O Que Causa Labirintite?
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O que leva uma pessoa a ter labirintite?
A labirintite é um distúrbio do ouvido interno que causa a inflamação do labirinto – região interna do ouvido ligada à audição, noção de equilíbrio e percepção de posição do corpo. Doenças do labirinto podem ser causadas por infecção viral ou bacteriana, e podem comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição.
A doença costuma aparecer depois dos 40 anos e alguns fatores podem desencadeá-la, como, idade, diminuição ou excesso de açúcar no sangue (hipoglicemia ou diabetes), pressão alta (hipertensão), infecções do ouvido, uso de álcool, fumo, café, certos medicamentos, estresse e ansiedade. Sintomas : O principal sintoma são tonturas e vertigens.
Na vertigem, a sensação é que o ambiente gira ao redor do corpo, ou que o corpo roda em relação ao ambiente. Na tontura, a sensação é de desequilíbrio, instabilidade, de pisar no vazio, de queda. A vertigem pode ser associada ou não a: – Náuseas; – Vômitos; – Suor excessivo;- Alterações gastrointestinais; – Perda ou diminuição da audição; – Zumbido.
Tratamento : Há vários tipos de medicamentos que podem ser usados no tratamento da labirintite, mas só o médico otorrinolaringologista pode receitá-los, após avaliação do paciente. Descoberta a causa do problema e com o tratamento adequado, a doença pode desaparecer. Prevenção : Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite.
Eis algumas sugestões: – Evitar ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação; – Não fumar; – Controlar os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia; – Optar por uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado; – Não deixar grandes intervalos entre uma refeição e outra; – Praticar atividade física; – Ingerir bastante líquido; – Não consumir bebidas gaseificadas que contêm quinino (como água tônica); – Procurar administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse.
Obs,: Não dirigir durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento da labirintite. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Dica elaborada em setembro de 2022. Fontes : Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN) Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco Dr. Dráuzio Varella Hospital Alemão Oswaldo Cruz
O que é bom para curar labirintite?
Anti-histamínicos, como Prometazina (Fenergan), Dimenidrato (Dramin) e a meclizina podem ser prescritos para ajudar a aliviar a tontura e a náusea, geralmente são utilizados quando o paciente procura o pronto socorro com sintomas intensos ou prescritos para casa por alguns dias para alívio de sintomas.
O que fazer para aliviar crise de labirintite?
Quais são as causas da labirintite? Quais os cuidados que devemos orientar aos pacientes? Labirintite é uma infecção em uma estrutura delicada (o labirinto), localizada na parte mais interna do ouvido e que controla a audição e o equilíbrio. A maior parte dos casos são decorrentes de uma infecção viral, que faz com que o labirinto fique inflamado.
Diversos vírus podem causar a doença, mas geralmente ela inicia após uma infecção viral comum, como um resfriado ou uma gripe (contudo, existem outras causas). Quando o labirinto está inflamado, a informação que ele manda ao cérebro fica alterada, provocando tonturas ou dando uma impressão de que a pessoa está em movimento quando está parada.
Muitas vezes estas sensações causam náuseas e vômitos. Se a parte do labirinto que comanda a audição está afetada, a audição pode ficar transitoriamente comprometida. A labirintite geralmente é um problema leve, que o organismo resolve em alguns dias ou semanas.
- Enquanto isso, medicações prescritas pelo médico ajudam a aliviar alguns dos sintomas.
- É aconselhável que o paciente faça repouso na cama, para evitar quedas, até que os sintomas aliviem.
- Cuidado especial para aquelas pessoas que trabalham em alturas ou operam máquinas.
- É muito importante tomar bastante líquido, para evitar desidratação.
Outras dicas importantes são:
Durante uma crise, manter-se deitado em uma posição confortável (de lado geralmente é melhor) Evitar chocolate, café e álcool Suspender o tabagismo Evitar luzes de forte intensidade Manter-se em ambiente calmo e silencioso
O tratamento da labirintite é realizado pelo médico geral, mas em alguns casos mais graves o acompanhamento conjunto com um médico otorrinolaringologista é necessário. SOF relacionadas: : Quais são as causas da labirintite? Quais os cuidados que devemos orientar aos pacientes?
O que não pode comer quando se tem labirintite?
Labirintite é um termo usado popularmente para descrever quadros de tontura e vertigem. Mas na verdade é uma doença pouco frequente, caracterizada por uma i nfecção ou inflamação no labirinto (estrutura do ouvido interno). O equilíbrio corporal é algo complexo e depende das respostas dos dois labirintos (direito e esquerdo), do sistema musculoesquelético, que envolve a coluna e nos mantém eretos; e do sistema visual, que tem uma atuação no sistema modulador e transmissor dos impulsos nervosos responsáveis pelo equilíbrio, dadas pelo sistema nervoso central.
Quando qualquer doença causa um distúrbio nesse sistema, podem ser desencadeadas tonturas, instabilidades ou até vertigens fortes com náuseas e vômitos. A alimentação pode interferir nas crises de labirintite. Os três principais inimigos do ouvido interno são o açúcar, o sal e a cafeína. A ingestão de açúcar em excesso pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande mensagens erradas ao cérebro.
O sal está relacionado ao aumento da pressão nos vasos, o que também pode perturbar o labirinto. E a cafeína pode estimular demais o labirinto, também causando perturbações. É preciso prestar atenção não apenas no que se come, mas também em como se come.
- Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente, diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo – até mesmo para o equilíbrio.
- Outra atitude que ajuda é comer a cada três horas, pois o labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções.
- Ficar em jejum, portanto, não é uma boa ideia.
Hidratar-se também é essencial. Beber aproximadamente dois litros de água por dia é fundamental para que todas as reações biológicas do corpo ocorram naturalmente.
Quando a labirintite é grave?
A Labirintite pode matar? – A Labirintite não costuma ser uma condição fatal, embora seja capaz de provocar sintomas graves e debilitantes. Para a maioria dos pacientes, a recuperação é completa dentro de semanas, desde que obedecido o tratamento adequado (especialmente em quadros bacterianos que requerem o uso de antibióticos).
perda auditiva: a inflamação do ouvido interno pode afetar a audição provocando perda auditiva temporária ou permanente; tontura crônica: em alguns casos, a infeção pode deixar sequelas importantes e desencadear sintomas como desequilíbrio e instabilidade; infecções subjacentes: agentes infecciosos envolvidos podem causar complicações adjacentes; transtornos psicológicos: o estresse, a ansiedade e a insegurança associadas ao sintoma podem afetar a qualidade de vida das pessoas; quedas: crises de tontura ou vertigem podem aumentar os riscos de fraturas e lesões em quedas, bem como acidentes.
É importante destacar que o termo Labirintite é frequentemente usado como sinônimo de tontura, mas, na verdade, é o nome dado à infecção que acomete o Labirinto, órgão relacionado ao equilíbrio a à audição, localizado no ouvido interno.
O que comer quando se está com labirintite?
Labirintite – A alimentação correta pode ajudar Tontura, enjoo, perda de equilíbrio, grande mal-estar. Esses podem ser alguns dos sintomas da labirintite. Inclusive, essa é uma condição que pode ser desencadeada por episódios de estresse e, também, influenciada pela alimentação.
No artigo que segue, vamos falar um pouco mais sobre a labirintite, sua relação com a alimentação e como essa influencia as crises. O que é labirintite O termo labirintite, como o conhecemos, é utilizado para descrever quadros de tontura e vertigem, associadas a um distúrbio na região do ouvido interno.
Porém,, o termo correto para esta condição é labirintopatia. Já a labirintite em si, aquela verdadeira, é caracterizada por uma inflamação aguda que afeta a região do labirinto (estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea, responsável pela audição, e pelo vestíbulo responsável pelo equilíbrio).
- Esta inflamação causa problemas de audição e equilíbrio, além de sintomas como vômitos, náuseas, sudorese e distúrbios gastrintestinais.
- Seu tratamento requer diagnóstico médico e medicamentos para combater a inflamação.
- Além disso, muitas pessoas que sofrem desse mal relatam que determinados alimentos podem acentuar as crises aumentando os sintomas.
A seguir, veja como a alimentação afeta a labirintite. Como a alimentação pode afetar a labirintite No que tange à alimentação temos quatro principais itens que podem influenciar o ouvido interno: açúcar, sal e, A ingestão de açúcar, em excesso, pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande “mensagens erradas” ao cérebro.
Por último, citamos o glúten, que é conhecido por ser um alimento muito inflamatório, o que pode desencadear processos inflamatórios no corpo. Alimentos que devem ser evitados na labirintite Pelo fato de a labirintite ser um processo inflamatório, os alimentos que devem ser evitados são aqueles que propiciam de alguma forma esse processo. Assim, levando em consideração os tipos de alimentos que podem desencadear crises de labirintite, fizemos uma lista daqueles que devem ser evitados ou consumidos com cautela:
Doces, balas, chocolates, bolos, bolachas recheadas, sorvetes, bebidas açucaradas, refrigerantes, sucos industrializados ou outros alimentos ricos em açúcar; Carboidratos não integrais pobres em como massas e pães; Bebidas como café, chá mate, energéticos, alimentares à base de cafeína ou de cola; Alimentos ricos em gorduras como frituras, embutidos, carnes gordas; Bebidas alcóolicas.
Alimentos e dicas que ajudam na labirintite Por outro lado, os alimentos que ajudam na labirintite são aqueles que produzem o efeito oposto, que possuem ação anti-inflamatória e, que são os vegetais e frutas. Confira alguns deles:
Verduras verdes escuras como brócolis, escarola, chicória, couve; Alimentos antioxidantes como gengibre, acerola, limão, laranja; Alimentos ricos em ômega 3 como semente de linhaça, chia, atum, sardinha e salmão.
Além disso, é importante pensar como as refeições devem ser feitas neste contexto. Comer sentado à mesa, sem pressa e tranquilamente, diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo, até mesmo para o equilíbrio. Outra atitude que auxilia no combate às crises é comer a cada três horas ou com uma frequência adequada, pois o labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções.
Ficar em jejum, portanto, não é uma boa ideia. A terceira dica é lembrar da, Beber aproximadamente dois litros de água por dia é fundamental, para que todas as reações biológicas do corpo ocorram adequadamente. Por fim, a última dica é sobre praticar atividades físicas. Com o exercício liberamos hormônios importantes para aliviar o estresse da rotina do dia a dia.
Alimentação correta e exercícios podem prevenir o aparecimento das crises! Cadastre-se e receba novidades: : Labirintite – A alimentação correta pode ajudar
Qual analgésico para labirintite?
Dexametasona (Decadron®)
Qual o melhor remédio de farmácia para labirintite?
2. Bloqueadores de canais cálcio – Os bloqueadores dos canais de cálcio são um grupo de fármacos muito utilizado nesse tipo de quadro. Entre os medicamentos mais prescritos, temos a Flunarizina e a Cinarizina. São medicações utilizadas em crises agudas de tontura e que não devem ser utilizadas por um período prolongado devido aos seus efeitos colaterais.
Quem tem problema de labirintite pode tomar café?
Para que serve o café descafeinado? – Se você sofre com ansiedade, provavelmente, o médico já sugeriu que você evite beber café. Afinal, a cafeína é um estimulante e pode acentuar as crises de ansiedade. O mesmo vale, por exemplo, para quem tem labirintite.
Cafeína em excesso pode levar a crises. Por isso, se a pessoa tem o costume de beber café o dia todo, vai ter que controlar esse impulso e diminuir a quantidade. Uma alternativa para esses casos, é optar pelo café descafeinado. Afinal, nele, a cafeína, que é o estimulante, está ausente, ou seja, não atacará a crise de labirintite, nem de ansiedade.
Também é interessante para quem gosta de beber café à noite. Afinal, a cafeína pode causar insônia. Mas a pessoa pode aproveitar o sabor da bebida favorita sem perder o sono, ao optar pelo café descafeinado. Em suma, essa é uma bebida saborosa, estimulante e segura, que pode ser uma alternativa interessante para momentos nos quais a ingestão de cafeína não é desejada.
Quais são os sintomas de labirintite emocional?
Quadros de tontura e zumbido durante períodos de grande pressão, ansiedade e estresse são popularmente associados a uma suposta “labirintite emocional”. Fatores de ordem emocional, porém, não são considerados causas diretas para esses sintomas, embora influenciem a gravidade com que eles são percebidos pelo paciente.
- A famosa labirintite surge quase instantaneamente no imaginário das pessoas diante de queixas comuns, como tontura, vertigem e perda de equilíbrio.
- O termo é muito popular, mas a doença é pouco frequente no consultório.
- Várias disfunções e patologias podem estar associadas à alterações da audição e do equilíbrio Entretanto ― e esse é o esclarecimento que pretendo trazer neste artigo ― nenhum diagnóstico pode ser fechado tomando os transtornos do humor como a única causa dos sintomas.
Embora as emoções tenham um papel muito importante na experiência do paciente que vivencia esses quadros, podem existir causas subjacentes que precisam ser investigadas por um médico. Se você chegou até aqui suspeitando de um possível quadro de labirintite emocional, fique de olho.
As emoções podem afetar a audição e o equilíbrio? Existe labirintite emocional? O que realmente pode causar labirintite? Quais são os sintomas da labirintite? Por que você deve procurar um otorrinolaringologista?
O que acontece quando o labirinto sai do lugar?
Tontura: perturbação da orientação requer atenção A tontura pode acontecer em qualquer idade, mas se torna mais comum conforme o indivíduo envelhece. Entre os sintomas mais relatados estão vertigem, desequilíbrio ou instabilidade, tontura inespecífica e pré-síncope (sensação de perda dos sentidos e força muscular).
Os labirintos, região da orelha interna constituída por um tecido ósseo e ligada às funções de audição e de equilíbrio do corpo, percebem a movimentação da cabeça e sua posição em relação à gravidade. A função de entender a rotação da cabeça é atribuída a três pares de canais com formas circulares, dispostos em três eixos que acompanham o movimento da cabeça.
O líquido em seu interior é responsável pela ativação dessa função. “Já a percepção da posição que se encontra a cabeça é responsabilidade dos cristais do labirinto, localizados na parte central do órgão. Quando os cristais se deslocam para fora de sua área correta, em direção aos canais circulares, por pancadas ou por uma degeneração natural do labirinto, temos o diagnóstico de vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), que desencadeia curtos períodos de tontura”, explica o Dr.
Ricardo Schaffeln Dorigueto, coordenador do Setor de Otoneurologia do Hospital Paulista. O problema pode causar quedas, principalmente em idosos. Entretanto, pessoas de qualquer idade podem ser afetadas, levando em consideração condições gerais de saúde, como sedentarismo, ansiedade e hábitos nutricionais inadequados.
O tratamento consiste em manobras posturais, onde o profissional executa uma série de movimentações e posições de cabeça e do corpo, para estabilização dos cristais, que auxiliam na manutenção do equilíbrio. : Tontura: perturbação da orientação requer atenção
Como saber se o labirinto está fora do lugar?
3. Como é feito o diagnóstico? – 3. Geralmente, o diagnóstico é realizado durante o exame físico do paciente, principalmente ao realizar alguns testes que envolvem avaliação de reflexos do labirinto na movimentação ocular ( Reflexo Vestíbulo-Ocular ou RVO ).
Para perceber melhor este reflexo, realizamos alguns movimentos com o paciente, as chamadas Manobras diagnósticas (as mais comuns são: Manobra de Dix-Hallpike e Manobra de Pagnini-Mcclure ), e observamos os movimentos dos olhos dos pacientes para tentar identificar Nistagmos, O objetivo desses testes é fazer com que os cristais se movam e desencadeiem os sinais da doença.
Mas não se preocupe: tudo isso é assistido pelo médico, que vai acompanhar um determinado movimento ocular para confirmar o diagnóstico de VPPB.
Quando a labirintite é grave?
A Labirintite pode matar? – A Labirintite não costuma ser uma condição fatal, embora seja capaz de provocar sintomas graves e debilitantes. Para a maioria dos pacientes, a recuperação é completa dentro de semanas, desde que obedecido o tratamento adequado (especialmente em quadros bacterianos que requerem o uso de antibióticos).
perda auditiva: a inflamação do ouvido interno pode afetar a audição provocando perda auditiva temporária ou permanente; tontura crônica: em alguns casos, a infeção pode deixar sequelas importantes e desencadear sintomas como desequilíbrio e instabilidade; infecções subjacentes: agentes infecciosos envolvidos podem causar complicações adjacentes; transtornos psicológicos: o estresse, a ansiedade e a insegurança associadas ao sintoma podem afetar a qualidade de vida das pessoas; quedas: crises de tontura ou vertigem podem aumentar os riscos de fraturas e lesões em quedas, bem como acidentes.
É importante destacar que o termo Labirintite é frequentemente usado como sinônimo de tontura, mas, na verdade, é o nome dado à infecção que acomete o Labirinto, órgão relacionado ao equilíbrio a à audição, localizado no ouvido interno.