O Que É Ecologia?
Contents
- 1 O que é o conceito de ecologia?
- 2 O que é ecologia e exemplos?
- 3 Qual é o objeto de estudo da ecologia?
- 4 O que é uma população em ecologia?
- 5 Quais as 3 ecologias?
- 6 Qual a importância da ecologia para a humanidade?
- 7 Qual a importância da ecologia para os seres vivos?
- 8 Quais são as quatro ecologias?
- 9 O que é ecologia atividade?
- 10 O que é ecologia e pensamento ecológico?
- 11 O que é ecologia Wikipédia?
O que é o conceito de ecologia?
A ecologia, assim como outras áreas da biologia, apresenta alguns conceitos básicos extremamente importantes para a sua compreensão. Como qualquer área da Biologia, a Ecologia é repleta de termos que são fundamentais para a compreensão de diversos temas.
- Sem o conhecimento correto do que se trata cada expressão, a interpretação do conteúdo pode ser incorreta.
- Diante disso, listamos a seguir alguns conceitos básicos em ecologia que são essenciais para a compreensão dessa área.
- Biomassa = Matéria orgânica que compõe o corpo dos organismos vivos.
- Biosfera = Regiões do planeta onde existem seres vivos.
Biótopo = Área geográfica onde se encontra uma comunidade. Cadeia alimentar = Representa a transferência de matéria e energia que se inicia sempre por um organismo produtor e termina em um decompositor. O fluxo é sempre unidirecional. Ciclo biogeoquímico = Conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que permite aos elementos circularem entre os seres vivos e a atmosfera, hidrosfera e litosfera.
Comunidade = Conjunto de populações de espécies diferentes que vive em uma mesma área geográfica. Consumidores = Seres que não são capazes de produzir seu próprio alimento e precisam alimentar-se de outro ser vivo para obter sua energia (heterotrófico). Decompositores = Seres que obtêm nutrientes e energia a partir da decomposição da matéria orgânica.
Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Ecologia = Ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. Ecossistema = Local de interação entre seres vivos (fatores bióticos) e fatores físicos e químicos (fatores abióticos).
Espécie = Organismos semelhantes capazes de reproduzir-se e produzir descendentes férteis. Habitat = Local em que determinada espécie vive. Nicho ecológico = Papel ecológico de uma espécie em uma comunidade. Envolve seus hábitos alimentares, sua reprodução, suas relações ecológicas e outras atividades.
Nível trófico = Posição que uma espécie ocupa em uma cadeia alimentar. Pirâmide ecológica = Representação gráfica do fluxo de energia e matéria em um ecossistema. População = Conjunto de seres vivos da mesma espécie que vive em determinado local. Produtores = Seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento (autotróficos).
O que é ecologia resposta?
Ecologia é o estudo de como os organismos interagem entre si e com seu ambiente físico. A distribuição e abundância de organismos na Terra é determinada por fatores bióticos, relativos aos seres vivos, e abióticos, não vivos ou físicos.
O que é ecologia e exemplos?
O que é Ecologia? Ecologia é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o seu ambiente. A palavra deriva dos termos gregos Oikos, significando ‘casa’ ou ‘lugar onde se vive’, e logos, significando ‘estudo’. Dessa forma, a Ecologia pode ser compreendida como o estudo do lugar onde se vive.
Qual é a diferença entre ecologia e meio ambiente?
Portanto, enquanto a ECOLOGIA é a ciência que aborda o assunto, e o MEIO AMBIENTE é o objeto do estudo ou da abordagem que se realiza. Existem várias significados para o termo meio ambiente.
Qual é o objeto de estudo da ecologia?
Ecologia – Ecologia é a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o meio em que habitam. A palavra Ecologia vem do grego: eco é igual a oikos e significa casa, e logia quer dizer estudo. Assim, Ecologia é o estudo dos ambientes que existem na natureza.
- A Ecologia é constituída de níveis de organização.
- São eles: População: esse termo é utilizado originalmente para referir-se a um grupo de pessoas.
- Em Ecologia, ele significa um grupo de indivíduos da mesma espécie, habitando uma determinada área.
- Assim, falamos em populações de pardais, de formigas, e assim por diante.
Comunidade: o conjunto de populações de uma determinada área forma uma comunidade. Todas as populações de animais e plantas que vivem em um bosque, por exemplo, constituem uma comunidade. Ecossistema: uma comunidade e o ambiente físico onde ela vive formam um ecossistema.
Ele envolve as relações existentes entre os animais, as plantas, o ar, a água, a temperatura e tudo o mais que existe em um certo ambiente. Existem ecossistemas pequenos, como um pequeno lago que enfeita um jardim; já as lagoas, rios, campos e florestas são grandes ecossistemas. Biosfera: a parte da Terra ocupada pelos seres vivos é a biosfera.
Ela representa o conjunto de todos os ecossistemas. Agora que você aprendeu sobre os níveis de organização, saiba que cada espécie apresenta uma determinada distribuição geográfica, vive em um habitat específico, no qual ocupa um certo nicho ecológico.
- A paca é um roedor que ocupa uma distribuição geográfica que vai desde a América Central até a América do Sul.
- Ela mora nos campos de capim, que é o seu habitat, e vive comendo raízes, que é o seu nicho.
- Habitat, portanto, é o seu endereço, enquanto nicho é a sua “profissão”.
- Para que tudo isso fique equilibrado, é preciso que o homem preserve os ecossistemas.
Por isso é muito importante conhecer as noções básicas da Ecologia, como saber de que forma os seres vivos interagem com o meio ambiente, conhecendo a função de cada um deles no ecossistema. Por fim, é importante salientar que o ecossistema pode muito bem viver sem o homem, mas o homem não pode viver sem ele.
Quais são os princípios básicos da ecologia?
Educação Ambiental em Ação 34 O que é Sustentabilidade Fritjof Capra Neste texto o físico Fritjof Capra mostra que sustentabilidade é a consequência de um complexo padrão de organização que apresenta cinco características básicas: interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade.
Ele sugere que, se estas características, encontradas em ecossistemas, forem ‘aplicadas’ às sociedades humanas, essas sociedades também poderão alcançar a sustentabilidade. Portanto, segundo a visão de Capra, “sustentável” não se refere apenas ao tipo de interação humana com o mundo que preserva ou conserva o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, ou que visa unicamente a manutenção prolongada de entes ou processos econômicos, sociais, culturais, políticos, institucionais ou físico-territoriais, mas uma função complexa, que combina de uma maneira particular cinco variáveis de estado relacionadas às características acima.
O texto – adaptado por Augusto de Franco para a revista Século XXI (número 3, setembro de 1999) do Instituto de Política – foi tirado, com autorização dos editores brasileiros, do epílogo do livro ‘A Teia da Vida: uma nova compreensão dos sistemas vivos’ (Cultrix – Amana-Key, São Paulo, 1997) intitulado ‘Alfabetização Ecológica’.
Introdução 1. ‘Reconectar-se com a teia da vida significa construir, nutrir e educar comunidades sustentáveis, nas quais podemos satisfazer nossas aspirações e nossas necessidades sem diminuir as chances das gerações futuras. Para realizar essa tarefa, podemos aprender valiosas lições extraídas do estudo de ecossistemas, que são comunidades sustentáveis de plantas, de animais e de microorganismos.
Para compreender essas lições, precisamos aprender os princípios básicos da ecologia. Precisamos nos tornar, por assim dizer, ecologicamente alfabetizados (Bateson, Gregory. ‘Mind and Nature: A Necessary Unity’, Dutton, Nova York, 1979). Ser ecologicamente alfabetizado, ou ‘eco-alfabetizado’, significa entender os princípios de organização das comunidades ecológicas (ecossistemas) e usar esses princípios para criar comunidades humanas sustentáveis.
Precisamos revitalizar nossas comunidades – inclusive nossas comunidades educativas, comerciais e políticas – de modo que os princípios da ecologia se manifestem nelas como princípios de educação, de administração e de política (idem).2. A teoria dos sistemas vivos discutida aqui fornece um arcabouço conceitual para o elo entre comunidades ecológicas e comunidades humanas.
Ambas são sistemas vivos que exibem os mesmos princípios básicos de organização. São redes que organizacionalmente fechadas, mas abertas aos fluxos de energia e de recursos; suas estruturas são determinadas por suas histórias de mudanças estruturais; são inteligentes devido às dimensões cognitivas inerentes aos processos da vida.3.
Naturalmente, há muitas diferenças entre ecossistemas e comunidades humanas. Nos ecossistemas não existe autopercepção, nem linguagem, nem consciência e nem cultura; portanto, neles não há justiça nem democracia; mas também não há cobiça nem desonestidade. Não podemos aprender algo sobre valores e fraquezas humanas a partir de ecossistemas.
Mas o que podemos aprender, e devemos aprender com eles, é como viver de maneira sustentável. Durante mais de três bilhões de anos de evolução, os ecossistemas do planeta têm se organizado de maneiras sutis e complexas, a fim de maximizar a sustentabilidade.
Essa sabedoria da natureza é a essência da eco-alfabetização.4. Baseando-nos no entendimento dos ecossistemas como redes autopoiéticas e como estruturas dissipativas, podemos formular um conjunto de princípios de organização que podem ser identificados como os princípios básicos da ecologia e utilizá-los como diretrizes para construir comunidades humanas sustentáveis.
Interdependência 5. O primeiro desses princípios e a interdependência. Todos os membros de uma comunidade ecológica estão interligados numa vasta e intrincada rede de relações, a teia da vida. Eles derivam suas propriedades essenciais, e, na verdade, sua própria existência, de suas relações com outras coisas.
A interdependência – a dependência mútua de todos os processos vitais dos organismos – é a natureza de todas as relações ecológicas. O comportamento de cada membro vivo do ecossistema depende do comportamento de muitos outros. O sucesso da comunidade toda depende do sucesso de cada um de seus membros, enquanto o sucesso de cada membro depende do sucesso da comunidade como um todo.6.
Entender a interdependência ecológica significa entender relações. Isso determina as mudanças de percepção que são características do pensamento sistêmico – das partes para o todo, de objetos para relações, de conteúdo para padrão. Uma comunidade humana sustentável está ciente das múltiplas relações entre seus membros.
- Nutrir a comunidade significa nutrir essas relações.7.
- O fato de que o padrão básico da vida é um padrão de rede significa que as relações entre os membros de uma comunidade ecológica são não-lineares, envolvendo múltiplos laços de realimentação.
- Cadeias lineares de causa e efeito existem muito raramente nos ecossistemas.
Desse modo, uma perturbação não estará limitada a um único efeito, mas tem probabilidade de se espalhar em padrões cada vez mais amplos. Ela pode até mesmo ser amplificada por laços de realimentação interdependentes, capazes de obscurecer a fonte original da perturbação.
Reciclagem 8. A natureza cíclica dos processos ecológicos é um importante princípio da ecologia. Os laços de realimentação dos ecossistemas são as vias ao longo das quais os nutrientes são continuamente reciclados. Sendo sistemas abertos, todos os organismos de um ecossistema produzem resíduos. Mas o que é resíduo para uma espécie é alimento para outra, de modo que o ecossistema como um todo permanece livre de resíduos.
As comunidades de organismos têm evoluído dessa maneira ao longo de bilhões de anos, usando e reciclando continuamente as mesmas moléculas de minerais, de água e de ar.9. Aqui, a lição para as comunidades humanas é óbvia. Um dos principais desacordos entre a economia e a ecologia deriva do fato de que a natureza é cíclica, enquanto nossos sistemas industriais são lineares.
- Nossas atividades comerciais extraem recursos, transformam-nos em produtos e em resíduos, e vendem os produtos para os consumidores, que descartam ainda mais resíduos depois de ter consumido os produtos.
- Os padrões sustentáveis de produção e de consumo precisam ser cíclicos, imitando os processos cíclicos da natureza.
Para conseguir esses padrões cíclicos, precisamos replanejar num nível fundamental nossas atividades comerciais e nossa economia.10. Os ecossistemas diferem dos organismos individuais pelo fato de que são, em grande medida (mas não completamente), sistemas fechados com relação ao fluxo de matéria, embora sejam abertos com relação ao fluxo de energia.
- A fonte básica desse fluxo de energia é o Sol.
- A energia solar, transformada em energia química pela fotossíntese das plantas verdes, aciona a maioria dos ciclos ecológicos.(.) Parceria 11.
- A parceria é uma característica essencial das comunidades sustentáveis.
- Num ecossistema, os intercâmbios cíclicos de energia e de recursos são sustentados por uma cooperação generalizada.
Na verdade, vimos que, desde a criação das primeiras células nucleadas há mais de dois bilhões de anos, a vida na Terra tem prosseguido por intermédio de arranjos cada vez mais intrincados de cooperação e de coevolução. A parceria – a tendência para formar associações, para estabelecer ligações, para viver dentro de outro organismo e para cooperar – é um dos ‘certificados de qualidade’ da vida.12.
- Nas comunidades humanas, parceria significa democracia e poder pessoal, pois cada membro da comunidade desempenha um papel importante.
- Combinando o princípio da parceria com a dinâmica da mudança e do desenvolvimento, também podemos utilizar o termo ‘coevolução’ de maneira metafórica nas comunidades humanas.
À medida que uma parceria se processa, cada parceiro passa a entender melhor as necessidades dos outros. Numa parceria verdadeira, confiante, ambos os parceiros aprendem e mudam – eles coevoluem. Aqui, mais uma vez, notamos a tensão básica entre o desafio da sustentabilidade ecológica e a maneira pela qual nossas sociedades atuais são estruturadas – a tensão entre economia e a ecologia.
- A economia enfatiza a competição, a expansão e a dominação; ecologia enfatiza a cooperação, a conservação e a parceria.13.
- Os princípios da ecologia mencionados até agora – a interdependência, o fluxo cíclico de recursos, a cooperação ou a parceria – são, todos eles, diferentes aspectos do mesmo padrão de organização.
É desse modo que os ecossistemas se organizam para maximizar a sustentabilidade. Uma vez que entendemos esse padrão, podemos fazer perguntas mais detalhadas. Por exemplo, qual é a elasticidade dessas comunidades ecológicas? Como reagem a perturbações externas? Essas questões nos levam a mais dois princípios da ecologia – flexibilidade e diversidade – que permitem que os ecossistemas sobrevivam a perturbações e se adaptem a condições mutáveis.
- Flexibilidade 14.
- A flexibilidade de um ecossistema é uma conseqüência de seus múltiplos laços de realimentação, que tendem a levar o sistema de volta ao equilíbrio sempre que houver um desvio com relação à norma, devido a condições ambientais mutáveis.
- Por exemplo, se um verão inusitadamente quente resultar num aumento de crescimento de algas num lago, algumas espécies de peixes que se alimentam dessas algas podem prosperar e se proliferar mais, de modo que seu número aumente e eles comecem a exaurir a população das algas.
Quando sua principal fonte de alimentos for reduzida, os peixes começarão a desaparecer. Com a queda da população dos peixes, as algas se recuperarão e voltarão a se expandir. Desse modo, a perturbação original gera uma flutuação em torno de um laço de realimentação, o qual, finalmente, levará o sistema peixes/algas de volta ao equilíbrio.15.
- Perturbações desse tipo acontecem o tempo todo, pois o meio ambiente está sempre mudando, o que leva a uma transformação contínua.
- Todas as variáveis que podemos observar num ecossistema – densidade populacional, disponibilidade de nutrientes, padrões meteorológicos, e assim por diante – sempre flutuam.
É desse maneira que os ecossistemas se mantêm num estado flexível, prontos para se adaptar a novas condições. A teia da vida é uma rede flexível e sempre flutuante. Quanto mais variáveis forem mantidas em flutuação, mais dinâmico será o sistema, maior será a sua flexibilidade e maior será sua capacidade para se adaptar.(.) 16.
- O princípio da flexibilidade também sugere uma estratégia correspondente para a resolução de conflitos.
- Em toda comunidade haverá, invariavelmente, contradições e conflitos, que não podem ser resolvidos em favor de um ou outro lado.
- Por exemplo, a comunidade precisará de estabilidade e de mudança, de ordem e de liberdade, de tradição e de inovação.
Esses conflitos inevitáveis são muito mais bem-resolvidos estabelecendo-se um equilíbrio dinâmico, em vez de decisões rígidas. A alfabetização ecológica inclui o conhecimento de que ambos os lados de um conflito podem ser importantes, dependendo do contexto, e que as contradições no âmbito de uma comunidade são sinais de sua diversidade e de sua vitalidade e, desse modo, contribuem para a viabilidade do sistema.
- Diversidade 17.
- Nos ecossistemas, o papel da diversidade está estreitamente ligado à estrutura em rede do sistema.
- Um ecossistema diversificado será flexível, pois contém muitas espécies com funções ecológicas sobrepostas que podem, parcialmente, substituir umas às outras.
- Quando uma determinada espécie é destruída por uma perturbação séria, de modo que um elo da rede seja quebrado, uma comunidade diversificada será capaz de sobreviver e de se reorganizar, pois outros elos da rede podem, pelo menos parcialmente, preencher a função da espécie destruída.
Em outras palavras, quanto mais complexa for a rede, quanto mais complexo for o seu padrão de interconexões, mais elástica ela será.18. Nos ecossistemas, a complexidade da rede é uma conseqüência da sua biodiversidade e, desse modo, uma comunidade ecológica diversificada é uma comunidade elástica.
- Nas comunidades humanas, a diversidade étnica e cultural pode desempenhar o mesmo papel.
- Diversidade significa muitas relações diferentes, muitas abordagens diferentes do mesmo problema.
- Uma comunidade diversificada é uma comunidade elástica, capaz de se adaptar a situações mutáveis.19.
- No entanto, a diversidade só será uma vantagem estratégica se houver uma comunidade realmente vibrante, sustentada por uma teia de relações.
Se a comunidade estiver fragmentada em grupos e em indivíduos isolados, a diversidade poderá, facilmente, tornar-se uma fonte de preconceitos e de atrito. Porém, se a comunidade estiver ciente da interdependência de todos os seus membros, a diversidade enriquecerá todas as relações e, desse modo, enriquecerá cada um dos seus membros, bem como a comunidade como um todo.
- Nessa comunidade, as informações e as idéias fluem livremente por toda a rede, e a diversidade de interpretações e de estilos de aprendizagem – até mesmo a diversidade de erros – enriquecerá toda a comunidade.
- Epílogo 20.
- São estes, então, alguns dos princípios da ecologia – interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade, diversidade e, como conseqüência de todos estes, sustentabilidade.
À medida que o nosso século se aproxima do seu término, e que nos aproximamos de um novo milênio, a sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica, da nossa capacidade para entender esses princípios da ecologia e viver em conformidade com eles.’ Fonte: : Educação Ambiental em Ação 34
O que a ecologia defende?
Ecologia é a parte da Biologia que se preocupa com o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente em que vivem, É um termo derivado do grego que foi formado a partir das junções das palavras ” oikos” e ” logos “, que significam, respectivamente, casa e estudo.
Assim sendo, o termo Ecologia faz uma referência ao estudo da “casa” de cada organismo do planeta. → Quando o termo Ecologia surgiu? O termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1866 por um zoólogo alemão chamado Ernst Haeckel, em um trabalho denominado de “Generelle Morphologie der Organismen”.
Nessa obra, o autor definiu Ecologia como “o estudo científico das interações entre os organismos e seu ambiente”. → Quais são as divisões da Ecologia? A Ecologia, de uma maneira geral, pode ser subdividida em dois tipos principais: a autoecologia e a sinecologia.
- Na autoecologia, o estudo é voltado para um organismo ou espécie, analisando-se seu comportamento e suas características biológicas.
- A sinecologia, no entanto, trata do estudo de grandes grupos de organismos e suas associações com outros.
- Assim sendo, ao estudar uma planta em uma dada região, estamos fazendo um estudo autoecológico; em contrapartida, quando estudamos todos os organismos que vivem nessa região e suas interações, estamos fazendo um trabalho sinecológico.
→ Quais são os níveis de organização estudados em Ecologia? O estudo da Ecologia baseia-se em quatro níveis principais de organização: Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉
População: Conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma mesma área e possuem chances maiores de se reproduzir entre si do que com outros indivíduos da mesma espécie de outra região. Comunidades: Conjunto de populações que vivem em uma determinada área. Ecossistemas: Conjunto de comunidades de uma determinada área em associação com os fatores abióticos. Biosfera: Nível mais amplo da Ecologia e corresponde a todos os seres vivos do planeta.
→ Qual é a importância de estudar Ecologia? A Ecologia preocupa-se com os seres vivos do planeta e suas relações entre si e com o meio. Assim sendo, a Ecologia faz um estudo não só da parte biológica, mas também de fatores químicos e físicos. É uma ciência complexa e ampla que nos permite entender perfeitamente o funcionamento do planeta.
- Ao compreender como os organismos vivem e como se relacionam, é possível criar medidas de preservação de espécies e prever os impactos negativos que uma determinada ação humana pode gerar.
- A Ecologia faz-se necessária, portanto, para criação de planos de preservação de organismos vivos, criação de modelos de previsão sobre o futuro do planeta, compreensão de como uma obra pode afetar determinados organismos, entre vários outros pontos importantes para a preservação da biodiversidade e de nossos recursos naturais.
Por Ma. Vanessa dos Santos
O que é uma população em ecologia?
Os termos população e comunidade dizem respeito, respectivamente, ao conjunto de seres vivos da mesma espécie e ao conjunto de populações que vive em uma área. A Ecologia é a ciência que estuda as relações existentes entre os seres vivos e destes com o ambiente em que vivem.
- Para compreender essa ciência, alguns conceitos devem ser aprendidos.
- Entre eles, dois são extremamente importantes: população e comunidade.
- Uma população, em Ecologia, pode ser definida como um conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive em uma determinada área em um determinado momento.
- Essa área pode ser a distribuição normal desses organismos ou então um limite escolhido por um pesquisador que estuda aquele grupo de seres.
Sendo assim, uma população pode ser também um grupo de indivíduos da mesma espécie que está sendo estudado. Uma população tem seu tamanho alterado constantemente em decorrência de diversos fatores. Ela pode diminuir, por exemplo, em consequência de mortes e migrações e aumentar em decorrência de nascimentos e imigrações,
- As mortes, nascimentos, migrações e imigrações estão intimamente ligados a fatores como a disponibilidade de alimento, condições ambientais, predadores e a reprodução.
- Apesar de teoricamente uma população poder crescer infinitamente, isso não acontece na prática.
- O meio onde um grupo de indivíduos vive não suporta um aumento exagerado de organismos, existindo assim uma capacidade limite,
Imagine, por exemplo, uma área com grande quantidade de herbívoros que vivem sem predadores no local. O aumento exagerado de indivíduos logo provocará a escassez de alimento, fazendo com que alguns morram de fome, retornando assim a população ao seu tamanho ideal,
Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 As comunidades, por sua vez, podem ser definidas como um conjunto de populações em um determinado lugar e em um determinado espaço de tempo. Essas diferentes populações, no entanto, não se distribuem de igual maneira, sendo algumas espécies abundantes e outras raras.
Nas comunidades, as diferentes populações interagem das mais variadas maneiras. Essas interações, também chamadas de relações ecológicas, podem beneficiar todos os indivíduos envolvidos ou então beneficiar apenas um grupo. Quando as interações ocorrem entre espécies diferentes, são chamadas de interespecíficas ; mas quando ocorrem entre seres da mesma espécie, trata-se de relações intraespecíficas,
O que é um nicho ecológico?
Introdução – Entende-se por nicho ecológico todo conjunto de características e condições que permite a sobrevivência de uma determinada espécie no ambiente. Em outras palavras, representa o ” papel ecológico ” de um indivíduo no ambiente em que ele se encontra.
O termo já passou por algumas variações desde a primeira vez que foi utilizado. Em 1917, nicho ecológico foi caracterizado como sendo todos os locais onde um indivíduo de uma determinada espécie pode sobreviver, levando em conta fatores fisiológicos, alimentares e interações com outros organismos. Em 1933, foi descrito como o “modo de vida” de um organismo em um determinado ambiente.
A última versão em que o termo foi caracterizado foi em 1957, referindo-se como ” procedimentos pelos quais necessidades e tolerâncias relacionam-se na definição de condições e recursos fundamentais a um indivíduo ou a uma espécie, com a finalidade de cumprir seu modo de vida “. nicho ecológico sendo a interseção de fatores do ecossistema
Quais as 3 ecologias?
As três ecologias de Félix Guattari: filosofia pensando a ecologia
- /
- /
- /
- Artigos
As teorizações e ações políticas para entender e interferir na crise ecológica que marca a geração entre a segunda metade do século XX e as primeiras décadas do XXI são fundamentadas por uma ineficácia epistemológica que analisa apenas uma dimensão da ecologia: o meio ambiente.
A possibilidade de compreender a crise ecológica a partir de três registros ecológicos articulados entre si pelo conceito Ecosofia, de Félix Guattari. A leitura de textos produzidos individualmente por Guattari e em parceria com Gilles Deleuze ao longo dos anos 1980 e 1990 serviu de fundamentação teórica para o desenvolvimento da discussão.
O vínculo entre as ecologias mental, social e ambiental defendida por Guattari é uma perspectiva eficaz para entender a crise ecológica porque oferece uma visão ampla dos elementos que a compõem. O momento atual ainda não conseguiu sentir o eco ecosófico proposto Guattari devido à permanência de um olhar míope e restrito sobre a realidade.
Os autores devem estar cientes que o ato de submeter seus textos originais para a Revista Filoteológica implica na transferência dos seus direitos de publicação impressa e digital. O(s) autor(es), entretanto, permanece(m) responsável(is) pelo conteúdo do artigo publicado na revista. O conteúdo e as opiniões expressos pelos autores nos seus textos são de sua exclusiva responsabilidade, não representando necessariamente a opinião dos membros da Comissão Editorial da Revista.
Os editores da revista não aceitam qualquer responsabilidade legal por erros e omissões que possam ter ocorrido ou que venham a ser identificados.
- Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação.
- Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original.
- Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
: As três ecologias de Félix Guattari: filosofia pensando a ecologia
O que é ecologia natural?
Segundo essa distinção, ‘ a ecologia natural se ocuparia do ambiente e de questões conexas ; a social, das questões referentes às relações intersubjetivas e sociais; e a mental diria respeito à subjetividade das pessoas’ (TAVARES, 2020, p.24).
Que e considerado o pai da ecologia?
O que é ecologia? – Brasil Escola é a parte da Biologia que se preocupa com o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente em que vivem, É um termo derivado do grego que foi formado a partir das junções das palavras ” oikos” e ” logos “, que significam, respectivamente, casa e estudo.
- Assim sendo, o termo Ecologia faz uma referência ao estudo da “casa” de cada organismo do planeta.
- Quando o termo Ecologia surgiu? O termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1866 por um zoólogo alemão chamado Ernst Haeckel, em um trabalho denominado de “Generelle Morphologie der Organismen”.
Nessa obra, o autor definiu Ecologia como “o estudo científico das interações entre os organismos e seu ambiente”. → Quais são as divisões da Ecologia? A Ecologia, de uma maneira geral, pode ser subdividida em dois tipos principais: a autoecologia e a sinecologia.
- Na autoecologia, o estudo é voltado para um organismo ou espécie, analisando-se seu comportamento e suas características biológicas.
- A sinecologia, no entanto, trata do estudo de grandes grupos de organismos e suas associações com outros.
- Assim sendo, ao estudar uma planta em uma dada região, estamos fazendo um estudo autoecológico; em contrapartida, quando estudamos todos os organismos que vivem nessa região e suas interações, estamos fazendo um trabalho sinecológico.
→ Quais são os níveis de organização estudados em Ecologia? O estudo da Ecologia baseia-se em quatro níveis principais de organização: Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉
Conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma mesma área e possuem chances maiores de se reproduzir entre si do que com outros indivíduos da mesma espécie de outra região. Conjunto de populações que vivem em uma determinada área. Conjunto de comunidades de uma determinada área em associação com os fatores abióticos. Biosfera: Nível mais amplo da Ecologia e corresponde a todos os seres vivos do planeta.
→ Qual é a importância de estudar Ecologia? A Ecologia preocupa-se com os seres vivos do planeta e suas relações entre si e com o meio. Assim sendo, a Ecologia faz um estudo não só da parte biológica, mas também de fatores químicos e físicos. É uma ciência complexa e ampla que nos permite entender perfeitamente o funcionamento do planeta.
- Ao compreender como os organismos vivem e como se relacionam, é possível criar medidas de preservação de espécies e prever os que uma determinada ação humana pode gerar.
- A Ecologia faz-se necessária, portanto, para criação de planos de preservação de organismos vivos, criação de modelos de previsão sobre o futuro do planeta, compreensão de como uma obra pode afetar determinados organismos, entre vários outros pontos importantes para a preservação da biodiversidade e de nossos recursos naturais.
Por Ma. Vanessa dos Santos : O que é ecologia? – Brasil Escola
O que e ecologia e qual a sua importância?
Ecologia é a parte da Biologia que se preocupa com o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente em que vivem, É um termo derivado do grego que foi formado a partir das junções das palavras ” oikos” e ” logos “, que significam, respectivamente, casa e estudo.
- Assim sendo, o termo Ecologia faz uma referência ao estudo da “casa” de cada organismo do planeta.
- Quando o termo Ecologia surgiu? O termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1866 por um zoólogo alemão chamado Ernst Haeckel, em um trabalho denominado de “Generelle Morphologie der Organismen”.
Nessa obra, o autor definiu Ecologia como “o estudo científico das interações entre os organismos e seu ambiente”. → Quais são as divisões da Ecologia? A Ecologia, de uma maneira geral, pode ser subdividida em dois tipos principais: a autoecologia e a sinecologia.
- Na autoecologia, o estudo é voltado para um organismo ou espécie, analisando-se seu comportamento e suas características biológicas.
- A sinecologia, no entanto, trata do estudo de grandes grupos de organismos e suas associações com outros.
- Assim sendo, ao estudar uma planta em uma dada região, estamos fazendo um estudo autoecológico; em contrapartida, quando estudamos todos os organismos que vivem nessa região e suas interações, estamos fazendo um trabalho sinecológico.
→ Quais são os níveis de organização estudados em Ecologia? O estudo da Ecologia baseia-se em quatro níveis principais de organização: Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉
População: Conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma mesma área e possuem chances maiores de se reproduzir entre si do que com outros indivíduos da mesma espécie de outra região. Comunidades: Conjunto de populações que vivem em uma determinada área. Ecossistemas: Conjunto de comunidades de uma determinada área em associação com os fatores abióticos. Biosfera: Nível mais amplo da Ecologia e corresponde a todos os seres vivos do planeta.
→ Qual é a importância de estudar Ecologia? A Ecologia preocupa-se com os seres vivos do planeta e suas relações entre si e com o meio. Assim sendo, a Ecologia faz um estudo não só da parte biológica, mas também de fatores químicos e físicos. É uma ciência complexa e ampla que nos permite entender perfeitamente o funcionamento do planeta.
Ao compreender como os organismos vivem e como se relacionam, é possível criar medidas de preservação de espécies e prever os impactos negativos que uma determinada ação humana pode gerar. A Ecologia faz-se necessária, portanto, para criação de planos de preservação de organismos vivos, criação de modelos de previsão sobre o futuro do planeta, compreensão de como uma obra pode afetar determinados organismos, entre vários outros pontos importantes para a preservação da biodiversidade e de nossos recursos naturais.
Por Ma. Vanessa dos Santos
Qual a importância da ecologia para o ser humano?
O que é ecologia? – Brasil Escola é a parte da Biologia que se preocupa com o estudo das relações estabelecidas entre os seres vivos e destes com o meio ambiente em que vivem, É um termo derivado do grego que foi formado a partir das junções das palavras ” oikos” e ” logos “, que significam, respectivamente, casa e estudo.
Assim sendo, o termo Ecologia faz uma referência ao estudo da “casa” de cada organismo do planeta. → Quando o termo Ecologia surgiu? O termo Ecologia foi utilizado pela primeira vez em 1866 por um zoólogo alemão chamado Ernst Haeckel, em um trabalho denominado de “Generelle Morphologie der Organismen”.
Nessa obra, o autor definiu Ecologia como “o estudo científico das interações entre os organismos e seu ambiente”. → Quais são as divisões da Ecologia? A Ecologia, de uma maneira geral, pode ser subdividida em dois tipos principais: a autoecologia e a sinecologia.
Na autoecologia, o estudo é voltado para um organismo ou espécie, analisando-se seu comportamento e suas características biológicas. A sinecologia, no entanto, trata do estudo de grandes grupos de organismos e suas associações com outros. Assim sendo, ao estudar uma planta em uma dada região, estamos fazendo um estudo autoecológico; em contrapartida, quando estudamos todos os organismos que vivem nessa região e suas interações, estamos fazendo um trabalho sinecológico.
→ Quais são os níveis de organização estudados em Ecologia? O estudo da Ecologia baseia-se em quatro níveis principais de organização: Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉
Conjunto de organismos de uma mesma espécie que vivem juntos em uma mesma área e possuem chances maiores de se reproduzir entre si do que com outros indivíduos da mesma espécie de outra região. Conjunto de populações que vivem em uma determinada área. Conjunto de comunidades de uma determinada área em associação com os fatores abióticos. Biosfera: Nível mais amplo da Ecologia e corresponde a todos os seres vivos do planeta.
→ Qual é a importância de estudar Ecologia? A Ecologia preocupa-se com os seres vivos do planeta e suas relações entre si e com o meio. Assim sendo, a Ecologia faz um estudo não só da parte biológica, mas também de fatores químicos e físicos. É uma ciência complexa e ampla que nos permite entender perfeitamente o funcionamento do planeta.
- Ao compreender como os organismos vivem e como se relacionam, é possível criar medidas de preservação de espécies e prever os que uma determinada ação humana pode gerar.
- A Ecologia faz-se necessária, portanto, para criação de planos de preservação de organismos vivos, criação de modelos de previsão sobre o futuro do planeta, compreensão de como uma obra pode afetar determinados organismos, entre vários outros pontos importantes para a preservação da biodiversidade e de nossos recursos naturais.
Por Ma. Vanessa dos Santos : O que é ecologia? – Brasil Escola
Qual a importância da ecologia para a humanidade?
Conservação e melhora do meio ambiente – Os seres humanos são os organismos dominadores do sistema ecológico. Por essa razão, podemos proteger a ecologia melhorando a qualidade da água, reduzindo a poluição ambiental, protegendo a biodiversidade e limitando a destruição dos recursos naturais.
- Os seres humanos têm todas as capacidades e recursos necessários para dar os passos necessários para ajudar a melhorar as comunidades ecológicas de modo a regenerar os sistemas naturais e encorajar a estabilidade ecológica.
- Atos como redução da poluição, conservação ambiental, proteção da vida selvagem e redução da exploração exaustiva dos recursos naturais podem proteger significativamente a ecologia do mundo.
Saiba mais sobre biologia e microbiologia,
Qual a importância da ecologia para os seres vivos?
A Importância da Ecologia Denise Godoi Ribeiro * I. Introdução. II. O Desenrolar da Ecologia. III. A Ecologia Moderna do Final do Século XX. IV. A Ecologia em outras áreas de estudo.V. Ações humanas.VI. Sugestão para leitura. VII. Bibliografia, Introdução Nasceu junto com o mundo, criada ao lado dos seres vivos e, durante muito tempo desconhecida do grande público do planeta Terra sendo relegada a segundo plano por muitos cientistas, a ecologia surgiu no século XX como um dos mais populares aspectos da biologia onde a principal preocupação é conciliar crescimento econômico com a preservação ambiental.
- Isso devido aos problemas que o homem vem enfrentando, como crescimento populacional, poluição ambiental, fome e todos os problemas sociológicos e políticos atuais, são em grande parte ecológicos.
- A palavra ecologia (do grego oikos: habitat; e logos: ciência) foi cunhada inicialmente em 1869, pelo zoólogo alemão Ernest Haeckel, para designar a “relação dos animais com seu meio ambiente orgânico e inorgânico”, ou seja, a relação entre o ser vivo e o meio ambiente em que ele se encontra.
A expressão meio ambiente inclui tanto outros organismos quanto o meio físico circundante. Envolve relações entre indivíduos de uma mesma população e entre indivíduos de diferentes populações. Essas interações entre os indivíduos, as populações e os organismos e seu ambiente formam sistemas ecológicos, ou ecossistemas.
- A ecologia também já foi definida como “o estudo das inter-relações dos organismos e seu ambiente, e vice-versa”, como “a economia da natureza”, e como “a biologia dos ecossistemas”.
- No início, o estudo da ecologia não levava em consideração a presença da humanidade habitando desde o eixo principal, do Círculo Polar Ártico ao Círculo Polar Antártico, até os locais mais extremos da “biosfera” (região do planeta ocupada pelos seres vivos), uma vez que ainda era possível encontrar áreas longínquas e relativamente pequenas sem nenhuma interferência humana.
Hoje os estudos ecológicos buscam novos princípios para os ambientes alterados ou destruídos pelo homem sendo uma questão de sobrevivência de sua espécie. O Desenrolar da Ecologia A origem da ecologia está intimamente ligada a criação do mundo por um ser soberano “Deus” citada na Bíblia Sagrada dos Cristãos, segundo o seu primeiro livro, Gêneses ou defendido pelos cientistas como a grande explosão “Big Bang” que deu origem ao universo.
- A ecologia empenha – se nos relacionamentos dos seres vivos de mesma espécie, de espécie diferente e com os seres não vivos.
- Desde a origem da vida no planeta Terra a ciência já era de fundamental importância para a sobrevivência dos animais.
- O homem primitivo praticava a ciência da ecologia, parou para observar os animais e vegetais, interagiu – se com outros homens, eram nômades, aprenderam a viver em grupos, onde tinham uma harmoniosa interação com a natureza, registravam suas vidas em forma de “pinturas rupestres”, desenhos estes que demonstravam além de luta entre bisontes machos, fêmeas prenhes de diversos mamíferos, as estratégias utilizadas para capturar suas presas, sendo notável a disparidade de força entre o predador (homem) e sua presa.
Com a descoberta do fogo, inicia – se um dos maiores avanços da humanidade, o homem passa a cozer seu próprio alimento, todavia este mesmo fogo que trouxe o beneficiou também causou a cobiça e a disputa pelo seu domínio. No princípio, a função do fogo era de cozimento de alimentos, aquecimento do corpo e proteção perante alguns animais silvestres.
Com atitudes impensantes sobre os perigos que o fogo podia causar, o homem conhece o lado “avassalador” deste elemento da natureza, sua capacidade de destruir em curto espaço de tempo o que seus olhos jamais viu nascer, posteriormente, o homem utilizou o fogo como uma autentica maneira de devolver à terra os nutrientes necessários para sobrevivência dos vegetais, sem contudo observar o mau que estaria prestes a enfrentar após alguns anos.
Causando inquietação desde os primórdios da antiguidade, o fogo foi durante muito tempo, a única preocupação em relação ao meio ambiente. O homem evoluiu a passos largos, a ecologia veio sorrateiramente ao seu lado, sem este perceber, preocupou – se em domesticar animais, plantando, colhendo, criando, reformando e como registrou Lavoisier “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o meio ambiente foi sendo modificado pelos períodos de glaciações, aquecimentos, alterações dos níveis dos mares e oceanos, estando em constante mutação que não só tem efeito sobre a distribuição das espécies de animais e vegetais como também porque estes possuem limites definidos de tolerância em relação a temperatura, precipitação, umidade e pressão atmosférica, fatores que provavelmente quando alterados, modificam o meio ambiente tornando – o inadequado para algumas espécies, ocasionando a extinção de muitos seres vivos e o surgimento de outros.
- Nos séculos seguintes, muitos dos grandes nomes do conhecimento biológico contribuíram para o desenvolvimento da “ciência da natureza”, embora a denominação de ecologia foi surgir séculos mais tarde.
- Um dos primeiros registros de obras sobre a ecologia é na história natural dos gregos com Aristóteles e seu discípulo Teofrasto que foi o primeiro a descrever as relações dos organismos entre si e com o meio.
As bases posteriores para a ecologia moderna foram lançadas nos primeiros trabalhos dos fisiologistas sobre plantas e animais. Em 1798, o economista e demógrafo britânico Thomas Malthus publicou anonimamente seu Essay on Population (Ensaio sobre a população), no qual afirmava que a população crescia em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos aumentava em progressão aritmética.
- Malthus despertou o interesse pela dinâmica das populações em muitos economistas e cientistas da época.
- Segundo sua teoria: “o crescimento da população tende sempre a superar a produção de alimentos, o que torna necessário o controle da natalidade”.
- A solução para evitar epidemias e até pandemias (epidemias que alcançam dimensões continentais, como a peste bubônica na Europa, no século XIV), guerras e outros acontecimentos lastimosos provocados pelo excesso de população, consistiria, segundo ele, na restrição dos programas assistenciais públicos de caráter caritativo e na abstinência sexual dos membros das camadas menos favorecidas da sociedade.
A Dinâmica de Populações ou “Demoecologia” como foi proposta atualmente contou com o apoio de Raymond Pearl (1920), zoólogo americano, um dos fundadores da biometria, aplicação das leis da estatística à medicina e à biologia, A.J. Lotka (1925), e Vito Volterra (1926) que desenvolveram as bases matemáticas para os estudos das populações; analisando o comportamento, o crescimento e a distribuição de uma espécie ou de uma biocenose (comunidade) em seu nicho ecológico, o que levaram as experiências sobre a interação de predadores e presas, as relações competitivas entre espécies e o controle populacional destacando os conflitos entre as populações em expansão e a capacidade da Terra de fornecer alimento.
- O século XX é o palco principal para a ecologia, muitos ecologistas empenharam – se em concretizar a importância das relações entre os diferentes seres vivos e não vivos (seres bióticos e abióticos) no meio ambiente.
- Um dos maiores discípulos de Charles Darwin, o biólogo Haeckel, publica em sua obra Morfologia geral dos organismos, o termo recém criado por ele próprio, Ecologia, onde a define como “ciência das relações do organismo com o meio ambiente, compreendendo, no sentido amplo, todas as condições de existência”.
Os cientistas estavam mais focados em pesquisas isoladas não acatando as idéias de Haeckel. Isto apenas tornou – se possível após dois grupos de botânicos, um na Europa e outro nos Estados Unidos, estudaram comunidades vegetais de dois diferentes pontos de vista.
Os botânicos europeus se preocuparam em estudar a composição, a estrutura e a distribuição das comunidades vegetais, enquanto os americanos estudaram o desenvolvimento dessas comunidades, ou seja, sua sucessão ecológica que correspondem ao conjunto de processos nos quais as comunidades biológicas de um ecossistema se substituem numa seqüência ordenada e gradual até ser completamente implantada uma comunidade final (clímax), ocorrendo equilíbrio entre os seres vivos e o maio ambiente.
Assim os biólogos americanos deram ênfase à inter-relação de comunidades vegetais e animais como um todo biótico. Alguns ecologistas se detiveram na dinâmica das comunidades e populações, influências de seus comportamentos instintivos e agressivos, bem como suas atitudes sociais, enquanto outros se preocuparam com as reservas de energia.
Em 1920, o biólogo alemão August Thienemann introduziu o conceito de níveis tróficos ou de alimentação, destacando que a manutenção da vida de um organismo é conseguida a partir da energia química acumulada nos compostos orgânicos que constituem seus alimentos, isso ficou conhecido por cadeia e teia alimentar, onde a energia dos alimentos é transferida, por uma série de organismos, das plantas verdes (produtores, autótrofos) aos vários níveis de animais (consumidores, heterótrofos) completando o ciclo nos decompositores.
Em 1927 Charles Sutherland Elton, ecologista inglês, especializado em animais, avançou nessa abordagem com o conceito de nichos ecológicos correspondendo ao papel desempenhado pelas espécies em seu habitat e, conceitos sobre pirâmides de números baseando – se na quantidade de organismos envolvidos numa determinada cadeia alimentar, como o número de indivíduos geralmente diminui ao longo dos sucessivos elos de uma cadeia alimentar, a pirâmide de uma cadeia alimentar, a pirâmide de números é representada com o vértice voltado para cima.
Existem cadeias alimentares em todos os habitats, por menores que sejam esses conjuntos específicos de condições físicas que cercam um grupo de espécies. As cadeias alimentares costumam ser complexas, e várias cadeias se entrecruzam de diversas maneiras, formando uma teia alimentar que reproduz o equilíbrio natural entre plantas, herbívoros e carnívoros.
A importância da fotossíntese ficou registrada, na década de 1930, pelas pesquisas do zoólogo americano, Edward Asahel Birge, que juntamente com Chancey Juday, biólogo, empenharam – se nos estudos de limnologia (água doce) que ao medirem a reserva energética de lagos, desenvolveram a idéia da produção primária, ou seja, a proporção na qual a energia é gerada, ou fixada, pela fotossíntese que transformam a energia luminosa em energia química, armazenada na matéria orgânica.
Mencionaram a despreocupação do homem em relação as suas ações sobre a água. A ecologia moderna atingiu a maioridade em 1942 com o desenvolvimento, pelo cientista americano Raymond Laurel Lindeman, do conceito trófico – dinâmico de ecologia, que detalha o fluxo de energia no ecossistema. A energia tem fluxo unidirecional, decrescente e acíclico ao longo de uma cadeia alimentar, adentrando nos seres vivos em forma de luz solar (energia luminosa) e sendo devolvida ao meio ambiente em forma de calor, não podendo ser reutilizada pelos seres vivos, por esse motivo o ciclo é considerado aberto.
Esses estudos quantitativos foram aprofundados pelos americanos Eugene e Howard Odum. O estudo do fluxo de energia e do ciclo de nutrientes foi estimulado pelo desenvolvimento de novas técnicas radioisótopos, microcalorimetria, computação e matemática aplicada que permitiram aos ecologistas registrar, rastrear e medir o movimento dos nutrientes e energias específicas através dos ecossistemas.
- Na década de 1960, a ciência da ecologia ganha espaço e popularidade à nível mundial, sendo integrada como tema principal em convenções, palestras, encontros, jornais, revistas e em foco nas propagandas de televisão.
- Os meios de comunicação deram a ecologia amplitude em sua divulgação, despertando no homem um novo estágio de desenvolvimento dessa ciência, a ecologia da população, preocupada com a quantidade e qualidade de vida da humanidade.
A Ecologia Moderna do Final do Século XX A ecologia evolui a partir de alguns alertas que o meio ambiente foi demonstrando a toda a humanidade e, principalmente quando a população começou a ter acesso aos meios de comunicação, as noticias eram divulgadas não só entre os chefes de estados, também as comunidades mais longínquas passaram a receber as informações de várias partes do mundo.
No passado foram registrados alguns acontecimentos que teriam causado danos no meio ambiente, contudo, o período pós – guerra foi um marco para o despertar da ecologia. Quando iniciou a onda de grandes petroleiros deixarem rastos pelo mar onde passavam com seus vazamentos e degradando os seres vivos que habitavam a imensidão das águas, as aves que se alimentavam dos peixes e a saúde do homem; queimadas de florestas; desnudamento de vastas áreas virgens; imensas chaminés industriais liberando à atmosfera nuvens escuras ricas em gases tóxicos, milhares de pessoas puderam acompanhar, pelos seus aparelhos de TVs, o que o homem era capaz de fazer com o ecossistema para que ocorresse o desenvolvimento industrial, gerando mais força na economia.
A industrialização acelerou o desenvolvimento, passando a produzir em grande escala, a cultivar em grandes áreas e a consumir cada vez mais. A tecnologia e o conhecimento passado de geração em geração, auxiliaram o homem a descobertas grandiosas, porem nada disso seria possível se o meio ambiente não fornecesse a matéria – prima para seu funcionamento.
- Essa matéria é retirada de um ecossistema sendo considerado uma unidade funcional composta de organismos integrados, e em todos os aspectos do meio ambiente em qualquer área específica.
- Envolve tanto os componentes abióticos quanto os bióticos, através dos quais ocorrem o ciclo de nutrientes e os fluxos de energia.
Para que ocorra a realização dos ciclos e dos fluxos, os ecossistemas precisam conter algumas inter-relações estruturadas entre temperatura, água, luz, solo e disponibilidade de nutrientes; interagindo com produtores, consumidores e decomponentes. O ecossistema é considerado a unidade ecológica básica mantenedora do fluxo de energia e do ciclo de materiais, desdobrado numa série de processos e relações energéticas, que agrupam membros de uma comunidade natural; com aspectos históricos: o presente está relacionado com o passado, e o futuro com o presente.
As ações do homem sobre o ecossistema e conseqüentemente sobre a biosfera, são notáveis em se tratando de alterações ambientais.A humanidade está inserida na natureza e, desta forma não é capaz de cria – la, porem possui alta capacidade de transformação e alteração. O planeta vem enfrentando problemas ambientais desde o início da civilização humana, contudo apenas após a Revolução Industrial é que se pôde observar a quantidade de matéria, principalmente das fábricas, sendo inutilizada, descartada ou desperdiçada, no meio ambiente, onde este recebia de presente os resíduos industriais, sem nenhuma preocupação com seus destinos.
Os locais a serem despejados eram sempre próximos a lagos, rios ou mares, com a certeza de que a natureza teria condições de eliminá – los. Os grandes conflitos mundiais e até mesmo regionais contribuíram para a propagação e acúmulo de materiais bélicos em locais inadequados, visto que muitos foram abandonados à mercê do tempo e do espaço, próximos a casas, cidades e, a água.
- Muitos paises já estão enfrentando problemas graves pela falta de água e, próximos ou distantes, todos os seres vivos, habitantes do planeta Terra, estão sendo prejudicados de alguma maneira pelos reflexos da degradação do ecossistema.
- Os graves acidentes ecológicos que vem ocorrendo nas ultimas décadas está na lista dos maiores desequilíbrios ambientais, trazendo conseqüências drásticas à todos os seres vivos do local e, muitas vezes afetando regiões mais distantes que se podiam imaginar, algumas que nem ousam saber o porquê de determinadas espécies desaparecerem, migrarem ao morrerem, sendo que aparentemente não houve problema algum registrado na região e, próximos ou distantes, todos os seres vivos, habitantes do planeta Terra, estão sendo prejudicados de alguma maneira pelos reflexos da degradação do ecossistema.
A humanidade despertou para a manutenção de sua própria vida, preocupados com o meio ambiente, iniciou – se um processo de socialização entre a natureza e o homem, que começava a acrescentar ao seu vocabulário termos comuns como reciclagem, estações de tratamento, redes de esgotos, com muito mais freqüência do que em décadas passadas, merecendo destaques desde campanhas escolares até como marketing para grandes empresas.
O estado do Rio Grande do Sul foi o precursor dos movimentos ambientalistas no Brasil. Um dos grupos, procurou despertar na população de Porto Alegre, a defesa da fauna e da flora, o combate à poluição das industrias e de veículos auto – motores, o uso indiscriminado de agrotóxicos e a difusão de uma nova consciência ecológica.
Surgiram diversas entidades no estado e após espalharam – se pelo território brasileiro, alcançando muitos dos objetivos, lutando e persistindo na qualidade de vida da humanidade para sua subsistência. A Ecologia em outras áreas de estudo A ecologia é uma ciência interdisciplinar, envolvendo a botânica, biologia molecular, zoologia, taxonomia, fisiologia, genética, antropologia, sociologia, meteorologia, geologia, física, química, matemática e informática.
- Rotineiramente torna – se difícil delimitar a fronteira entre a ecologia e qualquer uma dessas ciências citadas, pois todas têm influência sobre ela, estão interligadas.
- A mesma situação existe dentro da própria ecologia.
- Na compreensão das interações entre as mesmas espécies e o meio ambiente ou entre as espécies diferentes que habitam um dado local no ecossistema, ocorre sempre uma dependência entre comportamento de dinâmica das populações, de fisiologia, adaptação de evolução e genética, ecologia animal de ecologia vegetal.
Assim, o ecossistema é o conceito que unifica a botânica com a zoologia, o comportamento com a evolução das espécies. A ecologia se desenvolveu ao longo das ciências da botânica e da zoologia, onde a botânica aborda as relações dos vegetais entre si e com seu meio ambiente sendo altamente descritiva da composição vegetal de uma área e normalmente ignora a influência dos animais sobre as plantas, merecendo destaque apenas na questão da polinização pelos insetos, morcegos, pássaros e outros animais.
A zoologia envolve o estudo da dinâmica, distribuição, comportamento das populações e das inter-relações de animais com seu meio ambiente. Como alguns animais são considerados consumidores primários em relação às plantas (alimentação) e os vegetais possuem a capacidade de fornecer abrigo para os animais, a zoologia não pode ser totalmente compreendida sem um conhecimento considerável de botânica.
A zoologia e a botânica podem ser vistas como “Auto – Ecologia”, um termo criado por Shöeter em 1896, responsável pelo estudo das relações entre uma única espécie e seu nicho ecológico, suas necessidades alimentares, r eprodutivas, comportamentais, entre outros; ou ainda como “Sinecologia”, o estudo das relações entre seres de várias espécies e seus nichos ecológicos.
A sinecologia é dedutiva e filosófica, não se limita a quantidades, porém apenas após a evolução da informática e energia atômica pode desenvolver os instrumentos para estudar sistemas mais complexos e dar início a sua fase experimental possuindo estreitas ligações com as áreas geológicas, meteorológicas e com a antropologia cultural.
Os conceitos importantes desenvolvidos pela sinecologia são aqueles ligados aos ciclos de nutrientes, reservas energéticas e desenvolvimento dos ecossistemas; sendo subdividida conforme os tipos de ambientes, como aquático ou terrestre. O ecossistema aquático é influenciado pelas condições da água possuindo uma maior resistência às variações ambientais; suas características físicas são alvos de atenção pela limnologia, que estuda a vida em cursos de água correntes e águas relativamente estáveis.
(As formas de vidas existentes em mares, oceanos e estuários são objetivos da ecologia marinha.) O ecossistema terrestre recebe principal influencia das espécies e está exposto a flutuações ambientais mais amplas do que os ecossistemas aquáticos se subdividindo em estudos de microclimas, produtividade, química dos solos, ciclos hidrológicos, fauna dos solos e ecogenética.
Existem também outras abordagens ecológicas que concentram – se em áreas especializadas, como: as investigações de interações entre o meio ambiente físico e as espécies incluem – se na ecoclimatologia e na ecologia fisiológica; os estudos das distribuições geográficas de animais e vegetais são integrantes da geografia ecológica animal e vegetal; a natalidade, o crescimento populacional, a competição e a mortalidade são abordados na ecologia populacional; o comportamento dos animais em seu meio ambiente e suas interações sociais que afetam a dinâmica das populações é estudada pela ecologia comportamental; o estudo da genética, a ecologia das raças locais e espécies distintas é função da ecologia genética.
As ciências exatas contribuem para o desenvolvimento da ecologia, que analisam e estudam as estruturas e funções dos ecossistemas através da matemática aplicada, dos modelos matemáticos e análise de sistemas recebendo a denominação de ecologia dos sistemas. Todas as subdivisões da ecologia desempenham um único e principal papel, aplicação de princípios ecológicos para o desenvolvimento sustentável sem parar de progredir para conseguir preservar a natureza.
Ações humanas A radicalização do impacto destrutivo do homem sobre a natureza, provocada pelo desenvolvimento da economia mundial, inspirou, ao longo do século XX, uma série de iniciativas e lutas em prol da conservação do meio ambiente natural contra as ações destrutivas da humanidade.
- Recentemente, a poluição ambiental vem, progressivamente, afetando a vida no planeta, afetando a existência dos seres bióticos e contaminando os seres abióticos.
- Para se evitar que maiores catástrofes ocorram, surgiram em diversos paises, “homens” com intuito de agirem em beneficio do meio ambiente.
- Em principio, alertas, e após, denúncias feitas em congressos nacionais e internacionais pelos movimentos ecológicos, criaram algumas campanhas em favor de garantir a sobrevivência de muitas espécies ameaçadas de extinção e áreas de reservas de vegetação nativa.
Em território brasileiro, no ano de 1934, foi realizada no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a “I Conferência Brasileira de Proteção à Natureza”, que além dos grupos conservacionistas, surgiram os ecologistas. A linha divisória entre eles nem sempre está bem demarcada, pois muitas vezes, os dois grupos confundem – se em algumas lutas específicas comuns, todavia, os ecologistas, são possuidores de marcos políticos cada vez maiores.
Os principais objetivos dos movimentos ecológicos são mudanças globais nas estruturas sociais, econômicas e culturais, que foram percebidas através de crises ecológicas em conseqüências de modelos de civilização insustentável. Um dos primeiros passos a nível mundial em relação à ecologia ocorreu em 1972 e está registrada como a “I Conferência Internacional das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano”, organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em Estocolmo.
Com objetivos preciosos de avaliar o estado do meio ambiente no planeta, dando ênfase para a capacidade limitada da natureza de absorver a expansão da humanidade e que o crescimento econômico estava situado em lado oposto à preservação ambiental. Assim, produziram – se relatórios sobre esgotamento das reservas minerais, aumento da população e diversos outros assuntos entre progresso econômico e meio ambiente.
- Em 1992, 178 países participaram do evento mais famoso em assunto de ecologia no Brasil, a ECO – 92.
- Sediada no Rio de Janeiro, a ONU organizou a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, de marco histórico para a sobrevivência do planeta aprovando cinco documentos importantes sobre a conservação da natureza, como a Convenção da Biodiversidade e a do Clima, a Declaração de Princípios das Florestas e a Agenda 21.
A Agenda 21 é talvez o mais polêmico desses documentos, pois destaca a importância da mudança dos padrões de consumo, confirmando o quadro em desigualdade social, ressalta a ecologia e progresso num ambicioso modelo de desenvolvimento sustentável ou compatível com a capacidade de sustentação do crescimento econômico, sem exaustão dos recursos naturais, com soluções comportamentais e sociais.
A ecologia é uma ciência que está presente em nosso dia – a – dia, fazendo – se fundamental na busca de novos caminhos que alcancem uma gestão – sustentável, que sem dúvida, é o melhor caminho para a sobrevivência da humanidade. Sugestão para leitura O trabalho de ecologia que encerrou sua leitura lhe despertou muitas incógnitas que ainda não havia “parado” para pensar.
Com intuito de abrir novos horizontes, em relação ao meio ambiente, algumas sugestões de leituras podem auxilia – los nas descobertas das principais essências da vida na natureza. Um exemplo está na obra: Em Busca do Conhecimento Ecológico. (São Paulo: Edgard Blücher, 1983.) de R.
- Gervertz. Existem algumas publicações de entidades não governamentais que empenham cada vez mais na proteção do meio ambiente como Cuidando do Planeta Terra: Uma Estratégia para o Futuro da Vida,
- São Paulo.1991.) do IUCN/PNUMA/WWF e sob a coordenação de Vera Regina Rodrigues um livro intitulado de Muda o Mundo, Raimundo! Educação Ambiental no Ensino Básico do Brasil,
(Brasília: WWF.1997.). A preocupação com o futuro é enquête de Lutzenberger na obra Fim do Futuro? Manifesto Ecológico Brasileiro, (Porto Alegre: Movimento, 1980.). A poluição ambiental é tema de Biologia da Poluição, (São Paulo: EPU/Edusp, 1982) publicada por Mellanby.
A obra de Branco O Meio Ambiente em Debate. (São Paulo: Moderna.1994.) contribui para a difusão de idéias sobre os problemas da Floresta Amazônica e do Pantanal, bem como inseticidas, chuva ácida e tantos outros assuntos relevantes. Não poderia deixar de citar sites na internet, que hoje está ao alcance de milhões de pessoas, disseminando informações diversas.
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental fornece páginas que valem a pena serem espiados, os assuntos são variados em relação à ecologia com o t ecnologia ambiental, legislação e recursos hídricos. Referências AGUIAR, R.A.R. Direito do Meio Ambiente e Participação Popular,
- Brasília: Ibama, 1994.
- CLEFFI, N.M.
- Curso de Ecologia,
- São Paulo: Harbra.1986 CURTIS, H.
- Biologia, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.1977.
- GAIANOTTI, A.
- MODELLI, A.
- Biologia para o Ensino Médio,
- São Paulo: Scipione.2002.
- GUATTARI, F.
- As Três Ecologias,
- Campinas: Papirus.1990.
- MCKIBBEN, B.
- O Fim da Natureza,
Rio de Janeiro: Nova Fronteira.1991. MERCADANTE, C. & FAVARETTO, J.A. Biologia, São Paulo: Moderna.1999 ORR, R.T. Biologia dos Vertebrados, São Paulo: Roca.5ª edição, s.d. PAULINO, W.R. Biologia, São Paulo: Ática.2003. RODRIGUES, R.M. Vida na Terra, São Paulo: Moderna, 1995.
Quais são as quatro ecologias?
As Quatro Ecologias: ambiental, política e social, mental e integral.
Quais são os quatro tipos de ecossistema?
Florestas, desertos, savanas e pradarias são os principais ecossistemas terrestres do planeta.
O que é ecologia na escola?
A ecologia é uma área da biologia que estuda a relação dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente em que vivem. Estudando-a podemos compreender melhor, portanto, as interações existentes entre a litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera,
- Diante disso, podemos entender melhor, por exemplo, como uma espécie influencia no desenvolvimento de outras e por que algumas espécies são exclusivas de uma região.
- O estudo da ecologia também nos permite compreender o futuro do planeta, uma vez que conseguimos ter uma ideia de como as nossas ações impactam o meio em que vivemos e as espécies que aqui se desenvolvem.
Leia também: Consequências da destruição de habitat
O que é ecologia atividade?
Ecologia é a parte da Biologia responsável pelo estudo dos seres vivos e suas interações entre si e com o ambiente em que vivem. Essa ciência pode ser estudada em diferentes níveis, portanto, é fundamental conhecer a hierarquia da organização ecológica.
O que é ecologia e pensamento ecológico?
Ecologia é uma expressão que possui vários significados. O termo deriva do grego oikos (casa) e logos (estudo), ou seja, é um campo de reflexão que propõe a relação entre os organismos humanos e não humanos com seu habitat.
O que é ecologia Wikipédia?
O Início – A Ecologia tem uma complexa origem, em grande parte devido a sua natureza multidisciplinar. Os antigos filósofos da Grécia, incluindo Hipócrates e Aristóteles, foram os primeiros a registrar observações sobre história natural, No entanto, os filósofos da Grécia Antiga consideravam a vida como um elemento estático, não existindo a noção de adaptação.
- Tópicos mais familiares do contexto moderno, incluindo cadeias alimentares, regulação populacional e produtividade, não foram desenvolvidos antes de 1700.
- Os primeiros trabalhos foram do microscopista Antoni van Leeuwenhoek (1632–1723) e do botânico Richard Bradley (1688-1732).
- O biogeógrafo Alexander von Humboldt (1769–1859) foi outro pioneiro do pensamento ecológico, um dos primeiros a reconhecer gradientes ecológicos e fazer alusão às relações entre espécies e área.
No início do século XX, a ecologia foi uma forma analítica de história natural, Seguindo a tradição de Aristóteles, a natureza descritiva da história natural examina a interação dos organismos com o seu meio ambiente e suas comunidades. Historiadores naturais, incluindo James Hutton e Jean-Baptiste de Lamarck, contribuíram com obras significativas que lançaram as bases das modernas ciências ecológicas.
- O termo “ecologia” é de origem mais antiga, de meados do século XIX, e foi escrito pelo biólogo alemão Ernst Haeckel no seu livro Generelle Morphologie der Organismen (1866).
- Haeckel foi um zoólogo, artista, escritor e professor de anatomia comparada,
- Por ecologia entendemos o corpo de conhecimentos sobre a economia da natureza, da investigação das relações totais dos animais com o ambiente inorgânico e orgânico; incluindo, sobretudo, suas relações amigáveis e hostis com aqueles animais e plantas com as quais entram diretamente ou indiretamente em contato – em uma palavra, ecologia é o estudo de todas as complexas inter-relações referidas por Darwin como as condições da luta pela existência.
Definição de Haeckel citado em Esbjorn-Hargens : 6 As opiniões divergem sobre quem foi o fundador da teoria ecológica moderna. Alguns marcam a definição de Haeckel como o início, outros atribuem a Eugenius Warming com a escrita de Oecology of Plants: An Introduction to the Study of Plant Communities (1895).
A ecologia pode também ter começado com Carl Linnaeus, principal pesquisador da economia da natureza no início do século XVIII, Ele fundou um ramo de estudo ecológico que chamou de economia da natureza. Os trabalhos de Linnaeus influenciaram Darwin no The Origin of Species onde adota a frase de Linnaues economia ou política da natureza,
Linnaeus foi o primeiro a enquadrar o equilíbrio da natureza, como uma hipótese testável. Haeckel, que admirava o trabalho de Darwin, definiu ecologia com base na economia da natureza, o que levou alguns a questionar se a ecologia é sinônimo dos conceitos de Linnaues para a economia da natureza.
A síntese moderna da ecologia é uma ciência jovem, que substancial atenção formal no final do século XIX e tornando se ainda mais popular durante os movimentos ambientais da década de 1960, embora muitas observações, interpretações e descobertas relacionadas a ecologia estendem-se desde o início dos estudos da história natural.
Por exemplo, o conceito de balanço ou regulação da natureza pode ser rastreado até Herodotos (morto em 425 ac.), que descreveu mutualismo no Rio Nilo, quando crocodilos abrem a boca permitindo escolopacídeos remover sanguessugas. Contribuições mais ampla para o desenvolvimento histórico das ciências ecológicas, Aristóteles é considerado um dos primeiros naturalistas que teve um papel influente no desenvolvimento filosófico das ciências ecológicas.
Um dos alunos de Aristóteles, Teofrasto, fez observações ecológicas sobre plantas e postulava uma postura filosófica sobre as relações autônomas entre as plantas e seu ambiente, que está mais na linha com o pensamento ecológico moderno. Tanto Aristóteles e Teofrasto fizeram observações detalhadas sobre as migrações de plantas e animais, biogeografia, fisiologia e seus hábitos no que poderia ser considerado um análogo do nicho ecológico moderno.
Hipócrates, outro filósofo grego, também é creditado com referência a temas ecológicos em seus primeiros desenvolvimentos. O layout do primeiro experimento ecológico, observado por Charles Darwin em The Origin of Species, este for realizado em um jardim de grama em Woburn Abbey em 1817. O experimento estudou o desempenho de diferentes misturas de espécies plantadas em diferentes tipos de solo.
De Aristóteles a Darwin o mundo natural foi predominantemente considerado estático e sem mudanças desde criação original. Antes do livro The Origin of Species teve pouca valorização ou entendimento das dinâmicas relações entre os organismos e suas adaptações e modificações relacionadas ao meio ambiente.
Enquanto Charles Darwin é o mais conhecido por seus trabalhos em evolução, ele é também um dos fundadores de ecologia de solo. Em The Origin of Species Darwin faz nota a o primeiro experimento ecológico publicado em 1816. Na ciência que antecederam a Darwin a noção de evolução das espécies foi ganhando apoio popular.