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O Que Foi O Renascimento?

O Que Foi O Renascimento

O que foi o Renascimento resumido?

Renascimento O Renascimento foi o primeiro grande movimento artístico, científico, literário e filosófico da modernidade. Detalhe da escultura “Davi”, de Michelangelo, um dos ícones da arte do Renascimento O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época.

Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval. Características do Renascimento A razão, de acordo com o pensamento da Renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo).

Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou, Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou,

  • Relação com a burguesia e o individualismo Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a, que floresceu desde a Baixa Idade Média.
  • Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento.

Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

  1. As cidades italianas e o mecenato A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período.
  2. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana.

Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento.

  • Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
  • Períodos do Renascimento Não pare agora.
  • Tem mais depois da publicidade 😉 Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de (“De África” e “Odes a Laura”) e (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”).

Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura). Leonardo da Vinci foi um dos maiores expoentes do Renascimento Na fase final do Renascimento, o Cinquecento ganhou grandes proporções, dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal, podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e (Os Lusíadas).

  1. Na Alemanha, os quadros de (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”).
  2. A literatura francesa teve como seu grande representante (“Gargântua e Pantagruel”).
  3. No campo científico, devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno.

Tal concepção abalou o monopólio dos saberes, até então controlados pela Igreja. Impacto do Renascimento Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja: SOUSA, Rainer Gonçalves. “Renascimento”; Brasil Escola, Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm. Acesso em 10 de novembro de 2023. : Renascimento

O que causou o Renascimento?

A origem do renascimento – O Renascimento surgiu em um momento em que o pensamento católico medieval estava sendo questionado e a necessidade por explicações racionais e filosóficas estimulava a busca por respostas e uma nova maneira de encarar o mundo.

  1. O renascimento surge quando os pensadores dos séculos XV e XVI, retomam o conhecimento dos greco-romanos, que renasce na passagem da Idade Média para a Moderna, daí o nome do período que faz referência ao renascer da racionalidade, do humanismo e do antropocentrismo dos antigos.
  2. As cidades italianas, dentre elas Florença, Veneza e Gênova, são o berço do movimento, por conta das riquezas acumuladas pela burguesia comercial e nobreza e, no decorrer dos séculos XIV e XVI, espalha-se para Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica e outras regiões europeias.
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O que foi o Renascimento 7º ano?

O Renascimento, ou Renascença, foi um movimento muito importante da história da Europa. Ele começou no século XIV, no final da Idade Média, e terminou no século XVI, no início da Idade Moderna. É chamado de Renascimento porque foi um movimento que procurou fazer renascer a cultura e a arte da Grécia e da Roma antigas.

Qual o principal do Renascimento?

O antropocentrismo foi uma das características mais marcantes do Renascimento, pois ela colocava o homem como centro do universo e a mais perfeita obra de criação da natureza, em detrimento do pensamento medieval, no qual a religião era o centro de tudo.

O que defendia o Renascimento?

Antropocentrismo, racionalismo, valorização da antiguidade clássica, cientificismo, individualismo. Essas são algumas características do renascimento. Durante toda a Idade Média, Deus era tido como o centro do universo.

Quais são as 4 características do Renascimento?

As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.

Quais países renascentistas?

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci sintetiza o ideário renascentista humanista e clássico Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da história da Europa aproximadamente entre meados do século XIV e o fim do século XVI,

Os estudiosos, contudo, não chegaram a um consenso sobre essa cronologia, havendo variações consideráveis nas datas conforme o autor. Apesar das transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma evolução em relação às estruturas medievais, o termo é mais comumente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências,

Chamou-se Renascimento em virtude da intensa revalorização das referências da Antiguidade Clássica, que nortearam um progressivo abrandamento da influência do dogmatismo religioso e do misticismo sobre a cultura e a sociedade, com uma concomitante e crescente valorização da racionalidade, da ciência e da natureza.

  1. Neste processo o ser humano foi revestido de uma nova dignidade e colocado no centro da Criação, e por isso deu-se à principal corrente de pensamento deste período o nome de humanismo,
  2. O movimento manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa e pela circulação de artistas e obras.

A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou sua expressão mais típica, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, França, Alemanha, Países Baixos e Península Ibérica, A difusão internacional dos referenciais italianos produziu em geral uma arte muito diferente dos seus modelos, influenciada por tradições regionais, que para muitos é melhor definida como um novo estilo, o Maneirismo,

O termo Renascimento foi registrado pela primeira vez por Giorgio Vasari no século XVI, um historiador que se empenhou em colocar Florença como a protagonista de todas as inovações mais importantes, e seus escritos exerceram uma influência decisiva sobre a crítica posterior. Por muito tempo o período foi visto nos Estados Unidos e Europa como um movimento homogêneo, coerente e sempre progressivo, como o período mais interessante e fecundo desde a Antiguidade, e uma de suas fases, a Alta Renascença, foi consagrada como a apoteose da longa busca anterior pela expressão mais sublime e pela mais perfeita imitação dos clássicos, e seu legado artístico foi considerado um insuperável paradigma de qualidade.

Porém, estudos realizados nas últimas décadas têm revisado essas opiniões tradicionais, considerando-as pouco substanciais ou estereotipadas, e têm visto o período como muito mais complexo, diversificado, contraditório e imprevisível do que se supôs ao longo de gerações.

O que marcou o fim do Renascimento?

Ainda em relação ao Cinquecento, esse foi o período em que houve um enfraquecimento do movimento renascentista no final do século XVIII, principalmente, na cidade da Itália. Isto ocorreu devido às grandes descobertas marítimas, do movimento de Contrarreforma e atuação da Inquisição.

Qual foi o país que foi o berço do Renascimento?

A Itália é considerada o berço do Renascimento Cultural, pois foi em cidades como Gênova, Florença e Veneza que houve um grande desenvolvimento intelectual e artístico entre os séculos XV e XVI.

Como era viver no Renascimento?

Antropocentrismo, racionalismo, valorização da antiguidade clássica, cientificismo, individualismo. Essas são algumas características do renascimento. Durante toda a Idade Média, Deus era tido como o centro do universo.

Como era a vida na época do Renascimento?

As características do renascimento apontam que o movimento tinha caráter filosófico, artístico e literário simultaneamente. A valorização do humanismo, da razão, do antropocentrismo e do conhecimento científico são marcas do movimento. É também o berço de pensadores como John Locke e René Descartes.

Como os renascentistas chamavam a Idade Média?

Os homens do Renascimento chamavam a Idade Média da Idade das Trevas, por considerar que naquela época a cultura tinha praticamente desaparecido. Eles acreditavam que ao valorizar as obras e trabalhos dos gregos e romanos estariam fazendo renascer a cultura, por isso chamado de Renascimento.

Qual era o homem ideal do Renascimento?

Humanismo e Individualismo – O Humanismo está bastante ligado ao antropocentrismo por representar a valorização ao ser humano, No período Renascentista, foi o retorno aos ideais clássicos que originou o pensamento humanista. Assim como o antropocentrismo, o humanismo não renega a religião, mas dá ênfase à ciência e ao empirismo ao invés da espiritualidade e ao sobrenatural. O Individualismo está relacionado ao auto reconhecimento, em termos de personalidade, talentos e ambições do indivíduo. Essa linha de pensamento coloca a individualidade acima do coletivo.

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Como o corpo era visto na época do Renascimento?

No Renascimento acontece uma redescoberta do corpo. Segundo Lichtenstein (2004), o século XV inventou o corpo, estudando sua anatomia, formas e expressões. A princípio os corpos traziam a beleza das formas, como os modelos da Antiguidade; depois, a necessidade de retratar o natural começa a ganhar espaço.

Quais são as 5 características do Renascimento?

As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica. Para compreender cada uma dessas características, é preciso saber como se desenvolveu o movimento renascentista.

Por que a Itália e considerada o berço do Renascimento?

A Itália é considerada o berço do Renascimento Cultural, pois foi em cidades como Gênova, Florença e Veneza que houve um grande desenvolvimento intelectual e artístico entre os séculos XV e XVI.

O que o Renascimento trouxe para a humanidade?

Antes de inicarmos os estudos sobre o movimento renascentista, é necessário voltarmos a atenção para o movimento de transição que o antecedeu, ou seja, o Humanismo, Com o advento do Humanismo, ocorreu uma mudança da visão teocêntrica medieval para uma visão antropocêntrica.

  • Assim, a ideia de que Deus e a religião deveriam ser o centro das preocupações humanas é substituída pela ideia de que o homem é a razão da existência do universo.
  • E é exatamente sobre a base desses ideais antropocêntricos que surge o Renascimento, movimento que se espalhou pela Europa durante os séculos XV e XVI.

Para percebermos essa grande mudança da era medieval para a era moderna, vamos comparar duas pinturas desses períodos: Pintura medieval: “O sepultamento de Cristo” – iluminura medieval do século XIII Pintura renascentista: “O sepultamento de Cristo” – Michelangelo Merisi da Caravaggio Perceba que, na obra medieval que representa o sepultamento de Cristo, Jesus e todos os outros personagens presentes não possuem expressividade emotiva em seus rostos, dando-nos a impressão de que todos saíram de uma mesma forma.

  • Além disso, a representação da imagem é de uma figura plana, sem profundidade, como se estivesse deslocada.
  • Já na pintura renascentista, é possível notar que a figura humana é valorizada por meio de uma representação tridimensional, as pessoas possuem expressões emotivas diferentes umas das outras, há a valorização do espaço por meio do uso de luz e sombra, dando-nos a noção do local onde a cena ocorre.

Essas diferenças artísticas são características marcantes dos dois períodos, pois retratam uma diferença do pensamento humano sobre sua própria natureza e importância no mundo que habita. Assim, na Renascença, a pintura tornou-se mais realista do que a da era medieval.

Mesmo em obras com a temática religiosa, é notória a representação de uma aparência verdadeira das figuras que, muitas vezes, recebiam a vestimenta à moda da época do Renascimento. → Avanços tecnológicos O período renascentista foi marcado por grandes inovações tecnológicas e científicas, como o desenvolvimento da astronomia, a invenção da bússola, a criação da imprensa, da pólvora, etc.

A criação da imprensa proporcionou uma descentralização do conhecimento, que antes era controlado pela Igreja, e promoveu o aumento da produção literária na Europa. Esse acesso ao conhecimento mudou profundamente a visão de mundo do homem renascentista e, consequentemente, suas produções artístico-literárias foram diretamente influenciadas.

a decadência do Feudalismo ; a substituição da economia de subsistência pelas atividades comerciais; a ascenção da burguesia; surgimento de novas profissões e desenvolvimento de pequenas indústrias artesanais; o mecenato; perda do monopólio da arte pela Igreja Católica; o Absolutismo,

→ Renascimento e sua visão de mundo Com o desenvolvimento das ciências humanas, o Renascimento voltou seu olhar para para o homem, seu objeto de observação e também observador de sua própria realidade. Assim, é o homem que passa a ver a beleza, a sentir prazer e ter alegria, anteriormente negados pelo controle da Igreja sobre a humanidade, passando a ter consciência e valorizar mais suas capacidades de construir e ser responsável por seu próprio destino.

Antropocentrismo (o homem no centro); Otimismo; Racionalismo; Humanismo; Hedonismo (valorização dos prazeres sensoriais); Individualismo; Inspiração na Antiguidade Clássica.

→ Inspiração na Antiguidade Clássica No período do Renascimento, houve um resgate dos valores culturais e padrões clássicos das letras e das artes em geral. Isso quer dizer que figuras mitológicas e pagãs apareciam nas pinturas e eram utilizadas como elemento estético com objetivos morais e filosóficos.

Como modo de romper o período anterior que possui uma arte popular, é por meio dos padrões clássicos que se estabelece um privilégio do intelecto e do raciocínio nas produções da época, ou seja, esses padrões clássicos eram vistos como maneira de produzir adequadamente qualquer obra e, portanto, influenciaram vários campos da atividade humana.

Observe os textos a seguir: Literatura Medieval: Cantiga de Amor Senhor fremosa, que vos fez mesurada e de bon prez, que pecados foron os meus que nunca tevestes por ben de nunca mi fazerdes ben. Pero sempre vos soub’amar des aquel dia que vos vi, mays que os meus olhos en mi, e assy o quis Deus guisar, que nunca tevestes por ben de nunca mi fazerdes ben.

  1. Des que vos vi, sempr’o maior ben que vos podia querer vos quigi, a todo meu poder, e pero quis Nostro Senhor que nunca tevestes por ben de nunca mi fazerdes ben.
  2. Mays, senhor, ainda con ben se cobraria ben por ben.
  3. Don Dinis, rei de Portugal que viveu entre 1261 e 1325) Literatura Renascentista Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada.
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Se nela está minha alma transformada, Que mais deseja o corpo de alcançar? Em si sómente pode descansar, Pois consigo tal alma está liada. Mas esta linda e pura semideia,| Que, como o acidente em seu sujeito, Assim co’a alma minha se conforma, Está no pensamento como ideia; o vivo e puro amor de que sou feito, Como matéria simples busca a forma.

Luis de Camões) Perceba o quanto a abordagem do tema diferencia-se de um texto para outro. No primeiro, é possível notar o cuidado em não se expressar abertamente sobre o sentimento que o eu lírico nutre por sua amada, mantendo certas convenções de sentimento e linguagem. Já no segundo, a expressão do sentimento realiza-se de forma mais direta, o eu lírico manifesta claramente o desejo por sua amada.

É importante citar que Luís de Camões é um dos maiores poetas da língua portuguesa. Na composição de sua obra, buscou inspiração nos gregos e latinos da Antiguidade e, além disso, pesquisou a origem da língua portuguesa, contribuindo diretamente para a consolidação desse idioma.

Qual a diferença entre o Renascimento e o Iluminismo?

Os quatro principais precursores do Iluminismo — Descartes, Bacon, Locke e Newton — foram de fundamental importância para a mudança de mentalidade da sociedade europeia. Por Leandro Carvalho O Iluminismo foi uma corrente de pensamento que prevaleceu na Europa no século XVIII, denominado século das luzes.

  • Os filósofos iluministas defendiam o predomínio da razão sobre a fé e acreditavam que o progresso e a felicidade seriam o caminho traçado para a humanidade.
  • O movimento iluminista originou-se no Renascimento cultural, científico e artístico.
  • Para os renascentistas, a razão e a ciência eram as bases para a compreensão do mundo.

Para o Iluminismo, Deus está na natureza e no homem, podendo ser descoberto pela razão. Assim sendo, a Igreja não exerceria o papel fundamental para a salvação da alma. Os filósofos iluministas defendiam a liberdade de expressão dos cidadãos, a liberdade religiosa, acreditavam que todos são iguais perante a lei e que todos têm o direito de defesa contra o abuso das autoridades.

Os quatro principais precursores do Iluminismo foram Descartes, Bacon, Locke e Newton. O primeiro, francês, René Descartes (1596-1650), foi considerado o pai do racionalismo moderno e sua principal obra foi o ‘ Discurso do Método’, Nessa obra, adotou a dúvida sistemática como meio para encontrar a verdade.

Segundo Descartes, deveríamos duvidar de tudo, ou seja, a dúvida seria a premissa das coisas. Para esse iluminista, a dúvida acabaria através da comprovação científica das coisas ou dos seres. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 O segundo pensador, também precursor do Iluminismo, foi o inglês Francis Bacon (1561-1626).

  • Considerado o revolucionário do método científico, ou seja, da ciência, foi o responsável por ter criado a experimentação científica, na qual a conclusão deve ser comprovada pela experiência e pela prática.
  • O inglês John Locke (1632-1704) foi considerado o terceiro crítico veemente da teoria política do poder divino (rei como poder divino).

Locke formulou a teoria política de que o governante deveria respeitar os direitos naturais e não ultrapassar os limites dos representantes que o escolheram. Foi também um dos fundadores da monarquia parlamentar. O quarto precursor do pensamento iluminista foi Isaac Newton (1642-1727), também de origem inglesa.

Para esse pensador iluminista, os fenômenos naturais são regidos por leis naturais. Ele criou a ‘lei da gravidade’ e é considerado o pai da Física Moderna. Os quatro pensadores iluministas descritos acima foram de fundamental importância para a mudança de mentalidade da sociedade europeia. A partir das ideias iluministas, os pensadores franceses aprofundaram e divulgaram a corrente de pensamento iluminista pelo mundo, influenciando diretamente a Revolução Francesa, marco de ruptura com a sociedade do Antigo Regime.

Por Leandro Carvalho

É possível dizer que o Renascimento era contra o cristianismo?

Renascimento e Humanismo – Antes do Renascimento, a forma de conhecer o mundo era dominada pelo teocentrismo, em que Deus ( Théos, em grego) era o centro de todas as explicações. No entanto, o movimento renascentista começou a afirmar a importância central do ser humano para desenvolver conhecimento.

Isso não quer dizer que os renascentistas eram anticristãos. Pelo contrário: eles consideravam o ser humano a obra suprema de Deus. Por isso, não era um movimento de negação ao cristianismo, mas uma atitude de divinizar o ser humano e valorizá-lo. Além disso, muitos religiosos também patrocinaram artistas para que decorassem as igrejas.

Dessa maneira, os estudiosos laicos começaram a estudar sobre as diversas atividades e aspectos humanos. As individualidades das pessoas começaram a ser mais valorizadas e a criatividade era encorajada. Junto a isso se destacaram disciplinas como Poesia, Filosofia, Gramática, Matemática, História e Direito Romano. O desenho “Homem vitruviano”, feito por Leonardo da Vinci em 1490, remete à ideia humanista de que “o homem é a medida de todas as coisas”.

Que mudanças ocorreram no mundo a partir do Renascimento?

No cenário político e econômico, houve o declínio do feudalismo, o fortalecimento do poder dos reis e o surgimento das Monarquias Nacionais. Esses aspectos possibilitaram liberdade econômica e comercial. Acompanhado das mudanças sociais e políticas, surgiram transformações de ordem religiosas.

Onde se iniciou o Renascimento?

O Renascimento – movimento de renovação – foi um período da história cultural europeia que teve início em Itália no século XV e se prolongou até fins do século XVI.

Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.