O’Que Fazer Quando Estiver Triste?
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Por que eu me sinto tão triste?
O que causa a tristeza? – A causa pode estar ligada, por exemplo, à perda de alguém querido, término de um relacionamento, frustração no trabalho ou com a carreira, problemas de performance, infelicidade com as conquistas pessoais, traumas e conflitos internos mal resolvidos.
Qual é o limite da tristeza?
Os limites aceitáveis da tristeza Seja quando se perde um emprego, uma posse ou uma pessoa querida, ao vivenciar o luto que pode durar dias ou semanas, ela vai nos acompanhar durante algum período e será importante no processo de cura emocional.
É normal ficar triste sem motivo?
A depressão é uma doença considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “Mal do Século” e atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A condição é diferente das alterações comuns de humor, como resposta do cidadão diante dos contratempos da vida.
Especialistas dizem que sentir tristeza em certos momentos da vida é normal, mas manter-se deprimido não. A depressão é um estado de abatimento intenso, prolongado, que afeta todas as esferas de relacionamento do paciente – seja na família, no trabalho, no lazer e na vida conjugal, podendo levar, inclusive, à morte por meio do suicídio.
Caso não haja acompanhamento profissional, a doença pode gerar graves consequências físicas, emocionais e comportamentais ao ser humano, como a maior probabilidade de comportamento de risco, predisposição para o uso de drogas lícitas e ilícitas, além de ser uma janela para a chegada de outras doenças psíquicas, gastrointestinais, musculares, entre outras.
- Pode também culminar em comportamentos e atos suicidas.
- Muitas vezes, a pessoa não tem a intenção de se matar, mas deseja profundamente a morte, como forma de acabar com o sofrimento causado pela doença da qual ela não consegue enxergar uma saída e a melhoria da doença, devido estar com os pensamentos distorcidos da realidade”, explica Roberta Mota, psicóloga clínica e do trabalho, especialista em Psicologia Hospitalar e da Saúde.
Roberta afirma que a depressão traz uma avalanche de complicações relacionadas ao humor como tristeza, angústia, irritabilidade, ansiedade exacerbada e desmotivação, tornando-se um problema de saúde que requer cuidados múltiplos. “Um profissional da saúde mental, um psiquiatra, com certeza, identifica o quadro depressivo, que também pode ser avaliado por um psicólogo” Scheilla Matos Ferreira – Foto: Arquivo pessoal A médica psiquiatra Scheilla Matos Ferreira, especialista em terapia cognitivo comportamental, declara que a doença é caracterizada por humor deprimido associado às anormalidades das funções neurovegetativas, da atividade psicomotora e da cognição, assim como ansiedade e ideação suicida.
Segundo ela, o início da depressão pode ocorrer após um evento traumático na vida do paciente e que ele não se dá conta da magnitude da ação sobre o sistema emocional. Também pode surgir sem um motivo aparente, ou depois de algum tipo de perda – como morte de um familiar querido, separação entre cônjuges ou demissão de um emprego.
O médico psiquiatra Ricardo Henrique Araújo, especialista em dependência química, resume bem os fatores que culminam com a enfermidade. Ele conta que existem multifatores, ou seja, várias causas para o surgimento da depressão. Tem a ver com questões genéticas, com relevância para a hereditariedade; está associada às situações traumáticas vividas no decorrer da vida, às características de personalidade, ao consumo exagerado de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e à adoção de determinados medicamentos, como corticosteroides.
- A depressão ainda pode ter relação com doenças orgânicas, com alguns tipos de infecções, doenças inflamatórias e autoimunes.
- Para cada pessoa, podemos identificar uma série de elementos que, ao se combinarem, deflagram o início de um quadro depressivo.
- Qualquer pessoa pode ser acometida por depressão, entretanto, algumas podem estar mais susceptíveis para o seu desenvolvimento à medida que reúnem um maior número de fatores de risco”, frisa Ricardo Araújo.
Mas o que ocorre no cérebro para que o desânimo profundo e até a perda da vontade de viver, típicos da doença, se instalem no ser humano? A psiquiatra Scheilla Matos Ferreira explica que a depressão está relacionada com a diminuição da disponibilidade de serotonina no cérebro, pois esse é um neurotransmissor capaz de alterar várias áreas cerebrais.
O que significa sentir um vazio no coração?
O que é vazio emocional – O vazio emocional é a sensação de estar perdido diante do mundo, sem saber que direção deve seguir. Seus propósitos mudam diante da nova realidade e pode levar um determinado tempo para que você se encontre novamente. Esse sentimento costuma estar presente em nossas vidas em momentos de transições, como por exemplo da adolescência para a vida adulta, onde a pessoa sai do processo da escola e precisa decidir qual caminho irá seguir, profissão, busca por um trabalho, entre outros.
E também na transição da vida adulta para a velhice por exemplo, onde as limitações passam a estar mais evidentes e a disposição já não é mais a mesma. Outro momento em que esse vazio emocional pode se tornar presente na vida de uma pessoa é quando um ente querido se afasta, precisa mudar de cidade ou até mesmo de país.
É como se você se deixasse ir também, dando lugar para um vazio, onde todos seus objetivos deixam de fazer sentido e você passa a se questionar sobre o que realmente você está buscando para sua vida e o que realmente faz sentido. Por isso, é nesse momento que devemos buscar de imediato a ajuda de um profissional da psicologia, afinal, acabar com esse sentimento irá exigir muito do seu emocional e psicológico e com a ajuda de um psicólogo, esse processo será mais fácil.
Porque sentimos uma dor no coração quando estamos tristes?
Constantemente ouvimos falar que os sentimentos como tristeza, medo, estresse e depressão podem causar doenças. E isto é verdade. O coração, por exemplo, pode ser maltratado conforme o acúmulo destes sentimentos. Pessoas deprimidas e angustiadas acabam deixando de lado também a preocupação com atividades físicas e alimentação adequada, favorecendo então a qualquer tipo de doença que teria predisposição. “Quando nos sentimos tristes e estressados, nosso corpo libera substâncias e hormônios como adrenalina e cortisol, causando aumento na pressão arterial, taquicardia, aumento nos níveis de glicose e mal colesterol. Também deixa de produzir outras, como dopamina e serotonina, que são protetoras, levando a longo prazo ao enrijecimento das artérias do coração”, é o que explica Dr.
- Diogo. Estudos já confirmaram que os problemas causados por estes hormônios, em pessoas que já têm o histórico de doenças do coração, aumentam o risco de morte.
- A correria do dia a dia, o luto, insatisfação com o corpo, problemas na vida amorosa ou no trabalho, tudo isso pode ser capaz de facilitar o aparecimento de doenças como: aumento da pressão arterial, AVC e até trombose.
“A tristeza profunda, em associação com outros males como o tabagismo, sedentarismo, obesidade e diabetes, podem favorecer o aparecimento de doenças como o infarto e insuficiência do músculo cardíaco”, afirma Dr. Diogo. O ideal a se fazer é procurar manter a calma, tentar solucionar os problemas que causam angústia e tristeza com a prática de atividades físicas, consulta ao psicólogo, se necessário, e mudar o estilo de vida.
O esporte serve como uma válvula de escape para o estresse. É confirmado que quem mantém este hábito não necessita comer muito ou tomar grandes doses de álcool na tentativa de se acalmar. Manter o contato com as pessoas e as atividades sociais também auxilia nestes casos, além da extrema importância de dormir bem.
Conteúdo: Kompleta Comunicação – Assessoria de Imprensa Fonte: Dr. Diogo Kallas Barcellos Especialidade: Geriatra CRM: 36755
Qual é o fim da depressão?
Depressão tem cura, desde que tratada corretamente – Diante de todas as suas complexidades, a depressão necessita de tratamento por meio de acompanhamento médico. Casos de depressão leve respondem bem ao tratamento psicoterápico, no entanto, se o quadro for mais grave, há indicação do uso de antidepressivos,
Não existe um tempo pré-definido para tratar a depressão, variando muito de acordo com cada paciente. Na maioria dos casos, o tratamento deve ocorrer em médio ou longo prazo. A depressão tem cura quando tratados todos os seus aspectos, tanto os neurológicos como os psicológicos. Isso porque os medicamentos ajudam no controle de partes químicas e genéticas, mas também é necessário dar atenção às questões emocionais, que compõem o quadro da doença.
Justamente por isso o tratamento acontece no médio e longo prazo: a psicoterapia é um trabalho constante e profundo, que traz resultados aos poucos. Enquanto isso, os remédios podem ter um impacto de curto prazo na saúde do paciente. Portanto, a depressão tem cura e com o tratamento adequado o paciente pode voltar a ter uma vida normal e feliz.
Qual é a pior fase da depressão?
A depressão pode ocorrer de diversas formas e graus de intensidade, podendo passar por estágios de depressão leve, moderada e severa. Esta última é conhecida como depressão profunda, considerada a fase mais grave da doença.
É normal querer chorar toda hora?
Chorar faz muito bem para saúde mental. Pode ser tanto uma forma de expressão de tristeza quanto de liberação de sentimentos engarrafados. Através do choro, liberamos a tensão acumulada e diminuímos dores emocionais. As lágrimas também lubrificam as pálpebras e os olhos, prevenindo a desidratação das mucosas oculares.
É normal ficar triste depois de ficar muito feliz?
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice SAÚDE Depressão pós-festa é natural, dizem especialistas AURELIANO BIANCARELLI da Reportagem Local O Carnaval acabou, os amigos estão indo embora, aquele “amor” se perdeu na dispersão. Prepare-se para se sentir deprimido. Como em tantos outros carnavais, você vai ficar triste quando notar que já passam os ônibus da quarta-feira, que o céu está começando a se iluminar. A festa acabou. É hora de tirar a fantasia, já não somos mais reis. Não adianta teimar com o sonho. “A realidade é mais forte que a fantasia”, lembra o psicanalista carioca José Renato Avzaradel. Os especialistas dizem que não há fórmulas para fugir desse cenário depressivo. O que não significa que isso seja tão ruim, tão insuportável. Ficar triste no final da festa é tão natural quanto se preparar para ela, especialmente quando se trata do nosso Carnaval, que se prolonga por dias. A observação é do psiquiatra, psicanalista e professor emérito da Unicamp, Maurício Knobel, que contabiliza no seu rol de observações os carnavais de New Orleans e de Veneza, além de incontáveis nacionais. “Não é preciso fazer coisa alguma para fugir dessa depressão. É natural que seja assim”, ele ensina. O que não é natural é a tristeza profunda que se abate sobre alguns foliões e que se arrasta por semanas. Os estudiosos dizem que sofrem mais aqueles seres que já são depressivos e que buscam na folia do Carnaval uma compensação, uma fantasia para fazer de conta. “Negar a depressão é garantir uma ressaca bem pior depois”, diz Alice Bittencourt, da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro. Quem sentir que a depressão vai muito além da tristeza do fim de festa deve ser sensato o bastante para procurar ajuda especializada. “Muitos dos mais animados foliões estão camuflando suas depressões”, acredita Knobel. O Carnaval, especialmente no Brasil, tem esse poder. Ele permite uma baixa geral da censura, como diz Alice; transforma cada um de nós no personagem que sonhou, no mais poderoso, no mais sedutor, como afirma Avzaradel. “Escondemos nossa realidade atrás das nossas máscaras e todos viramos reis”, diz Knobel. Até aqui, tudo está dentro do figurino. Iludir-se durante meia dúzia de noites, extravasar, colocar fantasias para fora, “nada de errado há nisso”, diz o professor da Unicamp. “Mas que estejamos preparados, a depressão virá com certeza. Para aqueles que não carregam problemas mais sérios, a crise depressiva faz parceria com a alegria.” Se fosse possível simplificar o ensinamento dos especialistas, poderia se dizer que o importante é não ir ao pote com sede demais. “Quem agir assim, terá mais chance de ser feliz”, sugere Alice. Texto Anterior: Polêmica baiana: Criador do axé critica o ritmo Próximo Texto: COTIDIANO Ambiente: Secretaria já sabia de risco na lagoa ÍndiceO que significa sentir um aperto no coração e vontade de chorar?
Por que sentimos um aperto no peito quando estamos tristes? O responsável por esse efeito é a adrenalina. Quando passamos por situações de estresse, como tristeza ou ansiedade, o cérebro envia uma mensagem para o corpo liberar uma dose extra desse hormônio, produzido pelas glândulas suprarrenais. A adrenalina nos deixa em alerta e produz reações físicas: tonifica os músculos, acelera os batimentos cardíacos e dilata as pupilas.
Os músculos intercostais superiores, aqueles que ficam na região do tórax, contraem-se para aumentar a quantidade de oxigênio no sangue o mais rapidamente possível com o objetivo de fornecer energia. Isso prepara o corpo para agir com rapidez, caso necessário. “Em algumas situações, a tensão é tanta que pode causar dor na região torácica”, diz o médico e especialista em ansiedade e estresse Geraldo Possendoro, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Para não ter um piripaque, uma técnica infalível é fazer a respiração abdominal (veja o passo a passo abaixo). Alguns minutos por dia já são suficientes para aliviar a tensão, oxigenar o cérebro e relaxar a musculatura. Agora sabemos que há muita ciência por trás daquele conselho popular que diz para “respirar e contar até dez”. (Foto: Samuel Rodrigues/Editora Globo) 28 Jun 2014 – 10h34 Atualizado em 28 Jun 2014 – 10h34 : Por que sentimos um aperto no peito quando estamos tristes?
Porque não me sinto bem em lugar nenhum?
O que é a sensação de não pertencimento? A sensação de não pertencimento pode surgir a partir da falta de conexão com o meio. Por exemplo, indivíduos que não se sentem pertencentes à sua família por terem personalidades e crenças muito diferentes.
Quais são os sintomas de angústia?
Angústia – Caracterizada por um sentimento negativo acentuado que parece não ter fim, a angústia costuma surgir sem causa aparente. Pode causar sintomas físicos como um aperto no peito, sensação de nó na garganta, peso sobre os ombros e nuca, tensão muscular, sensação de um buraco no estômago, entre outros.
- Não raramente, a angústia está associada a sentimentos apreensivos a respeito da condição humana e do mundo em geral.
- Não se deve confundir a angústia com depressão, por mais que hajam sintomas parecidos.
- A depressão é um transtorno de humor crônico, enquanto a angústia, embora presente em transtornos depressivos, é um estado psíquico que tende a se resolver em pouco tempo.
A angústia pode ser também um sintoma de transtornos ansiosos, doenças físicas ou intoxicações por substâncias.
Qual é a diferença entre tristeza e depressão?
Ser dispensado de um emprego, perder um ente querido. Esses motivos podem deixar qualquer um triste. Mas como saber se a tristeza é, na verdade, um caso de depressão? Conhecer as diferenças ajuda a entender o que você está sentindo e saber quando procurar a ajuda de um especialista.
Duração – enquanto a tristeza dura algumas horas ou até alguns dias, a depressão, sem o tratamento certo, pode durar meses ou anos. Na verdade, uma pessoa é considerada com depressão quando a tristeza dura mais de duas semanas. Intensidade – a tristeza é um sentimento normal e não afeta a sua produtividade.
Mesmo triste, você consegue fazer as tarefas simples do dia a dia. Já no caso da depressão, o sentimento ruim não passa e afeta vários aspectos da vida: saúde, trabalho, relacionamentos, família e vida social. Em casos mais sérios, pessoas com depressão podem até pensar em suicídio.
Causas – a causa da tristeza geralmente é algum acontecimento específico. Já no caso da depressão, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de ela se desenvolver, por exemplo: a deficiência na produção de algumas substâncias pelo cérebro, herança genética, aspectos da personalidade (baixa autoestima ou pessimismo) e fatores ambientais (como exposição à violência, à negligência ou à pobreza).
Enquanto tristeza dura algumas horas ou até alguns dias, o mesmo não acontece com a depressão, que pode causar vários sinais e sintomas. Conheça os principais:
Não ter interesse ou o prazer em atividades que antes eram divertidas; Perder ou ganhar peso sem ter feito alterações na dieta; Ter problemas com sono (dormir pouco ou dormir demais); Ter explosões de raiva, mesmo por motivos bobos; Estar sempre cansado, com pouca energia ou lento; Sentir dificuldade para se concentrar ou para tomar decisões; Ter sentimento de culpa ou de inutilidade.
É importante você saber que a depressão tem tratamento e, na maioria dos casos, cura. Então, se acha que pode estar com o problema, o melhor é procurar um profissional de saúde mental. Ele fará uma avaliação e talvez peça alguns exames, até para descartar outras possibilidades. Depois do diagnóstico, você será encaminhado para o tratamento – geralmente uma combinação de medicamento com terapia.