O Que É Mercantilismo?
Contents
- 1 O que é que significa mercantilismo?
- 2 O que é mercantilismo e capitalismo?
- 3 Quem foi o criador do mercantilismo?
- 4 Por que o liberalismo critica o mercantilismo?
- 5 Quem apoiava o mercantilismo?
- 6 Quais são as principais consequências do mercantilismo?
- 7 O que causou o mercantilismo?
- 8 Quais as 5 características do mercantilismo?
- 9 Qual é a base do mercantilismo?
- 10 O que vem a ser metalismo?
- 11 O que é mercantilismo sua resposta?
O que é que significa mercantilismo?
Características do mercantilismo – O mercantilismo era um conjunto de práticas econômicas que tinha como objetivo garantir o enriquecimento do Estado por meio do acúmulo de riquezas, No contexto da Idade Moderna, esse acúmulo se daria por meio da arrecadação de metais preciosos, isto é, ouro e prata.
- As práticas mercantilistas visavam impedir, ao máximo, a saída dessa riqueza dos cofres da coroa.
- A prosperidade do Estado era também uma forma de garantir o fortalecimento do poder real, mecanismo que foi utilizado para combater os privilégios da nobreza feudal, classe em decadência no período.
- A classe privilegiada nesse cenário foi a burguesia, que viu no fortalecimento do rei uma forma de prosperar economicamente e de combater a influência da nobreza.
A obtenção de riqueza no mercantilismo poderia se dar de diversas maneiras, O Estado poderia cobrar impostos da população, vender cargos públicos e títulos de nobreza, confiscar bens, ceder privilégios comerciais para um determinado grupo em troca de compensação financeira (monopólios), exportar mercadorias, saquear em contextos de guerra, cobrar taxas alfandegárias, realizar ações de pirataria etc.
|1| Todas essas práticas foram usadas pelas nações europeias para conquistar a tão almejada balança comercial favorável, isto é, as receitas e as vendas superando os gastos e as compras do Estado. Um acontecimento extremamente importante para o sucesso dessas práticas econômicas entre as nações europeias foi o colonialismo,
O colonialismo foi fundamental para os Estados europeus, pois permitiu que eles explorassem inúmeros recursos de suas colônias e os enviassem para a Europa. Isso também possibilitou que essas colônias fossem transformadas em consumidores compulsórios de suas metrópoles, por conta do exclusivismo comercial.
A procura do mercantilismo por garantir uma balança comercial a todo custo acabou gerando a adoção de políticas protecionistas pelos Estados europeus para as suas economias. Assim, eles procuravam desincentivar as importações por meio de taxas alfandegárias, isto é, impostos que eram cobrados sobre as mercadorias trazidas de outros países.
Além disso, estabeleciam-se políticas rigorosas que definiam com quem uma nação poderia comercializar e com quem não poderia. Outra forma de combater as importações de mercadorias era incentivar que as mesmas fossem produzidas em seu próprio território.
Assim, os monarcas absolutistas que adotaram o mercantilismo incentivaram o desenvolvimento de manufaturas em seus reinos. Podemos perceber, portanto, que uma característica importante do mercantilismo é a interferência constante do Estado na economia, como forma de garantir a entrada de metais preciosos e o consequente enriquecimento de seu reino.
Quando as exportações não eram suficientes para garantir a entrada de metais preciosos em quantidades aceitáveis, os Estados absolutistas recorriam a outras formas de obter dinheiro. Na França, por exemplo, os principais impostos eram cobrados da população de camponeses, já bastante fragilizada pelas suas duras condições de vida.
- Essas formas de obtenção de riqueza iam além disso, pois incluíam práticas de saque em conflitos e, no caso inglês, o incentivo ao corso, isto é, a pirataria.
- A Inglaterra financiou uma série de corsários ao longo dos séculos XVI e XVII para que eles saqueassem embarcações espanholas que saíam da América carregadas de ouro e prata.
Os estados absolutistas também confiscaram bens de parte da população, como aconteceu com os judeus na Espanha no final do século XV. Além disso, a imposição de monopólios comerciais era uma forma de os Estados absolutistas lucrarem. Nesses monopólios, a exploração de uma atividade econômica ficava a cargo de apenas uma empresa, e uma parte dos lucros deveria ser entregue à coroa.
Balança comercial favorável: defesa da ideia de que era necessário exportar mais do que importar. Metalismo: acúmulo de metais preciosos nos cofres do reino. Protecionismo: utilização de formas de proteção da economia, como as taxas alfandegárias. Intervenção estatal: o Estado intervia na economia com frequência como forma de garantir os seus interesses comerciais. Incentivo às manufaturas: incentivo ao desenvolvimento de manufaturas como forma de proteger a economia.
Leia também: Pacto Colonial — a prática de exclusividade dos lucros da produção colonial à metrópole
O que foi o mercantilismo e quais?
O que é Mercantilismo? O Mercantilismo foi um conjunto de medidas político-econômicas que predominou em alguns países europeus após o feudalismo, iniciando a Idade Moderna. Assim sendo, através de um governo absolutista, várias medidas foram tomadas em prol da acumulação de ouro e prata.
Qual é a principal característica do mercantilismo?
Resumo sobre o mercantilismo –
O mercantilismo foi um conjunto de práticas e ideias econômicas que vigorou na Europa, durante os séculos XV a XVII, ao longo da crise do sistema feudal e na formação do capitalismo. Suas principais características são: acúmulo de metais preciosos, incentivo à manufatura, intervenção do Estado na economia, balança comercial favorável e protecionismo. Os tipos de mercantilismo são o comercial e o industrial. No Brasil, o mercantilismo se materializou no comércio de mercadorias e no Pacto Colonial.
Leia também: Como foi o Período Pré-Colonial do Brasil?
O que é mercantilismo e capitalismo?
Conjunto de práticas econômicas Muitos estudiosos consideram o mercantilismo como a transição do período feudal e a produção capitalista. Vale destacar que o feudalismo e o capitalismo são sistemas econômicos, já que são um modo de produção, diferente do mercantilismo que era um sistema econômico.
Quem foi o criador do mercantilismo?
Ver também: significado do Liberalismo. O termo ‘Mercantilismo’ foi criado pelo economista e filósofo escocês Adam Smith, em 1776.
Por que o liberalismo critica o mercantilismo?
Quais são as críticas ao Mercantilismo? – Um dos maiores críticos a esse sistema foi Adam Smith, considerado por muitos como o criador do liberalismo econômico. Isso porque, segundo ele, a riqueza de uma nação não deve ser proveniente do acumulo de metais e sim através do trabalho.
Além disso, baseado em conceitos liberais, Smith acreditava que o Estado não deveria intervir na economia. Portanto, as práticas mercantilistas eram totalmente contra as medidas liberais, que acreditavam que a mão invisível do mercado era capaz de regular a economia, Dessa forma, a economia deveria ser regida por leis naturais de oferta e demanda.
Essa teoria também foi defendida pelos fisiocratas, que, além disso, criticavam o mercantilismo ao afirmar que a riqueza de um país provem da agricultura. Entretanto, vale notar que o mercantilismo como sistema econômico não existe mais faz alguns séculos.
Como foi o mercantilismo na Holanda?
O mercantilismo holandês uniu comércio marítimo e atividades industriais fomentadas por bancos, como o banco de Amsterdã. Por Me. Cláudio Fernandes O Mercantilismo assumiu facetas diferentes dentro do sistema colonial europeu. A matriz colonialista ibérica, constituída por Portugal e Espanha, divergia em vários pontos da matriz de países do norte, como a Inglaterra e a Holanda.
No que tange ao modelo holandês de mercantilismo, podemos destacar uma característica fundamental: a mescla de atividade industrial e comercial. Essas duas atividades foram articuladas, na Holanda, pela criação e inter-relação de três esferas: as frotas marítimas mercantis, a Companhia das Índias Orientais e os bancos.
A burguesia holandesa era, a um só tempo, mercantil e bancária. O banco de Amsterdã era responsável pela emissão de crédito de moedas, que alimentavam a atividade comercial e possibilitava a sua ampliação. A criação da Companhia das Índias Orientais, em 1602, teve por objetivo a administração do que se produzia, bem como o controle da emissão de metais preciosos e da exploração dos recursos naturais das colônias.
- Essa organização tornou-se uma das mais poderosas da época colonial e possibilitou à Holanda expandir seus negócios para várias regiões do mundo, inclusive para o Brasil, na região Nordeste.
- Não pare agora.
- Tem mais depois da publicidade 😉 Além do intenso comércio que era movimentado pelos holandeses, sua indústria também tinha uma enorme dimensão.
Havia produção nos setores de laticínios, tecidos, tecelagem de seda, tratamento de diamantes, produção de cerveja e bebidas destiladas, refinamento de sal e açúcar, produção de tabaco, cacau, instrumentos de navegação, entre outras. Para garantir toda a movimentação econômica entre as colônias e o centro comercial holandês era necessário que as frotas marítimas estabelecessem um domínio eficaz.
Para tanto, as frotas holandesas tornaram-se muito poderosas e com domínio de vários pontos dos oceanos Atlântico e Índico. O poderio da marinha holandesa exigiu de outra potência mercantil e marítima da época, a Inglaterra, uma reação que teria consequências decisivas para o cenário econômico moderno.
Os atos de navegação, promulgados por Oliver Cromwell em 1651, conduziram a Inglaterra ao aperfeiçoamento de sua marinha, ao confronto direto com a Holanda e à luta pelo domínio do comércio marítimo, Por Cláudio Fernandes
Quais são os 7 características do mercantilismo?
Características do Mercantilismo Juliana Bezerra Professora de História O mercantilismo foi uma série de práticas aplicadas à economia das nações europeias do séc. XV ao XVIII.
- Defendia que uma nação rica é aquela que mantem sua balança comercial favorável e acumula metais preciosos.
- Suas principais características são o balança comercial favorável, colonialismo, intervencionismo estatal, metalismo, monopólio e criação de manufaturas.
- Vejamos cada uma delas.
O que acabou com o mercantilismo?
Expansão marítima e colônias – Assim, o mercantilismo ou capitalismo comercial levou os reinos europeus à expansão através do mar, de modo a extrair ouro, prata e matérias-primas de territórios coloniais que “descobriram” e dominaram. Assim, geravam os produtos que os enriqueceram.
- Foi exatamente a relação que se implantou entre Portugal e sua colônia na América, o Brasil, do século 16 até a proclamação da Independência,
- O mercantilismo durou aproximadamente 300 anos, entrando em decadência a partir do surgimento das teorias liberais (que contestavam a participação do Estado na economia) e do desenvolvimento das indústrias na Inglaterra no século 18, o que gerou a Revolução Industrial,
A busca da burguesia por maior espaço político e econômico, assim como as reivindicações dos povos oprimidos pelo Antigo Regime, querendo acabar com os privilégios da nobreza e do clero também podem ser listadas entre as causas sociais que trouxeram a superação do sistema.
O que foi o mercantilismo no Brasil?
Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas que vigorou entre os séculos XV e XVIII, sendo adotado pelos Estados nacionais, no intuito de acumular riquezas para o rei. Uma das características do mercantilismo foi o metalismo, ou seja, o acúmulo de metais preciosos, como o ouro.
Quem apoiava o mercantilismo?
Características do mercantilismo – Jean-Baptiste Colbert (1619-1683) foi um político francês, e suas práticas para a economia da França ficaram conhecidas como Colbertismo. O mercantilismo foi um conjunto de práticas aplicado pelas nações europeias de diferentes maneiras. Essa variação nas formas de se praticar o mercantilismo ocorreu de acordo com os interesses e com a realidade de cada país.
Metalismo : também conhecido como bulionismo, esse princípio consistia em defender a acumulação de metais preciosos como principal forma de obtenção de riquezas. Esse conceito foi utilizado principalmente na Espanha, durante o reinado dos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela. Essa prática coincidiu exatamente com o período em que os espanhóis traziam enorme quantidade de metais preciosos de suas colônias da América. Colbertismo : é visto, em partes, como o oposto do metalismo praticado pelos espanhóis. Essa prática foi adotada pelos franceses por influência de Jean-Baptiste Colbert e ficou caracterizada pelo incentivo ao desenvolvimento manufatureiro como forma de atrair moeda estrangeira e, consequentemente, riqueza. Defendia também uma política de limitação de gastos internos. Balança comercial favorável : essa teoria defendia que a soma das transições comerciais de um Estado deveria ser positiva, ou seja, o volume de mercadorias vendidas deveria ser superior ao volume de mercadorias compradas. Outros pontos importantes a serem considerados sobre o mercantilismo: incentivo ao desenvolvimento manufatureiro, incentivo à construção de embarcações (base para a expansão comercial na época), protecionismo alfandegário (imposição de impostos sobre mercadorias estrangeiras).
Por Daniel Neves Graduado em História
Quais são as principais consequências do mercantilismo?
O que é mercantilismo? – O mercantilismo foi uma prática comercial ocorrida na Europa entre os séculos XV e XVIII, marcando a transição do feudalismo para o capitalismo. Essa prática fortaleceu a burguesia e os monarcas absolutistas, que fundaram as monarquias nacionais.
Qual é a diferença entre feudalismo é mercantilismo?
Conjunto de práticas econômicas Muitos estudiosos consideram o mercantilismo como a transição do período feudal e a produção capitalista. Vale destacar que o feudalismo e o capitalismo são sistemas econômicos, já que são um modo de produção, diferente do mercantilismo que era um sistema econômico.
O que causou o mercantilismo?
Origem do mercantilismo – A origem do mercantilismo está diretamente associada ao desenvolvimento do A bsolutismo e à formação dos Estados Nacionais Modernos, Esse foi o período de ascensão da burguesia, classe que prosperava por meio do comércio e que defendia o fim dos privilégios da nobreza feudal.
A burguesia viu no fortalecimento do monarca uma forma de combate aos privilégios dessa classe, privilégios oriundos do feudalismo, Assim, gradativamente a ideia de concentração do poder na mão do monarca se fortaleceu, A nobreza, que desejava manter parte de seu status, foi obrigada a aceitar a nova ordem que se estabelecia, devendo abrir mão de alguns de seus privilégios, como o direito de formar forças armadas privadas.
Essa centralização do poder nas mãos do monarca consolidou o surgimento do mercantilismo, mas também resultou no surgimento dos Estados Nacionais Modernos, isto é, nações que possuíam um aparato de burocracia complexo, com poder centralizado. Essa burocracia auxiliava o monarca no processo de administração pública do reino. A navegação marítima e o colonialismo contribuíram para a consolidação do mercantilismo. As forças militares passaram para as mãos do monarca e se tornaram profissionais, a lei e a justiça foram unificadas, foram impostas as padronizações da moeda e, em alguns locais, linguística.
O que o capitalismo herdou do mercantilismo?
Mercantilismo comercial –
As ideias mercantilistas incentivaram a expansão comercial, fortalecendo o capitalismo nascente. As nações europeias buscavam produtos que poderiam ser comercializados no mercado europeu e, dessa forma, acumular riquezas. Portugal e Espanha iniciaram a colonização na América em busca de metais preciosos ou de outros produtos valiosos para o mercado.
- Ao longo da semana, existe toda uma programação bizarra, que contempla a aquisição de produtos de graça celestial, tais como a rosa, sabonete e óleo ungidos, sal grosso, espada e martelo.
- Contudo, o mais interessante e cômico são as sessões dos exorcismos ou descarregos, o popular “Xô Capeta”.
- Certamente, só pessoas pouco esclarecidas ou muito angustiadas podem ser induzidas a tamanho “conto de vigário”.
- Com tantas facilidades e concessões, fundar uma igreja virou um bom negócio.
- Tanto assim, que hoje existe uma explosão de igrejas e de seitas religiosas, principalmente nos bairros periféricos.
- Como óbvio, mais pregadores impostores e bispos espertalhões no mercado.
- O propósito básico da vida é a felicidade.
Quais as 5 características do mercantilismo?
Resumo sobre o mercantilismo –
O mercantilismo foi um conjunto de práticas e ideias econômicas que vigorou na Europa, durante os séculos XV a XVII, ao longo da crise do sistema feudal e na formação do capitalismo. Suas principais características são: acúmulo de metais preciosos, incentivo à manufatura, intervenção do Estado na economia, balança comercial favorável e protecionismo. Os tipos de mercantilismo são o comercial e o industrial. No Brasil, o mercantilismo se materializou no comércio de mercadorias e no Pacto Colonial.
Leia também: Como foi o Período Pré-Colonial do Brasil?
Como o mercantilismo afetou a religião?
O mercantilismo religioso Postado em 05/12/2009 13:29 Fenômeno em muita evidência nos atuais tempos, o “mercantilismo religioso” ou o “comércio da fé” remonta às célebres indulgências católicas. No catolicismo, as indulgências, condicionadas a penitências e boas obras, são concedidas para perdoar as penas temporais causadas pelo pecado.
Como os perdões também se associaram aos donativos piedosos, logo emergiram os abusos e desvirtuamentos. Durante a idade média, documentos forjados declaravam que indulgências de caráter extraordinário foram concedidas, assim como também ocorreu a venda das concessões por profissionais “perdoadores”, que pregavam: Assim que uma moeda tilinta no cofre, uma alma sai do purgatório.
Em 1517, o Papa Leão X ofereceu indulgências para aqueles que dessem esmolas para reconstruir a Basílica de São Pedro em Roma. O agressivo marketing de Johann Tetzel em promover a causa provocou o monge alemão, Martinho Lutero, a escrever suas “95 Teses”, através das quais protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, bem como de alguns absurdos praticados pelo seu clero, ensejando a Reforma Protestante.
Sob a nova ótica evangélica, devidamente embasado na Bíblia desde Abraão, assoma o “dízimo”, que corresponde ao repasse de um décimo da renda do fiel para a “Casa do Senhor”. Em caráter espontâneo, ofertas adicionais também são bem vindas. Em relação à tributação, a coleta do dízimo é legal e livre de imposto, desde que o seu produto seja direcionado para as despesas de manutenção e custeio da igreja, edificação de novos templos religiosos, subsistência dos pastores, ajuda a um irmão carente ou enfermo, dentre outros.
No entanto, desviá-lo para o próprio bolso é crime. Segundo reportagem especial da Revista Veja, O sagrado e o profano, de 19.08.2009, o Poder Judiciário aceitou denúncia do Ministério Público contra o grupo dirigente da “Igreja Universal do Reino de Deus”, por crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, ao qual se atribui a apropriação indébita de bilhões de reais em dízimos coletadas de seus adeptos.
Sedimentado em depoimentos de pastores dissidentes e de várias vítimas, vídeos e constatações in loco, sob a égide da “Teologia da Prosperidade”, o texto ilustra que a organização religiosa do bispo Edir Macedo ensina e prega que o grau de demonstração da fé é diretamente proporcional aos valores das doações, ou seja, quanto mais dinheiro o fiel der à igreja, mais fé demonstra e mais receberá de Deus, tanto no âmbito terreno, como no espiritual.
Por isso, além da exigibilidade do dízimo, aliados a campanhas suplementares de arrecadação, pastores profissionais e criativos, inclusive com metas de captação financeira, estimulam, em escala sempre crescente, aportes extras dos fiéis. Em tudo isso, muito pitoresco também o clima de catarse e de êxtase criado nos cultos.
Nesta semana, a Justiça Federal de São Paulo condenou os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, aquela do craque Kaká, Estevam e Sônia Hernandes, a quatro anos de reclusão pelo crime de evasão de divisas, pena que será comutada para prestação de serviços a entidades filantrópicas.
De igual modo, no tocante a escândalos financeiros, por lavagem de capitais, o Banco do Vaticano é outro contumaz freqüentador de manchetes rumorosas, fama que provém desde a Segunda Guerra Mundial, quando foi acusado de receptar os tesouros roubados dos judeus pelos nazistas. Em reportagem exclusiva da Folha de São Paulo, edição de 29.11.2009, apenas com os registros da assembléia de fundação e de um estatuto maroto, comprovou-se que bastaram dois dias e R$ 218,42 para uma equipe do jornal fundar uma igreja.
Com mais três dias e R$ 200,00, a fictícia “Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangelho” já tinha CNPJ, conta bancária aberta e toda imunidade fiscal. Seus ministros, uma vez escolhidos, também gozam de vários privilégios. Se a “Lei Geral das Religiões”, já aprovada na Câmara, se materializar, novas vantagens serão incorporadas.
Nesse sentido, como ponte de interação com a espiritualidade e o divino, através do evangelho, o cultivo de uma religião sadia e confiável é fundamental na vida do ser humano. Ela também é altamente benéfica como instrumento agregador da família e disseminador dos valores éticos e morais.
Em difundir a verdade e a virtude. No estímulo da solidariedade, compaixão e amor. A própria ciência já admite o aspecto positivo da oração e da meditação, bem como da salutar prática da fé sem intolerância ou radicalismo. Obviamente, que existem, tanto do lado católico, como do evangélico, eminentes pontífices religiosos, pastores sérios e de elevado grau espiritual, homens sábios e iluminados e legítimos representantes de Deus.
Portanto, cuidado para não confundir uma verdadeira igreja com um templo suntuoso religioso de fachada, que abusa da credulidade dos fiéis para subtrair-lhes o suado dinheirinho e o sacrificado patrimônio. Ao invés do tão ansiado paraíso celestial, você corre o risco de embarcar num indesejável inferno terrestre.
Qual é a base do mercantilismo?
O Mercantilismo foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, desenvolvidas na Europa no séc. XV, durante a Idade Moderna. Segundo o mercantilismo, a fonte de riqueza de uma nação se baseava no comércio com o mercado exterior e no acúmulo de metais preciosos.
O que vem a ser metalismo?
O que é metalismo? – O metalismo foi uma medida usada durante o sistema mercantilista para medir a riqueza de uma nação. Esse sistema também era conhecido como bulionismo que deriva da palavra inglesa bullion, Esse sistema aconselhava o Estado a ter o máximo possível de metais preciosos nos cofres como ouro e prata.
O que é mercantilismo sua resposta?
O que é Mercantilismo? O Mercantilismo foi um conjunto de medidas político-econômicas que predominou em alguns países europeus após o feudalismo, iniciando a Idade Moderna. Assim sendo, através de um governo absolutista, várias medidas foram tomadas em prol da acumulação de ouro e prata.
Qual é a origem da palavra mercantilismo?
O termo ‘Mercantilismo’ foi criado pelo economista e filósofo escocês Adam Smith, em 1776.
Quais são as principais características do metalismo?
Quando surgiu o metalismo? – O metalismo surgiu entre os séculos XVI e XVII e se prorrogou até o século XVIII. Esse sistema visava o absolutismo vigente, dando poderes em demasia para a figura do rei. A exploração das colônias na busca pelo ouro foi uma característica marcante do metalismo.