O Que É Etnocentrismo?
Contents
- 1 Qual é a definição de etnocentrismo?
- 2 Como é o etnocentrismo no Brasil?
- 3 Quem é o pai do etnocentrismo?
- 4 O que é etnocentrismo de três exemplos?
- 5 Quais os tipos de etnocentrismo?
- 6 É possível falar de etnocentrismo ainda nos dias de hoje de exemplo?
- 7 Qual teoria se opõe ao etnocentrismo?
- 8 Qual era a teoria de Franz Boas?
- 9 Quais as desvantagens do etnocentrismo?
- 10 Qual o principal problema do etnocentrismo?
- 11 O que é etnocêntrico no dicionário?
- 12 O que é uma visão eurocêntrica?
Qual é a definição de etnocentrismo?
O que é o etnocentrismo? – Antes de definir o que é etnocentrismo, é preciso entender o conceito de cultura e como ele está interligado com o conceito de etnocentrismo, Cultura é um conceito amplo, existem vários tipos de definições. Para o antropólogo Franz Boas: “Cultura abrange todas as manifestações de hábitos sociais de uma comunidade, as reações do indivíduo afetado pelos hábitos do grupo em que vive e o produto das atividades humanas, como determinado por esses hábitos.” (Boas, 1930, tradução própria) A palavra etnocentrismo é um conceito que vem dos radicais “etno” (etnia) e “centrismo” (centro), portanto, etnocentrismo é o ato de julgar a cultura do outro baseado na sua própria crenças, moral, leis, costumes e hábitos.
Como é o etnocentrismo no Brasil?
Etnocentrismo no Brasil – O principal fenômeno social, cultural e econômico de caráter etnocentrista no Brasil foi a colonização. Durante esse processo, houve a inferiorização das culturas das populações indígenas e dos povos africanos, Muitas línguas indígenas e tradições indígenas não conseguiram sobreviver a este período e deixaram de existir.
- Já os costumes africanos eram vistos como ruins e demonizados.
- Esse processo acabou por fazer com que os valores dominantes na sociedade brasileira fossem os herdados dos europeus, especialmente as noções de bom e mau e religiosidade cristã.
- Mesmo após o fim do domínio português, os valores europeus, também vistos como “valores ocidentais”, se mantiveram como os predominantes.
Apesar da resistência dos povos originários e de ascendência africana, o que permitiu que as suas culturas não fossem abolidas e pudessem também moldar a cultura brasileira, ainda hoje algumas de suas práticas são alvo de discriminação. Veja também o que é eugenia,
Qual a diferença entre etnocentrismo e diversidade cultural?
Etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. Já o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência.
Qual é a origem do etnocentrismo?
Diversidade da origem – Silvério conta que o conceito de etnocentrismo surgiu nas universidades em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial, momento em que o mundo vivia o ciclo de independência das colônias africanas, percebia os resultados do massacre do povo judeu no Holocausto e quando o racismo passava a ser entendido como ideologia.
- A narrativa de superioridade de um povo sobre o outro foi construída durante o colonialismo inglês, francês e português sobre os povos africanos, asiáticos e americanos.
- Tal dominação colonial europeia, porém, estava em declínio nesse momento”, relata.
- No mesmo período, ocorreu a fundação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, 1945).
“Sua agenda era criar um novo padrão educacional e uma forma de perceber as culturas e suas diferenças. O eurocentrismo, ou seja, a história dos povos construídas pelo olhar europeu, foi questionado. Africanos e asiáticos reivindicaram o direito de contar suas histórias a partir de seus próprios pontos de vistas”, contextualiza Silvério.
Quem é o pai do etnocentrismo?
Biografia de Franz Boas – Franz Uri Boas nasceu em 9 de julho de 1858, em Minden, Alemanha, vindo de uma família judia. Filho do comerciante Meier Boas e da professora de educação infantil Sophie Meyer, Boas teve uma criação liberal e, desde cedo, teve contato com as ideias que ecoavam das Revoluções de 1848, também denominadas Primavera dos Povos, que ocorreram na Europa central e oriental e reivindicavam liberdades civis e políticas. Franz Boas foi uma proeminente voz intelectual contra o racismo. Iniciou seus estudos universitários em geografia, física e matemática, nas Universidades de Heidelberg e Bonn. Em 1881, doutorou-se em física, pela Universidade de Kiel, com a pesquisa Contribuições para a compreensão da cor da água,
Trabalhou no departamento de Geografia da Universidade de Berlim. Entre os anos de 1883 e 1884, fez uma expedição geográfica ao norte canadense, na Ilha de Baffin, para estudar os efeitos de características geográficas sobre a cultura dos esquimós. Nisso seu interesse por estudar culturas intensificou-se.
Em 1886, retornou a Berlim para completar seus estudos, e sua tese sobre a cultura esquimó rendeu-lhe a livre-docência ( privatdozent ) em geografia. No mesmo ano, fez uma expedição etnográfica à Colúmbia Britânica para estudar os nativos da costa noroeste, em especial o povo kwakiutl, que, posteriormente, tornou-se alvo sistemático de suas pesquisas. Dissertação de Franz Boas que lhe rendeu o doutorado em física (1881). Em 1887, Franz Boas naturalizou-se norte-americano e casou-se com Marie Krackowizer. Sua obra pioneira foi Os esquimós centrais, publicada, em 1888, no Sexto Relatório Anual do Departamento Norte-Americano de Etnologia.
Em 1889, lecionou na Universidade de Clark e chefiou o recém-criado departamento de Antropologia, porém, em 1892, renunciou a seu posto em protesto à violação de liberdade acadêmica por ele alegada. A partir de então, foi convidado para ser curador de antropologia do Museu Field, em Chicago, onde trabalhou até 1894.
Em 1896, foi curador assistente de etnologia do Museu Americano de História Natural e foi nomeado professor de antropologia física na Universidade de Columbia. Em 1899, foi promovido a professor de antropologia nessa mesma universidade, onde foi diretor do departamento de Antropologia, criou o primeiro doutorado em antropologia dos EUA e trabalhou pelo resto de sua carreira.
Sua influência sobre seus alunos estendeu-se a programas de pesquisa e outros departamentos de antropologia, de modo que Boas contribuiu profundamente na conformação do viés norte-americano dessa área na primeira metade do século XX. Entre seus alunos de maior notoriedade, estão as renomadas antropólogas Ruth Benedict e Margaret Mead e o pensador brasileiro Gilberto Freyre,
Boas dirigiu inúmeros periódicos, foi cofundador da Associação Americana de Antropologia (1902), e presidiu a Associação Norte-Americana para o Progresso da Ciência (1931). Escreveu diversos livros, entre eles A mente do homem primitivo (1911), texto fundamental da antropologia, Arte primitiva (1927) e Raça, linguagem e cultura (1940), coletânea compilada por ele contendo seus textos mais importantes.
Quais as consequências do etnocentrismo para a sociedade?
Assim o etnocentrismo julga os outros povos e culturas pelos padrões da própria sociedade, que servem para aferir até que ponto são corretos e humanos os costumes alheios. Desse modo, a identificação de um indivíduo com sua sociedade induz à rejeição das outras.
O que é etnocentrismo de três exemplos?
Exemplos de etnocentrismo – Os exemplos de etnocentrismo podem ser percebidos nos mais minuciosos detalhes, como nos preconceitos empregados pela linguagem, em piadas e até em atos de violência, Relacionado aos preconceitos, o etnocentrismo pode ser expresso por piadas que ridicularizem a linguagem, a cultura e a religião dos outros povos.
Qual é a diferença entre etnocentrismo e alteridade?
Como ocorre o etnocentrismo? – Primeiro, vamos explicar o conceito de etnocentrismo, O antepositivo grego ehnos, eos remete à origem comum: raça, povo, nação, classe. Daí o significado de etnocentrismo : o grupo social no centro de tudo, ou seja, o mais importante.
Qual a relação entre o etnocentrismo é o colonialismo?
O que é o Etnocentrismo? – Etnocentrismo significa considerar os valores da sua cultura superior a dos demais. O prefixo “etno” vem do grego e se refere à cultura, Etnocentrismo é considerar o seu “etno” como o centro do mundo. Ou seja, etnocentrismo é julgar as outras culturas a partir dos seus próprios valores.
- O etnocentrismo está na raiz dos conflitos étnicos, xenofobia, racismo e preconceito.
- O nazismo é um dos episódios na história onde o etnocentrismo foi mais evidente como motor da violência perpetrada por uma nação.
- A colonização europeia é outro desses episódios.
- Povos indígenas inteiros foram exterminados em cinco séculos de Brasil.
Os que sobreviveram tiveram que se submeter aos valores dos dominadores europeus. O etnocentrismo impõe a visão de mundo do dominador, que estabelece uma hierarquia entre as diferentes culturas, A história foi contada a partir da ótica dos vencedores. Esta pichação, de natureza neonazista, disseminava o ódio contra nordestinos. É importante lembrar que no Brasil, a apologia ao nazismo e o uso da suástica é crime
Qual a diferença entre etnocentrismo e o relativismo?
Relativismo Cultural e Etnocentrismo –
- O relativismo cultural foi uma reação à escola positivista criada por Auguste Comte, que defendia que a história humana era um caminho contínuo ao progresso científico, aos moldes europeus.
- Aqueles povos que não estivessem no mesmo estágio que a Europa Ocidental eram julgados inferiores.
- Por isso, as noções como “culturas superiores”, “culturas inferiores” e “evolucionismo” são rejeitadas pelos relativistas culturais.
O relativismo cultural traz a reflexão na qual a humanidade não deve, necessariamente, atingir o mesmo patamar tecnológico de outro povo para ser “melhor” ou “pior”. Igualmente, se afasta da noção positivista que uma sociedade está em permanente mudança e nega o progresso moral.
Qual a diferença etnocentrismo?
Como ocorre o etnocentrismo? – Primeiro, vamos explicar o conceito de etnocentrismo, O antepositivo grego ehnos, eos remete à origem comum: raça, povo, nação, classe. Daí o significado de etnocentrismo : o grupo social no centro de tudo, ou seja, o mais importante.
O que é etnocentrismo e evolucionismo?
A diversidade cultural em Lévi-Strauss. Conceituando a diversidade cultural No texto “Raça e História”, escrito para a UNESCO, Lévi-Strauss dirige seu pensamento à diversidade cultural, elaborando sua teoria a partir de uma crítica ao evolucionismo. Para o autor, o evolucionismo ocorre porque o Ocidente vê a si mesmo como finalidade do desenvolvimento humano.
Isso gera o etnocentrismo, ou seja, o Ocidente vê e analisa as outras culturas a partir de suas próprias categorias. É necessário que haja um esforço de relativização para não julgar as outras culturas através de nossa própria cultura. É preciso vê-las sem os pressupostos da nossa. O etnocentrismo é comum a todas as culturas.
Todas as sociedades veem as outras a partir de si mesmas. Mas o evolucionismo é produto ocidental, não só o biológico, mas também aquele que o precedeu, isto é, o evolucionismo social. Quando Darwin formula a sua teoria, o evolucionismo social já existia.
Assim, o evolucionismo torna-se a primeira arma com a qual o Ocidente resolve investigar as diferenças culturais e tentar explicar o porquê de alguns povos terem uma história cumulativa e outros uma história estacionária. Segundo as teorias evolucionistas, a diversidade é explicada pelo fato da humanidade apresentar diferentes estágios de civilização.
Os selvagens representariam, assim, a infância da sociedade ocidental. Para combater o evolucionismo, Lévi-Strauss refuta as bases nas quais este se apoia. Conforme o autor, há uma grande tentação em comparar sociedades que compartilham o tempo, mesmo estando em partes diferentes do espaço, como acontece com as sociedades “arcaicas” e a Ocidental.
Essa é a primazia do evolucionismo, já que os objetos utilizados nessas sociedades são os mesmos utilizados na Europa no período neolítico. As pinturas rupestres seriam ritos de caça que as aproximaria das sociedades arcaicas; a América estaria, na época da descoberta, no mesmo estágio no qual a Europa se encontrava no período neolítico.
O autor se vale do seguinte argumento: os objetos são utilizados de maneira diversificada pelas diferentes civilizações. Para Lévi-Strauss, o progresso é um jogo e a história humana é o resultado das apostas dos vários jogadores (que são as diversas culturas).
- Esse jogo somente ocorre se houver a diversificação.
- As grandes revoluções da humanidade, a neolítica e a industrial, por exemplo, foram resultado desta parceria entre os vários jogadores, ou melhor, entre as várias culturas.
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Por exemplo, a revolução industrial produz uma homogeneização da economia, na produção, mas produz uma diversidade interna na sociedade, criando classes sociais como o proletariado e a burguesia. Esta é uma maneira de se produzir diversidade, introduzindo a desigualdade social.
- Outra maneira utilizada foi o imperialismo, que introduz outras sociedades como parceria para o jogo.
- Sendo assim, a diversidade sempre retorna e, novamente, é homogeneizada.
- Tomemos o capitalismo como exemplo: ele produz a homogeneização econômica do globo.
- Mas cria uma diversidade com a desigualdade social.
Assim, temos dois polos que se digladiam constantemente. O proletário está em luta contra a burguesia através dos sindicatos, dos direitos trabalhistas adquiridos; é instaurada a sociedade do bem-estar social. Ocorre, assim, um aburguesamento do proletário e isto novamente acaba com a diversidade.
Depois ocorre o neoliberalismo, que destrói o estado de bem-estar social, produzindo novamente a diversidade social. Conclui-se, então, que a diversidade sempre irá existir e não há porque considerá-la uma anomalia. O que se torna necessário é vermos a diversidade como necessária e única possibilidade para a construção de uma história cumulativa.
A evolução tecnológica que presenciamos na obra do Ocidente, somente foi possível com a colaboração de todas as civilizações envolvidas. A diversidade é a dimensão ontológica e dinâmica da condição humana. Por João Francisco P. Cabral Colaborador Brasil Escola Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP : A diversidade cultural em Lévi-Strauss.
Quais os tipos de etnocentrismo?
Quais são os tipos de etnocentrismo? – O etnocentrismo existe até hoje e pode ser expressado de diversas formas, desde as mais explícitas e até veladas. São práticas para classificar, subjugar e inferiorizar outras culturas, A sua narrativa é sempre impor uma opinião, julgamento, doutrina, moral, valores, segundo a sua própria visão de mundo ou de determinado grupo.
Ela não busca compreender o mundo na visão do outro, e sim utilizar a violência verbal ou física. São exemplos de etnocentrismo a intolerância religiosa e a xenofobia. No caso da intolerância religiosa, ou etnocentrismo religioso, o intolerante acredita que sua religião é a certa e todas as outras devem seguir os mesmo preceitos.
Por último, a xenofobia, o xenofóbico acredita que existe uma cultura superior, denominando a de “primeiro mundo” e a cultura inferior que seria o “terceiro mundo”. E todas as demais culturas devem seguir seus hábitos, moral e vestimentas. Logo, o etnocentrismo não aceita o diferente, sua visão de mundo é centrada nele mesmo, em sua própria cultura e modo de vida,
É possível falar de etnocentrismo ainda nos dias de hoje de exemplo?
Etnocentrismo religioso – A visão etnocêntrica na religião causa a intolerância religiosa e o preconceito contra as manifestações espirituais diferentes das que o observador etnocêntrico segue. Tomemos como exemplo o Ocidente, que é majoritariamente cristão.
O cristianismo foi amplamente difundido dentro da Europa, e a colonização das Américas pelos povos europeus forçou a entrada e disseminação dessa religião em nosso continente. Os povos nativos daqui tiveram as suas crenças forçadamente profanadas pelos colonizadores, que promoveram, inclusive, grandes campanhas de catequização dos nativos por meio de grupos religiosos cristãos, os jesuítas, como a Companhia de Jesus.
Para os europeus, o cristianismo era a religião correta, que levaria à salvação da alma, enquanto a religião dos povos nativos era inferior, errada, pecadora etc. Ainda hoje existem casos de etnocentrismo religioso, quando, por exemplo, religiões de matriz africana são desrespeitadas por cristãos, que as associam ao pecado e ao que é considerado demoníaco, podendo acontecer também o movimento inverso (que é mais difícil de ocorrer por conta da hegemonia cristã ocidental).
Quem pratica o etnocentrismo?
O etnocentrismo pode ser visto no cotidiano com pessoas de classes sociais diferentes, religiões diferentes, sexualidade, raça. É como se, por conta de ser uma prática antiga e muito comum, o julgamento seja considerado normal.
Qual teoria se opõe ao etnocentrismo?
Relativismo Cultural e Etnocentrismo –
- O relativismo cultural foi uma reação à escola positivista criada por Auguste Comte, que defendia que a história humana era um caminho contínuo ao progresso científico, aos moldes europeus.
- Aqueles povos que não estivessem no mesmo estágio que a Europa Ocidental eram julgados inferiores.
- Por isso, as noções como “culturas superiores”, “culturas inferiores” e “evolucionismo” são rejeitadas pelos relativistas culturais.
O relativismo cultural traz a reflexão na qual a humanidade não deve, necessariamente, atingir o mesmo patamar tecnológico de outro povo para ser “melhor” ou “pior”. Igualmente, se afasta da noção positivista que uma sociedade está em permanente mudança e nega o progresso moral.
Qual era a teoria de Franz Boas?
Ele defendia o relativismo cultural, acreditando na autonomia da cultura, na sua singularidade, valorizando os costumes, pois os costumes, segundo Boas, são manifestações da cultura.
Quem defende o relativismo?
Em termos das correntes sociológicas, o positivismo de Comte e de Spencer está marcado pelo relativismo.
Quais são os pontos negativos do etnocentrismo?
O etnocentrismo chega mesmo a dizer que os limites do humano são os limites daquele povo. Exemplo disto é que boa parte dos nomes que os povos se auto-atribuem significa, em suas respectivas línguas, expressões como os bons, os humanos etc., o que pode ser encontrado na nossa linguagem cotidiana.
Quais as desvantagens do etnocentrismo?
O etnocentrismo não pode ser mais o que era. No entanto, a tendência em naturalizar as diferenças não desaparece; pelo contrário, ela assume outras formas, mas agora com a enorme desvantagem de servir para controlar não a relação com o distante, mas sim as relações no interior de uma mesma sociedade.
Qual o principal problema do etnocentrismo?
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia que nomeia a ideia de que um grupo étnico ou cultura é o centro do mundo, É o pensamento de que uma cultura ou etnia é melhor, ou mais importante que as outras. O termo é formado pela justaposição da palavra de origem grega ” ethnos “, que significa “nação, tribo ou pessoas que vivem juntas”, e “centrismo” que indica o centro.
Uma pessoa etnocentrista considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras. E é a partir dela, que enxerga e julga as outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a ideias infundamentadas, preconceito e discriminação, Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais, levando ao desrespeito, a depreciação e intolerância por quem é diferente.
Em casos mais extremos, origina atitudes preconceituosas, racistas e xenófobas, Este fenômeno pode atingir proporções drásticas quando culturas tecnicamente mais frágeis entram em contato com culturas dominantes e etnocêntricas.
O que é etnocêntrico no dicionário?
Significado de Etnocentrismo – substantivo masculino Visão de mundo própria da pessoa que considera a sua sociedade, sua nação, seu país ou grupo étnico superiores aos demais. Etimologia (origem da palavra etnocentrismo ). Etno + centrísmo.
Qual o significado de etnocentrismo Wikipédia?
O etnocentrismo é a tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence.
O que é uma visão eurocêntrica?
Eurocentrismo corresponde a uma expressão que emite a idéia no mundo como um todo de que a Europa e seus elementos culturais são referência no contexto de composição de toda sociedade moderna. De acordo com diversos estudiosos e analistas essa perspectiva se mostra como uma doutrina que toma a cultura européia como a pioneira da história, dessa forma se enquadra como uma referência mundial para todas as nações, como se apenas a cultura Européia fosse útil e verdadeira.
- Essa ideologia de centralidade cultural européia ganhou uma proporção tão grande que dentro e fora da Europa existe a visão de que essa representa toda a cultura ocidental no mundo.
- No entanto, esse fechamento cultural é negativo uma vez que não leva em consideração as inúmeras culturas de civilizações que contribuem para a diversidade sociocultural do mundo, principalmente daquelas nações que foram colonizadas pelos europeus a partir do século XV.
Apesar desse processo recentemente estar recebendo uma série de questionamentos e críticas contrários na própria Europa e em outras sociedades globais, mesmo assim isso continua ocorrendo. Um exemplo mais claro disso é a divisão do planeta Terra em hemisfério ocidental e hemisfério oriental uma vez que o Meridiano principal de mudança de data está localizado em município na periferia de Londres chamado de Greenwich.
Quando a atitude etnocêntrica expressada na charge é correto afirmar?
Quanto à atitude etnocêntrica expressada na charge, é correto afirmar: Os povos indígenas do passado já estão integrados e assimilados às sociedades urbanas, não se distinguindo das populações pobres que habitam a periferia das grandes cidades.