O Que É Trombose?
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O que leva uma pessoa da trombose?
A trombose é decorrente da formação de coágulos em lugares em que não houve sangramento. É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo (trombo) responsável por causar inflamação na parede do vaso. Em geral, os trombos se formam nos membros inferiores.
Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Sintomas : A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como: – dor; – inchaço; – aumento da temperatura nas pernas; – coloração vermelho-escura ou arroxeada; – endurecimento da pele. Causas : – imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares; – síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus; – terapia de reposição hormonal; – uso de anticoncepcionais; – varizes; – cirurgias; – cigarro.
- Fatores de risco : Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
- Tratamento : Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Recomendações : – procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas; – pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias; – restringir o consumo de bebidas alcoólicas; – movimente-se.
- As consequências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas.
- Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito; – ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado.
- Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro; – use meias elásticas, especialmente se você tem varizes; – não se automedique.
Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
O que acontece quando a pessoa tem trombose?
Nos estados Unidos ocorrem 122 novos casos de TVP (trombose venosa profunda) para cada 100.000 habitantes ao ano. Não se assuste! Apesar do título da matéria, nós temos boas noticias. Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
A trombose venosa profunda é a formação aguda (imediata) de coágulos (trombos) na luz das veias profundas (principais), causando obstrução total ou parcial ao fluxo sanguíneo. Qualquer veia do corpo pode ser afetada: nas pernas a mais frequente é a veia femoral, no abdome, a ilíaca, nos braços a braquial e no pescoço a jugular interna.
O problema gera um quadro de dor e edema (inchaço) no membro afetado por dificuldade de passagem de sangue por este trajeto venoso. Além disso, pode estar associada à soltura de parte destes trombos que vão migrar diretamente aos pulmões (embolia pulmonar).
- Esta associação ocorre em menor ou maior grau, afetando mais da metade dos pacientes.
- Os principais fatores de risco são a idade superior a 40 anos, imobilizações prolongadas, tromboses venosas profundas prévias, obesidade, presença de varizes, doença oncológica ativa, quimioterapia, processos infecciosos, quimioterapia, insuficiência cardíaca congestiva, gravidez, puerpério, uso de anticoncepcionais, presença de caté teres venosos e cirurgias abdominais, pélvicas, além das ortopédicas em quadris e joelhos.
Uma dúvida bastante frequente é se a doença é hereditária. Existem algumas situações genéticas que propiciam o acontecimento de uma trombose: a presença de trombofilias hereditárias, que são algumas situações genéticas, perpetuadas entre gerações de famílias, aumentando o risco de trombose.
Você sabia que é possível uma pessoa não apresentar sintomas? Isso acontece quando a extensão da trombose é pequena e existe presença de grande circulação colateral nativa. Mas, geralmente os pacientes apresentam dor, edema – inchaço nos membros acometidos pelo aparecimento da trombose-, associados a empastamento muscular, febre baixa, aumento das veias superficiais e coloração azulada da pele.
As manifestações dependem do segmento acometido e da extensão da trombose, além da presença de circulação colateral nativa, desta forma podem variar desde casos sem nenhuma manifestação até outros com grande intensidade clinica. O diagnóstico é feito pelo exame médico e por exames complementares.
- No exame médico são observados os sinais anteriormente descritos, que podem estar presentes em menor ou maior grau.
- Os exames complementares, o exame de sangue de D-dímero quando é negativo, exclui a presença da trombose aguda e o Ultrassom Doppler (Duplex Scan) demonstrando ausência ou diminuição de fluxo na veia estudada confirma a presença visual do trombo.
Após o diagnóstico, as medidas iniciais para o tratamento são a adoção imediata do repouso absoluto e da anticoagulação. Em casos mais graves, a retirada dos trombos pode ser necessária através das técnicas de trombectomia mecânica ou pela fibrinólise química.
O que é trombose tem cura?
A trombose é uma condição médica séria e potencialmente perigosa que envolve a formação de coágulos sanguíneos nas veias ou artérias, causando obstrução ao fluxo sanguíneo. Embora seja uma preocupação para muitas pessoas, é fundamental compreender que, na maioria dos casos, a trombose tem cura.
Qual o primeiro sinal de trombose?
Hábitos como o tabagismo e o uso de anticoncepcionais podem ser fatores de risco para a doença É bem possível e até provável que você conheça o caso de alguém que teve trombose. Doença que ficou ainda mais conhecida devido às possíveis complicações da covid-19, a trombose atinge 180 mil pessoas no Brasil por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBACV),
O distúrbio acomete o corpo humano por meio da formação de um ou mais coágulos que impedem o fluxo sanguíneo em veias e artérias (trombos), causando sintomas como dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região afetada. O cirurgião vascular Leonardo Lucas explica que existem diferentes tipos de trombose, de acordo com a área do corpo onde é localizada.
A trombose venosa profunda é o tipo mais frequente, afetando uma ou mais veias profundas, principalmente em membros inferiores. “Quando o trombo se desloca do local onde se originou até o pulmão, ocorre o que chamamos de embolia pulmonar.” O tratamento médico é realizado com anticoagulantes, que evitam a formação e a progressão do trombo, impedindo a obstrução das veias e o agravamento da doença.
A duração depende da gravidade da doença e da causa da trombose. “O diagnóstico precoce reduz as consequências da trombose venosa. Por isso, em qualquer sinal de trombose na perna, o paciente deve buscar a assistência médica.” A cirurgia com técnica minimamente invasiva é indicada em casos específicos, como o da Síndrome de May-Thurner, em que a trombose venosa profunda ocorre por compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita, na região pélvica.
“Fazemos um acesso venoso ecoguiado, realizamos o implante de cateter e a infusão de agentes fibrinolíticos (medicamentos para tratar trombose) que dissolvem o trombo. Também podemos realizar a trombectomia por cateter, em que retiramos os trombos. Quando a causa da trombose é uma síndrome compressiva, o implante de stent se faz necessário”, explica o cirurgião.
Maior incidência em mulheres
A condição acomete mais as mulheres, mas os homens também podem apresentá-la e precisam estar atentos aos sintomas.
Fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar as probabilidades de trombose, como o histórico familiar, tabagismo, obesidade, uso de anticoncepcional, reposição hormonal, neoplasia (câncer), trombofilias (facilidade em formar coágulos no sangue), alterações hormonais causadas pela gestação e/ou parto, trauma, pós-operatórios, viagens prolongadas, idade (maiores de 60 anos) e varizes nos membros inferiores.
Sinais
A trombose pode surgir de forma assintomática. No entanto, no pacientes sintomáticos, é comum sentir dor, edema, ardência, vermelhidão, cianose (coloração azul ou arroxeada) e endurecimento da perna. Em caso de embolia pulmonar, o paciente pode apresentar falta de ar, dor torácica e tosse com sangue, entre outros sintomas.
Dores nas pernas
Dores nas pernas persistentes podem ser um alerta vermelho para a trombose. Em caso de câimbras, dores que pioram ao contrair a musculatura, descoloração da pele ou coloração azulada ou esbranquiçada, procure ajuda médica.
Qual o maior causador de trombose?
Os principais fatores de risco para a TVP e o TEV são a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, câncer, trauma, cirurgias, infecções, uso de anticoncepcional e reposição hormonal, gestação e puerpério, pacientes acamados e doenças familiares ou adquiridas que predisponham a trombose (trombofilias).
O que é uma trombose é perigoso?
Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formação de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicação mais grave da trombose é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguínea.
O que não pode fazer quando se tem trombose?
Atualizado: 10 de set. de 2022 Todas as pessoas que já tiveram trombose venosa têm pelo menos um ponto a mais de risco de ter nova trombose do que as pessoas nunca tiveram trombose. Você sabia disso? Isso porque a própria história prévia de trombose, que é como a gente chama na linguagem médica, é por si só considerada um fator de risco para novo episódio.
É pra se preocupar, enlouquecer e tirar o sono? Já falei sobre isso, mas vale repetir: Para acontecer uma trombose, a presença de um único fator de risco não é suficiente. A trombose vai acontecer quando há uma combinação desses fatores de risco de tal forma que juntos desencadeiem a reação química de o sangue coagular dentro da veia.
Nesse artigo não vou explicar sobre cada um dos fatores de risco, pois há um artigo específico sobre isso clicando aqui, Dito isso, vamos ao tema desse artigo: Na etapa final do tratamento da trombose, quando por fim acabaram aquelas caixas e caixas de remédios anticoagulantes, começa uma nova etapa do acompanhamento com o angiologista: investigar e conversar sobre os fatores de risco de trombose que você ainda tem,
Isso porque são esses fatores de risco que vão determinar os cuidados que você deverá tomar daqui pra frente para prevenir um novo episódio de trombose. Cuidados que podem variar desde medidas simples do dia-a-dia até uso de alguns medicamentos. **Um adendo: a maioria das pessoas não vão precisar de medicamentos.** Alguns desses cuidados são comuns a todos que já tiveram trombose e eu listei esses cuidados aqui.
Então prepare duas as anotações:
Proibido o tabagismo:
Substâncias contidas no cigarro deixam o sangue mais coagulável e também causam microlesões nos vasos sanguíneos. Por isso, é proibido para todos que já tiveram trombose, independente da causa.
Proibido a ingestão de hormônios derivados de estrogênios
O estrogênio, que pode ser encontrado na terapia de reposição hormonal, pílula do dia seguinte, chip da beleza ou pílula anticoncepcional ou anticoncepcional injetável, deixa o sangue mais coagulável e é proibido para todos que já tiveram trombose, independente da causa.
Evitar a desidratação:
Não é difícil entender que o sangue de alguém que está desidratado está mais “concentrado”, mais “grosso”, certo? O sangue mais “concentrado” tem maior tendência a se coagular e é fator de risco para trombose.
Evitar a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas:
O álcool, quando ingerido em grande quantidade, provoca desidratação no organismo.
Evitar o repouso prolongado
Durante o repouso, a circulação sanguínea de retorno fica lentificada e isso é fator de risco para trombose.
Evitar e combater a obesidade
Aqui eu não estou falando de sobrepeso, mas de diagnóstico médico de obesidade definida pela OMS: IMC acima de 30kg/m2. Isso porque a baixa densidade muscular da panturrilha, comum na obesidade, afeta negativamente a circulação sanguínea de retorno. Além disso, na obesidade central, o volume abdominal é fator que dificulta o sangue a retornar.
Evitar o sedentarismo
O Colégio Americano de Medicina, define sedentarismo como prática de atividade física menor que 150 minutos por semana. É durante a atividade física que a circulação sanguínea de retorno é estimulada.
Fazer atividade física:
Todos que já tiveram trombose devem fazer algum tipo de atividade física que propicie fortalecer a musculatura das pernas/panturrilhas e a estimular a amplitude da articulação do tornozelo, que são fundamentais para melhorar o bombeamento do sangue de retorno.
Usar meia compressiva em situações como: viagem prolongada, cirurgia prolongada e repouso prolongado e gravidez
A meia compressiva melhora o bombeamento do sangue no momento em que está sendo usada, por comprimir e aumentar a força da musculatura da panturrilha. Ela também minimiza os efeitos negativos do repouso.
Avisar sempre em todas as consultas médicas que você já teve trombose
Sempre! Mesmo pessoas com baixo risco de trombose devem tomar algumas medidas em situações médicas específicas como em cirurgias, planejamento de gravidez etc. É somente saber disso vai propiciar o médico tomar medidas adequadas nessas situações para prevenir novo episódio de trombose. Bom! É isso! Guardem essa lista no bolso e no coração e sigam em frente! Dra Karolina é médica Angiologista em Brasília-DF, com foco de atuação em doenças venosas, como varizes e trombose. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascuar, com Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela AMB.
Quem tem trombose tem risco de vida?
Hospital Sírio-Libanês Hospital Sírio-Libanês 12/10/2015 · 4 min de leitura Você sabe o que é trombose venosa profunda, quais são seus sintomas e consequências? Uma pesquisa realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revelou que a maioria dos brasileiros não tem informações suficientes sobre esse tipo de coágulo sanguíneo (trombo) que se forma em uma veia localizada profundamente, em geral nas pernas.
Também conhecida apenas como trombose, a trombose venosa profunda (TVP) tem como complicação mais séria a embolia pulmonar, Muitas vezes, parte do coágulo se solta, seguindo pelas veias e parando em uma artéria do pulmão, ocasionando a embolia e colocando a vida da pessoa em risco. Quando isso ocorre, denomina-se tromboembolismo venoso (TEV),
Segundo a Sociedade Internacional sobre Trombose e Hemostasia, a cada 37 segundos, uma pessoa morre em todo o mundo em consequência do tromboembolismo venoso. A falta de informação e a gravidade do problema fizeram com que esse grupo internacional criasse, em 2014, o Dia Mundial de Conscientização sobre a Trombose, celebrado em 13 de outubro.
- A data é muito importante para chamar a atenção da população sobre esse grave problema de saúde pública”, avalia o dr.
- Cyrillo Cavalheiro Filho, hematologista no Hospital Sírio-Libanês.
- O médico explica que a formação de trombos no organismo geralmente ocorre com a diminuição do fluxo venoso, seja por lesões na parede da veia, seja por alterações da coagulação do sangue.
Isso é mais comum em pessoas idosas, obesas, tabagistas, gestantes e puérperas, com anormalidades genéticas, que tiveram ou têm câncer, entre outras.
Onde dói a trombose na perna?
Sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia, pode não ser apenas uma simples manifestação de cansaço. Este é um dos sinais da trombose venosa profunda, uma doença grave potencialmente causada pela formação de coágulos, em geral, nas pernas – na região da panturrilha e até nas coxas.
Tem cura trombose tem cura?
Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
Quanto tempo dura uma trombose?
A trombose é considerada aguda quando o tempo entre a formação do coágulo e o diagnóstico não ultrapassa 2 semanas. A partir da 3ª semana passa a ser considerada subaguda/crônica.
Quanto tempo leva para se recuperar de uma trombose?
Nos estados Unidos ocorrem 122 novos casos de TVP (trombose venosa profunda) para cada 100.000 habitantes ao ano. Não se assuste! Apesar do título da matéria, nós temos boas noticias. Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
A trombose venosa profunda é a formação aguda (imediata) de coágulos (trombos) na luz das veias profundas (principais), causando obstrução total ou parcial ao fluxo sanguíneo. Qualquer veia do corpo pode ser afetada: nas pernas a mais frequente é a veia femoral, no abdome, a ilíaca, nos braços a braquial e no pescoço a jugular interna.
O problema gera um quadro de dor e edema (inchaço) no membro afetado por dificuldade de passagem de sangue por este trajeto venoso. Além disso, pode estar associada à soltura de parte destes trombos que vão migrar diretamente aos pulmões (embolia pulmonar).
- Esta associação ocorre em menor ou maior grau, afetando mais da metade dos pacientes.
- Os principais fatores de risco são a idade superior a 40 anos, imobilizações prolongadas, tromboses venosas profundas prévias, obesidade, presença de varizes, doença oncológica ativa, quimioterapia, processos infecciosos, quimioterapia, insuficiência cardíaca congestiva, gravidez, puerpério, uso de anticoncepcionais, presença de caté teres venosos e cirurgias abdominais, pélvicas, além das ortopédicas em quadris e joelhos.
Uma dúvida bastante frequente é se a doença é hereditária. Existem algumas situações genéticas que propiciam o acontecimento de uma trombose: a presença de trombofilias hereditárias, que são algumas situações genéticas, perpetuadas entre gerações de famílias, aumentando o risco de trombose.
- Você sabia que é possível uma pessoa não apresentar sintomas? Isso acontece quando a extensão da trombose é pequena e existe presença de grande circulação colateral nativa.
- Mas, geralmente os pacientes apresentam dor, edema – inchaço nos membros acometidos pelo aparecimento da trombose-, associados a empastamento muscular, febre baixa, aumento das veias superficiais e coloração azulada da pele.
As manifestações dependem do segmento acometido e da extensão da trombose, além da presença de circulação colateral nativa, desta forma podem variar desde casos sem nenhuma manifestação até outros com grande intensidade clinica. O diagnóstico é feito pelo exame médico e por exames complementares.
- No exame médico são observados os sinais anteriormente descritos, que podem estar presentes em menor ou maior grau.
- Os exames complementares, o exame de sangue de D-dímero quando é negativo, exclui a presença da trombose aguda e o Ultrassom Doppler (Duplex Scan) demonstrando ausência ou diminuição de fluxo na veia estudada confirma a presença visual do trombo.
Após o diagnóstico, as medidas iniciais para o tratamento são a adoção imediata do repouso absoluto e da anticoagulação. Em casos mais graves, a retirada dos trombos pode ser necessária através das técnicas de trombectomia mecânica ou pela fibrinólise química.
Quais as sequelas de uma trombose na perna?
Tipos de trombose e seus sintomas – A trombose inicialmente pode ser classificada em dois tipos: a aguda e a crônica. Durante a formação do coágulo, o corpo tenta naturalmente dissolvê-los, usando mecanismos próprios. Essa solução evita o entupimento das veias, não deixa sequelas e nem evolui para quadros mais graves.
- Essa é a trombose aguda.
- No entanto, nem sempre o corpo dá conta sozinho.
- Durante o processo de dissolução do coágulo, podem ficar sequelas no interior das veias que destroem a estrutura das válvulas venosas (que favorecem o fluxo sanguíneo para cima).
- Essas alterações prejudicam o retorno do sangue e causam inchaço, varizes, endurecimento da pele, feridas e outras complicações.
Essa é a trombose crônica. Ainda, a trombose pode se manifestar de formas diferentes, sendo classificada conforme a parte da circulação que ela atinge, podendo ser venosa ou arterial:
A trombose venosa profunda, ou TVP, é caracterizada pela formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas na parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. É a forma mais comum de trombose. A trombose arterial acontece quando os trombos se formam nas artérias. O AVC, ou Acidente Vascular Cerebral, por exemplo, acontece quando existe uma obstrução total das artérias do cérebro, impedindo que o sangue chegue na região, o que pode causar um infarto cerebral e levar à morte. A trombose hemorroidária acontece quando há o desenvolvimento de um nódulo com edema, arroxeado, na margem anal. É a formação aguda de trombos numa hemorroida, que frequentemente vem acompanhada de dores severas.
Alguns dos sintomas da trombose venosa profunda, que pode ser assintomática, são dores, calor e vermelhidão na região, além de rigidez na musculatura e da pele onde se formou o trombo. Se você passou por uma cirurgia recentemente e tem sentido dores em lugares diferentes do lugar operado, vermelhidão ou inchaço súbitos ao longo da perna com evolução rápida, calor no local dolorido, respiração curta, rápida ou palpitação, ou tosse com sangue, é preciso procurar um médico imediatamente.
Quais doenças causam trombose?
As placas de gordura que se depositam nas artérias causando a trombose têm como suas principais causas o tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão arterial, diabetes e a elevação dos níveis de gorduras no sangue (dislipidemia).
O que causa trombose e como evitar?
Mas afinal, o que é trombose? – Existem dois tipos de trombose, a arterial e a venosa, Sendo uma a que se forma em artéria, e são menos comuns, e a outra quando o coágulo se forma em uma veia, que representa a maioria dos casos. O coágulo é constituído por componentes naturais do sangue.
São eles as plaquetas, que são responsáveis pela cicatrização de feridas, e a fibrina, um tipo de proteína presente no sangue. A função principal das plaquetas é justamente coagular o sangue para, por exemplo, estancar sangramentos. A trombose pode ser resultado de doenças, fraturas, lesões nas veias, como varizes, imobilidade, uso de medicamentos sem orientação, ou, até mesmo, predisposição genética.
No geral, a causa da trombose é a má circulação do sangue, que pode ser gerada por diversos fatores.
O que pode causar uma trombose na perna?
A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas.
- Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.
- O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia.
- Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
A trombose pode ser superficial ou profunda, como a trombose venosa profunda. Entretanto, em qualquer dos casos o tratamento com medicação deve ser urgente, porque o coágulo de sangue pode fluir através da corrente sanguínea alojando-se em órgãos como os pulmões, gerando uma embolia pulmonar, ou no cérebro, gerando uma trombose cerebral, por exemplo, situações graves que podem até levar à morte.
Existem dois tipos de trombose: Trombose venosa É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária.
Existem várias doenças que podem ser classificados nesta categoria. Podemos destacar a trombose venosa profunda que é uma doença relativamente comum. Ela ocorre em 90% dos membros inferiores com maior frequência para a perna esquerda e os 10% restante afeta os membros superiores, pelves, cavidade abdominal, torácica, cabeça e pescoço.
Trombose arterial É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma artéria. Quando a trombose arterial ocorre nas artérias coronárias pode causar um ataque cardíaco no indivíduo. Quando isso acontece na circulação cerebral, pode causar acidente vascular cerebral ou falta de oxigênio para outros órgãos.
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como:
Dor no local; Inchaço de somente uma das pernas, por vezes mais de 3 cm; Vermelhidão da perna afetada; Veias dilatadas na perna; Aumento da temperatura local; Dor ao toque; Enrijecimento da pele.
Existem alguns fatores que são considerados de risco para a ocorrência de trombose, tais como:
Pílula anticoncepcional; Histórico familiar; Obesidade; Gravidez e parto; Lesões ou cirurgias nas pernas ou nos pés; Machucados; Uso de medicamentos que interferem na coagulação; Período de descanso muito prolongado, seja deitado ou sentado; Idade (pessoas com mais de 60 anos tem mais chances de desenvolver a doença).
Como evitar: A trombose pode ser evitada por meio de medidas simples, como:
Evitar ficar muito tempo sentado, Beber água durante o dia; Utilizar roupa confortável, Realizar atividade física pelo menos 2 vezes por semana; Ter uma alimentação balanceada, rica em legumes e vegetais; Evitar fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em excesso.
Tratamento Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.