O Que É Arritmia?
Contents
- 1 O que é arritmia E o que pode causar?
- 2 Quem tem arritmia tem uma vida normal?
- 3 Como fica uma pessoa com arritmia cardíaca?
- 4 Pode viver com arritmia?
- 5 Quanto tempo dura arritmia de ansiedade?
- 6 Onde é a dor da arritmia?
- 7 Quantas arritmias é normal por dia?
- 8 Qual o tipo de arritmia mais perigosa?
- 9 Qual o tipo de arritmia mais perigosa?
- 10 Como saber se estou tendo uma arritmia cardíaca?
O que é arritmia E o que pode causar?
A arritmia cardíaca é uma condição caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do coração. Ela pode ser sintoma de algum problema (físico ou psicológico) para o organismo ou fruto de um desequilíbrio do próprio órgão.
O que é arritmia é perigoso?
Arritmia cardíaca: conheça mais sobre a doença e saiba como tratá-la – Secretaria da Saúde do Ceará Assessoria de Comunicação do HM Repórter: Jessica Fortes / Arte gráfica: Priscila Sousa As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Dentro das arritmias, existem as taquicardias, quando o coração bate rápido demais e as bradicardias, quando as batidas são muito lentas. Ambas necessitam de investigação médica, porque comprometem o bombeamento do sangue para o corpo e quando não diagnosticadas e tratadas corretamente, podem provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.
- Assim, é importante ficar atento aos sintomas dessa doença e tratá-los da forma correta.
- O cardiologista e chefe do serviço de arritmia cardíaca do Hospital de Messejana Dr.
- Carlos Alberto Studart Gomes, da saúde do Governo do Ceará, Evilásio Leobino, dá algumas orientações sobre a doença.
- Quais os sintomas da arritmia cardíaca? Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, são silenciosas e, por isso, perigosas.
No entanto, alguns pacientes reclamam das palpitações, ou “batedeira”, tontura, falta de ar, sensação de desmaio. Em outros casos, como nas bradiarritmias, as palpitações já não são comuns. O paciente apresenta tontura relacionada ao esforço, cansaço desproporcional a atividade física e sensação de desmaio.
- Em casos graves da doença, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita.
- Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita? Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca.
- No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas estruturais ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.) É muito importante, mesmo em pessoas jovens, fazer sempre um acompanhamento regular com um cardiologista, para saber como está as condições do coração, saber se pode ou não fazer uma atividade física de alto impacto, por exemplo.
Como prevenir? As taquiarritmias são as mais comuns em pessoas jovens e de coração estruturalmente normal, essas não tem como prevenir, pois na maioria das vezes, o paciente já nasce com um fio a mais no coração e em algum momento da vida, a arritmia será deflagrada.
Na maioria das vezes essa arritmia é benigna e o repouso não vai impedir o seu aparecimento, então, o paciente tem que levar uma vida o mais normal possível. No entanto, apesar de a genética influenciar a predisposição a arritmias, para preveni-las, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.
Como o diagnóstico das arritmias é feito? Um coração saudável, em repouso, bate entre 50 e 100 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como tontura, falta de ar, é hora de procurar um médico.
- O cardiologista investigará o histórico do paciente e fará o eletrocardiograma, um exame capaz de detectar alterações cardíacas.
- Se houver necessidade, outros exames, como o ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) e o teste ergométrico, que avalia o desempenho do órgão em uma prova de esforço físico na esteira, podem ser solicitados.
Como é o tratamento das arritmias? O tratamento depende de cada caso, o cardiologista avalia e determina. Mas ele pode ser medicamentoso, pode haver a necessidade de fazer uma ablação (espécie de cateterismo), um implante de marca-passo, ou o implante de um desfibrilador interno, por exemplo.
Como é causada a arritmia?
Arritmia cardíaca é uma alteração que ocorre na formação ou na condução do estímulo elétrico do coração, as quais podem provocar modificações do ritmo cardíaco. As arritmias podem ser benignas e malignas.
Quem tem arritmia pode ter infarto?
Arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem consequências.
- Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais grave.
- O ritmo das batidas de um coração normal descansado é de 60 a 100 por minuto.
- Os átrios (as duas câmaras menores do coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com os ventrículos (as duas câmaras maiores).
- Esse mecanismo ocasiona a “batida dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações.
Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente. Veja também: Leia aqui uma entrevista sobre arritmias cardíacas No entanto, às vezes a arritmia se instala por um período maior de tempo.
- O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia),
- Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde.
- No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva.
Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio, Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de vida, é a chamada “fibrilação”, que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.
O que fazer para evitar a arritmia?
HCor conta com um moderno sistema de mapeamento computadorizado 3D, que auxilia os médicos na identificação e localização dos focos da doença O ritmo normal do coração oscila entre 50 e 90 batimentos por minuto. Quando a frequência fica abaixo (bradicardia) ou acima (taquicardia) destes índices, o paciente é diagnosticado com arritmia cardíaca. Geralmente, surgem sintomas como palpitações, tonturas, desmaios, dores no peito e falta de ar.
Trata-se de uma doença que representa grande risco à população e exige cuidado permanente, pois em muitos casos pode ocasionar situações irreversíveis, como paradas cardíacas graves”, afirma Dr. Enrique Pachón, cardiologista do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor. A ablação por radiofrequência é o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo das arritmias cardíacas.
É realizada através dos cateteres por veias e artérias, sem a necessidade de abertura do tórax, sendo sugerida ao paciente quando a arritmia representa algum risco. Atualmente, a ablação realizada no laboratório de arritmias do HCor conta também com um moderno sistema de mapeamento computadorizado 3D (mapeamento eletro-anatômico) que auxilia os médicos na identificação e localização dos focos de arritmias, aumentando consideravelmente o índice de sucesso nas ablações, e reduzindo drasticamente os riscos da manipulação do coração e também do uso do Raio-X.
Outros tratamentos que envolvem a tecnologia são os modernos marca-passos cardíacos que tratam as arritmias mais graves ao aplicar estímulos automáticos no coração (os chamados desfibriladores implantáveis), mesmo que o paciente apresente a arritmia muito longe do hospital ou de seu médico. “É como se o paciente carregasse, dentro de si, o seu médico, para tomar as providências na hora que precisar.
Os marca-passos ressincronizadores também podem tratar a insuficiência cardíaca, ao estimular as áreas específicas do coração e recuperar a força de contração”, esclarece Dr. Pachón. “O tipo de arritmia cardíaca muito comum e capaz de provocar o AVC é conhecida como fibrilação atrial. Trata-se de um distúrbio que altera tanto a frequência quanto o ritmo cardíaco, é o mais frequente na atualidade. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam afetadas por esta fibrilação atrial”, afirma o cardiologista.
- Vale lembrar que mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar.
- Por isso, ter conhecimento do suporte básico de vida, por exemplo, pode garantir a rápida intervenção e aumentar consideravelmente a taxa de sobrevida durante um evento.
- Quando as manobras de ressuscitação são iniciadas imediatamente e em até sete minutos após a parada cardíaca, mais da metade dos pacientes podem ser salvos”, revela Dr.
Pachón. “A sobrevida dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca pode ser totalmente modificada quando utilizamos adequadamente o desfibrilador automático, cada vez mais presente em muitos locais públicos”, No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam afetadas por esta fibrilação atrial” No ritmo da prevenção O diagnóstico das arritmias cardíacas é feito por meio de uma minuciosa avaliação clínica e por exames como o eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico, estudo eletrofisiológico, entre outros.
“Assim como no infarto, as arritmias podem ser evitadas e controladas com algumas medidas preventivas como reduzir o estresse, ter uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos, não fumar e praticar atividades físicas regularmente”, explica Dr.
Pachón. “Trata-se de uma questão que merece atenção. O tratamento preventivo das arritmias cardíacas é altamente eficaz permitindo evitar grande número de casos fatais” afirma.
Quem tem arritmia tem uma vida normal?
Arritmia cardíaca: conheça mais sobre a doença e saiba como tratá-la – Secretaria da Saúde do Ceará Assessoria de Comunicação do HM Repórter: Jessica Fortes / Arte gráfica: Priscila Sousa As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Dentro das arritmias, existem as taquicardias, quando o coração bate rápido demais e as bradicardias, quando as batidas são muito lentas. Ambas necessitam de investigação médica, porque comprometem o bombeamento do sangue para o corpo e quando não diagnosticadas e tratadas corretamente, podem provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.
- Assim, é importante ficar atento aos sintomas dessa doença e tratá-los da forma correta.
- O cardiologista e chefe do serviço de arritmia cardíaca do Hospital de Messejana Dr.
- Carlos Alberto Studart Gomes, da saúde do Governo do Ceará, Evilásio Leobino, dá algumas orientações sobre a doença.
- Quais os sintomas da arritmia cardíaca? Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, são silenciosas e, por isso, perigosas.
No entanto, alguns pacientes reclamam das palpitações, ou “batedeira”, tontura, falta de ar, sensação de desmaio. Em outros casos, como nas bradiarritmias, as palpitações já não são comuns. O paciente apresenta tontura relacionada ao esforço, cansaço desproporcional a atividade física e sensação de desmaio.
Em casos graves da doença, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita. Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita? Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas estruturais ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.) É muito importante, mesmo em pessoas jovens, fazer sempre um acompanhamento regular com um cardiologista, para saber como está as condições do coração, saber se pode ou não fazer uma atividade física de alto impacto, por exemplo.
Como prevenir? As taquiarritmias são as mais comuns em pessoas jovens e de coração estruturalmente normal, essas não tem como prevenir, pois na maioria das vezes, o paciente já nasce com um fio a mais no coração e em algum momento da vida, a arritmia será deflagrada.
- Na maioria das vezes essa arritmia é benigna e o repouso não vai impedir o seu aparecimento, então, o paciente tem que levar uma vida o mais normal possível.
- No entanto, apesar de a genética influenciar a predisposição a arritmias, para preveni-las, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.
Como o diagnóstico das arritmias é feito? Um coração saudável, em repouso, bate entre 50 e 100 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como tontura, falta de ar, é hora de procurar um médico.
O cardiologista investigará o histórico do paciente e fará o eletrocardiograma, um exame capaz de detectar alterações cardíacas. Se houver necessidade, outros exames, como o ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) e o teste ergométrico, que avalia o desempenho do órgão em uma prova de esforço físico na esteira, podem ser solicitados.
Como é o tratamento das arritmias? O tratamento depende de cada caso, o cardiologista avalia e determina. Mas ele pode ser medicamentoso, pode haver a necessidade de fazer uma ablação (espécie de cateterismo), um implante de marca-passo, ou o implante de um desfibrilador interno, por exemplo.
Como fica uma pessoa com arritmia cardíaca?
· As arritmias cardíacas podem ser sintomáticas e assintomáticas. – Verdade! Como falamos acima, os sintomas mais comuns de uma arritmia cardíaca são palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonturas, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito. Mas há casos de arritmias cardíacas assintomáticas, ou seja, que não provocam nenhum dos desconfortos citados.
Pode viver com arritmia?
Arritmias Cardíacas: Mitos e Verdades – – Arritmias cardíacas são alterações que ocorrem na geração ou na condução do estímulo elétrico e provocam modificações do ritmo cardíaco. VERDADE! A frequência e o ritmo do coração variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo, já que a função desse órgão é bombear o sangue oxigenado pelos pulmões para todas as células do corpo. Quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, é constatada uma arritmia cardíaca. – As arritmias cardíacas apresentam-se de diversas formas. VERDADE! As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). – A morte súbita acontece apenas em atletas/esportistas. MITO! Qualquer pessoa está sujeita à morte súbita, inclusive atletas. A doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária, sexo ou condição socioeconômica. Geralmente, as vítimas de morte súbita se encontram em sua idade mais produtiva. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar (pais, avós, tios, irmãos, etc.). VERDADE! A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos. Por isso, o socorro e atendimento devem ser rápidos. – As arritmias cardíacas podem ser sintomáticas e assintomáticas. VERDADE! Os sintomas mais comuns de uma arritmia cardíaca são palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito. Algumas arritmias cardíacas são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum dos sintomas descritos acima. VERDADE!! A arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticadas e tratadas corretamente. – Na maioria das vezes a a Morte Súbita Cardíaca é de origem cardíaca? VERDADE! Com incidência maior no sexo masculino, em 80% dos casos a morte súbita está relacionada às doenças coronarianas, sendo que em 90% dos casos a morte súbita é provocada por uma arritmia cardíaca. – Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita. MITO! A maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva. Esses males podem ocorrer em qualquer faixa etária, mesmo em recém-nascidos. A maior porcentagem de ocorrência está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família (pais, irmãos etc.) – Arritmias cardíacas sempre é maligna. R: MITO! Existem arritmias cardíacas malignas e benignas. No entanto, após uma avaliação detalhada, que deve ser feita por um cardiologista, arritmologista ou eletrofisiologista, será determinada a necessidade ou não do tratamento. – A morte súbita só acontece em ambiente hospitalar. R: MITO! Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. A rápida desfibrilação e o Suporte Básico de Vida (SBV) podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Quando o acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) ocorre no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%. MITO! O correto é mudar os hábitos alimentares e baixar o colesterol ruim (LDL) para então começar a praticar uma atividade física. A recomendação médica é que ninguém inicie um programa de exercícios físicos sem pelo menos fazer um eletrocardiograma, embora ideal seja um teste ergométrico. MITO! Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, o paciente poderá se exercitar. No entanto, apenas o médico será capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado. – Meu médico diagnosticou que tenho uma arritmia cardíaca, portanto sofrerei de morte súbita. R: MITO! As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais e não estar relacionadas ao aumento do risco de morte, sendo consideradas de caráter benigno. Nesses casos, o diagnóstico e o tratamento adequados poderão levar ao controle ou cura do problema. – Posso escolher meu tratamento, tomando apenas remédios. MITO! Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista em arritmias, arritmologista ou eletrofisiologista, profissionais que diagnosticam e tratam a doença. – A arritmia cardíaca pode ser tratada de diversas maneiras. VERDADE! Os tipos de tratamentos são: medicamentoso, ablação por cateter ou por implante de dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador. – A hipertensão é fator de risco para uma arritmia cardíaca. VERDADE! A Hipertensão é fator de risco para diversas doenças cardiovasculares, entre elas a fibrilação atrial, um tipo muito comum de arritmia cardíaca, cuja consequência maior é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. – A arritmia cardíaca pode ser desencadeada devido a obesidade, diabetes e colesterol. VERDADE! Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis. – Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer. MITO! A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. VERDADE! Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação balanceada, não ingerir ou não se exceder no consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, praticar atividades físicas com orientação de um especialista, dar atenção à saúde emocional (ex: estresse), realizar exames preventivos, pelo menos uma vez por ano, com um cardiologista e prestar atenção aos sinais do coração, como pulsações irregulares e batidas intensas. VERDADE! Distúrbios do sono podem sinalizar doenças cardíacas! O ronco e a apneia obstrutiva do sono ocorrem quando se tem várias paradas respiratórias enquanto dormimos. Pode desencadear arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC). – Bebidas alcoólicas e/ou energéticos podem induzir uma arritmia cardíaca. VERDADE! O álcool em excesso, associado a energéticos, pode funcionar como agente excitador, causar extra-sístoles e fibrilação atrial, dois tipos de arritmias cardíacas que podem levar à morte súbita. Também os energéticos, que podem contribuir para o aparecimento destas e outras arritmias cardíacas, devido ao alto grau de cafeína em sua composição.
- Como os energéticos diminuem a sensação de embriaguez, a ingestão da bebida em maior quantidade aumenta a probabilidade de problemas cardíacos.
- Pequenas doses de cafeína não causam arritmias, mas aumentam a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto.
- É preciso ficar atento, pois doses maiores podem fazer o coração disparar de forma mais perigosa, sobretudo quando em associação como bebidas alcoólicas.
Diga não às drogas, estimulantes, evite a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, sobretudo em associação com energéticos, que podem induzir à uma arritmia cardíaca, crises de hipertensão arterial e infarto. – O coração pode voltar ao seu ritmo normal. VERDADE! A maior parte das arritmias cardíacas pode ser revertidas através de métodos invasivos ou simples mudanças de hábitos. Mas, para isso, é preciso um acompanhamento criterioso com um profissional em arritmia, que vai orientar o paciente sobre o melhor método de tratamento para o seu caso. – Existem vários tipos de tratamentos para as Arritmias Cardíacas que são eficazes. VERDADE! Dependerá de cada caso, mas geralmente as opções terapêuticas para o tratamento das arritmias cardíacas levarão em conta a condição do coração do paciente. Elas podem envolver a terapia farmacológica ou as formas intervencionistas, como a ablação por cateter e o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos (DCEI).
- A ablação por cateter, por exemplo, é utilizada quando o paciente não apresenta bons resultados com medicamentos ou quando prefere um tratamento mais próximo do definitivo possível.
- Antes da cirurgia de ablação é realizado o estudo eletrofisiológico do coração.
- Um cateter elétrico sensível é usado para mapear o músculo cardíaco e as origens da atividade elétrica “extra” do órgão.
O mapa indica quais as áreas problemáticas dos sinais elétricos que interferem no ritmo cardíaco. Prosseguindo, o médico realiza a ablação, ou seja, a destruição do tecido para cicatrizar as áreas com problemas, que então deixarão de enviar sinais anormais. VERDADE! A recomendação é privilegiar uma alimentação saudável, reduzir a quantidade de sal nos alimentos, pratica atividade física-esportiva moderada e regularmente, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos (associados ou não ao álcool), não fumar, evitar o estresse e cuidar da sua mental, ter horas de sono adequadas e repousantes e controlar da pressão arterial. VERDADE Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca alterada se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem.
Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo. O uso deste método contraceptivo, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração.
São complicações serias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado. Saiba mais sobre arritmias cardíacas
O que fazer se estiver tendo uma arritmia?
Arritmia cardíaca: conheça mais sobre a doença e saiba como tratá-la – Secretaria da Saúde do Ceará Assessoria de Comunicação do HM Repórter: Jessica Fortes / Arte gráfica: Priscila Sousa As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Dentro das arritmias, existem as taquicardias, quando o coração bate rápido demais e as bradicardias, quando as batidas são muito lentas. Ambas necessitam de investigação médica, porque comprometem o bombeamento do sangue para o corpo e quando não diagnosticadas e tratadas corretamente, podem provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.
- Assim, é importante ficar atento aos sintomas dessa doença e tratá-los da forma correta.
- O cardiologista e chefe do serviço de arritmia cardíaca do Hospital de Messejana Dr.
- Carlos Alberto Studart Gomes, da saúde do Governo do Ceará, Evilásio Leobino, dá algumas orientações sobre a doença.
- Quais os sintomas da arritmia cardíaca? Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, são silenciosas e, por isso, perigosas.
No entanto, alguns pacientes reclamam das palpitações, ou “batedeira”, tontura, falta de ar, sensação de desmaio. Em outros casos, como nas bradiarritmias, as palpitações já não são comuns. O paciente apresenta tontura relacionada ao esforço, cansaço desproporcional a atividade física e sensação de desmaio.
Em casos graves da doença, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita. Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita? Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas estruturais ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.) É muito importante, mesmo em pessoas jovens, fazer sempre um acompanhamento regular com um cardiologista, para saber como está as condições do coração, saber se pode ou não fazer uma atividade física de alto impacto, por exemplo.
Como prevenir? As taquiarritmias são as mais comuns em pessoas jovens e de coração estruturalmente normal, essas não tem como prevenir, pois na maioria das vezes, o paciente já nasce com um fio a mais no coração e em algum momento da vida, a arritmia será deflagrada.
Na maioria das vezes essa arritmia é benigna e o repouso não vai impedir o seu aparecimento, então, o paciente tem que levar uma vida o mais normal possível. No entanto, apesar de a genética influenciar a predisposição a arritmias, para preveni-las, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.
Como o diagnóstico das arritmias é feito? Um coração saudável, em repouso, bate entre 50 e 100 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como tontura, falta de ar, é hora de procurar um médico.
O cardiologista investigará o histórico do paciente e fará o eletrocardiograma, um exame capaz de detectar alterações cardíacas. Se houver necessidade, outros exames, como o ecocardiograma (uma espécie de ultrassom do coração) e o teste ergométrico, que avalia o desempenho do órgão em uma prova de esforço físico na esteira, podem ser solicitados.
Como é o tratamento das arritmias? O tratamento depende de cada caso, o cardiologista avalia e determina. Mas ele pode ser medicamentoso, pode haver a necessidade de fazer uma ablação (espécie de cateterismo), um implante de marca-passo, ou o implante de um desfibrilador interno, por exemplo.
Quem tem ansiedade pode ter arritmia?
Diferentes situações diárias fazem com que nosso corpo reaja de maneiras curiosas. Estresse, nervosismo, medo e inseguranças podem deixar o coração acelerado e, com isso, causar tonturas, sensação de desmaio e até falta de ar. A questão é que os sintomas apresentados acima podem se encaixar em dois diagnósticos: Arritmia Cardíaca e Ansiedade.
O que pode piorar a arritmia cardíaca?
– A arritmia cardíaca pode ser desencadeada devido a obesidade, diabetes e colesterol. – VERDADE! Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.
Quando devo me preocupar com a arritmia?
Quando procurar atendimento de emergência? – Tanto acelerados quanto lentos, os batimentos cardíacos podem ser sinal de alterações graves no coração. Assim, demandam rapidez no atendimento. Considera-se batimento cardíaco acelerado quando a pessoa tem mais de 100 batimentos por minuto.
Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência. Se o episódio durar poucos minutos, deve marcar consulta com cardiologista. É considerado batimento cardíaco lento quando a pessoa tem menos de 60 batimentos por minuto.
Essa medição deve ser realizada através do pulso, aparelho de pressão arterial (esfigmomanômetro), oxímetro (aparelho que detecta nível de oxigênio e também batimentos) ou relógio de pulso com detecção de batimentos. Se for episódio de início agudo associado a tontura, fraqueza ou desmaios, deve-se procurar atendimento de emergência.
Quanto tempo dura arritmia de ansiedade?
Arritmia cardíaca: conheça os sintomas da doença que mais leva à morte súbita Com o cardiologista Marco Aurélio Moutinho Dor no peito, palpitação e desmaios são os sintomas mais comuns das arritmias cardíacas, que também representam a principal causa de morte súbita. Por ano, as duas disfunções juntas acarretam cerca de 300 mil vítimas no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
O Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, celebrado em 12 de novembro, tem por objetivo informar a população da importância do diagnóstico precoce e das formas de prevenir a doença. O cardiologista do Hospital Badim, Marco Aurélio Moutinho, explica que a arritmia, também conhecida como disritmia ou palpitação, é uma alteração nos batimentos do coração, podendo ser regular ou irregular.
“O distúrbio pode provocar descompasso do batimento cardíaco e alterações no fluxo sanguíneo”, esclarece o especialista. De acordo com Moutinho, da infância à terceira idade qualquer pessoa pode desenvolver a doença. No entanto, o médico destaca que os pacientes portadores de comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes, hipo ou hipertireoidismo e cardiopatias, têm maior probabilidade de ter arritmia cardíaca.
Moutinho acrescenta que os sintomas mais conhecidos das arritmias são palpitações ou taquicardia, além de tontura ou queixas de queda da própria altura e perda de consciência, sinais que estão associados às bradiarritmias, que provocam uma frequência cardíaca mais baixa que o normal. O médico faz outro alerta: “as arritmias podem surgir sem apresentar sintomas”.
Segundo o cardiologista, doenças pulmonares, depressão e ansiedade podem mascarar os sinais de arritmias. Em alguns casos, a arritmia pode levar à morte súbita, que ocorre de forma inesperada e num prazo de uma hora desde o início dos sintomas, pode evoluir para parada cardiorrespiratória e falecimento.
- Dependendo do tipo de arritmia, Moutinho explica que o controle pode ser farmacológico ou através de ablação, que é um procedimento minimamente invasivo com uso de cateter especial que neutraliza as vias elétricas anormais do coração.
- Em se tratando de bradiarritmias a melhor alternativa é o marca-passo”, aponta ele.
As arritmias respondem ainda pela maioria dos casos de parada cardíaca. “A parada cardíaca deve ser prontamente identificada e o processo de ressuscitação deve ser iniciado de imediato. Todo esse processo não pode demorar mais que 30 minutos, conforme recomenda os protocolos da doença”, comenta o especialista.
Onde é a dor da arritmia?
Arritmia cardíaca: conheça os sintomas da doença que mais leva à morte súbita Com o cardiologista Marco Aurélio Moutinho Dor no peito, palpitação e desmaios são os sintomas mais comuns das arritmias cardíacas, que também representam a principal causa de morte súbita. Por ano, as duas disfunções juntas acarretam cerca de 300 mil vítimas no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
O Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, celebrado em 12 de novembro, tem por objetivo informar a população da importância do diagnóstico precoce e das formas de prevenir a doença. O cardiologista do Hospital Badim, Marco Aurélio Moutinho, explica que a arritmia, também conhecida como disritmia ou palpitação, é uma alteração nos batimentos do coração, podendo ser regular ou irregular.
“O distúrbio pode provocar descompasso do batimento cardíaco e alterações no fluxo sanguíneo”, esclarece o especialista. De acordo com Moutinho, da infância à terceira idade qualquer pessoa pode desenvolver a doença. No entanto, o médico destaca que os pacientes portadores de comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes, hipo ou hipertireoidismo e cardiopatias, têm maior probabilidade de ter arritmia cardíaca.
- Moutinho acrescenta que os sintomas mais conhecidos das arritmias são palpitações ou taquicardia, além de tontura ou queixas de queda da própria altura e perda de consciência, sinais que estão associados às bradiarritmias, que provocam uma frequência cardíaca mais baixa que o normal.
- O médico faz outro alerta: “as arritmias podem surgir sem apresentar sintomas”.
Segundo o cardiologista, doenças pulmonares, depressão e ansiedade podem mascarar os sinais de arritmias. Em alguns casos, a arritmia pode levar à morte súbita, que ocorre de forma inesperada e num prazo de uma hora desde o início dos sintomas, pode evoluir para parada cardiorrespiratória e falecimento.
- Dependendo do tipo de arritmia, Moutinho explica que o controle pode ser farmacológico ou através de ablação, que é um procedimento minimamente invasivo com uso de cateter especial que neutraliza as vias elétricas anormais do coração.
- Em se tratando de bradiarritmias a melhor alternativa é o marca-passo”, aponta ele.
As arritmias respondem ainda pela maioria dos casos de parada cardíaca. “A parada cardíaca deve ser prontamente identificada e o processo de ressuscitação deve ser iniciado de imediato. Todo esse processo não pode demorar mais que 30 minutos, conforme recomenda os protocolos da doença”, comenta o especialista.
Quantas arritmias é normal por dia?
Perguntas frequentes sobre arritmias – Qual é o ritmo cardíaco adequado? O ritmo cardíaco normal fica em torno de 60 a 100 batimentos por minuto. Quando praticamos esforço ou atividade física é normal que essa frequência aumente e passe de 100. Arritmia cardíaca é grave? Há arritmias que são benignas e outras que podem ser graves, por indicarem a existência de uma doença cardíaca ou porque a própria arritmia oferece um grande risco ao paciente.
Portanto, é importante buscar um cardiologista para diagnosticar o problema de forma precisa e identificar sua gravidade. A arritmia cardíaca pode provocar morte súbita? Sim. Em situações extremas, a arritmia cardíaca pode causar uma parada cardíaca que pode levar à morte súbita. A doença é mais comum em pessoas mais velhas? Não, qualquer pessoa pode ter arritmia cardíaca, homem ou mulher, jovem ou idoso.
O que é marcapasso? O marcapasso é um dispositivo que ajuda a regular os batimentos cardíacos emitindo impulsos elétricos e estimulando as câmaras cardíacas. A cirurgia para implante é feita com anestesia e normalmente o paciente tem alta em até dois dias.
Como saber se tenho arritmia cardíaca? Além de sentir o coração batendo de forma lenta ou acelerada, o paciente com arritmia pode ter dor no peito, falta de ar, tontura, palpitações, entre outros sintomas que vêm e vão repentinamente. Esses sintomas podem acometer qualquer pessoa, mas aqueles que já têm alguma doença do coração, como aterosclerose, ou os que já sofreram infarto, devem ficar ainda mais atentos.
Vídeo: Dr. Drauzio explica o que é a fibrilação atrial, um tipo grave de arritmia
Qual o tipo de arritmia mais perigosa?
Arritmias Cardíacas: Mitos e Verdades – – Arritmias cardíacas são alterações que ocorrem na geração ou na condução do estímulo elétrico e provocam modificações do ritmo cardíaco. VERDADE! A frequência e o ritmo do coração variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo, já que a função desse órgão é bombear o sangue oxigenado pelos pulmões para todas as células do corpo. Quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, é constatada uma arritmia cardíaca. – As arritmias cardíacas apresentam-se de diversas formas. VERDADE! As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). – A morte súbita acontece apenas em atletas/esportistas. MITO! Qualquer pessoa está sujeita à morte súbita, inclusive atletas. A doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária, sexo ou condição socioeconômica. Geralmente, as vítimas de morte súbita se encontram em sua idade mais produtiva. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar (pais, avós, tios, irmãos, etc.). VERDADE! A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos. Por isso, o socorro e atendimento devem ser rápidos. – As arritmias cardíacas podem ser sintomáticas e assintomáticas. VERDADE! Os sintomas mais comuns de uma arritmia cardíaca são palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito. Algumas arritmias cardíacas são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum dos sintomas descritos acima. VERDADE!! A arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticadas e tratadas corretamente. – Na maioria das vezes a a Morte Súbita Cardíaca é de origem cardíaca? VERDADE! Com incidência maior no sexo masculino, em 80% dos casos a morte súbita está relacionada às doenças coronarianas, sendo que em 90% dos casos a morte súbita é provocada por uma arritmia cardíaca. – Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita. MITO! A maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva. Esses males podem ocorrer em qualquer faixa etária, mesmo em recém-nascidos. A maior porcentagem de ocorrência está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família (pais, irmãos etc.) – Arritmias cardíacas sempre é maligna. R: MITO! Existem arritmias cardíacas malignas e benignas. No entanto, após uma avaliação detalhada, que deve ser feita por um cardiologista, arritmologista ou eletrofisiologista, será determinada a necessidade ou não do tratamento. – A morte súbita só acontece em ambiente hospitalar. R: MITO! Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. A rápida desfibrilação e o Suporte Básico de Vida (SBV) podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Quando o acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) ocorre no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%. MITO! O correto é mudar os hábitos alimentares e baixar o colesterol ruim (LDL) para então começar a praticar uma atividade física. A recomendação médica é que ninguém inicie um programa de exercícios físicos sem pelo menos fazer um eletrocardiograma, embora ideal seja um teste ergométrico. MITO! Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, o paciente poderá se exercitar. No entanto, apenas o médico será capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado. – Meu médico diagnosticou que tenho uma arritmia cardíaca, portanto sofrerei de morte súbita. R: MITO! As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais e não estar relacionadas ao aumento do risco de morte, sendo consideradas de caráter benigno. Nesses casos, o diagnóstico e o tratamento adequados poderão levar ao controle ou cura do problema. – Posso escolher meu tratamento, tomando apenas remédios. MITO! Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista em arritmias, arritmologista ou eletrofisiologista, profissionais que diagnosticam e tratam a doença. – A arritmia cardíaca pode ser tratada de diversas maneiras. VERDADE! Os tipos de tratamentos são: medicamentoso, ablação por cateter ou por implante de dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador. – A hipertensão é fator de risco para uma arritmia cardíaca. VERDADE! A Hipertensão é fator de risco para diversas doenças cardiovasculares, entre elas a fibrilação atrial, um tipo muito comum de arritmia cardíaca, cuja consequência maior é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. – A arritmia cardíaca pode ser desencadeada devido a obesidade, diabetes e colesterol. VERDADE! Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis. – Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer. MITO! A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. VERDADE! Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação balanceada, não ingerir ou não se exceder no consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, praticar atividades físicas com orientação de um especialista, dar atenção à saúde emocional (ex: estresse), realizar exames preventivos, pelo menos uma vez por ano, com um cardiologista e prestar atenção aos sinais do coração, como pulsações irregulares e batidas intensas. VERDADE! Distúrbios do sono podem sinalizar doenças cardíacas! O ronco e a apneia obstrutiva do sono ocorrem quando se tem várias paradas respiratórias enquanto dormimos. Pode desencadear arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC). – Bebidas alcoólicas e/ou energéticos podem induzir uma arritmia cardíaca. VERDADE! O álcool em excesso, associado a energéticos, pode funcionar como agente excitador, causar extra-sístoles e fibrilação atrial, dois tipos de arritmias cardíacas que podem levar à morte súbita. Também os energéticos, que podem contribuir para o aparecimento destas e outras arritmias cardíacas, devido ao alto grau de cafeína em sua composição.
Como os energéticos diminuem a sensação de embriaguez, a ingestão da bebida em maior quantidade aumenta a probabilidade de problemas cardíacos. Pequenas doses de cafeína não causam arritmias, mas aumentam a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto. É preciso ficar atento, pois doses maiores podem fazer o coração disparar de forma mais perigosa, sobretudo quando em associação como bebidas alcoólicas.
Diga não às drogas, estimulantes, evite a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, sobretudo em associação com energéticos, que podem induzir à uma arritmia cardíaca, crises de hipertensão arterial e infarto. – O coração pode voltar ao seu ritmo normal. VERDADE! A maior parte das arritmias cardíacas pode ser revertidas através de métodos invasivos ou simples mudanças de hábitos. Mas, para isso, é preciso um acompanhamento criterioso com um profissional em arritmia, que vai orientar o paciente sobre o melhor método de tratamento para o seu caso. – Existem vários tipos de tratamentos para as Arritmias Cardíacas que são eficazes. VERDADE! Dependerá de cada caso, mas geralmente as opções terapêuticas para o tratamento das arritmias cardíacas levarão em conta a condição do coração do paciente. Elas podem envolver a terapia farmacológica ou as formas intervencionistas, como a ablação por cateter e o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos (DCEI).
A ablação por cateter, por exemplo, é utilizada quando o paciente não apresenta bons resultados com medicamentos ou quando prefere um tratamento mais próximo do definitivo possível. Antes da cirurgia de ablação é realizado o estudo eletrofisiológico do coração. Um cateter elétrico sensível é usado para mapear o músculo cardíaco e as origens da atividade elétrica “extra” do órgão.
O mapa indica quais as áreas problemáticas dos sinais elétricos que interferem no ritmo cardíaco. Prosseguindo, o médico realiza a ablação, ou seja, a destruição do tecido para cicatrizar as áreas com problemas, que então deixarão de enviar sinais anormais. VERDADE! A recomendação é privilegiar uma alimentação saudável, reduzir a quantidade de sal nos alimentos, pratica atividade física-esportiva moderada e regularmente, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos (associados ou não ao álcool), não fumar, evitar o estresse e cuidar da sua mental, ter horas de sono adequadas e repousantes e controlar da pressão arterial. VERDADE Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca alterada se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem.
Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo. O uso deste método contraceptivo, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração.
São complicações serias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado. Saiba mais sobre arritmias cardíacas
Quais os sintomas de arritmia maligna?
Arritmias Cardíacas e Morte Súbita – 1. O que são arritmias cardíacas? R: Arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Elas são de vários tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).2.
- Qual a gravidade? R: Quando não diagnosticada e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca, doenças no coração e a morte súbita.3.
- As arritmias cardíacas são malignas? R: As arritmias podem ser benignas, mas também podem apresentar alta malignidade.
- Algumas podem causar falta de ar, dor no peito, desmaios e até morte súbita.
Normalmente, as arritmias cardíacas que ocorrem em quem já apresenta problemas cardíacos, como infarto, cirurgias prévias, insuficiência cardíaca, são de maior risco aos pacientes.4. Quais são os sintomas das arritmias cardíacas? R: Os sintomas mais comuns sintomas são palpitações ou “batedeiras”, desmaios e tonturas.
Em outros casos, podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. Mas, muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, sendo uma doença silenciosa e, por isso, perigosa. Em casos graves, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita.5. O que é morte súbita? R: A morte súbita é a morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental, na maioria das vezes de origem cardíaca.6.
A morte súbita pode ser evitada? R: A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos.7.
Quem está sujeito às arritmias cardíacas e à morte súbita? R: Qualquer pessoa, independente da faixa etária e sexo, pode sofrer uma arritmia cardíaca. No entanto, a maioria das ocorrências está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, e pessoas que têm histórico de doenças da família (pais, irmãos etc.) 8.
Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita? R: Não, as arritmias cardíacas podem acometer pessoas de qualquer faixa etária, até mesmo recém-nascidos. Segundo dados, a maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva.9.
- Arritmias cardíacas certamente provocam a morte súbita? R: Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar.
- Por isso, a rápida desfibrilação e o suporte básico de vida podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo.
- Em caso nos quais o acesso aos desfibriladores ocorre no período entre cinco a sete minutos após a parada cardíaca, a sobrevida é maior que 49%.10 Como prevenir as arritmias cardíacas? R: Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, através de uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não ingerir ou não exceder no consumo de bebidas alcoólicas e energéticos, não fumar, praticar atividades físicas, dar atenção à saúde emocional e, pelo menos uma vez por ano, consultar-se com um cardiologista para a realização de exames preventivos.11.
Como as arritmias cardíacas são tratadas? R: Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista. No entanto, há quatro tratamentos: medicamentoso, ablação (espécie de cateterismo), implante de marca-passo e implante de desfibrilador interno.13.
- O que é um marca-passo? R: O marca-passo é um dispositivo implantável que também podem ser utilizado no tratamento dos pacientes com arritmia cardíaca.14.
- O que é Fibrilação Atrial? R: A fibrilação atrial é um dos tipos de arritmia cardíaca, com prevalência maior entre os idosos, caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios (câmaras superiores do coração).
A doença já afeta 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. Estima-se que até 10% das pessoas acima de 75 anos possuam a doença. Com o envelhecimento da população, espera-se um crescimento expressivo da fibrilação atrial no Brasil, sendo cada vez mais importante a propagação de informações sobre a doença e sua prevenção.15.
O que é ablação? R: Ablação é uma técnica avançada, mas popularmente pouco conhecida, que é realizada por cateter com energia de radiofrequência e trata diversas arritmias, inclusive a fibrilação atrial, sendo também o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo da doença. A ablação é realizada através de cateterismo, com a cauterização dos focos das arritmias, utilizando cateter com radiofrequência (tipo de bisturi elétrico por meio de cateter), sem a necessidade de abertura do tórax, totalmente indolor e com alta médica rápida.
Os procedimentos já são realizados há algumas décadas no Brasil, nos principais centros clínicos, com elevado índice de cura das arritmias.16. Quem tem pressão alta pode sofrer uma arritmia cardíaca? R: A hipertensão é um grande fator de risco para doenças cardíacas.
Por isso, níveis acima de 12 por 8 merecem tratamento adequado e acompanhamento médico.17. O que é um CDI? R: O Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) é um aparelho que tem por finalidade converter todos os episódios de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (VT) através de um choque de desfibrilação para o coração.18.
Quem precisa de um CDI? R: Pacientes considerados de alto risco para ocorrência de arritmias fatais, indivíduos com comprometimento importante da função do coração, ou pessoas com arritmias hereditárias graves potencialmente letais geralmente precisam implantar um CDI (Cardioversor Desfibrilador Implantável).
- No entanto, apenas um cardiologista poderá indicar ou não a necessidade do implante.19.
- Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer? R: A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente.
- Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação.
As chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.20. O que é um eletrocardiograma? R: O eletrocardiograma é um exame simples e complementar para toda avaliação cardiológica, capaz de detectar alterações cardíacas. A orientação é realizá-lo durante consultas de rotinas, anualmente, ou em caso de dores no peito, em até 10 minutos após a chegada ao pronto-socorro.21.
- Pessoas portadoras de arritmias cardíacas podem praticar atividades físicas? R: Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, um paciente poderá se exercitar.
- No entanto, apenas o médico é capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado.22.
- Atletas podem sofrer de arritmias cardíacas e morte súbita? R: Os atletas profissionais e pessoas que têm uma vida ativa e saudável também podem ser vítimas de uma arritmia cardíaca decorrente, entre outros fatores, da genética e constituição própria do coração.
Muitas vezes, por ser difícil de ser diagnosticada, a doença passa despercebida, trazendo consequências graves ao portador. Como foi o caso do jogador de futebol Serginho, do São Caetano do Sul, que em 2004 sofreu uma parada cardiorrespiratória, aos 30 anos de idade.
- A morte súbita em atletas (jogadores de futebol, geralmente) é mais comum do que noticiado e pode sim ser prevenida.23.
- Exercícios físicos em excesso podem provocar arritmia cardíaca? R: Esforço físico (exercícios físicos) desproporcional exige avaliação cuidadosa, com a realização de check-ups constantes, sobretudo antes do início das atividades físicas, sejam estas motivadas por treinamento extensivo (atletas de todas as modalidades) ou lazer.
Esta é a premissa que os cardiologistas e, mais especificamente, os arritmologistas reforçam tanto para os atletas de fim de semana quanto para os chamados de alto desempenho.24. Pessoas que têm implante de CDI podem correr risco se praticarem atividade física? R: É possível a realização de práticas esportivas por portadores de CDI, sem que haja maiores prejuízos ou riscos ao paciente.
Qual o tipo de arritmia mais perigosa?
Arritmias Cardíacas: Mitos e Verdades – – Arritmias cardíacas são alterações que ocorrem na geração ou na condução do estímulo elétrico e provocam modificações do ritmo cardíaco. VERDADE! A frequência e o ritmo do coração variam ao longo de um dia conforme a necessidade de oxigênio do organismo, já que a função desse órgão é bombear o sangue oxigenado pelos pulmões para todas as células do corpo. Quando há alterações na frequência e no ritmo cardíaco, é constatada uma arritmia cardíaca. – As arritmias cardíacas apresentam-se de diversas formas. VERDADE! As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). – A morte súbita acontece apenas em atletas/esportistas. MITO! Qualquer pessoa está sujeita à morte súbita, inclusive atletas. A doença acomete indivíduos independentemente da faixa etária, sexo ou condição socioeconômica. Geralmente, as vítimas de morte súbita se encontram em sua idade mais produtiva. A maior porcentagem de ocorrência está no grupo de pessoas que possuem doenças cardíacas, entre os que já sofreram parada cardíaca e naqueles que têm histórico familiar (pais, avós, tios, irmãos, etc.). VERDADE! A morte súbita não é inevitável, sendo reversível em muitas vítimas, se tratada rapidamente com um choque elétrico aplicado no peito. Poucas tentativas de ressuscitação são bem-sucedidas após 10 minutos e, a partir de três minutos, o cérebro já começa a sofrer danos. Por isso, o socorro e atendimento devem ser rápidos. – As arritmias cardíacas podem ser sintomáticas e assintomáticas. VERDADE! Os sintomas mais comuns de uma arritmia cardíaca são palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito. Algumas arritmias cardíacas são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum dos sintomas descritos acima. VERDADE!! A arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticadas e tratadas corretamente. – Na maioria das vezes a a Morte Súbita Cardíaca é de origem cardíaca? VERDADE! Com incidência maior no sexo masculino, em 80% dos casos a morte súbita está relacionada às doenças coronarianas, sendo que em 90% dos casos a morte súbita é provocada por uma arritmia cardíaca. – Somente indivíduos idosos têm arritmias cardíacas e podem sofrer morte súbita. MITO! A maioria das vítimas de morte súbita se encontra em sua idade mais produtiva. Esses males podem ocorrer em qualquer faixa etária, mesmo em recém-nascidos. A maior porcentagem de ocorrência está em pessoas que possuem doenças cardíacas ou já sofreram parada cardíaca, bem como naqueles que têm histórico de doenças na família (pais, irmãos etc.) – Arritmias cardíacas sempre é maligna. R: MITO! Existem arritmias cardíacas malignas e benignas. No entanto, após uma avaliação detalhada, que deve ser feita por um cardiologista, arritmologista ou eletrofisiologista, será determinada a necessidade ou não do tratamento. – A morte súbita só acontece em ambiente hospitalar. R: MITO! Mais de 95% das mortes súbitas ocorrem fora do ambiente hospitalar. A rápida desfibrilação e o Suporte Básico de Vida (SBV) podem aumentar a taxa de sobrevida em longo prazo. Quando o acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) ocorre no período entre 5 a 7 minutos após a parada cardíaca, a chance de sobrevida é maior que 50%. MITO! O correto é mudar os hábitos alimentares e baixar o colesterol ruim (LDL) para então começar a praticar uma atividade física. A recomendação médica é que ninguém inicie um programa de exercícios físicos sem pelo menos fazer um eletrocardiograma, embora ideal seja um teste ergométrico. MITO! Atualmente são tão modernos os recursos da medicina que, mesmo tendo um problema cardíaco, o paciente poderá se exercitar. No entanto, apenas o médico será capaz de definir o tipo de exercício a ser realizado. – Meu médico diagnosticou que tenho uma arritmia cardíaca, portanto sofrerei de morte súbita. R: MITO! As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais e não estar relacionadas ao aumento do risco de morte, sendo consideradas de caráter benigno. Nesses casos, o diagnóstico e o tratamento adequados poderão levar ao controle ou cura do problema. – Posso escolher meu tratamento, tomando apenas remédios. MITO! Quem determinará qual o melhor tratamento para o paciente é o médico especialista em arritmias, arritmologista ou eletrofisiologista, profissionais que diagnosticam e tratam a doença. – A arritmia cardíaca pode ser tratada de diversas maneiras. VERDADE! Os tipos de tratamentos são: medicamentoso, ablação por cateter ou por implante de dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI), como Marca-passo (MP), Cadioversor Desfibrilador Implantável (CDI) ou Ressincronizador. – A hipertensão é fator de risco para uma arritmia cardíaca. VERDADE! A Hipertensão é fator de risco para diversas doenças cardiovasculares, entre elas a fibrilação atrial, um tipo muito comum de arritmia cardíaca, cuja consequência maior é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. – A arritmia cardíaca pode ser desencadeada devido a obesidade, diabetes e colesterol. VERDADE! Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis. – Uma pessoa que sofre parada cardíaca certamente vai morrer. MITO! A parada cardíaca tem sucesso na recuperação quando são realizadas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar imediatamente. Acompanhado do uso do Desfibrilador Automático Externo (DEA), o índice de sucesso depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação. VERDADE! Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como demais doenças, é preciso ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação balanceada, não ingerir ou não se exceder no consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, praticar atividades físicas com orientação de um especialista, dar atenção à saúde emocional (ex: estresse), realizar exames preventivos, pelo menos uma vez por ano, com um cardiologista e prestar atenção aos sinais do coração, como pulsações irregulares e batidas intensas. VERDADE! Distúrbios do sono podem sinalizar doenças cardíacas! O ronco e a apneia obstrutiva do sono ocorrem quando se tem várias paradas respiratórias enquanto dormimos. Pode desencadear arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC). – Bebidas alcoólicas e/ou energéticos podem induzir uma arritmia cardíaca. VERDADE! O álcool em excesso, associado a energéticos, pode funcionar como agente excitador, causar extra-sístoles e fibrilação atrial, dois tipos de arritmias cardíacas que podem levar à morte súbita. Também os energéticos, que podem contribuir para o aparecimento destas e outras arritmias cardíacas, devido ao alto grau de cafeína em sua composição.
Como os energéticos diminuem a sensação de embriaguez, a ingestão da bebida em maior quantidade aumenta a probabilidade de problemas cardíacos. Pequenas doses de cafeína não causam arritmias, mas aumentam a frequência cardíaca em torno de 5 a 10 batimentos por minuto. É preciso ficar atento, pois doses maiores podem fazer o coração disparar de forma mais perigosa, sobretudo quando em associação como bebidas alcoólicas.
Diga não às drogas, estimulantes, evite a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, sobretudo em associação com energéticos, que podem induzir à uma arritmia cardíaca, crises de hipertensão arterial e infarto. – O coração pode voltar ao seu ritmo normal. VERDADE! A maior parte das arritmias cardíacas pode ser revertidas através de métodos invasivos ou simples mudanças de hábitos. Mas, para isso, é preciso um acompanhamento criterioso com um profissional em arritmia, que vai orientar o paciente sobre o melhor método de tratamento para o seu caso. – Existem vários tipos de tratamentos para as Arritmias Cardíacas que são eficazes. VERDADE! Dependerá de cada caso, mas geralmente as opções terapêuticas para o tratamento das arritmias cardíacas levarão em conta a condição do coração do paciente. Elas podem envolver a terapia farmacológica ou as formas intervencionistas, como a ablação por cateter e o implante de dispositivos cardíacos eletrônicos (DCEI).
A ablação por cateter, por exemplo, é utilizada quando o paciente não apresenta bons resultados com medicamentos ou quando prefere um tratamento mais próximo do definitivo possível. Antes da cirurgia de ablação é realizado o estudo eletrofisiológico do coração. Um cateter elétrico sensível é usado para mapear o músculo cardíaco e as origens da atividade elétrica “extra” do órgão.
O mapa indica quais as áreas problemáticas dos sinais elétricos que interferem no ritmo cardíaco. Prosseguindo, o médico realiza a ablação, ou seja, a destruição do tecido para cicatrizar as áreas com problemas, que então deixarão de enviar sinais anormais. VERDADE! A recomendação é privilegiar uma alimentação saudável, reduzir a quantidade de sal nos alimentos, pratica atividade física-esportiva moderada e regularmente, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos (associados ou não ao álcool), não fumar, evitar o estresse e cuidar da sua mental, ter horas de sono adequadas e repousantes e controlar da pressão arterial. VERDADE Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca alterada se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem.
Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo. O uso deste método contraceptivo, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração.
São complicações serias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado. Saiba mais sobre arritmias cardíacas
Como saber se estou tendo uma arritmia cardíaca?
Palpitações e coração disparado. Ou, então, coração batendo em uma forma mais lenta. A arritmia cardíaca é marcada pela falta de ritmo dos batimentos do coração. Este compasso irregular dos batimentos pode vir acompanhado de sintomas como sensação de fraqueza, tontura, mal estar, falta de ar, dor no peito, palidez ou suor frio.
A arritmia cardíaca é uma condição que pode afetar pessoas aparentemente saudáveis, homens e mulheres, e em qualquer idade. Por isso, é fundamental perceber os sinais do corpo – tanto em situação de repouso como durante a realização de atividades – para notar alguma falha no ritmo do coração. Para alertar sobre a arritmia cardíaca, seus sintomas e quais exames são capazes de detectá-la, preparamos este artigo.
Acompanhe a leitura e cuide do seu coração para não bater em desalinho.
O que acontece com o coração na arritmia?
O que é arritmia cardíaca? – De forma simples e objetiva, a arritmia cardíaca é uma mudança no ritmo regular e/ou na frequência das batidas do coração. Para se ter uma ideia, em condições normais, nosso coração opera com uma frequência de batimentos cardíacos entre 60 e 100 vezes por minuto.