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O Que É Diu?

O que é um DIU para que serve?

Por ter um dos menores índices de falha entre os contraceptivos reversíveis – aqueles que não afetam a fertilidade após a interrupção do uso -, os dispositivos intrauterinos (DIUs) são métodos muito utilizados na Europa e nos Estados Unidos, embora ainda não seja muito popular no Brasil.

Isso ocorre, principalmente, devido ao desconhecimento sobre os métodos contraceptivos e aos diversos mitos perpetuados sobre os DIUs, como, por exemplo, de que eles só podem ser utilizados por mulheres que já tiveram filhos, ou de que causam infertilidade – questões que diversos estudos já provaram não ser verdade.

O DIU é um dispositivo inserido no útero que age dificultando a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Existem dois principais modelos desses dispositivos: o DIU de cobre (não hormonal) e o DIU hormonal (também conhecido como SIU), que libera baixas taxas de progesterona de forma localizada.

  1. Cada um deles é recomendado para diferentes situações, dependendo das expectativas da paciente.
  2. A eficácia contraceptiva da pílula anticoncepcional, por exemplo, pode parecer alta sob um primeiro olhar: as chances de falha, em uso perfeito, são de apenas 0,3%.
  3. Acontece que o uso perfeito desse método significa tomar a pílula todos os dias e sem falhas, o que muitas pacientes não conseguem cumprir.

Além disso, a eficácia da pílula é diminuída drasticamente por outros fatores, muitas vezes fora do controle da usuária: uso de alguns medicamentos como antibióticos, consumo de bebidas alcoólicas, doenças e problemas intestinais (como vômitos ou diarreia), entre outros.

  1. A consequência de tudo isso é que, apesar de uma baixa taxa de falha na teoria, na prática, a pílula anticoncepcional possui cerca de 9% de chance de não funcionar,
  2. E esse não é um problema apenas da pílula: a taxa de falha da camisinha masculina, em uso perfeito, é de 5% – em uso típico, ou seja, considerando possíveis variáveis, essa taxa sobe para 21%,

Essa diferença de eficácia acontece porque esses métodos estão sujeitos a uma série de fatores externos, como disciplina dos usuários e interações medicamentosas. Por outro lado, o DIU é o que chamamos de um contraceptivo a longo prazo, ou seja, após inserido ele atua por vários anos sem depender do comportamento da usuária, o que diminui muito suas chances de falha.

É possível engravidar com o DIU?

Quem usa DIU pode engravidar? – Existem diversas opções de métodos contraceptivos hoje em dia, entretanto, nenhuma delas apresenta uma eficácia de 100%. Mesmo os métodos mais modernos oferecem uma chance de gravidez, ainda que ela seja muito pequena,

Como fica o DIU em uma mulher?

Entendendo os dispositivos intrauterinos – O médico coloca o dispositivo intrauterino (DIU) no útero da mulher através da vagina. Os DIUs são feitos de plástico moldado. Dois tipos de DIU liberam uma progestina chamada levonorgestrel. O outro tipo tem a forma de um T e possui um fio de cobre enrolado na base e nos braços do T.

Os DIUs são muito eficazes. Os DIUs não têm efeitos gerais sobre todo o corpo (sistêmicos). A mulher precisa tomar uma decisão contraceptiva apenas a cada três, cinco, sete ou dez anos.

Há cinco tipos de DIU disponíveis nos Estados Unidos no momento. Quatro deles liberam uma progestina (levonorgestrel). Um deles tem eficácia por três anos e os outros têm eficácia por cinco ou sete anos. Durante esse período, a gravidez ocorre apenas em

1,0% das mulheres usando o DIU de três anos 0,9 a 1,4% das mulheres usando o DIU de cinco anos 0,5% das mulheres usando o DIU de sete anos

O quinto tipo, que contém cobre, permanece eficaz por pelo menos dez anos. Quando ele permanece no lugar por 12 anos, menos de 2% das mulheres engravidam. Um ano após a remoção de um DIU, 80% a 90% das mulheres que tentam engravidar conseguem. A maioria das mulheres, inclusive as que nunca tiveram filhos e as adolescentes, podem usar DIUs.

Uma anomalia estrutural que distorça o útero Gravidez

Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado.

  1. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção.
  2. Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada.
  3. Se colocado no prazo de cinco dias após ter tido relações sexuais sem proteção, um DIU de cobre é quase 100% eficaz como contracepção de emergência.

Então, se a mulher desejar, ele pode ser deixado no lugar para ter um método anticoncepcional de longo prazo. O DIU liberador de levonorgestrel não será usado para contracepção de emergência e a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da sua colocação.

  • Antes de o DIU ser colocado, é possível que o médico recomende a realização de exames para detectar a presença de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) com base nos fatores de risco da mulher.
  • No entanto, o médico não precisa esperar os resultados dos exames de IST antes de inserir o DIU.
  • Se o resultado for positivo, a IST será tratada e o DIU não é retirado.

O DIU não será inserido se o médico observar a presença de secreção purulenta logo antes de o DIU ser inserido. Nesses casos, serão feitos exames de IST, e ela começa a tomar antibióticos imediatamente, sem esperar pelo resultado dos exames. Nesse caso, o DIU será inserido após a conclusão do tratamento da infecção.

  • É possível que um anestésico seja injetado no colo do útero antes da inserção para diminuir a dor durante a inserção.
  • Um DIU pode ser colocado imediatamente após um aborto espontâneo ou induzido que ocorra durante o 1º ou o 2º trimestre e imediatamente após a expulsão da placenta após um parto por cesariana.

No momento da colocação, o útero é contaminado brevemente por várias bactérias, mas raramente ocorre infecção. Os cordões do DIU não forcem acesso a bactérias. O DIU aumenta o risco de infecção pélvica apenas durante o primeiro mês de uso. Se houver uma infecção, ela é tratada com antibióticos.

O DIU pode ser deixado no lugar, a menos que a infecção persista após o tratamento. Não é necessária uma consulta de acompanhamento de rotina após a inserção do DIU. No entanto, a mulher deve consultar o médico se ela tiver problemas como dor, sangramento intenso, secreção vaginal anômala ou febre, se o DIU for expelido ou se estiver insatisfeita com o DIU.

Sangramento e dor são as principais razões pelas quais as mulheres decidem remover o DIU, representando mais da metade das remoções realizadas antes do tempo de troca. O DIU de cobre aumenta a quantidade de sangramento menstrual e pode causar cólicas.

AINEs normalmente podem aliviar as cólicas. Os DIUs liberadores de levonorgestrel causam sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção. Porém, depois de um ano, o sangramento menstrual cessa completamente em até 20% das mulheres. Normalmente, os dispositivos intrauterinos são expelidos em menos de 5% das mulheres durante o primeiro ano após sua colocação, em geral durante as primeiras semanas.

Às vezes a mulher não percebe a expulsão. Cordões plásticos ficam presos ao DIU para que a mulher possa verificar ocasionalmente se o DIU não saiu do lugar, caso ela queira. No entanto, a mulher costuma ter sangramento ou dor se o DIU for expelido ou estiver na posição errada.

  1. Se outro DIU for colocado após a expulsão de um, ele normalmente fica no lugar.
  2. Se o médico suspeitar que o DIU foi expelido, a mulher precisa usar outra forma de método contraceptivo até que o problema seja resolvido.
  3. Se a mulher engravidar enquanto está usando um DIU, ela tem mais propensão a ter uma gravidez fora do útero (ectópica).

Contudo, o risco geral de gravidez ectópica é muito menor para mulheres que usam DIU em comparação com as que não utilizam um método contraceptivo, porque esses dispositivos evitam a gravidez de maneira eficaz. Os DIUs liberadores de levonorgestrel de cinco anos também são um tratamento eficaz para mulheres com menstruação abundante. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

O que acontece quando a mulher usa DIU?

4 abr 2019 Sistematizamos as principais questões abordadas durante Encontro com os Especialistas Adalberto Aguemi, médico tocoginecologista pela Febrasgo e Coordenador da Saúde da Mulher da SMS-SP, e Keila Braga, enfermeira obstétrica do Programa Parto Seguro – Hospital Municipal do Campo Limpo, realizado em 13/12/2018.

A oferta de métodos contraceptivos e a discussão com a paciente sobre planejamento reprodutivo não deve ser somente função do profissional médico, é importante que este trabalho ocorra em equipe; A preocupação com a gravidez não planejada é uma preocupação que deve ser de todos os profissionais da saúde; Não é obrigatória a inserção do DIU no período menstrual, pelo contrário, ele pode ser inserido em outros momentos, fora do ciclo menstrual; É importante sempre avaliar se a mulher está utilizando outro método contraceptivo e se o profissional tiver dúvidas quanto à gestação, deve-se fazer um teste de gravidez antes da inserção; As barreiras de acesso ao DIU devem ser superadas: o DIU não é abortivo e não aumenta o risco de doenças inflamatórias pélvicas; O DIU de cobre pode ser inserido na adolescente, na mulher nulípara, na mulher que não teve filhos, desde que elas sejam sempre esclarecidas sobre o método; Durante os esclarecimentos é importante falar sobre as DST’s, uma vez que o DIU não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis; Os preservativos masculino e feminino devem ser aliados ao uso do DIU como método de barreira, na prevenção de diversas DST’s; Gravidez na adolescência é uma preocupação muito séria e o DIU é uma excelente estratégia para que essa adolescente evite a gravidez.; As adolescentes devem ser esclarecidas considerando-se o estatuto da criança e do adolescente, que dá à elas autonomia para escolher o DIU sem a necessidade de autorização da família; Apesar de a pílula contraceptiva hormonal oral ser o método mais utilizado por todas as mulheres, ela apresenta uma taxa de falha na vida real em torno de 9%, sem contar as questões práticas dessa mulher e dessa adolescente conseguir tomar de forma regular esse método contraceptivo hormonal oral para ter efetividade na prevenção da gravidez;

A maioria das pessoas conhece a inserção do DIU na Unidade Básica, por isso é importante oferecer a possibilidade de inserção do DIU também na maternidade. O DIU pode ser inserido após parto normal, trans-cesárea e após aborto, ampliando os Direitos Sexuais e Reprodutivos da Mulher. O DIU pós-parto, pode ser inserido no:

Pós-parto imediato, ou seja, nos primeiros 10 minutos após a dequitação; Alojamento conjunto, ou seja, nas primeiras 48 horas do pós-parto; Puerpério, depois de 4 semanas após o parto.

É importante para a mulher que ela reflita sobre como ela vai planejar sua próxima gestação. Durante a gravidez atual é um bom momento para isso. Depois que o bebê nasce, a mulher tem muitas outras tarefas, outras prioridades. Por isso, muitas vezes ela não retorna para a Unidade Básica de Saúde em tempo hábil para planejar a próxima gestação.

  1. A inserção do DIU na maternidade é uma boa oportunidade, se assim a mulher desejar, de evitar uma gestação não planejada.
  2. Também é muito importante que o enfermeiro obstétrico esteja inserido nesse processo e assim aumente a oferta desse dispositivo, que é um excelente método, de longa duração, reversível, onde a mulher pode optar por retirá-lo quando desejar uma nova gestação.

É um método menos burocrático se comparado à laqueadura e oferece um planejamento reprodutivo de longa duração. Há parecer do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Nota Técnica do Ministério da Saúde para que o enfermeiro, após capacitação e certificação, seja habilitado para inserção do DIU, dentro da consulta de enfermagem e no pós parto.

Todos os profissionais devem ter a responsabilidade de empoderar a mulher dos seus direitos sexuais e contraceptivos. Que ela tenha oportunidade de conhecer cada um desses métodos e que, se for o desejo dela, que ela utilize o DIU. O parto e a gravidez começam pelo planejamento, pelo desejo. Um pré-natal e parto tranquilos começam a partir do momento do planejamento.

Os direitos sexuais e reprodutivos são importantes e os profissionais devem colocá-los em pauta, no dia a dia. Esta deve ser uma preocupação de todos, já que a gravidez não planejada é algo muito comum. É preciso capacitar os profissionais e passar essas informações para a sociedade, já que as mulheres não tem informações sobre o DIU de cobre, tanto a nível ambulatorial como no pós-parto/abortamento.

  1. A orientação sobre a possibilidade do DIU no pós-parto deve ocorrer também no pré-natal.
  2. Esse diálogo é muito mais tranquilo se os profissionais já começam a abordar o tema no pré-natal também, tentando esclarecer a mulher dos vários mitos que existem sobre o DIU.
  3. Muitas mulheres ainda acham que o DIU é abortivo.

Isso não é verdade. Muitos profissionais ainda acham que o DIU aumenta o risco de doenças inflamatórias pélvica. Isso não é verdade. É preciso basear a prática profissional nas melhores evidências científicas, e nesse sentido deve-se ampliar cada vez mais o grupo de profissionais com essa abordagem acerca do DIU no planejamento reprodutivo.

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Existem vários tamanhos de pinça para inserção do DIU e se o profissional escolher uma pinça muito pequena a chance do DIU não ficar no fundo do útero é muito grande, aumentando a taxa de expulsão; Por isso recomenda-se a utilização de pinças de 24-26cm; Um detalhe fundamental quando colocamos o DIU no pós parto imediato é que não se deve visualizar o fio pelo colo, já que o comprimento médio do corpo uterino no pós parto imediato é de 20 cm, e o DIU com fio mede em torno de 14/15cm;

Abaixo a gravação do Encontro na íntegra. O Encontro com o Especialista é uma webconferência realizada quinzenalmente com especialistas de diversas áreas. Para participar é necessário se inscrever no evento, assim você poderá enviar dúvidas que serão respondidas ao vivo! Fique atento à agenda de Encontros com o Especialista,

Inscreva-se já! Perguntas & Respostas 1. Já há um consenso sobre o treinamento (duração, conteúdo, órgão certificador) que torna apta a enfermeira a inserir/retirar o DIU? Segundo parecer do COFEN, o enfermeiro apto a realizar a inserção do DIU pós-parto normal é o enfermeiro que já está treinado e capacitado para tal.

Por enquanto não há um consenso de quantas inserções precisa-se fazer para ser considerado apto. Mas há necessidade de uma capacitação teórica e de uma capacitação prática. A capacitação prática é fundamental para que o profissional possa ser considerado apto.2.

Qual a diferença entre o DIU de cobre e o Mirena? A eficácia é a mesma? Primeiro detalhe a ser considerado é que os serviços do SUS tem disponibilidade exclusiva do DIU de cobre. O Mirena não está disponível nos estados e municípios. Quanto à expulsão do DIU, no parto normal a taxa é entre 15 a 30%. Já para a cesariana a taxa de expulsão gira em torno de 5%, não chegando à 10%.

Devido à essa taxa de expulsão, avalia-se que o mais adequado é que o DIU de cobre se seja melhor utilizado no pós-parto/abortamento. Se porventura a opção é pelo DIU Mirena, que este seja inserido à nível ambulatorial.3. O DIU de cobre interfere na amamentação? Não, o DIU de cobre não é um método hormonal, portanto ele não interfere na amamentação.

Sendo assim, essa é mais uma vantagem da utilização deste método no pós-parto em relação aos demais métodos.4. Por que, apesar de todas as evidências positivas da efetividade do DIU de cobre os profissionais ainda recomendam pouco o seu uso, preferindo o DIU hormonal? Essa é uma questão importante, tendo em vista os pouco efeitos colaterais e os grandes benefícios do DIU de cobre.

Os profissionais divulgam pouco esse método para as mulheres. De um modo geral, a prevalência do uso do DIU no Brasil pela última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE) é de 1,9%. Em outros países a prevalência chega a 15%, sendo Inglaterra 10% e China ao redor de 40%.

  • Muitos países da América Latina também apresentam prevalência mais elevada se comparada ao Brasil, ao redor de 10%.
  • O uso do DIU é muito baixo considerando o seu benefício.
  • É um método que dura 10 anos, com uma taxa de falha semelhante à laqueadura tubária.
  • Portanto é uma estratégia bastante importante, já que muitas das mulheres que solicitam a laqueadura na verdade querem um método efetivo e seguro, que poderia ser o DIU de cobre.

Há uma lacuna muito grande em termos do oferecimento do DIU para as mulheres. Existem vários mitos e várias barreiras. O Ministério da Saúde está buscando dar maior visibilidade ao seu uso em vários hospitais e municípios. Muitas capitais organizaram planos de ação para que os profissionais ampliarem o oferecimento e uso do DIU.5.

  • Há contraindicação para uso do DIU? As contraindicações são bem pequenas.
  • No caso do pós-parto o DIU é contraindicado para mulheres que tem rotura prematura das membranas, acima de 18 horas.
  • Também é contraindicado para àquelas que tenham febre durante o trabalho de parto ou apresentam maior risco de hemorragia.6.

Que profissionais podem inserir o DIU? É necessário que seja ginecologista ou obstetra? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o profissional que pode inserir o DIU é o profissional treinado e capacitado para tal: enfermeiro ou médico, sendo que não é necessário ser enfermeiro obstétrico ou o médico ginecologista.

  • A inserção do DIU não é apenas atribuição do médico ginecologista.
  • O médico de família e a enfermeira, enfermeira obstétrica ou obstetriz treinada também podem inserir o DIU.7.
  • Quais exames são necessários para que se possa colocar DIU? A ultrassonografia é importante? Essa é uma dúvida bastante comum.

No caso da inserção do DIU, acima de tudo, a clínica é soberana. A nível ambulatorial é importante a realização de uma propedêutica adequada, ou seja, o exame de toque e exame especular. Eles são suficientes. Para acompanhamento após inserção do DIU, tanto ambulatorial como no DIU inserido após o parto/abortamento, quando visualiza-se o fio do DIU, não é necessária a realização da ultrassonografia.

A ultrassonografia pode ser solicitada somente quando não se visualiza o fio do DIU, tendo em vista os riscos de expulsão. É importante entender que o ultrassom não é um exame fundamental. Já o exame clínico ginecológico da mulher é fundamental antes da inserção do DIU de cobre e também para posterior acompanhamento.8.

O que fazer quando o fio do DIU não é encontrado? Devo suspeitar de expulsão ou gravidez? Quando o fio não é visualizado, ele pode estar parado no orifício do colo. O profissional, através do exame especular, pode utilizar a escovinha do exame de Papanicolau, para introduzi-la levemente no orifício do colo e girar.

Se mesmo após este procedimento o fio não for visualizado, então há indicação para a solicitação de ultrassonografia para verificar a posição do DIU.9. O que é necessário, em termos de equipamentos, para que o serviço coloque DIU? Pode ser feito na Atenção Básica? Os equipamentos necessários são bem simples.

A Unidade Básica já conta com material para realização do exame ginecológico. Além disso, é necessário o kit de inserção do DIU, que contém o histerômetro (utilizado para medição do útero), tesoura, para que depois da inserção do DIU corte-se o fio, espéculo e pinça de Cheron para a antissepsia.10.

Só para esclarecer, a inserção do DIU pelo enfermeiro se dá apenas com especialidade de obstetrícia? Não. Para o enfermeiro inserir o DIU ele precisa de uma capacitação específica para aprender a fazer este procedimento. Mas isso não significa que ele precisa ser enfermeiro obstétrico. Ele pode ser enfermeiro, enfermeiro obstétrico ou obstetriz, desde que ele tenha a capacitação para a inserção do DIU.11.

No caso da inserção por enfermeira obstétrica, como é feita a medicação para o alívio da dor? Normalmente a medicação que se utiliza é a medicação já prescrita para o procedimento de parto normal. Caso o enfermeiro avalie necessidade ele pode solicitar o apoio médico para prescrição de outra medicação, de acordo com a sintomatologia da paciente.

Pode-se também seguir protocolos institucionais já existentes para esses casos.12. E o aumento de fluxo menstrual com DIU de cobre? Ocorre mesmo? Por que? Sim, o DIU aumenta o fluxo menstrual, especialmente nos primeiros meses. Também pode provocar cólicas, já que no início ocorre um período de adaptação do organismo ao DIU.

O DIU é um corpo estranho, é algo diferente do corpo da mulher, então isso pode ocorrer nos primeiros meses. Depois ocorre essa adaptação, o fluxo tende a se normalizar, normalmente em torno do terceiro mês. Essa situação é normal e manejável com possibilidade de uso de medicação anti-inflamatória hormonal oral ou até mesmo uso de pílula combinada no início.

Apesar desse tipo de efeito colateral, é importante lembrar que o maior problema a ser enfrentado é a gravidez não planejada. É isso que todos os profissionais de saúde devem ter em vista, particularmente naqueles grupos de mulheres mais vulneráveis. Essas mulheres tem maior risco de mortalidade, tanto materna quanto perinatal, e o DIU é um excelente método contraceptivo a ser abordado também nestes casos.

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Para quem é indicado o DIU?

DIU: o que é, tipos, como funciona e como é colocado Especialista consultado Obstetrícia CRM 118297/SP Médico ginecologista e obstetra, graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Fez sua primeira r. i Escrito por Analista Editorial Redatora especialista na cobertura de conteúdos sobre saúde, bem-estar, maternidade, alimentação e fitness. Diretor da Clínica de Reprodução Humana Monteleone e coordenador técnico do Centro de Reprodução Humana do Hospital das. i DIU é um dispositivo intrauterino, ou seja, inserido dentro do útero pelo ginecologista, e que funciona como método contraceptivo com mais de 99% de eficácia na prevenção da,

  • Ele possui formato de T ou Y e pode ser encontrado nas versões hormonais (como DIU Mirena ou Kyleena) ou não hormonais (como o DIU de cobre ou de prata).
  • O DIU é indicado para mulheres que buscam uma alternativa reversível e segura para contracepção e que pode ser usada por pacientes que não se adaptaram a outros métodos, como as,

Além disso, as opções hormonais também podem ser usadas no tratamento da, para controlar os sintomas da doença durante o período menstrual. O DIU funciona como um método de bloqueio do espermatozoide para que ele não fecunde o óvulo. Há, ainda, dispositivos que liberam substâncias hormonais que dificultam a fecundação e impedem a gravidez,

  1. O dispositivo pode durar entre três a dez anos, dependendo do tipo, e deve ser inserido e retirado por um profissional de saúde especializado.
  2. Leia mais: Atualmente, existem dois tipos de DIU : hormonal (Mirena e Kyleena) e não hormonal (de cobre e de prata).
  3. Assim como sua composição, cada um possui um funcionamento diferente, que se adapta de acordo com o perfil de cada mulher.

Confira as especificações abaixo: O DIU Mirena é um tipo de DIU hormonal, Além de produzir reações inflamatórias no útero, esse dispositivo possui em sua estrutura uma haste que libera, aos poucos, o hormônio progesterona, que é absorvido pela corrente sanguínea e causa alterações no útero para impedir a gravidez.

  • De acordo com a bula do DIU Mirena, dois terços das mulheres que usam esse dispositivo apresentam um bloqueio da, considerado um efeito colateral do dispositivo.
  • Justamente por isso, ele pode ser considerado no tratamento da endometriose, de sangramentos vaginais aumentados e como reposição hormonal.

Sua duração é de cinco anos. O DIU Kyleena é mais um tipo de DIU hormonal. O nível de hormônio liberado por esse dispositivo é mais baixo do que o de Mirena. Por isso, esse método é considerado vantajoso para pessoas com um ciclo menstrual menor ou que não tenham engravidado anteriormente.

  1. Sua duração é de cinco anos.
  2. O DIU de cobre é um dos tipos de DIU não hormonais.
  3. Como o nome sugere, o dispositivo consiste em uma haste maleável revestida com metal.
  4. Durante a sua ação, ele libera pequenas quantidades de cobre no útero, causando algumas alterações no endométrio (tecido que recobre a parte interna do órgão), no muco e na motilidade (capacidade do órgão de fazer movimentos autônomos) das trompas.

Desta forma, ocorre uma reação inflamatória que não faz mal ao organismo, mas que torna a região hostil ao espermatozoide, evitando que uma gravidez aconteça. O DIU de cobre tem alta eficácia, com chances bem pequenas de gravidez (varia de 0,6% a 0,8%, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo).

Seu efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual. Além disso, sua duração é de até 10 anos. Menos conhecido e mais moderno, o DIU de prata é outra opção não hormonal. O dispositivo, que tem formato de “Y”, une prata e cobre em sua composição e produz o mesmo efeito no útero que o DIU de cobre, impossibilitando a fecundação do óvulo pelos espermatozoides.

A diferença é que a prata faz com que a ocorrência de cólicas e o fluxo menstrual sejam menores em comparação com o cobre. Além disso, ela também diminui o risco de oxidação da estrutura de cobre dentro do organismo, aumentando a eficácia do método. Sua duração é de cinco anos.

Comparativo Mirena Cobre
Carga hormonal Possui 52mg de Levonorgestrel, liberando cerca de 20mcg por dia Não possui hormônios
Risco de engravidar 0,2% 0,7%
Efeitos colaterais Chance de suspensão da menstruação e leve aumento de peso Aumento do fluxo menstrual e de cólicas
Vantagens Ajuda mulheres que entraram na menopausa, reduz o fluxo menstrual e beneficia mulheres com endometriose Método mais barato, pode ser usado por mais tempo e não é afetado por uso de medicamentos
Indicações Mais optado por mulheres com endometriose, menopausa ou com dismenorreia (fluxo forte e/ou doloroso) Indicado para mulheres que tiveram câncer de mama ou não tem problemas com fluxo menstrual
Contraindicações Quem teve câncer de mama nos últimos 5 anos ou possui doenças hepáticas devem evitá-lo Mulheres alérgicas à cobre
Tempo de validade 5 anos 5 a 10 anos

O DIU não pode ser colocado em mulheres que apresentem:

Anormalidades anatômicas do útero Infecção ginecológica ativa Gravidez presente ou suspeita (mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto) uterino (mulheres com câncer do endométrio ou não devem utilizar o DIU) Sangramento ginecológico de origem não esclarecida (antes da implantação do DIU, qualquer sangramento anormal deve ser investigado)

O DIU de cobre, especificamente, também é contraindicado a mulheres com alergia à cobre. Já o DIU de Mirena não deve ser utilizado por mulheres que tiveram nos últimos 5 anos ou doenças hepáticas, devido aos hormônios. Antes da implantação do DIU, o médico deve fazer alguns exames ginecológicos para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecções ou problemas na região.

  • Normalmente, a colocação é feita no próprio consultório médico, seguindo alguns procedimentos simples e indolores.
  • Como resultado, a haste principal do DIU fica implantada dentro do útero, enquanto uma fina cordinha ligada à extremidade inferior do dispositivo é deixada dentro da vagina para servir de suporte no momento da extração do dispositivo.
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Esse fio é bem fininho e fica muito próximo à saída do colo do útero, de modo que não é sentido pela paciente. Geralmente, corta-se em dois centímetros para fora do orifício externo para ser visualizado e ser fácil de ser retirado. O DIU pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, contanto que se tenha certeza de que a paciente não esteja grávida.

No entanto, é comum que ele seja colocado na época da menstruação, já que nesse período o colo do útero fica um pouco mais dilatado, facilitando a inserção. A sua eficácia é imediata, independente do período do ciclo menstrual. A adaptação do uso do DIU varia de mulher para mulher. Assim que o dispositivo é colocado, é normal que a paciente sinta um leve desconforto, que pode durar por mais ou menos um dia.

Mas, de modo geral, qualquer incômodo costuma passar em poucos dias. Leia mais: O DIU é indicado para qualquer mulher maior de 14 anos e sexualmente ativa que não tenha fatores de riscos para doenças inflamatórias pélvicas. Além disso, mulheres com endometriose ou em período pós-menopausa são mais indicadas para o uso do DIU de Mirena.

Vale ressaltar, no entanto, que o método não deve ser oferecido como a primeira opção de contraceptivo. O ideal é que o médico sempre comece oferecendo medidas terapêuticas (como contraceptivos) da mais simples para a mais complexa. Como o DIU requer o acesso direto à cavidade uterina e traz o risco de complicações como inflamações, corrimentos e infecções pélvicas, ele pode ser considerado uma técnica mais complexa do que a pílula, o anel vaginal e outros contraceptivos.

Assim como outros métodos contraceptivos, o dispositivo intrauterino pode ser encontrado em qualquer farmácia ou drogaria. O valor do DIU de cobre varia entre R$ 50 e R$ 150, dependendo da marca ou região, e o DIU de prata varia entre R$ 60 a R$ 280. Já o valor do DIU Mirena é mais alto, custando cerca de R$ 600 a R$ 750.

O DIU Kyleena pode ser ainda mais caro, chegando a R$ 1200. Além das opções pagas, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza para as mulheres o DIU TCu 380 (DIU de cobre) de forma gratuita. Os médicos fazem a inserção do dispositivo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem qualquer custo.

O DIU é um método que tem 99% de sucesso em contracepção, de acordo com o índice de Pearl. Portanto, é muito raro acontecer uma gestação durante o uso correto do dispositivo. Em termos gerais, as chances de engravidar usando o DIU são de: 0,2% para o DIU Mirena; 0,6% para o DIU de prata; e 0,7% para o DIU de cobre.

  • Normalmente, a mulher consegue identificar uma gravidez mais facilmente quando está usando o DIU de cobre.
  • Isso porque, nestes casos, a menstruação, que continua descendo, fica atrasada.
  • Já no caso do DIU Mirena, como muitas mulheres deixam de menstruar, pode demorar alguns dias (ou semanas) até os primeiros sintomas de gravidez aparecerem.

Assim como outros métodos anticoncepcionais, o DIU tem vantagens e desvantagens a serem consideradas. Antes de decidir se irá colocar o dispositivo e qual tipo irá escolher, analise cada um desses pontos e conserve com seu médico de confiança. As principais vantagens do DIU são:

Alta eficácia Praticidade (funciona de forma automática e não é passível de esquecimento como a pílula anticoncepcional) É seguro para a maioria das mulheres Longa duração (entre 5 e 10 anos) É reversível Não apresenta muitos efeitos colaterais Não interfere no sexo Protege contra o (DIU Mirena) Redução ou suspensão da menstruação (DIU Mirena) Baixo custo (DIU de cobre)

Saiba mais: As principais desvantagens do DIU são:

O DIU hormonal pode provocar mudanças de humor e libido A eficácia do DIU hormonal pode ser afetada por medicamentos como antiepilépticos (,, ), antituberculostáticos (rifampicina), antirretrovirais (ritonavir ou nevirapina) e antibióticos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz) Pode ser expulso do organismo durante a menstruação Não pode ser usado em casos de infecções recentes, como gonorreia ou clamídia Há risco de infecção do útero Maior risco de anemia devido às menstruações abundantes, no caso do DIU de cobre Aumento das cólicas menstruais (DIU de cobre) Maior risco de (DIU hormonal) Aumento de peso (DIU hormonal)

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)

: DIU: o que é, tipos, como funciona e como é colocado

Qual é o valor de um DIU?

Custo-benefício O DIU, não. Sua inserção é disponibilizada tanto por planos de saúde quanto por unidades do SUS (na rede pública, são oferecidos o de cobre e o Mirena). O DIU custa entre R$ 100 e R$ 400 para as versões não hormonais, e de R$ 800 a R$ 1.200 para as versões hormonais.

Quem tem o DIU menstrua?

DIU de cobre – Já o DIU de cobre não apresenta hormônios em sua composição. Por não utilizar substância hormonal, o uso do DIU de cobre não suspende a menstruação. No entanto, em alguns casos, o fluxo pode aumentar nos primeiros 6 meses de adaptação, acompanhado de cólicas.

É possível tirar o DIU em casa?

Recorrer ao DIU (dispositivo uterino) é uma opção frequentemente escolhida por mulheres que querem evitar uma gravidez inesperada, uma vez que o dispositivo tem longa duração, é prático —especialmente para quem não consegue manter uma rotina de horários com a pílula anticoncepcional — e pode ser removido a qualquer momento caso a pessoa deseje engravidar no futuro.

  1. No entanto, é fundamental ter cuidado durante a remoção do DIU.
  2. Algumas mulheres vêm fazendo esse procedimento em casa, puxando o fio do dispositivo, mas os especialistas não recomendam essa prática.
  3. O DIU é um aparelho em formato de “T” que, na base, possui um fio de nylon preso.
  4. Esse fio passa pelo canal cervical, que conecta a vagina ao útero.

Uma porção dele, de dois a três centímetros, fica na vagina. Esse passa pelo colo do útero e fica enroladinho no fundo do saco vaginal, dessa maneira, ninguém percebe a presença dele no ato sexual”, explica o ginecologista e obstetra Alexandre Pupo, dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, de São Paulo. DIU, dispositivo intrauterino — Foto: bortonia/Getty Images O fio-guia existe justamente para que o aparelho seja removido. “Você o pega com uma pinça e o tira. Mas não é tão simples quanto parece. A ideia de as mulheres fazerem a retirada em casa, com os próprios meios — seja colocando a mão lá dentro ou localizando esse fio e puxando-o é algo complexo e cheio de riscos”, alerta o médico.

  1. Se o fio romper, o DIU fica lá dentro; se a mulher puxar o fio e não conseguir retirar por alguma razão — como por sentir dor —, ela vai deslocar o DIU da posição correta e isso vai causar um quadro de cólica e sangramento intenso, tendo que ir até o hospital para uma emergência”, acrescenta.
  2. Quer ficar por dentro das notícias sobre o universo da maternidade/paternidade? Assine grátis a newsletter semanal da CRESCER, com as principais notícias da semana Há a possibilidade, ainda, de o DIU ficar mal posicionado e lavar ao aumento de risco de infecção, pois a vagina é um ambiente contaminado por diversas bactérias enquanto a cavidade uterina deve ser estéril.

“Se o aparelho ficar mal posicionado, com a porção longitudinal do ‘T’ encravada no canal do colo do útero, próximo à vagina, estará em contato com bactérias que poderão colonizar o DIU e entrar no útero, levando a infecções que poderão chegar às trompas.

  • Como consequência, a mulher pode até ter dificuldades para engravidar,
  • Por isso, retirar o DIU não é algo que se deve fazer em casa sem o controle adequado do processo.
  • Deve ser feito em um consultório e por um profissional especializado”, finaliza o especialista.
  • Dispositivo intrauterino de cobre O DIU de cobre causa uma inflamação no endométrio, tecido que reveste internamente o útero, e deixa o muco cervical com grande concentração de cobre, criando uma substância tóxica ao espermatozoide, o que impede que ele fecunde o óvulo,

Em caso de deslocamento, não haverá ação hormonal para completar a proteção. Deve ser introduzido dentro do útero sem analgesia por um ginecologista/obstetra e tem duração média de dez anos. É necessário fazer o controle anual por meio de um ultrassom,

  1. Dispositivo intrauterino de liberação hormonal Inserido no útero, o DIU hormonal libera de forma periódica um tipo de progesterona sintética, o levonorgestrel, que torna o muco cervical mais espesso, dificulta a passagem dos espermatozoides e, consequentemente, impede a fecundação,
  2. Tem duração média de cinco anos e é introduzido sem analgesia por um ginecologista/obstetra.

Anualmente, um ultrassom transvaginal deve ser feito para controle.

O que faz com que o DIU sair do lugar?

Por quais motivos o DIU sai do Lugar? O maior medo das pacientes que fazem uso do DIU é que ele saia do lugar, não é? ⠀ Adiantamos que isso pode acontecer, mas só provocará uma gestação se a paciente não realizar os exames de verificação certinhos. O Diu é considerado muito seguro, uma vez que possui índice de falha de 0,2 a 0,8%, contra 9% da pílula, por exemplo.⠀ ⠀ Além disso, é muito importante frisar que é raro o deslocamento, sendo que os períodos que mais ocorrem esses deslocamentos são no pós parto.

  • ️ Um dos principais motivos para o DIU sair do lugar é a rejeição pelo organismo.
  • Quando essa rejeição acontece, o próprio corpo começa a querer expulsar o dispositivo e ele acaba saindo do lugar até ser completamente eliminado pela vagina.
  • Além disso, a menstruação pode ser um fator de deslocamento do DIU também.

Ref.: ERICKSON GABBEY, Amber. Everything You Need to Know About the Copper IUD (ParaGard). Disponível em: : Por quais motivos o DIU sai do Lugar?

É doloroso colocar o DIU?

A resposta para essa pergunta é sim, é possível colocar o DIU de Cobre sem sentir dor, assim como o DIU Mirena e o DIU Kyleena, Neste texto vou explicar diversos conceitos sobre o DIU de cobre, como o mecanismo de ação, eficácia, modelos de DIU, cuidados que antecedem a colocação, como é a anestesia para colocar o DIU, como saber se está bem inserido e quais as possíveis complicações.

Quem tem DIU sente dor na relação?

O DIU não atrapalha a relação sexual. – VERDADE. Como explicamos no tópico anterior, o uso do DIU não provoca desconforto na mulher. Sendo assim, nem ela nem o seu parceiro sentem o dispositivo. Ele não atrapalha o prazer de nenhum dos dois, nem mesmo durante as relações mais intensas.

O que não pode fazer com DIU?

11. Quais os cuidados após a inserção do DIU? – Logo após e até por alguns dias após a inserção do DIU, a mulher pode perceber um pequeno sangramento vaginal, bem como cólicas eventuais que normalmente melhoram com analgésicos comuns. São efeitos que, quando ocorrem, frequentemente têm curta duração, mas a mulher deve ficar prevenida.

  1. Relações sexuais devem ser evitadas nas primeiras 24 horas após a inserção do DIU.
  2. Uma visita ao ginecologista e uma ultrassonografia devem ser realizadas entre 4 a 12 semanas após a inserção do DIU.
  3. Visitas a cada 6 meses ao ginecologista devem ser feitas para avaliar o DIU.
  4. Em caso de cólicas fortes, muito frequentes, aparecimento de corrimentos vaginais, odor vaginal ou dor na relação sexual, recomenda-se o retorno ao ginecologista para avaliação.

É possível sentir o DIU com o dedo?

Envie sua Dúvida Como posso sentir o fio do DIU? Caso não sinta, isso significa um problema? M.P.

Reprodução/Flickr
DIU (dispositivo intrauterino)

Sentir o fio do DIU (Dispositivo Intrauterino) pode servir como uma espécie de autoexame. O DIU é um método contraceptivo inserido no útero, e pode ser de cobre, sem hormônios, ou o DIU hormonal. Ambos devem ser inseridos no período menstrual, quando o colo do útero fica mais amolecido e têm altas taxas de eficácia.

Contudo, não conseguir sentir o fio do DIU não significa necessariamente que exista um problema ou que o dispositivo tenha saído do lugar. Em casos de dúvida, a mulher deve procurar um ginecologista. –

A cada semana, nas edições de sábado do jornal impresso, a editoria de Saúde da Folha responde a uma pergunta dos leitores sobre saúde. É dada preferência a questões mais gerais sobre doenças, cuidados com a saúde e hábitos saudáveis. Mande sua dúvida para o nosso, e-mail ou use em alguma de suas redes sociais para falar sobre sua dúvida.

Porque para colocar o DIU tem que estar menstruada?

Preciso estar menstruada para colocar o DIU? – Dra. Márcia Costa Você já deve ter ouvido falar nisso, certo? Vou explicar porque é verdade!

Quando menstruamos, o colo do útero dilata, facilitando a inserção do DIU e gerando menos desconforto.Além disso, temos a certeza que a mulher não está grávida!O ideal é se programar para o procedimento nos últimos dias da menstruação ou nos dias imediatamente após.

Está interessada no DIU ou busca alguma opção de método contraceptivo para você? Vamos conversar e tirar suas dúvidas! Agende a sua consulta agora. Dra. Márcia Costa | Ginecologia e Obstetrícia 🌼 CRM 76624 RQE 54524 : Preciso estar menstruada para colocar o DIU? – Dra. Márcia Costa

O que é melhor DIU ou anticoncepcional?

A eficácia do DIU de cobre é de 99,2% a 99,4%, e esse índice sobe para 99,8% no DIU hormonal. O DIU também é um método mais eficaz que a pílula anticoncepcional.

Quando o DIU não é recomendado?

O DIU tem contra-indicações? – Apesar de ter muitas vantagens, esse método apresenta algumas contra-indicações conforme o tipo escolhido. O DIU hormonal não é indicado para mulheres que tiveram câncer de mama ou que apresentam doenças hepáticas, infecção do trato genital, câncer de útero ou de fígado.

Qual a vantagem da DIU?

​​​​​​​​​​​​​Dependendo do momento da vida da mulher, uma gravidez inesperada pode trazer uma série de consequências indesejadas para seu dia a dia. Afinal, a chegada de um bebê muda completamente a vida dos pais e para que o momento seja de ternura e amor, o ideal é que se tenha planejamento.

  • Para não correr o risco de engravidar antes da hora desejada, a melhor saída é se prevenir.
  • A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivosmais utilizados para essa situação, porém não são todas as mulheres que conseguem se adaptar facilmente a ela, seja pelos efeitos colaterais provocados ou mesmo pelo uso incorreto (esquecimento da ingestão do comprimido diariamente).

Diante disso, a contracepção intrauterina por meio do DIU – Dispositivo Intrauterino-, vem se tornando o método mais comum de contracepção reversível de longa duração devido à sua elevada eficácia e segurança, facilidade de utilização e baixo custo. O DIU fornece uma opção não-cirúrgica para a prevenção da gravidez e é tão eficaz quanto a esterilização cirúrgica.

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Quanto tempo o DIU começa a fazer efeito?

Para as mulheres que escolhem o DIU hormonal, é importante ressaltar que o efeito só é imediato se o procedimento acontecer nos primeiros 7 dias de menstruação. Se não for o caso, não dá para abrir mão do preservativo nesse período. No caso do DIU não hormonal, o efeito começa logo após a introdução.

Qual o DIU que não engorda?

Saúde | Comments are Closed | 8 abril, 2019 | 0 O dispositivo de cobre não oferece nenhuma alteração corporal, ou seja, não engorda e não emagrece, pois ele não possui substâncias que são expelidas na corrente sanguínea. Entretanto, o DIU hormonal (SIU) pode causar retenção de líquidos causando alterações de peso devido ao inchaço ocasionado pelos hormônios.

Sobretudo, isso não é uma regra, muitas mulheres utilizam hormônios e não sofrem nenhuma alteração no peso corporal. Outros fatores podem contribuir para o ganho de peso, como metabolismo, estilo de vida e ansiedade. Caso, a mulher tiver mudanças drásticas de peso, é indicado buscar orientação médica para que sejam investigadas as causas.

O DIU se mostra uma excelente opção contraceptiva, especialmente o de cobre que pode ser utilizado pelas mulheres que possuem intolerância à métodos hormonais. Se a mulher estiver utilizando o dispositivo intrauterino e resolver engravidar, basta informar ao seu médico para providenciar a remoção do dispositivo, a fertilidade volta rapidamente não importando o tempo de uso.

Qual o tempo de duração do DIU?

12. Quanto tempo dura um DIU? – Algumas pessoas confundem duração e validade. A validade do DIU é expressa por uma data que representa o limite de prazo para a colocação do DIU. Esta data vem impressa na embalagem do DIU e, uma vez vencida, o DIU não deve ser inserido na cavidade uterina.

  • Já a duração se refere ao tempo máximo que o DIU produz os efeitos esperados uma vez inserido no interior do útero.
  • Após sua inserção no útero, o DIU não hormonal dura de três a dez anos, enquanto o DIU hormonal dura cinco anos.
  • É importante frisar que o DIU pode ser retirado antes do término de sua duração, caso seja desejo da paciente, razão pela qual é classificado como um método contraceptivo reversível.

Pode colocar o DIU com quantos anos?

DIU: o que é, tipos, como funciona e como é colocado Especialista consultado Obstetrícia CRM 118297/SP Médico ginecologista e obstetra, graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Fez sua primeira r. i Escrito por Analista Editorial Redatora especialista na cobertura de conteúdos sobre saúde, bem-estar, maternidade, alimentação e fitness. Diretor da Clínica de Reprodução Humana Monteleone e coordenador técnico do Centro de Reprodução Humana do Hospital das. i DIU é um dispositivo intrauterino, ou seja, inserido dentro do útero pelo ginecologista, e que funciona como método contraceptivo com mais de 99% de eficácia na prevenção da,

  • Ele possui formato de T ou Y e pode ser encontrado nas versões hormonais (como DIU Mirena ou Kyleena) ou não hormonais (como o DIU de cobre ou de prata).
  • O DIU é indicado para mulheres que buscam uma alternativa reversível e segura para contracepção e que pode ser usada por pacientes que não se adaptaram a outros métodos, como as,

Além disso, as opções hormonais também podem ser usadas no tratamento da, para controlar os sintomas da doença durante o período menstrual. O DIU funciona como um método de bloqueio do espermatozoide para que ele não fecunde o óvulo. Há, ainda, dispositivos que liberam substâncias hormonais que dificultam a fecundação e impedem a gravidez,

O dispositivo pode durar entre três a dez anos, dependendo do tipo, e deve ser inserido e retirado por um profissional de saúde especializado. Leia mais: Atualmente, existem dois tipos de DIU : hormonal (Mirena e Kyleena) e não hormonal (de cobre e de prata). Assim como sua composição, cada um possui um funcionamento diferente, que se adapta de acordo com o perfil de cada mulher.

Confira as especificações abaixo: O DIU Mirena é um tipo de DIU hormonal, Além de produzir reações inflamatórias no útero, esse dispositivo possui em sua estrutura uma haste que libera, aos poucos, o hormônio progesterona, que é absorvido pela corrente sanguínea e causa alterações no útero para impedir a gravidez.

De acordo com a bula do DIU Mirena, dois terços das mulheres que usam esse dispositivo apresentam um bloqueio da, considerado um efeito colateral do dispositivo. Justamente por isso, ele pode ser considerado no tratamento da endometriose, de sangramentos vaginais aumentados e como reposição hormonal.

Sua duração é de cinco anos. O DIU Kyleena é mais um tipo de DIU hormonal. O nível de hormônio liberado por esse dispositivo é mais baixo do que o de Mirena. Por isso, esse método é considerado vantajoso para pessoas com um ciclo menstrual menor ou que não tenham engravidado anteriormente.

  • Sua duração é de cinco anos.
  • O DIU de cobre é um dos tipos de DIU não hormonais.
  • Como o nome sugere, o dispositivo consiste em uma haste maleável revestida com metal.
  • Durante a sua ação, ele libera pequenas quantidades de cobre no útero, causando algumas alterações no endométrio (tecido que recobre a parte interna do órgão), no muco e na motilidade (capacidade do órgão de fazer movimentos autônomos) das trompas.

Desta forma, ocorre uma reação inflamatória que não faz mal ao organismo, mas que torna a região hostil ao espermatozoide, evitando que uma gravidez aconteça. O DIU de cobre tem alta eficácia, com chances bem pequenas de gravidez (varia de 0,6% a 0,8%, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo).

Seu efeito colateral mais frequente é o aumento do fluxo menstrual. Além disso, sua duração é de até 10 anos. Menos conhecido e mais moderno, o DIU de prata é outra opção não hormonal. O dispositivo, que tem formato de “Y”, une prata e cobre em sua composição e produz o mesmo efeito no útero que o DIU de cobre, impossibilitando a fecundação do óvulo pelos espermatozoides.

A diferença é que a prata faz com que a ocorrência de cólicas e o fluxo menstrual sejam menores em comparação com o cobre. Além disso, ela também diminui o risco de oxidação da estrutura de cobre dentro do organismo, aumentando a eficácia do método. Sua duração é de cinco anos.

Comparativo Mirena Cobre
Carga hormonal Possui 52mg de Levonorgestrel, liberando cerca de 20mcg por dia Não possui hormônios
Risco de engravidar 0,2% 0,7%
Efeitos colaterais Chance de suspensão da menstruação e leve aumento de peso Aumento do fluxo menstrual e de cólicas
Vantagens Ajuda mulheres que entraram na menopausa, reduz o fluxo menstrual e beneficia mulheres com endometriose Método mais barato, pode ser usado por mais tempo e não é afetado por uso de medicamentos
Indicações Mais optado por mulheres com endometriose, menopausa ou com dismenorreia (fluxo forte e/ou doloroso) Indicado para mulheres que tiveram câncer de mama ou não tem problemas com fluxo menstrual
Contraindicações Quem teve câncer de mama nos últimos 5 anos ou possui doenças hepáticas devem evitá-lo Mulheres alérgicas à cobre
Tempo de validade 5 anos 5 a 10 anos

O DIU não pode ser colocado em mulheres que apresentem:

Anormalidades anatômicas do útero Infecção ginecológica ativa Gravidez presente ou suspeita (mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto) uterino (mulheres com câncer do endométrio ou não devem utilizar o DIU) Sangramento ginecológico de origem não esclarecida (antes da implantação do DIU, qualquer sangramento anormal deve ser investigado)

O DIU de cobre, especificamente, também é contraindicado a mulheres com alergia à cobre. Já o DIU de Mirena não deve ser utilizado por mulheres que tiveram nos últimos 5 anos ou doenças hepáticas, devido aos hormônios. Antes da implantação do DIU, o médico deve fazer alguns exames ginecológicos para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecções ou problemas na região.

Normalmente, a colocação é feita no próprio consultório médico, seguindo alguns procedimentos simples e indolores. Como resultado, a haste principal do DIU fica implantada dentro do útero, enquanto uma fina cordinha ligada à extremidade inferior do dispositivo é deixada dentro da vagina para servir de suporte no momento da extração do dispositivo.

Esse fio é bem fininho e fica muito próximo à saída do colo do útero, de modo que não é sentido pela paciente. Geralmente, corta-se em dois centímetros para fora do orifício externo para ser visualizado e ser fácil de ser retirado. O DIU pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, contanto que se tenha certeza de que a paciente não esteja grávida.

No entanto, é comum que ele seja colocado na época da menstruação, já que nesse período o colo do útero fica um pouco mais dilatado, facilitando a inserção. A sua eficácia é imediata, independente do período do ciclo menstrual. A adaptação do uso do DIU varia de mulher para mulher. Assim que o dispositivo é colocado, é normal que a paciente sinta um leve desconforto, que pode durar por mais ou menos um dia.

Mas, de modo geral, qualquer incômodo costuma passar em poucos dias. Leia mais: O DIU é indicado para qualquer mulher maior de 14 anos e sexualmente ativa que não tenha fatores de riscos para doenças inflamatórias pélvicas. Além disso, mulheres com endometriose ou em período pós-menopausa são mais indicadas para o uso do DIU de Mirena.

  • Vale ressaltar, no entanto, que o método não deve ser oferecido como a primeira opção de contraceptivo.
  • O ideal é que o médico sempre comece oferecendo medidas terapêuticas (como contraceptivos) da mais simples para a mais complexa.
  • Como o DIU requer o acesso direto à cavidade uterina e traz o risco de complicações como inflamações, corrimentos e infecções pélvicas, ele pode ser considerado uma técnica mais complexa do que a pílula, o anel vaginal e outros contraceptivos.

Assim como outros métodos contraceptivos, o dispositivo intrauterino pode ser encontrado em qualquer farmácia ou drogaria. O valor do DIU de cobre varia entre R$ 50 e R$ 150, dependendo da marca ou região, e o DIU de prata varia entre R$ 60 a R$ 280. Já o valor do DIU Mirena é mais alto, custando cerca de R$ 600 a R$ 750.

O DIU Kyleena pode ser ainda mais caro, chegando a R$ 1200. Além das opções pagas, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza para as mulheres o DIU TCu 380 (DIU de cobre) de forma gratuita. Os médicos fazem a inserção do dispositivo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em hospitais públicos, sem qualquer custo.

O DIU é um método que tem 99% de sucesso em contracepção, de acordo com o índice de Pearl. Portanto, é muito raro acontecer uma gestação durante o uso correto do dispositivo. Em termos gerais, as chances de engravidar usando o DIU são de: 0,2% para o DIU Mirena; 0,6% para o DIU de prata; e 0,7% para o DIU de cobre.

  1. Normalmente, a mulher consegue identificar uma gravidez mais facilmente quando está usando o DIU de cobre.
  2. Isso porque, nestes casos, a menstruação, que continua descendo, fica atrasada.
  3. Já no caso do DIU Mirena, como muitas mulheres deixam de menstruar, pode demorar alguns dias (ou semanas) até os primeiros sintomas de gravidez aparecerem.

Assim como outros métodos anticoncepcionais, o DIU tem vantagens e desvantagens a serem consideradas. Antes de decidir se irá colocar o dispositivo e qual tipo irá escolher, analise cada um desses pontos e conserve com seu médico de confiança. As principais vantagens do DIU são:

Alta eficácia Praticidade (funciona de forma automática e não é passível de esquecimento como a pílula anticoncepcional) É seguro para a maioria das mulheres Longa duração (entre 5 e 10 anos) É reversível Não apresenta muitos efeitos colaterais Não interfere no sexo Protege contra o (DIU Mirena) Redução ou suspensão da menstruação (DIU Mirena) Baixo custo (DIU de cobre)

Saiba mais: As principais desvantagens do DIU são:

O DIU hormonal pode provocar mudanças de humor e libido A eficácia do DIU hormonal pode ser afetada por medicamentos como antiepilépticos (,, ), antituberculostáticos (rifampicina), antirretrovirais (ritonavir ou nevirapina) e antibióticos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz) Pode ser expulso do organismo durante a menstruação Não pode ser usado em casos de infecções recentes, como gonorreia ou clamídia Há risco de infecção do útero Maior risco de anemia devido às menstruações abundantes, no caso do DIU de cobre Aumento das cólicas menstruais (DIU de cobre) Maior risco de (DIU hormonal) Aumento de peso (DIU hormonal)

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)

: DIU: o que é, tipos, como funciona e como é colocado

Quem tem o DIU menstrua?

DIU de cobre – Já o DIU de cobre não apresenta hormônios em sua composição. Por não utilizar substância hormonal, o uso do DIU de cobre não suspende a menstruação. No entanto, em alguns casos, o fluxo pode aumentar nos primeiros 6 meses de adaptação, acompanhado de cólicas.

Quais são os 4 tipos de DIU?

Tipos de DIU: cobre, prata, Mirena® e Kyleena®

O que faz com que o DIU sair do lugar?

Por quais motivos o DIU sai do Lugar? O maior medo das pacientes que fazem uso do DIU é que ele saia do lugar, não é? ⠀ Adiantamos que isso pode acontecer, mas só provocará uma gestação se a paciente não realizar os exames de verificação certinhos. O Diu é considerado muito seguro, uma vez que possui índice de falha de 0,2 a 0,8%, contra 9% da pílula, por exemplo.⠀ ⠀ Além disso, é muito importante frisar que é raro o deslocamento, sendo que os períodos que mais ocorrem esses deslocamentos são no pós parto.

️ Um dos principais motivos para o DIU sair do lugar é a rejeição pelo organismo. Quando essa rejeição acontece, o próprio corpo começa a querer expulsar o dispositivo e ele acaba saindo do lugar até ser completamente eliminado pela vagina. Além disso, a menstruação pode ser um fator de deslocamento do DIU também.

Ref.: ERICKSON GABBEY, Amber. Everything You Need to Know About the Copper IUD (ParaGard). Disponível em: : Por quais motivos o DIU sai do Lugar?

Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.