O Que É Leucemia? - CLT Livre

O Que É Leucemia?

O que leva a pessoa a ter leucemia?

Afinal, o que causa a leucemia? – A causa exata da leucemia não é totalmente compreendida, mas há vários fatores de risco para o surgimento da doença. Alguns destes fatores de risco são modificáveis, por exemplo, os maus hábitos de vida, enquanto outros não podem ser alterados, como os genéticos.

O que acontece com uma pessoa que tem leucemia?

Quando há uma produção exagerada das células brancas tumorais (glóbulos brancos ou leucócitos) na medula óssea, a formação das outras células sanguíneas (glóbulos vermelhos/hemácias/eritrócitos e plaquetas) acaba prejudicada. Como consequência, a pessoa pode desenvolver quadros de anemia (deficiência da hemogloblina), plaquetopenia (baixa quantidade de plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea) e a chamada leucemia.

  • A leucemia é uma doença hematológica (do sangue) maligna que surge a partir de uma mutação genética, e se divide em duas linhagens, de acordo com o tipo de glóbulo branco que é acometido: mieloide e linfoide.
  • A doença também se diferencia entre as versões crônica e aguda.
  • No primeiro caso, os glóbulos brancos que se reproduzem de forma anômala são maduros e funcionais; e, no segundo, são imaturos (blastos) e não funcionais.

Existem 12 tipos diferentes de leucemia, mas de acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA os quatro principais são:

Leucemia mieloide aguda; Leucemia mieloide crônica; Leucemia linfocítica aguda; Leucemia linfocítica crônica.

“As leucemias crônicas são diagnosticadas principalmente em exames de sangue de check-up. Já as leucemias agudas são de apresentação mais grave, requerendo internação hospitalar e tratamento imediato. No caso das leucemias linfoides crônicas, elas podem não necessitar tratamento por vários anos, mas exigem acompanhamento periódico para iniciar terapêutica tão logo seja necessária”, explica Nelson Hamerschlak, médico hematologista e coordenador do setor de Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

  • Por que surge a Leucemia? Algumas situações podem agir como gatilhos para mutações e a produção exagerada dos glóbulos brancos.
  • São elas: Fatores ambientais : exposição crônica ao benzeno (substância encontrada na gasolina e na indústria química), aos herbicidas, pesticidas, radiação ionizante, quimioterapias e o uso de cigarro (tabagismo).

Fatores genéticos : casos da doença na família podem influenciar, mas o real impacto no desenvolvimento da doença ainda não está determinado. Outras doenças que podem predispor à leucemia: Síndrome de Down, Síndrome de Bloom, Anemia de Fanconi, Neurofibromatose, Síndrome de Kostmann, Síndrome de Wiskott-Aldrich, Síndrome de ataxia-teleangiectasia, Klinefelter (XXY) e Patau (trissomia do cromossomo 13).

  • No entanto, na maior parte dos pacientes não se identifica qualquer fator causal.
  • Quais são os sintomas? Os sintomas da leucemia se diferenciam de acordo com os tipos: As crônicas podem não apresentar sintoma nenhum.
  • Ou, ainda, são sinais inespecíficos, como cansaço, febre que surge no fim do dia (vespertina), suor noturno, entre outros.

No caso das leucemias agudas, os pacientes apresentam um quadro bastante aflorado de anemia, com palidez e cansaço; redução na quantidade de glóbulos brancos funcionantes, gerando febres e infecções; e baixa nas plaquetas, com ocorrência de hemorragias e manchas pelo corpo.

  1. Em casos mais complexos, os pacientes podem manifestar distúrbios graves de coagulação, comprometimento do sistema neurológico, hepático (fígado) e renal (rins).
  2. Tratamento O tratamento das leucemias, dependendo do tipo, pode ser realizado com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, a chamada terapêutica alvo (voltada a uma modificação específica na célula leucêmica, transplante de medula óssea ou com terapia com células geneticamente modificadas (catr T Cells).

“Com relação ao transplante de medula óssea, ao contrário do transplante de outros órgãos (que é realizado por meio de uma cirurgia), o paciente recebe quimioterapia e/ou radioterapia para aniquilar as células doentes e abrir espaço para receber as novas”, explica Hamerschlak.

Essas células novas podem vir de diferentes fontes, como a medula óssea, sangue periférico e do cordão umbilical. O doador pode ser tanto autólogo (do paciente para ele mesmo); alogênico aparentado (irmãos, por exemplo); alogênico não aparentado (do registro de doadores); haploidêntico (quando a compatibilidade é de 50% e geralmente é entre irmãos, pais e filhos).

As células são aplicadas em uma veia, via cateter, e por meio do mecanismo de homing (ir para casa) elas se dirigem à medula óssea, onde vão dar origem a novas versões não cancerígenas. “A importância do transplante de medula óssea está no fato de que esse pode tornar curável a leucemia em pacientes que somente com o tratamento inicial não conseguiriam se curar”, destaca o especialista.

  • Como prevenir a leucemia? Não há uma regra direta para a prevenção da leucemia, mas manter hábitos saudáveis de vida contribui para diminuir os riscos.
  • Isso envolve uma alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo.
  • De acordo com os dados do INCA, estima-se 5,9 mil casos da doença em homens e 4,8 mil casos em mulheres para cada ano, no Brasil, no triênio 2020-2022.

São 5,67 novas ocorrências a cada 100 mil homens, e 4,56 a cada 100 mil mulheres. “A leucemia linfoide aguda é mais frequente na infância, com altíssimas taxas de cura. A leucemia mieloide crônica é mais frequente no adulto. As leucemias mieloide aguda e linfoide crônica têm maior ocorrência nos idosos”, destaca Hamerschlak.

O que é leucemia tem cura?

Home Sua Saúde Oncologia Leucemia A leucemia está entre os dez tipos de câncer mais comuns em todo o mundo, com cerca de 257 mil novos casos por ano. Em crianças, é o tipo mais frequente, com mais de 12 mil novos casos ao ano. A principal característica da doença é o acúmulo de células malignas na medula óssea, que substituem as células sanguíneas saudáveis.

Como a leucemia se desenvolve A medula óssea é um componente que ocupa o espaço de dentro dos ossos e é responsável por produzir os seguintes componentes do sangue: Hemácias – responsáveis por transportar oxigênio a todo o organismo; Plaquetas – atuam na coagulação do sangue, evitando hemorragias; Glóbulos brancos (leucócitos) – combatem as infecções do organismo.

A leucemia acontece quando uma célula do sangue que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética e se transforma em uma célula cancerosa. Esse tipo não cumpre sua função adequadamente, além de se multiplicar mais rápido e morrer menos do que as células saudáveis.

  • Dessa forma, as células cancerosas vão substituindo as células sanguíneas da medula óssea.
  • Tipos de leucemia De acordo com a velocidade da evolução da doença, a leucemia pode ser dividida em aguda e crônica: Aguda – acontece quando as células cancerígenas não conseguem realizar o trabalho das células saudáveis e se proliferam rapidamente.

A doença se desenvolve de forma mais agressiva. Crônica – as células ainda conseguem fazer parte do trabalho dos glóbulos brancos no início da doença. Os sintomas vão se agravando gradualmente e à medida que o número de células aumenta aparecem ínguas ou infecções.

As leucemias também podem ser divididas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam: linfoides ou mieloides. São quatro tipos principais: Leucemia linfoide crônica – se desenvolve de forma mais lenta e afeta principalmente pessoas acima de 55 anos. Leucemia mieloide crônica – se desenvolve devagar, a princípio.

Também acomete principalmente os adultos. Leucemia linfoide aguda – avança rapidamente, se tornando grave. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também pode ocorrer em adultos. Leucemia mieloide aguda – avança rapidamente e pode ocorrer tanto em adultos como em crianças, mas a incidência aumenta conforme a idade.

Febre acima de 38 graus; Dor nos ossos ou articulações; Hematomas, pontos vermelhos na pele e/ou sangramentos inexplicados; Anemia; Cansaço frequente e perda de peso sem razão aparente; Ínguas no pescoço, axilas ou virilha; Infecções frequentes, como candidíase ou infecção urinária.

A suspeita da doença pode ser confirmada por meio de exames de sangue e análise da medula óssea. Quando detectado no início, o câncer chega a ter 80% de chances de cura. Fatores de risco da leucemia – é possível prevenir? As causas da leucemia ainda não são bem estabelecidas, mas alguns fatores estão relacionados com o seu desenvolvimento.

Tabagismo; Alta exposição à radiação; Alta exposição ao formol, usado nas indústrias químicas, têxtil, ambientes de saúde e salões de beleza; Alta exposição ao benzeno, substância encontrada na gasolina; Exposição a agrotóxicos; Síndrome de Down; Infecção por hepatite B e C; Histórico familiar da doença; Idade avançada, com exceção da leucemia linfoide aguda, que é mais comum em crianças.

Tratamento da leucemia O tratamento da leucemia tem como objetivo destruir as células cancerígenas para que a medula óssea volte a produzir células saudáveis. A duração e tipo de tratamento varia de acordo com as especificidades do câncer: Tratamento da leucemia linfoide aguda – é dividido em três fases.

Na primeira, é feita a quimioterapia induzida a remissão das células cancerígenas. Na segunda, é feita uma terapia intensiva com quimioterápicos que ainda não tinham sido usados. A última fase é mais branda e contínua por vários meses. Tratamento da leucemia mieloide aguda – passa pelas duas primeiras fases, como o tratamento da leucemia linfoide aguda.

A terceira etapa só é necessária em casos de hemorragias graves durante o diagnóstico. Tratamento da leucemia linfoide crônica – pode ser quimioterápico ou através de medicamentos orais e imunológicos. A escolha depende de aspectos do paciente, como idade, outras doenças, resistência à quimioterapia e evolução da leucemia.

https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/leucemia – acesso em 26/06/2020 http://abrale.org.br/doencas/leucemia – acesso em 26/06/2020

É possível prevenir a leucemia?

Leucemia: saiba tudo sobre esse tipo de câncer que acomete crianças e adultos – Há muitos anos, a leucemia era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou. A palavra Leucemia ainda espanta muito as pessoas.

Há muitos anos, essa doença era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou e, felizmente, muitos casos de leucemia podem ser curados, sem contar que mesmo que não o sejam, a sobrevida dos pacientes pode ser aumentada em longos anos com o tratamento adequado.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2020 há uma estimativa de mais de 10 mil casos novos da doença, com uma incidência ligeiramente maior em homens. Atualmente, é o 9º câncer mais comum entre homens e o 11º entre as mulheres.

  1. Com números tão alarmantes, é preciso estar atento, entender esse tipo de câncer e saber como diagnosticá-lo precocemente.
  2. Você conhece a leucemia? O que é a doença chamada leucemia? É o câncer que afeta as células do sangue, ou seja, os leucócitos ou glóbulos brancos (que são as células responsáveis pela defesa do corpo) e se inicia dentro da medula óssea.

Segundo descrito pelo INCA, a medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela, são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

  1. Nas leucemias, há a alteração em uma célula da medula, que se torna anormal (doente) e passa a se multiplicar mais aceleradamente, perdendo a capacidade de se diferenciar e morrendo menos do que as células normais.
  2. Desta forma, estas células anormais vão se acumulando na medula óssea, substituindo as células saudáveis e atrapalhando a formação de células “boas” do sangue, que são os glóbulos vermelhos (de transporte de oxigênio), glóbulos brancos (de defesa) e plaquetas (que ajudam na coagulação).

Sob esta denominação, estão agrupadas várias neoplasias diferentes: pode ser dividida pelo tipo de célula afetada – mielóide e linfóide, e pela forma de evolução da doença – aguda e crônica. Assim, os quatro principais subgrupos de leucemia são: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Mielóide Aguda (LMA), Leucemia Linfóide Crônica (LLC) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

Como esse tipo de câncer se desenvolve? As causas do desenvolvimento de leucemia não são totalmente definidas, mas existem fatores de risco mais relacionados a um ou outro tipo. Para as leucemias agudas, são considerados fatores de risco: exposição a benzeno e a radiação ionizante, exposição a quimioterapia (no caso de tratamento de doenças prévias), exposição a agrotóxicos, entre outros.

Existem também associações com doenças e alterações genéticas, como Síndrome de Down e Anemia de Fanconi (síndrome genética herdada dos pais); e com história familiar, por exemplo: em LLC, há incidência em parentes de primeiro grau em relação a população geral. Quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância. Em relação à faixa etária, é importante alertar: quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância.

  1. Segundo as oncopediatras do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dra.
  2. Anita Frisanco Oliveira e Dra.
  3. Bianca Faustini Baglioli, a leucemia linfóide aguda ocorre mais entre crianças de 2 e 5 anos, podendo ser diagnosticada também, em menor frequência, em lactentes (crianças que ainda mamam) e adolescentes.
  4. Já a leucemia mielóide aguda (LMA) é mais frequente nos lactentes, com um declínio até os 9 anos de idade, e um novo aumento da sua incidência a partir da adolescência.

A leucemia mielóide crônica (LMC) é mais comum em adolescentes e adultos jovens”, afirma Dra. Bianca. É possível prevenir a leucemia? Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de câncer, não há fatores de risco conhecidos para a leucemia, não podendo, desta forma, ser prevenida. Nas crianças, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente. Nas crianças, ao contrário do que acontece com adultos que podem receber orientações quanto a prevenção, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente.

Em ambos os casos, o principal exame para a suspeita desse tipo de câncer é o hemograma. Caso haja evidência da doença, outro exame é realizado, o mielograma, onde a coleta de sangue é feita diretamente na medula óssea podendo avaliar sua morfologia, tipo de célula acometida, imunofenotipagem (técnica utilizada para identificar qual tipo exato de célula que compõe um determinado tecido), biologia molecular, etc.

Sinais e sintomas da leucemia Quando há o desenvolvimento da leucemia no organismo, há também a substituição da medula e, consequentemente, a diminuição de células no sangue. Sendo assim, os principais sintomas da doença são: – Diminuição de glóbulos vermelhos: anemia, palidez, cansaço e fraqueza.

  1. Diminuição de glóbulos brancos: queda de imunidade e aumento de risco de infecções.
  2. Diminuição de plaquetas: sangramentos, manchas roxas e petéquias (pontos vermelhos na pele).
  3. Além disso, os pacientes também podem apresentar dores em ossos (muito comum em LLA), perda de peso, febre, suores noturnos e outros sintomas relacionados ao acumulo de células fora da medula, como aumento de gânglios e desconforto abdominal por aumento do baço e do fígado.

“No caso de leucemias crônicas, onde a doença evolui de forma mais lenta, não há sinais e sintomas aparentes. Por isso, é comum que o diagnóstico seja feito após uma alteração encontrada em um hemograma de rotina”, esclarece Dra. Iara. Tipos de leucemias existentes e suas características • Leucemia Linfóide Aguda (LLA): há proliferação de células associadas aos estágios iniciais de maturação linfóide.

É a leucemia mais comum em crianças, mas pode ocorrer também em adultos, existindo um segundo pico de incidência a partir dos 50 anos. Existem vários subtipos de LLA e o tratamento depende de vários fatores, como idade, subtipo, alterações citogenéticas e moleculares. • Leucemia Mielóide Aguda (LMA): há a proliferação de células progenitoras da medula óssea nos estágios iniciais de maturação.

Tem um curso clínico agudo e deve ser tratada rapidamente. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo a forma mais comum no período perinatal (logo após o nascimento), porém a incidência aumenta com a idade. Também é dividida em subtipos e o tratamento, como na LLA, depende da idade, comorbidade (doenças que facilitam o desenvolvimento de outras enfermidades), alterações moleculares e citogenéticas.

• Leucemia Linfóide Crônica (LLC): é caracterizada pelo acúmulo de linfócitos maduros no sangue. A maioria (90%) dos pacientes acometidos com a doença tem mais de 50 anos e é extremamente rara em pessoas abaixo dos 25 anos. Cerca de 70% dos pacientes são assintomáticos ao diagnóstico, que é feito a partir de um achado de exame (hemograma) de rotina.

Estes pacientes assintomáticos, geralmente, são apenas observados, sem indicação de tratamento. • Leucemia Mielóide Crônica (LMC): afeta as células mielóides e avança lentamente. É uma neoplasia clonal da célula progenitora hematopoiética pluripotente, caracterizada por uma translocação específica – Cromossomo Philadelfia – sendo disponível terapia alvo (oral).

Tem pico de incidência entre 50 e 60 anos. Apesar de cada tipo de leucemia ter suas características, os tratamentos indicados e o tempo de duração de cada um deles devem ser avaliados e orientados por médicos especialistas, pois há situações em que os procedimentos não são indicados (apenas observações clínicas) e outras, em que o tratamento deve ser intensivo, incluindo o transplante de medula óssea (TMO).

“Recidiva” da doença Quando falamos em leucemia, falamos também em pacientes que tiveram a “recidiva” da doença. Afinal, o que isso significa? A recidiva significa que a ‘doença voltou’. Esse problema pode acontecer pouco ou muito tempo após a cura e, na maioria das vezes, ocorre pela proliferação de células doentes, previamente indetectáveis pelos exames de rotina.

  1. Durante o tratamento inicial, essa mesma célula pode ter criado resistência aos quimioterápicos utilizados e permanecido em estado de latência, ou seja, em repouso até encontrar um ambiente favorável à sua proliferação.
  2. Devido à melhora no diagnóstico precoce da doença, os índices de leucemia vêm aumentando ao longo dos anos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em adultos, a estimativa de casos novos para o ano de 2020 (incluindo todos os tipos) é de 10.810, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Já em pacientes pediátricos, são estimados cerca de 8.460 novos casos de câncer no Brasil. Com a inauguração do novo centro de TMO pediátrico, a instituição aumentou significativamente sua capacidade de atendimento. Leucemia x Hospital de Amor Por ser uma instituição referência em tratamento oncológico e contar com um departamento de hematologia, uma unidade só para atender crianças e jovens (com um moderno centro de transplante de medula óssea pediátrica), médicos especialistas atualizados e experientes, e uma competente equipe multiprofissional, o Hospital de Amor realiza o diagnóstico da doença e a avaliação adequada com relação ao prognóstico e ao procedimento mais indicado, proporcionando um tratamento de excelência e humanização aos pacientes que lutam com a leucemia (e também com outros tipos de câncer). O Hemonúcleo do Hospital de Amor, realiza, diariamente, 70 transfusões de sangue e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia. O poder do sangue “Quem doa sangue salva vidas”. Essa frase, dita por muitos profissionais da área da saúde e tão disseminada nos meios de comunicação, retrata a importância da doação de sangue (ato voluntário e de solidariedade, praticamente indolor e rápido) para os pacientes em tratamento contra leucemia, que passam por transplante de medula óssea ou cirurgias.

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Para se ter uma ideia da relevância desse compromisso social, quando os estoques caem e falta sangue nos hospitais, muitas cirurgias e procedimentos são cancelados. De acordo com a gerente de captação de doadores do Hemonúcleo do Hospital de Amor, Ana Paula Borges, são realizadas, diariamente, 70 transfusões de sangue na instituição e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia.

Por esse motivo, o Hospital de Amor realiza diversas campanhas na tentativa de conscientizar a população a doar, principalmente em épocas em que as doações despencam: períodos de celebrações, férias, quando as temperaturas ficam mais baixas ou quando o país enfrenta um problema de saúde pública, como a pandemia do coronavírus.

  • Para doar, é necessário ter um documento com foto, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal), estar em boas condições de saúde, descansado e bem alimentado.
  • O Hemonúcleo do Hospital de Amor funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h.

Para outras informações sobre doação de sangue ou de medula óssea, basta entrar em contato com o setor pelo telefone (17) 3321-6600 – Ramal 6941 ou pelo e-mail [email protected]. Publicado em 30 de abr de 2020 | Artigos, Destaques, Institucional, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Há muitos anos, a leucemia era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou. A palavra Leucemia ainda espanta muito as pessoas.

Há muitos anos, essa doença era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou e, felizmente, muitos casos de leucemia podem ser curados, sem contar que mesmo que não o sejam, a sobrevida dos pacientes pode ser aumentada em longos anos com o tratamento adequado.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2020 há uma estimativa de mais de 10 mil casos novos da doença, com uma incidência ligeiramente maior em homens. Atualmente, é o 9º câncer mais comum entre homens e o 11º entre as mulheres.

  • Com números tão alarmantes, é preciso estar atento, entender esse tipo de câncer e saber como diagnosticá-lo precocemente.
  • Você conhece a leucemia? O que é a doença chamada leucemia? É o câncer que afeta as células do sangue, ou seja, os leucócitos ou glóbulos brancos (que são as células responsáveis pela defesa do corpo) e se inicia dentro da medula óssea.

Segundo descrito pelo INCA, a medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela, são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

  1. Nas leucemias, há a alteração em uma célula da medula, que se torna anormal (doente) e passa a se multiplicar mais aceleradamente, perdendo a capacidade de se diferenciar e morrendo menos do que as células normais.
  2. Desta forma, estas células anormais vão se acumulando na medula óssea, substituindo as células saudáveis e atrapalhando a formação de células “boas” do sangue, que são os glóbulos vermelhos (de transporte de oxigênio), glóbulos brancos (de defesa) e plaquetas (que ajudam na coagulação).

Sob esta denominação, estão agrupadas várias neoplasias diferentes: pode ser dividida pelo tipo de célula afetada – mielóide e linfóide, e pela forma de evolução da doença – aguda e crônica. Assim, os quatro principais subgrupos de leucemia são: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Mielóide Aguda (LMA), Leucemia Linfóide Crônica (LLC) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

  1. Como esse tipo de câncer se desenvolve? As causas do desenvolvimento de leucemia não são totalmente definidas, mas existem fatores de risco mais relacionados a um ou outro tipo.
  2. Para as leucemias agudas, são considerados fatores de risco: exposição a benzeno e a radiação ionizante, exposição a quimioterapia (no caso de tratamento de doenças prévias), exposição a agrotóxicos, entre outros.

Existem também associações com doenças e alterações genéticas, como Síndrome de Down e Anemia de Fanconi (síndrome genética herdada dos pais); e com história familiar, por exemplo: em LLC, há incidência em parentes de primeiro grau em relação a população geral. Quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância. Em relação à faixa etária, é importante alertar: quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância.

  • Segundo as oncopediatras do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dra.
  • Anita Frisanco Oliveira e Dra.
  • Bianca Faustini Baglioli, a leucemia linfóide aguda ocorre mais entre crianças de 2 e 5 anos, podendo ser diagnosticada também, em menor frequência, em lactentes (crianças que ainda mamam) e adolescentes.
  • Já a leucemia mielóide aguda (LMA) é mais frequente nos lactentes, com um declínio até os 9 anos de idade, e um novo aumento da sua incidência a partir da adolescência.

A leucemia mielóide crônica (LMC) é mais comum em adolescentes e adultos jovens”, afirma Dra. Bianca. É possível prevenir a leucemia? Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de câncer, não há fatores de risco conhecidos para a leucemia, não podendo, desta forma, ser prevenida. Nas crianças, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente. Nas crianças, ao contrário do que acontece com adultos que podem receber orientações quanto a prevenção, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente.

Em ambos os casos, o principal exame para a suspeita desse tipo de câncer é o hemograma. Caso haja evidência da doença, outro exame é realizado, o mielograma, onde a coleta de sangue é feita diretamente na medula óssea podendo avaliar sua morfologia, tipo de célula acometida, imunofenotipagem (técnica utilizada para identificar qual tipo exato de célula que compõe um determinado tecido), biologia molecular, etc.

Sinais e sintomas da leucemia Quando há o desenvolvimento da leucemia no organismo, há também a substituição da medula e, consequentemente, a diminuição de células no sangue. Sendo assim, os principais sintomas da doença são: – Diminuição de glóbulos vermelhos: anemia, palidez, cansaço e fraqueza.

  1. Diminuição de glóbulos brancos: queda de imunidade e aumento de risco de infecções.
  2. Diminuição de plaquetas: sangramentos, manchas roxas e petéquias (pontos vermelhos na pele).
  3. Além disso, os pacientes também podem apresentar dores em ossos (muito comum em LLA), perda de peso, febre, suores noturnos e outros sintomas relacionados ao acumulo de células fora da medula, como aumento de gânglios e desconforto abdominal por aumento do baço e do fígado.

“No caso de leucemias crônicas, onde a doença evolui de forma mais lenta, não há sinais e sintomas aparentes. Por isso, é comum que o diagnóstico seja feito após uma alteração encontrada em um hemograma de rotina”, esclarece Dra. Iara. Tipos de leucemias existentes e suas características • Leucemia Linfóide Aguda (LLA): há proliferação de células associadas aos estágios iniciais de maturação linfóide.

  1. É a leucemia mais comum em crianças, mas pode ocorrer também em adultos, existindo um segundo pico de incidência a partir dos 50 anos.
  2. Existem vários subtipos de LLA e o tratamento depende de vários fatores, como idade, subtipo, alterações citogenéticas e moleculares.
  3. Leucemia Mielóide Aguda (LMA): há a proliferação de células progenitoras da medula óssea nos estágios iniciais de maturação.

Tem um curso clínico agudo e deve ser tratada rapidamente. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo a forma mais comum no período perinatal (logo após o nascimento), porém a incidência aumenta com a idade. Também é dividida em subtipos e o tratamento, como na LLA, depende da idade, comorbidade (doenças que facilitam o desenvolvimento de outras enfermidades), alterações moleculares e citogenéticas.

  • Leucemia Linfóide Crônica (LLC): é caracterizada pelo acúmulo de linfócitos maduros no sangue.
  • A maioria (90%) dos pacientes acometidos com a doença tem mais de 50 anos e é extremamente rara em pessoas abaixo dos 25 anos.
  • Cerca de 70% dos pacientes são assintomáticos ao diagnóstico, que é feito a partir de um achado de exame (hemograma) de rotina.

Estes pacientes assintomáticos, geralmente, são apenas observados, sem indicação de tratamento. • Leucemia Mielóide Crônica (LMC): afeta as células mielóides e avança lentamente. É uma neoplasia clonal da célula progenitora hematopoiética pluripotente, caracterizada por uma translocação específica – Cromossomo Philadelfia – sendo disponível terapia alvo (oral).

Tem pico de incidência entre 50 e 60 anos. Apesar de cada tipo de leucemia ter suas características, os tratamentos indicados e o tempo de duração de cada um deles devem ser avaliados e orientados por médicos especialistas, pois há situações em que os procedimentos não são indicados (apenas observações clínicas) e outras, em que o tratamento deve ser intensivo, incluindo o transplante de medula óssea (TMO).

“Recidiva” da doença Quando falamos em leucemia, falamos também em pacientes que tiveram a “recidiva” da doença. Afinal, o que isso significa? A recidiva significa que a ‘doença voltou’. Esse problema pode acontecer pouco ou muito tempo após a cura e, na maioria das vezes, ocorre pela proliferação de células doentes, previamente indetectáveis pelos exames de rotina.

  • Durante o tratamento inicial, essa mesma célula pode ter criado resistência aos quimioterápicos utilizados e permanecido em estado de latência, ou seja, em repouso até encontrar um ambiente favorável à sua proliferação.
  • Devido à melhora no diagnóstico precoce da doença, os índices de leucemia vêm aumentando ao longo dos anos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em adultos, a estimativa de casos novos para o ano de 2020 (incluindo todos os tipos) é de 10.810, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Já em pacientes pediátricos, são estimados cerca de 8.460 novos casos de câncer no Brasil. Com a inauguração do novo centro de TMO pediátrico, a instituição aumentou significativamente sua capacidade de atendimento. Leucemia x Hospital de Amor Por ser uma instituição referência em tratamento oncológico e contar com um departamento de hematologia, uma unidade só para atender crianças e jovens (com um moderno centro de transplante de medula óssea pediátrica), médicos especialistas atualizados e experientes, e uma competente equipe multiprofissional, o Hospital de Amor realiza o diagnóstico da doença e a avaliação adequada com relação ao prognóstico e ao procedimento mais indicado, proporcionando um tratamento de excelência e humanização aos pacientes que lutam com a leucemia (e também com outros tipos de câncer). O Hemonúcleo do Hospital de Amor, realiza, diariamente, 70 transfusões de sangue e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia. O poder do sangue “Quem doa sangue salva vidas”. Essa frase, dita por muitos profissionais da área da saúde e tão disseminada nos meios de comunicação, retrata a importância da doação de sangue (ato voluntário e de solidariedade, praticamente indolor e rápido) para os pacientes em tratamento contra leucemia, que passam por transplante de medula óssea ou cirurgias.

  • Para se ter uma ideia da relevância desse compromisso social, quando os estoques caem e falta sangue nos hospitais, muitas cirurgias e procedimentos são cancelados.
  • De acordo com a gerente de captação de doadores do Hemonúcleo do Hospital de Amor, Ana Paula Borges, são realizadas, diariamente, 70 transfusões de sangue na instituição e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia.

Por esse motivo, o Hospital de Amor realiza diversas campanhas na tentativa de conscientizar a população a doar, principalmente em épocas em que as doações despencam: períodos de celebrações, férias, quando as temperaturas ficam mais baixas ou quando o país enfrenta um problema de saúde pública, como a pandemia do coronavírus.

  1. Para doar, é necessário ter um documento com foto, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal), estar em boas condições de saúde, descansado e bem alimentado.
  2. O Hemonúcleo do Hospital de Amor funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h.

Para outras informações sobre doação de sangue ou de medula óssea, basta entrar em contato com o setor pelo telefone (17) 3321-6600 – Ramal 6941 ou pelo e-mail [email protected]. Publicado em 30 de abr de 2020 | Artigos, Destaques, Institucional, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento

É possível evitar a leucemia?

Leucemia: saiba tudo sobre esse tipo de câncer que acomete crianças e adultos – Há muitos anos, a leucemia era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou. A palavra Leucemia ainda espanta muito as pessoas.

Há muitos anos, essa doença era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou e, felizmente, muitos casos de leucemia podem ser curados, sem contar que mesmo que não o sejam, a sobrevida dos pacientes pode ser aumentada em longos anos com o tratamento adequado.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2020 há uma estimativa de mais de 10 mil casos novos da doença, com uma incidência ligeiramente maior em homens. Atualmente, é o 9º câncer mais comum entre homens e o 11º entre as mulheres.

Com números tão alarmantes, é preciso estar atento, entender esse tipo de câncer e saber como diagnosticá-lo precocemente. Você conhece a leucemia? O que é a doença chamada leucemia? É o câncer que afeta as células do sangue, ou seja, os leucócitos ou glóbulos brancos (que são as células responsáveis pela defesa do corpo) e se inicia dentro da medula óssea.

Segundo descrito pelo INCA, a medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela, são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

  • Nas leucemias, há a alteração em uma célula da medula, que se torna anormal (doente) e passa a se multiplicar mais aceleradamente, perdendo a capacidade de se diferenciar e morrendo menos do que as células normais.
  • Desta forma, estas células anormais vão se acumulando na medula óssea, substituindo as células saudáveis e atrapalhando a formação de células “boas” do sangue, que são os glóbulos vermelhos (de transporte de oxigênio), glóbulos brancos (de defesa) e plaquetas (que ajudam na coagulação).

Sob esta denominação, estão agrupadas várias neoplasias diferentes: pode ser dividida pelo tipo de célula afetada – mielóide e linfóide, e pela forma de evolução da doença – aguda e crônica. Assim, os quatro principais subgrupos de leucemia são: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Mielóide Aguda (LMA), Leucemia Linfóide Crônica (LLC) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

  • Como esse tipo de câncer se desenvolve? As causas do desenvolvimento de leucemia não são totalmente definidas, mas existem fatores de risco mais relacionados a um ou outro tipo.
  • Para as leucemias agudas, são considerados fatores de risco: exposição a benzeno e a radiação ionizante, exposição a quimioterapia (no caso de tratamento de doenças prévias), exposição a agrotóxicos, entre outros.

Existem também associações com doenças e alterações genéticas, como Síndrome de Down e Anemia de Fanconi (síndrome genética herdada dos pais); e com história familiar, por exemplo: em LLC, há incidência em parentes de primeiro grau em relação a população geral. Quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância. Em relação à faixa etária, é importante alertar: quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância.

  • Segundo as oncopediatras do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dra.
  • Anita Frisanco Oliveira e Dra.
  • Bianca Faustini Baglioli, a leucemia linfóide aguda ocorre mais entre crianças de 2 e 5 anos, podendo ser diagnosticada também, em menor frequência, em lactentes (crianças que ainda mamam) e adolescentes.
  • Já a leucemia mielóide aguda (LMA) é mais frequente nos lactentes, com um declínio até os 9 anos de idade, e um novo aumento da sua incidência a partir da adolescência.

A leucemia mielóide crônica (LMC) é mais comum em adolescentes e adultos jovens”, afirma Dra. Bianca. É possível prevenir a leucemia? Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de câncer, não há fatores de risco conhecidos para a leucemia, não podendo, desta forma, ser prevenida. Nas crianças, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente. Nas crianças, ao contrário do que acontece com adultos que podem receber orientações quanto a prevenção, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente.

Em ambos os casos, o principal exame para a suspeita desse tipo de câncer é o hemograma. Caso haja evidência da doença, outro exame é realizado, o mielograma, onde a coleta de sangue é feita diretamente na medula óssea podendo avaliar sua morfologia, tipo de célula acometida, imunofenotipagem (técnica utilizada para identificar qual tipo exato de célula que compõe um determinado tecido), biologia molecular, etc.

Sinais e sintomas da leucemia Quando há o desenvolvimento da leucemia no organismo, há também a substituição da medula e, consequentemente, a diminuição de células no sangue. Sendo assim, os principais sintomas da doença são: – Diminuição de glóbulos vermelhos: anemia, palidez, cansaço e fraqueza.

  1. Diminuição de glóbulos brancos: queda de imunidade e aumento de risco de infecções.
  2. Diminuição de plaquetas: sangramentos, manchas roxas e petéquias (pontos vermelhos na pele).
  3. Além disso, os pacientes também podem apresentar dores em ossos (muito comum em LLA), perda de peso, febre, suores noturnos e outros sintomas relacionados ao acumulo de células fora da medula, como aumento de gânglios e desconforto abdominal por aumento do baço e do fígado.
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“No caso de leucemias crônicas, onde a doença evolui de forma mais lenta, não há sinais e sintomas aparentes. Por isso, é comum que o diagnóstico seja feito após uma alteração encontrada em um hemograma de rotina”, esclarece Dra. Iara. Tipos de leucemias existentes e suas características • Leucemia Linfóide Aguda (LLA): há proliferação de células associadas aos estágios iniciais de maturação linfóide.

É a leucemia mais comum em crianças, mas pode ocorrer também em adultos, existindo um segundo pico de incidência a partir dos 50 anos. Existem vários subtipos de LLA e o tratamento depende de vários fatores, como idade, subtipo, alterações citogenéticas e moleculares. • Leucemia Mielóide Aguda (LMA): há a proliferação de células progenitoras da medula óssea nos estágios iniciais de maturação.

Tem um curso clínico agudo e deve ser tratada rapidamente. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo a forma mais comum no período perinatal (logo após o nascimento), porém a incidência aumenta com a idade. Também é dividida em subtipos e o tratamento, como na LLA, depende da idade, comorbidade (doenças que facilitam o desenvolvimento de outras enfermidades), alterações moleculares e citogenéticas.

  • Leucemia Linfóide Crônica (LLC): é caracterizada pelo acúmulo de linfócitos maduros no sangue.
  • A maioria (90%) dos pacientes acometidos com a doença tem mais de 50 anos e é extremamente rara em pessoas abaixo dos 25 anos.
  • Cerca de 70% dos pacientes são assintomáticos ao diagnóstico, que é feito a partir de um achado de exame (hemograma) de rotina.

Estes pacientes assintomáticos, geralmente, são apenas observados, sem indicação de tratamento. • Leucemia Mielóide Crônica (LMC): afeta as células mielóides e avança lentamente. É uma neoplasia clonal da célula progenitora hematopoiética pluripotente, caracterizada por uma translocação específica – Cromossomo Philadelfia – sendo disponível terapia alvo (oral).

  1. Tem pico de incidência entre 50 e 60 anos.
  2. Apesar de cada tipo de leucemia ter suas características, os tratamentos indicados e o tempo de duração de cada um deles devem ser avaliados e orientados por médicos especialistas, pois há situações em que os procedimentos não são indicados (apenas observações clínicas) e outras, em que o tratamento deve ser intensivo, incluindo o transplante de medula óssea (TMO).

“Recidiva” da doença Quando falamos em leucemia, falamos também em pacientes que tiveram a “recidiva” da doença. Afinal, o que isso significa? A recidiva significa que a ‘doença voltou’. Esse problema pode acontecer pouco ou muito tempo após a cura e, na maioria das vezes, ocorre pela proliferação de células doentes, previamente indetectáveis pelos exames de rotina.

  • Durante o tratamento inicial, essa mesma célula pode ter criado resistência aos quimioterápicos utilizados e permanecido em estado de latência, ou seja, em repouso até encontrar um ambiente favorável à sua proliferação.
  • Devido à melhora no diagnóstico precoce da doença, os índices de leucemia vêm aumentando ao longo dos anos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em adultos, a estimativa de casos novos para o ano de 2020 (incluindo todos os tipos) é de 10.810, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Já em pacientes pediátricos, são estimados cerca de 8.460 novos casos de câncer no Brasil. Com a inauguração do novo centro de TMO pediátrico, a instituição aumentou significativamente sua capacidade de atendimento. Leucemia x Hospital de Amor Por ser uma instituição referência em tratamento oncológico e contar com um departamento de hematologia, uma unidade só para atender crianças e jovens (com um moderno centro de transplante de medula óssea pediátrica), médicos especialistas atualizados e experientes, e uma competente equipe multiprofissional, o Hospital de Amor realiza o diagnóstico da doença e a avaliação adequada com relação ao prognóstico e ao procedimento mais indicado, proporcionando um tratamento de excelência e humanização aos pacientes que lutam com a leucemia (e também com outros tipos de câncer). O Hemonúcleo do Hospital de Amor, realiza, diariamente, 70 transfusões de sangue e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia. O poder do sangue “Quem doa sangue salva vidas”. Essa frase, dita por muitos profissionais da área da saúde e tão disseminada nos meios de comunicação, retrata a importância da doação de sangue (ato voluntário e de solidariedade, praticamente indolor e rápido) para os pacientes em tratamento contra leucemia, que passam por transplante de medula óssea ou cirurgias.

Para se ter uma ideia da relevância desse compromisso social, quando os estoques caem e falta sangue nos hospitais, muitas cirurgias e procedimentos são cancelados. De acordo com a gerente de captação de doadores do Hemonúcleo do Hospital de Amor, Ana Paula Borges, são realizadas, diariamente, 70 transfusões de sangue na instituição e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia.

Por esse motivo, o Hospital de Amor realiza diversas campanhas na tentativa de conscientizar a população a doar, principalmente em épocas em que as doações despencam: períodos de celebrações, férias, quando as temperaturas ficam mais baixas ou quando o país enfrenta um problema de saúde pública, como a pandemia do coronavírus.

  • Para doar, é necessário ter um documento com foto, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal), estar em boas condições de saúde, descansado e bem alimentado.
  • O Hemonúcleo do Hospital de Amor funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h.

Para outras informações sobre doação de sangue ou de medula óssea, basta entrar em contato com o setor pelo telefone (17) 3321-6600 – Ramal 6941 ou pelo e-mail [email protected]. Publicado em 30 de abr de 2020 | Artigos, Destaques, Institucional, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Há muitos anos, a leucemia era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou. A palavra Leucemia ainda espanta muito as pessoas.

Há muitos anos, essa doença era associada a um grande número de mortes e, por ser uma enfermidade com desenvolvimento frequente em crianças, o receio crescia ainda mais. Porém, hoje esse cenário se transformou e, felizmente, muitos casos de leucemia podem ser curados, sem contar que mesmo que não o sejam, a sobrevida dos pacientes pode ser aumentada em longos anos com o tratamento adequado.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2020 há uma estimativa de mais de 10 mil casos novos da doença, com uma incidência ligeiramente maior em homens. Atualmente, é o 9º câncer mais comum entre homens e o 11º entre as mulheres.

Com números tão alarmantes, é preciso estar atento, entender esse tipo de câncer e saber como diagnosticá-lo precocemente. Você conhece a leucemia? O que é a doença chamada leucemia? É o câncer que afeta as células do sangue, ou seja, os leucócitos ou glóbulos brancos (que são as células responsáveis pela defesa do corpo) e se inicia dentro da medula óssea.

Segundo descrito pelo INCA, a medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela, são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

  1. Nas leucemias, há a alteração em uma célula da medula, que se torna anormal (doente) e passa a se multiplicar mais aceleradamente, perdendo a capacidade de se diferenciar e morrendo menos do que as células normais.
  2. Desta forma, estas células anormais vão se acumulando na medula óssea, substituindo as células saudáveis e atrapalhando a formação de células “boas” do sangue, que são os glóbulos vermelhos (de transporte de oxigênio), glóbulos brancos (de defesa) e plaquetas (que ajudam na coagulação).

Sob esta denominação, estão agrupadas várias neoplasias diferentes: pode ser dividida pelo tipo de célula afetada – mielóide e linfóide, e pela forma de evolução da doença – aguda e crônica. Assim, os quatro principais subgrupos de leucemia são: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Mielóide Aguda (LMA), Leucemia Linfóide Crônica (LLC) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

  1. Como esse tipo de câncer se desenvolve? As causas do desenvolvimento de leucemia não são totalmente definidas, mas existem fatores de risco mais relacionados a um ou outro tipo.
  2. Para as leucemias agudas, são considerados fatores de risco: exposição a benzeno e a radiação ionizante, exposição a quimioterapia (no caso de tratamento de doenças prévias), exposição a agrotóxicos, entre outros.

Existem também associações com doenças e alterações genéticas, como Síndrome de Down e Anemia de Fanconi (síndrome genética herdada dos pais); e com história familiar, por exemplo: em LLC, há incidência em parentes de primeiro grau em relação a população geral. Quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância. Em relação à faixa etária, é importante alertar: quanto maior a idade, maior o risco de leucemia, exceto o tipo LLA, que é o mais frequente em crianças e é considerado o câncer mais comum na infância.

Segundo as oncopediatras do Hospital de Amor Infantojuvenil, Dra. Anita Frisanco Oliveira e Dra. Bianca Faustini Baglioli, a leucemia linfóide aguda ocorre mais entre crianças de 2 e 5 anos, podendo ser diagnosticada também, em menor frequência, em lactentes (crianças que ainda mamam) e adolescentes. “Já a leucemia mielóide aguda (LMA) é mais frequente nos lactentes, com um declínio até os 9 anos de idade, e um novo aumento da sua incidência a partir da adolescência.

A leucemia mielóide crônica (LMC) é mais comum em adolescentes e adultos jovens”, afirma Dra. Bianca. É possível prevenir a leucemia? Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de câncer, não há fatores de risco conhecidos para a leucemia, não podendo, desta forma, ser prevenida. Nas crianças, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente. Nas crianças, ao contrário do que acontece com adultos que podem receber orientações quanto a prevenção, a leucemia está relacionada a alterações genéticas, não sendo possível preveni-la, mas sim diagnosticá-la precocemente.

Em ambos os casos, o principal exame para a suspeita desse tipo de câncer é o hemograma. Caso haja evidência da doença, outro exame é realizado, o mielograma, onde a coleta de sangue é feita diretamente na medula óssea podendo avaliar sua morfologia, tipo de célula acometida, imunofenotipagem (técnica utilizada para identificar qual tipo exato de célula que compõe um determinado tecido), biologia molecular, etc.

Sinais e sintomas da leucemia Quando há o desenvolvimento da leucemia no organismo, há também a substituição da medula e, consequentemente, a diminuição de células no sangue. Sendo assim, os principais sintomas da doença são: – Diminuição de glóbulos vermelhos: anemia, palidez, cansaço e fraqueza.

  1. Diminuição de glóbulos brancos: queda de imunidade e aumento de risco de infecções.
  2. Diminuição de plaquetas: sangramentos, manchas roxas e petéquias (pontos vermelhos na pele).
  3. Além disso, os pacientes também podem apresentar dores em ossos (muito comum em LLA), perda de peso, febre, suores noturnos e outros sintomas relacionados ao acumulo de células fora da medula, como aumento de gânglios e desconforto abdominal por aumento do baço e do fígado.

“No caso de leucemias crônicas, onde a doença evolui de forma mais lenta, não há sinais e sintomas aparentes. Por isso, é comum que o diagnóstico seja feito após uma alteração encontrada em um hemograma de rotina”, esclarece Dra. Iara. Tipos de leucemias existentes e suas características • Leucemia Linfóide Aguda (LLA): há proliferação de células associadas aos estágios iniciais de maturação linfóide.

  1. É a leucemia mais comum em crianças, mas pode ocorrer também em adultos, existindo um segundo pico de incidência a partir dos 50 anos.
  2. Existem vários subtipos de LLA e o tratamento depende de vários fatores, como idade, subtipo, alterações citogenéticas e moleculares.
  3. Leucemia Mielóide Aguda (LMA): há a proliferação de células progenitoras da medula óssea nos estágios iniciais de maturação.

Tem um curso clínico agudo e deve ser tratada rapidamente. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo a forma mais comum no período perinatal (logo após o nascimento), porém a incidência aumenta com a idade. Também é dividida em subtipos e o tratamento, como na LLA, depende da idade, comorbidade (doenças que facilitam o desenvolvimento de outras enfermidades), alterações moleculares e citogenéticas.

• Leucemia Linfóide Crônica (LLC): é caracterizada pelo acúmulo de linfócitos maduros no sangue. A maioria (90%) dos pacientes acometidos com a doença tem mais de 50 anos e é extremamente rara em pessoas abaixo dos 25 anos. Cerca de 70% dos pacientes são assintomáticos ao diagnóstico, que é feito a partir de um achado de exame (hemograma) de rotina.

Estes pacientes assintomáticos, geralmente, são apenas observados, sem indicação de tratamento. • Leucemia Mielóide Crônica (LMC): afeta as células mielóides e avança lentamente. É uma neoplasia clonal da célula progenitora hematopoiética pluripotente, caracterizada por uma translocação específica – Cromossomo Philadelfia – sendo disponível terapia alvo (oral).

Tem pico de incidência entre 50 e 60 anos. Apesar de cada tipo de leucemia ter suas características, os tratamentos indicados e o tempo de duração de cada um deles devem ser avaliados e orientados por médicos especialistas, pois há situações em que os procedimentos não são indicados (apenas observações clínicas) e outras, em que o tratamento deve ser intensivo, incluindo o transplante de medula óssea (TMO).

“Recidiva” da doença Quando falamos em leucemia, falamos também em pacientes que tiveram a “recidiva” da doença. Afinal, o que isso significa? A recidiva significa que a ‘doença voltou’. Esse problema pode acontecer pouco ou muito tempo após a cura e, na maioria das vezes, ocorre pela proliferação de células doentes, previamente indetectáveis pelos exames de rotina.

  • Durante o tratamento inicial, essa mesma célula pode ter criado resistência aos quimioterápicos utilizados e permanecido em estado de latência, ou seja, em repouso até encontrar um ambiente favorável à sua proliferação.
  • Devido à melhora no diagnóstico precoce da doença, os índices de leucemia vêm aumentando ao longo dos anos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em adultos, a estimativa de casos novos para o ano de 2020 (incluindo todos os tipos) é de 10.810, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Já em pacientes pediátricos, são estimados cerca de 8.460 novos casos de câncer no Brasil. Com a inauguração do novo centro de TMO pediátrico, a instituição aumentou significativamente sua capacidade de atendimento. Leucemia x Hospital de Amor Por ser uma instituição referência em tratamento oncológico e contar com um departamento de hematologia, uma unidade só para atender crianças e jovens (com um moderno centro de transplante de medula óssea pediátrica), médicos especialistas atualizados e experientes, e uma competente equipe multiprofissional, o Hospital de Amor realiza o diagnóstico da doença e a avaliação adequada com relação ao prognóstico e ao procedimento mais indicado, proporcionando um tratamento de excelência e humanização aos pacientes que lutam com a leucemia (e também com outros tipos de câncer). O Hemonúcleo do Hospital de Amor, realiza, diariamente, 70 transfusões de sangue e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia. O poder do sangue “Quem doa sangue salva vidas”. Essa frase, dita por muitos profissionais da área da saúde e tão disseminada nos meios de comunicação, retrata a importância da doação de sangue (ato voluntário e de solidariedade, praticamente indolor e rápido) para os pacientes em tratamento contra leucemia, que passam por transplante de medula óssea ou cirurgias.

  • Para se ter uma ideia da relevância desse compromisso social, quando os estoques caem e falta sangue nos hospitais, muitas cirurgias e procedimentos são cancelados.
  • De acordo com a gerente de captação de doadores do Hemonúcleo do Hospital de Amor, Ana Paula Borges, são realizadas, diariamente, 70 transfusões de sangue na instituição e, a maiores dos pacientes que recebem essas doações, realizam tratamentos contra a leucemia.

Por esse motivo, o Hospital de Amor realiza diversas campanhas na tentativa de conscientizar a população a doar, principalmente em épocas em que as doações despencam: períodos de celebrações, férias, quando as temperaturas ficam mais baixas ou quando o país enfrenta um problema de saúde pública, como a pandemia do coronavírus.

Para doar, é necessário ter um documento com foto, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal), estar em boas condições de saúde, descansado e bem alimentado. O Hemonúcleo do Hospital de Amor funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h, e aos sábados e domingos, das 7h às 11h.

Para outras informações sobre doação de sangue ou de medula óssea, basta entrar em contato com o setor pelo telefone (17) 3321-6600 – Ramal 6941 ou pelo e-mail [email protected]. Publicado em 30 de abr de 2020 | Artigos, Destaques, Institucional, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento

Onde dói quando tem leucemia?

Ao discutir como é a sensação de dor nos ossos na leucemia, tendemos a lembrar os pacientes de que a dor nos ossos é mais comum em áreas onde há uma grande quantidade de medula óssea. Com leucemia, os pacientes com câncer costumam sentir dores nos quadris, nas pernas e no esterno.

Qual a chance de sobreviver de leucemia?

Saiba por que as taxas de cura da leucemia não avançam no Brasil Continua após publicidade criança (Thinkstock/VEJA/VEJA) Continua após publicidade Tipo mais comum de câncer infantil, a leucemia começou a ser tratada no Brasil na década de 1980, mas, desde os anos 2000, os índices de cura estão estagnados. A doença, que atinge células da medula óssea – órgão que fabrica as células do sangue -, chega a ter chance de cura de 90% em países como os Estados Unidos.

Por aqui, o percentual gira em torno dos 70%, impacto do atraso do diagnóstico e até o abandono do tratamento. Dos casos da doença, 80% são de Leucemia Linfoide Aguda (LLA), que já teve taxa de cura de 30% quando os primeiros pacientes começaram a receber o tratamento no país. A demora para ter o diagnóstico é um dos principais motivos para que a taxa de sucesso não seja alta.

Pais e pediatras devem estar atentos a episódios de infecções recorrentes ou persistentes, palidez, fadiga, febre, hematomas, sangramentos sem explicação, principalmente no nariz e nas gengivas, e aumento de gânglios. Ao não iniciar o tratamento precocemente, os pacientes estão mais predispostos a ter complicações e até a morrer.

“Isso leva a um alto índice de mortalidade no começo do tratamento, que hoje é 6%, quando o tolerável seria 1,8%. E ainda perdemos crianças com a doença controlada, em remissão. Na grande maioria das vezes isso acontece por conta de complicações, como infecções”, diz a hematologista pediátrica Maria Lucia de Martino Lee, coordenadora do Serviço de Hematologia Pediátrica do Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

O foco do tratamento é destruir as células tumorais para que a medula óssea retome a produção de células normais. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tratamento de leucemias agudas é feito por meio de quimioterapia, controle das infecções e hemorragias e terapias que evitem a chegada das células doentes ao Sistema Nervoso Central.

Pode haver indicação de transplante de medula óssea. Uma das propostas para aumentar as taxas de cura é a adoção de um protocolo nacional para o tratamento da enfermidade. Um documento elaborado pelo Grupo Cooperativo Brasileiro de Tratamento da Leucemia Linfoide Aguda na Infância (GBTLI) deve ser lançado ainda no primeiro semestre deste ano e vai abordar temas como proposta terapêutica, acompanhamento de toxicidade e cura.

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Quando a leucemia pode levar à morte?

A leucemia aguda tem cura? – A leucemia aguda é uma doença que progride muito rapidamente, e por isso, o prognóstico é mais favorável quando o diagnóstico é realizado nos estágios iniciais da doença, sem comprometimento de órgãos que não a medula óssea.

Qual primeiro sinal de leucemia?

Quando há uma produção exagerada das células brancas tumorais (glóbulos brancos ou leucócitos) na medula óssea, a formação das outras células sanguíneas (glóbulos vermelhos/hemácias/eritrócitos e plaquetas) acaba prejudicada. Como consequência, a pessoa pode desenvolver quadros de anemia (deficiência da hemogloblina), plaquetopenia (baixa quantidade de plaquetas, responsáveis pela coagulação sanguínea) e a chamada leucemia.

A leucemia é uma doença hematológica (do sangue) maligna que surge a partir de uma mutação genética, e se divide em duas linhagens, de acordo com o tipo de glóbulo branco que é acometido: mieloide e linfoide. A doença também se diferencia entre as versões crônica e aguda. No primeiro caso, os glóbulos brancos que se reproduzem de forma anômala são maduros e funcionais; e, no segundo, são imaturos (blastos) e não funcionais.

Existem 12 tipos diferentes de leucemia, mas de acordo com o Instituto Nacional do Câncer – INCA os quatro principais são:

Leucemia mieloide aguda; Leucemia mieloide crônica; Leucemia linfocítica aguda; Leucemia linfocítica crônica.

“As leucemias crônicas são diagnosticadas principalmente em exames de sangue de check-up. Já as leucemias agudas são de apresentação mais grave, requerendo internação hospitalar e tratamento imediato. No caso das leucemias linfoides crônicas, elas podem não necessitar tratamento por vários anos, mas exigem acompanhamento periódico para iniciar terapêutica tão logo seja necessária”, explica Nelson Hamerschlak, médico hematologista e coordenador do setor de Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Por que surge a Leucemia? Algumas situações podem agir como gatilhos para mutações e a produção exagerada dos glóbulos brancos. São elas: Fatores ambientais : exposição crônica ao benzeno (substância encontrada na gasolina e na indústria química), aos herbicidas, pesticidas, radiação ionizante, quimioterapias e o uso de cigarro (tabagismo).

Fatores genéticos : casos da doença na família podem influenciar, mas o real impacto no desenvolvimento da doença ainda não está determinado. Outras doenças que podem predispor à leucemia: Síndrome de Down, Síndrome de Bloom, Anemia de Fanconi, Neurofibromatose, Síndrome de Kostmann, Síndrome de Wiskott-Aldrich, Síndrome de ataxia-teleangiectasia, Klinefelter (XXY) e Patau (trissomia do cromossomo 13).

  • No entanto, na maior parte dos pacientes não se identifica qualquer fator causal.
  • Quais são os sintomas? Os sintomas da leucemia se diferenciam de acordo com os tipos: As crônicas podem não apresentar sintoma nenhum.
  • Ou, ainda, são sinais inespecíficos, como cansaço, febre que surge no fim do dia (vespertina), suor noturno, entre outros.

No caso das leucemias agudas, os pacientes apresentam um quadro bastante aflorado de anemia, com palidez e cansaço; redução na quantidade de glóbulos brancos funcionantes, gerando febres e infecções; e baixa nas plaquetas, com ocorrência de hemorragias e manchas pelo corpo.

Em casos mais complexos, os pacientes podem manifestar distúrbios graves de coagulação, comprometimento do sistema neurológico, hepático (fígado) e renal (rins). Tratamento O tratamento das leucemias, dependendo do tipo, pode ser realizado com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, a chamada terapêutica alvo (voltada a uma modificação específica na célula leucêmica, transplante de medula óssea ou com terapia com células geneticamente modificadas (catr T Cells).

“Com relação ao transplante de medula óssea, ao contrário do transplante de outros órgãos (que é realizado por meio de uma cirurgia), o paciente recebe quimioterapia e/ou radioterapia para aniquilar as células doentes e abrir espaço para receber as novas”, explica Hamerschlak.

  • Essas células novas podem vir de diferentes fontes, como a medula óssea, sangue periférico e do cordão umbilical.
  • O doador pode ser tanto autólogo (do paciente para ele mesmo); alogênico aparentado (irmãos, por exemplo); alogênico não aparentado (do registro de doadores); haploidêntico (quando a compatibilidade é de 50% e geralmente é entre irmãos, pais e filhos).

As células são aplicadas em uma veia, via cateter, e por meio do mecanismo de homing (ir para casa) elas se dirigem à medula óssea, onde vão dar origem a novas versões não cancerígenas. “A importância do transplante de medula óssea está no fato de que esse pode tornar curável a leucemia em pacientes que somente com o tratamento inicial não conseguiriam se curar”, destaca o especialista.

Como prevenir a leucemia? Não há uma regra direta para a prevenção da leucemia, mas manter hábitos saudáveis de vida contribui para diminuir os riscos. Isso envolve uma alimentação e sono adequados, exercícios físicos regulares e evitar o tabagismo. De acordo com os dados do INCA, estima-se 5,9 mil casos da doença em homens e 4,8 mil casos em mulheres para cada ano, no Brasil, no triênio 2020-2022.

São 5,67 novas ocorrências a cada 100 mil homens, e 4,56 a cada 100 mil mulheres. “A leucemia linfoide aguda é mais frequente na infância, com altíssimas taxas de cura. A leucemia mieloide crônica é mais frequente no adulto. As leucemias mieloide aguda e linfoide crônica têm maior ocorrência nos idosos”, destaca Hamerschlak.

Quanto tempo a leucemia aparece?

Pode levar meses ou vários anos até que a doença comece a causar sintomas que alertam o paciente de que algo está errado. É comum que a condição seja detectada pela primeira vez no exame de sangue quando um paciente vai ao médico para um check-up regular.

Onde inicia a leucemia?

Como ocorre a leucemia? A leucemia ocorre quando os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, perdem essa função e começam a dividir-se de maneira descontrolada. Ela se inicia sempre na medula óssea, tecido localizado no interior dos ossos e responsável pela produção das células sanguíneas.

Quais os órgãos que a leucemia ataca?

As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros.

Qual a diferença de leucemia e câncer?

Conheça mais sobre o Leucemia – A leucemia é um câncer que tem início nas células-tronco da medula óssea. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

  • A medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano.
  • Nela, são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.
  • Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa.

Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas. Existem mais de 12 tipos de leucemia.

  • Leucemia mieloide aguda (LMA);
  • leucemia mieloide crônica (LMC);
  • leucemia linfocítica aguda (LLA);
  • leucemia linfocítica crônica (CLL).

Quem tem mais chances de ter leucemia?

Embora a maioria dos casos de leucemia mieloide aguda não tenha uma causa genética, ter um parente próximo, como um pai ou irmão, com a doença aumenta o risco de ter leucemia mieloide aguda. Pessoas que tem um gêmeo idêntico com leucemia mieloide aguda antes de 1 ano de idade têm um risco aumentado de ter a doença.

Como é que se transmite a leucemia?

As leucemias são cânceres das células do sangue. Essa doença afeta crianças e adultos e tem como principal característica o acúmulo de células jovens ou imaturas anormais (blastos) na medula óssea -local de produção de células do sangue. Esse acúmulo inibe o crescimento e boa funcionalidade das células normais causando fraqueza e a falta de ar, resultantes da presença de um número pequeno de glóbulos vermelhos (anemia), infecção e febre, resultantes de uma quantidade e função inadequada de leucócitos, e sangramento, resultante de uma quantidade baixa de plaquetas.

As células leucêmicas saem da medula óssea, onde são produzidas e são liberadas na corrente sangüínea e transportadas até o fígado, baço,linfonodos ou gânglios, cérebro, rins e órgãos reprodutivos, onde continuam a crescer e a se dividir. A presença de células leucêmicas no cérebro pode causar dores de cabeça, vômito e irritabilidade, e, a expansão na medula óssea, pode causar dores ósseas e articulares.

É uma doença maligna de origem desconhecida, na maioria das vezes. Alguns fatores estão associados ao desenvolvimento da doença, como: exposição às radiações por raios ultravioletas do sol, conseqüências da Bomba que atingiu Hiroshima e acidentes biológicos, como o de Goiânia, infecções virais e ocorrências de erros genéticos nas células em divisão.

É importante saber que a leucemia não é contagiosa e nem hereditária (não é transmitida de pai para filho). Muitas pessoas confundem e pensam que uma leucemia é decorrente de uma forte anemia e isso não é verdade. As anemias ocorrem por diversas causas e não evoluem para leucemia. Entretanto, pacientes com leucemia freqüentemente apresentam quadros de anemia devido à doença e ao tipo de tratamento quimioterápico.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil tem uma taxa estimada de sete casos para cada 100.000 habitantes por ano.

Qual é a diferença entre anemia e leucemia?

Leucemia X Anemia: Quais são as diferenças?

  • O Junho Laranja é dedicado ao diagnóstico, prevenção e tratamento da anemia e leucemia, que apesar de as duas complicações ocorram no sangue, são problemas de saúde totalmente diferentes.
  • Existem muitas dúvidas sobre suas diferenças, devido alguns sintomas serem parecidos.
  • Qual a diferença entre anemia e leucemia?
  • A Anemia é um distúrbio do sangue caracterizado pela diminuição da quantidade de hemoglobina, o pigmento que confere cor aos glóbulos vermelhos – também chamados de hemácias ou eritrócitos –, cuja função é transportar oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo,

Esse oxigênio é necessário para produção de energia das células, e a redução acaba provocando a diminuição dos glóbulos vermelhos. Por isso, uma pessoa que sofre de tem menor oxigenação no organismo. Existem diversos fatores que podem causar a anemia, alguns são:

  • Hemorragias intensas;
  • Doenças crônicas;
  • Doenças genéticas;
  • Deficiência de vitaminas e sais minerais;
  • Falta de ferro.

A principal consequência da anemia é o cansaço fazendo com que tarefas simples do dia a dia, como pentear o cabelo, podem se tornar exaustivas. Leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue. A doença ocorre quando a medula óssea produz em grande quantidade essas células.

  • Infecções frequentes;
  • Sensação de fraqueza ou cansaço;
  • Manchas roxas ou pontos vermelhos na pele;
  • Inchaço ou desconforto no abdômen;
  • Perda de peso;
  • Sangramento na gengiva e nariz.

Lembrando que esses sinais não se manifestam desde o início, e por este motivo é importante consultar um médico periodicamente e fazer exames de rotina, para evitar graves complicações. O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico.

As chances de encontrar uma medula óssea compatível para um paciente são raras, podendo chegar 1 em 100 mil! Por isso, ao se tornar um doador, você está ajudando a diminuir essa distância. Para ser um doador de medula óssea: É preciso ter entre 18 e 35 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).

Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa para esclarecer dúvidas a respeito da doação. Em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (10ml) para a tipagem de HLA (exame de histocompatibilidade que identifica as características genéticas de cada indivíduo).

  1. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas.
  2. Fontes:
  3. GRAAC
  4. INCA
  5. SANTO REMÉDIO

: Leucemia X Anemia: Quais são as diferenças?

Qual o exame para saber se tem leucemia?

Hemograma Completo A leucemia e outras condições podem causar contagens anormais de células sanguíneas. As células sanguíneas imaturas (chamadas blastos) normalmente não são vistas no sangue, portanto, suspeitamos de leucemia se houver blastos ou se as células sanguíneas não parecerem normais.

Pode já nascer com leucemia?

43. Núm. S1. As leucemias congênitas, correspondem a menos de 1% das leucemias na infância e as anormalidades genéticas são o epicentro para a compreensão da regulação da hematopoiese.

Quem tem mais chances de ter leucemia?

Embora a maioria dos casos de leucemia mieloide aguda não tenha uma causa genética, ter um parente próximo, como um pai ou irmão, com a doença aumenta o risco de ter leucemia mieloide aguda. Pessoas que tem um gêmeo idêntico com leucemia mieloide aguda antes de 1 ano de idade têm um risco aumentado de ter a doença.

Como é que se transmite a leucemia?

As leucemias são cânceres das células do sangue. Essa doença afeta crianças e adultos e tem como principal característica o acúmulo de células jovens ou imaturas anormais (blastos) na medula óssea -local de produção de células do sangue. Esse acúmulo inibe o crescimento e boa funcionalidade das células normais causando fraqueza e a falta de ar, resultantes da presença de um número pequeno de glóbulos vermelhos (anemia), infecção e febre, resultantes de uma quantidade e função inadequada de leucócitos, e sangramento, resultante de uma quantidade baixa de plaquetas.

  • As células leucêmicas saem da medula óssea, onde são produzidas e são liberadas na corrente sangüínea e transportadas até o fígado, baço,linfonodos ou gânglios, cérebro, rins e órgãos reprodutivos, onde continuam a crescer e a se dividir.
  • A presença de células leucêmicas no cérebro pode causar dores de cabeça, vômito e irritabilidade, e, a expansão na medula óssea, pode causar dores ósseas e articulares.

É uma doença maligna de origem desconhecida, na maioria das vezes. Alguns fatores estão associados ao desenvolvimento da doença, como: exposição às radiações por raios ultravioletas do sol, conseqüências da Bomba que atingiu Hiroshima e acidentes biológicos, como o de Goiânia, infecções virais e ocorrências de erros genéticos nas células em divisão.

  • É importante saber que a leucemia não é contagiosa e nem hereditária (não é transmitida de pai para filho).
  • Muitas pessoas confundem e pensam que uma leucemia é decorrente de uma forte anemia e isso não é verdade.
  • As anemias ocorrem por diversas causas e não evoluem para leucemia.
  • Entretanto, pacientes com leucemia freqüentemente apresentam quadros de anemia devido à doença e ao tipo de tratamento quimioterápico.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil tem uma taxa estimada de sete casos para cada 100.000 habitantes por ano.

Quais os órgãos que a leucemia ataca?

As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros.

Quais são as chances de uma pessoa sobreviver a leucemia?

Diagnóstico precoce de leucemia aumenta em 75% chance de cura – Secretaria da Saúde do Ceará Assessoria de Comunicação do Hias Repórter: Eduarda Talicy Fotos: Thiara Montefusco/Gov. do Ceará Com sintomas semelhantes aos de outras doenças, pessoas com diagnóstico de leucemia costumam apresentar febre, palidez e, em alguns casos, manchas arroxeadas na pele Considerado o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes, a Leucemia Linfoide Aguda (LLA), quando diagnosticada precocemente, tem cerca de 75% de chances de cura.

No Centro Pediátrico do Câncer (CPC), anexo da oncologia do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade do Governo do Estado do Ceará, a doença é a responsável por cerca de 30 a 40% dos atendimentos oncológicos. A unidade é referência no Norte e Nordeste para este tipo de assistência, “A Leucemia Linfoide Aguda é o câncer mais comum da infância e da adolescência dentro de toda a casuística da oncológica pediátrica”.

É o que explica Selma Lessa, médica oncohematologista coordenadora do CPC do Hias. “Hoje, felizmente, temos uma rede vasta difundida pela Secretaria da Saúde do Ceará para diagnosticar precocemente qualquer suspeita de câncer na infância, inclusive a leucemia”, afirma.

  • Com sintomas semelhantes aos de outras doenças, pessoas com diagnóstico de leucemia costumam apresentar febre, palidez e, em alguns casos, manchas arroxeadas na pele,
  • A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida.
  • Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

O principal exame de sangue para confirmação da suspeita de leucemia é o hemograma, De acordo com a oncohemotologista, nos casos de LLA, o diagnóstico pode ocorrer em até 24h, Leucemia linfoide aguda é responsável por cerca de 30% a 40% dos atendimentos oncológicos no Centro Pediátrico do Câncer, anexo da oncologia do Hias “Na grande maioria das vezes, o tratamento é o quimioterápico. Mas tem algumas formas de LLA mais agressivas, que invadem outros órgãos no tórax, abdômen, sistema nervoso.