Mindfulness O Que É? - 2023, CLT Livre

Mindfulness O Que É?

O que é mindfulness é para que serve?

O que significa a palavra mindfulness? – Mindfulness, palavra que pode ser traduzida como “atenção plena”, é a prática de se concentrar completamente no presente. Em atenção plena, as preocupações com passado e futuro dão lugar à uma consciência avançada do “agora”, que inclui percepção de sentimentos, sensações e ambiente.

Qual a diferença de mindfulness e meditação?

Para Inspirar Por serem práticas antigas e famosas com foco na mente, por vezes, são confundidas. Você saberia diferenciar as duas? 29 de Abril de 2020 Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo – e isso nós do Plenae e você que nos lê sabemos bem. Quando falamos em saúde mental, não só estamos falando de psicólogos, psiquiatras e terapias convencionais. Apesar de muito valiosas, não são métodos exclusivos.

  • A verdade é que a mente humana e toda sua complexidade demanda cuidados específicos e individuais de cada indivíduo.
  • O que funciona para um, pode não ser tão eficaz para outro.
  • E é a partir dessa pluralidade que vai se construindo o conceito de autocuidado e toda a sua importância.
  • Dentro dessa gama de possibilidades de ouvir mais a sua voz interior, duas práticas se destacam: a meditação e o mindfulness,

Extremamente difundidas e com milhares de adeptos ao redor do mundo, ambas possuem extensa literatura e estudos acerca de suas respectivas eficácias. Mas, elas resguardam diferenças entre si. Você saberia quais são elas? A primeira – e mais importante – está na tradução de uma delas.

  • Mindfulness significa atenção plena em português brasileiro.
  • Esse é, na verdade, o primeiro requisito para se meditar: estar presente de corpo, alma e mente ali no momento.
  • Portanto, o mindfulness é meditação, mas meditação não é (só) mindfulness.
  • Ficou confuso? A gente explica: existem centenas de modelos meditativos no mundo, criados ao longo dos séculos pelo hinduísmo, budismo e outros segmentos.

Seria impossível desmembrar cada um deles, mas todos eles demandam um passo básico: que você esteja mindfulness, ou seja, com a máxima atenção durante a prática. Mas no mundo imediatista e acelerado em que vivemos, o simples fato de estar plenamente atento a uma só tarefa – em especial, quando essa tarefa se encontra dentro de você – já é por si só um treinamento e tanto! Portanto, a premissa básica da meditação já é provavelmente a mais difícil: esvaziar a mente, mas não a ponto de não estar atento e presente.

  1. Por conta desse grau de dificuldade que o mindfulness exige, ele acabou se tornando um processo paralelo, quase como uma “meditação express”.
  2. Isso porque ele também apresenta resultados positivos individuais, mesmo sem antes atingir o estado meditativo – que visa a expansão da consciência e a conexão com áreas cerebrais distantes.

E quais são esses resultados? Uma vez que você se aperfeiçoa em manter sua mente focada e atenta, isso gera reflexos em todas as suas outras atividades. Não por coincidência, médicos e terapeutas oferecem para mães de crianças hiperativas, por exemplo, ou pessoas com distúrbios alimentares.

Ele também é poderoso para lidar com doenças crônicas, principalmente as relacionadas à dor, além de ser amplamente conhecido pela sua capacidade em reduzir o estresse do praticante. Quando o indivíduo passa a etapa de mindfulness e consegue avançar para o estado meditativo, os benefícios são ainda maiores, como explicamos nesta matéria.

Por fim, o mindfulness possui características mais “modernas”, já que o termo foi criado em 1970, no Ocidente – mais especificamente, na Universidade de Massachusetts, nos EUA. Portanto, ele comporta exigências desse mundo então moderno, como trazer a prática para sua rotina, ainda que ela seja conturbada, sem demandar um tempo em silêncio, afastado e dedicado (como é o caso da meditação).

” Mindfulness está relacionado a sair do piloto automático, não se deixar levar pelos condicionamentos. O outro pilar é a atitude gentil, que não é julgadora e prevê o acolhimento e a compreensão das coisas e dos outros como são”, diz Rita Kawamata, instrutora da Assertiva Mindfulness, para matéria no UOL.

Rubens Maciel, especialista em meditação e pesquisador da USP, disse à mesma matéria que o mindfulness baseia-se muito em duas linhas da meditação: a Theravada e a Vipassana, Essas práticas buscam a quietude e serenidade mental. Portanto, em resumo, o mindfulness é o passo mais importante da meditação: manter-se presente no momento, destinando toda a sua atenção para o aqui e o agora.

Como o mindfulness age no cérebro?

Conhecida como ‘prática da atenção plena’ ela leva o indivíduo a estar plenamente concentrado no momento atual de sua existência, vivendo momento a momento, de forma intencional e sem julgamentos e sem as ‘ruminações’ que envolvam as lembranças passadas ou as preocupações futuras.

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Quem pode praticar o mindfulness?

Todos podem praticar, pois é uma habilidade que todos possuímos e podemos exercitar. No geral, pessoas saudáveis podem praticar sem muitas restrições. Quando consideramos programa de mindfulness como uma prática de saúde, alguns aspectos precisam ser considerados.

Quantos minutos de mindfulness por dia?

Três minutos de mindfulness De olhos fechados, levar a atenção para o corpo – pode ser para as sensações físicas ou até pensamentos e sentimentos. Em seguida, se concentrar em movimentos ou sensações da respiração.

Como o mindfulness ajuda na ansiedade?

COMO MINDFULNESS (ATENÇÃO PLENA) NOS AJUDA A LIDAR COM PENSAMENTOS E SENTIMENTOS ANSIOSOS: –

  1. A atenção plena ajuda você a aprender a ficar com sentimentos difíceis sem analisá-los, suprimi-los ou incentivá-los. Quando você se permite sentir e reconhecer suas preocupações, irritações, lembranças dolorosas e outros pensamentos e emoções difíceis, isso geralmente os ajuda a se dissipar.
  2. A atenção plena permite que você explore com segurança as causas subjacentes ao seu estresse e preocupação. Ao seguir o que está acontecendo, em vez de gastar energia lutando ou se afastar, você cria a oportunidade de ter uma ideia do que está motivando suas preocupações.
  3. A atenção plena ajuda você a criar espaço em torno de suas preocupações, para que elas não o consumam. Quando você começa a entender as causas subjacentes de sua apreensão, a liberdade e uma sensação de espaço surgem naturalmente.

“Em essência, praticar a atenção plena é um processo de aprender a confiar e permanecer com sentimentos de desconforto, em vez de tentar escapar ou analisá-los”, diz Bob Stahl, Ph.D., professor, fundador da Mindfulness-Stress Reduction (MBSR), fundador de vários programas MBSR e co-autor de vários livros sobre MBSR.

Qual a diferença entre mindfulness e yoga?

As várias modalidades do Yoga – Como sabemos, existem várias modalidades de Yoga : Iyengar Yoga, com o foco em alinhamento, Vinyasa Yoga, uma prática mais fluída e muitas vezes mais forte, entre outras. Mindfulness Yoga é uma dessas modalidades de Yoga, que combina as práticas Budistas de mindfulness com a tradição Hindu do Yoga,

A diferença entre Mindfulness Yoga e os outros tipos de Yoga, é que o foco é na consciência corporal e profundidade de presença, ao invés do foco em alinhamento preciso e na forma das posturas, o que para muitos facilita entrar nesse estado de mais presença. As pessoas reportam se sentirem mais felizes quando estão presentes, mesmo em tarefas mundanas e simples como varrer o chão ou passar roupa.

Então, por que não começar com essas práticas agora e trazer mais bem-estar na sua vida? Por Juliana Bizare, dezembro/2020. Juliana Bizare pratica meditação e yoga há mais de vinte anos. Viveu entre Índia, Nepal, Inglaterra e Califórnia por 15 anos e estudou com vários mestres reconhecidos internacionalmente, como Tenzin Palmo, Katchie Ananda, Os Chanchani, Jack Kornfield.

Começou a ministrar aulas de yoga no Tushita Meditation Centre na Índia, onde viveu imersa por 6 meses em 2010. Participou de retiros e treinamentos em diferentes centros pelo mundo, incluindo Spirit Rock na Califórnia. Pós graduada em Psicologia Transpessoal pela Uniluz, onde residiu por um ano e pôde desenvolver um trabalho profundo com meditação.

Há dois anos tem estudado Calling Work, com Richard Condon de Nova York. Atualmente vive na Floresta Amazônica no Peru, onde desenvolve um trabalho que combina Mindfulness, Yoga, Medicina das Plantas e Calling Work, num centro internacional que recebe pessoas do mundo todo.

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Quem criou o mindfulness?

O conceito de mindfulness se tornou importante na clínica contemporânea. É herdeiro de duas distintas tradições de pensamento. A primeira emergiu da pesquisa de Ellen Langer em psicologia experimental. A segunda iniciou-se com o trabalho de Jon Kabat-Zinn, que introduziu a meditação budista na prática clínica.

Quais são os fundamentos do mindfulness?

A história do mindfulness: de onde veio e como se desenvolveu? – O mindfulness é uma prática que tem sido utilizada há milhares de anos em diversas culturas ao redor do mundo. A sua origem remonta ao budismo, onde é conhecido como “sati”, que significa “lembrar” ou “prestar atenção”.

Esta prática tem sido utilizada como uma forma de desenvolver a consciência e a atenção plena, ajudando as pessoas a alcançar um estado de equilíbrio mental e emocional. Conheça nosso curso de Inteligência Emocional Autogerir emoções pode ser uma tarefa difícil, porém essencial para a vida pessoal e profissional.

Desenvolver sua inteligência emocional é uma forma de garantir seu autoconhecimento e melhorar sua relação com o ambiente, com outras pessoas e consigo mesmo. Curso da Awari em Inteligência Emocional 90h de carga horária 6 semanas de duração Certificado de conclusão Mentorias individuais Nos anos 70, a prática foi introduzida no Ocidente pelo professor Jon Kabat-Zinn, da Universidade de Massachusetts Medical School.

  • Abat-Zinn desenvolveu um programa de redução de estresse baseado em mindfulness, conhecido como MBSR (Mindfulness-Based Stress Reduction), que se tornou muito popular na comunidade médica e de saúde em geral.
  • Desde então, tem sido amplamente estudado e utilizado em diversas áreas, incluindo a psicologia, a medicina, a educação e até mesmo nos negócios.

A sua popularidade tem crescido à medida que as pessoas buscam formas de lidar com o estresse e a ansiedade do mundo moderno. O mindfulness também tem sido utilizado como uma forma de tratar transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade. Estudos mostram que a prática do mindfulness pode ajudar a reduzir os sintomas desses transtornos, bem como melhorar a qualidade de vida em geral.

  • A prática do mindfulness envolve a realização de atividades com atenção plena, como meditação, yoga, caminhada consciente, entre outras.
  • O objetivo é estar presente no momento presente, sem julgamentos ou distrações, e observar as sensações, pensamentos e emoções que surgem.
  • O mindfulness é uma prática antiga que tem sido utilizada em diversas culturas ao redor do mundo para desenvolver a consciência e a atenção plena.

Desde que foi introduzido no Ocidente nos anos 70, tem sido amplamente estudado e utilizado em diversas áreas, como a psicologia e a medicina, como uma forma de lidar com o estresse e a ansiedade do mundo moderno. A prática do mindfulness envolve atividades com atenção plena, como meditação, yoga e caminhada consciente, e pode ajudar a melhorar a qualidade de vida em geral.

Pode meditar no escuro?

Deitar, fechar os olhos, acompanhar a respiração se acalmando e embarcar em uma noite tranquila de sono. Esse são alguns dos passos da meditação guiada. Parece ser uma rotina simples, mas deixar os problemas, angústias e ansiedades longe da cama é um desafio para milhares de pessoas. Só no Brasil, cerca de 65% das pessoas sofrem alguma dificuldade de dormir, segundo a Associação Brasileira do Sono. É a partir dessa realidade que os aplicativos de meditação para dormir se tornaram populares e rentáveis. Um exemplo é o aplicativo Calm, que começou sua jornada em 2012 e se tornou a primeira startup de saúde mental a virar unicórnio sete anos depois. De janeiro a março de 2021, o aplicativo gerou uma receita de mais de US$ 23 milhões em compras dentro do aplicativo em todo o mundo. Surpreendidos com a pandemia da covid-19, brasileiros passaram a recorrer cada vez mais a apps como esse. Segundo um levantamento do Google, em 2020, a pergunta “como fazer meditação para ansiedade” cresceu 4.000% e ” benefícios da meditação ” teve incremento de 200% nas pesquisas. A meditação é uma prática milenar, e a Ciência já trouxe indícios de que o relaxamento promove a redução da pressão arterial, frequência cardíaca e atividade cerebral e, assim, traz efeitos positivos para o sono. Um outro benefício da prática é que este relaxamento promove alívio do estresse, dores, pressão alta, ansiedade e depressão, que também impactam indiretamente na qualidade do sono, Você pode meditar em qualquer horário para ter efeitos positivos. Mas, para aqueles que buscam uma noite tranquila, a meditação pode ajudar no processo de relaxamento e ser um complemento à rotina noturna. Do ponto de vista de tratamento de insônia, a literatura científica traz evidências de que a meditação pode diminuir a gravidade dos sintomas desse transtorno, como irritabilidade e cansaços diurnos, dificuldade de iniciar e manter o sono, assim como impacta na diminuição da excitação psicológica. Contudo, uma das justificativas para os aplicativos baterem recordes de acesso e investimento é a meditação guiada, considerada a porta de entrada para quem quer experimentar o relaxamento e construir a habilidade de meditar, Especialmente, atendendo o caso de quem tem dificuldade de se concentrar sozinho na meditação ou substituindo o comportamento de quem busca as redes sociais ou séries para tentar relaxar e dormir — hábito que compromete o sono de qualidade. >> Técnica 4-7-8 para dormir: veja como funciona e como fazer

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O que não é mindfulness?

Mindfulness não é Meditação – Esta primeira, que eu resolvi incluir e que não estava na lista original, pode parecer estranha, mas é baseada em dois fatores: A prática da Meditação engloba outras vertentes e objetivos, assim como a prática de Mindfulness engloba outras práticas, que não apenas a Meditação.

Embora exista uma convergência entre as duas (existe meditação mindfulness em várias práticas ao redor do mundo) uma não necessariamente é a outra, uma distinção importante. Práticas como a Meditação de Compaixão, ou práticas meditativas de expansão de consciência podem implicar exercícios de visualizações ou estados de consciência que não necessariamente te trazem ao momento presente, com foco e consciência plena.

Muito pelo contrário! E isso não é nem bom nem ruim, apenas não é mindfulness. Há um pensamento de que a prática Mindfulness seria uma forma de meditação secular, ou seja, não religiosa, como as práticas budistas. De fato a prática engloba o exercício da atenção plena, assim como (algumas) práticas budistas.

Mas o exercício de atenção plena pode ser realizado em muitas outras atividades e momentos, sempre com o intuito de aumentar nossa percepção do momento presente, com compaixão e sem julgamentos. “Mindfulness é a simplicidade em si mesmo. Trata-se de parar e estar presente. Isso é tudo”, Jon Kabat-Zinn A práticas de atenção plena em tarefas cotidianas, como caminhar, executar uma tarefa manual, ou mesmo se alimentar.

Desde que esta atividade seja feita com foco, com estado de presença e compaixão. Aqui tem algumas práticas com instruções.

Quantas vezes fazer mindfulness?

Mas como começar a exercitar isso? – Existem uma série de técnicas (práticas) cientificamente comprovadas para o treinamento da atenção plena, e muitas delas, apesar de serem derivadas da meditação, são desprovidas de qualquer conteúdo religioso ou sectário, com a preocupação de serem de fácil acesso a todas as pessoas, independente de credos ou religiões.

A ideia é apenas treinar a atenção mais a atitude mindful. A primeira dica para começar a praticar é iniciar com práticas mais breves (de 1 a 5 minutos por dia), que nos introduzem no mundo de mindfulness de maneira viável e progressiva. Conforme se vai praticando e observando a utilidade e benefícios das práticas se pode decidir aumentar a duração dos exercícios (algumas pessoas chegam a praticar em torno de 45 minutos diários, ampliando progressivamente os benefícios).

Descrevo a seguir um desses exercícios, a “prática de 3 passos de mindfulness”, fácil de fazer e incluir em nosso dia a dia. Esse exercício é como se fosse uma pequena pausa de consciência em nossa agenda diária (simplesmente “parar”), podendo ser feita várias vezes por dia (sugiro fazer pelo menos 3 vezes ao dia).

Como exercitar a atenção plena?

Preste atenção na sua respiração – Uma das técnicas mais eficientes para ter atenção plena é focar nos seus movimentos corporais, como a respiração. Comece a focar nessa reação do seu corpo e observe como acontecem a inspiração e a expiração. Pense em todas as movimentações que ocorrem no corpo, como os pulmões que inflam e depois voltam ao tamanho normal.

Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.