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O Que É Queer?

O que significa a letra Q na sigla LGBTQIA+?

L = Lésbicas – São mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outras mulheres. G = Gays São homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outros homens. B = Bissexuais Diz respeito aos homens e mulheres que sentem atração afetivo/sexual pelos gêneros masculino e feminino.

  • Ainda segundo o manifesto, a bissexualidade não tem relação direta com poligamia, promiscuidade, infidelidade ou comportamento sexual inseguro.
  • Esses comportamentos podem ser tidos por quaisquer pessoas, de quaisquer orientações sexuais.
  • T = Transgênero Diferentemente das letras anteriores, o T não se refere a uma orientação sexual, mas a identidades de gênero.

Também chamadas de “pessoas trans”, elas podem ser transgênero (homem ou mulher), travesti (identidade feminina) ou pessoa não-binária, que se compreende além da divisão “homem e mulher”. Q = Queer Pessoas com o gênero ‘Queer’ são aquelas que transitam entre as noções de gênero, como é o caso das drag queens.

  1. A teoria queer defende que a orientação sexual e identidade de gênero não são resultado da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.
  2. I = Intersexo A pessoa intersexo está entre o feminino e o masculino.
  3. As suas combinações biológicas e desenvolvimento corporal – cromossomos, genitais, hormônios, etc – não se enquadram na norma binária (masculino ou feminino).

A = Assexual Assexuais não sentem atração sexual por outras pessoas, independente do gênero. Existem diferentes níveis de assexualidade e é comum essas pessoas não verem as relações sexuais humanas como prioridade. + O símbolo de ” mais ” no final da sigla aparece para incluir outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, mas que não aparecem em destaque antes do símbolo.

Qual a origem da palavra queer?

Etimologia – O termo foi introduzido na língua inglesa por volta de 1500, com o sentido de “estranho, peculiar, excêntrico, esquisito”, e possivelmente deriva do queer “oblíquo, fora do centro”, relacionado com o alemão quer, “oblíquo, perverso, estranho,” do velho twerh “oblíquo”.

O que é uma pessoa dois espíritos?

“Two-Spirits” (traduzido literalmente «dois-espíritos» ou «espíritos-duplos») é um termo criado para se referir a uma pessoa que se identifica como tendo tanto um espírito masculino como feminino, sendo usada por alguns povos indígenas da América do Norte para descrever a sua identidade sexual, de género e/ou espiritual.

Como termo abrangente, pode englobar a atração pelo mesmo sexo e uma grande variedade de variações de género, incluindo pessoas que podem ser descritas na cultura ocidental como gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transgéneros, homossexuais, queer, travestis ou que têm múltiplas identidades de género.

Por seu turno, os “Two-Spirits” – também chamados 2S – podem também incluir relações que possam ser consideradas poli. A criação do termo “Two-Spirits” é atribuída a Elder Myra Laramee, que propôs a sua utilização durante a «Terceira Conferência Anual Inter-tribal de Nativos Americanos, Primeiras Nações, Gays e Lésbicas Americanas», realizada em Winnipeg, em 1990.

Quando surgiu Lgbtqiap+?

A utilização da sigla LGBTQIAPN+ para representar a comunidade pode parecer moderna, mas as letras remontam aos anos 2000, ainda com o termo GLS, referindo-se a pessoas gays, lésbicas e simpatizantes à diversidade. Tida como excludente de outros grupos ao longo dos anos, a sigla foi alterada, incluindo novas letras para incluir mais pessoas do movimento.

O Manual de Comunicação LGBTI+, elaborado pela Aliança Nacional LGBTI+, em parceria com associações, organizações e coletivos, sintetiza informações sobre a LGBTQIAPN+, termos, datas importantes e outras informações sobre a comunidade. Conheça a explicação e significado por trás de cada letra da sigla.

Lésbica Termo utilizado para representar mulheres que são atraídas afetiva ou sexualmente por outras mulheres, cisgênero ou transsexuais. Gay São conhecidos como gays os homens (cis ou trans) atraídos afetiva ou sexualmente por outros homens, também cisgênero ou transsexuais.

  1. Bissexual Pessoas que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos e gêneros.
  2. Pessoas trans A letra “T” engloba as pessoas travestis, transexuais e transgêneros.
  3. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) define como transgênero as pessoas que transitam entre os gêneros.
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Transexual são aqueles que possuem uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. E travesti é uma construção de gênero feminino, oposta ao sexo biológico. Queer O termo é utilizado para caracterizar uma abrangência maior aos termos lésbica, gay, e bissexual.

Intersexual Se refere a uma variedade de condições com que uma pessoa nasce, apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se ajusta às definições típicas do feminino ou do masculino. Anteriormente as pessoas intersexo eram conhecidas como hermafrodita, porém o termo é depreciativo. Assexual É um indivíduo que não sente nenhuma atração sexual por nenhum sexo ou gênero.

Pansexual Pessoas pansexuais não consideram o conceito de binariedade, dessa forma podem podem desenvolver atração física e se relacionar com pessoas, independente da identidade de gênero ou sexo biológico. Não-binário Pessoas que não se identificam totalmente com o gênero feminino ou masculino, podendo ter uma identidade de gênero fluida + O símbolo de “mais” é utilizado para simbolizar outras orientações sexuais, identidades e expressões de gênero que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, e não estão representadas nas letras anteriores.

Qual a sigla correta LGBT 2023?

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (ABGLT) usa o LGBTI+, porém, outros grupos preferem adotar LGBTQ+ ou LGBTQIA+ e, mais recentemente, LGBTQIAP+. Os termos considerados mais corretos são: LGBTQIAP+, LGBTQIA+, LGBTI+ e LGBT+.

Como é namorar uma pessoa Pan?

O que é pansexualidade? – Pansexual é o indivíduo que sente atração por pessoas independente do gênero delas, de como se expressam para o mundo e de sua orientação sexual. Ou seja, a pessoa pan pode se sentir atraída por pessoas heterossexuais, homossexuais, bissexuais, dentre outras.

  1. Na pansexualidade, o interesse se dá por traços de personalidade e características da aparência.
  2. A pessoa pan se interessa pelo jeito de ser do outro indivíduo, a maneira como ele se veste e se comporta, opiniões e interesses, defeitos e qualidades e elementos específicos de sua aparência.
  3. Sendo assim, a atração sexual pode não existir até que haja convivência (breve ou não) com o outro.

Por exemplo, a pessoa pan que valoriza a assertividade pode se sentir atraída por um indivíduo que convive há um tempo quando ele expressa essa característica. O termo ‘pansexualismo’ foi utilizado primeiramente por Sigmund Freud na década de 20. O psicanalista o definiu como o conjunto de pensamentos, comportamentos e atividades psíquicas que possui como base a sexualidade ou instinto sexual.

  1. Freud acreditava que os desejos, sonhos, mecanismos de defesa e aspirações humanas tinham como raiz a sexualidade.
  2. Hoje, muitos psicólogos discordam dessa teoria, mas reconhecem as contribuições de Freud para a compreensão dos desejos sexuais.
  3. O termo pansexual passou a ser utilizado na atualidade para descrever a orientação sexual por pessoas.

Deste modo, cada pessoa pan se relaciona de uma forma única uma vez que seu objeto de interesse é amplo.

Qual é o significado da bandeira Pan?

Nova bandeira LGBTI – O designer estadunidense Daniel Quasar a criou em 2018. A nova versão se propõe a ser mais inclusiva e, além das cores do arco-íris, traz o preto e marrom em referência à diversidade racial e as cores da bandeira trans. Ao invés de “empilhar” as cores, como na proposta mais simples da bandeira LBGTI+ pela diversidade racial, ele as posicionou deslocadas ao canto.

  1. A seta formada aponta à direita, simbolizando o avanço do movimento, e à esquerda está representado o que ainda precisamos conquistar.
  2. Apesar de reconhecer as boas intenções do designer, muita gente não gostou dessa mudança.
  3. Primeiro, porque a nova bandeira quebra a primeira regra do design de bandeiras: a simplicidade.
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Afinal, quanto mais complicada, maior seu custo de produção – o que pode limitar seu acesso por todos. Outro ponto reside em design ser literal demais. A bandeira clássica, pensada em 1978 pelo artista e ativista Gilbert Baker, foi proposta como um símbolo unificador para toda a comunidade LBGTI+.

  1. Assim, sua simbologia não está contida somente nas cores de forma individual.
  2. O arco-íris é encontrado em registros da história antiga como um símbolo de esperança.
  3. Está no Livro da Gênesis, aparecendo como uma prova de aliança entre Deus e todos os seres vivos.
  4. Também é encontrado na história chinesa, egípcia e indígena norte-americana”, relata Baker.

Em 2015, a bandeira de Baker foi, inclusive, colocada na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque – o MoMA. A curadora que o entrevistou na época da aquisição, porém, opina que as provocações criadas pela nova bandeira podem ser muito úteis para gerar discussões, reforçando o papel do design como catalisador de mudança. Bandeira Bissexual Criada em 1998 por Michael Page, que queria aumentar a visibilidade das pessoas bis fora da grande comunidade lgbti+. Bandeira Pansexual Apareceu pela primeira vez em 2010 e é usada para distinguir pessoas pansexuais das bis. Apesar de algumas pessoas pans também se identificam bissexuais, o “pan” implica atração a mais de dois gêneros.

Então a bandeira do orgulho pan usa rosa para pessoas no espectro feminino, azul para o espectro masculino e amarelo para não-binários ou intersexuais. Bandeira Lésbica Natalie Mcgray criou esta bandeira em 2010. A versão original contém uma marca de batom rosa em forma de beijo no canto esquerdo superior, mas a versão sem é mais usada.

Algumas lésbicas se opõe ao uso dessa bandeira porque o blog no qual Natalie a postou existem comentários racistas, bifóbicos e transfóbicos. Além disso, os tons de rosa e a terminologia “lésbica batom” não é inclusivo para as lésbicas caminhoneiras. Vários outras propostas de bandeira já foram sugeridas, porém não há um consenso sobre qual usar e a de Natalie McGray continua sendo a mais popular.

Bandeira Lésbica Labrys Também de origem polêmica: foi proposta em 1999 por um homem cis chamado Sean Campbell, designer gráfico. É baseado no Labrys, um machado de duas lâminas associado às Amazonas na mitologia. As lésbicas começaram a usar o Labrys como um símbolo do feminismo lésbico no começo da década de 1970.

O triângulo preto representa o triângulo que os nazistas forçaram àqueles tachados de “associais” – incluíndo lésbicas – a usar em campos de concentração. Já a cor roxa é tradicionalmente associada às mulheres queers, remetendo ao uso do roxo pela poetisa Sappho quando ela falava sobre amor romântico entre mulheres.

  1. Bandeira Assexual No verão de 2010, a Rede para Educação e Visibilidade Assexual, junto com outros líderes assexuais, juntaram-se para propor a bandeira do orgulho assexual.
  2. Seu objetivo era “ter um símbolo que pertencesse a todos nós”.
  3. Cada cor têm um significado: preto para assexualidade (quando não há atração sexual), cinza para os cinza-sexuais e demissexuais (sentem atração sexual apenas às vezes), branco para parceiros e aliados não-assexuais e roxo para representar a comunidade.

Bandeira Arromântica Bantante similar à bandeira assexual e agênero. As faixas verde e verde claro representam todos aqueles que estão no espectro arromântico, enquanto também representa formas não românticas de amor e atração. Já o cinza e o preto representam todas as sexualidades do espectro arromântico.

  1. Bandeira Trans Uma mulher trans veterana da marinha chamada Monica Helms criou a bandeira do orgulho trans em 1999.
  2. As faixas superiores e inferiores são azul claro, cor tradicional para meninos.
  3. As faixas seguintes são rosa claro, cor tradicional para meninas”, disse Helms.
  4. A faixa no meio é branca, para aqueles que são intersexuais, transicionando, consideram que têm gênero neutro ou sem gênero definido.
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O padrão da bandeira é feito de forma que não importa como você a vire, ela sempre estará correta, representando quando encontramos coerência nas nossas vidas. Bandeira Genderqueer Marilyn Roxie criou essa bandeira em 2010 e terminou seu design em 2011.

  • É uma bandeira com faixas de cores similares a outras bandeiras LBGTI+.
  • As cores foram escolhidas para representar diferentes identidades de gênero: lavanda, que é uma mistura de azul e rosa, para representar tanto os andrógenos quanto a androginia; branco para representar identidades agênero; e verde, o contrário da cor lavanda, para representar aqueles que estão fora do binarismo de gênero.

Bandeira inclusiva às Raças Em 2017, o grupo ativista chamado More Color More Pride, localizado na Filadélfia, adicionou as faixas marrom e preta na parte superior da bandeira lgbti+ tradicional para lembrar que a comunidade deve ser inclusiva a todas as raças.

Bandeira Intersexual Foi inventada por Morgan Carpenter em 2013 para representar totalidade e simplicidade. “O círculo é ininterrupto e sem ornamentos, simbolizando totalidade, completude e nossas potencialidades,” diz Carpenter. “Ainda estamos lutando pela autonomia dos nossos corpos e por integridade genital.

Isso simboliza o direito de sermos quem somos e como queremos ser.” Bandeira Gênero fluído Criada em 2012 por JJ Poole, essa bandeira possui uma listra rosa para feminilidade, uma listra azul para a masculinidade, uma listra roxa para ambos, uma faixa preta para a inexistência de gênero e uma listra branca para todos os gêneros.

Bandeira Agênero Por volta de 2014, graças ao designer Salem X ou “Ska”, a bandeira agênero pode ser virada para ambos os lados e permanecer correta, similar à bandeira trans. As listras pretas e brancas representam a completa ausência de gênero, cinza representa ser semi-agênero e o verde representa o gênero não-binário.

Bandeira não-binári e O ativista Kye Rowan criou a bandeira não-binária em 2014 porque várias pessoas não-binárias sentiam que a bandeira queer não os representavam bem. Sua bandeira usa amarelo para aqueles que o gênero existe fora e sem referência ao binarismo, branco para aqueles que têm vários ou todos os gêneros, roxo para aqueles que sentem seu gênero está entre ou é uma mistura de homem e mulher, e preto para aqueles que sentem que não possuem gênero.

  • Bandeira Polissexual Bastante similar à bandeira pansexual, com o verde substituindo o amarelo, mas ainda indicando atração às pessoas com identidades não-binárias.
  • Pessoas polissexuais são diferentes das pansexuais porque podem não se sentir atraídas a todos os gêneros de uma vez só, mas ainda assim são atraídas a vários gêneros.

Bandeira Leather Proposta por Tony DeBlase em 1989. É usada como um símbolo da comunidade Leather, que é predominantemente constituída de homens gays. Apesar de seu autor dizer que a interpretação da bandeira é livre, alguns dizem que o preto representa o couro; o azul representa devoção, lealdade e comunidade; o branco representa pureza e inocência; e o vermelho representa amor à comunidade.

Bandeira dos Ursos Proposta por Craig Byrnes e Paul Witzkoskie em 1995. A comunidade dos Ursos é uma “divisão” na comunidade lgbti+, composta por de gays, bissexuais e homens trans que possuem uma estética mais masculina. São “peludos” e podem ter de porte grande. Byrnes e Witzkoskie apresentaram quatro variações da bandeira durante uma votação entre amigos ursos.

As sete cores da bandeira vencedora representam as cores de diferentes espécies de ursos do mundo.