O Que É Erisipela?
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Como tratar erisipela na perna em casa?
Tratamento para erisipela – Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o tratamento para erisipela é uma junção de diversas ações que só podem ser prescritas por um profissional da saúde, pois os casos variam e devem ser analisados cuidadosamente por quem domina o assunto. Dentre as ações estão:
- Uso de antibióticos específicos com objetivo de eliminar a bactéria;
- Limpeza frequente da região afetada para evitar o aumento da infecção;
- Uso de medicações que atuam na circulação venosa e linfática do organismo;
- Repouso absoluto para redução do inchaço, o ideal é ficar com as pernas elevadas (quando a doença ataca os membros inferiores);
- Enfaixamento da perna para desinchar mais rápido a área afetada;
- Tratamento das lesões que servem como porta de entrada para a bactéria da erisipela, como, por exemplo, frieiras;
- Compressas frias para diminuir o desconforto no local.
Quais são os primeiros sintomas da erisipela?
No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas com conteúdo amarelado ou cor de chocolate e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de ‘íngua’ (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
O que mata bactéria na pele?
O sabonete é o principal porque é um item eficaz entre as formas de como matar bactérias na pele.
Como é a dor de erisipela?
Quais são os sintomas da erisipela? – A erisipela, por ser um processo infeccioso apresenta sintomas e sinais bem característicos. Apesar da manifestação visual de vermelhidão, calor e dor no local afetado, classicamente a erisipela tem como sintomas iniciais um intenso mal-estar, febre, frequentemente associado a calafrios e prostração. Erisipela Esses sintomas gerais surgem entre algumas horas ou um dia antes de começar a aparecer a vermelhidão, calor e dor na pele. Muitas vezes, pelo intenso mal-estar, o paciente procura assistência médica e o diagnóstico pode nem mesmo ser desconfiado, já que outras infecções tão comuns como urinárias ou mesmo respiratórias dão sintomas muito parecidos. Linfangite – Observe o cordão avermelhado na face interna da coxa Em casos mais graves, as placas avermelhadas podem evoluir com a formação de bolhas e, nesses casos podem até terminar com a formação de feridas, tornando o quadro mais agressivo e exigindo tratamento mais prolongado.
Quais são os tipos de erisipela que existe?
Pé diabético e linfedema são condições propícias à doença A erisipela é uma doença inflamatória e infecciosa, que atinge a pele e a camada de gordura embaixo dela. Em geral, se manifesta nos membros inferiores, como pernas e pés. É muito comum que seja contraída por bactérias – a principal delas é a Estreptococo beta-hemolítico do grupo A – que penetra a pele por meio de ferimentos, como picadas de inseto, micoses, ou até mesmo em um pequeno corte ou ferida.
Esses locais de início de infecção são chamados de ‘portas de entrada’. O linfedema, que é o inchaço causado por obstrução do sistema linfático, pode ser um fator que predispõe a doença. De acordo com o levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), esse mal acomete aproximadamente 15% da população mundial.
Além disso, úlceras, muito comuns em quadros de pés diabéticos com ferimentos, também são fatores influentes para o surgimento de erisipela. A angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dra. Melissa Andreia de Moraes Silva, diz que “a pessoa com diabetes tem mais chances de desenvolver a erisipela, principalmente por possuir uma imunidade alterada.
O tratamento também se torna um desafio maior, pois, alguns pacientes com pé diabético apresentam problemas de circulação arterial associados, que dificultarão a cicatrização das lesões”. Os sintomas iniciais são parecidos com uma gripe: mal-estar, fadiga, calafrios e febre. Com o avanço do quadro, manchas vermelhas com bordas delimitadas surgem no membro afetado.
Essa reação pode causar dor, coceira e inchaço no local acometido. A erisipela possui estágios e progride com o passar do tempo. Podem ser do tipo bolhosa ou necrotizante. No primeiro caso, apresenta bolhas na superfície da pele e, no segundo, há morte das células do tecido, causando feridas conhecidas como necrose.
- A Drª. Melissa ainda afirma que o tratamento é feito com antibióticos.
- Nas fases iniciais da doença é utilizado na forma de comprimidos, por via oral.
- Porém, em fases mais avançadas e graves pode ser necessário o uso de antibióticos com administração endovenosa, associados às medidas de suporte hospitalar, como internação em UTI, em alguns casos”, finaliza.
A SBACV A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.
A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.
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