O Que É Embolia Pulmonar?
Contents
- 1 O que acontece com uma pessoa que tem embolia pulmonar?
- 2 É possível sobreviver a uma embolia pulmonar?
- 3 Quando a embolia pulmonar pode matar?
- 4 Quais os primeiros sinais de embolia pulmonar?
- 5 Como é a dor de embolia pulmonar?
- 6 O que fazer para evitar a embolia pulmonar?
- 7 Qual é a diferença entre trombose e embolia?
- 8 Quanto tempo a pessoa pode ficar com embolia pulmonar?
- 9 Como é feita a cirurgia de embolia pulmonar?
- 10 Como saber se a embolia pulmonar está piorando?
- 11 Onde se localiza a embolia pulmonar?
- 12 O que fazer para não dar embolia pulmonar?
O que leva uma pessoa a ter embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo), geralmente um coágulo de sangue (trombo) ou, raramente, outro material.
A embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria. Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas, geralmente, incluem falta de ar. Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes (às vezes chamados afinadores do sangue) podem ser dados a pessoas com alto risco, com o objetivo de evitar embolia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes são utilizados para afinar o sangue e evitar que os êmbolos aumentem enquanto o corpo dissolve os coágulos; podem ser necessárias outras medidas (como medicamentos para quebrar os coágulos de sangue ou cirurgia) para pessoas que parecem estar em risco de morte. O vírus SARS-CoV-2 parece ser “protrombótico”. Em outras palavras, as pessoas com a infecção COVID-19 são mais suscetíveis a desenvolver coágulos sanguíneos do que aquelas sem a infecção.
A embolia pulmonar afeta aproximadamente 350.000 pessoas por ano e causa 85.000 mortes por ano nos Estados Unidos. Ela afeta principalmente adultos. O tipo mais comum de embolia pulmonar é um A causa da formação de coágulos sanguíneos nas veias pode não ser perceptível, mas muitas vezes, os fatores predisponentes (fatores de risco) são óbvios. Estes quadros clínicos incluem
A idade avançada, especialmente acima de 60 anos Distúrbio de coagulação do sangue (aumento do risco de coagulação, chamado de estado de hipercoagulabilidade) Câncer Cateteres inseridos em uma veia grande para administração de medicamentos ou nutrientes (cateter venoso de permanência) Doenças da medula óssea que tornam o sangue muito espesso Mobilidade reduzida (por exemplo, após uma cirurgia ou uma doença ou durante um longo um passeio de carro ou viagem aérea) Infecções (algumas infecções sérias causam uma inflamação sistêmica que predispõe à coagulação; é particularmente provável que o SARS-CoV-2 desencadeie a formação de coágulos) Lesão na pelve, quadril ou perna Grande cirurgia nos últimos três meses Obesidade Gravidez ou o período após o parto Coágulo de sangue prévio Tabagismo Uso de estrogênios, por exemplo, como tratamento para os sintomas da menopausa ou como método contraceptivo (caso em que o risco é particularmente elevado entre as mulheres que têm mais de 35 anos ou que fumam) Uso de moduladores de receptores de estrogênio (como raloxifeno ou tamoxifeno) Uso de terapia de reposição de testosterona
As pessoas que ficam sentadas por longos períodos de tempo sem se mover (como pode acontecer durante as viagens aéreas) apresentam um risco levemente aumentado. Pessoas com COVID-19 apresentam maior risco de embolia pulmonar. O risco pode ser aumentado porque pessoas doentes ou hospitalizadas são propensas a ter sua mobilidade reduzida, mas a doença em si pode aumentar a probabilidade de as pessoas desenvolverem coágulos de sangue.
- Muito menos frequentemente, coágulos de sangue se formam nas veias dos braços.
- Ocasionalmente, os coágulos são encontrados do lado direito do coração, na sua viagem para os pulmões.
- Quando o coágulo é liberado na corrente sanguínea, ele é normalmente levado até os pulmões.
- O bloqueio súbito de uma artéria pulmonar não é causado somente por coágulos de sangue.
Outros materiais também podem formar êmbolos.
Pode haver vazamento de gordura da medula óssea para o sangue quando um osso longo é fraturado ou durante uma cirurgia óssea, e formar um êmbolo. Às vezes, gordura também pode escapar durante procedimentos como lipossucção e enxerto de gordura. O líquido amniótico que é forçado para dentro das veias pélvicas durante um parto complicado pode formar um êmbolo. Células cancerosas nas parótidas podem passar para a circulação e formar êmbolos tumorais. Material infectado também pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. As causas incluem o uso de medicamentos intravenosos, certas infecções das válvulas cardíacas e inflamação de uma veia com formação de coágulos de sangue e infecção (tromboflebite séptica). Uma substância estranha pode ser introduzida na corrente sanguínea, geralmente através de uma injeção intravenosa de substâncias inorgânicas, como talco ou mercúrio por usuários de drogas injetáveis, onde pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. Cimento pode, ocasionalmente, cair na corrente sanguínea após um procedimento chamado vertebroplastia (que usa cimento ósseo).
Pequenos êmbolos podem não causar sintomas, mas quando os mesmos ocorrem, é frequente que se desenvolvam abruptamente. Os sintomas de embolia pulmonar podem incluir
Falta de ar Dor torácica Sensação de desmaio iminente ou desmaio
Falta de ar pode ser o único sintoma, especialmente se infarto pulmonar não se desenvolver. Muitas vezes, a respiração é muito rápida, e a pessoa pode sentir-se ansiosa ou inquieta e parece ter uma crise de ansiedade. Algumas pessoas têm dor no tórax. A frequência cardíaca pode ficar acelerada, irregular ou ambos.
Em pessoas idosas, o primeiro sintoma de embolia pulmonar pode ser confusão ou deterioração do funcionamento mental. Esses sintomas geralmente resultam de uma diminuição repentina na capacidade do coração fornecer sangue rico em oxigênio suficiente para o cérebro e outros órgãos. O infarto pulmonar é quando parte do tecido pulmonar não recebe fluxo de sangue e oxigênio suficientes e parece estar morto em estudos de imagem, devido ao bloqueio do fluxo sanguíneo no pulmão por um êmbolo pulmonar.
Em geral, o êmbolo que causa o infarto pulmonar é pequeno. Os sintomas de infarto pulmonar se desenvolvem ao longo de horas. Em caso de infarto pulmonar, a pessoa pode tossir com escarro sanguinolento, sentir dor aguda no tórax ao inspirar e, em alguns casos, apresentar febre.
Oximetria de pulso e radiografias torácicas A angiografia por TC, ultrassonografia das pernas, cintilografia por perfusão pulmonar ou uma combinação
Os médicos suspeitam de embolia pulmonar com base nos sintomas e fatores de risco da pessoa, como uma cirurgia recente, um período prolongado de repouso no leito ou uma tendência a formar coágulos de sangue. Pode ser relativamente fácil para os médicos identificarem uma embolia pulmonar grande, especialmente quando a pessoa tem quadros clínicos óbvios que poderiam causar embolia pulmonar, como sinais de coágulo de sangue em uma perna.
- No entanto, em muitos casos, os sintomas são mínimos ou são confundidos com sintomas de outros distúrbios, como pneumonia Considerações gerais sobre pneumonia A pneumonia é uma infecção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e tecidos circundantes.
- A pneumonia é uma das causas mais comuns de morte no mundo.
Frequentemente, a pneumonia é a doença. leia mais, um ataque cardíaco Síndromes coronarianas agudas (ataque cardíaco; infarto do miocárdio; angina instável) Síndromes coronarianas agudas são o resultado de um bloqueio repentino em uma artéria coronariana. Esse bloqueio provoca angina instável ou um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) dependendo. leia mais, asma Asma A asma é um quadro clínico em que as vias aéreas se estreitam, geralmente de forma reversível, em resposta a certos estímulos. Tosse, sibilos e falta de ar que ocorrem em resposta a desencadeadores. leia mais ou, até mesmo, cálculos renais Cálculos no trato urinário Os cálculos (pedras) são massas duras que se formam no trato urinário e podem provocar dor, hemorragia ou infecção ou bloqueio do fluxo da urina. Cálculos minúsculos podem não causar sintomas. leia mais, que são uma razão importante pela qual a embolia pulmonar é muitas vezes difícil de diagnosticar. Na verdade, a embolia pulmonar é um dos distúrbios graves mais difíceis de serem reconhecidos e diagnosticados pelos médicos. Alguns testes de rotina podem fornecer pistas de que ocorreu uma embolia pulmonar.
Contudo, estes testes não são capazes de diagnosticar, com certeza, se uma embolia pulmonar está verdadeiramente presente. Uma radiografia torácica Diagnóstico por imagem do tórax pode revelar mudanças sutis nos padrões dos vasos sanguíneos que ocorrem após a embolia e pode revelar sinais de infarto pulmonar.
No entanto, os resultados de radiografias muitas vezes são normais e, mesmo quando são anormais, raramente permitem aos médicos estabelecer o diagnóstico com certeza. O nível de oxigênio no sangue é medido por um sensor colocado na ponta de um dedo (oximetria).
Como a embolia pulmonar obstrui as artérias pulmonares, o nível de oxigênio no sangue pode estar baixo. Às vezes, os médicos coletam uma amostra de sangue e medem nela o nível de oxigênio e de outros gases. Os médicos primeiro definem a probabilidade de uma embolia pulmonar com base em informações como o risco de embolia pulmonar da pessoa, a gravidade dos seus sintomas e os resultados dos testes iniciais (como radiografias torácicas e o nível de oxigênio no sangue).
Importante ter em mente que fatores de risco óbvios podem estar completamente ausentes. Se a embolia pulmonar parecer improvável, em geral se faz um exame de sangue que mede uma substância chamada dímero-D. Este pode ser o único exame necessário para estas pessoas.
- Se o nível do dímero-D nessas pessoas for normal, a probabilidade de ter ocorrido uma embolia pulmonar é extremamente baixa.
- Contudo, apesar de o nível baixo do dímero-D nestas pessoas significar a embolia pulmonar como improvável, um nível alto não significa necessariamente que a embolia pulmonar é provável.
Outros distúrbios, como uma infecção ou lesão, podem elevar o nível do dímero-D; portanto, outros exames são necessários para confirmar o diagnóstico. Se a embolia pulmonar parecer mais provável ou se o resultado do teste do dímero-D for anormal, outros exames são feitos, geralmente um ou mais dos seguintes:
Cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Ultrassonografia das pernas
Angiografia por TC é um tipo de tomografia computadorizada (TC). É rápida, não invasiva e bastante precisa, especialmente para grandes coágulos. Nesse teste, é injetado material de contraste por via intravenosa. O material de contraste chega os pulmões e um aparelho de tomografia computadorizada gera imagens de sangue nas artérias para determinar se uma embolia pulmonar está bloqueando o fluxo sanguíneo.
A angiografia por TC é o exame de imagem mais utilizado para diagnosticar embolia pulmonar. O tamanho do coração pode também indicar o quanto o coração está sendo demandado. A cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Diagnóstico por imagem do tórax não é invasiva e é bastante precisa, mas demora mais do que a TC.
Uma pequena quantidade de substância radioativa é injetada em uma veia e é levada para os pulmões, onde indica o fornecimento de sangue (perfusão) do pulmão. Resultados de varredura completamente normais geralmente indicam que a pessoa não tem uma obstrução significativa dos vasos sanguíneos.
Resultados de varredura anormais embasam a possibilidade de embolia pulmonar, mas também podem indicar a possibilidade de outros distúrbios, como enfisema, que podem resultar na diminuição do fluxo sanguíneo para áreas onde o tecido pulmonar foi lesionado. Geralmente, é feita varredura de perfusão com uma cintilografia por ventilação pulmonar.
Neste exame, a pessoa inala um gás inócuo que contém uma pequena quantidade de material radioativo, que se distribui pelos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos). As áreas onde o dióxido de carbono está sendo liberado e oxigênio absorvido, então, podem ser vistas em um aparelho para varredura.
Ao comparar essa varredura ao padrão de fornecimento de sangue indicado na varredura de perfusão, os médicos geralmente podem determinar se uma pessoa teve uma embolia pulmonar. Às vezes, os médicos usam uma cintilografia por perfusão pulmonar se a pessoa tiver problemas renais que impeçam o uso da angiografia por TC porque o contraste usado na TC pode lesar ainda mais os rins.
A ultrassonografia das pernas é um exame não invasivo e pode identificar coágulos nas pernas, que são fontes comuns de embolia pulmonar. A ausência de coágulos nesse teste não descarta a embolia pulmonar. No entanto, se a ultrassonografia indicar a presença de coágulos de sangue e os sintomas pulmonares forem mínimos, as pessoas são ocasionalmente tratadas como se tivessem embolia pulmonar, sem a realização de exames adicionais, pois o tratamento para os dois quadros clínicos é frequentemente o mesmo.
- A ecocardiografia pode mostrar que um coágulo de sangue está no átrio direito ou ventrículo direito do coração.
- Os resultados deste teste podem ajudar os médicos a determinar a gravidade da embolia mostrando que o lado direito do coração está sobrecarregado por tentar fazer passar o sangue por entre os coágulos.
No caso de pessoas sem fatores de risco aparentes para coágulos sanguíneos ou coágulos recorrentes, os médicos podem também medir as proteínas no sangue para determinar se a causa seria um distúrbio de coagulação. A probabilidade morte por embolia pulmonar é muito baixa, mas a embolia pulmonar maciça pode causar morte súbita.
O tamanho do êmbolo O tamanho das artérias pulmonares obstruídas O número de artérias pulmonares obstruídas O efeito na capacidade do coração de bombear sangue O estado geral de saúde da pessoa.
Os fatores que ajudam a determinar o prognóstico incluem indicadores de como o corpo responde, como a pressão arterial, frequência cardíaca, nível de oxigênio e se medicamentos são necessários para ajudar a aumentar a pressão arterial. Qualquer pessoa com um problema grave de coração ou pulmão corre um risco maior de morte por embolia pulmonar.
Uma pessoa com função pulmonar e cardíaca normais geralmente sobrevive, a não ser que o êmbolo bloqueie metade das artérias pulmonares ou mais. Dado o risco de embolia pulmonar e as limitações do tratamento, os médicos tentam evitar a formação de coágulos de sangue nas veias de pessoas em risco. As pessoas em geral, especialmente aquelas que são propensas à coagulação, devem tentar ser ativas e movimentar-se, tanto quanto possível.
Por exemplo, durante viagens prolongadas de avião, as pessoas devem tentar levantar e se movimentar mais ou menos a cada duas horas. Os médicos selecionam os anticoagulantes, medidas de prevenção físicas ou uma combinação de medidas, dependendo da razão pela qual a pessoa está em risco de embolia pulmonar e o estado de saúde subjacente da pessoa.
Tradicional Baixo peso molecular
A heparina tradicional e a heparina de baixo peso molecular parecem ser igualmente eficazes. A heparina é o medicamento mais utilizado para reduzir a probabilidade de formação de coágulos nas veias da panturrilha após qualquer tipo de cirurgia importante, em especial cirurgia das pernas.
Pequenas doses são injetadas sob a pele, em geral seis a doze horas depois da cirurgia e, idealmente, doses adicionais são administradas até que a pessoa possa se levantar e caminhar novamente. As pessoas hospitalizadas com alto risco de desenvolvimento de embolia pulmonar (como aquelas com insuficiência cardíaca, imobilidade, obesidade, ou que tiveram coágulos no passado) se beneficiam de pequenas doses de heparina, mesmo quando não são submetidas a cirurgia.
A heparina em doses baixas não aumenta a frequência de complicações hemorrágicas graves, mas ela pode aumentar pequenos sangramentos em feridas. Varfarina, um anticoagulante administrado por via oral, é muito menos usada atualmente, porque quando a varfarina é usada, as pessoas precisam de exames de sangue regulares para monitorar seu efeito, porque a varfarina interage com muitos medicamentos que as pessoas podem estar tomando, e novos medicamentos são mais seguros e mais eficazes.
- A heparina de baixo peso molecular é mais previsível do que a forma padrão da heparina e é comumente usada na prevenção de coágulos em pessoas sendo submetidas a uma cirurgia com alto risco de formação de coágulos, como substituição de quadril ou joelho.
- Anticoagulantes diretos, orais, mais novos, incluem medicamentos como fondaparinux, rivaroxabana, apixabana, edoxabana e dabigatrana que inibem a formação de substâncias que aumentam a produção de coágulos pelo corpo.
Esses medicamentos são eficazes na prevenção e, em geral, são mais seguros do que a varfarina. No entanto, a varfarina ainda é considerada a melhor opção para algumas pessoas, como aquelas com válvulas cardíacas metálicas. No caso de pessoas que se submeteram a uma cirurgia, especialmente idosos, o risco de formação de coágulos pode ser reduzido das seguintes maneiras
Usando-se dispositivos de compressão de ar intermitente ou meias elásticas de compressão Fazendo exercícios com as pernas Levantando da cama e se tornando ativo o quanto antes.
Os dispositivos de compressão intermitente a ar são dispositivos infláveis aplicados sobre a parte inferior das pernas, que se enchem e esvaziam para fornecer pressão externa e manter o movimento do sangue nas pernas. No entanto, se utilizados sozinhos, esses dispositivos são inadequados na prevenção da formação de coágulos em pessoas que se submeteram a certas cirurgias de alto risco, como substituição de quadril ou joelho.
- As meias elásticas de compressão fornecem pressão constante nos vasos sanguíneos das pernas para manter o sangue fluindo.
- É provável que elas sejam menos eficazes do que os dispositivos de compressão intermitente, mas ainda podem ser úteis na redução do risco de coágulos sanguíneos nas pernas.
- Em pacientes com alto risco de desenvolver embolia pulmonar e que não podem tomar anticoagulantes devido ao alto risco de sangramento, um filtro (denominado filtro de veia cava inferior) pode ser colocado dentro de uma veia grande entre o coração e a veia cava inferior, que leva sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração.
O filtro pode capturar os êmbolos, impedindo-os de chegar aos pulmões.
O que acontece com uma pessoa que tem embolia pulmonar?
‘As manifestações da embolia pulmonar incluem falta de ar e dificuldade para respirar, dor no tórax, tosse seca ou com sangue, sensação de ansiedade, febre baixa e palpitações.
É possível sobreviver a uma embolia pulmonar?
→ É grave? – Como observamos ao longo do texto, a embolia pulmonar é uma situação que merece atenção, podendo até mesmo levar à morte e sendo, portanto, grave. Entretanto, com diagnóstico correto e acompanhamento médico adequado, a letalidade da doença cai consideravelmente, sendo, assim, uma situação tratável,
Quando a embolia pulmonar pode matar?
Complicações advindas da doença podem levar até a morte súbita. Saiba como identificar os primeiros sinais e se proteger da trombose. A trombose é uma doença causada pela formação de trombos (coágulos) nos vasos sanguíneos, que provoca sua obstrução e prejudica a circulação correta do sangue.
O coágulo bloqueia o fluxo de sangue, causando dor ou edema na região. A Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) calcula que a trombose é a causa de uma em cada quatro mortes no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, a condição é a terceira maior causa de morte cardiovascular no país.
De acordo com Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH), a cada ano quase 300 mil brasileiros são acometidos por algum fenômeno trombótico. Já um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), durante o período de janeiro de 2012 a maio de 2022, revela mais de 425 mil brasileiros precisaram ser hospitalizados para tratar tromboses venosas.
- O estudo revela que, em mé dia, 113 indivíduos são admitidos diariamente nos hospitais da rede pública para receber tratamento para essa condição preocupante.
- A doença atinge as veias de qualquer parte do corpo, mas principalmente nas veias das pernas.
- Caso esse coágulo se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, a doença pode evoluir para uma embolia pulmonar, uma complicação grave e fatal em 30% dos casos.
Entre maio de 2021 e abril de 2022, estima-se que houve quase 78 mil internações de pacientes nos serviços públicos em decorrência da trombose ou embolia pulmonar. Há dois tipos de trombose arterial e venosa. A primeira ocorre quando há a formação de coágulos que bloqueiam as artérias e é a forma mais grave de trombose, pode ser consequência de episódios como infartos do miocárdio e AVCs (acidentes vasculares cerebrais).
- De acordo com a SBACV, a trombose arterial tem prevalência geral em cerca de 4% da população, aumentando proporcionalmente com a faixa etária, variando de 0,9% abaixo dos 50 anos a até 14,5% acima de 70 anos.
- Já a trombose venosa, de acordo com a SBACV, de maneira geral, representa cerca de 60 casos para cada 100 mil habitantes por ano.
O problema é mais prevalente e ocorre quando há obstrução de veias principais ou secundárias, acometendo especialmente os membros inferiores. Os coágulos podem se desprender, totalmente ou em fragmentos, e atingir os pulmões, causando embolia pulmonar, pode ser fatal.
Quais os primeiros sinais de embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo), geralmente um coágulo de sangue (trombo) ou, raramente, outro material.
A embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria. Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas, geralmente, incluem falta de ar. Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes (às vezes chamados afinadores do sangue) podem ser dados a pessoas com alto risco, com o objetivo de evitar embolia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes são utilizados para afinar o sangue e evitar que os êmbolos aumentem enquanto o corpo dissolve os coágulos; podem ser necessárias outras medidas (como medicamentos para quebrar os coágulos de sangue ou cirurgia) para pessoas que parecem estar em risco de morte. O vírus SARS-CoV-2 parece ser “protrombótico”. Em outras palavras, as pessoas com a infecção COVID-19 são mais suscetíveis a desenvolver coágulos sanguíneos do que aquelas sem a infecção.
A embolia pulmonar afeta aproximadamente 350.000 pessoas por ano e causa 85.000 mortes por ano nos Estados Unidos. Ela afeta principalmente adultos. O tipo mais comum de embolia pulmonar é um A causa da formação de coágulos sanguíneos nas veias pode não ser perceptível, mas muitas vezes, os fatores predisponentes (fatores de risco) são óbvios. Estes quadros clínicos incluem
A idade avançada, especialmente acima de 60 anos Distúrbio de coagulação do sangue (aumento do risco de coagulação, chamado de estado de hipercoagulabilidade) Câncer Cateteres inseridos em uma veia grande para administração de medicamentos ou nutrientes (cateter venoso de permanência) Doenças da medula óssea que tornam o sangue muito espesso Mobilidade reduzida (por exemplo, após uma cirurgia ou uma doença ou durante um longo um passeio de carro ou viagem aérea) Infecções (algumas infecções sérias causam uma inflamação sistêmica que predispõe à coagulação; é particularmente provável que o SARS-CoV-2 desencadeie a formação de coágulos) Lesão na pelve, quadril ou perna Grande cirurgia nos últimos três meses Obesidade Gravidez ou o período após o parto Coágulo de sangue prévio Tabagismo Uso de estrogênios, por exemplo, como tratamento para os sintomas da menopausa ou como método contraceptivo (caso em que o risco é particularmente elevado entre as mulheres que têm mais de 35 anos ou que fumam) Uso de moduladores de receptores de estrogênio (como raloxifeno ou tamoxifeno) Uso de terapia de reposição de testosterona
As pessoas que ficam sentadas por longos períodos de tempo sem se mover (como pode acontecer durante as viagens aéreas) apresentam um risco levemente aumentado. Pessoas com COVID-19 apresentam maior risco de embolia pulmonar. O risco pode ser aumentado porque pessoas doentes ou hospitalizadas são propensas a ter sua mobilidade reduzida, mas a doença em si pode aumentar a probabilidade de as pessoas desenvolverem coágulos de sangue.
- Muito menos frequentemente, coágulos de sangue se formam nas veias dos braços.
- Ocasionalmente, os coágulos são encontrados do lado direito do coração, na sua viagem para os pulmões.
- Quando o coágulo é liberado na corrente sanguínea, ele é normalmente levado até os pulmões.
- O bloqueio súbito de uma artéria pulmonar não é causado somente por coágulos de sangue.
Outros materiais também podem formar êmbolos.
Pode haver vazamento de gordura da medula óssea para o sangue quando um osso longo é fraturado ou durante uma cirurgia óssea, e formar um êmbolo. Às vezes, gordura também pode escapar durante procedimentos como lipossucção e enxerto de gordura. O líquido amniótico que é forçado para dentro das veias pélvicas durante um parto complicado pode formar um êmbolo. Células cancerosas nas parótidas podem passar para a circulação e formar êmbolos tumorais. Material infectado também pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. As causas incluem o uso de medicamentos intravenosos, certas infecções das válvulas cardíacas e inflamação de uma veia com formação de coágulos de sangue e infecção (tromboflebite séptica). Uma substância estranha pode ser introduzida na corrente sanguínea, geralmente através de uma injeção intravenosa de substâncias inorgânicas, como talco ou mercúrio por usuários de drogas injetáveis, onde pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. Cimento pode, ocasionalmente, cair na corrente sanguínea após um procedimento chamado vertebroplastia (que usa cimento ósseo).
Pequenos êmbolos podem não causar sintomas, mas quando os mesmos ocorrem, é frequente que se desenvolvam abruptamente. Os sintomas de embolia pulmonar podem incluir
Falta de ar Dor torácica Sensação de desmaio iminente ou desmaio
Falta de ar pode ser o único sintoma, especialmente se infarto pulmonar não se desenvolver. Muitas vezes, a respiração é muito rápida, e a pessoa pode sentir-se ansiosa ou inquieta e parece ter uma crise de ansiedade. Algumas pessoas têm dor no tórax. A frequência cardíaca pode ficar acelerada, irregular ou ambos.
Em pessoas idosas, o primeiro sintoma de embolia pulmonar pode ser confusão ou deterioração do funcionamento mental. Esses sintomas geralmente resultam de uma diminuição repentina na capacidade do coração fornecer sangue rico em oxigênio suficiente para o cérebro e outros órgãos. O infarto pulmonar é quando parte do tecido pulmonar não recebe fluxo de sangue e oxigênio suficientes e parece estar morto em estudos de imagem, devido ao bloqueio do fluxo sanguíneo no pulmão por um êmbolo pulmonar.
Em geral, o êmbolo que causa o infarto pulmonar é pequeno. Os sintomas de infarto pulmonar se desenvolvem ao longo de horas. Em caso de infarto pulmonar, a pessoa pode tossir com escarro sanguinolento, sentir dor aguda no tórax ao inspirar e, em alguns casos, apresentar febre.
Oximetria de pulso e radiografias torácicas A angiografia por TC, ultrassonografia das pernas, cintilografia por perfusão pulmonar ou uma combinação
Os médicos suspeitam de embolia pulmonar com base nos sintomas e fatores de risco da pessoa, como uma cirurgia recente, um período prolongado de repouso no leito ou uma tendência a formar coágulos de sangue. Pode ser relativamente fácil para os médicos identificarem uma embolia pulmonar grande, especialmente quando a pessoa tem quadros clínicos óbvios que poderiam causar embolia pulmonar, como sinais de coágulo de sangue em uma perna.
No entanto, em muitos casos, os sintomas são mínimos ou são confundidos com sintomas de outros distúrbios, como pneumonia Considerações gerais sobre pneumonia A pneumonia é uma infecção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e tecidos circundantes. A pneumonia é uma das causas mais comuns de morte no mundo.
Frequentemente, a pneumonia é a doença. leia mais, um ataque cardíaco Síndromes coronarianas agudas (ataque cardíaco; infarto do miocárdio; angina instável) Síndromes coronarianas agudas são o resultado de um bloqueio repentino em uma artéria coronariana. Esse bloqueio provoca angina instável ou um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) dependendo. leia mais, asma Asma A asma é um quadro clínico em que as vias aéreas se estreitam, geralmente de forma reversível, em resposta a certos estímulos. Tosse, sibilos e falta de ar que ocorrem em resposta a desencadeadores. leia mais ou, até mesmo, cálculos renais Cálculos no trato urinário Os cálculos (pedras) são massas duras que se formam no trato urinário e podem provocar dor, hemorragia ou infecção ou bloqueio do fluxo da urina. Cálculos minúsculos podem não causar sintomas. leia mais, que são uma razão importante pela qual a embolia pulmonar é muitas vezes difícil de diagnosticar. Na verdade, a embolia pulmonar é um dos distúrbios graves mais difíceis de serem reconhecidos e diagnosticados pelos médicos. Alguns testes de rotina podem fornecer pistas de que ocorreu uma embolia pulmonar.
Contudo, estes testes não são capazes de diagnosticar, com certeza, se uma embolia pulmonar está verdadeiramente presente. Uma radiografia torácica Diagnóstico por imagem do tórax pode revelar mudanças sutis nos padrões dos vasos sanguíneos que ocorrem após a embolia e pode revelar sinais de infarto pulmonar.
No entanto, os resultados de radiografias muitas vezes são normais e, mesmo quando são anormais, raramente permitem aos médicos estabelecer o diagnóstico com certeza. O nível de oxigênio no sangue é medido por um sensor colocado na ponta de um dedo (oximetria).
- Como a embolia pulmonar obstrui as artérias pulmonares, o nível de oxigênio no sangue pode estar baixo.
- Às vezes, os médicos coletam uma amostra de sangue e medem nela o nível de oxigênio e de outros gases.
- Os médicos primeiro definem a probabilidade de uma embolia pulmonar com base em informações como o risco de embolia pulmonar da pessoa, a gravidade dos seus sintomas e os resultados dos testes iniciais (como radiografias torácicas e o nível de oxigênio no sangue).
Importante ter em mente que fatores de risco óbvios podem estar completamente ausentes. Se a embolia pulmonar parecer improvável, em geral se faz um exame de sangue que mede uma substância chamada dímero-D. Este pode ser o único exame necessário para estas pessoas.
Se o nível do dímero-D nessas pessoas for normal, a probabilidade de ter ocorrido uma embolia pulmonar é extremamente baixa. Contudo, apesar de o nível baixo do dímero-D nestas pessoas significar a embolia pulmonar como improvável, um nível alto não significa necessariamente que a embolia pulmonar é provável.
Outros distúrbios, como uma infecção ou lesão, podem elevar o nível do dímero-D; portanto, outros exames são necessários para confirmar o diagnóstico. Se a embolia pulmonar parecer mais provável ou se o resultado do teste do dímero-D for anormal, outros exames são feitos, geralmente um ou mais dos seguintes:
Cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Ultrassonografia das pernas
Angiografia por TC é um tipo de tomografia computadorizada (TC). É rápida, não invasiva e bastante precisa, especialmente para grandes coágulos. Nesse teste, é injetado material de contraste por via intravenosa. O material de contraste chega os pulmões e um aparelho de tomografia computadorizada gera imagens de sangue nas artérias para determinar se uma embolia pulmonar está bloqueando o fluxo sanguíneo.
A angiografia por TC é o exame de imagem mais utilizado para diagnosticar embolia pulmonar. O tamanho do coração pode também indicar o quanto o coração está sendo demandado. A cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Diagnóstico por imagem do tórax não é invasiva e é bastante precisa, mas demora mais do que a TC.
Uma pequena quantidade de substância radioativa é injetada em uma veia e é levada para os pulmões, onde indica o fornecimento de sangue (perfusão) do pulmão. Resultados de varredura completamente normais geralmente indicam que a pessoa não tem uma obstrução significativa dos vasos sanguíneos.
Resultados de varredura anormais embasam a possibilidade de embolia pulmonar, mas também podem indicar a possibilidade de outros distúrbios, como enfisema, que podem resultar na diminuição do fluxo sanguíneo para áreas onde o tecido pulmonar foi lesionado. Geralmente, é feita varredura de perfusão com uma cintilografia por ventilação pulmonar.
Neste exame, a pessoa inala um gás inócuo que contém uma pequena quantidade de material radioativo, que se distribui pelos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos). As áreas onde o dióxido de carbono está sendo liberado e oxigênio absorvido, então, podem ser vistas em um aparelho para varredura.
- Ao comparar essa varredura ao padrão de fornecimento de sangue indicado na varredura de perfusão, os médicos geralmente podem determinar se uma pessoa teve uma embolia pulmonar.
- Às vezes, os médicos usam uma cintilografia por perfusão pulmonar se a pessoa tiver problemas renais que impeçam o uso da angiografia por TC porque o contraste usado na TC pode lesar ainda mais os rins.
A ultrassonografia das pernas é um exame não invasivo e pode identificar coágulos nas pernas, que são fontes comuns de embolia pulmonar. A ausência de coágulos nesse teste não descarta a embolia pulmonar. No entanto, se a ultrassonografia indicar a presença de coágulos de sangue e os sintomas pulmonares forem mínimos, as pessoas são ocasionalmente tratadas como se tivessem embolia pulmonar, sem a realização de exames adicionais, pois o tratamento para os dois quadros clínicos é frequentemente o mesmo.
- A ecocardiografia pode mostrar que um coágulo de sangue está no átrio direito ou ventrículo direito do coração.
- Os resultados deste teste podem ajudar os médicos a determinar a gravidade da embolia mostrando que o lado direito do coração está sobrecarregado por tentar fazer passar o sangue por entre os coágulos.
No caso de pessoas sem fatores de risco aparentes para coágulos sanguíneos ou coágulos recorrentes, os médicos podem também medir as proteínas no sangue para determinar se a causa seria um distúrbio de coagulação. A probabilidade morte por embolia pulmonar é muito baixa, mas a embolia pulmonar maciça pode causar morte súbita.
O tamanho do êmbolo O tamanho das artérias pulmonares obstruídas O número de artérias pulmonares obstruídas O efeito na capacidade do coração de bombear sangue O estado geral de saúde da pessoa.
Os fatores que ajudam a determinar o prognóstico incluem indicadores de como o corpo responde, como a pressão arterial, frequência cardíaca, nível de oxigênio e se medicamentos são necessários para ajudar a aumentar a pressão arterial. Qualquer pessoa com um problema grave de coração ou pulmão corre um risco maior de morte por embolia pulmonar.
Uma pessoa com função pulmonar e cardíaca normais geralmente sobrevive, a não ser que o êmbolo bloqueie metade das artérias pulmonares ou mais. Dado o risco de embolia pulmonar e as limitações do tratamento, os médicos tentam evitar a formação de coágulos de sangue nas veias de pessoas em risco. As pessoas em geral, especialmente aquelas que são propensas à coagulação, devem tentar ser ativas e movimentar-se, tanto quanto possível.
Por exemplo, durante viagens prolongadas de avião, as pessoas devem tentar levantar e se movimentar mais ou menos a cada duas horas. Os médicos selecionam os anticoagulantes, medidas de prevenção físicas ou uma combinação de medidas, dependendo da razão pela qual a pessoa está em risco de embolia pulmonar e o estado de saúde subjacente da pessoa.
Tradicional Baixo peso molecular
A heparina tradicional e a heparina de baixo peso molecular parecem ser igualmente eficazes. A heparina é o medicamento mais utilizado para reduzir a probabilidade de formação de coágulos nas veias da panturrilha após qualquer tipo de cirurgia importante, em especial cirurgia das pernas.
Pequenas doses são injetadas sob a pele, em geral seis a doze horas depois da cirurgia e, idealmente, doses adicionais são administradas até que a pessoa possa se levantar e caminhar novamente. As pessoas hospitalizadas com alto risco de desenvolvimento de embolia pulmonar (como aquelas com insuficiência cardíaca, imobilidade, obesidade, ou que tiveram coágulos no passado) se beneficiam de pequenas doses de heparina, mesmo quando não são submetidas a cirurgia.
A heparina em doses baixas não aumenta a frequência de complicações hemorrágicas graves, mas ela pode aumentar pequenos sangramentos em feridas. Varfarina, um anticoagulante administrado por via oral, é muito menos usada atualmente, porque quando a varfarina é usada, as pessoas precisam de exames de sangue regulares para monitorar seu efeito, porque a varfarina interage com muitos medicamentos que as pessoas podem estar tomando, e novos medicamentos são mais seguros e mais eficazes.
A heparina de baixo peso molecular é mais previsível do que a forma padrão da heparina e é comumente usada na prevenção de coágulos em pessoas sendo submetidas a uma cirurgia com alto risco de formação de coágulos, como substituição de quadril ou joelho. Anticoagulantes diretos, orais, mais novos, incluem medicamentos como fondaparinux, rivaroxabana, apixabana, edoxabana e dabigatrana que inibem a formação de substâncias que aumentam a produção de coágulos pelo corpo.
Esses medicamentos são eficazes na prevenção e, em geral, são mais seguros do que a varfarina. No entanto, a varfarina ainda é considerada a melhor opção para algumas pessoas, como aquelas com válvulas cardíacas metálicas. No caso de pessoas que se submeteram a uma cirurgia, especialmente idosos, o risco de formação de coágulos pode ser reduzido das seguintes maneiras
Usando-se dispositivos de compressão de ar intermitente ou meias elásticas de compressão Fazendo exercícios com as pernas Levantando da cama e se tornando ativo o quanto antes.
Os dispositivos de compressão intermitente a ar são dispositivos infláveis aplicados sobre a parte inferior das pernas, que se enchem e esvaziam para fornecer pressão externa e manter o movimento do sangue nas pernas. No entanto, se utilizados sozinhos, esses dispositivos são inadequados na prevenção da formação de coágulos em pessoas que se submeteram a certas cirurgias de alto risco, como substituição de quadril ou joelho.
As meias elásticas de compressão fornecem pressão constante nos vasos sanguíneos das pernas para manter o sangue fluindo. É provável que elas sejam menos eficazes do que os dispositivos de compressão intermitente, mas ainda podem ser úteis na redução do risco de coágulos sanguíneos nas pernas. Em pacientes com alto risco de desenvolver embolia pulmonar e que não podem tomar anticoagulantes devido ao alto risco de sangramento, um filtro (denominado filtro de veia cava inferior) pode ser colocado dentro de uma veia grande entre o coração e a veia cava inferior, que leva sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração.
O filtro pode capturar os êmbolos, impedindo-os de chegar aos pulmões.
Como é a dor de embolia pulmonar?
Sintomas. Os sintomas típicos da embolia pulmonar são a falta de ar e uma dor no peito que piora quando se respira profundamente. Outros sintomas são a tosse, tonturas, uma coloração azul na pele e perda de consciência. As pessoas com um coágulo de sangue na perna também podem ter vermelhidão e inchaço da perna.
O que fazer para evitar a embolia pulmonar?
Como prevenir o tromboembolismo venoso | Pfizer Brasil Home Notícias Últimas notícias Como prevenir o tromboembolismo venoso Como prevenir o tromboembolismo venoso 22/07/2019 O tromboembolismo venoso, coágulo sanguíneo que se forma em uma veia, é uma das doenças vasculares mais frequentes na população.
- Além de comum, a condição pode ser muito grave quando não tratada.
- Por isso, é importante conhecer os fatores de risco e seguir algumas dicas que podem ajudar a prevenir o tromboembolismo venoso.
- Saiba mais! O que é tromboembolismo venoso? O tromboembolismo venoso é a formação de um coágulo, que é o sangue em forma sólida, dentro da veia.
Ele inclui dois tipos de problemas: Trombose venosa profunda – é quando o coágulo se forma em uma veia profunda, geralmente na perna (90% dos casos). Às vezes, afeta as veias do braço ou da pélvis. Embolia pulmonar – ocorre quando o coágulo da trombose se desprende da veia e viaja até os pulmões, bloqueando parte ou todo o suprimento de sangue e dificultando a respiração.
Cirurgia (principalmente ortopédica); Hospitalização; Fratura da pelve, quadril ou ossos longos; Imobilidade (ficar muito tempo parado na mesma posição); Ter mais de 40 anos; Obesidade; Câncer e quimioterapia; Episódio anterior de tromboembolismo venoso; Casos na família; Gravidez ou parto recente; Pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal sem acompanhamento médico; Derrame cerebral recente; Doenças que afetam a coagulação do sangue.
Como posso prevenir o tromboembolismo venoso? Evite o excesso de peso – pessoas obesas têm duas vezes mais risco de tromboembolismo venoso. Quanto maior o peso, maior o risco. Evite a imobilidade – faça atividade física regularmente e evite ficar imóvel por longos períodos, seja sentado, agachado ou com as pernas cruzadas.
- Se você precisar ficar sentado, mexa periodicamente suas panturrilhas, tornozelos e coxas para manter o sangue fluindo.
- Atenção em viagens – viagens de carro, ônibus ou avião podem favorecer a imobilidade, então, estique as pernas com frequência em seu assento e levante-se pelo menos uma vez a cada hora.
Além disso, beba muita água e sucos de fruta para manter a hidratação. Evite álcool em viagens longas. Prevenção no hospital – seja proativo. Quando for internado ou precisar passar por uma cirurgia, pergunte à equipe de cuidados o que será feito para prevenir o tromboembolismo venoso.
- Se o médico determinar que você está em risco, pode prescrever medicamentos anticoagulantes.
- Também pode recomendar o uso de meias elásticas de compressão, que apertam suavemente as pernas para melhorar o fluxo sanguíneo e ajudar na prevenção de coágulos.
- Quais são os sintomas do tromboembolismo venoso? Às vezes, o tromboembolismo venoso é assintomático.
No surgimento de sintomas, procure ajuda médica imediata. Sintomas da trombose venosa profunda
Dor ou inchaço nas pernas; Vermelhidão, sensibilidade ou sensação de calor em uma área da pele.
Sintomas da embolia pulmonar
Falta de ar; Respiração rápida; Dor nas costelas ou ao redor do pulmão, podendo piorar ao respirar profundamente; Coração acelerado; Tontura ou desmaio.
Referências PP-PFE-BRA-1639 : Como prevenir o tromboembolismo venoso | Pfizer Brasil
Quais são os 4 tipos de embolia?
EMBOLIA GORDUROSA – TROMBOEMBOLIA – EMBOLIA. GASOSA – EMBOLIA LÍQUIDO AMINÓTICO – TIPOS DE. EMBOLIAS.
Qual é a diferença entre trombose e embolia?
Trombo é todo coágulo sanguíneo que se forma dentro do sistema circulatório, e embolia o desprendimento desse trombo na corrente sanguínea e consequente oclusão parcial ou total de uma veia ou artéria.
Quanto tempo a pessoa pode ficar com embolia pulmonar?
Filtros de veia cava inferior: Uma forma de prevenir a embolia pulmonar – Para prevenir a embolia pulmonar, são usados medicamentos que limitam a coagulação do sangue. Entretanto, em alguns casos, os médicos podem recomendar que um filtro (antigamente conhecido por guarda-chuva) seja colocado temporária ou permanentemente na veia cava inferior.
Terapia de manutenção Anticoagulação Às vezes, a colocação de um filtro de veia cava inferior Às vezes, terapia trombolítica (“que destrói coágulos”)
O tratamento da embolia pulmonar começa com o tratamento dos sintomas. Deve ser fornecido oxigênio se os níveis de oxigênio no sangue estiverem baixos. Analgésicos podem ser necessários para aliviar a dor. Se a pressão arterial estiver baixa, são administrados líquidos intravenosos e, algumas vezes, medicamentos que aumentam a pressão arterial.
Ventilação mecânica (um tubo para respiração) pode ser necessária houver desenvolvimento de insuficiência respiratória. Os medicamentos anticoagulantes são administrados para afinar o sangue, ajudando-o a fluir mais livremente e, assim, prevenir que os coágulos de sangue existentes aumentem e que coágulos adicionais se formem.
As opções medicamentosas incluem heparina, fondaparinux, anticoagulantes orais mais novos como apixabana, rivaroxabana, edoxabana e dabigatrana ou, ocasionalmente varfarina. A heparina é administrada por via intravenosa e, portanto, atua rapidamente e pode ser rapidamente revertida.
- No entanto, a heparina requer exames de sangue frequentes para monitorar o efeito e a hospitalização continuada.
- A heparina de baixo peso molecular e o fondaparinux são administrados por via subcutânea uma ou duas vezes ao dia.
- Esta vantagem também permite que esses medicamentos sejam usados após a pessoa receber alta hospitalar.
Quando edoxabana ou dabigatrana são usadas, os médicos precisam fornecer terapia com heparina (pela veia ou por injeção sob a pele) durante os primeiros 5 a 10 dias de terapia antes de poder dar edoxabana ou dabigatrana, o que pode significar que a pessoa deve permanecer no hospital.
Já quando rivaroxabana ou apixabana é usada, a terapia com heparina é, às vezes, desnecessária se os êmbolos pulmonares forem pequenos. Quando a terapia com varfarina é selecionada, tanto heparina quanto varfarina são administradas durante os primeiros 5 a 10 dias da terapia e, então, a varfarina é usada sozinha daí em diante.
A terapia com varfarina requer exames de sangue periódicos para assegurar que o sangue está fino o suficiente para prevenir a formação de coágulos, mas não tão fino ao ponto de causar uma tendência ao sangramento (denominado anticoagulação excessiva).
A dose de varfarina é frequentemente ajustada com base nos resultados dos exames de sangue. Além disso, a varfarina interage com muitos tipos diferentes de alimentos e com outros medicamentos, o que pode resultar no sangue estar muito fino ou grosso. Se ocorrer anticoagulação excessiva, pode se desenvolver hemorragia grave em vários órgãos do corpo.
Como muitos medicamentos podem interagir com a varfarina, as pessoas que tomam esse medicamento devem confirmar com seu médico antes de tomarem quaisquer outros medicamentos, incluindo os que podem ser obtidos sem receita médica (medicamentos de venda livre), como paracetamol ou aspirina, bem como preparações à base de plantas e suplementos nutricionais.
- Pode ser necessário comer alimentos ricos em vitamina K (que afeta a coagulação do sangue), como brócolis, espinafre, couve e outros vegetais de folhas verdes, fígado, toranja, suco de toranja e chá verde em quantidades muito consistentes ou evitados.
- Os anticoagulantes mais recentes, como apixabana, rivaroxabana, edoxabana e dabigatrana, possuem várias vantagens em relação à heparina ou varfarina.
Assim como com a varfarina, estes medicamentos podem ser tomados por via oral, mas não são necessários ajustes de doses e exames para monitorar o nível de anticoagulação. Além do mais, não é frequente que estes medicamentos interajam com alimentos ou outros medicamentos e é menos provável que causem tipos graves de sangramento quando comparados à varfarina.
A rivaroxabana deve sempre ser ingerida com alimentos. Não está claro se esses medicamentos devam ser tomados por pessoas com mais de 120 kg (cerca de 260 lbs), aproximadamente. O tempo de administração de anticoagulantes depende da situação da pessoa. Se uma embolia pulmonar for causada por um fator de risco temporário, como cirurgia, o tratamento é dado por três meses.
Se a causa for algum problema de longo prazo, como repouso prolongado, o tratamento geralmente é dado por seis a doze meses, mas, às vezes, ele deve ser mantido por tempo indeterminado. Por exemplo, as pessoas que têm embolia pulmonar recorrente, muitas vezes devido a um distúrbio de coagulação hereditário ou câncer, geralmente tomam anticoagulantes por tempo indeterminado.
- Novas pesquisas demonstraram que em muitas pessoas nas quais a rivaroxabana ou apixabana são continuadas após 6 meses, a redução da dose diminui o risco de sangramento e ainda previne a maior parte dos coágulos recorrentes.
- Os medicamentos trombolíticos (“que destroem coágulos”), como alteplase (tPA), quebram e dissolvem coágulos de sangue.
Como estes medicamentos podem causar sangramento perigoso ou fatal, em geral eles só são usados em pessoas correndo risco de morte devido à embolia pulmonar. Exceto pelas situações mais extremas, em geral esses medicamentos não são administrados a pessoas submetidas a cirurgia nas duas semanas anteriores, gestantes, pessoas que tiveram um acidente vascular cerebral recente ou que tendem a sangrar excessivamente. pode ser cirurgicamente introduzido na veia principal do abdômen, que drena sangue das pernas e da pelve para o lado direito do coração. Esse filtro pode ser usado se a formação de êmbolos persistir apesar do tratamento anticoagulante, bem como se os anticoagulantes não puderem ser utilizados ou causarem uma hemorragia significativa.
Quanto tempo dura uma crise de embolia pulmonar?
A embolia pulmonar é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo), geralmente um coágulo de sangue (trombo) ou, raramente, outro material.
A embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria. Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas, geralmente, incluem falta de ar. Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes (às vezes chamados afinadores do sangue) podem ser dados a pessoas com alto risco, com o objetivo de evitar embolia pulmonar. Os medicamentos anticoagulantes são utilizados para afinar o sangue e evitar que os êmbolos aumentem enquanto o corpo dissolve os coágulos; podem ser necessárias outras medidas (como medicamentos para quebrar os coágulos de sangue ou cirurgia) para pessoas que parecem estar em risco de morte. O vírus SARS-CoV-2 parece ser “protrombótico”. Em outras palavras, as pessoas com a infecção COVID-19 são mais suscetíveis a desenvolver coágulos sanguíneos do que aquelas sem a infecção.
A embolia pulmonar afeta aproximadamente 350.000 pessoas por ano e causa 85.000 mortes por ano nos Estados Unidos. Ela afeta principalmente adultos. O tipo mais comum de embolia pulmonar é um A causa da formação de coágulos sanguíneos nas veias pode não ser perceptível, mas muitas vezes, os fatores predisponentes (fatores de risco) são óbvios. Estes quadros clínicos incluem
A idade avançada, especialmente acima de 60 anos Distúrbio de coagulação do sangue (aumento do risco de coagulação, chamado de estado de hipercoagulabilidade) Câncer Cateteres inseridos em uma veia grande para administração de medicamentos ou nutrientes (cateter venoso de permanência) Doenças da medula óssea que tornam o sangue muito espesso Mobilidade reduzida (por exemplo, após uma cirurgia ou uma doença ou durante um longo um passeio de carro ou viagem aérea) Infecções (algumas infecções sérias causam uma inflamação sistêmica que predispõe à coagulação; é particularmente provável que o SARS-CoV-2 desencadeie a formação de coágulos) Lesão na pelve, quadril ou perna Grande cirurgia nos últimos três meses Obesidade Gravidez ou o período após o parto Coágulo de sangue prévio Tabagismo Uso de estrogênios, por exemplo, como tratamento para os sintomas da menopausa ou como método contraceptivo (caso em que o risco é particularmente elevado entre as mulheres que têm mais de 35 anos ou que fumam) Uso de moduladores de receptores de estrogênio (como raloxifeno ou tamoxifeno) Uso de terapia de reposição de testosterona
As pessoas que ficam sentadas por longos períodos de tempo sem se mover (como pode acontecer durante as viagens aéreas) apresentam um risco levemente aumentado. Pessoas com COVID-19 apresentam maior risco de embolia pulmonar. O risco pode ser aumentado porque pessoas doentes ou hospitalizadas são propensas a ter sua mobilidade reduzida, mas a doença em si pode aumentar a probabilidade de as pessoas desenvolverem coágulos de sangue.
Muito menos frequentemente, coágulos de sangue se formam nas veias dos braços. Ocasionalmente, os coágulos são encontrados do lado direito do coração, na sua viagem para os pulmões. Quando o coágulo é liberado na corrente sanguínea, ele é normalmente levado até os pulmões. O bloqueio súbito de uma artéria pulmonar não é causado somente por coágulos de sangue.
Outros materiais também podem formar êmbolos.
Pode haver vazamento de gordura da medula óssea para o sangue quando um osso longo é fraturado ou durante uma cirurgia óssea, e formar um êmbolo. Às vezes, gordura também pode escapar durante procedimentos como lipossucção e enxerto de gordura. O líquido amniótico que é forçado para dentro das veias pélvicas durante um parto complicado pode formar um êmbolo. Células cancerosas nas parótidas podem passar para a circulação e formar êmbolos tumorais. Material infectado também pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. As causas incluem o uso de medicamentos intravenosos, certas infecções das válvulas cardíacas e inflamação de uma veia com formação de coágulos de sangue e infecção (tromboflebite séptica). Uma substância estranha pode ser introduzida na corrente sanguínea, geralmente através de uma injeção intravenosa de substâncias inorgânicas, como talco ou mercúrio por usuários de drogas injetáveis, onde pode formar êmbolos e se deslocar para o pulmão. Cimento pode, ocasionalmente, cair na corrente sanguínea após um procedimento chamado vertebroplastia (que usa cimento ósseo).
Pequenos êmbolos podem não causar sintomas, mas quando os mesmos ocorrem, é frequente que se desenvolvam abruptamente. Os sintomas de embolia pulmonar podem incluir
Falta de ar Dor torácica Sensação de desmaio iminente ou desmaio
Falta de ar pode ser o único sintoma, especialmente se infarto pulmonar não se desenvolver. Muitas vezes, a respiração é muito rápida, e a pessoa pode sentir-se ansiosa ou inquieta e parece ter uma crise de ansiedade. Algumas pessoas têm dor no tórax. A frequência cardíaca pode ficar acelerada, irregular ou ambos.
Em pessoas idosas, o primeiro sintoma de embolia pulmonar pode ser confusão ou deterioração do funcionamento mental. Esses sintomas geralmente resultam de uma diminuição repentina na capacidade do coração fornecer sangue rico em oxigênio suficiente para o cérebro e outros órgãos. O infarto pulmonar é quando parte do tecido pulmonar não recebe fluxo de sangue e oxigênio suficientes e parece estar morto em estudos de imagem, devido ao bloqueio do fluxo sanguíneo no pulmão por um êmbolo pulmonar.
Em geral, o êmbolo que causa o infarto pulmonar é pequeno. Os sintomas de infarto pulmonar se desenvolvem ao longo de horas. Em caso de infarto pulmonar, a pessoa pode tossir com escarro sanguinolento, sentir dor aguda no tórax ao inspirar e, em alguns casos, apresentar febre.
Oximetria de pulso e radiografias torácicas A angiografia por TC, ultrassonografia das pernas, cintilografia por perfusão pulmonar ou uma combinação
Os médicos suspeitam de embolia pulmonar com base nos sintomas e fatores de risco da pessoa, como uma cirurgia recente, um período prolongado de repouso no leito ou uma tendência a formar coágulos de sangue. Pode ser relativamente fácil para os médicos identificarem uma embolia pulmonar grande, especialmente quando a pessoa tem quadros clínicos óbvios que poderiam causar embolia pulmonar, como sinais de coágulo de sangue em uma perna.
- No entanto, em muitos casos, os sintomas são mínimos ou são confundidos com sintomas de outros distúrbios, como pneumonia Considerações gerais sobre pneumonia A pneumonia é uma infecção dos pequenos sacos de ar (alvéolos) do pulmão e tecidos circundantes.
- A pneumonia é uma das causas mais comuns de morte no mundo.
Frequentemente, a pneumonia é a doença. leia mais, um ataque cardíaco Síndromes coronarianas agudas (ataque cardíaco; infarto do miocárdio; angina instável) Síndromes coronarianas agudas são o resultado de um bloqueio repentino em uma artéria coronariana. Esse bloqueio provoca angina instável ou um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) dependendo. leia mais, asma Asma A asma é um quadro clínico em que as vias aéreas se estreitam, geralmente de forma reversível, em resposta a certos estímulos. Tosse, sibilos e falta de ar que ocorrem em resposta a desencadeadores. leia mais ou, até mesmo, cálculos renais Cálculos no trato urinário Os cálculos (pedras) são massas duras que se formam no trato urinário e podem provocar dor, hemorragia ou infecção ou bloqueio do fluxo da urina. Cálculos minúsculos podem não causar sintomas. leia mais, que são uma razão importante pela qual a embolia pulmonar é muitas vezes difícil de diagnosticar. Na verdade, a embolia pulmonar é um dos distúrbios graves mais difíceis de serem reconhecidos e diagnosticados pelos médicos. Alguns testes de rotina podem fornecer pistas de que ocorreu uma embolia pulmonar.
- Contudo, estes testes não são capazes de diagnosticar, com certeza, se uma embolia pulmonar está verdadeiramente presente.
- Uma radiografia torácica Diagnóstico por imagem do tórax pode revelar mudanças sutis nos padrões dos vasos sanguíneos que ocorrem após a embolia e pode revelar sinais de infarto pulmonar.
No entanto, os resultados de radiografias muitas vezes são normais e, mesmo quando são anormais, raramente permitem aos médicos estabelecer o diagnóstico com certeza. O nível de oxigênio no sangue é medido por um sensor colocado na ponta de um dedo (oximetria).
- Como a embolia pulmonar obstrui as artérias pulmonares, o nível de oxigênio no sangue pode estar baixo.
- Às vezes, os médicos coletam uma amostra de sangue e medem nela o nível de oxigênio e de outros gases.
- Os médicos primeiro definem a probabilidade de uma embolia pulmonar com base em informações como o risco de embolia pulmonar da pessoa, a gravidade dos seus sintomas e os resultados dos testes iniciais (como radiografias torácicas e o nível de oxigênio no sangue).
Importante ter em mente que fatores de risco óbvios podem estar completamente ausentes. Se a embolia pulmonar parecer improvável, em geral se faz um exame de sangue que mede uma substância chamada dímero-D. Este pode ser o único exame necessário para estas pessoas.
- Se o nível do dímero-D nessas pessoas for normal, a probabilidade de ter ocorrido uma embolia pulmonar é extremamente baixa.
- Contudo, apesar de o nível baixo do dímero-D nestas pessoas significar a embolia pulmonar como improvável, um nível alto não significa necessariamente que a embolia pulmonar é provável.
Outros distúrbios, como uma infecção ou lesão, podem elevar o nível do dímero-D; portanto, outros exames são necessários para confirmar o diagnóstico. Se a embolia pulmonar parecer mais provável ou se o resultado do teste do dímero-D for anormal, outros exames são feitos, geralmente um ou mais dos seguintes:
Cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Ultrassonografia das pernas
Angiografia por TC é um tipo de tomografia computadorizada (TC). É rápida, não invasiva e bastante precisa, especialmente para grandes coágulos. Nesse teste, é injetado material de contraste por via intravenosa. O material de contraste chega os pulmões e um aparelho de tomografia computadorizada gera imagens de sangue nas artérias para determinar se uma embolia pulmonar está bloqueando o fluxo sanguíneo.
A angiografia por TC é o exame de imagem mais utilizado para diagnosticar embolia pulmonar. O tamanho do coração pode também indicar o quanto o coração está sendo demandado. A cintilografia de perfusão e ventilação pulmonar Diagnóstico por imagem do tórax não é invasiva e é bastante precisa, mas demora mais do que a TC.
Uma pequena quantidade de substância radioativa é injetada em uma veia e é levada para os pulmões, onde indica o fornecimento de sangue (perfusão) do pulmão. Resultados de varredura completamente normais geralmente indicam que a pessoa não tem uma obstrução significativa dos vasos sanguíneos.
- Resultados de varredura anormais embasam a possibilidade de embolia pulmonar, mas também podem indicar a possibilidade de outros distúrbios, como enfisema, que podem resultar na diminuição do fluxo sanguíneo para áreas onde o tecido pulmonar foi lesionado.
- Geralmente, é feita varredura de perfusão com uma cintilografia por ventilação pulmonar.
Neste exame, a pessoa inala um gás inócuo que contém uma pequena quantidade de material radioativo, que se distribui pelos pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos). As áreas onde o dióxido de carbono está sendo liberado e oxigênio absorvido, então, podem ser vistas em um aparelho para varredura.
- Ao comparar essa varredura ao padrão de fornecimento de sangue indicado na varredura de perfusão, os médicos geralmente podem determinar se uma pessoa teve uma embolia pulmonar.
- Às vezes, os médicos usam uma cintilografia por perfusão pulmonar se a pessoa tiver problemas renais que impeçam o uso da angiografia por TC porque o contraste usado na TC pode lesar ainda mais os rins.
A ultrassonografia das pernas é um exame não invasivo e pode identificar coágulos nas pernas, que são fontes comuns de embolia pulmonar. A ausência de coágulos nesse teste não descarta a embolia pulmonar. No entanto, se a ultrassonografia indicar a presença de coágulos de sangue e os sintomas pulmonares forem mínimos, as pessoas são ocasionalmente tratadas como se tivessem embolia pulmonar, sem a realização de exames adicionais, pois o tratamento para os dois quadros clínicos é frequentemente o mesmo.
A ecocardiografia pode mostrar que um coágulo de sangue está no átrio direito ou ventrículo direito do coração. Os resultados deste teste podem ajudar os médicos a determinar a gravidade da embolia mostrando que o lado direito do coração está sobrecarregado por tentar fazer passar o sangue por entre os coágulos.
No caso de pessoas sem fatores de risco aparentes para coágulos sanguíneos ou coágulos recorrentes, os médicos podem também medir as proteínas no sangue para determinar se a causa seria um distúrbio de coagulação. A probabilidade morte por embolia pulmonar é muito baixa, mas a embolia pulmonar maciça pode causar morte súbita.
O tamanho do êmbolo O tamanho das artérias pulmonares obstruídas O número de artérias pulmonares obstruídas O efeito na capacidade do coração de bombear sangue O estado geral de saúde da pessoa.
Os fatores que ajudam a determinar o prognóstico incluem indicadores de como o corpo responde, como a pressão arterial, frequência cardíaca, nível de oxigênio e se medicamentos são necessários para ajudar a aumentar a pressão arterial. Qualquer pessoa com um problema grave de coração ou pulmão corre um risco maior de morte por embolia pulmonar.
- Uma pessoa com função pulmonar e cardíaca normais geralmente sobrevive, a não ser que o êmbolo bloqueie metade das artérias pulmonares ou mais.
- Dado o risco de embolia pulmonar e as limitações do tratamento, os médicos tentam evitar a formação de coágulos de sangue nas veias de pessoas em risco.
- As pessoas em geral, especialmente aquelas que são propensas à coagulação, devem tentar ser ativas e movimentar-se, tanto quanto possível.
Por exemplo, durante viagens prolongadas de avião, as pessoas devem tentar levantar e se movimentar mais ou menos a cada duas horas. Os médicos selecionam os anticoagulantes, medidas de prevenção físicas ou uma combinação de medidas, dependendo da razão pela qual a pessoa está em risco de embolia pulmonar e o estado de saúde subjacente da pessoa.
Tradicional Baixo peso molecular
A heparina tradicional e a heparina de baixo peso molecular parecem ser igualmente eficazes. A heparina é o medicamento mais utilizado para reduzir a probabilidade de formação de coágulos nas veias da panturrilha após qualquer tipo de cirurgia importante, em especial cirurgia das pernas.
- Pequenas doses são injetadas sob a pele, em geral seis a doze horas depois da cirurgia e, idealmente, doses adicionais são administradas até que a pessoa possa se levantar e caminhar novamente.
- As pessoas hospitalizadas com alto risco de desenvolvimento de embolia pulmonar (como aquelas com insuficiência cardíaca, imobilidade, obesidade, ou que tiveram coágulos no passado) se beneficiam de pequenas doses de heparina, mesmo quando não são submetidas a cirurgia.
A heparina em doses baixas não aumenta a frequência de complicações hemorrágicas graves, mas ela pode aumentar pequenos sangramentos em feridas. Varfarina, um anticoagulante administrado por via oral, é muito menos usada atualmente, porque quando a varfarina é usada, as pessoas precisam de exames de sangue regulares para monitorar seu efeito, porque a varfarina interage com muitos medicamentos que as pessoas podem estar tomando, e novos medicamentos são mais seguros e mais eficazes.
A heparina de baixo peso molecular é mais previsível do que a forma padrão da heparina e é comumente usada na prevenção de coágulos em pessoas sendo submetidas a uma cirurgia com alto risco de formação de coágulos, como substituição de quadril ou joelho. Anticoagulantes diretos, orais, mais novos, incluem medicamentos como fondaparinux, rivaroxabana, apixabana, edoxabana e dabigatrana que inibem a formação de substâncias que aumentam a produção de coágulos pelo corpo.
Esses medicamentos são eficazes na prevenção e, em geral, são mais seguros do que a varfarina. No entanto, a varfarina ainda é considerada a melhor opção para algumas pessoas, como aquelas com válvulas cardíacas metálicas. No caso de pessoas que se submeteram a uma cirurgia, especialmente idosos, o risco de formação de coágulos pode ser reduzido das seguintes maneiras
Usando-se dispositivos de compressão de ar intermitente ou meias elásticas de compressão Fazendo exercícios com as pernas Levantando da cama e se tornando ativo o quanto antes.
Os dispositivos de compressão intermitente a ar são dispositivos infláveis aplicados sobre a parte inferior das pernas, que se enchem e esvaziam para fornecer pressão externa e manter o movimento do sangue nas pernas. No entanto, se utilizados sozinhos, esses dispositivos são inadequados na prevenção da formação de coágulos em pessoas que se submeteram a certas cirurgias de alto risco, como substituição de quadril ou joelho.
As meias elásticas de compressão fornecem pressão constante nos vasos sanguíneos das pernas para manter o sangue fluindo. É provável que elas sejam menos eficazes do que os dispositivos de compressão intermitente, mas ainda podem ser úteis na redução do risco de coágulos sanguíneos nas pernas. Em pacientes com alto risco de desenvolver embolia pulmonar e que não podem tomar anticoagulantes devido ao alto risco de sangramento, um filtro (denominado filtro de veia cava inferior) pode ser colocado dentro de uma veia grande entre o coração e a veia cava inferior, que leva sangue da parte inferior do corpo de volta ao coração.
O filtro pode capturar os êmbolos, impedindo-os de chegar aos pulmões.
Qual a embolia mais perigosa?
E é por isso que a embolia pulmonar é tão perigosa: este problema tem origem na formação de um coágulo (trombose) em uma veia, esse coágulo pode se desprender e através da circulação chegar até os pulmões.
Como é feita a cirurgia de embolia pulmonar?
TRATAMENTOS – Anticoagulação com a utilização de heparina intravenosa ou via oral. Este é um medicamento de ação rápida que evita a progressão dos coágulos já existentes e a formação de novos coágulos. O tratamento de anticoagulantes deve ser feito com acompanhamento médico, pois aumenta o risco de sangramentos.
Em alguns casos, para pacientes com contraindicações de uso de medicamentos anticoagulantes ou com novo episódio de embolia pulmonar, apesar deste tratamento, pode ser implantado um filtro de veia cava (veja também – doenças vasculares: filtro de veia cava ), a fim de evitar que novos coágulos atinjam os pulmões.
A embolectomia (retirada do coágulo/êmbolo da artéria pulmonar) é uma intervenção minimamente invasiva que deve ser considerada apenas nos quadros de EMBOLIA PULMONAR GRAVE / MACIÇA, Este procedimento pode ser realizado através de cirurgia aberta ou por técnicas menos invasivas, como as intervenções endovasculares, que utilizam catéteres para a retirada dos trombos, sendo realizada com o auxílio de equipamento de radioscopia digital.
Quem teve embolia pulmonar pode viajar de avião?
Voo ambulância aérea em caso de trombose existente – Qualquer pessoa que seja submetida a um tratamento de trombose deve abster-se de viajar de avião. No entanto, se um voo for inevitável, pode ser considerado um voo de ambulância aérea. Neste caso existe a possibilidade de voo ao nível do mar,
Se não houver outra opção, o chamado voo ao nível do mar numa ambulância aérea é uma forma de reduzir significativamente o risco de embolia pulmonar ou de outras complicações graves, Durante um voo ao nível do mar, a pressão na cabine é diminuída ou o avião voa a uma altitude inferior, o que faz com que os vasos sanguíneos do paciente se contraiam.
Por esta razão, um voo ao nível do mar só ocorre no caso de um coágulo sanguíneo que já tenha sido detetado medicamente, mas não se houver apenas um risco de formação de trombose.
Como saber se a embolia pulmonar está piorando?
Embolia pulmonar – sintomas – Os sintomas de embolia pulmonar podem variar bastante, dependendo da quantidade de pulmão afetado, do tamanho da dimensão dos coágulos sanguíneos e da existência de uma possível doença pulmonar ou cardíaca subjacente. Os sinais e sintomas mais frequentes no tromboembolismo pulmonar são:
Falta de ar – este sintoma surge subitamente e piora com os esforços; Dor torácica (dor nas costas) – a dor pode ser semelhante a um enfarte (ataque cardíaco). As dores agravam quando se respira profundamente (pleuresia). A dor agrava com o esforço, mas não desaparece mesmo em repouso; Tosse – a tosse pode ser com expetoração hemoptoica (hemoptises).
Apesar de menos frequentes que os anteriores, podem surgir outros sinais e sintomas, a saber:
Dor nas pernas ou edema (inchaço); Cianose; Febre; Sudorese (suor abundante); Batimentos cardíacos (do coração) rápidos ou irregulares; Tonturas.
O que piora a embolia pulmonar?
Causas – São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.
Onde se localiza a embolia pulmonar?
O que é a Embolia Pulmonar? –
- Embolia pulmonar, ou tromboembolismo pulmonar, é uma condição que ocorre quando um coágulo sanguíneo (trombo), formado em alguma parte do corpo, sobretudo nos membros inferiores, se desprende e migra pela circulação até os pulmões, onde se aloja em uma artéria do órgão.
- Caso ele se desprenda da parede da artéria e transite para outra parte do corpo, é chamado de êmbolo.
- Esse êmbolo pode causar:
- Bloqueio do fluxo sanguíneo para os pulmões;
- Redução dos níveis de oxigênio nos pulmões;
- Níveis baixos de oxigênio no sangue;
- Danos a outros órgãos do corpo por não receber oxigênio suficiente.
Sem tratamento adequado, a embolia pulmonar pode ser fatal.
Como saber se meu pulmão está inflamado?
Um abscesso pulmonar é uma cavidade com pus no pulmão, rodeada por tecido inflamado e causada por uma infecção.
Um abscesso pulmonar geralmente é causado por bactérias que normalmente vivem na boca e são inaladas até os pulmões. Os sintomas incluem fadiga, perda de apetite, suores noturnos, febre, perda de peso e tosse com expectoração. O diagnóstico geralmente é determinado com uma radiografia torácica. As pessoas geralmente precisam tomar antibióticos por várias semanas até que o abscesso pulmonar desapareça.
O corpo tem muitas defesas (como a tosse) para ajudar a impedir que as bactérias cheguem aos pulmões. A infecção ocorre principalmente quando a pessoa está inconsciente ou muito sonolenta por causa de uso de álcool ou drogas recreativas, uso de medicamentos, sedação, anestesia ou por causa de alguma doença no sistema nervoso, sendo, portanto, menos capaz de tossir para eliminar as bactérias aspiradas.
- O bloqueio (obstrução) das vias aéreas também pode levar à formação de abscessos.
- Se os ramos da traqueia (brônquios) forem bloqueados por um tumor ou um corpo estranho, pode-se formar um abscesso porque as secreções (muco) podem se acumular por trás da obstrução.
- Algumas vezes, bactérias entram nessas secreções.
A obstrução impede que as secreções carregadas de bactérias sejam tossidas e expelidas pelas vias aéreas. Normalmente, os sintomas surgem lentamente. No entanto, dependendo da causa do abscesso, os sintomas podem ocorrer repentinamente. Os sintomas iniciais incluem
Fadiga Perda de apetite Sudorese durante a noite Febre Tosse com expectoração
O escarro pode ter mau cheiro (pois as bactérias que vêm da boca ou da garganta tendem a produzir odores desagradáveis) ou filetes de sangue. As pessoas podem ter mau hálito. As pessoas também podem sentir dor torácica ao respirar, especialmente se o revestimento no exterior dos pulmões e interior da parede torácica (pleura) estiver inflamado.
Radiografias do tórax Às vezes, tomografia computadorizada (TC) torácica
Os médicos podem colher uma amostra do escarro e tentar cultivar o organismo causador do abscesso, mas esse teste não é útil, exceto para descartar certos organismos. Qualquer líquido infectado no espaço pleural (empiema) é coletado e enviado para um laboratório para cultura.
Antibióticos não parecerem ser eficazes Houver suspeita de obstrução das vias aéreas (por exemplo, obstrução de um brônquio por um tumor) O sistema imunológico da pessoa estiver comprometido
Se o sistema imunológico estiver comprometido, organismos que, em geral, não causam abscessos pulmonares, podem estar causando o abscesso. Organismos incomuns devem ser identificados o quanto antes, porque seu tratamento é diferente do tratamento dos organismos que costumam causar abscessos pulmonares.
- O tratamento requer antibióticos.
- Na maioria dos casos, os antibióticos são inicialmente administrados pela veia (por via intravenosa – IV) e, em seguida, por via oral após melhora do quadro clínico da pessoa e desaparecimento da febre.
- O tratamento com antibióticos continua até os sintomas desaparecerem e uma radiografia do tórax indicar que o abscesso desapareceu.
Em geral, essa melhora requer três a seis semanas de tratamento com antibióticos, mas um tratamento mais prolongado pode ser necessário. Quando houver suspeita de o abscesso ser o resultado de um tumor ou um corpo estranho obstruindo uma via aérea, às vezes uma broncoscopia é usada como tratamento, como na remoção de um corpo estranho.
Ocasionalmente, um abscesso que não responde a antibióticos ou um empiema que precisa ser drenado através de um tubo inserido através da parede torácica ou do nariz. O tubo pode ser colocado com o uso de broncoscopia ou inserido por cirurgia. Raramente, pode ser necessário remover tecido pulmonar infectado cirurgicamente.
Algumas vezes, uma parte inteira (lobo) de um pulmão, ou mesmo um pulmão inteiro, tem de ser removido. A maioria das pessoas é curada. O tratamento é menos propenso a ser bem-sucedido quando a pessoa está debilitada ou tem o sistema imunológico comprometido ou quando um brônquio é obstruído por um tumor. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
O que fazer para não dar embolia pulmonar?
Como prevenir o tromboembolismo venoso | Pfizer Brasil Home Notícias Últimas notícias Como prevenir o tromboembolismo venoso Como prevenir o tromboembolismo venoso 22/07/2019 O tromboembolismo venoso, coágulo sanguíneo que se forma em uma veia, é uma das doenças vasculares mais frequentes na população.
Além de comum, a condição pode ser muito grave quando não tratada. Por isso, é importante conhecer os fatores de risco e seguir algumas dicas que podem ajudar a prevenir o tromboembolismo venoso. Saiba mais! O que é tromboembolismo venoso? O tromboembolismo venoso é a formação de um coágulo, que é o sangue em forma sólida, dentro da veia.
Ele inclui dois tipos de problemas: Trombose venosa profunda – é quando o coágulo se forma em uma veia profunda, geralmente na perna (90% dos casos). Às vezes, afeta as veias do braço ou da pélvis. Embolia pulmonar – ocorre quando o coágulo da trombose se desprende da veia e viaja até os pulmões, bloqueando parte ou todo o suprimento de sangue e dificultando a respiração.
Cirurgia (principalmente ortopédica); Hospitalização; Fratura da pelve, quadril ou ossos longos; Imobilidade (ficar muito tempo parado na mesma posição); Ter mais de 40 anos; Obesidade; Câncer e quimioterapia; Episódio anterior de tromboembolismo venoso; Casos na família; Gravidez ou parto recente; Pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal sem acompanhamento médico; Derrame cerebral recente; Doenças que afetam a coagulação do sangue.
Como posso prevenir o tromboembolismo venoso? Evite o excesso de peso – pessoas obesas têm duas vezes mais risco de tromboembolismo venoso. Quanto maior o peso, maior o risco. Evite a imobilidade – faça atividade física regularmente e evite ficar imóvel por longos períodos, seja sentado, agachado ou com as pernas cruzadas.
Se você precisar ficar sentado, mexa periodicamente suas panturrilhas, tornozelos e coxas para manter o sangue fluindo. Atenção em viagens – viagens de carro, ônibus ou avião podem favorecer a imobilidade, então, estique as pernas com frequência em seu assento e levante-se pelo menos uma vez a cada hora.
Além disso, beba muita água e sucos de fruta para manter a hidratação. Evite álcool em viagens longas. Prevenção no hospital – seja proativo. Quando for internado ou precisar passar por uma cirurgia, pergunte à equipe de cuidados o que será feito para prevenir o tromboembolismo venoso.
- Se o médico determinar que você está em risco, pode prescrever medicamentos anticoagulantes.
- Também pode recomendar o uso de meias elásticas de compressão, que apertam suavemente as pernas para melhorar o fluxo sanguíneo e ajudar na prevenção de coágulos.
- Quais são os sintomas do tromboembolismo venoso? Às vezes, o tromboembolismo venoso é assintomático.
No surgimento de sintomas, procure ajuda médica imediata. Sintomas da trombose venosa profunda
Dor ou inchaço nas pernas; Vermelhidão, sensibilidade ou sensação de calor em uma área da pele.
Sintomas da embolia pulmonar
Falta de ar; Respiração rápida; Dor nas costelas ou ao redor do pulmão, podendo piorar ao respirar profundamente; Coração acelerado; Tontura ou desmaio.
Referências PP-PFE-BRA-1639 : Como prevenir o tromboembolismo venoso | Pfizer Brasil
Quais são os 4 tipos de embolia?
EMBOLIA GORDUROSA – TROMBOEMBOLIA – EMBOLIA. GASOSA – EMBOLIA LÍQUIDO AMINÓTICO – TIPOS DE. EMBOLIAS.