O Que É Lupus? - []

O Que É Lupus?

O que é lúpus E o que causa?

Lúpus Info Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”.

  1. Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico da pessoa ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano.
  2. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas.
  3. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos.

A maioria das doenças autoimunes são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, no entanto muitas delas podem ser controladas com tratamento. Além disso, os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer continuamente, sem causa aparente.

  1. Importante: Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, o Lúpus é uma das mais graves e importantes.
  2. Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas, procure atendimento médico especializado imediatamente.
  3. Não se sabe ao certo que causa o Lúpus, tendo em vista que o sistema imunológico atacar e destruir tecidos saudáveis do próprio corpo é um comportamento anormal do organismo.

No entanto, os estudos presentes na literatura médica e científica nacional e mundial apontam que as doenças autoimunes, o que inclui o Lúpus, podem ser uma combinação de fatores, como:

hormonais;infecciosos;genéticos;ambientais.

Os gatilhos para desencadear o Lúpus, de acordo com a ciência, são:

Luz solar: a exposição à luz do sol, de forma inadequada e em horários inapropriados, pode iniciar ou agravar uma inflamação preexistente a desenvolver lúpus. Além disso, esse tipo de postura também pode provocar câncer de pele.Infecções: ter uma infecção pode iniciar lúpus ou causar uma recaída da doença em algumas pessoas, o que pode gerar um quadro leve ou grave, conforme cada situação.Medicamentos: lúpus também pode estar relacionado ao uso de determinados antibióticos, medicamentos usados para controlar convulsões e também para pressão alta. Informe seu médico se notar qualquer sintoma estranho.

O diagnóstico para Lúpus não é tão simples, porque os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa e mudam com o passar do tempo, o que em muitas vezes confunde com os sinais de outras doenças. Por isso, ainda não há nenhum exame ou teste específico para diagnosticar o lúpus, mas isso pode ser feito com segurança a partir de exames de sangue, urina e dos sintomas clínicos apresentados ao médico durante exame físico.

Exame físico.Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares.Hemograma completo.Radiografia do tórax.Biópsia renal.Exame de urina.

Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir o Lúpus, tendo em vista que as causas da doença ainda não são totalmente conhecidas e também não há vacinas.

Tenha hábitos e estilo de vidas saudáveis.Tenha alimentação saudável.Evite exposição ao sol.Cuide da sua saúde regularmente. Prevenção e promoção da saúde são as melhores formas de evitar doenças.Evitar gatilhos para o Lúpus se desenvolver são fundamentais.

O lúpus não é uma doença comum e que tenha fatores de risco pré-determinados, uma vez que pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. No entanto, existem algumas situações que podem facilitar, de alguma forma, a incidência de lúpus:

Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens, mas pode se manifestar em ambos os sexos.Idade: a maior parte dos diagnósticos de lúpus acontece entre os 15 e os 40 anos, mas pode surgir em qualquer faixa etária.Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. Além disso, a incidência do lúpus chega a ser três a quatro vezes maior em mulheres negras do que em mulheres brancas.

A medicina e a ciência ainda não encontraram uma cura para Lúpus, no entanto o prognóstico, ou seja, o tratamento paliativo, quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença. Por isso, com o acompanhamento e tratamento corretos, ambos oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível levar uma vida normal. : Lúpus

Como é uma pessoa com lúpus?

Lúpus | Biblioteca Virtual em Saúde MS

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune (o próprio organismo ataca órgãos e tecidos).São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Sintomas: – lesões de pele: as lesões mais características são lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; – dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos; – inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração); – inflamação no rim; – alterações no sangue podem ocorrer em mais da metade dos casos: diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia); – menos freqüentemente observam-se inflamações no cérebro, causando convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos; – inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros; – queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa; – manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença. Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas e laboratoriais, e não pela presença de apenas um exame ou uma manifestação clínica isoladamente. Tratamento:

O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Prevenção: Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível.

O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e o acompanhamento de pacientes com LES e quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Quais são os primeiros sinais do lúpus?

Sintomas de Lúpus – Os sintomas do lúpus podem variar entre indivíduos inclusive em questões de intensidade e quantidade, dependendo dos sistemas acometidos da fase de atividade ou remissão da doença. No início, são comuns sinais dermatológicos e sistêmicos, como febre baixa, cansaço, desânimo, perda de peso, dor nas costas e apetite. Já os sintomas mais específicos incluem:

O surgimento de lesões de pele ocorre em até 80% dos casos. Estas são definidas por manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, nomeadas lesões em asa de borboleta; lesões por fotossensibilidade (que ocorre devido a sensibilidade desproporcional à luz solar). Além dessas, pode surgir também lesões discoides, vasculite e alopecia (queda de cabelo) – cicatricial ou não. Nesses casos, há surgimento de aftas / úlceras orais, geralmente indolores; Sintomas articulares acompanhados de dor, com ou sem inchaço, envolvendo principalmente as juntas das mãos, punhos, joelhos e pés; Inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleurite) e coração (pericardite) resultando em dor ao respirar, tosse seca, falta de ar e dor no peito; Acometimento renal (nefrite): acomete cerca de até 50% dos pacientes. Pode evoluir de forma mais grave com pressão alta, inchaço nas pernas, urina espumosa e com sangue. Quando não tratada rapidamente e adequadamente, pode haver evolução para insuficiência renal e pode ser necessário realizar diálise ou transplante renal; Alterações neuropsiquiátricas: associadas a convulsões, acidente vascular encefálico, alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal;

Sintomas hematológicos: modificações nas células do sangue ocorrem devido aos anticorpos contra estas células, causando sua destruição. Deste modo, se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos e/ou plaquetas haverá anemia, leucopenia ou linfopenia ou plaquetopenia.

O que causa lúpus tem cura?

Lúpus tem cura? – Não. O Lúpus não tem cura, mas tem controle. Para isso é fundamental que o tratamento seja realizado de forma correta, com acompanhamento regular com o reumatologista, uso das medicações prescritas, adoção de hábitos saudáveis, fotoproteção e evitar exposição solar.

É possível ter uma vida normal com lúpus?

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  2. SEGUNDA OPINIÃO FORMATIVA – SOF

Cuidados Primários de Saúde Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 11 março 2013 | ID: sofs-5403 O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais.

O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticóides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença.

Cabe ao médico assistente a escolha da opção terapêutica mais apropriada levando em consideração as características individuais da doença e do “adoecer” do paciente em questão. A intervenção mais importante que um ACS pode fazer para auxiliar uma pessoa com lúpus é garantir que ela tenha um acompanhamento adequado pela equipe de saúde.

  • Pacientes com lúpus devem evitar a exposição ao sol e usar protetores solares o dia todo;
  • Portadoras da doença que desejam engravidar devem seguir rigorosamente a orientação medica e dar preferência aos períodos de remissão das crises;
  • O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado;
  • Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.

EPIDEMIOLOGIA: Pode ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo crianças e gestantes, mas é mais frequente em mulheres jovens – especialmente entre 15 e 45 anos. Nesta faixa etária a razão de mulheres acometidas com relação aos homens se situa entre 6:1 e 9:1.

  1. Pessoas da raça negra têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença quando comparados com pessoas da raça branca.
  2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Caracteristicamente, os pacientes com Lúpus passam por períodos de maior atividade da doença e períodos de remissão, ambos podendo ocorrer espontaneamente.

As razões para o curso variável dessas manifestações ainda não estão esclarecidas. Sabe-se que algumas circunstâncias induzem exacerbações, como reações a drogas, infecções e exposição solar intensa. Os sintomas agudos ocorrem como consequência de “ataques imunológicos” aos órgãos afetados, já as complicações tardias são atribuíveis tanto à própria doença como ao seu tratamento, que envolve muitas drogas com vários efeitos colaterais (como os corticoides, por exemplo).

As manifestações clínicas do lúpus variam muito, já que a doença pode acometer diferentes órgãos e sistemas em diferentes momentos, constituindo um desafio diagnóstico para o médico (especialmente em sua fase inicial). Alguns dos sinais e sintomas iniciais mais frequentes são: inflamação das articulações, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre, emagrecimento involuntário, diminuição do número de células do sangue e alterações na pele.

Uma das características mais clássicas do lúpus é a mancha na face “em asa de borboleta” que acomete de 30 a 60% dos pacientes no curso da doença. Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

  • Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas.
  • PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente.
  • Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.

Atributos APS ACESSO: a pessoa com Lúpus deve ter garantido seu acompanhamento regular na sua Unidade de Saúde e é através dela, conforme suas necessidades, que será encaminhada para outros pontos do sistema de saúde. O ACS pode facilitar o agendamento de consultas.

  1. INTEGRALIDADE: além da doença diretamente, possíveis limitações podem provocar sofrimento psicológico pessoal e familiar, ao qual a equipe de saúde deve estar atenta e fornecer suporte.
  2. LONGITUDINALIDADE: com acompanhamento ao longo do tempo, pela mesma equipe, potenciais complicações da doença podem ser identificadas em momentos oportunos para o tratamento.

COORDENAÇÃO DO CUIDADO: Lúpus é uma doença rara e que seu tratamento provavelmente envolverá cuidados multidisciplinares nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Nesse caso, a equipe de saúde da UBS deverá fazer-se presente para acompanhar e organizar as intervenções, evitando a fragmentação e os conflitos nos cuidados fornecidos, e fornecer suporte de mais fácil acesso ao doente e aos seus cuidadores.

  1. O que é Lúpus, seus sintomas, consequências e tratamento?
  2. O que é Lúpus Eritematoso?
  3. Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?

Quanto vive uma pessoa com lúpus?

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Cuidados Primários de Saúde Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 11 março 2013 | ID: sofs-5403 O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais.

O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticóides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença.

Cabe ao médico assistente a escolha da opção terapêutica mais apropriada levando em consideração as características individuais da doença e do “adoecer” do paciente em questão. A intervenção mais importante que um ACS pode fazer para auxiliar uma pessoa com lúpus é garantir que ela tenha um acompanhamento adequado pela equipe de saúde.

  • Pacientes com lúpus devem evitar a exposição ao sol e usar protetores solares o dia todo;
  • Portadoras da doença que desejam engravidar devem seguir rigorosamente a orientação medica e dar preferência aos períodos de remissão das crises;
  • O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado;
  • Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.

EPIDEMIOLOGIA: Pode ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo crianças e gestantes, mas é mais frequente em mulheres jovens – especialmente entre 15 e 45 anos. Nesta faixa etária a razão de mulheres acometidas com relação aos homens se situa entre 6:1 e 9:1.

  1. Pessoas da raça negra têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença quando comparados com pessoas da raça branca.
  2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Caracteristicamente, os pacientes com Lúpus passam por períodos de maior atividade da doença e períodos de remissão, ambos podendo ocorrer espontaneamente.

As razões para o curso variável dessas manifestações ainda não estão esclarecidas. Sabe-se que algumas circunstâncias induzem exacerbações, como reações a drogas, infecções e exposição solar intensa. Os sintomas agudos ocorrem como consequência de “ataques imunológicos” aos órgãos afetados, já as complicações tardias são atribuíveis tanto à própria doença como ao seu tratamento, que envolve muitas drogas com vários efeitos colaterais (como os corticoides, por exemplo).

As manifestações clínicas do lúpus variam muito, já que a doença pode acometer diferentes órgãos e sistemas em diferentes momentos, constituindo um desafio diagnóstico para o médico (especialmente em sua fase inicial). Alguns dos sinais e sintomas iniciais mais frequentes são: inflamação das articulações, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre, emagrecimento involuntário, diminuição do número de células do sangue e alterações na pele.

Uma das características mais clássicas do lúpus é a mancha na face “em asa de borboleta” que acomete de 30 a 60% dos pacientes no curso da doença. Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

  • Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas.
  • PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente.
  • Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.

Atributos APS ACESSO: a pessoa com Lúpus deve ter garantido seu acompanhamento regular na sua Unidade de Saúde e é através dela, conforme suas necessidades, que será encaminhada para outros pontos do sistema de saúde. O ACS pode facilitar o agendamento de consultas.

  1. INTEGRALIDADE: além da doença diretamente, possíveis limitações podem provocar sofrimento psicológico pessoal e familiar, ao qual a equipe de saúde deve estar atenta e fornecer suporte.
  2. LONGITUDINALIDADE: com acompanhamento ao longo do tempo, pela mesma equipe, potenciais complicações da doença podem ser identificadas em momentos oportunos para o tratamento.

COORDENAÇÃO DO CUIDADO: Lúpus é uma doença rara e que seu tratamento provavelmente envolverá cuidados multidisciplinares nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Nesse caso, a equipe de saúde da UBS deverá fazer-se presente para acompanhar e organizar as intervenções, evitando a fragmentação e os conflitos nos cuidados fornecidos, e fornecer suporte de mais fácil acesso ao doente e aos seus cuidadores.

  1. O que é Lúpus, seus sintomas, consequências e tratamento?
  2. O que é Lúpus Eritematoso?
  3. Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?

É perigoso lúpus?

Principais factos sobre o Lúpus O que é o Lúpus? O Lúpus é uma doença autoimune, na qual o sistema imunitário, em vez de proteger, ataca o próprio organismo, como se fosse uma guerra civil. Pode afectar quase qualquer órgão ou sistema do corpo. O Lúpus é grave? O Lúpus é uma doença crónica e potencialmente incapacitante.

Os pacientes devem ser acompanhados por um médico especialista em Lúpus. Mais de 500 000 pessoas na Europa sofrem desta doença. Há cura para o Lúpus? O Lúpus é uma doença de causa desconhecida, para a qual não há cura. Existem fases de remissão (em que a doença está adormecida) e períodos de exacerbação (em que está activa).

O Lúpus é contagioso? O Lúpus não é contagioso, não pode ser ‘transmitido’ a outra pessoa. O Lúpus não é infeccioso, nem um tipo de cancro, ou algo como o VIH/SIDA. O Lúpus afecta só as mulheres? O Lúpus pode afectar homens, mulheres e crianças. Mas 90% dos doentes são mulheres.

O Lúpus tem uma componente genética? Aproximadamente 1 em cada 20 pessoas com Lúpus poderão ter um parente próximo com a doença. O que pode desencadear o Lúpus? O Lúpus pode ser desencadeado na puberdade, na gravidez, pela exposição solar, durante a menopausa, como resultado de um trauma, após uma infeçcão viral, ou pela toma prolongada de certos medicamentos.

Quais são os sintomas mais comuns? Os sintomas mais comuns incluem cansaço, lesões cutâneas, dores articulares e musculares. Por vezes, pode afectar os rins, pulmões e outros órgãos do corpo. São sempre os mesmos sintomas? Os sintomas podem variar muito de paciente para paciente.

O mesmo paciente pode ter sintomas diferentes ao longo dos anos. Quais são os sintomas mais difíceis? Os sintomas que mais dificultam a vida das pessoas com Lúpus são geralmente a fadiga, as dores articulares e a depressão. A fadiga é comum no Lúpus? Quase 90% das pessoas com Lúpus referem fadiga, tornando-se este um dos sintomas mais transversal e comum.

As lesões na pele são comuns? Cerca de 60-70% das pessoas com Lúpus têm lesões na pele. As lesões cutâneas no Lúpus podem ser específicas em forma e padrão, melhorar nalguns dias ou semanas, durar mais tempo, serem permanentes ou recorrentes no mesmo local.

  1. Existe sempre a erupção da ‘borboleta’? Só cerca de um 1/3 das pessoas com Lúpus desenvolvem a clássica erupção em forma de ´borboleta´ sobre a cana do nariz e as bochechas.
  2. A alopécia é comum no Lúpus? A queda de cabelo, alopécia, é comum nas pessoas com Lúpus.
  3. Geralmente é temporária, mas pode resultar numa perda de autoestima e pode causar depressão, ansiedade e outras questões emocionais.

O Fenómeno de Raynaud é comum? Cerca de 20-30% dos pacientes apresentam Fenómeno de Raynaud. Caracteriza-se por espasmos nos vasos sanguíneos, geralmente por reacção ao frio, em que os dedos das mãos e/ou pés, ficam dormentes e frios, com aspecto branco/azulado e depois vermelhos.

É fácil diagnosticar o Lúpus? Muitos sintomas do Lúpus imitam outras doenças e podem aparecer e desaparecer ao longo do tempo, o que dificulta o diagnóstico. Podem passar vários anos até que um paciente tenha um diagnóstico do Lúpus. Existe um teste específico para o Lúpus? Não há teste específico para o diagnóstico do Lúpus.

O diagnóstico inclui, entre outros, históricas médicas própria e familiar, exame físico, e testes laboratoriais. Todos os pacientes têm ANA positivo? Aproximadamente 95% das pessoas com Lúpus têm o teste de Anticorpos Antinucleares (ANA) positivo. O ANA positivo pode ocorrer também noutras doenças e em cerca de 5% das pessoas saudáveis.

  • O sol é perigoso no Lúpus? As pessoas com Lúpus devem proteger-se do sol.
  • Cerca de 60% dos pacientes têm erupções cutâneas provocadas pelo sol e 10-20% têm uma exacerbação de outros sintomas pela exposição solar.
  • Existe um risco renal? Cerca de 1/3 dos pacientes desenvolve doença renal.
  • O Lúpus Renal manifesta-se geralmente nos primeiros 5 anos após o diagnóstico e, por vezes, a sua presença ajuda ao próprio diagnóstico do Lúpus.
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Existe um risco cardiovascular? As pessoas com Lúpus são duas vezes mais propensas a desenvolver doença cardiovascular do que as pessoas sem Lúpus. Existe o risco de depressão? A depressão pode surgir em associação com o Lúpus e pode até ser causada pela doença.

A actividade física e uma abordagem holística poderão ajudar no controlo dos sintomas depressivos. Existe um risco de dores de cabeça? As dores de cabeça são comuns. Qualquer paciente com Lúpus que sofra de dores de cabeça deve ser cuidadosamente examinado, pois poderão ter muitas causas diferentes, por vezes graves.

A memória é afectada? Até 60% das pessoas com Lúpus apresenta algum tipo de problema de memória, tais como, recordar nomes, datas e compromissos ou dificuldades no cálculo mental. Existe um medicamento específico? Um dos tratamentos mais prescritos para o Lúpus é o anti-malárico Hidroxicloroquina.

Ajuda a reduzir a fadiga, os surtos induzidos pelo sol e outros sintomas. É seguro na gravidez e na amamentação. Todos os pacientes tomam corticoides? Os corticóides (e.g., Prednisolona) podem salvar vidas nos surtos mais severos do Lúpus. As doses são reduzidas o mais rapidamente possível. Muitos pacientes nunca chegam a precisar deles.

Existem medicamentos contraindicados? As mulheres com Lúpus são desaconselhadas a utilizar contraceptivos contendo estrogénios, pelo aumento de risco de trombose (especialmente naquelas com anticorpos antifosfolipídicos) e pelo possível desencadeamento de surtos.

Existe Lúpus induzido por medicamentos? O Lúpus induzido por fármacos associa-se à toma de certos medicamentos. Parar estes medicamentos geralmente irá resolver os sintomas deste tipo de Lúpus, eliminando-o. Quais são as complicações mais graves? Muitas pessoas não sabem que o Lúpus pode dar origem a graves problemas de saúde, tais como, insuficiência renal, anemia ou ataque cardíaco.

Qual a esperança de vida? Há 50 anos, o Lúpus era considerada uma doença terminal. Hoje, as pessoas com Lúpus têm, graças aos avanços no tratamento, quase sempre, uma esperança de vida normal. : Principais factos sobre o Lúpus

Quando lúpus se manifesta?

O lúpus erite matoso sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, tais como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos. Afeta mais as mulheres que os homens, e mais adultos jovens que crianças e idosos.

  • No Brasil, as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres.
  • Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença.
  • Uma doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano.

Quais são os tipos de Lúpus? O Lúpus pode ser manifestar de quatro formas diferentes, que têm causas distintas. As principais formas da doença são: Lúpus Discoide: esse tipo de lúpus fica limitado à pele da pessoa. Pode ser identificado com o surgimento de lesões avermelhadas com tamanhos, formatos e colorações específicas na pele, especialmente no rosto, na nuca e/ou no coro cabeludo.

  • Lúpus Sistêmico: esse tipo de lúpus é o mais comum e pode ser leve ou grave, conforme cada situação.
  • Nessa forma da doença, a inflamação acontece em todo o organismo da pessoa, o que compromete vários órgãos ou sistemas, além da pele, como rins, coração, pulmões, sangue e articulações.
  • Algumas pessoas que têm o lúpus discoide podem, eventualmente, evoluir para o lúpus sistêmico.

Lúpus induzido por drogas: essa forma do lúpus também é comum e acontece porque substância de algumas drogas e/ou medicamentos podem provocar inflamação com sintomas parecidos com o lúpus sistêmico. No entanto, a doença, nesse caso, tende a desaparecer assim que o uso da substância terminar.

Lúpus neonatal: esse tipo de lúpus é bastante rara e afeta filhos recém-nascidos de mulheres que têm lúpus. Normalmente, ao nascer, a criança pode ter erupções na pele, problemas no fígado ou baixa contagem de células sanguíneas, mas esses sintomas tendem a desaparecer naturalmente após alguns meses.

Principais sintomas do lúpus Os sintomas do lúpus podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. Eles também podem ser moderados ou graves, temporários ou permanentes. A maioria dos pacientes com lúpus apresenta sintomas moderados, que surgem esporadicamente, em crises, nas quais os sintomas se agravam por um tempo e depois desaparecem.

Fadiga Febre Dor nas articulações Rigidez muscular e inchaços Rash cutâneo – vermelhidão na face em forma de “borboleta” sobre as bochechas e a ponta do nariz. Afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. O rash piora com a luz do sol e também pode ser generalizado Lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol Dificuldade para respirar Dor no peito ao inspirar profundamente Sensibilidade à luz do sol Dor de cabeça, confusão mental e perda de memória Linfonodos aumentados Queda de cabelo Feridas na boca Desconforto geral, ansiedade, mal-estar.

Outros sintomas do lúpus, mais específicos, dependem de qual é a parte do corpo afetada:

Cérebro e sistema nervoso: cefaleia, dormência, formigamento, convulsões, problemas de visão, alterações de personalidade, psicose lúpica. Trato digestivo: dor abdominal, náuseas e vômito. Coração: ritmo cardíaco anormal (arritmia). Pulmão: tosse com sangue e dificuldade para respirar. Pele: coloração irregular da pele, dedos que mudam de cor com o frio (fenômeno de Raynaud).

Fatores de risco O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Veja o que pode facilitar a incidência de lúpus:

Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens; Idade: a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. A média de idade é em torno de 31 anos Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. É três a quatro vezes maior em mulheres negras do que brancas. Alta exposição aos raios ultravioletas

Como é feito o tratamento do lúpus O tratamento para o lúpus varia de acordo com os sintomas manifestados pelo paciente e, por isso, é aconselhado consultar o médico especialista de acordo com o tipo de sintoma e o órgão afetado. Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, o Lúpus é uma das mais graves e importantes.

Onde dói o lúpus?

Lúpus | Biblioteca Virtual em Saúde MS

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune (o próprio organismo ataca órgãos e tecidos).São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Sintomas: – lesões de pele: as lesões mais características são lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; – dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos; – inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração); – inflamação no rim; – alterações no sangue podem ocorrer em mais da metade dos casos: diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia); – menos freqüentemente observam-se inflamações no cérebro, causando convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos; – inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros; – queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa; – manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença. Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas e laboratoriais, e não pela presença de apenas um exame ou uma manifestação clínica isoladamente. Tratamento:

O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Prevenção: Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível.

O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e o acompanhamento de pacientes com LES e quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Qual idade aparece o lúpus?

Lúpus Info Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”.

Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico da pessoa ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos.

A maioria das doenças autoimunes são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, no entanto muitas delas podem ser controladas com tratamento. Além disso, os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer continuamente, sem causa aparente.

Importante: Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, o Lúpus é uma das mais graves e importantes. Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas, procure atendimento médico especializado imediatamente. Não se sabe ao certo que causa o Lúpus, tendo em vista que o sistema imunológico atacar e destruir tecidos saudáveis do próprio corpo é um comportamento anormal do organismo.

No entanto, os estudos presentes na literatura médica e científica nacional e mundial apontam que as doenças autoimunes, o que inclui o Lúpus, podem ser uma combinação de fatores, como:

hormonais;infecciosos;genéticos;ambientais.

Os gatilhos para desencadear o Lúpus, de acordo com a ciência, são:

Luz solar: a exposição à luz do sol, de forma inadequada e em horários inapropriados, pode iniciar ou agravar uma inflamação preexistente a desenvolver lúpus. Além disso, esse tipo de postura também pode provocar câncer de pele.Infecções: ter uma infecção pode iniciar lúpus ou causar uma recaída da doença em algumas pessoas, o que pode gerar um quadro leve ou grave, conforme cada situação.Medicamentos: lúpus também pode estar relacionado ao uso de determinados antibióticos, medicamentos usados para controlar convulsões e também para pressão alta. Informe seu médico se notar qualquer sintoma estranho.

O diagnóstico para Lúpus não é tão simples, porque os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa e mudam com o passar do tempo, o que em muitas vezes confunde com os sinais de outras doenças. Por isso, ainda não há nenhum exame ou teste específico para diagnosticar o lúpus, mas isso pode ser feito com segurança a partir de exames de sangue, urina e dos sintomas clínicos apresentados ao médico durante exame físico.

Exame físico.Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares.Hemograma completo.Radiografia do tórax.Biópsia renal.Exame de urina.

Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir o Lúpus, tendo em vista que as causas da doença ainda não são totalmente conhecidas e também não há vacinas.

Tenha hábitos e estilo de vidas saudáveis.Tenha alimentação saudável.Evite exposição ao sol.Cuide da sua saúde regularmente. Prevenção e promoção da saúde são as melhores formas de evitar doenças.Evitar gatilhos para o Lúpus se desenvolver são fundamentais.

O lúpus não é uma doença comum e que tenha fatores de risco pré-determinados, uma vez que pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. No entanto, existem algumas situações que podem facilitar, de alguma forma, a incidência de lúpus:

Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens, mas pode se manifestar em ambos os sexos.Idade: a maior parte dos diagnósticos de lúpus acontece entre os 15 e os 40 anos, mas pode surgir em qualquer faixa etária.Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. Além disso, a incidência do lúpus chega a ser três a quatro vezes maior em mulheres negras do que em mulheres brancas.

A medicina e a ciência ainda não encontraram uma cura para Lúpus, no entanto o prognóstico, ou seja, o tratamento paliativo, quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença. Por isso, com o acompanhamento e tratamento corretos, ambos oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível levar uma vida normal. : Lúpus

Quais órgãos o lúpus ataca?

Lúpus Info Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”.

  1. Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico da pessoa ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano.
  2. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas.
  3. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos.

A maioria das doenças autoimunes são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, no entanto muitas delas podem ser controladas com tratamento. Além disso, os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer continuamente, sem causa aparente.

  • Importante: Dentre as mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, o Lúpus é uma das mais graves e importantes.
  • Por isso, assim que surgirem os primeiros sintomas, procure atendimento médico especializado imediatamente.
  • Não se sabe ao certo que causa o Lúpus, tendo em vista que o sistema imunológico atacar e destruir tecidos saudáveis do próprio corpo é um comportamento anormal do organismo.

No entanto, os estudos presentes na literatura médica e científica nacional e mundial apontam que as doenças autoimunes, o que inclui o Lúpus, podem ser uma combinação de fatores, como:

hormonais;infecciosos;genéticos;ambientais.

Os gatilhos para desencadear o Lúpus, de acordo com a ciência, são:

Luz solar: a exposição à luz do sol, de forma inadequada e em horários inapropriados, pode iniciar ou agravar uma inflamação preexistente a desenvolver lúpus. Além disso, esse tipo de postura também pode provocar câncer de pele.Infecções: ter uma infecção pode iniciar lúpus ou causar uma recaída da doença em algumas pessoas, o que pode gerar um quadro leve ou grave, conforme cada situação.Medicamentos: lúpus também pode estar relacionado ao uso de determinados antibióticos, medicamentos usados para controlar convulsões e também para pressão alta. Informe seu médico se notar qualquer sintoma estranho.

O diagnóstico para Lúpus não é tão simples, porque os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa e mudam com o passar do tempo, o que em muitas vezes confunde com os sinais de outras doenças. Por isso, ainda não há nenhum exame ou teste específico para diagnosticar o lúpus, mas isso pode ser feito com segurança a partir de exames de sangue, urina e dos sintomas clínicos apresentados ao médico durante exame físico.

Exame físico.Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares.Hemograma completo.Radiografia do tórax.Biópsia renal.Exame de urina.

Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir o Lúpus, tendo em vista que as causas da doença ainda não são totalmente conhecidas e também não há vacinas.

Tenha hábitos e estilo de vidas saudáveis.Tenha alimentação saudável.Evite exposição ao sol.Cuide da sua saúde regularmente. Prevenção e promoção da saúde são as melhores formas de evitar doenças.Evitar gatilhos para o Lúpus se desenvolver são fundamentais.

O lúpus não é uma doença comum e que tenha fatores de risco pré-determinados, uma vez que pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, raça e sexo. No entanto, existem algumas situações que podem facilitar, de alguma forma, a incidência de lúpus:

Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens, mas pode se manifestar em ambos os sexos.Idade: a maior parte dos diagnósticos de lúpus acontece entre os 15 e os 40 anos, mas pode surgir em qualquer faixa etária.Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. Além disso, a incidência do lúpus chega a ser três a quatro vezes maior em mulheres negras do que em mulheres brancas.

A medicina e a ciência ainda não encontraram uma cura para Lúpus, no entanto o prognóstico, ou seja, o tratamento paliativo, quando aplicado de forma adequada, pode controlar e até fazer desaparecer os sintomas da doença. Por isso, com o acompanhamento e tratamento corretos, ambos oferecidos de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível levar uma vida normal. : Lúpus

Qual é o exame que detecta o lúpus?

Como diagnosticar a doença? – Para diagnosticar a doença é feita uma análise sobre a história clínica do paciente e quais são as manifestações existentes além da realização do exame físico completo. São solicitados exames laboratoriais, que investigam a presença do FAN (fator ou anticorpo antinuclear) e anticorpos anti-Sm e anti-DNA.

O que o lúpus causa na pele?

Causas da síndrome do lúpus cutâneo – A causa exata do lúpus cutâneo, ainda não é conhecida, no entanto, sabe-se que a doença não é contagiosa, ou seja, não passa de pessoa para pessoa. Acredita-se que a doença resulta de uma combinação de genes, hormonas e fatores/gatilhos ambientais como exposição solar, tabagismo, stress, etc.

O lúpus pode ser hereditário e as mulheres são muito mais propícias a ter lúpus do que os homens. Por isso, os profissionais acreditam que a hormona feminina, chamada estrogénio, desempenha um papel, em quem desenvolve a doença e quando os sinais e sintomas aparecem. Normalmente, a sintomatologia pode piorar durante o ciclo menstrual de uma mulher ou durante a gravidez quando os níveis de estrogénio estão mais elevados.

Um paciente pode também desenvolver mais facilmente uma erupção cutânea quando as células do sistema imunitário causam inflamação na pele. Alguns medicamentos também podem causar uma erupção de lúpus na pele, alguns de toma livre.

Quais os exames que detectam o lúpus?

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Cartilha da SBR – Sociedade Brasileira de Reumatologia Autoria: Comissão de Lúpus 27/04/2011 O que é lúpus? O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão.

São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.

Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos sintomas e vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo.

  • Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.
  • Quem tem lúpus? O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas.
  • Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais freqüente em pessoas mestiças e nos afro-descendentes.

No Brasil, não dispomos de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. Desta forma, em uma cidade como o Rio de Janeiro teríamos cerca de 4.000 pessoas com lúpus e em São Paulo aproximadamente 6.000.

Por essa razão, para os reumatologistas, o lúpus é uma doença razoavelmente comum no seu dia-a-dia. O que causa o lúpus? Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas.

A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma que a pessoa desenvolve, depende do tipo de autoanticorpo que a pessoa tem e, que como o desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às características genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais.

  • Quais são os sintomas da doença? Os sintomas do LES são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença.
  • É muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite.

As manifestações podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio). Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos), devido a anticorpos contra essas células.

  1. Esses sintomas podem surgir isoladamente, ou em conjunto e podem ocorrer ao mesmo tempo ou de forma seqüencial.
  2. Crianças, adolescentes ou mesmo adultos podem apresentar inchação dos gânglios (ínguas), que geralmente é acompanhada por febre e pode ser confundida com os sintomas de infecções como a rubéola ou mononucleose.

As manifestações clínicas mais frequentes são: a) Lesões de pele: ocorrem em cerca de 80% dos casos, ao longo da evolução da doença. As lesões mais características são manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição no rosto lembra uma borboleta) e que não deixam cicatriz.

  1. As lesões discóides, que também ocorrem mais frequentemente em áreas expostas à luz, são bem delimitadas e podem deixar cicatrizes com atrofia e alterações na cor da pele.
  2. Na pele também pode ocorrer vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando manchas vermelhas ou vinhosas, dolorosas em pontas dos dedos das mãos ou dos pés.
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Outra manifestação muito característica no LES é o que se chama de fotossensibilidade, que nada mais é do que o desenvolvimento de uma sensibilidade desproporcional à luz solar. Neste caso, com apenas um pouco de exposição à claridade ou ao sol, podem surgir tanto manchas na pele como sintomas gerais (cansaço) ou febre.

  • A queda de cabelos é muito frequente mas ocorre tipicamente nas fases de atividade da doença e na maioria das pessoas, o cabelo volta a crescer normalmente com o tratamento.
  • B) Articulares: a dor com ou sem inchaço nas juntas ocorre, em algum momento, em mais de 90% das pessoas com LES e envolve principalmente nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, tendem a ser bastante dolorosas e ocorrem de forma intermitente, com períodos de melhora e piora.

Às vezes também surgem como tendinites. c) A inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleuris) e coração (pericardite) são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas, ou, se manifestar como dor no peito. Caracteristicamente no caso da pleuris, a dor ocorre ao respirar, podendo causar também tosse seca e falta de ar.

  • Na pericardite, além da dor no peito, pode haver palpitações e falta de ar.
  • D) Inflamação nos rins (nefrite): é uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% das pessoas com LES.
  • No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina.
  • Nas formas mais graves, surge pressão alta, inchaço nas pernas, a urina fica espumosa, podendo haver diminuição da quantidade de urina.

Quando não tratada rapidamente e adequadamente o rim deixa de funcionar (insuficiência renal) e o paciente pode precisar fazer diálise ou transplante renal. e) Alterações neuro-psiquiátricas: essas manifestações são menos frequentes, mas podem causar convulsões, alterações de humor ou comportamento (psicoses), depressão e alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal.

F) Sangue: as alterações nas células do sangue são devido aos anticorpos contra estas células, causando sua destruição. Assim, se os anticorpos forem contra os glóbulos vermelhos (hemácias) vai causar anemia, contra os glóbulos brancos vai causar diminuição de células brancas (leucopenia ou linfopenia) e se forem contra as plaquetas causará diminuição de plaquetas (plaquetopenia).

Os sintomas causados pelas alterações nas células do sangue são muito variáveis. A anemia pode causar palidez da pele e mucosas e cansaço e a plaquetopenia poderá causar aumento do sangramento menstrual, hematomas e sangramento gengival. Geralmente a diminuição dos glóbulos brancos é assintomática.

Como o diagnóstico é feito? O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um ou mais dos sintomas acima. Ao mesmo tempo, como algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características, eles também são habitualmente utilizados para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do LES.

Embora não exista um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), a presença do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de LES, permite o diagnóstico com muita certeza.

Outros testes laboratoriais como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são muito específicos, mas ocorrem em apenas 40% a 50% das pessoas com LES. Ao mesmo tempo, alguns exames de sangue e/ou de urina podem ser solicitados para auxiliar não no diagnóstico do LES, mas para identificar se há ou não sinais de atividade da doença.

Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, que podem ser úteis para auxiliar no diagnóstico do LES, mas não é obrigatório que a pessoa com LES seja enquadrada nesses critérios para que o diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento seja iniciado.

O TRATAMENTO DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Como se trata o lúpus? O tratamento da pessoa com LES depende do tipo de manifestação apresentada e deve portanto, ser individualizado. Dessa forma a pessoa com LES pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos em uma fase (ativa da doença) e, poucos ou nenhum medicamento em outras fases (não ativas ou em remissão).

Ao mesmo tempo, o tratamento sempre inclui remédios para regular as alterações imunológicas do LES e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa apresente em conseqüência da inflamação causada pelo LES, como hipertensão, inchaço nas pernas, febre, dor etc.

  1. Os medicamentos que agem na modulação do sistema imunológico no LES incluem os corticóides (cortisona), os antimaláricos e os imunossupressores, em especial a azatioprina, ciclofosfamida e micofenolato de mofetila.
  2. É necessário enfatizar a importância do uso dos fotoprotetores que devem ser aplicados diariamente em todas as áreas expostas à claridade.

O produto deve ser reaplicado, ao longo do dia, para assegurar o seu efeito protetor. Em alguns casos podem ser usados cremes com corticosteróides ou com tacrolimus aplicados nas lesões de pele. Os sintomas mais leves podem ser tratados com analgésicos, anti-inflamatórios e/ou doses baixas dos corticóides (prednisona – 5 a 20 mg/dia).

Na vigência de manifestações mais graves do LES, as doses dos corticóides podem ser bem mais elevadas (prednisona – 60 a 80 mg/dia). Geralmente, quando há envolvimento dos rins, do sistema nervoso, pulmões ou vasculite é necessário o emprego dos imunossupressores em doses variáveis de acordo com a gravidade do acometimento.

Um aspecto importante no uso desses medicamentos é a atenção necessária quanto ao risco aumentado de infecções, já que eles diminuem a capacidade do indivíduo de defender-se contra infecções, incluindo a tuberculose. Em pacientes com LES grave, com rápida evolução, pode-se utilizar altas doses de glicocorticóide por via endovenosa.

O uso da cloroquina (ou hidroxicloroquina) está indicado tanto para as formas mais leves quanto nas mais graves e deve ser mantido mesmo que a doença esteja sob controle (remissão), pois auxiliam na manutenção do controle do LES. Que outros cuidados as pessoas com lúpus devem ter? Além do tratamento com remédios, as pessoas com LES devem ter cuidado especiais com a saúde incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencial de infecções).

Idealmente deve-se evitar alimentos ricos em gorduras e o álcool (mas o uso de bebidas alcoólicas em pequena quantidade não interfere especificamente com a doença). Quem está utilizando anticoagulantes por ter apresentado trombose (muitas vezes relacionada à síndrome antifosfolipídeo associada ao LES), deve ter um cuidado especial que é a manutenção de uma dieta “monótona”, ou seja, parecida em qualidade e quantidade todos os dias, para que seja possível um controle adequado da anticoagulação.

Pessoas com hipertensão ou problemas nos rins, devem diminuir a quantidade de sal na dieta e as com glicose elevada no sangue, devem restringir o consumo de açúcar e alimentos ricos em carboidratos (massas, farinhas e pães). Outra medida de ordem geral é evitar (ou suspender se estiver em uso) os anticoncepcionais com estrogênio e o cigarro (tabagismo), ambas condições claramente relacionadas à piora dos sintomas do LES.

Pessoas com LES, independentemente de apresentarem ou não manchas na pele, devem adotar medidas de proteção contra a irradiação solar, evitando ao máximo expor-se à “claridade”, além de evitar a “luz do sol” diretamente na pele, pois além de provocarem lesões cutâneas, também podem causar agravamento da inflamação em órgãos internos como os rins.

  1. Outra medida muito importante é a manutenção de uma atividade física regular, preferencialmente aeróbia que ajuda não só para o controle da pressão e da glicose no sangue, mas também contribui para melhorar a qualidade dos ossos, evitando a osteoporose e melhorando o sistema imunológico.
  2. O objetivo geral dos cuidados com a saúde (incluindo os medicamentos) para as pessoas com LES é permitir o controle da atividade inflamatória da doença e minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos.

De uma forma geral, quando o tratamento é feito de forma adequada, incluindo o uso correto dos medicamentos em suas doses e horários, com a realização dos exames necessários nas épocas certas, comparecimento às consultas nos períodos recomendados e os cuidados gerais acima descritos, é possível obter um bom controle da doença e melhorar de forma significativa a qualidade de vida das pessoas com LES.

Quanto tempo dura o tratamento? O lúpus é uma doença crônica, assim como também o são a hipertensão, diabetes, várias doenças intestinais, alergias e outras doenças reumatológicas. Todas as pessoas que têm essas doenças necessitam de um acompanhamento prolongado, mas isso não quer dizer que a doença vai estar sempre causando sintomas, ou impedindo a pessoa de viver sua vida, trabalhar fora ou cuidar dos filhos e da casa, pois a evolução natural do lúpus, se caracteriza por períodos de maior e menor “atividade” (com quantidade maior ou menor de sintomas).

Ao mesmo tempo, o uso regular dos medicamentos auxilia na manutenção da doença sob controle e, o uso irregular dos corticóides, antimaláricos (difosfato de cloroquina ou hidroxicloroquina), azatioprina e micofenolato de mofetila favorece a reativação da doença.

Quando a pessoa com lúpus, não aceita a existência da doença e não se conscientiza que são necessárias algumas mudanças no dia a dia, as coisas ficam bem mais difíceis, pois quem tem LES, deve manter um acompanhamento médico para sempre. Algumas medidas são para a vida toda como proteção solar (chapéus, sombrinhas, etc., além dos cremes fotoprotetores já citados), não fumar, exercícios físicos regulares, controle alimentar, não faltar às consultas, realizar exames com a periodicidade recomendada e seguir as orientações e sempre retirar suas dúvidas com seu médico reumatologista.

Quanto ao uso dos remédios, isto varia de acordo com a fase da doença. O reumatologista, que é o médico especialista para o tratamento do LES, sempre vai tentar empregar os medicamentos nas menores doses possíveis, pelo menor tempo possível, mas a decisão quanto a que doses utilizar em cada momento, depende de uma avaliação especializada que é feita durante a consulta.

As consultas geralmente são marcadas a cada 3 a 6 meses, no entanto, nos casos de doença em atividade, podem ser necessários retornos mais freqüentes, como semanal e, se necessário até mesmo com internação hospitalar (condição que não é necessária para a maioria das pessoas com LES). VERDADES E MENTIRAS SOBRE O LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 1 – Quem tem lúpus pode engravidar?

Durante muito tempo os médicos acreditaram que quem tinha lúpus não poderia jamais engravidar. No entanto, já há cerca de 20 anos, sabe – se que a gravidez não está proibida para as mulheres com lúpus, mas que ela deve ser programada. O ideal é que a pessoa com LES só engravide com a doença totalmente sob controle por pelo menos seis meses, portanto antes de pensar em engravidar, converse com seu reumatologista, já que alguns medicamentos usados no tratamento do LES devem ser suspensos antes da gravidez.

A hidroxicloroquina por outro lado, pode e deve ser mantida durante a gestação. Normalmente as pessoas com lúpus vão ter crianças normais. Por outro lado, sabemos que existe uma pequena chance de ocorrer um abortamento, ou do bebê nascer prematuro ou com baixo peso. Ao mesmo tempo, as pessoas que têm hipertensão (por qualquer razão e não só pelo LES), têm mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia que é uma complicação grave da gestação.

As mulheres com LES que também têm a síndrome antifosfolipídeo (ou apenas os anticorpos antifosfolipídeos), têm mais chance de perda do bebê e podem necessitar usar anticoagulantes (injeções de heparina ou warfarina) durante toda a gravidez. Uma situação especial pode ocorrer durante a gravidez em pessoas com LES (e também sem LES) é o desenvolvimento de um bloqueio cardíaco, que determina batidas mais lentas do coração do bebê.

  • Hoje em dia, já se sabe que esse tipo de problema está relacionado à presença de um anticorpo no sangue da mãe (anti Ro), que passa pela placenta e afeta o coração do bebê.
  • Apesar disso, a grande maioria dos bebês filhos de mulheres com esse anticorpo, não tem nenhum problema.
  • Esse mesmo anticorpo também pode causar uma situação chamada lúpus neo-natal, na qual o bebê nasce ou desenvolve manchas parecidas com as de quem tem lúpus.

No entanto essas manchas são temporárias e a criança não desenvolve lúpus propriamente dito. Do ponto de vista genético, as chances de uma mulher com LES, ter um filho que também desenvolve LES, são muito pequenas. Mas atualmente, já sabemos que pessoas que têm um familiar com LES, têm mais chance de também desenvolver LES.

Ainda em relação à gravidez, alguns remédios podem ser usados durante toda a gestação, outros (como a maioria dos imunossupressores e alguns para hipertensão), devem ser evitados. Portanto, a gravidez de uma mulher com LES, sempre deve ser planejada e sempre deve ser considerada uma gestação de alto risco, para que medidas mais rigorosas de acompanhamento possam ser instituídas.

O acompanhamento pré-natal deve ser iniciado no primeiro momento que a pessoa com LES saiba que está grávida e também é essencial a manutenção do acompanhamento no pós-parto, incluindo programação dos medicamentos que podem ser usados durante a amamentação.

Ainda que a gestação em quem tem LES seja considerada sempre de alto risco, se todos os cuidados forem tomados, a grande maioria das gestações é tranqüila e bem sucedida.2 – Estresse emocional causa lúpus? Não. Emoções negativas como a perda de um parente próximo ou uma separação, podem desencadear os sintomas iniciais da doença ou provocar uma reativação.

Esses fatores não são a causa, mas contribuem para sua exacerbação (reativação).3 – Quem tem LES tem mais chance de ter uma infecção? Como sabemos, o lúpus é uma doença que interfere com o sistema imunológico, que é o nosso sistema de defesa contra as infecções de uma forma geral.

Este desequilíbrio facilita um pouco o aparecimento de infecções. Por outro lado, na maioria das vezes, as infecções nas pessoas com LES, são facilitadas pelo uso de alguns medicamentos (corticóides e imunossupressores) que ao inibirem a produção excessiva de anticorpos, inibem alguns dos mecanismos naturais de defesa do nosso organismo.4.

– O lúpus tem cura? O LES é uma doença crônica que passa por períodos de atividade e períodos de remissão. Logo nessas fases (remissão), a pessoa pode ficar totalmente bem, sem qualquer sintoma, mas isso não significa que o distúrbio imunológico que “causou” o LES, foi corrigido definitivamente.

Logo, o ideal é que consideremos o LES como uma doença crônica, que pode ficar sem sintomas, mas que sempre vai necessitar um acompanhamento médico contínuo.5 – Há algum problema de usar remédios para outras doenças já usando os medicamentos para lúpus? Possivelmente sim. A única forma de saber é discutindo com o seu reumatologista a receita toda.

Embora ocorra raramente, alguns remédios para tratamento da hipertensão, alguns antibióticos, remédios para o colesterol e mesmo alguns para tratamento de infecções por fungos, podem provocar sintomas semelhantes aos do lúpus ou interferir com os do lúpus.6 – Os remédios para o lúpus sempre deixam a pessoa inchada? Não.

No entanto os corticóides quando em doses altas, para as fases mais ativas e graves da doença, podem deixar a pessoa inchada. Outro aspecto é que os corticóides aumentam o apetite. Logo, quando for necessário o uso de doses altas desses medicamentos, é necessário controlar a dieta e manter uma atividade física regular.

O seu reumatologista sempre tentará usar a menor dose possível e essa tende a ser bem baixa após o controle da fase ativa da doença e, as doses baixas de corticóide causam pouca ou nenhuma inchação.7 – O lúpus pode causar trombose? Não. No entanto a síndrome antifosfolipídeo que pode estar presente em 8 – associação com o LES em algumas pessoas, causa tromboses.8 – Quem tem LES pode se aposentar por doença? Não.

A maioria das pessoas com LES pode ter uma vida produtiva cuidando da casa, trabalhando fora, estudando etc. No entanto, algumas pessoas têm uma evolução mais complicada e perdem a capacidade produtiva. Nesses casos isolados, que ocorrem com quem tem lúpus e também com quem tem outras doenças, pode haver indicação de algum benefício da previdência social.9 – É possível a pessoa ter duas doenças autoimunes juntas? Sim.

A pessoa que tem uma doença autoimune tem na verdade, um distúrbio do seu sistema imunológico que favorece o desenvolvimento de uma ou mais doenças imunológicas. A síndrome antifosfolipídeo é uma doença que se associa em muitos pacientes com LES.10 – Outras doenças podem ter os mesmos sintomas de LES? Sim.

  1. Os sintomas do lúpus não são exatamente exclusivos.
  2. Pessoas que têm hanseníase, hepatite C, rubéola ou outras doenças autoimunes podem desenvolver sintomas muito parecidos e podem também ter o exame de FAN positivo sem que tenham lúpus.11.
  3. Quem tem LES tem mais problemas de coração ou de câncer? Sim.

À semelhança de várias outras doenças inflamatórias, pessoas com LES tendem a ter mais doenças cardiovasculares. A hipertensão, o colesterol elevado e a insuficiência renal, todas condições que são mais freqüentes em quem tem LES, contribuem significativamente para a maior freqüência das doenças do coração e por isso merecem atenção especial durante o cuidado com o LES de uma forma geral.

Por outro lado, o risco de câncer é praticamente o mesmo da população em geral (apesar desse risco ser discretamente maior) e por isso, pessoas LES também atentar para as medidas de prevenção de câncer, que incluem principalmente cuidados quanto ao câncer de mama e do colo do útero.12 – A pessoa pode ter o exame de FAN positivo e mesmo assim não ter LES? Sim.

Algumas doenças e mesmo pessoas sem doença alguma, e também parentes de pessoas com doenças autoimunes podem ter FAN positivo e nunca desenvolverem LES. Cabe ressaltar que na maioria das vezes os títulos desse exame (FAN) tendem a ser baixos e que títulos altos do FAN (dependendo do padrão encontrado), mesmo que a pessoa não tenha sintomas de lúpus, requerem observação a longo prazo (sem que seja necessário usar nenhum remédio).13 – E se a pessoa tiver os sintomas de LES e o exame de FAN for negativo, a pessoa pode ainda assim ter LES? Sim.

  • Mas espera-se que todas as pessoas portadoras de LES apresentem, ao longo de sua evolução, o exame do FAN positivo.14 – Quem tem LES pode tomar vacinas? Sim.
  • Algumas vacinas devem ser usadas por quem tem LES porque aumentam as defesas e dentre essas as mais importantes são as contra a pneumonia pneumocócica e as contra o vírus da gripe além das geralmente indicadas no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Se a pessoa com LES estiver usando imunossupressores, incluindo os corticóides, não deve receber as vacinas com vírus vivos atenuados como as da febre amarela, varicela, rotavírus e Sabin.15 – Quando o tempo está nublado, também é necessário proteger-se com fotoprotetor? Sim.

  1. A maioria das pessoas com lúpus tem sensibilidade ao sol, e essa sensibilidade não é só à luz direta do sol, mas à claridade.
  2. Logo, mesmo nos dias nublados e na sombra de uma forma geral, é necessário usar fotoprotetor e preferencialmente cobrir-se com uma blusa fina.16 – Existem produtos “naturais” ou vacinas que melhorem a imunidade? Não.

A melhor atitude para melhorar a imunidade é manter uma vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, sem álcool, cigarro ou excessos dietéticos. Não existem produtos que melhorem a imunidade e alguns podem mesmo prejudicar a sistema imunológico. Última atualização (27/04/2011) : Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) – Cartilha da SBR – Sociedade Brasileira de Reumatologia

O que é lúpus é contagioso?

Lúpus é contagioso? – Devido à falta de informação, algumas pessoas podem acreditar que o lúpus é uma doença contagiosa, já que há sinais visíveis dela pelo corpo de quem tem essa condição autoimune. Por essa razão, é fundamental levantar a bandeira do conhecimento.

Quem tem lúpus pode ter filhos?

Cuidados pré-concepção – De acordo com os especialistas, as mulheres com lúpus podem engravidar com segurança, e algumas medidas ajudam nesse sentido. “Se a doença estiver sob controle, é improvável que a gravidez cause crises. No entanto, planejar a gravidez é mais seguro.

  1. É importante manter o controle da atividade da doença, controle de concomitâncias como hipertensão, diabetes e obesidade, entre outros”, afirma o dr.
  2. Marco Antônio Araújo da Rocha Loures, reumatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
  3. Segundo a dra.
  4. Larissa Cassiano, ginecologista e obstetra e especialista em gestação de alto risco, para a mulher engravidar, o ideal é que o último quadro da doença tenha ocorrido há pelo menos seis meses.

Também é importante fazer ajustes e, se possível, reduzir a dose de corticoide para as pacientes que fazem uso da medicação, além da avaliação renal, cardíaca e dosagem de anticorpos. Além disso, os medicamentos chamados citotóxicos podem prejudicar a fertilidade.

  • Se você tem lúpus e deseja engravidar, converse com o seu médico sobre a possibilidade de mudanças no tratamento da doença.
  • O ideal é antes da gestação realizar uma avaliação, pois algumas pacientes utilizam medicações que precisam de ajuste e outras, como por exemplo a hidroxicloroquina, em muitas situações não deve ser suspensa”, explica a médica.

Veja também: Por que o paciente com lúpus precisa tomar corticoides?

Quando o lúpus está avançado?

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Sinais e Sintomas Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 16 dezembro 2009 | ID: sofs-3408 O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais.

Pode ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo crianças e gestantes, mas é mais frequente em mulheres jovens – especialmente entre 15 e 45 anos. Nesta faixa etária a razão de mulheres acometidas com relação aos homens se situa entre 6:1 e 9:1. Pessoas da raça negra têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença quando comparados com pessoas da raça branca.

Caracteristicamente, os pacientes com Lúpus passam por períodos de maior atividade da doença e períodos de remissão, ambos podendo ocorrer espontaneamente. As razões para o curso variável dessas manifestações ainda não estão esclarecidas. Sabe-se que algumas circunstâncias induzem exacerbações, como reações a drogas, infecções e exposição solar intensa.

Os sintomas agudos ocorrem como consequência de “ataques imunológicos” aos órgãos afetados, já as complicações tardias são atribuíveis tanto à própria doença como ao seu tratamento, que envolve muitas drogas com vários efeitos colaterais (como os corticoides, por exemplo). As manifestações clínicas do lúpus variam muito, já que a doença pode acometer diferentes órgãos e sistemas em diferentes momentos, constituindo um desafio diagnóstico para o médico (especialmente em sua fase inicial).

Alguns dos sinais e sintomas iniciais mais frequentes são: inflamação das articulações, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre, emagrecimento involuntário, diminuição do número de células do sangue e alterações na pele. Uma das características mais clássicas do lúpus é a mancha na face “em asa de borboleta” que acomete de 30 a 60% dos pacientes no curso da doença. Fig 1: Erupção malar (“em asa de borboleta”) Fonte: http://cure4lupus.org/images/symptoms/malar/five.jpg Fig 2 Fonte: http://www.medscape.com/content/1997/00/40/88/408846/art-w199.fig3.jpg Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

  1. Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas.
  2. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente.
  3. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
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O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticoides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença.

O que é Lúpus Eritematoso? O que é Lúpus e quais orientações podem ser repassadas aos pacientes e familiares? Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?

O que uma pessoa com lúpus não pode comer?

DICAS DE CUIDADO E CONTROLE –

Consuma verduras e frutas cruas, prefira carnes brancas (frango sem pele nem gordura, ou peixe). Restrinja o sal nas refeições. Mantenha uma boa hidratação, faça exercícios regularmente (caminhadas, aeróbicos), evite as bebidas alcoólicas e não fume. Não é recomendável o uso de suplementos herbóreos ou complementares, já que podem interferir com a ação dos medicamentos.

Quem tem lúpus pode ficar no sol?

Com o calor do verão, quem tem lúpus precisa redobrar os cuidados Cerca de 30% a 40% das pessoas com lúpus apresentam maior sensibilidade aos raios ultravioletas. A exposição ao sol pode desencadear sintomas que vão desde erupções na pele para lesões nos órgãos internos graves.

Uma das orientações cruciais dos reumatologistas aos pacientes portadores do LES é o cuidado em relação ao sol O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas Lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujo sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva – em meses – ou mais rapidamente – em semanas – e variam com fases de atividade e de remissão.

Umas das principais recomendações dos reumatologistas aos pacientes com lúpus é o cuidado em relação a exposição solar. Proteger-se do sol é uma parte essencial do tratamento da doença. O lúpus pode afetar pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém, as mulheres são muito mais acometidas.

  • A doença surge entre os 20 e 45 anos, sendo um pouco mais frequente em pessoas mestiças e afrodescendentes.
  • No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estima que haja cerca de 65 mil pessoas com lúpus, sendo que 90% dos casos são mulheres.
  • Acredita-se que uma em cada 1.700 mulheres brasileiras tenham a doença.

Apesar de não ter cura, o lúpus pode ser controlado com uso de remédios que ajudam a diminuir a ação do sistema imune. Cerca de 30% a 40% das pessoas que têm a doença apresentam maior sensibilidade aos raios ultravioletas que, na maioria das vezes, geram surgimento de novas lesões na pele e crises de atividade do LES.

  1. Neste caso, o sol funciona como “gatilho.” Quando o paciente fica exposto ao sol e sem proteção, a pele fica avermelhada.
  2. No rosto, são visíveis lesões com o formato de asa de borboleta.
  3. Isto ocorre porque o sol promove uma reação imunológica no organismo, tornando a pessoa com lúpus extremamente fotossensível.

A reumatologista da Sociedade de Reumatologia de Brasília (SRB), Dra. Julinaide Matos, orienta que os pacientes portadores do LES usem protetor solar – mesmo em dias nublados: “É de extrema importância o uso do bloqueador – aplicando a cada duas horas, sendo a quantidade de uma colher de chá – além disso, é fundamental evitar a exposição ao sol entre às 10h e 15h,” alerta.

  • A exposição solar desencadeia uma reação inflamatória que pode afetar não apenas a pele, mas estruturas como articulações, cérebro e rins.
  • O sol pode comprometer todos os órgãos envolvidos na doença, por isso, quem tem lúpus precisa redobrar os cuidados.
  • Ainda segundo a reumatologista, o portador do LES deve evitar também lugares que possa penetrar luz solar: “O contato com o sol provoca crises de atividade do lúpus.

Para evitar a exacerbação da doença, é necessário proteger-se – uma atitude que também faz parte do tratamento,” destaca. Além disso, o uso de óculos escuros ajuda a prevenir problemas na região dos olhos que podem afetar pacientes com LES. É importante também utilizar chapéus e/ou bonés para se proteger.

A prática de atividade física é fundamental para controlar e estabilizar a doença, além de fornecer resistência aos portadores, mas deve-se evitar o horário em que os raios ultravioletas são mais fortes. Lúpus Eritematoso Sistêmico Embora a causa do LES seja desconhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento.

Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismo) passam a apresentar alterações imunológicas.

A principal delas é o desequilíbrio na produção deanticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos, como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações e rins. Os sinais mais comuns do LES são: lesões na pele; dor nas articulações; inflamação nos rins e alterações sanguíneas.

O diagnóstico é feito com a avaliação clínica de um reumatologista, que pode solicitar exames complementares, como de sangue e urina, que auxiliam também na definição da fase da doença. O tratamento do LES é individualizado e depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes.

Quem tem lúpus pode passar nervoso?

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que apresenta períodos de exacerbação (atividade, recaídas ou surtos) e de remissão (lúpus adormecido ou inativo). Em algumas pessoas, o lúpus afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), o que causa desde alterações emocionais e do estado de ânimo, até problemas de memória, psicose, convulsões ou acidentes vasculares cerebrais.

Não há como prever quem apresentará acometimento do sistema nervoso central, mas determinados fatores ambientais podem influenciar o início das manifestações neuropsiquiátricas. Aqui, faremos referência à forma como o lúpus se relaciona com as emoções e o estresse. Nosso cérebro normalmente produz substâncias (neurotransmissores) que variam conforme nossos pensamentos ou emoções, sejam positivos ou negativos.

Essas substâncias se comunicam com o sistema imune para aumentar ou diminuir as respostas das células (glóbulos brancos). Por outro lado, o sistema imune de uma pessoa com LES pode provocar mudanças inflamatórias ou de outro tipo no cérebro, o que causa sintomas do sistema nervoso central.

A comunicação permanente entre o cérebro e o sistema imune leva a que, por um lado, as emoções negativas e o estresse possam ativar o lúpus; e, por outro lado, a que o lúpus ativo também possa provocar mudanças nos estados de ânimo e emoções negativas. Emoções : as emoções são reações que todos experimentamos quando nos relacionamos com nossos semelhantes e com o meio ambiente em geral.

As emoções positivas, como a alegria, a satisfação e a gratidão, nos fazem sentir bem. As emoções negativas, como o medo ou a raiva, são respostas fisiológicas que podem ajudar a resolver uma situação de estresse agudo (por exemplo, fugir do perigo ou lutar para nos defender; e aquelas como a tristeza nos ajudam a aceitar uma perda (por exemplo, a perda de um ente querido, a perda da saúde).

  • No entanto, quando as emoções negativas se instalam como a resposta habitual aos estímulos da vida diária, ou quando não surgem em equilíbrio com as emoções positivas, podem causar a perda do bem-estar emocional e da saúde mental.
  • Estresse : o estresse é uma questão bastante habitual na nossa vida.
  • Todos nós enfrentamos, em algum momento, uma situação que gerou estresse.

Ele pode ser provocado tanto por uma situação triste quanto alegre. O problema aparece quando não somos capazes de controlá-lo e ele se prolonga no tempo, e começa a influenciar a nossa vida e a nossa saúde. O estresse propicia, por exemplo, desenvolvimento de vícios, como o consumo de tabaco e álcool, bem como mudanças nos hábitos saudáveis como a falta de exercício físico ou mudanças nos hábitos alimentares.

O que a doença lúpus pode causar na pessoa?

Lúpus | Biblioteca Virtual em Saúde MS

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune (o próprio organismo ataca órgãos e tecidos).São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Sintomas: – lesões de pele: as lesões mais características são lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; – dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos; – inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração); – inflamação no rim; – alterações no sangue podem ocorrer em mais da metade dos casos: diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia); – menos freqüentemente observam-se inflamações no cérebro, causando convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos; – inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros; – queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa; – manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença. Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas e laboratoriais, e não pela presença de apenas um exame ou uma manifestação clínica isoladamente. Tratamento:

O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Prevenção: Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível.

O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e o acompanhamento de pacientes com LES e quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

O que uma pessoa com lúpus não pode fazer?

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Cuidados Primários de Saúde Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 11 março 2013 | ID: sofs-5403 O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais.

O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticóides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença.

Cabe ao médico assistente a escolha da opção terapêutica mais apropriada levando em consideração as características individuais da doença e do “adoecer” do paciente em questão. A intervenção mais importante que um ACS pode fazer para auxiliar uma pessoa com lúpus é garantir que ela tenha um acompanhamento adequado pela equipe de saúde.

  • Pacientes com lúpus devem evitar a exposição ao sol e usar protetores solares o dia todo;
  • Portadoras da doença que desejam engravidar devem seguir rigorosamente a orientação medica e dar preferência aos períodos de remissão das crises;
  • O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado;
  • Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.

EPIDEMIOLOGIA: Pode ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo crianças e gestantes, mas é mais frequente em mulheres jovens – especialmente entre 15 e 45 anos. Nesta faixa etária a razão de mulheres acometidas com relação aos homens se situa entre 6:1 e 9:1.

  1. Pessoas da raça negra têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença quando comparados com pessoas da raça branca.
  2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Caracteristicamente, os pacientes com Lúpus passam por períodos de maior atividade da doença e períodos de remissão, ambos podendo ocorrer espontaneamente.

As razões para o curso variável dessas manifestações ainda não estão esclarecidas. Sabe-se que algumas circunstâncias induzem exacerbações, como reações a drogas, infecções e exposição solar intensa. Os sintomas agudos ocorrem como consequência de “ataques imunológicos” aos órgãos afetados, já as complicações tardias são atribuíveis tanto à própria doença como ao seu tratamento, que envolve muitas drogas com vários efeitos colaterais (como os corticoides, por exemplo).

  • As manifestações clínicas do lúpus variam muito, já que a doença pode acometer diferentes órgãos e sistemas em diferentes momentos, constituindo um desafio diagnóstico para o médico (especialmente em sua fase inicial).
  • Alguns dos sinais e sintomas iniciais mais frequentes são: inflamação das articulações, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre, emagrecimento involuntário, diminuição do número de células do sangue e alterações na pele.

Uma das características mais clássicas do lúpus é a mancha na face “em asa de borboleta” que acomete de 30 a 60% dos pacientes no curso da doença. Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.

Atributos APS ACESSO: a pessoa com Lúpus deve ter garantido seu acompanhamento regular na sua Unidade de Saúde e é através dela, conforme suas necessidades, que será encaminhada para outros pontos do sistema de saúde. O ACS pode facilitar o agendamento de consultas.

  • INTEGRALIDADE: além da doença diretamente, possíveis limitações podem provocar sofrimento psicológico pessoal e familiar, ao qual a equipe de saúde deve estar atenta e fornecer suporte.
  • LONGITUDINALIDADE: com acompanhamento ao longo do tempo, pela mesma equipe, potenciais complicações da doença podem ser identificadas em momentos oportunos para o tratamento.

COORDENAÇÃO DO CUIDADO: Lúpus é uma doença rara e que seu tratamento provavelmente envolverá cuidados multidisciplinares nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Nesse caso, a equipe de saúde da UBS deverá fazer-se presente para acompanhar e organizar as intervenções, evitando a fragmentação e os conflitos nos cuidados fornecidos, e fornecer suporte de mais fácil acesso ao doente e aos seus cuidadores.

  1. O que é Lúpus, seus sintomas, consequências e tratamento?
  2. O que é Lúpus Eritematoso?
  3. Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?

O que uma pessoa com lúpus pode fazer?

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  2. SEGUNDA OPINIÃO FORMATIVA – SOF

Cuidados Primários de Saúde Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul | 11 março 2013 | ID: sofs-5403 O Lúpus é uma doença crônica autoimune. Por uma razão desconhecida, o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra elas (autoanticorpos), causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais.

O tratamento para lúpus envolve uma ampla gama de medicamentos que vão desde anti-inflamatórios comuns, baixas doses de corticóides e medicamentos antimaláricos (ex: cloroquina) para tratar manifestações mais leves – sem comprometimento de grandes órgãos ou sistemas – até drogas que retiram as defesas do organismo (como a ciclofosfamida, azatioprina e metotrexate) para graus mais avançados da doença.

Cabe ao médico assistente a escolha da opção terapêutica mais apropriada levando em consideração as características individuais da doença e do “adoecer” do paciente em questão. A intervenção mais importante que um ACS pode fazer para auxiliar uma pessoa com lúpus é garantir que ela tenha um acompanhamento adequado pela equipe de saúde.

  • Pacientes com lúpus devem evitar a exposição ao sol e usar protetores solares o dia todo;
  • Portadoras da doença que desejam engravidar devem seguir rigorosamente a orientação medica e dar preferência aos períodos de remissão das crises;
  • O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado;
  • Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.

EPIDEMIOLOGIA: Pode ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo crianças e gestantes, mas é mais frequente em mulheres jovens – especialmente entre 15 e 45 anos. Nesta faixa etária a razão de mulheres acometidas com relação aos homens se situa entre 6:1 e 9:1.

Pessoas da raça negra têm quatro vezes mais chances de desenvolver a doença quando comparados com pessoas da raça branca. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Caracteristicamente, os pacientes com Lúpus passam por períodos de maior atividade da doença e períodos de remissão, ambos podendo ocorrer espontaneamente.

As razões para o curso variável dessas manifestações ainda não estão esclarecidas. Sabe-se que algumas circunstâncias induzem exacerbações, como reações a drogas, infecções e exposição solar intensa. Os sintomas agudos ocorrem como consequência de “ataques imunológicos” aos órgãos afetados, já as complicações tardias são atribuíveis tanto à própria doença como ao seu tratamento, que envolve muitas drogas com vários efeitos colaterais (como os corticoides, por exemplo).

As manifestações clínicas do lúpus variam muito, já que a doença pode acometer diferentes órgãos e sistemas em diferentes momentos, constituindo um desafio diagnóstico para o médico (especialmente em sua fase inicial). Alguns dos sinais e sintomas iniciais mais frequentes são: inflamação das articulações, mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre, emagrecimento involuntário, diminuição do número de células do sangue e alterações na pele.

Uma das características mais clássicas do lúpus é a mancha na face “em asa de borboleta” que acomete de 30 a 60% dos pacientes no curso da doença. Manifestações tardias incluem alterações nos rins, que podem levar à necessidade de hemodiálise e transplante renal, complicações nas membranas que revestem os pulmões e coração, doença neurológica, psiquiátrica, problemas de circulação, doença das válvulas cardíacas, entre outros.

Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.

Atributos APS ACESSO: a pessoa com Lúpus deve ter garantido seu acompanhamento regular na sua Unidade de Saúde e é através dela, conforme suas necessidades, que será encaminhada para outros pontos do sistema de saúde. O ACS pode facilitar o agendamento de consultas.

INTEGRALIDADE: além da doença diretamente, possíveis limitações podem provocar sofrimento psicológico pessoal e familiar, ao qual a equipe de saúde deve estar atenta e fornecer suporte. LONGITUDINALIDADE: com acompanhamento ao longo do tempo, pela mesma equipe, potenciais complicações da doença podem ser identificadas em momentos oportunos para o tratamento.

COORDENAÇÃO DO CUIDADO: Lúpus é uma doença rara e que seu tratamento provavelmente envolverá cuidados multidisciplinares nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Nesse caso, a equipe de saúde da UBS deverá fazer-se presente para acompanhar e organizar as intervenções, evitando a fragmentação e os conflitos nos cuidados fornecidos, e fornecer suporte de mais fácil acesso ao doente e aos seus cuidadores.

  1. O que é Lúpus, seus sintomas, consequências e tratamento?
  2. O que é Lúpus Eritematoso?
  3. Como a modificação da dieta pode auxiliar pacientes com Lúpus?

O que o lúpus causa na pele?

Causas da síndrome do lúpus cutâneo – A causa exata do lúpus cutâneo, ainda não é conhecida, no entanto, sabe-se que a doença não é contagiosa, ou seja, não passa de pessoa para pessoa. Acredita-se que a doença resulta de uma combinação de genes, hormonas e fatores/gatilhos ambientais como exposição solar, tabagismo, stress, etc.

  1. O lúpus pode ser hereditário e as mulheres são muito mais propícias a ter lúpus do que os homens.
  2. Por isso, os profissionais acreditam que a hormona feminina, chamada estrogénio, desempenha um papel, em quem desenvolve a doença e quando os sinais e sintomas aparecem.
  3. Normalmente, a sintomatologia pode piorar durante o ciclo menstrual de uma mulher ou durante a gravidez quando os níveis de estrogénio estão mais elevados.

Um paciente pode também desenvolver mais facilmente uma erupção cutânea quando as células do sistema imunitário causam inflamação na pele. Alguns medicamentos também podem causar uma erupção de lúpus na pele, alguns de toma livre.

Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.