O Que É Demência?
Contents
- 1 O que leva uma pessoa a ter demência?
- 2 O que acontece com uma pessoa que tem demência?
- 3 Que idade começa a demência?
- 4 O que fazer para evitar a demência?
- 5 Porque a demência piora à noite?
- 6 Como evitar demência em idoso?
- 7 O que é bom para a demência?
- 8 Como diagnosticar a demência?
- 9 O que é pior demência ou Alzheimer?
- 10 É possível evitar a demência?
O que leva uma pessoa a ter demência?
Publicado: 21 Novembro 2019 Última Atualização: 21 Novembro 2019 Descrição: É considerada uma síndrome, ou seja, é um grupo de sinais físicos e sintomas que a pessoa apresenta. Uma síndrome a demência apresenta três características principais: prejuízo da memória – podem ser desde um simples esquecimento leve até um prejuízo severo a ponto de não se recordar da própria identidade; problemas de comportamento – normalmente se caracteriza por agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados, perda da inibição social normal, alterações de personalidade; perda das habilidades – habilidades tais como: organizar os compromissos, dirigir, vestir a roupa, cuidar da vida financeira, cozinhar, etc.
- Causa: Existem muitas doenças ou alterações orgânicas capazes de levar a um quadro demencial.
- Muitas dessas causas relacionadas à demência são reversíveis, principalmente o uso prolongado de alguns medicamentos, como por exemplo, drogas usadas para hipertensão arterial, diuréticos, alguns hipnóticos.
A depressão também pode esta associada à demência. Outras doenças relacionadas com a demência são: doenças vasculares do sistema nervoso central – SNC, doenças infecciosas, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, sífilis e HIV no SNC, doenças degenerativas do SNC, etc.
Prevenção: Como a demência não tem cura, a melhor coisa a fazer é tentar preveni-la ou retardá-la. Embora ninguém possa interromper o processo de envelhecimento nem mudar o curso da genética, muitos fatores de risco podem ser modificados, como parar de fumar, manter um peso saudável e baixar o colesterol e a pressão arterial.
Além disso, manter a mente em forma, sempre em busca de desafios. Sintomas: Os sintomas iniciais de demência variam, mas a perda de memória em curto prazo costuma ser a característica principal ou única a ser trazida à atenção do médico na primeira consulta.
Além do déficit de memória, também é comum: dificuldades de executar tarefas domésticas, problema com o vocabulário, desorientação no tempo e espaço, incapacidade de julgar situações, problemas com o raciocínio abstrato, colocar objetos em lugares equivocados, alterações de humor de comportamento, alterações de personalidade, perda da iniciativa – passividade.
Tratamento: O progresso de alguns tipos de demência pode ser retardado com o uso de medicamentos, mas a demência geralmente não pode ser revertida nem completamente interrompida. O tratamento da demência é dividido quanto à definição se a doença é primária, secundária, ou associada a outras enfermidades.
- Nos casos secundários, o tratamento específico da doença responsável pelo quadro de demência é suficiente para o alívio dos sintomas e melhora do paciente.
- Quando a demência encontra-se associada a outras enfermidades, o tratamento destas é de fundamental importância, melhorando consideravelmente os efeitos da doença sobre o indivíduo.
Em todas estas situações, e em particular nos casos de demência primária, existe a necessidade da aproximação entre os profissionais responsáveis pelo atendimento e os familiares. A honestidade sobre as reais condições do paciente ajuda a proporcionar um comprometimento sobre os cuidados indispensáveis para minimizar os efeitos da demência sobre o paciente e sobre a qualidade de vida dos que são responsáveis por ele.
O que é demência em pessoas?
Definição – Pessoas com Demência É uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo e/ou por alterações comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho, importantes o suficiente para interferir nas atividades de vida diária (capacidade funcional) e na independência, e que não são explicáveis por delirium (estado confusional agudo) ou doença psiquiátrica maior.
- O diagnóstico de demência é clínico, não sendo necessários exames de neuroimagem para a confirmação diagnóstica, mas recomendáveis no processo de investigação e seguimento.
- A incidência e prevalência das demências aumentam exponencialmente com a idade, sendo mais comum em idosos.
- Em decorrência do declínio funcional progressivo e da perda gradual da autonomia e independência, ocasiona impacto físico, psicológico, social e econômico sobre os cuidadores, as famílias e a sociedade.
É a principal causa de morbidade entre idosos e responde por cerca de 25% da soma do número de anos vividos com incapacidade. A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência no idoso, correspondendo a cerca de 80% a 90% das causas.
Evolutiva: Declínio progressivo por doenças neurodegenerativas, vascular ou infecciosa crônica Estática: Demência vascular com fator de risco controlado, sequela de lesão cerebral aguda por trauma ou infecção Potencialmente reversível: Doenças clínicas (por exemplo: hipotireoidismo, depressão), fatores nutricionais (por exemplo:deficiência vitamina B12) e medicações (biperideno, benzodiazepínico, entre outras)
Comprometimento Cognitivo Leve: representa o estágio entre o declínio cognitivo esperado do envelhecimento normal e o declínio mais grave da demência. Deve haver queixa de declínio cognitivo reportada pelo paciente, informante ou impressão do médico; evidência objetiva de declínio cognitivo em um ou mais domínios cognitivos; independência nas atividades diárias de vida (não demência).
O profissional de saúde deve identificar se há declínio cognitivo, alteração de humor e de comportamento como forma de rastreamento. Quando há alterações presentes, uma anamnese completa deverá ser realizada, identificando as áreas que precisam ser melhor investigadas, avaliando comorbidades, efeitos medicamentosos e depressão.
: Definição – Pessoas com Demência
O que causa demência em idosos?
A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender.
Normalmente, os sintomas incluem perda de memória, problemas para utilizar a linguagem e fazer as atividades, alterações de personalidade, desorientação e comportamento disruptivo ou inapropriado. Os sintomas progridem de tal forma que as pessoas não podem realizar suas tarefas sozinhas, tornando-as totalmente dependentes dos outros. Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas e resultados de um exame físico e nos exames de estado mental. Para determinar a causa são utilizados exames de sangue e por imagem. O tratamento se concentra em manter a função mental o maior tempo possível e fornecer apoio conforme a pessoa decai.
A demência ocorre principalmente em pessoas com mais de 65 anos. A demência, particularmente o comportamento perturbador que muitas vezes a acompanha, é a razão para mais de 50% das internações nos asilos. No entanto, a demência é uma perturbação e não é uma parte do envelhecimento normal. Muitas pessoas com mais de 100 anos não têm demência.
A demência afeta principalmente a memória e o delirium afeta principalmente a atenção. A demência normalmente apresenta início gradual e não um início definitivo. O delirium inicia-se repentinamente e frequentemente apresenta um início definitivo.
O comprometimento cognitivo leve provoca maior perda de memória do que a perda de memória associada à idade. Também pode prejudicar a capacidade de uso da linguagem, do pensamento e o uso do bom senso. No entanto, assim como a perda de memória associada à idade, não afeta a capacidade de funcionar ou fazer tarefas diárias.
Até metade das pessoas com transtorno cognitivo leve desenvolve demência dentro de 3 anos. Declínio cognitivo subjetivo refere-se a um declínio contínuo da função mental que a pessoa afetada observa, mas que não é identificada por testes padronizados para deficiência cognitiva leve. Pessoas com declínio cognitivo subjetivo apresentam desempenho normal nesses testes.
No entanto, essas pessoas são mais propensas a desenvolver comprometimento cognitivo leve e demência. A demência é uma deterioração mais grave das capacidades mentais, que piora com o tempo. As pessoas com um envelhecimento normal podem perder coisas ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência podem esquecer por completo alguns acontecimentos.
- As pessoas que têm demência têm dificuldade de fazer tarefas diárias normais como dirigir, cozinhar e lidar com as finanças.
- A demência rapidamente progressiva é um grupo de demências que progridem mais rapidamente do que outras demências, normalmente em um a dois anos.
- O sintoma precoce mais óbvio dessas demências é a redução rápida da função mental.
A memória é perdida. As pessoas têm dificuldade em usar a linguagem. Elas também têm dificuldade de planejar, resolver problemas, lidar com tarefas complexas (como gerenciar uma conta bancária) e usar o bom senso (função executiva) Outros sintomas de demências rapidamente progressivas incluem comportamento disruptivo, alterações de personalidade, transtornos do humor, psicose, transtornos do sono e dificuldade para caminhar.
Os níveis de alerta e de consciência podem ser alterados. Seus membros podem tremer e/ou sacudir involuntariamente. A causa mais comum de demência rapidamente progressiva é um distúrbio causado por príons Considerações gerais sobre doenças causadas por príons As doenças causadas por príons são degenerativas, raras, progressivas, fatais e atualmente não tratáveis, acometendo o cérebro (e raramente de outros órgãos), que surgem quando uma proteína.
leia mais, Outras causas comuns incluem encefalite autoimune e paraneoplásica. Às vezes, outros tipos de demência progridem mais rapidamente do que o normal. Eles incluem alguns casos de doença de Alzheimer Doença de Alzheimer A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação de uma proteína anormal.
- Leia mais, demência com corpos de Lewy Demência por corpos de Lewy e demência da doença de Parkinson A demência por corpos de Lewy é a perda progressiva da função mental, caracterizada pelo desenvolvimento de corpos de Lewy nas células nervosas.
- A demência da doença de Parkinson é a perda da.
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leia mais e demência devido a causas potencialmente reversíveis Demência frontotemporal A demência frontotemporal, que se refere a um grupo de demências, resulta de doenças espontâneas e hereditárias (que ocorrem por razões desconhecidas) que fazem com que o lobo frontal e, por.
leia mais, Depressão Depressão Uma breve discussão sobre o transtorno do luto persistente. A depressão é um sentimento de tristeza e/ou diminuição do interesse ou prazer em realizar atividades que se torna um transtorno quando. leia mais pode se assemelhar à demência, especialmente em pessoas mais velhas, mas muitas vezes elas podem ser distinguidas.
Por exemplo, as pessoas com depressão podem comer e dormir pouco. No entanto, as pessoas com demência costumam comer e dormir normalmente até a doença estar mais avançada. As pessoas com depressão podem queixar-se amargamente sobre a sua perda de memória, mas raramente esquecem acontecimentos importantes ou assuntos pessoais.
Em contraste, as pessoas com demência não têm discernimento sobre seus comprometimentos mentais e muitas vezes negam a perda de memória. Além disso, as pessoas com depressão recuperam a função mental após o tratamento da depressão. No entanto, muitas pessoas têm depressão e demência. Nesses casos, o tratamento da depressão pode melhorar a função mental, mas esta não se recupera totalmente.
Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra causa (o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada por diversos problemas. Mais comumente, a demência é Cerca de 60 a 80% dos idosos com demência têm a doença de Alzheimer.
Outros tipos comuns de demência incluem Muitas pessoas sofrem de mais do que uma dessas demências (um transtorno denominado demência mista). A demência mista mais comum é a doença de Alzheimer aliada a comprometimento cognitivo vascular e demência As doenças que podem provocar a demência incluem as seguintes: A maior parte dos quadros clínicos que causam demência não pode ser revertida, mas alguns podem ser tratados e podem ser chamados de demência reversível.
(Alguns especialistas utilizam o termo demência apenas para os quadros clínicos que progridem e que não podem ser revertidos e utilizam termos como encefalopatia ou perda cognitiva quando a demência pode ser parcialmente reversível.) O tratamento muitas vezes pode curar essas demências se o cérebro não foi muito danificado.
Toxinas (como chumbo, mercúrio ou outros metais pesados)
Muitas doenças podem piorar os sintomas de demência. Elas incluem doenças autoimunes Doenças autoimunes Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. Ainda não se sabe o que desencadeia uma doença autoimune.
- Os sintomas variam.
- Leia mais, diabetes Diabetes mellitus (DM) O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue.
- Leia mais, bronquite crônica Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios.
O tabagismo. leia mais, enfisema, infecções, uma doença renal crônica Doença renal crônica A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. As causas principais são diabetes e pressão.
- Leia mais, doenças do fígado Considerações gerais sobre a doença hepática A doença hepática pode manifestar-se de formas muito diversas.
- As manifestações características incluem Icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos) Colestase (diminuição ou.
- Leia mais e insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca (IC) Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões.
leia mais Vários medicamentos podem causar ou piorar, temporariamente, os sintomas da demência. Alguns são de venda livre, sem prescrição médica. São exemplos comuns os soníferos (que são sedativos Uso indevido de medicamentos ansiolíticos e sedativos Medicamentos ansiolíticos e sedativos são medicamentos sob receita, usados para aliviar a ansiedade e/ou ajudar a dormir, mas seu uso pode causar dependência e transtorno relacionado ao uso.
leia mais ), os medicamentos para resfriado, os medicamentos contra a ansiedade Uso indevido de medicamentos ansiolíticos e sedativos Medicamentos ansiolíticos e sedativos são medicamentos sob receita, usados para aliviar a ansiedade e/ou ajudar a dormir, mas seu uso pode causar dependência e transtorno relacionado ao uso.
leia mais e alguns antidepressivos Tratamento medicamentoso para depressão A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores. Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores.
- Leia mais,
- A função mental das pessoas com demência deteriora-se num prazo de 2 a 10 anos.
- No entanto, a demência progride a um ritmo diferente, dependendo da sua causa: A taxa de progressão varia de um indivíduo para outro.
- Analisar a forma como a doença se agravou no ano anterior pode dar um indicativo do curso que seguirá no ano seguinte.
Os sintomas pioram quando as pessoas com demência são levadas para clínicas de repouso ou outro tipo de instituição, uma vez que têm dificuldade em aprender e recordar as regras e as rotinas que devem seguir. Os sintomas da maioria das formas de demência são semelhantes.
Problemas em usar a linguagem Mudanças na personalidade Desorientação Problemas ao fazer tarefas diárias habituais Comportamento perturbador ou inapropriado
Embora exista uma variação de quando os sintomas ocorrem, categorizá-los como sintomas precoces, intermediários ou tardios ajuda as pessoas afetadas, os familiares e outros cuidadores a terem uma ideia do que esperar. Os primeiros sintomas de demência tendem a ser leves.
Memória, especialmente para eventos recentes
Além disso, as pessoas com demência normalmente têm cada vez mais dificuldade em fazer o seguinte:
Encontrar e utilizar a palavra certa Entender a linguagem Pensar de forma abstrata, como quando se trabalha com números Fazer muitas tarefas diárias, como encontrar o seu caminho e lembrar onde foram colocados os objetos Utilizar o bom senso
As emoções são instáveis e imprevisíveis, passando rapidamente da alegria para a tristeza. As mudanças de personalidade também são frequentes. Os familiares podem perceber um comportamento incomum. Algumas pessoas com demência conseguem dissimular as suas deficiências muito bem.
Evitam atividades complexas, como controlar as suas contas bancárias, ler ou trabalhar. Os que não modificam o seu estilo de vida podem sentir-se muito frustrados perante a incapacidade de realizar as suas tarefas diárias. Podem esquecer de fazer tarefas importantes ou podem fazê-las de forma incorreta.
Por exemplo, podem esquecer de pagar as contas ou desligar as luzes ou o fogão. No início da demência, as pessoas podem ser capazes de continuar a dirigir, mas podem ficar confusas no trânsito congestionado e se perderem com mais facilidade. Conforme a demência piora, os problemas existentes pioram e se expandem, fazendo com que fique difícil ou impossível realizar as seguintes tarefas:
Aprender e lembrar novas informações Por vezes, lembrar de eventos do passado Executar tarefas diárias de autocuidado, como tomar banho, comer, se vestir e ir ao banheiro Reconhecer as pessoas e os objetos Manter o controle do tempo e saber onde estão Entender o que veem e ouvem (levando a confusão) Controlar o seu comportamento
As pessoas muitas vezes se perdem. Podem não ser capazes de encontrar o seu próprio quarto ou banheiro. Podem andar, mas estão mais propensas a cair. Em cerca de 10% das pessoas, essa confusão leva a sintomas de psicose, como alucinações Alucinações Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento.
Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais, delírios Delírios Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança.
leia mais (falsas crenças, devido a uma má interpretação das percepções ou das experiências) ou paranoia (sentimentos de perseguição injustificados). Conforme a demência progride, dirigir torna-se cada vez mais difícil, pois requer a tomada de decisões rápidas e a coordenação de muitas habilidades manuais.
As pessoas podem não se lembrar aonde estão indo. Os traços da personalidade podem se tornar mais exagerados. As pessoas que estavam sempre preocupadas com o dinheiro ficam obcecadas com isso. As pessoas que costumavam ser preocupadas ficam preocupadas constantemente. Algumas pessoas ficam irritadas, ansiosas, egocêntricas, inflexíveis ou se irritam mais facilmente.
Outras se tornam mais passivas, sem expressão, deprimidas, indecisas ou ausentes. As pessoas com demência podem ficar hostis ou agitadas se forem mencionadas as mudanças em sua personalidade ou função mental. Os padrões do sono podem ser anômalos. A maioria das pessoas com demência dorme uma quantidade adequada de horas, mas passam menos tempo em sono profundo.
- Como resultado, podem tornar-se inquietas durante a noite.
- Também podem ter problemas para adormecer ou manter o sono.
- Se as pessoas não se exercitam o suficiente ou não participam de muitas atividades, podem dormir muito durante o dia.
- Então não dormem bem durante a noite.
- Devido ao fato de as pessoas serem menos capazes de controlar o seu comportamento, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva (por exemplo, gritando, se jogando, se debatendo ou errantes).
Essas ações são chamadas de transtornos comportamentais. Vários efeitos da demência contribuem para essa maneira de agir:
Como pessoas com demência esqueceram as regras comportamentais adequadas, podem agir de forma socialmente inadequada. Quando está calor, podem se despir em público. Quando têm impulsos sexuais, podem se masturbar em público, usar linguagem vulgar ou obscena ou fazer exigências sexuais. Como elas têm dificuldade em compreender o que ouvem e o que veem, podem interpretar uma oferta de ajuda como uma ameaça, podendo ser violentas. Por exemplo, quando alguém tenta ajudá-las a se despir, podem interpretar essa ajuda como um ataque e tentar se proteger, por vezes, batendo na pessoa. Levando-se em conta que a sua memória a curto prazo é deficiente, não se lembram do que lhes foi dito, nem do que fizeram. Repetem as perguntas e as conversas, solicitam atenção constante ou pedem coisas (como comida) que já receberam. Podem ficar agitadas e chateadas quando não recebem o que pedem. Por não conseguirem expressar as suas necessidades com clareza ou de maneira alguma, podem gritar de dor ou perambular, quando se sentem sozinhas ou assustadas. Elas podem vagar, gritar ou chamar quando não conseguem dormir.
Se um determinado comportamento é considerado perturbador depende de muitos fatores, incluindo quanto o prestador de cuidados é tolerante e qual o tipo de situação que a pessoa com demência está passando. Se a pessoa vive em um ambiente seguro (com trancas e alarmes em todas as portas e portões), a perambulação pode ser tolerável.
- No entanto, se a pessoa vive em uma casa de repouso ou hospital, a perambulação pode ser inadmissível, pois perturba outros residentes ou interfere no funcionamento da instituição.
- Os cuidadores podem tolerar o comportamento disruptivo melhor durante o dia do que à noite.
- Com o tempo, as pessoas com demência perdem a habilidade de seguir uma conversa e ficam incapazes de falar.
A memória para eventos recentes e passados é perdida de forma completa. Podem não reconhecer os familiares próximos ou até mesmo seu próprio rosto num espelho. Quando a demência é avançada, a capacidade de trabalho do cérebro fica destruída quase que de forma total.
Avaliação médica Teste do estado mental Algumas vezes testes neuropsicológicos Exames de sangue e exames por imagem para descartar causas
A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou médicos. Através de uma série de perguntas feitas ao paciente e aos seus familiares, o médico e outros profissionais da área da saúde podem diagnosticar a demência, como:
Qual a idade da pessoa? Algum familiar teve demência ou outro tipo de disfunção mental (histórico familiar)? Quando e como os sintomas começaram? Com qual rapidez os sintomas pioram? Como foi a mudança da pessoa (por exemplo, a pessoa desistiu de seus hobbies e atividades)? Quais outras doenças a pessoa apresenta? Quais medicamentos a pessoa está tomando (pois certos medicamentos podem causar sintomas de demência)? A pessoa ficou deprimida ou triste, especialmente se for mais velha?
Também é realizado um teste de estado mental Estado mental Quando houver a suspeita de um transtorno neurológico, o médico avalia por exame físico todos os sistemas do organismo, concentrando-se no sistema nervoso. A avaliação do sistema nervoso — o.
- Leia mais da pessoa, constituído de perguntas e tarefas simples, como nomear objetos, lembrar de listas curtas, escrever frases e copiar formas.
- Para testar a memória, os médicos podem ler uma lista de três objetos, esperar 5 minutos, em seguida, pedir para a pessoa citar esses objetos.
- Geralmente, as pessoas com demência não conseguem se lembrar deles.
Testes neuropsicológicos, que são mais detalhados, às vezes são necessários para esclarecer o grau de comprometimento ou para determinar se a pessoa está passando por um declínio mental verdadeiro. Esses exames cobrem todas as funções mentais principais, incluindo o estado de ânimo, e a sua realização dura de 1 a 3 horas.
Esse teste ajuda os médicos a distinguir a demência do desgaste da memória associado à idade, do transtorno cognitivo leve e da depressão. Os médicos podem diagnosticar a demência normalmente com as informações sobre os sintomas e o histórico familiar da pessoa e os resultados dos testes de estado mental.
Com base nessas informações, normalmente os médicos também podem descartar o delirium como a causa dos sintomas (consulte a tabela Comparação entre delirium e demência Comparação entre delirium e demência ). Fazer isso é essencial, pois o delirium, diferente da demência, pode, frequentemente, ser revertido se for tratado rapidamente. As constatações que indicam a demência incluem o seguinte:
As pessoas têm problemas com o pensamento e o comportamento que interfere na realização das tarefas diárias. Esses problemas tornaram-se cada vez piores, fazendo com que as tarefas diárias sejam cada vez mais difíceis. As pessoas não têm delirium ou uma doença psiquiátrica que poderia causar os problemas.
Além disso, as pessoas têm pelo menos dois sintomas dos apresentados a seguir:
Dificuldade de aprender e lembrar novas informações Dificuldade em usar a linguagem Dificuldade em compreender onde os objetos estão no espaço, reconhecer os objetos e rostos e compreender como partes de um todo se relacionam entre si Dificuldade de planejar, resolver problemas, lidar com tarefas complexas (como gerenciar uma conta bancária) e usar o bom senso (função executiva) Mudanças na personalidade, comportamento ou conduta
Os médicos podem determinar a presença ou não de outra doença física ou psiquiátrica (como a esquizofrenia), visto que o seu tratamento pode melhorar a situação geral das pessoas com demência. Realizam-se exames de sangue. Eles geralmente incluem a medição dos níveis sanguíneos de hormônios da tireoide para verificar se essa apresenta alterações e se há deficiência nos níveis de vitamina B12. (positron emission tomography, PET) ou TC de emissão de fóton único Tomografia computadorizada por emissão de fóton único (Single-Photon Emission Computed Tomography, SPECT) Na cintilografia são utilizados radionuclídeos para produzir imagens. Um radionuclídeo é uma forma radioativa de um elemento, o que significa que ele é um átomo instável que se torna mais estável.
leia mais (single-photon emission CT, SPECT) para ajudar os médicos a identificarem os diferentes tipos de demência, como doença de Alzheimer, demência frontotemporal e demência por corpos de Lewy. Esses exames de imagem usam substâncias radioativas para produzir imagens. No entanto, por vezes a causa da demência pode ser definitivamente confirmada apenas quando uma amostra de tecido cerebral é retirada e examinada sob um microscópio.
Por vezes, esse procedimento é feito após a morte, durante uma autópsia.
Controle das condições que podem causar demência ou piorá-la Medidas de segurança e apoio Medicamentos que podem melhorar a função mental Prestador de cuidados Decisões sobre o fim da vida
Nenhum tratamento pode restabelecer a função mental para a maioria das demências. No entanto, tratar os distúrbios que estão causando ou a piorando a demência pode, às vezes, parar ou reverter a demência. Esses distúrbios incluem uma tireoide hipoativa, um hematoma subdural, hidrocefalia de pressão normal e deficiência de vitamina B12.
Quando esses distúrbios surgem em pessoas que já têm demência, tratá-los, às vezes, retarda a deterioração mental. Nas pessoas com demência e depressão, os antidepressivos Tratamento medicamentoso para depressão A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores.
Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores. leia mais (como a sertralina e a paroxetina) e o aconselhamento profissional podem ajudar, ainda que transitoriamente. Para pessoas que consomem alcool em excesso e que têm demência, a abstinência do álcool às vezes resulta em melhora em longo prazo.
- Quando possível, é feita a suspensão do uso de medicamentos que podem fazer com que a demência piore, como os sedativos e os medicamentos que afetam a função cerebral.
- Para pessoas com glândula tireoide hipoativa, a reposição do hormônio da tireoide pode ser eficaz.
- São tratadas a dor e outras doenças ou problemas de saúde (por exemplo uma infecção do trato urinário ou uma constipação), estando ou não relacionados com a demência.
Esse tratamento pode ajudar a manter a função em pessoas com demência. A criação de um ambiente seguro e de apoio pode ser extraordinariamente útil, e certos medicamentos podem ajudar por um tempo. A pessoa com demência, os familiares, outros cuidadores e os profissionais da área da saúde envolvidos devem discutir e decidir sobre a melhor estratégia a ser seguida.
- A segurança é uma preocupação.
- Uma enfermeira ou um terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta pode avaliar os níveis de segurança da residência e recomendar mudanças úteis.
- Por exemplo, quando a luz é fraca, as pessoas com demência ficam mais propensas a interpretar de forma errada o que veem, por isso a iluminação deve ser relativamente clara.
Uma forma de auxílio é deixar uma luz noturna ligada ou instalar luzes com sensores de movimento. Essas mudanças podem ajudar a prevenir acidentes (especialmente quedas) e ajudar as pessoas a exercerem melhor suas funções. Os médicos podem avaliar até que ponto as pessoas com demência exercem suas funções em situações específicas, como ao preparar alimentos ou dirigir.
- Se as habilidades estiverem prejudicadas, podem ser necessárias medidas de segurança, como ocultar facas ou chaves do carro.
- As pessoas que têm demência leve até intermediária geralmente exercem melhor suas funções em ambientes familiares, e normalmente podem permanecer em casa.
- Geralmente, o ambiente deve ser claro, alegre, seguro e estável e incluir algum estímulo, como um rádio ou televisão.
O ambiente deve ser concebido para auxiliar com a orientação. Por exemplo, as janelas permitem que as pessoas geralmente saibam qual a hora do dia. A estrutura e a rotina ajudam as pessoas com demência a ficarem orientadas e obter uma sensação de segurança e estabilidade.
- Qualquer alteração no ambiente, rotinas ou cuidadores deve ser explicada para as pessoas de forma clara e simples.
- Antes de cada procedimento ou interação, deve-se explicar o que vai acontecer, como um banho ou uma refeição.
- Reservar um tempo para explicar o que vai acontecer pode ajudar a evitar uma briga.
Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir ajuda as pessoas com demência lembrarem das coisas. Seguir uma rotina regular na hora de dormir pode ajudá-las a dormir melhor. Outras atividades programadas regularmente podem ajudar as pessoas a se sentirem independentes e necessárias, concentrando sua atenção em tarefas prazerosas ou úteis.
Essas atividades também podem ajudar a aliviar a depressão. Uma boa escolha é a realização de atividades relacionadas a interesses que as pessoas tinham antes da demência. As atividades também devem ser agradáveis e proporcionar algum estímulo, mas devem ter muitas opções ou desafios. A atividade física alivia o estresse e a frustração e, portanto, pode ajudar a prevenir problemas do sono e comportamento disruptivo, como agitação e ato errante.
Também ajuda a melhorar o equilíbrio (e, portanto, pode ajudar a evitar quedas) e ajuda a manter o coração e os pulmões saudáveis. A atividade mental continuada, incluindo os hobbies, interesses em eventos atuais, e a leitura, ajuda a manter as pessoas alertas e interessadas na vida.
- As atividades devem ser divididas em pequenas partes ou simplificadas conforme ocorre a piora da demência.
- Deve ser evitada a estimulação excessiva, mas as pessoas não devem ser isoladas do contexto social.
- As visitas frequentes de funcionários e familiares incentivam as pessoas a permanecerem sociáveis.
Algumas melhoras podem ocorrer se
Rotinas diárias forem simplificadas. Expectativas das pessoas com demência forem realistas. Elas estiverem aptas a manter algum senso de dignidade e autoestima.
Pode ser necessária uma ajuda extra, Os familiares podem obter uma lista de serviços disponíveis de Profissionais da área da saúde, serviços sociais ou humanos ou pela internet (por meio do Localizador Eldercare ). Os serviços podem incluir tarefas domésticas, assistência temporária, refeições entregues na residência e programas ambulatoriais e atividades para as pessoas com demência.
Cuidados contínuos 24 horas por dia podem ser providenciados, mas são caros. A Alzheimer’s Association oferece um programa denominado “Safe Return” (retorno seguro). Esse programa alerta uma rede de apoio comunitário que, por sua vez, pode ajudar a promover o retorno da pessoa ao seu cuidador ou parente.
O planejamento futuro é essencial devido ao fato de a demência geralmente ser progressiva. Muito antes de uma pessoa com demência ser transferida para um ambiente mais favorável e estruturado, os familiares devem planejar essa transferência e avaliar as opções para cuidados em longo prazo.
- Esse planejamento envolve geralmente os esforços de um médico, um assistente social, enfermeiros e um advogado, mas a maior parte da responsabilidade recai sobre os familiares.
- As decisões sobre a transferência de uma pessoa com demência para um ambiente mais favorável envolvem equilibrar pelo maior tempo possível o desejo de manter a pessoa segura, com o desejo de manter a sensação de independência dessa pessoa.
Essas decisões dependem de muitos fatores, como:
Gravidade da demência O quão perturbador é o comportamento da pessoa O ambiente doméstico A disponibilidade dos familiares e dos cuidadores Os recursos financeiros A presença de outras doenças e problemas físicos não relacionados
Algumas instalações de cuidados em longo prazo, incluindo instalações de vida assistida e casas de repouso, se especializam em cuidar de pessoas com demência. Os funcionários são treinados para entender conforme as pessoas com demência pensam e agem e como responder a elas.
Essas instalações têm rotinas que fazem com que os moradores se sintam seguros e realizam atividades apropriadas que proporciona a eles uma sensação de produtividade e envolvimento com a vida. A maioria das instalações têm características adequadas de segurança. Por exemplo, são colocados sinais para ajudar os moradores a encontrar o seu caminho, e algumas portas têm fechaduras ou alarmes para evitar que os moradores vagueiem.
Se uma instalação não tiver essas e outras características de segurança, geralmente a transferência de uma pessoa que desenvolve um problema de comportamento para uma instalação que tem essas características é uma solução melhor do que a utilização de medicamentos para controlar o comportamento.
Algumas pessoas com demência pioram quando são transferidas de sua casa para uma instalação de cuidados de longo prazo. No entanto, após um curto período de tempo, a maioria das pessoas se adapta e se desenvolvem melhor no ambiente mais favorável. A donepezila, a galantamina e a rivastigmina são inibidores da colinesterase.
Eles inibem a acetilcolinesterase, uma enzima que degrada a acetilcolina. Desta forma, esses medicamentos ajudam a aumentar o nível de acetilcolina, que auxilia a comunicação das células nervosas. Esses medicamentos podem melhorar temporariamente a função mental quando utilizados em pessoas com demência, mas não retardam a progressão da demência.
- São mais úteis na demência precoce, mas a sua eficácia varia consideravelmente de uma pessoa para outra.
- Cerca de um terço das pessoas não se beneficiam.
- Cerca de um terço melhora um pouco por alguns meses.
- O restante melhora consideravelmente por um longo período de tempo, mas a demência acaba por progredir.
Deve-se tentar utilizar um outro tipo de inibidor de colinesterase caso este não apresente um resultado eficaz ou manifeste efeitos colaterais. Se nenhum deles for eficaz ou todos tiverem efeitos colaterais, deve-se interromper o uso deste tipo de medicamento.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, perda de peso e dor abdominal ou cãibras. A tacrina, o primeiro inibidor de colinesterase desenvolvido para o tratamento de demência, raramente é utilizado atualmente, pois pode causar danos ao fígado. A memantina, uma antagonista de NMDA ( N -metil- d -aspartato), pode melhorar a função mental em pessoas com demência moderada a grave.
A memantina funciona de forma diferente a partir de inibidores da colinesterase e pode ser utilizada com ela. A combinação pode ser mais eficaz do que qualquer um dos medicamentos agindo sozinho. Por vezes, são utilizados medicamentos quando há a ocorrência de comportamento disruptivo.
- No entanto, o comportamento disruptivo é mais bem controlado com estratégias que não incluem medicamentos e são adaptados para a pessoa específica.
- Os medicamentos são utilizados somente quando outras estratégias, como mudanças no ambiente, são ineficazes e quando a utilização de medicamentos é essencial para manter a pessoa com demência e/ou outras pessoas seguras.
Esses medicamentos incluem:
Medicamentos antipsicóticos Medicamentos antipsicóticos A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento. leia mais : Esses medicamentos são frequentemente utilizados para controlar a agitação e as explosões que podem acompanhar a demência avançada. No entanto, medicamentos antipsicóticos tendem a ser eficazes apenas em pessoas que têm alucinações Alucinações Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais, delírios Delírios Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais ou paranoia (comportamento psicótico) junto com a demência. Esses medicamentos também podem ter efeitos colaterais sérios, como sonolência, tremor e agravamento da confusão. Os antipsicóticos mais recentes (como o aripiprazol, a olanzapina, a risperidona e a quetiapina) têm menos efeitos colaterais. No entanto, esses medicamentos, quando utilizados por um longo período, podem aumentar os níveis de açúcar no sangue (um distúrbio chamado hiperglicemia) e de gorduras (lipídios) (um distúrbio chamado hiperlipidemia Dislipidemia Dislipidemia significa um nível elevado de lipídios (colesterol, triglicerídeos ou ambos) ou um nível baixo de colesterol do tipo lipoproteína de alta densidade (HDL). O estilo de vida, a genética. leia mais ) e aumentar o risco de diabetes tipo 2 Diabetes tipo 2 O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue. leia mais, Em pessoas idosas com comportamento psicótico e demência, medicamentos antipsicóticos mais novos podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e morte. Os medicamentos antipsicóticos devem ser utilizados apenas quando a demência estiver acompanhada por comportamento psicótico.
Os sedativos (incluindo os benzodiazepínicos, como o lorazepam) são, por vezes, utilizados por um curto período de tempo, para aliviar a ansiedade relacionada a um evento particular, mas não é recomendado esse tipo de tratamento a longo prazo. Quando houver a utilização de medicamentos, os familiares devem conversar com o médico periodicamente sobre a eficácia ou não desses medicamentos no tratamento da pessoa.
- Suplementos de vitamina B12 são eficazes apenas em pessoas que têm deficiência de vitamina B12 As pessoas devem procurar orientação médica antes de utilizar qualquer suplemento alimentar.
- Cuidar de pessoas com demência é estressante e árduo, e os cuidadores podem ficar deprimidos e exaustos, muitas vezes negligenciando a própria saúde física e mental.
As seguintes medidas podem ajudar os cuidadores:
Aprender como atender com eficácia as necessidades das pessoas com demência e o que esperar delas: Os cuidadores podem obter esta informação de enfermeiros, assistentes sociais, organizações e materiais publicados e on-line. Procurar ajuda quando for necessário: Os cuidadores podem falar com os assistentes sociais (incluindo aqueles do hospital da comunidade local) sobre fontes apropriadas de ajuda, como programas de auxílio, visitas de enfermeiros em casa, assistência de manutenção da casa em tempo integral ou parcial e a assistência residente. Aconselhamento e grupos de apoio também podem ajudar. Cuidar de si mesmo: Os cuidadores precisam lembrar que devem cuidar de si mesmos. Não devem desistir de manter contato com seus amigos, de realizar seus hobbies e atividades.
Conforme a demência piora, o tratamento tende a ser dirigido para manter o conforto da pessoa em vez de tentar prolongar a vida. Muitas vezes tratamentos agressivos, como a alimentação artificial, aumentam o desconforto. Em contraste, tratamentos menos drásticos podem aliviar o desconforto. Esses tratamentos incluem
Controle adequado da dor Cuidados atenciosos de enfermagem
O cuidado de enfermagem é mais útil quando realizado por um prestador de cuidados (ou poucos) que desenvolve uma relação consistente com a pessoa. Uma voz reconfortante e tranquilizadora e música calma também podem ajudar. Os seguintes recursos em inglês podem ser úteis. Vale ressaltar que o MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.
Alzheimer’s Association : Informações sobre a doença de Alzheimer, incluindo estatísticas, causas, fatores de risco e sintomas. Também recursos de apoio, incluindo informações sobre cuidados de pessoas com doença de Alzheimer, cuidados para o cuidador e grupos de apoio. The Alzheimer’s Society : Um guia para demência (incluindo cinco coisas importantes para saber), um guia para cuidadores, além de informações sobre os tipos de demência, sintomas, diagnóstico, tratamentos, fatores de risco e prevenção. Dementia.org : Informações sobre as causas, os sintomas, os tratamentos e as fases da demência. Health Direct: Série de vídeos sobre demência : Informações gerais sobre demência, recomendações sobre os sinais de alerta de demência, tratamento e pesquisa, bem como os cuidados de uma pessoa com demência. Também fornece links para artigos sobre assuntos semelhantes.
O que acontece com uma pessoa que tem demência?
Publicado: 21 Novembro 2019 Última Atualização: 21 Novembro 2019 Descrição: É considerada uma síndrome, ou seja, é um grupo de sinais físicos e sintomas que a pessoa apresenta. Uma síndrome a demência apresenta três características principais: prejuízo da memória – podem ser desde um simples esquecimento leve até um prejuízo severo a ponto de não se recordar da própria identidade; problemas de comportamento – normalmente se caracteriza por agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados, perda da inibição social normal, alterações de personalidade; perda das habilidades – habilidades tais como: organizar os compromissos, dirigir, vestir a roupa, cuidar da vida financeira, cozinhar, etc.
Causa: Existem muitas doenças ou alterações orgânicas capazes de levar a um quadro demencial. Muitas dessas causas relacionadas à demência são reversíveis, principalmente o uso prolongado de alguns medicamentos, como por exemplo, drogas usadas para hipertensão arterial, diuréticos, alguns hipnóticos.
A depressão também pode esta associada à demência. Outras doenças relacionadas com a demência são: doenças vasculares do sistema nervoso central – SNC, doenças infecciosas, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, sífilis e HIV no SNC, doenças degenerativas do SNC, etc.
Prevenção: Como a demência não tem cura, a melhor coisa a fazer é tentar preveni-la ou retardá-la. Embora ninguém possa interromper o processo de envelhecimento nem mudar o curso da genética, muitos fatores de risco podem ser modificados, como parar de fumar, manter um peso saudável e baixar o colesterol e a pressão arterial.
Além disso, manter a mente em forma, sempre em busca de desafios. Sintomas: Os sintomas iniciais de demência variam, mas a perda de memória em curto prazo costuma ser a característica principal ou única a ser trazida à atenção do médico na primeira consulta.
Além do déficit de memória, também é comum: dificuldades de executar tarefas domésticas, problema com o vocabulário, desorientação no tempo e espaço, incapacidade de julgar situações, problemas com o raciocínio abstrato, colocar objetos em lugares equivocados, alterações de humor de comportamento, alterações de personalidade, perda da iniciativa – passividade.
Tratamento: O progresso de alguns tipos de demência pode ser retardado com o uso de medicamentos, mas a demência geralmente não pode ser revertida nem completamente interrompida. O tratamento da demência é dividido quanto à definição se a doença é primária, secundária, ou associada a outras enfermidades.
Nos casos secundários, o tratamento específico da doença responsável pelo quadro de demência é suficiente para o alívio dos sintomas e melhora do paciente. Quando a demência encontra-se associada a outras enfermidades, o tratamento destas é de fundamental importância, melhorando consideravelmente os efeitos da doença sobre o indivíduo.
Em todas estas situações, e em particular nos casos de demência primária, existe a necessidade da aproximação entre os profissionais responsáveis pelo atendimento e os familiares. A honestidade sobre as reais condições do paciente ajuda a proporcionar um comprometimento sobre os cuidados indispensáveis para minimizar os efeitos da demência sobre o paciente e sobre a qualidade de vida dos que são responsáveis por ele.
O que piora a demência?
A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender.
Normalmente, os sintomas incluem perda de memória, problemas para utilizar a linguagem e fazer as atividades, alterações de personalidade, desorientação e comportamento disruptivo ou inapropriado. Os sintomas progridem de tal forma que as pessoas não podem realizar suas tarefas sozinhas, tornando-as totalmente dependentes dos outros. Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas e resultados de um exame físico e nos exames de estado mental. Para determinar a causa são utilizados exames de sangue e por imagem. O tratamento se concentra em manter a função mental o maior tempo possível e fornecer apoio conforme a pessoa decai.
A demência ocorre principalmente em pessoas com mais de 65 anos. A demência, particularmente o comportamento perturbador que muitas vezes a acompanha, é a razão para mais de 50% das internações nos asilos. No entanto, a demência é uma perturbação e não é uma parte do envelhecimento normal. Muitas pessoas com mais de 100 anos não têm demência.
A demência afeta principalmente a memória e o delirium afeta principalmente a atenção. A demência normalmente apresenta início gradual e não um início definitivo. O delirium inicia-se repentinamente e frequentemente apresenta um início definitivo.
O comprometimento cognitivo leve provoca maior perda de memória do que a perda de memória associada à idade. Também pode prejudicar a capacidade de uso da linguagem, do pensamento e o uso do bom senso. No entanto, assim como a perda de memória associada à idade, não afeta a capacidade de funcionar ou fazer tarefas diárias.
Até metade das pessoas com transtorno cognitivo leve desenvolve demência dentro de 3 anos. Declínio cognitivo subjetivo refere-se a um declínio contínuo da função mental que a pessoa afetada observa, mas que não é identificada por testes padronizados para deficiência cognitiva leve. Pessoas com declínio cognitivo subjetivo apresentam desempenho normal nesses testes.
No entanto, essas pessoas são mais propensas a desenvolver comprometimento cognitivo leve e demência. A demência é uma deterioração mais grave das capacidades mentais, que piora com o tempo. As pessoas com um envelhecimento normal podem perder coisas ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência podem esquecer por completo alguns acontecimentos.
As pessoas que têm demência têm dificuldade de fazer tarefas diárias normais como dirigir, cozinhar e lidar com as finanças. A demência rapidamente progressiva é um grupo de demências que progridem mais rapidamente do que outras demências, normalmente em um a dois anos. O sintoma precoce mais óbvio dessas demências é a redução rápida da função mental.
A memória é perdida. As pessoas têm dificuldade em usar a linguagem. Elas também têm dificuldade de planejar, resolver problemas, lidar com tarefas complexas (como gerenciar uma conta bancária) e usar o bom senso (função executiva) Outros sintomas de demências rapidamente progressivas incluem comportamento disruptivo, alterações de personalidade, transtornos do humor, psicose, transtornos do sono e dificuldade para caminhar.
Os níveis de alerta e de consciência podem ser alterados. Seus membros podem tremer e/ou sacudir involuntariamente. A causa mais comum de demência rapidamente progressiva é um distúrbio causado por príons Considerações gerais sobre doenças causadas por príons As doenças causadas por príons são degenerativas, raras, progressivas, fatais e atualmente não tratáveis, acometendo o cérebro (e raramente de outros órgãos), que surgem quando uma proteína.
leia mais, Outras causas comuns incluem encefalite autoimune e paraneoplásica. Às vezes, outros tipos de demência progridem mais rapidamente do que o normal. Eles incluem alguns casos de doença de Alzheimer Doença de Alzheimer A doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação de uma proteína anormal.
leia mais, demência com corpos de Lewy Demência por corpos de Lewy e demência da doença de Parkinson A demência por corpos de Lewy é a perda progressiva da função mental, caracterizada pelo desenvolvimento de corpos de Lewy nas células nervosas. A demência da doença de Parkinson é a perda da. leia mais, demência frontotemporal Demência frontotemporal A demência frontotemporal, que se refere a um grupo de demências, resulta de doenças espontâneas e hereditárias (que ocorrem por razões desconhecidas) que fazem com que o lobo frontal e, por.
leia mais e demência devido a causas potencialmente reversíveis Demência frontotemporal A demência frontotemporal, que se refere a um grupo de demências, resulta de doenças espontâneas e hereditárias (que ocorrem por razões desconhecidas) que fazem com que o lobo frontal e, por.
- Leia mais,
- Depressão Depressão Uma breve discussão sobre o transtorno do luto persistente.
- A depressão é um sentimento de tristeza e/ou diminuição do interesse ou prazer em realizar atividades que se torna um transtorno quando.
- Leia mais pode se assemelhar à demência, especialmente em pessoas mais velhas, mas muitas vezes elas podem ser distinguidas.
Por exemplo, as pessoas com depressão podem comer e dormir pouco. No entanto, as pessoas com demência costumam comer e dormir normalmente até a doença estar mais avançada. As pessoas com depressão podem queixar-se amargamente sobre a sua perda de memória, mas raramente esquecem acontecimentos importantes ou assuntos pessoais.
- Em contraste, as pessoas com demência não têm discernimento sobre seus comprometimentos mentais e muitas vezes negam a perda de memória.
- Além disso, as pessoas com depressão recuperam a função mental após o tratamento da depressão.
- No entanto, muitas pessoas têm depressão e demência.
- Nesses casos, o tratamento da depressão pode melhorar a função mental, mas esta não se recupera totalmente.
Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra causa (o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada por diversos problemas. Mais comumente, a demência é Cerca de 60 a 80% dos idosos com demência têm a doença de Alzheimer.
Outros tipos comuns de demência incluem Muitas pessoas sofrem de mais do que uma dessas demências (um transtorno denominado demência mista). A demência mista mais comum é a doença de Alzheimer aliada a comprometimento cognitivo vascular e demência As doenças que podem provocar a demência incluem as seguintes: A maior parte dos quadros clínicos que causam demência não pode ser revertida, mas alguns podem ser tratados e podem ser chamados de demência reversível.
(Alguns especialistas utilizam o termo demência apenas para os quadros clínicos que progridem e que não podem ser revertidos e utilizam termos como encefalopatia ou perda cognitiva quando a demência pode ser parcialmente reversível.) O tratamento muitas vezes pode curar essas demências se o cérebro não foi muito danificado.
Toxinas (como chumbo, mercúrio ou outros metais pesados)
Muitas doenças podem piorar os sintomas de demência. Elas incluem doenças autoimunes Doenças autoimunes Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos. Ainda não se sabe o que desencadeia uma doença autoimune.
Os sintomas variam. leia mais, diabetes Diabetes mellitus (DM) O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue. leia mais, bronquite crônica Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios.
O tabagismo. leia mais, enfisema, infecções, uma doença renal crônica Doença renal crônica A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. As causas principais são diabetes e pressão.
leia mais, doenças do fígado Considerações gerais sobre a doença hepática A doença hepática pode manifestar-se de formas muito diversas. As manifestações características incluem Icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos) Colestase (diminuição ou. leia mais e insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca (IC) Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões.
leia mais Vários medicamentos podem causar ou piorar, temporariamente, os sintomas da demência. Alguns são de venda livre, sem prescrição médica. São exemplos comuns os soníferos (que são sedativos Uso indevido de medicamentos ansiolíticos e sedativos Medicamentos ansiolíticos e sedativos são medicamentos sob receita, usados para aliviar a ansiedade e/ou ajudar a dormir, mas seu uso pode causar dependência e transtorno relacionado ao uso.
leia mais ), os medicamentos para resfriado, os medicamentos contra a ansiedade Uso indevido de medicamentos ansiolíticos e sedativos Medicamentos ansiolíticos e sedativos são medicamentos sob receita, usados para aliviar a ansiedade e/ou ajudar a dormir, mas seu uso pode causar dependência e transtorno relacionado ao uso.
leia mais e alguns antidepressivos Tratamento medicamentoso para depressão A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores. Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores.
- Leia mais,
- A função mental das pessoas com demência deteriora-se num prazo de 2 a 10 anos.
- No entanto, a demência progride a um ritmo diferente, dependendo da sua causa: A taxa de progressão varia de um indivíduo para outro.
- Analisar a forma como a doença se agravou no ano anterior pode dar um indicativo do curso que seguirá no ano seguinte.
Os sintomas pioram quando as pessoas com demência são levadas para clínicas de repouso ou outro tipo de instituição, uma vez que têm dificuldade em aprender e recordar as regras e as rotinas que devem seguir. Os sintomas da maioria das formas de demência são semelhantes.
Problemas em usar a linguagem Mudanças na personalidade Desorientação Problemas ao fazer tarefas diárias habituais Comportamento perturbador ou inapropriado
Embora exista uma variação de quando os sintomas ocorrem, categorizá-los como sintomas precoces, intermediários ou tardios ajuda as pessoas afetadas, os familiares e outros cuidadores a terem uma ideia do que esperar. Os primeiros sintomas de demência tendem a ser leves.
Memória, especialmente para eventos recentes
Além disso, as pessoas com demência normalmente têm cada vez mais dificuldade em fazer o seguinte:
Encontrar e utilizar a palavra certa Entender a linguagem Pensar de forma abstrata, como quando se trabalha com números Fazer muitas tarefas diárias, como encontrar o seu caminho e lembrar onde foram colocados os objetos Utilizar o bom senso
As emoções são instáveis e imprevisíveis, passando rapidamente da alegria para a tristeza. As mudanças de personalidade também são frequentes. Os familiares podem perceber um comportamento incomum. Algumas pessoas com demência conseguem dissimular as suas deficiências muito bem.
Evitam atividades complexas, como controlar as suas contas bancárias, ler ou trabalhar. Os que não modificam o seu estilo de vida podem sentir-se muito frustrados perante a incapacidade de realizar as suas tarefas diárias. Podem esquecer de fazer tarefas importantes ou podem fazê-las de forma incorreta.
Por exemplo, podem esquecer de pagar as contas ou desligar as luzes ou o fogão. No início da demência, as pessoas podem ser capazes de continuar a dirigir, mas podem ficar confusas no trânsito congestionado e se perderem com mais facilidade. Conforme a demência piora, os problemas existentes pioram e se expandem, fazendo com que fique difícil ou impossível realizar as seguintes tarefas:
Aprender e lembrar novas informações Por vezes, lembrar de eventos do passado Executar tarefas diárias de autocuidado, como tomar banho, comer, se vestir e ir ao banheiro Reconhecer as pessoas e os objetos Manter o controle do tempo e saber onde estão Entender o que veem e ouvem (levando a confusão) Controlar o seu comportamento
As pessoas muitas vezes se perdem. Podem não ser capazes de encontrar o seu próprio quarto ou banheiro. Podem andar, mas estão mais propensas a cair. Em cerca de 10% das pessoas, essa confusão leva a sintomas de psicose, como alucinações Alucinações Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento.
Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais, delírios Delírios Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança.
leia mais (falsas crenças, devido a uma má interpretação das percepções ou das experiências) ou paranoia (sentimentos de perseguição injustificados). Conforme a demência progride, dirigir torna-se cada vez mais difícil, pois requer a tomada de decisões rápidas e a coordenação de muitas habilidades manuais.
- As pessoas podem não se lembrar aonde estão indo.
- Os traços da personalidade podem se tornar mais exagerados.
- As pessoas que estavam sempre preocupadas com o dinheiro ficam obcecadas com isso.
- As pessoas que costumavam ser preocupadas ficam preocupadas constantemente.
- Algumas pessoas ficam irritadas, ansiosas, egocêntricas, inflexíveis ou se irritam mais facilmente.
Outras se tornam mais passivas, sem expressão, deprimidas, indecisas ou ausentes. As pessoas com demência podem ficar hostis ou agitadas se forem mencionadas as mudanças em sua personalidade ou função mental. Os padrões do sono podem ser anômalos. A maioria das pessoas com demência dorme uma quantidade adequada de horas, mas passam menos tempo em sono profundo.
Como resultado, podem tornar-se inquietas durante a noite. Também podem ter problemas para adormecer ou manter o sono. Se as pessoas não se exercitam o suficiente ou não participam de muitas atividades, podem dormir muito durante o dia. Então não dormem bem durante a noite. Devido ao fato de as pessoas serem menos capazes de controlar o seu comportamento, por vezes agem de forma inadequada ou disruptiva (por exemplo, gritando, se jogando, se debatendo ou errantes).
Essas ações são chamadas de transtornos comportamentais. Vários efeitos da demência contribuem para essa maneira de agir:
Como pessoas com demência esqueceram as regras comportamentais adequadas, podem agir de forma socialmente inadequada. Quando está calor, podem se despir em público. Quando têm impulsos sexuais, podem se masturbar em público, usar linguagem vulgar ou obscena ou fazer exigências sexuais. Como elas têm dificuldade em compreender o que ouvem e o que veem, podem interpretar uma oferta de ajuda como uma ameaça, podendo ser violentas. Por exemplo, quando alguém tenta ajudá-las a se despir, podem interpretar essa ajuda como um ataque e tentar se proteger, por vezes, batendo na pessoa. Levando-se em conta que a sua memória a curto prazo é deficiente, não se lembram do que lhes foi dito, nem do que fizeram. Repetem as perguntas e as conversas, solicitam atenção constante ou pedem coisas (como comida) que já receberam. Podem ficar agitadas e chateadas quando não recebem o que pedem. Por não conseguirem expressar as suas necessidades com clareza ou de maneira alguma, podem gritar de dor ou perambular, quando se sentem sozinhas ou assustadas. Elas podem vagar, gritar ou chamar quando não conseguem dormir.
Se um determinado comportamento é considerado perturbador depende de muitos fatores, incluindo quanto o prestador de cuidados é tolerante e qual o tipo de situação que a pessoa com demência está passando. Se a pessoa vive em um ambiente seguro (com trancas e alarmes em todas as portas e portões), a perambulação pode ser tolerável.
No entanto, se a pessoa vive em uma casa de repouso ou hospital, a perambulação pode ser inadmissível, pois perturba outros residentes ou interfere no funcionamento da instituição. Os cuidadores podem tolerar o comportamento disruptivo melhor durante o dia do que à noite. Com o tempo, as pessoas com demência perdem a habilidade de seguir uma conversa e ficam incapazes de falar.
A memória para eventos recentes e passados é perdida de forma completa. Podem não reconhecer os familiares próximos ou até mesmo seu próprio rosto num espelho. Quando a demência é avançada, a capacidade de trabalho do cérebro fica destruída quase que de forma total.
Avaliação médica Teste do estado mental Algumas vezes testes neuropsicológicos Exames de sangue e exames por imagem para descartar causas
A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou médicos. Através de uma série de perguntas feitas ao paciente e aos seus familiares, o médico e outros profissionais da área da saúde podem diagnosticar a demência, como:
Qual a idade da pessoa? Algum familiar teve demência ou outro tipo de disfunção mental (histórico familiar)? Quando e como os sintomas começaram? Com qual rapidez os sintomas pioram? Como foi a mudança da pessoa (por exemplo, a pessoa desistiu de seus hobbies e atividades)? Quais outras doenças a pessoa apresenta? Quais medicamentos a pessoa está tomando (pois certos medicamentos podem causar sintomas de demência)? A pessoa ficou deprimida ou triste, especialmente se for mais velha?
Também é realizado um teste de estado mental Estado mental Quando houver a suspeita de um transtorno neurológico, o médico avalia por exame físico todos os sistemas do organismo, concentrando-se no sistema nervoso. A avaliação do sistema nervoso — o.
leia mais da pessoa, constituído de perguntas e tarefas simples, como nomear objetos, lembrar de listas curtas, escrever frases e copiar formas. Para testar a memória, os médicos podem ler uma lista de três objetos, esperar 5 minutos, em seguida, pedir para a pessoa citar esses objetos. Geralmente, as pessoas com demência não conseguem se lembrar deles.
Testes neuropsicológicos, que são mais detalhados, às vezes são necessários para esclarecer o grau de comprometimento ou para determinar se a pessoa está passando por um declínio mental verdadeiro. Esses exames cobrem todas as funções mentais principais, incluindo o estado de ânimo, e a sua realização dura de 1 a 3 horas.
Esse teste ajuda os médicos a distinguir a demência do desgaste da memória associado à idade, do transtorno cognitivo leve e da depressão. Os médicos podem diagnosticar a demência normalmente com as informações sobre os sintomas e o histórico familiar da pessoa e os resultados dos testes de estado mental.
Com base nessas informações, normalmente os médicos também podem descartar o delirium como a causa dos sintomas (consulte a tabela Comparação entre delirium e demência Comparação entre delirium e demência ). Fazer isso é essencial, pois o delirium, diferente da demência, pode, frequentemente, ser revertido se for tratado rapidamente. As constatações que indicam a demência incluem o seguinte:
As pessoas têm problemas com o pensamento e o comportamento que interfere na realização das tarefas diárias. Esses problemas tornaram-se cada vez piores, fazendo com que as tarefas diárias sejam cada vez mais difíceis. As pessoas não têm delirium ou uma doença psiquiátrica que poderia causar os problemas.
Além disso, as pessoas têm pelo menos dois sintomas dos apresentados a seguir:
Dificuldade de aprender e lembrar novas informações Dificuldade em usar a linguagem Dificuldade em compreender onde os objetos estão no espaço, reconhecer os objetos e rostos e compreender como partes de um todo se relacionam entre si Dificuldade de planejar, resolver problemas, lidar com tarefas complexas (como gerenciar uma conta bancária) e usar o bom senso (função executiva) Mudanças na personalidade, comportamento ou conduta
Os médicos podem determinar a presença ou não de outra doença física ou psiquiátrica (como a esquizofrenia), visto que o seu tratamento pode melhorar a situação geral das pessoas com demência. Realizam-se exames de sangue. Eles geralmente incluem a medição dos níveis sanguíneos de hormônios da tireoide para verificar se essa apresenta alterações e se há deficiência nos níveis de vitamina B12. (positron emission tomography, PET) ou TC de emissão de fóton único Tomografia computadorizada por emissão de fóton único (Single-Photon Emission Computed Tomography, SPECT) Na cintilografia são utilizados radionuclídeos para produzir imagens. Um radionuclídeo é uma forma radioativa de um elemento, o que significa que ele é um átomo instável que se torna mais estável.
- Leia mais (single-photon emission CT, SPECT) para ajudar os médicos a identificarem os diferentes tipos de demência, como doença de Alzheimer, demência frontotemporal e demência por corpos de Lewy.
- Esses exames de imagem usam substâncias radioativas para produzir imagens.
- No entanto, por vezes a causa da demência pode ser definitivamente confirmada apenas quando uma amostra de tecido cerebral é retirada e examinada sob um microscópio.
Por vezes, esse procedimento é feito após a morte, durante uma autópsia.
Controle das condições que podem causar demência ou piorá-la Medidas de segurança e apoio Medicamentos que podem melhorar a função mental Prestador de cuidados Decisões sobre o fim da vida
Nenhum tratamento pode restabelecer a função mental para a maioria das demências. No entanto, tratar os distúrbios que estão causando ou a piorando a demência pode, às vezes, parar ou reverter a demência. Esses distúrbios incluem uma tireoide hipoativa, um hematoma subdural, hidrocefalia de pressão normal e deficiência de vitamina B12.
Quando esses distúrbios surgem em pessoas que já têm demência, tratá-los, às vezes, retarda a deterioração mental. Nas pessoas com demência e depressão, os antidepressivos Tratamento medicamentoso para depressão A agomelatina, um novo tipo de antidepressivo, é um possível tratamento para episódios depressivos maiores.
Vários tipos de medicamentos podem ser usados para tratar a depressão: Inibidores. leia mais (como a sertralina e a paroxetina) e o aconselhamento profissional podem ajudar, ainda que transitoriamente. Para pessoas que consomem alcool em excesso e que têm demência, a abstinência do álcool às vezes resulta em melhora em longo prazo.
- Quando possível, é feita a suspensão do uso de medicamentos que podem fazer com que a demência piore, como os sedativos e os medicamentos que afetam a função cerebral.
- Para pessoas com glândula tireoide hipoativa, a reposição do hormônio da tireoide pode ser eficaz.
- São tratadas a dor e outras doenças ou problemas de saúde (por exemplo uma infecção do trato urinário ou uma constipação), estando ou não relacionados com a demência.
Esse tratamento pode ajudar a manter a função em pessoas com demência. A criação de um ambiente seguro e de apoio pode ser extraordinariamente útil, e certos medicamentos podem ajudar por um tempo. A pessoa com demência, os familiares, outros cuidadores e os profissionais da área da saúde envolvidos devem discutir e decidir sobre a melhor estratégia a ser seguida.
- A segurança é uma preocupação.
- Uma enfermeira ou um terapeuta ocupacional ou fisioterapeuta pode avaliar os níveis de segurança da residência e recomendar mudanças úteis.
- Por exemplo, quando a luz é fraca, as pessoas com demência ficam mais propensas a interpretar de forma errada o que veem, por isso a iluminação deve ser relativamente clara.
Uma forma de auxílio é deixar uma luz noturna ligada ou instalar luzes com sensores de movimento. Essas mudanças podem ajudar a prevenir acidentes (especialmente quedas) e ajudar as pessoas a exercerem melhor suas funções. Os médicos podem avaliar até que ponto as pessoas com demência exercem suas funções em situações específicas, como ao preparar alimentos ou dirigir.
- Se as habilidades estiverem prejudicadas, podem ser necessárias medidas de segurança, como ocultar facas ou chaves do carro.
- As pessoas que têm demência leve até intermediária geralmente exercem melhor suas funções em ambientes familiares, e normalmente podem permanecer em casa.
- Geralmente, o ambiente deve ser claro, alegre, seguro e estável e incluir algum estímulo, como um rádio ou televisão.
O ambiente deve ser concebido para auxiliar com a orientação. Por exemplo, as janelas permitem que as pessoas geralmente saibam qual a hora do dia. A estrutura e a rotina ajudam as pessoas com demência a ficarem orientadas e obter uma sensação de segurança e estabilidade.
- Qualquer alteração no ambiente, rotinas ou cuidadores deve ser explicada para as pessoas de forma clara e simples.
- Antes de cada procedimento ou interação, deve-se explicar o que vai acontecer, como um banho ou uma refeição.
- Reservar um tempo para explicar o que vai acontecer pode ajudar a evitar uma briga.
Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir ajuda as pessoas com demência lembrarem das coisas. Seguir uma rotina regular na hora de dormir pode ajudá-las a dormir melhor. Outras atividades programadas regularmente podem ajudar as pessoas a se sentirem independentes e necessárias, concentrando sua atenção em tarefas prazerosas ou úteis.
Essas atividades também podem ajudar a aliviar a depressão. Uma boa escolha é a realização de atividades relacionadas a interesses que as pessoas tinham antes da demência. As atividades também devem ser agradáveis e proporcionar algum estímulo, mas devem ter muitas opções ou desafios. A atividade física alivia o estresse e a frustração e, portanto, pode ajudar a prevenir problemas do sono e comportamento disruptivo, como agitação e ato errante.
Também ajuda a melhorar o equilíbrio (e, portanto, pode ajudar a evitar quedas) e ajuda a manter o coração e os pulmões saudáveis. A atividade mental continuada, incluindo os hobbies, interesses em eventos atuais, e a leitura, ajuda a manter as pessoas alertas e interessadas na vida.
- As atividades devem ser divididas em pequenas partes ou simplificadas conforme ocorre a piora da demência.
- Deve ser evitada a estimulação excessiva, mas as pessoas não devem ser isoladas do contexto social.
- As visitas frequentes de funcionários e familiares incentivam as pessoas a permanecerem sociáveis.
Algumas melhoras podem ocorrer se
Rotinas diárias forem simplificadas. Expectativas das pessoas com demência forem realistas. Elas estiverem aptas a manter algum senso de dignidade e autoestima.
Pode ser necessária uma ajuda extra, Os familiares podem obter uma lista de serviços disponíveis de Profissionais da área da saúde, serviços sociais ou humanos ou pela internet (por meio do Localizador Eldercare ). Os serviços podem incluir tarefas domésticas, assistência temporária, refeições entregues na residência e programas ambulatoriais e atividades para as pessoas com demência.
Cuidados contínuos 24 horas por dia podem ser providenciados, mas são caros. A Alzheimer’s Association oferece um programa denominado “Safe Return” (retorno seguro). Esse programa alerta uma rede de apoio comunitário que, por sua vez, pode ajudar a promover o retorno da pessoa ao seu cuidador ou parente.
O planejamento futuro é essencial devido ao fato de a demência geralmente ser progressiva. Muito antes de uma pessoa com demência ser transferida para um ambiente mais favorável e estruturado, os familiares devem planejar essa transferência e avaliar as opções para cuidados em longo prazo.
- Esse planejamento envolve geralmente os esforços de um médico, um assistente social, enfermeiros e um advogado, mas a maior parte da responsabilidade recai sobre os familiares.
- As decisões sobre a transferência de uma pessoa com demência para um ambiente mais favorável envolvem equilibrar pelo maior tempo possível o desejo de manter a pessoa segura, com o desejo de manter a sensação de independência dessa pessoa.
Essas decisões dependem de muitos fatores, como:
Gravidade da demência O quão perturbador é o comportamento da pessoa O ambiente doméstico A disponibilidade dos familiares e dos cuidadores Os recursos financeiros A presença de outras doenças e problemas físicos não relacionados
Algumas instalações de cuidados em longo prazo, incluindo instalações de vida assistida e casas de repouso, se especializam em cuidar de pessoas com demência. Os funcionários são treinados para entender conforme as pessoas com demência pensam e agem e como responder a elas.
- Essas instalações têm rotinas que fazem com que os moradores se sintam seguros e realizam atividades apropriadas que proporciona a eles uma sensação de produtividade e envolvimento com a vida.
- A maioria das instalações têm características adequadas de segurança.
- Por exemplo, são colocados sinais para ajudar os moradores a encontrar o seu caminho, e algumas portas têm fechaduras ou alarmes para evitar que os moradores vagueiem.
Se uma instalação não tiver essas e outras características de segurança, geralmente a transferência de uma pessoa que desenvolve um problema de comportamento para uma instalação que tem essas características é uma solução melhor do que a utilização de medicamentos para controlar o comportamento.
Algumas pessoas com demência pioram quando são transferidas de sua casa para uma instalação de cuidados de longo prazo. No entanto, após um curto período de tempo, a maioria das pessoas se adapta e se desenvolvem melhor no ambiente mais favorável. A donepezila, a galantamina e a rivastigmina são inibidores da colinesterase.
Eles inibem a acetilcolinesterase, uma enzima que degrada a acetilcolina. Desta forma, esses medicamentos ajudam a aumentar o nível de acetilcolina, que auxilia a comunicação das células nervosas. Esses medicamentos podem melhorar temporariamente a função mental quando utilizados em pessoas com demência, mas não retardam a progressão da demência.
- São mais úteis na demência precoce, mas a sua eficácia varia consideravelmente de uma pessoa para outra.
- Cerca de um terço das pessoas não se beneficiam.
- Cerca de um terço melhora um pouco por alguns meses.
- O restante melhora consideravelmente por um longo período de tempo, mas a demência acaba por progredir.
Deve-se tentar utilizar um outro tipo de inibidor de colinesterase caso este não apresente um resultado eficaz ou manifeste efeitos colaterais. Se nenhum deles for eficaz ou todos tiverem efeitos colaterais, deve-se interromper o uso deste tipo de medicamento.
- Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, perda de peso e dor abdominal ou cãibras.
- A tacrina, o primeiro inibidor de colinesterase desenvolvido para o tratamento de demência, raramente é utilizado atualmente, pois pode causar danos ao fígado.
- A memantina, uma antagonista de NMDA ( N -metil- d -aspartato), pode melhorar a função mental em pessoas com demência moderada a grave.
A memantina funciona de forma diferente a partir de inibidores da colinesterase e pode ser utilizada com ela. A combinação pode ser mais eficaz do que qualquer um dos medicamentos agindo sozinho. Por vezes, são utilizados medicamentos quando há a ocorrência de comportamento disruptivo.
- No entanto, o comportamento disruptivo é mais bem controlado com estratégias que não incluem medicamentos e são adaptados para a pessoa específica.
- Os medicamentos são utilizados somente quando outras estratégias, como mudanças no ambiente, são ineficazes e quando a utilização de medicamentos é essencial para manter a pessoa com demência e/ou outras pessoas seguras.
Esses medicamentos incluem:
Medicamentos antipsicóticos Medicamentos antipsicóticos A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento. leia mais : Esses medicamentos são frequentemente utilizados para controlar a agitação e as explosões que podem acompanhar a demência avançada. No entanto, medicamentos antipsicóticos tendem a ser eficazes apenas em pessoas que têm alucinações Alucinações Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais, delírios Delírios Pessoas saudáveis diferem significativamente em geral na sua personalidade, humor e comportamento. Cada pessoa também varia de dia para dia, dependendo das circunstâncias. Entretanto, uma mudança. leia mais ou paranoia (comportamento psicótico) junto com a demência. Esses medicamentos também podem ter efeitos colaterais sérios, como sonolência, tremor e agravamento da confusão. Os antipsicóticos mais recentes (como o aripiprazol, a olanzapina, a risperidona e a quetiapina) têm menos efeitos colaterais. No entanto, esses medicamentos, quando utilizados por um longo período, podem aumentar os níveis de açúcar no sangue (um distúrbio chamado hiperglicemia) e de gorduras (lipídios) (um distúrbio chamado hiperlipidemia Dislipidemia Dislipidemia significa um nível elevado de lipídios (colesterol, triglicerídeos ou ambos) ou um nível baixo de colesterol do tipo lipoproteína de alta densidade (HDL). O estilo de vida, a genética. leia mais ) e aumentar o risco de diabetes tipo 2 Diabetes tipo 2 O diabetes mellitus é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue. leia mais, Em pessoas idosas com comportamento psicótico e demência, medicamentos antipsicóticos mais novos podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e morte. Os medicamentos antipsicóticos devem ser utilizados apenas quando a demência estiver acompanhada por comportamento psicótico.
Os sedativos (incluindo os benzodiazepínicos, como o lorazepam) são, por vezes, utilizados por um curto período de tempo, para aliviar a ansiedade relacionada a um evento particular, mas não é recomendado esse tipo de tratamento a longo prazo. Quando houver a utilização de medicamentos, os familiares devem conversar com o médico periodicamente sobre a eficácia ou não desses medicamentos no tratamento da pessoa.
- Suplementos de vitamina B12 são eficazes apenas em pessoas que têm deficiência de vitamina B12 As pessoas devem procurar orientação médica antes de utilizar qualquer suplemento alimentar.
- Cuidar de pessoas com demência é estressante e árduo, e os cuidadores podem ficar deprimidos e exaustos, muitas vezes negligenciando a própria saúde física e mental.
As seguintes medidas podem ajudar os cuidadores:
Aprender como atender com eficácia as necessidades das pessoas com demência e o que esperar delas: Os cuidadores podem obter esta informação de enfermeiros, assistentes sociais, organizações e materiais publicados e on-line. Procurar ajuda quando for necessário: Os cuidadores podem falar com os assistentes sociais (incluindo aqueles do hospital da comunidade local) sobre fontes apropriadas de ajuda, como programas de auxílio, visitas de enfermeiros em casa, assistência de manutenção da casa em tempo integral ou parcial e a assistência residente. Aconselhamento e grupos de apoio também podem ajudar. Cuidar de si mesmo: Os cuidadores precisam lembrar que devem cuidar de si mesmos. Não devem desistir de manter contato com seus amigos, de realizar seus hobbies e atividades.
Conforme a demência piora, o tratamento tende a ser dirigido para manter o conforto da pessoa em vez de tentar prolongar a vida. Muitas vezes tratamentos agressivos, como a alimentação artificial, aumentam o desconforto. Em contraste, tratamentos menos drásticos podem aliviar o desconforto. Esses tratamentos incluem
Controle adequado da dor Cuidados atenciosos de enfermagem
O cuidado de enfermagem é mais útil quando realizado por um prestador de cuidados (ou poucos) que desenvolve uma relação consistente com a pessoa. Uma voz reconfortante e tranquilizadora e música calma também podem ajudar. Os seguintes recursos em inglês podem ser úteis. Vale ressaltar que o MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.
Alzheimer’s Association : Informações sobre a doença de Alzheimer, incluindo estatísticas, causas, fatores de risco e sintomas. Também recursos de apoio, incluindo informações sobre cuidados de pessoas com doença de Alzheimer, cuidados para o cuidador e grupos de apoio. The Alzheimer’s Society : Um guia para demência (incluindo cinco coisas importantes para saber), um guia para cuidadores, além de informações sobre os tipos de demência, sintomas, diagnóstico, tratamentos, fatores de risco e prevenção. Dementia.org : Informações sobre as causas, os sintomas, os tratamentos e as fases da demência. Health Direct: Série de vídeos sobre demência : Informações gerais sobre demência, recomendações sobre os sinais de alerta de demência, tratamento e pesquisa, bem como os cuidados de uma pessoa com demência. Também fornece links para artigos sobre assuntos semelhantes.
Que idade começa a demência?
A demência ocorre principalmente em pessoas com mais de 65 anos. A demência, particularmente o comportamento perturbador que muitas vezes a acompanha, é a razão para mais de 50% das internações nos asilos. No entanto, a demência é uma perturbação e não é uma parte do envelhecimento normal.
Qual é a fase final da demência?
Demência na fase avançada – Na fase final da demência, as pessoas perdem progressivamente a capacidade de se envolverem no mundo externo, de manter conversas e de controlar os seus músculos. Podem ainda ser capazes de falar, mas comunicar e expressar pensamentos torna-se difícil, mesmo para algo básico como a dor.
Necessitam de ajuda 24 horas por dia com as atividades diárias e cuidados pessoaisUma dificuldade crescente em comunicarPerda do conhecimento das experiências recentes e do seu ambienteGradual e progressivamente perder capacidades físicas, incluindo a capacidade de andar, sentar-se e engolirÉ mais fácil desenvolver infeções, especialmente pneumonia
O que fazer para evitar a demência?
Comer alimentos mais naturais e não processados, manter-se ativo e ter uma boa vida social são maneiras de combater a demência à medida que envelhece, de acordo com dois novos estudos publicados na quarta-feira (27) em Neurology, revista médica da Academia Americana de Neurologia. Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Inscrever-se O outro estudo analisou o impacto da ingestão de alimentos ultraprocessados no risco futuro de demência,
Quais são os três tipos de demência?
Definição – Pessoas com Demência É uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo e/ou por alterações comportamentais (neuropsiquiátricas) em relação a um nível prévio de desempenho, importantes o suficiente para interferir nas atividades de vida diária (capacidade funcional) e na independência, e que não são explicáveis por delirium (estado confusional agudo) ou doença psiquiátrica maior.
O diagnóstico de demência é clínico, não sendo necessários exames de neuroimagem para a confirmação diagnóstica, mas recomendáveis no processo de investigação e seguimento. A incidência e prevalência das demências aumentam exponencialmente com a idade, sendo mais comum em idosos. Em decorrência do declínio funcional progressivo e da perda gradual da autonomia e independência, ocasiona impacto físico, psicológico, social e econômico sobre os cuidadores, as famílias e a sociedade.
É a principal causa de morbidade entre idosos e responde por cerca de 25% da soma do número de anos vividos com incapacidade. A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência no idoso, correspondendo a cerca de 80% a 90% das causas.
Evolutiva: Declínio progressivo por doenças neurodegenerativas, vascular ou infecciosa crônica Estática: Demência vascular com fator de risco controlado, sequela de lesão cerebral aguda por trauma ou infecção Potencialmente reversível: Doenças clínicas (por exemplo: hipotireoidismo, depressão), fatores nutricionais (por exemplo:deficiência vitamina B12) e medicações (biperideno, benzodiazepínico, entre outras)
Comprometimento Cognitivo Leve: representa o estágio entre o declínio cognitivo esperado do envelhecimento normal e o declínio mais grave da demência. Deve haver queixa de declínio cognitivo reportada pelo paciente, informante ou impressão do médico; evidência objetiva de declínio cognitivo em um ou mais domínios cognitivos; independência nas atividades diárias de vida (não demência).
- O profissional de saúde deve identificar se há declínio cognitivo, alteração de humor e de comportamento como forma de rastreamento.
- Quando há alterações presentes, uma anamnese completa deverá ser realizada, identificando as áreas que precisam ser melhor investigadas, avaliando comorbidades, efeitos medicamentosos e depressão.
: Definição – Pessoas com Demência
Quando suspeitar de demência?
Devemos suspeitar de quadro demencial quando o paciente apresentar alterações cognitivas (principalmente perda de memória), sintomas psiquiátricos, alterações de personalidade, mudanças no comportamento ou diminuição na capacidade de realizar atividades da vida diária.
Porque a demência piora à noite?
Quais são as causas? – Imagem: iStock As causas não estão totalmente esclarecidas. Mas a exaustão no final do dia faz com que a pessoa com demência fique mais cansada e agitada ao entardecer. A doença também altera o raciocínio e o relógio biológico, o que dificulta diferenciar o dia da noite.
- Além disso, quem passa por uma hospitalização ou mudança brusca da rotina fica mais propenso a desenvolver a síndrome.
- Outra questão apontada pelos especialistas é que os medicamentos usados para controlar a demência diminuem os efeitos até a noite.
- Há casos também que ocorrem devido a desequilíbrios hormonais como a diminuição da, que ajuda a dormir melhor.
Os pesquisadores acreditam que a síndrome do pôr do sol acelera o declínio mental de quem tem demência. “Os sintomas costumam aparecer por volta das 17h, quando a luz solar diminui. E essa confusão mental não deve ser confundida com uma birra do idoso.
Como evitar demência em idoso?
Atividade física – Além da alimentação saudável, a atividade física regular é outro fator importante para prevenir a demência. O exercício físico pode melhorar a função cerebral, aumentando o fluxo sanguíneo para o cérebro e estimulando o crescimento de novas células cerebrais.
Também pode reduzir o risco de doenças cardíacas e outras condições de saúde que aumentam o risco de demência. Os tipos de exercício físico que podem ajudar a prevenir a demência incluem atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, bem como atividades que exigem equilíbrio, como ioga ou tai chi.
Atividades que envolvem coordenação, como dança ou jogos de tabuleiro, também podem ajudar a manter o cérebro ativo e reduzir o risco de demência. Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável para prevenir a demência. Isso inclui evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool.
- O tabagismo pode aumentar o risco de doenças cardíacas e reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, enquanto o consumo excessivo de álcool pode prejudicar a função cerebral e aumentar o risco de lesões cerebrais.
- A prevenção de demências é um desafio complexo, mas a alimentação saudável e a atividade física são duas das maneiras mais eficazes de reduzir o risco de desenvolvimento da doença.
Além disso, a manutenção de um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de outras doenças crônicas e melhorar
O que é bom para a demência?
Comer alimentos mais naturais e não processados, manter-se ativo e ter uma boa vida social são maneiras de combater a demência à medida que envelhece, de acordo com dois novos estudos publicados na quarta-feira (27) em Neurology, revista médica da Academia Americana de Neurologia. Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Inscrever-se O outro estudo analisou o impacto da ingestão de alimentos ultraprocessados no risco futuro de demência,
Como diagnosticar a demência?
Exame neurológico dirigido – Para avaliação breve da cognição, consulte testes de rastreamento, Além da avaliação cognitiva, o exame neurológico sumário, dirigido para alguns sinais, é muito útil no diagnóstico diferencial das demências. Avalie alterações de fala, movimentação ocular, força, coordenação motora, sinais de parkinsonismo (rigidez de membros ou axial, lentidão dos movimentos, tremor de repouso), marcha, equilíbrio.
Tem como reverter a demência?
Como funciona o tratamento para demências? – O tratamento para demências inclui a administração de medicamentos que atuam aumentando alguns neurotransmissores no cérebro, como acetilcolina, serotonina e noradrenalina. Também há benefícios relacionados a sintomas neuropsiquiátricos da doença, como ansiedade, depressão e insônia.
- No entanto, este uso varia conforme o tipo de demência, pois algumas delas podem ter seus efeitos agravados pelo uso de certas substâncias, como é o caso da Doença de Parkinson e da Demência de Corpos de Lewy,
- Por exemplo, o uso de antipsicóticos nessas duas doenças podem piorar os sintomas parkinsonianos e também o quadro cognitivo.
Um ponto fundamental do tratamento para demências é realizado por intervenções não farmacológicas que ajudam na reabilitação cognitiva dos pacientes. Elas são realizadas por meio de estratégias de compensação, isto é, estímulo das regiões não afetadas, exercícios de aprendizagem e conscientização.
- Também envolve a psicoeducação da família e cuidadores para lidar com algumas dificuldades que podem estar presentes no convívio, como agressividade, agitação, irritabilidade, etc.
- Este tipo de tratamento, quando realizado com frequência e iniciado no começo da doença, costuma apresentar bons resultados,
Isto proporciona mais autonomia ao paciente e melhora significativamente sua qualidade de vida,
O que é pior demência ou Alzheimer?
Sobre o Alzheimer e demência – A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento.
- Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro.
- A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
- Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência.
Nas últimas três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro. Hoje em dia, os pesquisadores continuam a buscar tratamentos mais eficientes e a cura, além de formas para impedir o Alzheimer e melhorar a saúde cerebral.
O que comer para evitar demência?
Morango, amora, framboesa, maçã e banana são ricas em flavonoides, necessários para a manutenção da função cognitiva e a redução do risco de demência e Alzheimer. Com efeito neuroprotetor, pode diminuir a atrofia cerebral relacionada à idade, pois é rico em polifenóis, como as catequinas.
É possível evitar a demência?
A existência de fatores de risco potencialmente modificáveis significa que a prevenção da demência é possível por meio de uma abordagem de saúde pública, incluindo a implementação de intervenções específicas para prevenir ou desacelerar a evolução da demência.
Como sair da demência?
Tarefas diárias podem se tornar grandes desafios para idosos diagnosticados com Demência. Uma das maiores dificuldades que os cuidadores enfrentam é lidar com os comportamentos inadequados do paciente com demência. Porém boas estratégias ajudam a lidar com comportamentos difíceis e evitam situações estressantes.
Escolha palavras simples e sentenças curtas.Use um tom de calmo e gentil. Evite gritar ou enfrentar o paciente com demência; lembrando que ele não está fazendo aquilo para provocar. Alterações da personalidade e comportamento, bem como agitação e agressividade, fazem parte da evolução da doença.Não trate a pessoa com demência como um bebê ou um ser incapaz.Minimize distrações e barulho – como televisão ou rádio – para ajudar a pessoa com demência a focar no que você está falando.Faço contato visual e chame a pessoa pelo nome, tendo certeza de que você tem a atenção dele ou dela antes de começar.Forneça tempo suficiente para uma resposta. Tenha cuidado de não interromper.Se a pessoa com demência está lutando para encontrar uma palavra ou pensamento, gentilmente tente fornecer a palavra que ela está procurando.
Quando suspeitar de demência?
Devemos suspeitar de quadro demencial quando o paciente apresentar alterações cognitivas (principalmente perda de memória), sintomas psiquiátricos, alterações de personalidade, mudanças no comportamento ou diminuição na capacidade de realizar atividades da vida diária.