O Que É Linfonodos?
Contents
- 1 O que os linfonodos podem causar?
- 2 Quando um linfonodo pode ser câncer?
- 3 O que é linfonodos e câncer?
- 4 Como saber se o linfonodo é maligno?
- 5 Tem cura para linfonodos?
- 6 O que acontece quando os linfonodos são retirados?
- 7 Onde se localizam os linfonodos?
- 8 Qual é o tratamento para linfonodos?
- 9 Quando o câncer atinge os linfonodos tem cura?
- 10 Qual a diferença entre nódulo e linfonodo?
- 11 Como saber se o linfonodo é benigno?
- 12 É comum ter linfonodos?
- 13 É normal ter linfonodos no corpo?
- 14 Quais infecção causa linfonodos?
O que os linfonodos podem causar?
Resumo – Linfonodo ou Gânglio Linfático é um órgão do sistema linfático em forma de rim e do sistema imunológico adaptativo. Um grande número de gânglios linfáticos estão ligados por todo o corpo pelos vasos linfáticos. Eles são os principais locais de linfócitos que incluem células B e T.
- Os Gânglios Linfáticos são importantes para o bom funcionamento do sistema imunológico, atuando como filtros de partículas estranhas, incluindo células cancerosas, mas não têm função de desintoxicação.
- No sistema linfático, um linfonodo é um órgão linfóide secundário.
- Os linfonodos são envolvidos por uma cápsula fibrosa e são compostos por um córtex externo e uma medula interna.
Os gânglios linfáticos ficam inflamados ou inchados em várias doenças, que podem variar de infecções na garganta e até câncer. O estado dos linfonodos é muito importante durante um câncer, que influencia o tipo de tratamento a ser utilizado e determina o prognóstico.
Quando um linfonodo pode ser câncer?
Recursos do assunto Os linfonodos são órgãos minúsculos, com formato de feijão, responsáveis pela filtragem da linfa Considerações gerais sobre o sistema linfático O sistema linfático é uma parte vital do sistema imunológico. Ele inclui órgãos como o timo, a medula óssea, o baço, as amígdalas, o apêndice e as placas de Peyer no intestino delgado, que produzem.
leia mais, Eles estão localizados por todo o corpo, mas encontram-se concentrados principalmente logo abaixo da pele do pescoço, nas regiões das axilas e na virilha. Os linfonodos fazem parte do sistema linfático Considerações gerais sobre o sistema linfático O sistema linfático é uma parte vital do sistema imunológico.
Ele inclui órgãos como o timo, a medula óssea, o baço, as amígdalas, o apêndice e as placas de Peyer no intestino delgado, que produzem. leia mais, que é um dos mecanismos de defesa do corpo contra a propagação de infecção e de câncer. (Consulte também Considerações gerais sobre o sistema linfático Considerações gerais sobre o sistema linfático O sistema linfático é uma parte vital do sistema imunológico., proteínas e gorduras que foram filtrados dos vasos sanguíneos para os espaços entre as células. Uma parte desse líquido é reabsorvida pelos vasos sanguíneos, enquanto o restante passa para os vasos linfáticos. A linfa passa, então, pelos linfonodos, que são pontos específicos de coleta onde as células danificadas, cancerosas e organismos infecciosos são filtrados, removidos e destruídos.
Caso haja muitos organismos infecciosos ou células cancerosas, os linfonodos se incham. Às vezes, tais organismos causam infecção no interior do próprio linfonodo. O termo linfadenopatia é usado por médicos para descrever linfonodos inchados. Os linfonodos podem estar inchados em apenas uma região do corpo ou em duas ou mais regiões.
Dependendo da causa, outros sintomas também podem estar presentes, como dor de garganta, coriza ou febre. Muitas vezes, os linfonodos inchados são identificados durante a realização de um exame motivado por outros sintomas. As causas mais comuns de inchaço dos linfonodos são
Infecções do trato respiratório superior (ITRS) Infecções em tecidos próximos ao linfonodo inflamado
Às vezes, os médicos não conseguem identificar a causa do inchaço (o que é conhecido como linfadenopatia idiopática), porém o inchaço desaparece espontaneamente, sem causar nenhum dano à pessoa. As causas mais perigosas de inchaço dos linfonodos são No entanto, a maioria das pessoas com linfonodos inchados não apresenta esses distúrbios.
No entanto, provavelmente menos de 1% das pessoas com linfonodos inchados têm câncer. Nem todas as pessoas com linfonodos inchados necessitam de avaliação médica imediata. As informações a seguir podem ajudar as pessoas a decidir quando a avaliação médica é necessária e a saber o que esperar durante a avaliação.
Em pessoas com linfonodos inchados, alguns sintomas e características devem ser investigados. Incluem
Um linfonodo com diâmetro de aproximadamente 2 centímetros (cerca de uma polegada) ou mais Um linfonodo com secreção purulenta Um linfonodo endurecido Fatores de risco para infecção por HIV (como ter sido picado por uma agulha usada por outra pessoa, ou ter participado de comportamentos sexuais de alto risco) ou tuberculose (viver ou trabalhar com pessoas com tuberculose ou ter mudado recentemente de uma área com prevalência de tuberculose) Febre ou perda de peso inexplicável
Se o linfonodo estiver dolorido ou expelindo pus ou outra substância, deve-se consultar um médico imediatamente. Alguém deve telefonar para o médico da pessoa. O médico decidirá sobre a urgência da consulta com base na presença de sinais de alerta e de outros sintomas. ). Os médicos perguntam
Onde estão localizados os linfonodos inchados Há quanto tempo eles estão inchados Se pessoa sente dor Se a pessoa sofreu alguma lesão (em especial arranhões de gatos e mordidas de ratos) recentemente Se a pessoa tem uma infecção ou sintomas de uma infecção (por exemplo, coriza, tosse, febre, dor de garganta, perda de peso inexplicada ou dor de dente ou na gengiva)
Em seguida, o médico faz um exame físico. Os médicos também verificam a presença de febre e examinam as regiões em que os linfonodos estão perceptíveis. Os médicos também procuram por sinais de infecção ou linfonodos em outras partes do corpo. Pessoas com linfonodos inchados em todo o corpo geralmente sofrem de uma doença que afeta o corpo inteiro.
No entanto, pessoas com linfonodos inchados em apenas uma região podem ter uma doença que afeta somente tal região (como uma infecção) ou uma doença mais disseminada. Em alguns casos, o histórico e os achados do exame físico sugerem a causa da doença, como quando uma pessoa tem uma infecção do trato respiratório superior ou uma infecção dentária.
Em outros casos, os resultados não indicam nenhuma causa. As pessoas com sinais de alerta têm mais chance de terem uma doença grave, mas o inchaço dos linfonodos na ausência de outros sintomas também pode ser uma doença grave. Linfonodos endurecidos, muito aumentados e sem mobilidade quando empurrados podem indicar câncer. Se os médicos suspeitarem de uma doença específica (como mononucleose em jovens com sintomas de febre, dor de garganta e esplenomegalia), os exames iniciais serão direcionados para investigar esse quadro clínico (veja a tabela ). Se o histórico e o exame físico não mostrarem uma causa provável, mais testes serão feitos conforme os linfonodos envolvidos e outros sintomas presentes.
Pessoas com sinais de alerta e com inchaços generalizados dos linfonodos devem fazer um hemograma completo e uma radiografia torácica. Os médicos também podem realizar testes de tuberculose, infecção por HIV e mononucleose. Exames de sangue são necessários para detectar toxoplasmose e sífilis. Em pessoas com dor ou rigidez nas articulações ou com eritema, são feitos exames de sangue para verificar a presença de lúpus eritematoso sistêmico (lúpus).
Se houver suspeita de câncer ou linfoma, é feita a biópsia do linfonodo. A biópsia também pode ser necessária quando o inchaço generalizado dos linfonodos não puder ser curado entre três e quatro semanas. O tratamento é direcionado à causa. Por exemplo, caso se suspeite de uma infecção bacteriana do linfonodo, uma tentativa de administrar antibióticos para verificar se o inchaço desaparece.
Na maioria dos casos, a causa é uma infecção óbvia na pele ou tecido circundantes ou uma infecção viral inofensiva que melhora espontaneamente. Normalmente, são necessários testes quando há sinais de alerta, quando outros sintomas ou fatores de risco sugerem certos distúrbios específicos, ou quando os linfonodos inchados disseminados não apresentam uma causa aparente. Se o inchaço dos linfonodos não se resolver entre três e quatro semanas, deve-se realizar uma biópsia.
OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Quando os linfonodos são preocupantes?
Atualizado em: 16/11/2021 Tempo de leitura: 4 minutos Acompanhe no youtube inscreva-se A investigação dos linfonodos do pescoço é essencial quando os sintomas são persistentes. Um pequeno aumento de volume é natural quando ocorre algum quadro inflamatório ou infeccioso na garganta e ouvidos, por exemplo. Mas se esse sintoma persiste, deve ser investigado por um Cirurgião de Cabeça e Pescoço. Linfonodos Do Pescoço: Quando É Necessário Investigar? 2 As causas de aumento do volume dos linfonodos são várias, sendo as mais comuns aquelas relacionadas a mecanismos reacionais, ou seja, a processos inflamatórios / infecciosos da região, fazendo com que o sistema imunológico (e, consequentemente, os linfonodos) respondam àquela alteração.
- No entanto, devemos dar atenção para situações em que os linfonodos aumentam muito de tamanho ou quando surgem outros sintomas e alterações associados.
- Logo, a investigação de linfonodos no pescoço deve ser feita sempre que houver dúvida.
- O acompanhamento de um Cirurgião de Cabeça e Pescoço é indispensável para verificar a evolução do quadro e intervir o quanto antes, se houver algum problema maior.
Neste artigo falaremos mais sobre esse assunto para que você saiba o momento certo de procurar um especialista. Acompanhe!
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O que é linfonodos e câncer?
Linfonodos no pescoço são câncer? – As pessoas se fazem essa pergunta, normalmente, quando encontram um linfonodo inchado, o que é também chamado de íngua. O inchaço dos linfonodos não significa necessariamente a presença de um câncer. Porém, o aumento de tamanho indica que o corpo está combatendo uma infecção na região ou trabalhando para conter algum excesso prejudicial ao organismo.
Como saber se o linfonodo é maligno?
Exames para os linfonodos – O exame inicial para a avaliação dos linfonodos é a ecografia, que vai demonstrar a forma, o volume e as características dos linfonodos. Geralmente, aqueles que tem formato mais largos que altos, homogêneos, e com a região central mais esbranquiçada e presente, o chamado hilo, são benignos.
Nos casos benignos, os gânglios linfáticos também são móveis e doloridos. Os linfonodos malignos tendem a ser globosos, mais escuros e heterogêneos, com o hilo ausente, e podem apresentar microcalcificações. O estudo ecográfico, com dopplerfluxometria (doppler), auxilia também na caracterização dos linfonodos, já que analisa a vascularização destes.
Os linfonodos benignos apresentam uma vascularização do centro para a periferia, ao passo que os malignos, uma vascularização desorganizada. O diagnóstico definitivo, entretanto só é feito por meio da punção aspirativa por agulha fina destes linfonodos, com estudo do material colhido.
Ecografia da Região Cervical Ecografia do Retroperitônio Mamografia Punção Aspirativa por Agulha Fina
O que é linfonodos é grave?
Linfonodos e câncer – Instituto Oncoguia O corpo humano tem uma rede de gânglios e vasos linfáticos que fazem parte do sistema imunológico. Essa rede coleta líquidos, material de desperdício e outros elementos, como vírus e bactérias, que se encontram nos tecidos do corpo. O sistema linfático A linfa circula por fora dos vasos capilares banhando as células dos tecidos do corpo. Ela transporta oxigênio e outros nutrientes até as células e elimina produtos residuais, como o dióxido de carbono (CO2), produzidos pelas células.
O líquido linfático também contém glóbulos brancos do sangue, que ajudam a combater infecções. O líquido linfático eventualmente poderá se acumular e provocar edema (inchaço) se não for drenado de alguma forma. Esse é o papel dos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos drenam a linfa em torno das células até o tórax através do conduto linfático.
O líquido linfático é drenado em um vaso sanguíneo perto do coração. Função dos linfonodos Os vasos linfáticos conduzem o líquido linfático por todo o corpo. Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas.
- Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam a combater infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático.
- Existem centenas de gânglios linfáticos em todo o corpo.
- Cada linfonodo filtra o líquido e substâncias dos vasos que chegam até ele.
- O líquido linfático dos dedos, por exemplo, drena em direção ao tórax, juntando-se ao líquido drenado do braço.
Esse líquido é filtrado nos gânglios linfáticos do cotovelo ou da axila. O líquido linfático da cabeça, couro cabeludo e rosto flui para baixo através dos gânglios linfáticos do pescoço. Alguns linfonodos se encontram em locais mais profundos dentro do corpo, como entre os pulmões ou ao redor do intestino, para poder filtrar o líquido dessas áreas.
- A linfa circula lentamente por todo o corpo, até voltar ao tórax.
- No fim do circuito, os líquidos, sais e proteínas filtrados são despejados de volta à corrente sanguínea.
- Aumento de tamanho dos linfonodos Quando existe um problema perto de um nódulo linfático, por exemplo, uma infecção, feridas ou câncer, o gânglio ou o grupo de gânglios linfáticos nessa área pode inchar e aumentar de tamanho à medida que se encarrega de filtrar as células “ruins”.
Isso é denominado linfonodomegalia. O aumento de tamanho dos linfonodos indica que algo não está certo, mas outros sintomas podem ajudar a identificar o problema. Por exemplo, dor de ouvido, febre e aumento dos gânglios linfáticos próximos da orelha e pescoço levam a uma suspeita de uma infecção no ouvido ou um resfriado.
Algumas áreas em que os linfonodos aumentam de tamanho são no pescoço, virilha e axilas. Na maioria dos casos, apenas uma região de linfonodos aumenta de tamanho de cada vez. Quando mais de uma área de linfonodos está acometida é denominada de linfadenopatia generalizada. Algumas infecções, (como infecções de garganta e catapora), determinados medicamentos, doenças do sistema imunológico e cânceres como linfoma e leucemia são alguns exemplos de acometimento linfonodal.
O médico irá procurar mais informações para diagnosticar a causa do problema. O aumento de tamanho de um linfonodo geralmente é provocado por outra condição clínica e não necessariamente câncer.
Câncer nos gânglios linfáticos O câncer pode aparecer nos gânglios linfáticos de duas maneiras: pode começar no mesmo local ou chegar aos linfonodos a partir de outra parte do corpo. O câncer que começa nos linfonodos é denominado linfoma.Mais frequentemente, o câncer começa em outro local e posteriormente se dissemina para os gânglios linfáticos. Como o câncer se espalha para os linfonodos? O câncer pode se espalhar a partir do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo.
Quando células cancerígenas se desprendem do tumor, podem viajar para outras partes do corpo, quer através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Se elas são conduzidas através da corrente sanguínea podem chegar a órgãos distantes. Mas, se forem conduzidas através do sistema linfático, essas células podem chegar aos linfonodos.
De qualquer maneira, a maioria das células cancerígenas que conseguem se desprender do tumor morrem ou são mortas antes que possam se desenvolver em algum outro local. Mas, uma ou duas podem se situar em um novo local, começam a crescer e formam novos tumores. Essa disseminação do tumor para outra parte do corpo é chamada de metástase.
Para que as células cancerígenas possam chegar a outras partes do corpo, elas têm que passar por várias alterações. Primeiro devem ser capazes de desprender-se do tumor primário, em seguida, se fixar na parte externa de um vaso linfático ou vaso sanguíneo.
Segundo, devem mover-se através da parede do vaso para circular junto com o sangue ou linfa até um novo órgão ou linfonodo. Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor. Esses linfonodos são os que fazem a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerígenas.
Diagnóstico do câncer nos linfonodos Os linfonodos normais são pequenos e podem ser difíceis de serem diagnosticados, mas quando há uma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios podem aumentar de tamanho. Os localizados próximos da superfície do corpo podem ser palpados e alguns podem até ser vistos.
- Mas, se há apenas algumas células cancerígenas em um linfonodo, não será possível ver ou sentir nada.
- Nesse caso, o médico verifica a existência de câncer mediante a remoção de todo ou parte do linfonodo.
- Quando um cirurgião remove um tumor primário, um ou mais dos linfonodos próximos (regionais) também serão retirados.
A retirada do um linfonodo é denominada biópsia. Quando muitos linfonodos são removidos, é chamada de amostragem ou dissecção linfonodal. Quando o câncer já se espalhou para os linfonodos, existe um risco aumentado de que o câncer recidive após a cirurgia.
- Essa informação ajuda o médico a decidir as melhores opções terapêuticas para o paciente o que inclui: quimioterapia, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia que serão necessárias após a cirurgia.
- Os médicos também podem coletar amostras de um ou mais linfonodos usando agulhas.
- Geralmente, isto é feito nos linfonodos que aumentaram de tamanho (linfonodomegalias).
Esse procedimento é denominado biópsia por agulha. O tecido retirado é enviado para análise em um laboratório de patologia, para verificar se existem células cancerígenas na amostra. Sob o microscópio, todas as células cancerígenas nos linfonodos retirados se parecem às células onde está localizado o tumor primário.
- Por exemplo, quando o câncer de mama se espalha para os gânglios linfáticos, as células nos linfonodos se parecem com as células do câncer de mama.
- O patologista elabora um laudo anatomopatológico, que detalha o que foi encontrado.
- Se um linfonodo contém câncer, o laudo descreve em detalhes o achado quanto à aparência e quantidade de doença que foi observada.
Os médicos também podem usar exames de imagem para estudar os linfonodos ao redor de um tumor em caso de se encontrarem em locais mais profundos no corpo. O que significa a presença de câncer no linfonodo? Depende. Às vezes há tão poucas células cancerígenas no linfonodo que o patologista deve realizar exames especiais para encontrá-las.
- No caso de encontrar somente algumas células cancerígenas em um linfonodo, isto não modifica o esquema de tratamento do câncer.
- Em caso de encontrar grande quantidade de células cancerígenas em um linfonodo, é possível observá-las mais facilmente.
- Se o câncer está se desenvolvendo fora do gânglio linfático através da camada de tecido conjuntivo para o lado de fora (cápsula) é denominada extensão extracapsular.
Grandes quantidades de células cancerígenas nos linfonodos podem significar que o câncer está em rápido crescimento e/ou mais propenso a se disseminar para outros locais do corpo. Mas, se os linfonodos próximos são os únicos locais onde o câncer foi encontrado além do sitio primário, a cirurgia para remover o tumor e os linfonodos próximos pode ser suficiente para retirar toda a doença.
- O câncer que se espalhou para os linfonodos mais distantes do sitio primário é mais provável que precise de tratamento adicional, como quimioterapia ou radioterapia.
- Acometimento dos linfonodos x estágio do câncer O tratamento do câncer está baseado no tipo de câncer e no estágio da doença.
- Os médicos utilizam um sistema para atribuir um estágio para o câncer.
O sistema de estadiamento mais comum é o sistema TNM. O T significa Tumor, o M significa Metástase, e o N significa Linfonodo. Se não são encontradas células cancerígenas nos linfonodos próximos ao tumor, se atribui ao N um valor de 0. Se nós linfonodos próximos ou distantes é encontrado câncer, ao N se atribui um número, que pode ser 1, 2 ou algumas vezes 3, dependendo de quantos gânglios estão afetados, a quantidade de doença presente, o tamanho e sua localização.
Um câncer com estágio TNM baixo é geralmente mais fácil de tratar e tem um melhor prognóstico. Por exemplo, um câncer T1, N0, M0, corresponde a um câncer que foi diagnosticado precocemente, antes de se disseminar. O T1 significa que é um tumor pequeno, o N0 significa que nenhum linfonodo está acometido, e o M0 significa que não foram encontradas metástases.
Efeitos colaterais da retirada dos linfonodos Os linfonodos que foram retirados durante uma cirurgia, podem deixar parte do corpo sem uma forma eficiente de drenar a linfa da área afetada. Muitos dos vasos linfáticos não têm mais onde drenar já que o linfonodo aonde chegavam foi retirado, o que pode provocar o retorno do líquido linfático.
Isto é denominado linfedema, e pode tornar-se um problema a longo prazo. Quanto mais linfonodos são retirados mais a chance que isto ocorra. No entanto existem maneiras que podem ajudar a diminuir os efeitos de uma linfadenectomia. Converse com seu médico sobre o seu tratamento, e em caso de cirurgia se também serão retirados os linfonodos.
Fonte: (14/04/2015) : Linfonodos e câncer – Instituto Oncoguia
Tem cura para linfonodos?
O linfoma tem cura? Essa costuma ser uma das primeiras dúvidas quando alguém recebe o diagnóstico de um câncer. A boa notícia é que, atualmente, há grandes chances disso acontecer Sim, é possível dizer que o linfoma tem cura por conta das diversas opções terapêuticas que estão disponíveis.
- Mas é preciso saber que, para alguns subtipos desse câncer, a cura tem um sentido clássico, ou seja, que não haverá mais doença presente; porém, para outros, significa controlar a doença, promovendo uma boa qualidade de vida.
- Também é fundamental entender que as chances dependem de alguns fatores, como diagnóstico precoce e tratamento adequado.
O Dr. Andre Abdo, onco-hematologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que, no caso dos linfomas, a cura tem duas definições. “A definição clássica é o paciente estar sem a doença, ficar livre do câncer, tirar a doença por completo.
Mas, a gente sabe que hoje, com alguns medicamentos mais recentes e modernos, é possível manter os linfomas em remissão, ou seja, com bom controle da doença, sem necessariamente acabar com o linfoma, mas mantendo a qualidade de vida. Isso também, de certa forma, é uma cura.” Ele chama esse segundo tipo de “cura funcional” e compara com algumas doenças crônicas controláveis, por exemplo, a diabetes e a pressão alta.
“Para grande parte dos pacientes, vamos tentar curar e será possível conseguir. Para a parte que não conseguimos, fazemos essa ‘cronificação’, que, na verdade, é manter a doença estabilizada com qualidade de vida. E isso também pode ser entendido como cura”, o médico comenta.
O que acontece quando os linfonodos são retirados?
Linfonodos e câncer – Instituto Oncoguia O corpo humano tem uma rede de gânglios e vasos linfáticos que fazem parte do sistema imunológico. Essa rede coleta líquidos, material de desperdício e outros elementos, como vírus e bactérias, que se encontram nos tecidos do corpo. O sistema linfático A linfa circula por fora dos vasos capilares banhando as células dos tecidos do corpo. Ela transporta oxigênio e outros nutrientes até as células e elimina produtos residuais, como o dióxido de carbono (CO2), produzidos pelas células.
- O líquido linfático também contém glóbulos brancos do sangue, que ajudam a combater infecções.
- O líquido linfático eventualmente poderá se acumular e provocar edema (inchaço) se não for drenado de alguma forma.
- Esse é o papel dos vasos linfáticos.
- Os vasos linfáticos drenam a linfa em torno das células até o tórax através do conduto linfático.
O líquido linfático é drenado em um vaso sanguíneo perto do coração. Função dos linfonodos Os vasos linfáticos conduzem o líquido linfático por todo o corpo. Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas.
Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam a combater infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático. Existem centenas de gânglios linfáticos em todo o corpo. Cada linfonodo filtra o líquido e substâncias dos vasos que chegam até ele. O líquido linfático dos dedos, por exemplo, drena em direção ao tórax, juntando-se ao líquido drenado do braço.
Esse líquido é filtrado nos gânglios linfáticos do cotovelo ou da axila. O líquido linfático da cabeça, couro cabeludo e rosto flui para baixo através dos gânglios linfáticos do pescoço. Alguns linfonodos se encontram em locais mais profundos dentro do corpo, como entre os pulmões ou ao redor do intestino, para poder filtrar o líquido dessas áreas.
A linfa circula lentamente por todo o corpo, até voltar ao tórax. No fim do circuito, os líquidos, sais e proteínas filtrados são despejados de volta à corrente sanguínea. Aumento de tamanho dos linfonodos Quando existe um problema perto de um nódulo linfático, por exemplo, uma infecção, feridas ou câncer, o gânglio ou o grupo de gânglios linfáticos nessa área pode inchar e aumentar de tamanho à medida que se encarrega de filtrar as células “ruins”.
Isso é denominado linfonodomegalia. O aumento de tamanho dos linfonodos indica que algo não está certo, mas outros sintomas podem ajudar a identificar o problema. Por exemplo, dor de ouvido, febre e aumento dos gânglios linfáticos próximos da orelha e pescoço levam a uma suspeita de uma infecção no ouvido ou um resfriado.
Algumas áreas em que os linfonodos aumentam de tamanho são no pescoço, virilha e axilas. Na maioria dos casos, apenas uma região de linfonodos aumenta de tamanho de cada vez. Quando mais de uma área de linfonodos está acometida é denominada de linfadenopatia generalizada. Algumas infecções, (como infecções de garganta e catapora), determinados medicamentos, doenças do sistema imunológico e cânceres como linfoma e leucemia são alguns exemplos de acometimento linfonodal.
O médico irá procurar mais informações para diagnosticar a causa do problema. O aumento de tamanho de um linfonodo geralmente é provocado por outra condição clínica e não necessariamente câncer.
Câncer nos gânglios linfáticos O câncer pode aparecer nos gânglios linfáticos de duas maneiras: pode começar no mesmo local ou chegar aos linfonodos a partir de outra parte do corpo. O câncer que começa nos linfonodos é denominado linfoma.Mais frequentemente, o câncer começa em outro local e posteriormente se dissemina para os gânglios linfáticos. Como o câncer se espalha para os linfonodos? O câncer pode se espalhar a partir do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo.
Quando células cancerígenas se desprendem do tumor, podem viajar para outras partes do corpo, quer através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Se elas são conduzidas através da corrente sanguínea podem chegar a órgãos distantes. Mas, se forem conduzidas através do sistema linfático, essas células podem chegar aos linfonodos.
- De qualquer maneira, a maioria das células cancerígenas que conseguem se desprender do tumor morrem ou são mortas antes que possam se desenvolver em algum outro local.
- Mas, uma ou duas podem se situar em um novo local, começam a crescer e formam novos tumores.
- Essa disseminação do tumor para outra parte do corpo é chamada de metástase.
Para que as células cancerígenas possam chegar a outras partes do corpo, elas têm que passar por várias alterações. Primeiro devem ser capazes de desprender-se do tumor primário, em seguida, se fixar na parte externa de um vaso linfático ou vaso sanguíneo.
Segundo, devem mover-se através da parede do vaso para circular junto com o sangue ou linfa até um novo órgão ou linfonodo. Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor. Esses linfonodos são os que fazem a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerígenas.
Diagnóstico do câncer nos linfonodos Os linfonodos normais são pequenos e podem ser difíceis de serem diagnosticados, mas quando há uma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios podem aumentar de tamanho. Os localizados próximos da superfície do corpo podem ser palpados e alguns podem até ser vistos.
Mas, se há apenas algumas células cancerígenas em um linfonodo, não será possível ver ou sentir nada. Nesse caso, o médico verifica a existência de câncer mediante a remoção de todo ou parte do linfonodo. Quando um cirurgião remove um tumor primário, um ou mais dos linfonodos próximos (regionais) também serão retirados.
A retirada do um linfonodo é denominada biópsia. Quando muitos linfonodos são removidos, é chamada de amostragem ou dissecção linfonodal. Quando o câncer já se espalhou para os linfonodos, existe um risco aumentado de que o câncer recidive após a cirurgia.
- Essa informação ajuda o médico a decidir as melhores opções terapêuticas para o paciente o que inclui: quimioterapia, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia que serão necessárias após a cirurgia.
- Os médicos também podem coletar amostras de um ou mais linfonodos usando agulhas.
- Geralmente, isto é feito nos linfonodos que aumentaram de tamanho (linfonodomegalias).
Esse procedimento é denominado biópsia por agulha. O tecido retirado é enviado para análise em um laboratório de patologia, para verificar se existem células cancerígenas na amostra. Sob o microscópio, todas as células cancerígenas nos linfonodos retirados se parecem às células onde está localizado o tumor primário.
Por exemplo, quando o câncer de mama se espalha para os gânglios linfáticos, as células nos linfonodos se parecem com as células do câncer de mama. O patologista elabora um laudo anatomopatológico, que detalha o que foi encontrado. Se um linfonodo contém câncer, o laudo descreve em detalhes o achado quanto à aparência e quantidade de doença que foi observada.
Os médicos também podem usar exames de imagem para estudar os linfonodos ao redor de um tumor em caso de se encontrarem em locais mais profundos no corpo. O que significa a presença de câncer no linfonodo? Depende. Às vezes há tão poucas células cancerígenas no linfonodo que o patologista deve realizar exames especiais para encontrá-las.
No caso de encontrar somente algumas células cancerígenas em um linfonodo, isto não modifica o esquema de tratamento do câncer. Em caso de encontrar grande quantidade de células cancerígenas em um linfonodo, é possível observá-las mais facilmente. Se o câncer está se desenvolvendo fora do gânglio linfático através da camada de tecido conjuntivo para o lado de fora (cápsula) é denominada extensão extracapsular.
Grandes quantidades de células cancerígenas nos linfonodos podem significar que o câncer está em rápido crescimento e/ou mais propenso a se disseminar para outros locais do corpo. Mas, se os linfonodos próximos são os únicos locais onde o câncer foi encontrado além do sitio primário, a cirurgia para remover o tumor e os linfonodos próximos pode ser suficiente para retirar toda a doença.
- O câncer que se espalhou para os linfonodos mais distantes do sitio primário é mais provável que precise de tratamento adicional, como quimioterapia ou radioterapia.
- Acometimento dos linfonodos x estágio do câncer O tratamento do câncer está baseado no tipo de câncer e no estágio da doença.
- Os médicos utilizam um sistema para atribuir um estágio para o câncer.
O sistema de estadiamento mais comum é o sistema TNM. O T significa Tumor, o M significa Metástase, e o N significa Linfonodo. Se não são encontradas células cancerígenas nos linfonodos próximos ao tumor, se atribui ao N um valor de 0. Se nós linfonodos próximos ou distantes é encontrado câncer, ao N se atribui um número, que pode ser 1, 2 ou algumas vezes 3, dependendo de quantos gânglios estão afetados, a quantidade de doença presente, o tamanho e sua localização.
Um câncer com estágio TNM baixo é geralmente mais fácil de tratar e tem um melhor prognóstico. Por exemplo, um câncer T1, N0, M0, corresponde a um câncer que foi diagnosticado precocemente, antes de se disseminar. O T1 significa que é um tumor pequeno, o N0 significa que nenhum linfonodo está acometido, e o M0 significa que não foram encontradas metástases.
Efeitos colaterais da retirada dos linfonodos Os linfonodos que foram retirados durante uma cirurgia, podem deixar parte do corpo sem uma forma eficiente de drenar a linfa da área afetada. Muitos dos vasos linfáticos não têm mais onde drenar já que o linfonodo aonde chegavam foi retirado, o que pode provocar o retorno do líquido linfático.
Isto é denominado linfedema, e pode tornar-se um problema a longo prazo. Quanto mais linfonodos são retirados mais a chance que isto ocorra. No entanto existem maneiras que podem ajudar a diminuir os efeitos de uma linfadenectomia. Converse com seu médico sobre o seu tratamento, e em caso de cirurgia se também serão retirados os linfonodos.
Fonte: (14/04/2015) : Linfonodos e câncer – Instituto Oncoguia
Onde se localizam os linfonodos?
Os linfonodos ou gânglios linfáticos estão presentes principalmente no pescoço, axilas e virilhas.
Quanto tempo demora para um linfonodo sumir?
Como investigar uma linfonodomegalia? – O primeiro exame é o ultrassom, que fornece muitas informações sobre o aspecto morfológico do linfonodo, e mostra se ele é suspeito de ser câncer ou não. Quando a suspeita é de uma infecção, deve se buscar a causa e tratar.
Qual é o tratamento para linfonodos?
Principais opções de tratamento para linfonodos cervicais – A indicação de melhor tratamento para linfonodos cervicais vai depender do que motivou a alteração. O profissional especializado, como o cirurgião de cabeça e pescoço, irá investigar o histórico médico do paciente para avaliar as necessidades de cada caso.
Em casos de doenças infecciosas e virais, o tratamento para linfonodos cervicais é feito com o uso de medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios. Às vezes, o uso de antivirais ou de antibióticos, em caso de doenças infecciosas bacterianas, pode ser necessário. Se não houver melhora em algumas semanas, o médico pode solicitar uma biópsia para verificar a existência de tumores malignos ou benignos.
Nesses casos, o tratamento para linfonodos cervicais pode ser feito por meio de:
Cirurgia;Quimioterapia;Radioterapia.
Quando o câncer atinge os linfonodos tem cura?
‘ O linfoma é um câncer altamente curável, no entanto o prognóstico varia de acordo com os subtipos, mas, especialmente, com o diagnóstico precoce, assim como o tratamento ‘, observa o especialista.
Como saber se o câncer espalhou para os linfonodos?
Se um linfonodo contém câncer, o laudo descreve em detalhes o achado quanto à aparência e quantidade de doença que foi observada. Os médicos também podem usar exames de imagem para estudar os gânglios linfáticos ao redor de um tumor em caso de se encontrarem em locais mais profundos no corpo.
Qual a diferença entre nódulo e linfonodo?
O que são linfonodos? – Linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos, são pequenos nódulos (em formato de caroço) que têm a função de filtrar substâncias prejudiciais ao organismo, ajudando o sistema imunológico a combater infecções causadas por vírus e bactérias.
Depois de filtrados, esses micro-organismos são destruídos pelos linfócitos, células de defesa presentes dentro dos linfonodos. Existem centenas de gânglios linfáticos espalhados pelo corpo. Alguns podem ser encontrados isolados, mas, em sua maioria, estão agrupados em locais como o pescoço (linfonodos cervicais), nas axilas (linfonodos axilares) e virilhas (linfonodos inguinais).
Além disso, estão presentes também ao longo dos vasos sanguíneos e em locais mais profundos, como entre os pulmões e ao redor do intestino. Cada linfonodo é responsável por filtrar as substâncias ruins e ajudar a combater infecções que surgem por perto.
Como saber se o linfonodo é benigno?
Exames para os linfonodos – O exame inicial para a avaliação dos linfonodos é a ecografia, que vai demonstrar a forma, o volume e as características dos linfonodos. Geralmente, aqueles que tem formato mais largos que altos, homogêneos, e com a região central mais esbranquiçada e presente, o chamado hilo, são benignos.
Nos casos benignos, os gânglios linfáticos também são móveis e doloridos. Os linfonodos malignos tendem a ser globosos, mais escuros e heterogêneos, com o hilo ausente, e podem apresentar microcalcificações. O estudo ecográfico, com dopplerfluxometria (doppler), auxilia também na caracterização dos linfonodos, já que analisa a vascularização destes.
Os linfonodos benignos apresentam uma vascularização do centro para a periferia, ao passo que os malignos, uma vascularização desorganizada. O diagnóstico definitivo, entretanto só é feito por meio da punção aspirativa por agulha fina destes linfonodos, com estudo do material colhido.
Ecografia da Região Cervical Ecografia do Retroperitônio Mamografia Punção Aspirativa por Agulha Fina
É comum ter linfonodos?
É comum a presença de linfonodos aumentados retroauriculares? | 24 outubro 2016 | ID: sofs-35594 O linfonodo aumentado é um achado frequente em atenção primária à saúde. Na maior parte das vezes, representa uma resposta adaptativa normal a um estímulo imunológico ou infeccioso, no entanto também pode significar uma doença inflamatória ou neoplásica grave.
Cabe ao médico uma estratégia racional de avaliação, protegendo de uma investigação invasiva e iatrogênica a grande maioria dos pacientes que têm quadros claramente benignos, ao mesmo tempo em que permite identificar aqueles com doenças graves, que se beneficiam de tratamento imediato em nível secundário ou terciário (1,2).
Os linfonodos retroauriculares são responsáveis pela drenagem da linfa do conduto auditivo externo, orelha externa e couro cabeludo. A linfadenopatia retroauricular pode ocorrer nas otites externas e infecções do couro cabeludo, bem como nos quadros de rubéola, onde comumente se associa ao acometimento de cadeias linfáticas occipitais (1).
COMPLEMENTAÇÃO O corpo humano tem aproximadamente 600 linfonodos distribuídos em diversas cadeias linfáticas, que podem ser superficiais ou profundas. As superficiais podem ser palpadas em indivíduos normais ou secundariamente a alguma patologia (1). Linfonodos normais têm menos de 1cm de diâmetro e consistência elástica; são indolores à palpação e móveis em relação às estruturas adjacentes.
Alterações desse padrão podem sugerir causas de linfadenopatia. Assim, calor local, dor, flutuação, mobilidade, eritema da pele adjacente e apresentação aguda e unilateral sugerem etiologia infecciosa, em geral bacteriana; ao passo que aumento agudo e bilateral dos linfonodos cervicais aponta para infecção viral.
Linfonodos associados a processos neoplásicos (primários ou metastáticos) tendem a ser endurecidos, indolores e aderidos aos tecidos adjacentes. A ocorrência de linfadenopatia supraclavicular deve alertar para a possibilidade de condições torácicas ou abdominais graves (1,2). Para abordagem diagnóstica da linfadenopatia, é fundamental classificá-la em localizada – quando restringe-se a uma cadeia ou a cadeias linfáticas contíguas – ou generalizada – caracterizada pelo aumento de duas ou mais cadeias não contíguas de linfonodos.
As primeiras decorrem de processos infecciosos ou inflamatórios locais, e as últimas relacionam-se a condições sistêmicas (1,2). É muito importante considerar a idade do paciente na abordagem das linfadenopatias, uma vez que o tamanho dos linfonodos normais varia conforme a faixa etária.
Eles, em geral, não são palpáveis nos recém-nascidos, porém, durante a infância, costumam ser detectáveis no exame físico de crianças hígidas. Na adolescência, eles tendem a ser maiores do que na vida adulta. Além disso, pacientes com idade mais avançada são muito mais propensos a terem neoplasias. Hábitos como tabagismo e etilismo também aumentam muito a probabilidade de causa neoplásica (1).
A biópsia de linfonodo é o método diagnóstico de escolha para linfonodomegalia localizada ou generalizada inexplicadas (2), devendo ser considerada nas situações em que o exame físico, as características do(s) linfonodo(s) e a história clínica do indivíduo sugiram um diagnóstico de neoplasia, ou mesmo em algumas condições de caráter inflamatório ou infeccioso (como, por exemplo, doença da arranhadura do gato, escrófulo, sarcoidose, entre outras), cujo diagnóstico definitivo possa necessitar de análise do linfonodo.
- Uma vez que se decida pela biópsia, deve-se encaminhar o paciente para serviço especializado.
- Deve ser feito contato com o patologista e informada a hipótese diagnóstica, de forma a se obterem todos os dados possíveis da amostra.
- Como a preservação da arquitetura do linfonodo é fundamental para o diagnóstico etiológico, a biópsia excisional é, em geral, o procedimento de escolha (1,2).
De maneira geral, quando se suspeita de processo infeccioso, deve ser feita cultura e pesquisa para bactérias, fungos e micobactérias, além do exame histológico habitual. Já quando a suspeita é de processo neoplásico, deve ser acrescentada à histologia habitual a imuno-histoquímica, para tentar determinar o sítio primário do tumor (2).
Na ausência de fatores que sugiram neoplasia, pessoas com linfadenopatia localizada (exceto a supraclavicular) podem ser observadas por 3 a 4 semanas. Ao final desse período de observação, é muito provável que a linfadenopatia resolva-se de forma espontânea, ou então que sua causa torne-se evidente, sem que se percam, normalmente, oportunidades terapêuticas.
Linfadenopatia generalizada, bem como presença de sinais e sintomas sistêmicos, demandam investigação imediata (1).
É normal ter linfonodos no corpo?
O que são os linfonodos no pescoço? – Linfonodos são estruturas naturais do corpo humano. Fazem parte do sistema de defesa e de drenagem do organismo, sendo muito importantes no combate a infecções, por exemplo. Eles estão presentes em grande número (aproximadamente 2.000), e a região cervical concentra uma alta quantidade deles.
Quais sintomas linfonodos?
Tipos e sintomas de linfomas – Por ter diversos tipos de linfomas, eles têm comportamento e grau de agressividade diferentes, podendo ser divididos em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. Os primeiros ocorrem em um tipo de célula linfoide conhecido como célula de Reed-Sternberg, e costumam acometer mais pessoas entre 15 e 35 e até mesmo acima dos 55 anos.
Já os segundos são mais comuns em pessoas mais velhas e podem surgir em outras células do sistema linfático. Uma pessoa com linfonodos cervicais aumentados, bem como dor de garganta e febre, pode apenas ter uma infecção na garganta que está sendo combatida pelo organismo. Se os linfonodos da virilha estão aumentados, ela pode estar com uma doença sexualmente transmissível, por exemplo.
Os linfonodos aumentados no pescoço são conhecidos popularmente por “ínguas” e podem ser resultado de uma infecção no trato respiratório ou uma conjuntivite. Eles podem inchar na região lateral, além da região perto das orelhas e embaixo do maxilar. Quando acontece é possível ver ou sentir um pequeno caroço.
- Os linfonodos aumentam próximo da região afetada pela infecção, ou em todo o organismo, surgindo na virilha e axilas, mais comum em doenças graves como tuberculose, HIV, leptospirose e lúpus, por exemplo.
- Também é importante dizer que a presença de linfonodos aumentados pode acontecer mesmo quando não há nenhuma infecção.
Neste caso, os glóbulos brancos se proliferam desordenadamente, gerando assim o crescimento anormal das ínguas. Eles não costumam ser dolorosos, ao contrário dos linfonodos infecciosos. Esses costumam aparecer nas axilas, no pescoço e na virilha. Alguns dos outros sintomas menos específicos podem surgir como a febre, perda de peso, fraqueza, suor excessivo durante a noite e aumento no volume do abdômen.
Quando o câncer atinge os linfonodos tem cura?
‘ O linfoma é um câncer altamente curável, no entanto o prognóstico varia de acordo com os subtipos, mas, especialmente, com o diagnóstico precoce, assim como o tratamento ‘, observa o especialista.
Quais infecção causa linfonodos?
Tipos e sintomas de linfomas – Por ter diversos tipos de linfomas, eles têm comportamento e grau de agressividade diferentes, podendo ser divididos em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. Os primeiros ocorrem em um tipo de célula linfoide conhecido como célula de Reed-Sternberg, e costumam acometer mais pessoas entre 15 e 35 e até mesmo acima dos 55 anos.
- Já os segundos são mais comuns em pessoas mais velhas e podem surgir em outras células do sistema linfático.
- Uma pessoa com linfonodos cervicais aumentados, bem como dor de garganta e febre, pode apenas ter uma infecção na garganta que está sendo combatida pelo organismo.
- Se os linfonodos da virilha estão aumentados, ela pode estar com uma doença sexualmente transmissível, por exemplo.
Os linfonodos aumentados no pescoço são conhecidos popularmente por “ínguas” e podem ser resultado de uma infecção no trato respiratório ou uma conjuntivite. Eles podem inchar na região lateral, além da região perto das orelhas e embaixo do maxilar. Quando acontece é possível ver ou sentir um pequeno caroço.
Os linfonodos aumentam próximo da região afetada pela infecção, ou em todo o organismo, surgindo na virilha e axilas, mais comum em doenças graves como tuberculose, HIV, leptospirose e lúpus, por exemplo. Também é importante dizer que a presença de linfonodos aumentados pode acontecer mesmo quando não há nenhuma infecção.
Neste caso, os glóbulos brancos se proliferam desordenadamente, gerando assim o crescimento anormal das ínguas. Eles não costumam ser dolorosos, ao contrário dos linfonodos infecciosos. Esses costumam aparecer nas axilas, no pescoço e na virilha. Alguns dos outros sintomas menos específicos podem surgir como a febre, perda de peso, fraqueza, suor excessivo durante a noite e aumento no volume do abdômen.
Qual é o tratamento para linfonodos?
Principais opções de tratamento para linfonodos cervicais – A indicação de melhor tratamento para linfonodos cervicais vai depender do que motivou a alteração. O profissional especializado, como o cirurgião de cabeça e pescoço, irá investigar o histórico médico do paciente para avaliar as necessidades de cada caso.
Em casos de doenças infecciosas e virais, o tratamento para linfonodos cervicais é feito com o uso de medicamentos sintomáticos e anti-inflamatórios. Às vezes, o uso de antivirais ou de antibióticos, em caso de doenças infecciosas bacterianas, pode ser necessário. Se não houver melhora em algumas semanas, o médico pode solicitar uma biópsia para verificar a existência de tumores malignos ou benignos.
Nesses casos, o tratamento para linfonodos cervicais pode ser feito por meio de:
Cirurgia;Quimioterapia;Radioterapia.