? Falando especialmente da, um nutriente que participa de muitos processos no organismo, existe uma dose de manutenção, que nada mais é do que a quantidade que você precisa obter por dia para manter os níveis do nutriente dentro do normal. ¹ Para isso, você pode aumentar sua exposição solar, consumir alimentos com vitamina D ou suplementar o nutriente, caso haja indicação médica.
A seguir, veja tudo sobre essa vitamina e como fornecer ao organismo a dose ideal diariamente. Confira!
Quando é preciso tomar vitamina D?
Para manter os níveis de vitamina D no sangue consistentes, os comprimidos ou cápsulas com 50.000 UI são indicados como dose de ataque. A posologia sugerida é de 1 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
Quais são as doenças que a vitamina D previne?
A vitamina D e seus benefícios para a prevenção de doenças
- De grande importância para a absorção de cálcio e fósforo pelo intestino, a vitamina D é reconhecida tradicionalmente pela medicina como uma das substâncias essenciais para o fortalecimento dos ossos e a prevenção de doenças como o raquitismo na infância e a osteoporose.
- Mas seus benefícios para a manutenção da saúde vão muito além disso.
- Diversos vêm apontando uma forte relação entre a deficiência desta vitamina com a ocorrência de doenças crônicas (como alguns tipos de câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, esclerose múltipla e depressão) e até mesmo doenças infecciosas (como tuberculose e viroses).
O que a vitamina D faz no cérebro?
Devido à ampla distribuição de receptores de vitamina D (VDR) em todo o cérebro, evidências mostram que os níveis séricos dessa vitamina têm capacidade de afetar proteínas cerebrais conhecidas por estarem diretamente envolvidas na aprendizagem, na memória, no comportamento social e no controle motor.
Qual é a fruta que é rica em vitamina D?
Quais são as frutas que contêm vitamina D? – A resposta para essa pergunta provavelmente vai te decepcionar, mas não podemos mentir. Infelizmente, nenhuma fruta contém vitamina D. E essa resposta negativa vale também para legumes, verduras, folhas e hortaliças&hellip Basicamente, a vitamina D está presente apenas em alimentos de origem animal.
- A única exceção são os cogumelos 1, que, assim como os humanos, conseguem sintetizar o nutriente quando ficam expostos ao sol.
- É preciso ressaltar, no entanto, que os cogumelos produzem vitamina D2, enquanto os animais produzem vitamina D3.
- Embora a D2 também ajude a aumentar os níveis de vitamina D que circula em nosso sangue, 3,
Embora não esteja presente nas frutas, a vitamina D pode ser encontrada em outros alimentos saudáveis, sobre os quais falaremos melhor no próximo tópico.
Como saber se o corpo está precisando de vitamina?
Qual exame deve ser feito para detectar falta de vitaminas? – Se você tem algum desses sintomas ou se gostaria de tirar a dúvida e saber se realmente está com todas as condições de saúde em dia, é possível realizar o exame para detectar falta de vitaminas,
- Mas, então, qual o mais recomendado? O próprio hemograma pode detectar falta de vitaminas, de forma que o profissional de confiança poderá perceber indícios de acordo com as taxas obtidas.
- Contudo, há solicitações específicas de exames para detecção de taxas de concentração da vitamina no organismo.
- É importante considerar que para analisar se realmente há déficit de vitaminas, precisa passar por uma avaliação de um médico para este fim.
Assim, caso você tenha alguma deficiência, ele poderá passar os tratamentos necessários para este fim. Na verdade, a própria realização do para detectar falta de vitaminas precisa ser solicitado por um profissional de saúde. Isso porque os sintomas que falamos anteriormente podem ser, também, correlacionados com outras patologias e, assim, é fundamental passar por uma avaliação.
Qual a forma correta de tomar vitamina D?
Para manter os níveis de vitamina D no sangue consistentes, os comprimidos ou cápsulas com 50.000 UI são indicados como dose de ataque. A posologia sugerida é de 1 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
Quantos meses posso tomar vitamina D?
Quando a suplementação de vitamina D para bebê é indicada? Atualmente, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a suplementação de vitamina D para bebês, até os 2 anos de idade, como forma de prevenção do raquitismo.
Quanto tempo uma pessoa pode tomar vitamina D?
Por outro lado, a Academia Americana de Pediatria relata que o uso da vitamina D deve ser iniciado em todas as crianças, durante os 2 primeiros meses de vida. Ressalta-se que essa recomendação é de grau D, pois se baseia na opinião de especialistas.
Pode tomar vitamina D por conta própria?
Em um mundo que nos exige mais tempo entre paredes, seja do escritório ou em casa, fazendo home office, o contato com os raios solares se restringe, o que pode acarretar em consequências nada agradáveis para o organismo. Uma delas é a falta de vitamina D.
Esse nutriente é importante para a absorção de cálcio, além de desempenhar outras funções, relacionadas à imunidade e ao sistema digestório. O médico endocrinologista, Marcelo Pedro Ramos, explica que o nutriente é produzido a partir da incidência da luz solar sobre a pele: “Em torno de 80% a 90% da vitamina D é formada quando os raios solares (UVB) entram em contato com a pele, o que ativa sua produção inicial a partir de partículas de colesterol.
O restante é de origem alimentar. A sua metabolização é realizada no fígado e nos rins, órgãos responsáveis por transformá-la em sua forma ativa. Quando ela atinge essa fase, pode ser absorvida e utilizada pelo corpo em diversas funções essenciais”. Entre os locais que a vitamina D mais atua no organismo estão os sistemas muscular, ósseo e imunológico.
- Ela auxilia na absorção de cálcio a nível de trato digestório, auxiliando na formação e na manutenção de ossos e dentes.
- Também age no sistema muscular e imunológico, no processo de força muscular e resposta imunológica, respectivamente”, conta o especialista.
- Ao aprofundar-se nessa questão do sistema imunológico, o médico endocrinologista afirma que a Vitamina D é uma força importante no processo de defender o organismo de agentes causadores de doenças: “Existem evidências de que a vitamina D atua sim na imunidade, pois existem receptores para esse nutriente em praticamente todas as células de nosso organismo.
Há ainda vários estudos experimentais em que a vitamina D mostrou estimular a proliferação de células de defesa e a produção de substâncias antimicrobianas, aumentando, assim, a eliminação de bactérias, vírus e fungos”. De acordo com Ramos, a dose ideal diária de vitamina D varia para cada pessoa, porém, acredita-se que, em pessoas com níveis normais, a quantidade ao dia pode variar entre 1000 a 5000 Ui (Unidade Internacional), o que equivale a doses de 25 a 125 microgramas.
Para quem busca esse nutriente na dieta, o profissional explica que os alimentos não concentram grandes quantidades da vitamina, mas que ainda é possível encontrá-la em: salmão, ostras, sardinhas, cavala, atum em conserva, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, gema de ovo e cogumelos. Suplementação de vitamina D Outra forma de se obter vitamina D é a suplementação.
Contudo, não é recomendado tomá-la sem orientação médica. “O ideal seria passar em consulta médica e dosar a vitamina D por meio de um exame de sangue. Ao tomar a suplementação sem a supervisão de um médico, pode-se ingerir uma dose inadequada, abaixo ou acima do nível correto.
- Em casos do uso excessivo, por exemplo, pode ocorrer uma intoxicação por vitamina D no organismo, desencadeando outros problemas para a saúde”, observa o médico.
- Soma-se isso ao fato de que nem todas as pessoas precisam tomar vitamina D como suplementação regularmente, conforme diz Ramos: “Todas as pessoas podem dosar, porém, não é indicado uma avaliação rotineira de dosagem do nutriente para pessoas saudáveis.
Isso deve ser mais direcionado para pessoas consideradas do grupo de risco, pois possuem uma maior probabilidade de desenvolver problemas pela deficiência da vitamina”. Segundo o profissional, estão no grupo de risco:
Pessoas com exposição solar limitada; Idosos acima de 60 anos de idade; Pessoas com obesidade ou que sofrem com síndromes de má absorção no trato digestório; Pessoas com osteoporose ou com fraturas e quedas recorrentes; Gestantes; Diabéticos; Pessoas com câncer, doenças auto-imunes e renal crônica; Pessoas com insuficiência hepática; Pessoas em tratamento com medicamentos de uso contínuo, por exemplo, corticoides, anticonvulsivantes e antirretrovirais.
O tempo para dosagem também varia, entretanto, em casos mais complexos, o médico afirma: “Para pessoas do grupo de risco que estão em tratamento, a dosagem para acompanhamento pode ser realizada a cada 6 ou 12 meses”. Exponha-se ao Sol É preciso se expor ao Sol para manter o nível adequado de vitamina D e, mesmo com as dificuldades impostas pela vida moderna, que fazem o ser humano permanecer em ambientes fechados, é possível cuidar dessa questão com poucos minutos ao dia.
Deve-se tentar uma exposição solar adequada, em horários de segurança para não aumentar o risco de câncer de pele. O período do dia mais propício para estimular a obtenção de vitamina D é entre 10h e 15h. Isso porque é nessa faixa de tempo que a incidência de raios UVB atinge seu pico. Todavia, no verão ou em temperaturas acima de 30º C, é melhor evitar o sol do meio-dia, que pode ser muito intenso e perigoso; Ficar exposto aos raios solares, sem protetor solar, por 15 minutos, gera 3000 UI (75 microgramas) de vitamina D para pessoas de pele clara. Quem tem a pele mais escura deve ficar mais tempo, cerca de 30 a 60 minutos, pois a quantidade de melanina dificulta a absorção dos raios UVB; Faça isso, pelo menos, 3 vezes por semana.
Vale lembrar que, nos casos em que não seja possível se expor aos raios solares, ou seja contra-indicado, é preciso buscar um tratamento de suplementação regular e, sempre, fazê-lo acompanhado por um médico. Publicado em: 08/07/2021 08h42 – Atualizado em: 08/07/2021 08h43
Porque tomar vitamina D uma vez por semana?
Para manter os níveis de vitamina D no sangue consistentes, os comprimidos ou cápsulas com 50.000 UI são indicados como dose de ataque. A posologia sugerida é de 1 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
Quem não toma vitamina D?
A importância da vitamina D para o organismo – A vitamina D é essencial para o organismo, pois desempenha uma série de funções importantes. Algumas das principais funções incluem: auxilia na absorção de cálcio: é importante para a absorção adequada de cálcio no intestino.
promove a saúde óssea : naturalmente, é essencial para manter a saúde dos ossos. Ela ajuda a aumentar a densidade óssea e reduzir o risco de osteoporose, especialmente em idosos; fortalece o sistema imunológico : também é importante para o sistema imunológico, pois é uma vitamina que ajuda a fortalecer as defesas naturais do corpo contra doenças e infecções; ajuda na saúde cardiovascular : pode desempenhar um papel na saúde cardiovascular, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas e derrames; aumenta o desenvolvimento cerebral : estimula o crescimento neural e modulador do cérebro, o que ajuda a regular funções cerebrais.
Considerando isso, a falta de vitamina D no organismo gera problemas como osteoporose e fraturas ósseas, atraso no crescimento em crianças, maior risco de quedas em idosos, maior chance de doenças cardiovasculares e autoimunes, entre outros problemas.
Qual falta de vitamina afeta a memória?
Estudos comprovam que a falta de vitamina B12 no corpo está intimamente ligada a problemas neurológicos como esquecimentos, incapacidade de se concentrar, perda da noção espaço-temporal, diminuição cognitiva e uma memória fraca.
Por que a falta de vitamina D pode causar depressão?
Um dos motivos que pode implicar no aumento do risco da depressão quando há a falta dessa vitamina é que os seus neuroreceptores, ou seja os neurônios que recebem a vitamina e processam dentro do nosso organismo, estão presentes na região do cérebro justamente em áreas que estão envolvidas (e são afetadas) com a
O que a falta de vitamina D pode causar depressão?
Como a falta de vitamina D impacta a saúde mental? – A deficiência de vitamina D causa cansaço, sono exagerado, enxaqueca e resfriados e gripes frequentes, as quais interferem na qualidade de vida. Da fadiga crônica surge a preguiça, frustração, desânimo e sensação de estar no piloto automático.
- Como a indisposição é constante, não raro a pessoa apresenta falta de energia para buscar novidades, sejam essas atividades, cursos ou relacionamentos.
- A inatividade é uma das grandes responsáveis pela tristeza, mas poucos prestam atenção nela.
- As pessoas precisam de mudanças e contato frequente com coisas novas.
Caso contrário, se afundam em pessimismo e mesmice. Embora uma mentalidade pessimista não seja uma patologia, é porta de entrada para muitos transtornos que nascem de emoções e pensamentos negativos, Não é à toa que muitos estudos indicam que a falta de vitamina D está relacionada ao aparecimento de depressão, Pessoas que vivem em locais onde o sol é raro produzem mais melatonina, o hormônio do sono, por não receberem quantidade significativa de luminosidade. Logo, ficam mais cansadas e sonolentas. A melatonina também altera o metabolismo e interfere no humor,
Pode tomar vitamina D todo mês?
Para manter os níveis de vitamina D no sangue consistentes, os comprimidos ou cápsulas com 50.000 UI são indicados como dose de ataque. A posologia sugerida é de 1 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições, durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
Pode tomar vitamina D 10.000 todos os dias?
DISCUSSÃO – Atualmente, a suplementação de vitamina D tem sido realizada com maior frequência, pois, além de aumentar a absorção de cálcio no organismo, reduz o risco de doenças, como raquitismo e osteoporose. Estudos recentes têm mostrado que sua deficiência está associada a um risco aumentado para doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer, doenças inflamatórias e autoimunes.( 3 3,
Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML. Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error. Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.4, Baeke F, Takiishi T, Korf H, Gysemans C, Mathieu C. Vitamin D: modulator of the immune system. Curr Opin Pharmacol.2010;10(4):482-96. – 5 5, Holick MF. Vitamin D deficiency.
N Engl J Med.2007;19;357(3):266-81. Review.) O organismo só é capaz de produzir vitamina D após exposição à luz solar. Na falta de uma exposição regular, apenas as fontes alimentares não são suficientes para manter níveis adequados. Por isso, a suplementação com medicamentos se faz necessária.
- A dose recomendada pode variar de 800 a 4.000UI por dia, conforme a idade.( 5 5,
- Holick MF.
- Vitamin D deficiency.
- N Engl J Med.2007;19;357(3):266-81. Review., 6 6,
- Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, Gordon CM, Hanley DA, Heaney RP, Murad MH, Weaver CM; Endocrine Society.
- Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline.
J Clin Endocrinol Metab.2011;96(7):1911-30.) Os suplementos de vitamina D podem ser adquiridos facilmente sem receita médica, podendo estar na forma de ergocalciferol ou colecalciferol, em apresentações e dosagens variadas. Os casos de hipervitaminose D geralmente ocorrem em situações de excesso de suplementação.( 3 3,
- Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
- Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
- Ann Pharmacother.2011;45(10):e52., 7 7,
- Granado-Lorencio F, Blanco-Navarro I, Pérez-Sacristán B, Donoso-Navarro E, Silvestre-Mardomingo R.
- Serum levels of 3-epi-25-OH-D3 during hypervitaminosis D in clinical practice.
J Clin Endocrinol Metab.2012;97(12):E2266-70., 8 8, Lowe H, Cusano NE, Binkley N, Blaner WS, Bilezikian JP. Vitamin D toxicity due to a commonly available “over the counter” remedy from the Dominican Republic. J Clin Endocrinol Metab.2011;96(2):291-5.) O limite superior de ingestão diária de vitamina D necessária para causar toxicidade é desconhecido; no entanto, até 10.000UI por dia foi considerado seguro em uma população saudável( 3 3,
- Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
- Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
- Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.).
- A dose tóxica de vitamina D estimada deve ser maior que 100.000UI por dia, durante um período de pelo menos 1 mês.( 9 9,
- Araki T, Holick MF, Alfonso BD, Charlap E, Romero CM, Rizk D, et al.
Vitamin D intoxication with severe hypercalcemia due to manufacturing and labeling errors of two dietary supplements made in the United States. J Clin Endocrinol Metab.2011;96(12):3603-8.) No presente relato, a dose utilizada era 40 vezes maior que a recomendada.
- Foram relatadas condições clínicas em que a quantidade atingia 8 e 18 vezes a dose máxima recomendada( 9 9,
- Araki T, Holick MF, Alfonso BD, Charlap E, Romero CM, Rizk D, et al.
- Vitamin D intoxication with severe hypercalcemia due to manufacturing and labeling errors of two dietary supplements made in the United States.
J Clin Endocrinol Metab.2011;96(12):3603-8.). Os exames iniciais revelaram cálcio elevado e níveis de PTH indetectáveis. Posteriormente, constatou-se a intoxicação, pois o resultado do nível sérico de vitamina D foi superior a 1.000ng/mL. Em outro relato, um paciente apresentou diagnóstico de insuficiência renal aguda secundária à hipercalcemia, nível de PTH normal e o nível de vitamina D elevado.( 3 3,
- Jacobsen RB, Hronek BW, Schmidt GA, Schilling ML.
- Hypervitaminosis D associated with a vitamin D dispensing error.
- Ann Pharmacother.2011;45(10):e52.) Pelo levantamento dos medicamentos que a paciente utilizava, verificou-se que o frasco de vitamina D3 era de 50.000UI ao invés de 1.000UI por cápsula, um agravante adicional era que o mesmo utilizava outros dois suplementos que também continham vitamina D3, ingerindo, por dia, cerca de 50.400UI.
O diagnóstico de intoxicação por vitamina D não é habitual diante de casos de hipercalcemia, por ser infrequente, principalmente antes do advento da suplementação dessa vitamina. Tende-se a associar esse estado a hiper-paratireoidismo primário, mieloma múltiplo ou a outras neoplasias.
- O caso relatado era paradoxal, pois, diante da hipercalcemia, a tendência seria o PTH estar baixo ou, no caso de hiperparatireoidismo típico, o PTH estaria elevado.
- No entanto, o PTH do paciente encontrava-se em níveis normais, dificultando o diagnóstico, por isso investigaram-se todas as possibilidades de causa da hipercalcemia.
O paciente fez uso de uma fórmula de colecalciferol manipulada. A superdosagem ficou constatada por meio da análise laboratorial das cápsulas, que continham 4.000.000UI ao invés de 2.000UI por cápsula. Esse tipo de erro de manipulação pode ocorrer principalmente quando se trata de produtos em dosagens muito pequenas; nesses casos, não se pesa o insumo puro, sendo realizada uma diluição.
- Especificamente a vitamina D é produzida com uma potência muito alta − 1mg equivale a 40.000UI.
- Assim, o farmacêutico deve tomar todos os cuidados exigidos quanto aos procedimentos de diluição, pesagem e realização correta da conversão.
- As farmácias de manipulação devem estimular as boas práticas, adequar seus critérios de qualidade e fiscalizar, de forma rigorosa, todas as etapas do processo de produção.
Houve falha grave da farmácia, que foi notificada como medida preventiva para evitar novos casos.