Iodo Para Que Serve? - 2024, CLT Livre

Iodo Para Que Serve?

Para que é indicado o iodo?

Deficiência de iodo | Biblioteca Virtual em Saúde MS O iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. No organismo humano ele é utilizado na síntese dos hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço. Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia, principalmente na manutenção do calor do corpo.

  1. São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.
  2. Os distúrbios por deficiência de iodo – DDI – são fenômenos naturais e permanentes amplamente distribuídos em várias regiões do mundo.
  3. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves.

A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (crescimento da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos (nascimento de bebês mortos) e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

Causas dos distúrbios por deficiência de iodo: – consumo de alimentos oriundos de solos pobres em iodo; – uso de sal não iodado na alimentação; – baixo consumo de alimentos ricos em iodo. Alimentos ricos em iodo: Os principais alimentos ricos em iodo são os de origem marinha (ostras, moluscos, mariscos e peixes de água salgada); leite e ovos também são fontes de iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente; vegetais oriundos de solos ricos em iodo também são boas fontes. Orientações para o uso do sal iodado:

– ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado; – se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira; – se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado.

Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero; – ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo; – ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor.

Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo; – ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim coloque-o dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado; – não coloque o pote de sal iodado na geladeira; – mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem.

Qual o efeito do iodo na pele?

É preciso ter cuidado ao manusear e utilizar o iodo, pois ele pode causar queimaduras na pele e danos aos olhos e mucosas.

Para que serve iodo na água?

Você poderia até não saber, mas é Dia do Mar. E quem melhor do que nós para reverenciar esse ambiente único? – Mesmo de olhos fechados, ele é inconfundível. O som das ondas quebrando na praia. O cheiro da maresia. O sal sobre a pele. Dizem que a água do mar cura tudo.

  • De ressaca até feridas (do corpo ou da alma).
  • Para alguns privilegiados, um mergulho logo pela manhã ou no fim de semana é o que dá a energia necessária para enfrentar o dia a dia.
  • De certa forma, também é o nosso caso.
  • É no mar que a gente busca e transforma a energia em movimento para toda a sociedade.

Além de constituir mais de 70% do planeta, a água do mar proporciona inúmeros benefícios. Listamos 5 deles a seguir.1 – Bem-estar e relaxamento Se você se sente melhor depois de dar um mergulho no mar, saiba que não é por acaso. O magnésio, presente na água salgada, contribui para aliviar a tensão muscular e reduzir o estresse ou até mesmo a ansiedade.2 – Imunidade e respiração Alguns minerais encontrados na água marinha, como o cloreto de sódio, ajudam a aumentar a imunidade, fortalecendo nosso corpo contra inflamações.

  • A mesma substância, que pode ser respirada na brisa do mar, também contribui com a limpeza das vias aéreas.3 – Melhora a pele Além do sódio, potássio, iodo, zinco, silício e magnésio são importantes para a regeneração celular e hidratação da pele, diminuindo reações alérgicas.
  • A água do mar também alivia a coceira e ajuda a eliminar a pele morta acumulada.4 – Acelera a cicatrização A água salgada ajuda também na cicatrização de feridas.

Os sais minerais presentes na água, como o iodo e o cloreto de sódio, têm efeito antisséptico e cicatrizante, contribuindo com a cura de ferimentos e machucados.5 – Circulação e articulações Devido à sua composição, a água do mar melhora os sintomas de doenças articulares, já que é capaz de reduzir a inflamação.

A temperatura mais fria do mar promove a vasoconstrição e o aumento da oxigenação de tecidos, melhorando a circulação sanguínea e reduzindo o inchaço das pernas. Além de todos esses benefícios, o mar abriga milhares de espécies e uma biodiversidade que é essencial para o planeta. Algumas dessas espécies, como o Golfinho Rotador, as Baleias Jubarte e Franca, os Meros, os Albatrozes, os Budiões, entre outras, a gente ajuda a preservar por meio dos nossos projetos ambientais patrocinados.

E já que estamos na Década do Oceano, aproveite também para saber mais sobre as nossas pesquisas marinhas. Conhecer para preservar: a Década do Oceano.

Qual a doença causada pela falta de iodo?

A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível, o bócio (hipertrofia da glândula tireóide).

Pode usar iodo na boca?

Possíveis efeitos colaterais Além disso, a ação do iodo radioativo também pode prejudicar o funcionamento de outras glândulas do corpo, como salivares e oculares, provocando boca seca ou ressecamento dos olhos, por exemplo.

Como usar o iodo na pele?

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Lançamento Descrição do Produto DESCRIO: Tintura de Iodo 2% um produto indicado como antissptico tpico. AO/ATIVOS: Esse tipo de produto composto por uma porcentagem de iodo molecular concentrado que varia entre 2 e 10%. A molcula desse ativo tem ao antissptica, sendo ideal para o tratamento de feridas superficiais da pele! Alm disso, combate bactrias gram-positivas e gram-negativas. MODO DE USAR: Uso externo, aplicar topicamente no tratamento de feridas. Ao aplicar a tintura de iodo na pele no cobrir o local com tecido oclusivo. O produto no deve ser usado no tratamento de feridas abertas (podem resultar na absoro do iodo) em curativos oclusivos. ESTE ANNCIO CONTM: 01 Rioqumica Tintura De Iodo 30ml

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Pode colocar iodo na ferida?

O ADV Tintura de Iodo atua contra microorganismos, bactérias, fungos esporos e vírus. Pode ser utilizada em curativos no tratamento de feridas e também pode ser aplicada na pele intacta para higienizar a área.

Quais os riscos do iodo?

Quais são os sintomas do Excesso de Iodo? – O excesso de iodo pode, muitas vezes, nem causar sintomas. No entanto, em alguns casos, pode afetar a função da tireoide, fazendo com que ela se torne hiperativa e produza hormônios tireoidianos em excesso (hipertireoidismo), particularmente em pessoas que costumavam consumir uma quantidade muito pequena de iodo.

Qual os efeitos colaterais do iodo?

Instruções Pós-Alta – OncoPETscan – Tratamento e Diagnóstico por Imagem Molecular

Cuidado para não contaminar outras pessoas com saliva, suor ou urina. Continue com alimentação pobre em iodo por mais 3 dias após o tratamento. Tome bastante líquido (pelo menos 3 litros) e urine várias vezes durante os primeiros 3 dias. Chupar balas azedas pode prevenir danos às glândulas salivares. Essa prática só é recomendável após 24 horas do tratamento. Escove toda a boca suavemente com uma escova macia pelo menos 3 vezes por dia. Não compartilhe alimentos, bebidas, copos, pratos ou talheres. Lave a sua louça separadamente. Use luvas se estiver preparando comida para outras pessoas da casa. Descarte as luvas no lixo orgânico quando terminar de usá-las (7 dias). Dê 3 descargas consecutivas após usar o vaso sanitário. Use um banheiro diferente das outras pessoas da casa ou limpe o banheiro (tampa do vaso sanitário, pia, registros) a cada uso se tiver de compartilhá-lo. Lave as suas mãos frequentemente e tome banho todos os dias. Não lave suas roupas junto com as de outras pessoas. Se usar máquina de lavar, use um ciclo de enxaguar extra. Não beije na boca e abstenha-se de relações sexuais. Não engravide por pelo menos 12 meses.

Os possíveis efeitos colaterais de curto prazo são: náusea, vômito, dor nas glândulas salivares, baixa salivação, diminuição do paladar, dor de garganta e, em pacientes susceptíveis, leucopenia (redução das células brancas) e infecções. Os possíveis efeitos colaterais de longo prazo são: infertilidade, danos permanentes às glândulas salivares, cáries dentárias, diminuição do paladar e câncer em outros órgãos (bexiga, medula óssea).

Pode passar iodo no rosto?

O ADV Tintura de Iodo atua contra microorganismos, bactérias, fungos esporos e vírus. Pode ser utilizada em curativos no tratamento de feridas e também pode ser aplicada na pele intacta para higienizar a área.

O que o iodo evita?

A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (crescimento da glândula tireóide).

Quanto tempo o iodo leva para fazer efeito?

Como a iodoterapia é realizada? – A administração do iodo-131 é feita por via oral, como se fosse um xarope. Para que o procedimento tenha maiores chances de sucesso é feita uma preparação do paciente por meio de dieta especial pobre em iodo, evitando-se uso de maquiagem, tinturas, esmaltes e outras substâncias que contenham iodo.

  • Dessa maneira, o organismo fica ávido por este nutriente, fazendo que a captação por ele seja ainda mais intensa quando administrado.
  • Quando o organismo já está pronto, é feita a ingestão do iodo radioativo.
  • Assim, as células que estão “com fome de iodo” captam rapidamente as moléculas da substância, levando ao efeito desejado.

Todo esse procedimento é feito mediante internação de 24 a 72 horas, Isso porque como a iodoterapia é uma técnica radioativa é preciso que o paciente elimine toda a substância antes de receber alta para ir para casa. Esse cuidado é essencial para evitar a contaminação do ambiente, de pequenos animais e de outras pessoas.

  • Além disso, o período de internação é fundamental para que o paciente permaneça em observação, seja controlado e para que se mantenha bem hidratado e alimentado,
  • É dessa maneira que o organismo fará a eliminação do iodo por meio da urina.
  • A ingestão de bastante água ajuda a diluir a substância, estimula o corpo a eliminá-la mais rapidamente e também minimiza possíveis efeitos colaterais.

A eliminação da substância se dá, ainda, por meio das fezes, suor e saliva.

Como saber se estou com falta de iodo no organismo?

A deficiência de iodo, que é comum em todo o mundo, pode causar o aumento da tireoide. O iodo está presente na água do mar. Uma pequena quantidade de iodo da água do mar entra na atmosfera e, através da chuva, entra nas águas subterrâneas e solos próximos ao mar.

  • Em muitos locais, incluindo os Estados Unidos, o sal de mesa é enriquecido com iodo (em sua forma de combinação iodeto) para ajudar a garantir que as pessoas consumam o suficiente.
  • A deficiência de iodo é rara nas áreas onde o iodo é adicionado ao sal de mesa.
  • No entanto, a deficiência é comum em todo o mundo.

As pessoas que vivem longe do mar e em altitudes mais elevadas correm um risco em especial de deficiência de iodo, porque o seu ambiente, ao contrário daquele próximo do mar, contém pouco ou nenhum iodo. Quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio Bócio simples não tóxico O bócio simples não tóxico consiste no aumento não canceroso da tireoide, que não envolve a superprodução ou subprodução de hormônios tireoidianos.

O aumento não canceroso da tireoide pode ocorrer. leia mais, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos. A tireoide se torna hipoativa e produz uma quantidade muito pequena de hormônios tireoidianos ( hipotireoidismo Hipotireoidismo O hipotireoidismo é uma hipoatividade da tireoide que resulta na produção inadequada dos hormônios tireoidianos e na redução das funções vitais do corpo.

A face fica edemaciada, a voz rouca. leia mais ). A fertilidade é reduzida. Em adultos, o hipotireoidismo pode causar inchaço na pele, rouquidão, função mental prejudicada, pele seca e escamosa, cabelos esparsos e grossos, intolerância ao frio e ganho de peso. Se gestantes apresentarem deficiência de iodo, o risco de aborto espontâneo e morte fetal é aumentado.

Exames de sangue Presença de bócio (em adultos)

Exames por imagem, como ultrassonografia ou varredura da tireoide, podem ser realizados para medir a tireoide e avaliar qualquer anormalidade.

No caso de gestantes e mulheres que estejam amamentando, vitaminas pré‑natais Iodo e, às vezes, suplementos de hormônios tireoidianos

Com frequência, as gestantes não consomem quantidades suficientes de iodo. Assim, gestantes e mulheres que estejam amamentando devem tomar vitaminas pré‑natais que contenham no mínimo 250 microgramas de iodo diariamente. Lactentes, crianças e adultos com deficiência de iodo são tratados com suplementos de iodo, ingeridos por via oral. Direitos autorais © 2023 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.

Qual o melhor iodo para tomar?

Os comprimidos com iodeto de potássio estão recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pela Direção-Geral da Saúde para suplementação em certos grupos da população que podem ter défice de iodo, como grávidas e mulheres a amamentar.

Como saber meu nível de iodo?

Suplementação de Iodo é Necessária? – Vimos até agora como a falta de iodo pode ser um problema para o nosso organismo e afetar seriamente a saúde, por essa razão muitas pessoas tem recorrido à suplementação, porém, isso traz outro alerta, o excesso de iodo,

Assim como a carência, o excesso de iodo pode ser prejudicial para o nosso corpo, e por essa razão, alguns profissionais tem se preocupado com o aumento da procura pela suplementação desse mineral. Primeiramente é interessante deixar claro que tomar o suplemento de iodo é válido se você realmente possui a necessidade, constatada por meio de exames e prescrição médica.

O que acontece é que muitos estão tomando de forma indiscriminada, sem acompanhamento. Veja como pode ser perigoso. Alguns estudos revelaram que o excesso de iodo pode levar a uma condição subclínica do hipotireoidismo, ou seja, a pessoa tem os sintomas mas os exames não revelam.

Quem precisa de iodo?

Deficiência de iodo | Biblioteca Virtual em Saúde MS O iodo é um micronutriente essencial para o homem e outros animais. No organismo humano ele é utilizado na síntese dos hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço. Estes hormônios têm dois importantes papéis: atuam no crescimento físico e neurológico e na manutenção do fluxo normal de energia, principalmente na manutenção do calor do corpo.

  1. São muito importantes para o funcionamento de vários órgãos como o coração, fígado, rins, ovários e outros.
  2. Os distúrbios por deficiência de iodo – DDI – são fenômenos naturais e permanentes amplamente distribuídos em várias regiões do mundo.
  3. Populações que vivem em áreas deficientes em iodo sempre terão o risco de apresentar os distúrbios causados por esta deficiência, cujo impacto sobre os níveis de desenvolvimento humano, social e econômico são muito graves.

A deficiência de iodo pode causar cretinismo em crianças (retardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem como a manifestação clínica mais visível – bócio (crescimento da glândula tireóide). Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos (nascimento de bebês mortos) e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

Causas dos distúrbios por deficiência de iodo: – consumo de alimentos oriundos de solos pobres em iodo; – uso de sal não iodado na alimentação; – baixo consumo de alimentos ricos em iodo. Alimentos ricos em iodo: Os principais alimentos ricos em iodo são os de origem marinha (ostras, moluscos, mariscos e peixes de água salgada); leite e ovos também são fontes de iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente; vegetais oriundos de solos ricos em iodo também são boas fontes. Orientações para o uso do sal iodado:

– ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado; – se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira; – se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado.

Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero; – ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo; – ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor.

Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo; – ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim coloque-o dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado; – não coloque o pote de sal iodado na geladeira; – mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem.

Como consumir iodo naturalmente?

BVS – Ministério da Saúde – Dicas em Saúde Alimentos ricos em iodo: Os principais alimentos ricos em iodo são os de origem marinha (ostras, moluscos, mariscos e peixes de água salgada); leite e ovos também são fontes de iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente; vegetais oriundos de solos ricos em iodo também são boas fontes.

Orientações para o uso do sal iodado: – ao comprar o sal, observe no rótulo se ele é iodado; – se você faz tempero caseiro ou tempero completo em casa, USE SEMPRE O SAL IODADO na mistura. Faça em pequenas quantidades e não guarde na geladeira; – se você compra tempero completo, PROCURE VARIAR usando também o sal iodado.

Não há garantia de que a fábrica usou o sal iodado para fazer este tempero; – ao comprar o sal iodado, prefira aquele com maior prazo de validade, pois caso esteja vencido, ocorre prejuízo da qualidade do iodo; – ao armazenar o sal iodado em casa, coloque-o sempre em local fresco e ventilado, longe do calor.

Evite colocá-lo perto do fogão a gás ou a lenha, pois o calor pode prejudicar a qualidade do iodo; -ao abrir o saco do sal iodado, não retire o sal desta embalagem, mas sim o coloque dentro de um pote ou vidro com tampa, mantendo-o sempre fechado; – não coloque o pote de sal iodado na geladeira; – mantenha o sal iodado longe de locais úmidos e não coloque colheres molhadas dentro da embalagem.

A umidade pode prejudicar o teor do iodo. : BVS – Ministério da Saúde – Dicas em Saúde

Por que tem que colocar iodo no sal?

A adição do iodo no sal foi adotada na década de 1950 para prevenir e controlar as deficiências do nutriente, que pode provocar o bócio, bem como comprometer de forma permanente o desenvolvimento físico e intelectual de crianças.

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Quantas gotas de iodo pode tomar por dia?

Descrição – A solução de Lugol é composta por Iodo Inorgânico e Iodeto de Potássio. É uma suplementação segura e eficaz para a reposição de iodo no organismo. Praticamente todas as células do corpo humanos precisam de iodo, sendo sua maior concentração no sistema glandular (mamas, glândulas salivares, parótidas, pâncreas, mucosa gástrica, próstata, etc).

A deficiência de iodo pode levar a diversos problemas como a formação de cistos, sistema imunológico baixo, mal funcionamento da tireoide, entre outros. Um dos indícios da falta de iodo é que o individuo produz pouco suor. O Iodo é alcalinizante, detoxificante, promove o bom funcionamento da glândula tireoide, controla a síntese de estrogênio, mantem o bom funcionamento do metabolismo, melhora o sistema imunológico, entre outros benefícios.

Como tomar Lugol ? Recomenda-se tomar 2 gotas da solução misturado na água.1 vez ao dia sendo o suficiente para os benefícios de Lugol. Dr. Lair Ribeiro explica a importância da suplementação diária de Iodo. Indicações:

  • Bom funcionamento da glândula tireoide
  • Melhora a produção de hormônios
  • Repor carência de iodo no organismo
  • Melhora o sistema imunológico e o metabolismo.

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Como usar o iodo nas unhas?

Antimicótico é o medicamento para tratamento de micoses de unha mais vendido do Brasil. Sua fórmula possui Iodo, Ácido salicílico, Ácido benzóico e Tintura de Benjoim. Combate o fungo e também age como antisséptico e antimicrobiano. Modo de uso : Uso externo.

Quanto tempo o iodo fica na pele?

O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães Clínica e Cirurgia • • Foi comparada a efetividade da anti-sepsia de sítios operatórios em vinte e quatro animais, subdivididos em três grupos, utilizando água destilada (grupo controle), álcool-iodo-álcool (grupo I) e gluconato de clorexidina (grupo II). As amostras foram coletadas através de swab da pele, depois da tricotomia (T0), após anti-sepsia (T1) e duas horas após o uso do anti-séptico (T2), e submetidas à contagem de Unidades Formadoras de Colônia(UFC)/ml. Nos três grupos, ocorreu crescimento bacteriano em T0; no T1 a redução média de UFC/ml foi de 26,70% para o grupo controle, 91,61% para o grupo I e 96,67% para o grupo II. No T2, as reduções nos respectivos grupos foram de 21,02%, 91,56% e 96,89%. As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p<0,05). A eqüiparidade entre os dois métodos ficou evidenciada, uma vez que não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre eles (p<0,05). anti-séptico; clorexidina; iodo; pele The efficacy of the antisepsis in a surgical area was compared in twenty four mongrel dogs, divided in three groups, using sterile water, alcohol-iodine-alcohol and chlorhexidine gluconate. All samples of skin swab were collected after thricothomy, after antisepsis, and two hours after application of the antiseptic solution. Samples were collected with a sterile swab and the Colony Formation Unities/ml was determined. Bacterial growth were observed in samples from all groups during the first collection. However, at the first counting (T1), the average reduction of CFU/ml observed was 26.7% for the control group, 96.61% group one, and 96.67% group two. At the second counting (T2), reductions of 21.02%, 91.56%, and 96.89% for the respective groups were observed. The two antiseptic techniques utilized were able to reduced significantly the number of bacteria present on the skin, at T1 as well as T2 (p<0.05). The equality of these two antiseptic methods was demonstrated since no significant difference (p<0.05) between these treatments was observed. antiseptic; chlorhexidine; iodine; skin

  • CLÍNICA E CIRURGIA / CLINIC AND SURGERY
  • O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães
  • Chlorhexidine gluconate or alcohol-iodine-alcohol in the antisepsis of surgical area in dogs
  • Décio Adair Rebellatto da Silva Mateus Matiuzzi da Costa Agueda Castagna de Vargas Marcelo Meller Alievi João Eduardo Wallau Schossler Tatiana Resende da Silva
  • RESUMO
  • Foi comparada a efetividade da anti-sepsia de sítios operatórios em vinte e quatro animais, subdivididos em três grupos, utilizando água destilada (grupo controle), álcool-iodo-álcool (grupo I) e gluconato de clorexidina (grupo II). As amostras foram coletadas através de swab da pele, depois da tricotomia (T0), após anti-sepsia (T1) e duas horas após o uso do anti-séptico (T2), e submetidas à contagem de Unidades Formadoras de Colônia(UFC)/m

, Nos três grupos, ocorreu crescimento bacteriano em T0; no T1 a redução média de UFC/m l foi de 26,70% para o grupo controle, 91,61% para o grupo I e 96,67% para o grupo II. No T2, as reduções nos respectivos grupos foram de 21,02%, 91,56% e 96,89%. As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p<0,05). A eqüiparidade entre os dois métodos ficou evidenciada, uma vez que não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre eles (p<0,05).

  1. Palavras-chave: anti-séptico, clorexidina, iodo, pele.
  2. SUMMARY

The efficacy of the antisepsis in a surgical area was compared in twenty four mongrel dogs, divided in three groups, using sterile water, alcohol-iodine-alcohol and chlorhexidine gluconate. All samples of skin swab were collected after thricothomy, after antisepsis, and two hours after application of the antiseptic solution. Samples were collected with a sterile swab and the Colony Formation Unities/m l was determined. Bacterial growth were observed in samples from all groups during the first collection. However, at the first counting (T1), the average reduction of CFU/m observed was 26.7% for the control group, 96.61% group one, and 96.67% group two. At the second counting (T2), reductions of 21.02%, 91.56%, and 96.89% for the respective groups were observed. The two antiseptic techniques utilized were able to reduced significantly the number of bacteria present on the skin, at T1 as well as T2 (p<0.05). The equality of these two antiseptic methods was demonstrated since no significant difference (p<0.05) between these treatments was observed.

  • Key words: antiseptic, chlorhexidine, iodine, skin.
  • INTRODUÇÃO

A descontaminacão de tecidos vivos vem ganhando importância, principalmente pela conscientização dos profissionais de saúde de que o paciente é a fonte primária de infeccão (RODRIGUES et al,,1997). Toda a ferida cirúrgica deve ser considerada contaminada (SLATTER, 1993), uma vez que os microrganismos vivem na superfície cutânea, especialmente na camada córnea, e também no interior das glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos (RODRIGUES et al,

1997). O potencial da pele como reservatório de microrganismos com ação contaminante para a ferida cirúrgica é bem conhecido (GRÖSCHEL e PRUETT, 1991). Esses microrganismos são reduzidos em número com uma preparação apropriada da pele, minimizando a probabilidade de infecção causada por bactérias presentes na área operatória (STUBBS et al,,., 1996).

O conhecimento das vias de transmissão de microorganismos causadores de infecção e a identificação dos tipos de bactérias envolvidas com a contaminação cirúrgica permite reduzir a ocorrência e severidade dessas infecções. A microflora endógena do organismo é normalmente a maior fonte de infecção de feridas cirúrgicas, uma vez que os processos de anti-sepsia reduzem efetivamente as bactérias exógenas (SLATTER, 1993).

  • A flora microbiana da pele consiste em dois tipos de microrganismos: transitórios e residentes.
  • A microflora transitória representa contaminantes ambientais recentes, que sobrevivem por curtos períodos na pele (SIMMONS, 1983; GARNER & FAVERO, 1986; LARSON, 1988) e são consideradas como não colonizantes; entre elas, estão Escherichia coli e outras bactérias gram-negativas.

Estes agentes são facilmente removidos pela lavagem simples. Microrganismos residentes, como Staphylococcus coagulase negativa, Corynebacterium sp., Propionibacterium sp., Acinetobacter sp. e certos membros do grupo Klebsiella-Enterobacter não podem ser removidos pela simples lavagem, requerendo o uso de soluções com propriedades antimicrobianas (MURRAY, 1995).

As bactérias mais comumente envolvidas em infecções cirúrgicas são os cocos gram positivos dos gêneros Staphylococcus e Streptococcus, Bacilos gram-negativos de origem fecal podem ser isolados, ocasionalmente, dessas infecções, devido à dificuldade em prevenir a contaminação dos pelos e da pele com estes agentes infecciosos (SLATTER, 1993).

As intervenções cirúrgicas começam com a preparação da pele na área de incisão. O objetivo da anti-sepsia é reduzir o número de bactérias com mínimo de prejuízo à pele, reduzindo o risco de infecção no pós operatório (SEBBEN, 1983), A clorexidina foi descoberta no final de 1940 e pela sua eficiente ação antimicrobiana passou a ser usada na anti-sepsia da pele (HAUGEN & JOHANSEN, 1974).

Esse anti-séptico pertence ao grupo das biguanidinas e, atualmente, o gluconato de clorexidina (GC), por ser mais solúvel, é a preparação mais utilizada. Sua ação, praticamente, imediata (cerca de 15 segundos após fricção), apresenta baixo potencial de toxicidade, atividade antimicrobiana in vitro contra bactérias gram-positivas, gram-negativas e fungos, bem como baixa irritabilidade, sendo seguro para uso inclusive em crianças recém- nascidas (CERQUEIRA, 1997).

FOWLER & SCHUH (1992) demonstram a eficácia do gluconato de clorexidina em estudos in vitro e in vivo em humanos e animais. SANCHEZ et al, (1988) relatou que bactérias, como Staphylococcus aureus, são sensíveis a esse anti-séptico. No entanto, outras bactéiras como Proteus mirabilis, Serratia marcescens, Serratia rubidae e Pseudomonas cepacia podem desenvolver resistência ao gluconato de clorhexidina.

O iodo, composto do grupo dos halogênios, foi utilizado pela primeira vez em 1939, como anti-séptico, na forma de tintura. A principal aplicação desse composto objetiva à anti-sepsia da pele e a sua formulação mais eficiente é na forma de tintura (GOODMAN & GILMAN, 1987). Seu tempo de ação é quase imediato, devendo, entretanto, ser retirado da pele após secagem, uma vez que ocasiona irritação persistente (DENTON, 1990).

O poder bactericida do iodo baseia-se nas alterações do ácido nucléico e da síntese protéica bacteriana. O álcool etílico é um composto químico orgânico, com várias concentrações. A ação germicida é quase imediata, porém não possui ação residual (RODRIGUES et al.1997).

Vários agentes e métodos têm sido usados para anti-sepsia da pele, contudo, existe controvérsia de qual apresenta melhor resultado. O presente estudo foi realizado para avaliar e comparar o potencial de redução bacteriana e o efeito residual proporcionado pelo gluconato de clorexicina (GC), e pelo método usando álcool-iodo-álcool (A-I-A); esse utilizado rotineiramente na limpeza da área operatória em pacientes do Hospital Veterinário (HV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na sala cirúrgica do Hospital Veterinário e no laboratório de bacteriologia do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, da UFSM. Foram utilizados 24 cães, sem raça definida e sem evidência de doenças cutâneas.

Os animais foram separados ao acaso em três grupos: controle, I e II, com oito animais cada um. Após 10 minutos da pré-medicação, via intramuscular, com maleato de acepromazina (0,2mg/kg), procedeu-se a tricotomia da região abdominal. Ao final deste procedimento, utilizou-se tiopental sódico, endovenoso (10mg/kg), para indução anestésica; os cães foram encaminhados à sala cirúrgica, colocados em decúbito dorsal e preparados para a passagem do swab na pele: logo depois da tricotomia, no tempo zero (T0); logo após a anti-sepsia, tempo um (T1), e duas horas depois da anti-sepsia, tempo dois (T2).

Para a delimitação da área de passagem do swab foi utilizado papel alumínio estéril, com recorte formando um quadrado de 9cm, de forma que permitisse quatro passagens do swab previamente embebido em TSB (tryptic soy broth), contendo lecitina, Tween 80 e Tiossulfato de Sódio.

Após a passagem do primeiro swab na pele, o procedimento anti-séptico realizado em cada grupo foi: – controle: passagem de gaze estéril embebida em água destilada na área cirúrgica para a remoção das sujidades presentes no local, sendo isso repetido por mais duas vezes; – grupo I: remoção da sujidade e de fragmentos celulares com gaze estéril embebida em álcool 92,8 GL, com posterior passagem de gaze de tintura de iodo 2%, e seu excesso removido com gaze umedecida em álcool; – grupo II: para a retirada de sujidades, a gaze estéril foi embebida em água destilada estéril, seguida de passagem do gluconato de clorexidine 4% impregnado na gaze.

Após seis minutos de contato, o excesso de GC foi retirado com gaze umedecida em água destilada. O tempo médio de duração da anti-sepsia foi de três minutos, tanto para o grupo controle, quanto para o grupo I. Para o grupo II, foi utilizado um tempo médio de nove minutos, pois o GC ficou agindo por seis minutos, quando, então, retirou-se o excesso do produto, seguindo a descrição de STUBBS et al, de TSB. O material foi imediatamente enviado ao laboratório de bacteriologia, onde as amostras eram agitadas vigorosamente por 1 minuto, sendo em seguida diluídas até 1:1000. De cada diluição, foram retiradas alíquotas de 1m que foram plaqueadas em meio “tryptic soy ágar” (TSA), contendo Lecitina, Tween 80 e Tiossulfato de Sódio. As placas foram incubadas a 37 º C por 48 horas, quando foi realizada a contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC), / m Os s wabs eram também semeados em ágar sangue ovino 5%, para identificação das bactérias obtidas nos diferentes tempos de colheita. A identificação dos microrganismos isolados seguiu descrição de MURRAY (1995). O percentual de redução bacteriana após a anti-sepsia (T1) e duas horas depois (T2) foi calculado em cada preparo de pele a partir das contagens de UFC, seguindo o modelo matemático usado por OSUNA et al.

  1. Para análise estatística foi realizada uma curva de regressão, para posterior estudo através do teste “t” de Student.
  2. RESULTADOS

A freqüência de bactérias que cresceram, após a cultura, está distribuída na, A contagem de bactérias nos diferentes tempos encontra-se relacionada na, As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p< 0,05). Não houve diferença significativa entre eles (p< 0,05). DISCUSSÃO O critério para escolha de um anti-séptico deve basear-se no seu índice terapêutico, o qual é descrito como a relação entre a concentração eficaz contra microrganismos e os efeitos deletérios sobre os tecidos vivos, assim como a interferência nos processo de reparação, cicatrização e irritação local (RODRIGUES, et al.1997). Segundo PAUL & GORDON (1978), SEBBEN (1983), OSUNA et al, (1990b), PHILLIPS et al. (1991) o amplo espectro de atividade antimicrobiana, ação rápida, atividade antimicrobiana residual, baixa incidência de irritação da pele, toxicidade baixa e boa atuação na presença de matéria orgânica são qualidades que o anti-séptico tópico deve possuir. Evidentemente, é difícil de ser encontrado um anti-séptico que possua todas essas características. Segundo STUBBS et al. (1996), o CG é o anti-séptico que melhor preenche essas qualificações. Representa uma alternativa para pacientes alérgicos ao iodo, é pouco absorvido pela pele íntegra e a absorção percutânea, caso ocorra, é insignificante (RODRIGUES et al,, 1997). SOUZA et al, (1982), analisando amostras de sangue de pacientes humanos adultos, que fizeram uso da clorexidina durante um período de até 12 meses, não encontraram clorexidina circulante. Contudo, a clorexidina é incompatível com sabão e outros agentes aniônicos (RODRIGUES et al,, 1997), podendo apresentar atividade ototóxica e ocasionar lesões oculares (LARSON, 1988). Os compostos contendo iodo são reconhecidos como potentes germicidas, sendo ativos em relação a uma larga variedade de microrganismos, tais como bactérias, fungos, leveduras, protozoários e, inclusive vírus (GILMORE & SANDERSON, 1975). Os fatores negativos do iodo, que contribuem para que novas alternativas sejam buscadas são: afinidade por matéria orgânica, que reduz seu potencial oxidante e, conseqüentemente, seu poder germicida (BLATT & MOLONEY, 1961), absorção do iodo pela vagina e peritôneo (VORHERR et al,1980) e, eventualmente, irritação dermal (KAUL & JEWETT, 1981; BROWN et al al,,1984; SANCHEZ et al,,1988; OSUNA et al,, 1990b/1990a); OSUNA et al,, (1990b) relatam que muitas vezes, associado à dermatite de contato, o prurido com a alteração de pele, desvia a atenção do paciente para a área cirúrgica, resultando em lesões, devido a auto-escoriação no local. A redução média dos microrganismos, encontrada no grupo controle, foi de 26,70% em T1 e 21,02% em T2. Essa redução se deve à remoção mecânica de bactérias transitórias da pele, realizada pela passagem de gaze embebida em água destilada estéril. No entanto, três amostras apresentam uma contagem de UFC maior no T1 do que no T0, e uma maior no T2 que no T0; isso possivelmente ocorreu devido a variações na quantidade de microrganismos em locais diferentes de pele, acúmulo de bactérias pelo movimento de "arrastão" durante a fricção com a gaze ou provável multiplicação e invasão de microbiota residente que, segundo FELLER et al, (1972), é favorecida pelo uso da tricotomia. A limpeza mecânica sozinha tem mostrado redução na contagem de bactérias na pele, segundo SLATTER (1993), o que explica os resultados obtidos. Yeturraspe, apud GRUMADAS et al. (1991), cita que a flora transitória pode ser removida completamente durante a escovação das mãos com água e sabão, a não ser que ali exista grande contaminação (MURRAY, 1995). SWAIN et al, (1991), estudando a ação dos anti-sépticos em caninos, verificou que, tanto o grupo de soluções anti-sépticas, quanto o grupo controle, constituído de água morna, foram eficazes na diminuição da população microbiana da pele. Assim, na rotina pré-operatória, além da tricotomia deve ser feita cuidadosa lavagem não só na área operatória, mas de toda a superfície corporal do animal. No presente trabalho, o álcool-iodo-álcool propiciou um percentual de redução bacteriana de 91,61% logo após anti-sepsia (T1) e 91,56% duas horas após a aplicação do anti-séptico (T2). Selwin & Ellis, apud ESCOBAR (1992), encontraram uma redução de 99,6% da população microbiana da pele, após o uso de soluções contendo iodo. BLATT & MOLONEY (1961), ao testarem soluções aquosas e alcóolicas de iodo frente a soluções de iodofóros, encontraram uma eficiência comparável entre elas. No atual experimento, a eficiência do iodo se mantém inalterada após duas horas da aplicação. STUBBS et al, (1996) afirmam que o GC é efetivo contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Pseudomonas areuginosa,, Seu efeito antibacteriano é relacionado com a ação sobre a membrana celular e precipitação de conteúdo intracelular (SANCHEZ et al,, 1988). O percentual médio de redução no grupo em que essa solução anti-séptica foi utilizada, foi de 96,67% no T1 e 96,89% no T2. Estes dados são semelhantes aos encontrados por OSUNA et al,, (1990b) ao comparar o CG e iodo povidona. Nesse grupo também se observa que o poder anti-séptico se manteve após duas horas de aplicação. Após aplicação do CG, o mesmo foi deixado agir por seis minutos. Segundo PEREIRA et al, (1990), quanto maior o tempo de contato do gluconato de clorexidina, maior será a redução de UFC, resultando em maior atividade residual. Esta afirmativa foi comprovada neste experimento com baixos números de bactérias, logo após a anti-sepsia e duas horas depois. A água destilada estéril foi usada para retirar o excesso de CG, supondo-se que o álcool etílico poderia diminuir o poder residual do mesmo, no entanto, pesquisadores demonstraram que não existe diferença no efeito residual da clorexidina na pele, quando o excesso retirado com álcool ou salina estéril. (SWAIM & LEE, 1987; OSUNA et al,, 1990b). No presente trabalho, foram encontradas cinco amostras sem crescimento bacteriano no grupo I, enquanto no grupo II, em quatro amostras não houve crescimento bacteriano em 48 horas. Isso não significa uma redução total na microflora residente da pele, pois a baixa contagem de UFC em várias amostras é mais importante que resultados negativos isolados da contagem bacteriana. Segundo SWAIM et al, (1991), 20% da microflora residente da pele é inacessível a qualquer tipo de desinfecção, pois estão localizadas nas camadas mais profundas (PENILDON, 1985). Os resultados deste estudo documentam, em condições experimentais, que o uso da tintura de iodo 2% e GC 4% ocasiona redução bacteriana significativa (p<0,05), tanto, logo após anti-sepsia, como nas duas horas seguintes, demonstrando que os mesmos apresentam adequado efeito residual até duas horas da sua aplicação, sem diferença significativa entre os dois grupos no T1 e T2. Este achado é similar ao encontrado por OSUNA et al, (1990b), que compararam o GC com iodo povidona na anti-sepsia de áreas cirúrgicas em cães. KAUL & JEWETT (1981); PETERSON et al, (1978); VORHERR et al, (1980), em trabalhos experimentais realizados para verificar a redução da flora microbiana pela anti-sepsia das mãos e campos cirúrgicos em humanos, relatam superioridade do GC em relação ao iodo povidona. Na, verificam-se números de microrganismos superiores a 10 5, somente nas colheitas do grupo controle e nas anteriores à anti-sepsia nos grupos I e II. No T2 e T3 desses dois grupos, foi encontrado número pouco expressivo de bactérias. O Streptococcus beta-hemoliticos não fez parte das bactérias isoladas (). Segundo RAISER (1995), a simples presença de bactérias em um tecido pouco significa, sendo importante o número delas, não devendo ultrapassar 10 5 a 10 6 microrganismos por mililitro de líquido biológico e somente o Estreptococcus beta-hemolíticos parece capaz de causar infecções em níveis inferiores. As bactérias isoladas dos swabs coletados na pele dos cães utilizados neste experimento, pertenciam aos gêneros Staphylococcus sp., Micrococcus sp., Bacillus sp., Corynebacterium sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., Escherichia coli e Acinetobacter sp. Estes isolados bacterianos foram semelhantes aos encontrados por STUBBS et al,, (1996). SWAIM et al, (1991), ao examinar a microflora presente em caninos, encontraram um maior número de bactérias gram-positivas, entre elas Staphylococcus sp., Micrococcus sp. e Bacillus sp., contudo, esporadicamente, foram encontradas bactérias gram-negativas. Quanto à estocagem do GC por vários dias, BRASIL (1992) relata a necessidade que esse anti-séptico contenha no mínimo 4% de álcool, para não ocorrer proliferação de bactérias como Proteus e Pseudomonas, No entanto, após seis meses da preparação do anti-séptico, AYLIFFE et al, (1968) não encontraram qualquer alteração de estabilidade ou sobrevivência bacteriana. Já no presente experimento, após 12 meses da preparação do GC apenas com água destilada a 4%, encontrava-se absolutamente estável sem qualquer resquício de crescimento bacteriano.

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  • CONCLUSÃO
  • Através da observação dos resultados obtidos, pode-se concluir que tanto o método utilizando gluconato de clorexidina 4% quanto o que utiliza tintura de iodo 2% são eficientes na redução bacteriana da pele até duas horas após a anti-sepsia.
  • FONTES DE AQUISIÇÃO
  • 2 Aluno de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bolsista CNPQ.

3 Médico Veterinário, MSc., Professor Assistente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UFSM.4 Veterinário, Aluno do Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária, UFSM.5 Médico Veterinário, Dr., Professor Adjunto do Departamento de Clínica de Pequenos Animais UFSM. Recebido para publicação em 28.05.99. Aprovado em 22.09.99

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  • a – Tryptic Soy Broth – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • b – Lecitina de Soja – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • c – Tween 80 – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • d – Tiossulfato de Sódio – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • e – Álcool Etílico 92.85GL – Copersucar, Caixa Postal 65741 São Paulo, SP.
  • f – Tintura de iodo 2%- Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • g – Gluconato de Clorexidina 4% – Vico Farma – Farmácia de Manipulação, Sta. Maria, RS.
  • h – Tryptic Soy Ágar – Difco – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • i – Ágar Sangue – Difco – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • 1 Médico Veterinário, MSc., Professor da Universidade de Cruz Alta, Campus-Parada Benito, 98025-810, Cruz Alta, RS. E-mail:, Autor para correspondência.
    • Publicação nesta coleção 04 Dez 2006
    • Data do Fascículo Jun 2000
    • Recebido 28 Maio 1999
    • Aceito 22 Set 1999

    : O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães

    O que acontece se a pele absorver iodo?

    Homepage Pergunte Ao Especialista Minha Pele Manchou Com Iodo À 3 Meses Estou Com A Pele Com Uma Mancha De Iodo O Azelan Serve Pra Essa

    1 respostas Minha pele manchou com iodo à 3 meses estou com a pele com uma mancha de iodo o azelan serve pra essa macha de iodo.? Olá, Boa tarde! Provavelmente você teve uma dermatite de contato pelo iodo. No início coçou, ficou vermelho e descamou? Essa dermatite pode evoluir com o que chamamos de hiperpigmentação pós-inflamatória que é uma mancha residual após uma inflamação na pele.

    Quanto tempo o iodo fica na pele?

    O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães Clínica e Cirurgia • • Foi comparada a efetividade da anti-sepsia de sítios operatórios em vinte e quatro animais, subdivididos em três grupos, utilizando água destilada (grupo controle), álcool-iodo-álcool (grupo I) e gluconato de clorexidina (grupo II). As amostras foram coletadas através de swab da pele, depois da tricotomia (T0), após anti-sepsia (T1) e duas horas após o uso do anti-séptico (T2), e submetidas à contagem de Unidades Formadoras de Colônia(UFC)/ml. Nos três grupos, ocorreu crescimento bacteriano em T0; no T1 a redução média de UFC/ml foi de 26,70% para o grupo controle, 91,61% para o grupo I e 96,67% para o grupo II. No T2, as reduções nos respectivos grupos foram de 21,02%, 91,56% e 96,89%. As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p<0,05). A eqüiparidade entre os dois métodos ficou evidenciada, uma vez que não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre eles (p<0,05). anti-séptico; clorexidina; iodo; pele The efficacy of the antisepsis in a surgical area was compared in twenty four mongrel dogs, divided in three groups, using sterile water, alcohol-iodine-alcohol and chlorhexidine gluconate. All samples of skin swab were collected after thricothomy, after antisepsis, and two hours after application of the antiseptic solution. Samples were collected with a sterile swab and the Colony Formation Unities/ml was determined. Bacterial growth were observed in samples from all groups during the first collection. However, at the first counting (T1), the average reduction of CFU/ml observed was 26.7% for the control group, 96.61% group one, and 96.67% group two. At the second counting (T2), reductions of 21.02%, 91.56%, and 96.89% for the respective groups were observed. The two antiseptic techniques utilized were able to reduced significantly the number of bacteria present on the skin, at T1 as well as T2 (p<0.05). The equality of these two antiseptic methods was demonstrated since no significant difference (p<0.05) between these treatments was observed. antiseptic; chlorhexidine; iodine; skin

    • CLÍNICA E CIRURGIA / CLINIC AND SURGERY
    • O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães
    • Chlorhexidine gluconate or alcohol-iodine-alcohol in the antisepsis of surgical area in dogs
    • Décio Adair Rebellatto da Silva Mateus Matiuzzi da Costa Agueda Castagna de Vargas Marcelo Meller Alievi João Eduardo Wallau Schossler Tatiana Resende da Silva
    • RESUMO
    • Foi comparada a efetividade da anti-sepsia de sítios operatórios em vinte e quatro animais, subdivididos em três grupos, utilizando água destilada (grupo controle), álcool-iodo-álcool (grupo I) e gluconato de clorexidina (grupo II). As amostras foram coletadas através de swab da pele, depois da tricotomia (T0), após anti-sepsia (T1) e duas horas após o uso do anti-séptico (T2), e submetidas à contagem de Unidades Formadoras de Colônia(UFC)/m

    , Nos três grupos, ocorreu crescimento bacteriano em T0; no T1 a redução média de UFC/m l foi de 26,70% para o grupo controle, 91,61% para o grupo I e 96,67% para o grupo II. No T2, as reduções nos respectivos grupos foram de 21,02%, 91,56% e 96,89%. As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p<0,05). A eqüiparidade entre os dois métodos ficou evidenciada, uma vez que não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre eles (p<0,05).

    1. Palavras-chave: anti-séptico, clorexidina, iodo, pele.
    2. SUMMARY

    The efficacy of the antisepsis in a surgical area was compared in twenty four mongrel dogs, divided in three groups, using sterile water, alcohol-iodine-alcohol and chlorhexidine gluconate. All samples of skin swab were collected after thricothomy, after antisepsis, and two hours after application of the antiseptic solution. Samples were collected with a sterile swab and the Colony Formation Unities/m l was determined. Bacterial growth were observed in samples from all groups during the first collection. However, at the first counting (T1), the average reduction of CFU/m observed was 26.7% for the control group, 96.61% group one, and 96.67% group two. At the second counting (T2), reductions of 21.02%, 91.56%, and 96.89% for the respective groups were observed. The two antiseptic techniques utilized were able to reduced significantly the number of bacteria present on the skin, at T1 as well as T2 (p<0.05). The equality of these two antiseptic methods was demonstrated since no significant difference (p<0.05) between these treatments was observed.

    • Key words: antiseptic, chlorhexidine, iodine, skin.
    • INTRODUÇÃO

    A descontaminacão de tecidos vivos vem ganhando importância, principalmente pela conscientização dos profissionais de saúde de que o paciente é a fonte primária de infeccão (RODRIGUES et al,,1997). Toda a ferida cirúrgica deve ser considerada contaminada (SLATTER, 1993), uma vez que os microrganismos vivem na superfície cutânea, especialmente na camada córnea, e também no interior das glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos (RODRIGUES et al,

    .1997). O potencial da pele como reservatório de microrganismos com ação contaminante para a ferida cirúrgica é bem conhecido (GRÖSCHEL e PRUETT, 1991). Esses microrganismos são reduzidos em número com uma preparação apropriada da pele, minimizando a probabilidade de infecção causada por bactérias presentes na área operatória (STUBBS et al,,., 1996).

    O conhecimento das vias de transmissão de microorganismos causadores de infecção e a identificação dos tipos de bactérias envolvidas com a contaminação cirúrgica permite reduzir a ocorrência e severidade dessas infecções. A microflora endógena do organismo é normalmente a maior fonte de infecção de feridas cirúrgicas, uma vez que os processos de anti-sepsia reduzem efetivamente as bactérias exógenas (SLATTER, 1993).

    A flora microbiana da pele consiste em dois tipos de microrganismos: transitórios e residentes. A microflora transitória representa contaminantes ambientais recentes, que sobrevivem por curtos períodos na pele (SIMMONS, 1983; GARNER & FAVERO, 1986; LARSON, 1988) e são consideradas como não colonizantes; entre elas, estão Escherichia coli e outras bactérias gram-negativas.

    Estes agentes são facilmente removidos pela lavagem simples. Microrganismos residentes, como Staphylococcus coagulase negativa, Corynebacterium sp., Propionibacterium sp., Acinetobacter sp. e certos membros do grupo Klebsiella-Enterobacter não podem ser removidos pela simples lavagem, requerendo o uso de soluções com propriedades antimicrobianas (MURRAY, 1995).

    As bactérias mais comumente envolvidas em infecções cirúrgicas são os cocos gram positivos dos gêneros Staphylococcus e Streptococcus, Bacilos gram-negativos de origem fecal podem ser isolados, ocasionalmente, dessas infecções, devido à dificuldade em prevenir a contaminação dos pelos e da pele com estes agentes infecciosos (SLATTER, 1993).

    As intervenções cirúrgicas começam com a preparação da pele na área de incisão. O objetivo da anti-sepsia é reduzir o número de bactérias com mínimo de prejuízo à pele, reduzindo o risco de infecção no pós operatório (SEBBEN, 1983), A clorexidina foi descoberta no final de 1940 e pela sua eficiente ação antimicrobiana passou a ser usada na anti-sepsia da pele (HAUGEN & JOHANSEN, 1974).

    • Esse anti-séptico pertence ao grupo das biguanidinas e, atualmente, o gluconato de clorexidina (GC), por ser mais solúvel, é a preparação mais utilizada.
    • Sua ação, praticamente, imediata (cerca de 15 segundos após fricção), apresenta baixo potencial de toxicidade, atividade antimicrobiana in vitro contra bactérias gram-positivas, gram-negativas e fungos, bem como baixa irritabilidade, sendo seguro para uso inclusive em crianças recém- nascidas (CERQUEIRA, 1997).

    FOWLER & SCHUH (1992) demonstram a eficácia do gluconato de clorexidina em estudos in vitro e in vivo em humanos e animais. SANCHEZ et al, (1988) relatou que bactérias, como Staphylococcus aureus, são sensíveis a esse anti-séptico. No entanto, outras bactéiras como Proteus mirabilis, Serratia marcescens, Serratia rubidae e Pseudomonas cepacia podem desenvolver resistência ao gluconato de clorhexidina.

    O iodo, composto do grupo dos halogênios, foi utilizado pela primeira vez em 1939, como anti-séptico, na forma de tintura. A principal aplicação desse composto objetiva à anti-sepsia da pele e a sua formulação mais eficiente é na forma de tintura (GOODMAN & GILMAN, 1987). Seu tempo de ação é quase imediato, devendo, entretanto, ser retirado da pele após secagem, uma vez que ocasiona irritação persistente (DENTON, 1990).

    O poder bactericida do iodo baseia-se nas alterações do ácido nucléico e da síntese protéica bacteriana. O álcool etílico é um composto químico orgânico, com várias concentrações. A ação germicida é quase imediata, porém não possui ação residual (RODRIGUES et al.1997).

    • Vários agentes e métodos têm sido usados para anti-sepsia da pele, contudo, existe controvérsia de qual apresenta melhor resultado.
    • O presente estudo foi realizado para avaliar e comparar o potencial de redução bacteriana e o efeito residual proporcionado pelo gluconato de clorexicina (GC), e pelo método usando álcool-iodo-álcool (A-I-A); esse utilizado rotineiramente na limpeza da área operatória em pacientes do Hospital Veterinário (HV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na sala cirúrgica do Hospital Veterinário e no laboratório de bacteriologia do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, da UFSM. Foram utilizados 24 cães, sem raça definida e sem evidência de doenças cutâneas.

    1. Os animais foram separados ao acaso em três grupos: controle, I e II, com oito animais cada um.
    2. Após 10 minutos da pré-medicação, via intramuscular, com maleato de acepromazina (0,2mg/kg), procedeu-se a tricotomia da região abdominal.
    3. Ao final deste procedimento, utilizou-se tiopental sódico, endovenoso (10mg/kg), para indução anestésica; os cães foram encaminhados à sala cirúrgica, colocados em decúbito dorsal e preparados para a passagem do swab na pele: logo depois da tricotomia, no tempo zero (T0); logo após a anti-sepsia, tempo um (T1), e duas horas depois da anti-sepsia, tempo dois (T2).

    Para a delimitação da área de passagem do swab foi utilizado papel alumínio estéril, com recorte formando um quadrado de 9cm, de forma que permitisse quatro passagens do swab previamente embebido em TSB (tryptic soy broth), contendo lecitina, Tween 80 e Tiossulfato de Sódio.

    Após a passagem do primeiro swab na pele, o procedimento anti-séptico realizado em cada grupo foi: – controle: passagem de gaze estéril embebida em água destilada na área cirúrgica para a remoção das sujidades presentes no local, sendo isso repetido por mais duas vezes; – grupo I: remoção da sujidade e de fragmentos celulares com gaze estéril embebida em álcool 92,8 GL, com posterior passagem de gaze de tintura de iodo 2%, e seu excesso removido com gaze umedecida em álcool; – grupo II: para a retirada de sujidades, a gaze estéril foi embebida em água destilada estéril, seguida de passagem do gluconato de clorexidine 4% impregnado na gaze.

    Após seis minutos de contato, o excesso de GC foi retirado com gaze umedecida em água destilada. O tempo médio de duração da anti-sepsia foi de três minutos, tanto para o grupo controle, quanto para o grupo I. Para o grupo II, foi utilizado um tempo médio de nove minutos, pois o GC ficou agindo por seis minutos, quando, então, retirou-se o excesso do produto, seguindo a descrição de STUBBS et al, de TSB. O material foi imediatamente enviado ao laboratório de bacteriologia, onde as amostras eram agitadas vigorosamente por 1 minuto, sendo em seguida diluídas até 1:1000. De cada diluição, foram retiradas alíquotas de 1m que foram plaqueadas em meio “tryptic soy ágar” (TSA), contendo Lecitina, Tween 80 e Tiossulfato de Sódio. As placas foram incubadas a 37 º C por 48 horas, quando foi realizada a contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC), / m Os s wabs eram também semeados em ágar sangue ovino 5%, para identificação das bactérias obtidas nos diferentes tempos de colheita. A identificação dos microrganismos isolados seguiu descrição de MURRAY (1995). O percentual de redução bacteriana após a anti-sepsia (T1) e duas horas depois (T2) foi calculado em cada preparo de pele a partir das contagens de UFC, seguindo o modelo matemático usado por OSUNA et al.

    1. Para análise estatística foi realizada uma curva de regressão, para posterior estudo através do teste “t” de Student.
    2. RESULTADOS

    A freqüência de bactérias que cresceram, após a cultura, está distribuída na, A contagem de bactérias nos diferentes tempos encontra-se relacionada na, As duas técnicas utilizando anti-sépticos reduziram significativamente o número de bactérias da pele, tanto no T1 quanto no T2 (p< 0,05). Não houve diferença significativa entre eles (p< 0,05). DISCUSSÃO O critério para escolha de um anti-séptico deve basear-se no seu índice terapêutico, o qual é descrito como a relação entre a concentração eficaz contra microrganismos e os efeitos deletérios sobre os tecidos vivos, assim como a interferência nos processo de reparação, cicatrização e irritação local (RODRIGUES, et al.1997). Segundo PAUL & GORDON (1978), SEBBEN (1983), OSUNA et al, (1990b), PHILLIPS et al. (1991) o amplo espectro de atividade antimicrobiana, ação rápida, atividade antimicrobiana residual, baixa incidência de irritação da pele, toxicidade baixa e boa atuação na presença de matéria orgânica são qualidades que o anti-séptico tópico deve possuir. Evidentemente, é difícil de ser encontrado um anti-séptico que possua todas essas características. Segundo STUBBS et al. (1996), o CG é o anti-séptico que melhor preenche essas qualificações. Representa uma alternativa para pacientes alérgicos ao iodo, é pouco absorvido pela pele íntegra e a absorção percutânea, caso ocorra, é insignificante (RODRIGUES et al,, 1997). SOUZA et al, (1982), analisando amostras de sangue de pacientes humanos adultos, que fizeram uso da clorexidina durante um período de até 12 meses, não encontraram clorexidina circulante. Contudo, a clorexidina é incompatível com sabão e outros agentes aniônicos (RODRIGUES et al,, 1997), podendo apresentar atividade ototóxica e ocasionar lesões oculares (LARSON, 1988). Os compostos contendo iodo são reconhecidos como potentes germicidas, sendo ativos em relação a uma larga variedade de microrganismos, tais como bactérias, fungos, leveduras, protozoários e, inclusive vírus (GILMORE & SANDERSON, 1975). Os fatores negativos do iodo, que contribuem para que novas alternativas sejam buscadas são: afinidade por matéria orgânica, que reduz seu potencial oxidante e, conseqüentemente, seu poder germicida (BLATT & MOLONEY, 1961), absorção do iodo pela vagina e peritôneo (VORHERR et al,1980) e, eventualmente, irritação dermal (KAUL & JEWETT, 1981; BROWN et al al,,1984; SANCHEZ et al,,1988; OSUNA et al,, 1990b/1990a); OSUNA et al,, (1990b) relatam que muitas vezes, associado à dermatite de contato, o prurido com a alteração de pele, desvia a atenção do paciente para a área cirúrgica, resultando em lesões, devido a auto-escoriação no local. A redução média dos microrganismos, encontrada no grupo controle, foi de 26,70% em T1 e 21,02% em T2. Essa redução se deve à remoção mecânica de bactérias transitórias da pele, realizada pela passagem de gaze embebida em água destilada estéril. No entanto, três amostras apresentam uma contagem de UFC maior no T1 do que no T0, e uma maior no T2 que no T0; isso possivelmente ocorreu devido a variações na quantidade de microrganismos em locais diferentes de pele, acúmulo de bactérias pelo movimento de "arrastão" durante a fricção com a gaze ou provável multiplicação e invasão de microbiota residente que, segundo FELLER et al, (1972), é favorecida pelo uso da tricotomia. A limpeza mecânica sozinha tem mostrado redução na contagem de bactérias na pele, segundo SLATTER (1993), o que explica os resultados obtidos. Yeturraspe, apud GRUMADAS et al. (1991), cita que a flora transitória pode ser removida completamente durante a escovação das mãos com água e sabão, a não ser que ali exista grande contaminação (MURRAY, 1995). SWAIN et al, (1991), estudando a ação dos anti-sépticos em caninos, verificou que, tanto o grupo de soluções anti-sépticas, quanto o grupo controle, constituído de água morna, foram eficazes na diminuição da população microbiana da pele. Assim, na rotina pré-operatória, além da tricotomia deve ser feita cuidadosa lavagem não só na área operatória, mas de toda a superfície corporal do animal. No presente trabalho, o álcool-iodo-álcool propiciou um percentual de redução bacteriana de 91,61% logo após anti-sepsia (T1) e 91,56% duas horas após a aplicação do anti-séptico (T2). Selwin & Ellis, apud ESCOBAR (1992), encontraram uma redução de 99,6% da população microbiana da pele, após o uso de soluções contendo iodo. BLATT & MOLONEY (1961), ao testarem soluções aquosas e alcóolicas de iodo frente a soluções de iodofóros, encontraram uma eficiência comparável entre elas. No atual experimento, a eficiência do iodo se mantém inalterada após duas horas da aplicação. STUBBS et al, (1996) afirmam que o GC é efetivo contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Pseudomonas areuginosa,, Seu efeito antibacteriano é relacionado com a ação sobre a membrana celular e precipitação de conteúdo intracelular (SANCHEZ et al,, 1988). O percentual médio de redução no grupo em que essa solução anti-séptica foi utilizada, foi de 96,67% no T1 e 96,89% no T2. Estes dados são semelhantes aos encontrados por OSUNA et al,, (1990b) ao comparar o CG e iodo povidona. Nesse grupo também se observa que o poder anti-séptico se manteve após duas horas de aplicação. Após aplicação do CG, o mesmo foi deixado agir por seis minutos. Segundo PEREIRA et al, (1990), quanto maior o tempo de contato do gluconato de clorexidina, maior será a redução de UFC, resultando em maior atividade residual. Esta afirmativa foi comprovada neste experimento com baixos números de bactérias, logo após a anti-sepsia e duas horas depois. A água destilada estéril foi usada para retirar o excesso de CG, supondo-se que o álcool etílico poderia diminuir o poder residual do mesmo, no entanto, pesquisadores demonstraram que não existe diferença no efeito residual da clorexidina na pele, quando o excesso retirado com álcool ou salina estéril. (SWAIM & LEE, 1987; OSUNA et al,, 1990b). No presente trabalho, foram encontradas cinco amostras sem crescimento bacteriano no grupo I, enquanto no grupo II, em quatro amostras não houve crescimento bacteriano em 48 horas. Isso não significa uma redução total na microflora residente da pele, pois a baixa contagem de UFC em várias amostras é mais importante que resultados negativos isolados da contagem bacteriana. Segundo SWAIM et al, (1991), 20% da microflora residente da pele é inacessível a qualquer tipo de desinfecção, pois estão localizadas nas camadas mais profundas (PENILDON, 1985). Os resultados deste estudo documentam, em condições experimentais, que o uso da tintura de iodo 2% e GC 4% ocasiona redução bacteriana significativa (p<0,05), tanto, logo após anti-sepsia, como nas duas horas seguintes, demonstrando que os mesmos apresentam adequado efeito residual até duas horas da sua aplicação, sem diferença significativa entre os dois grupos no T1 e T2. Este achado é similar ao encontrado por OSUNA et al, (1990b), que compararam o GC com iodo povidona na anti-sepsia de áreas cirúrgicas em cães. KAUL & JEWETT (1981); PETERSON et al, (1978); VORHERR et al, (1980), em trabalhos experimentais realizados para verificar a redução da flora microbiana pela anti-sepsia das mãos e campos cirúrgicos em humanos, relatam superioridade do GC em relação ao iodo povidona. Na, verificam-se números de microrganismos superiores a 10 5, somente nas colheitas do grupo controle e nas anteriores à anti-sepsia nos grupos I e II. No T2 e T3 desses dois grupos, foi encontrado número pouco expressivo de bactérias. O Streptococcus beta-hemoliticos não fez parte das bactérias isoladas (). Segundo RAISER (1995), a simples presença de bactérias em um tecido pouco significa, sendo importante o número delas, não devendo ultrapassar 10 5 a 10 6 microrganismos por mililitro de líquido biológico e somente o Estreptococcus beta-hemolíticos parece capaz de causar infecções em níveis inferiores. As bactérias isoladas dos swabs coletados na pele dos cães utilizados neste experimento, pertenciam aos gêneros Staphylococcus sp., Micrococcus sp., Bacillus sp., Corynebacterium sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., Escherichia coli e Acinetobacter sp. Estes isolados bacterianos foram semelhantes aos encontrados por STUBBS et al,, (1996). SWAIM et al, (1991), ao examinar a microflora presente em caninos, encontraram um maior número de bactérias gram-positivas, entre elas Staphylococcus sp., Micrococcus sp. e Bacillus sp., contudo, esporadicamente, foram encontradas bactérias gram-negativas. Quanto à estocagem do GC por vários dias, BRASIL (1992) relata a necessidade que esse anti-séptico contenha no mínimo 4% de álcool, para não ocorrer proliferação de bactérias como Proteus e Pseudomonas, No entanto, após seis meses da preparação do anti-séptico, AYLIFFE et al, (1968) não encontraram qualquer alteração de estabilidade ou sobrevivência bacteriana. Já no presente experimento, após 12 meses da preparação do GC apenas com água destilada a 4%, encontrava-se absolutamente estável sem qualquer resquício de crescimento bacteriano.

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    • CONCLUSÃO
    • Através da observação dos resultados obtidos, pode-se concluir que tanto o método utilizando gluconato de clorexidina 4% quanto o que utiliza tintura de iodo 2% são eficientes na redução bacteriana da pele até duas horas após a anti-sepsia.
    • FONTES DE AQUISIÇÃO
    • 2 Aluno de Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), bolsista CNPQ.

    3 Médico Veterinário, MSc., Professor Assistente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, UFSM.4 Veterinário, Aluno do Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária, UFSM.5 Médico Veterinário, Dr., Professor Adjunto do Departamento de Clínica de Pequenos Animais UFSM. Recebido para publicação em 28.05.99. Aprovado em 22.09.99

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  • a – Tryptic Soy Broth – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • b – Lecitina de Soja – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • c – Tween 80 – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • d – Tiossulfato de Sódio – Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • e – Álcool Etílico 92.85GL – Copersucar, Caixa Postal 65741 São Paulo, SP.
  • f – Tintura de iodo 2%- Inlab – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • g – Gluconato de Clorexidina 4% – Vico Farma – Farmácia de Manipulação, Sta. Maria, RS.
  • h – Tryptic Soy Ágar – Difco – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • i – Ágar Sangue – Difco – Interlab Distribuidora de Produtos Científicos S.A., São Paulo, SP.
  • 1 Médico Veterinário, MSc., Professor da Universidade de Cruz Alta, Campus-Parada Benito, 98025-810, Cruz Alta, RS. E-mail:, Autor para correspondência.
    • Publicação nesta coleção 04 Dez 2006
    • Data do Fascículo Jun 2000
    • Recebido 28 Maio 1999
    • Aceito 22 Set 1999

    : O gluconato de clorexidina ou o álcool-iodo-álcool na anti-sepsia de campos operatórios em cães

    Quanto tempo demora para o iodo fazer efeito?

    Como a iodoterapia é realizada? – A administração do iodo-131 é feita por via oral, como se fosse um xarope. Para que o procedimento tenha maiores chances de sucesso é feita uma preparação do paciente por meio de dieta especial pobre em iodo, evitando-se uso de maquiagem, tinturas, esmaltes e outras substâncias que contenham iodo.

    Dessa maneira, o organismo fica ávido por este nutriente, fazendo que a captação por ele seja ainda mais intensa quando administrado. Quando o organismo já está pronto, é feita a ingestão do iodo radioativo. Assim, as células que estão “com fome de iodo” captam rapidamente as moléculas da substância, levando ao efeito desejado.

    Todo esse procedimento é feito mediante internação de 24 a 72 horas, Isso porque como a iodoterapia é uma técnica radioativa é preciso que o paciente elimine toda a substância antes de receber alta para ir para casa. Esse cuidado é essencial para evitar a contaminação do ambiente, de pequenos animais e de outras pessoas.

    1. Além disso, o período de internação é fundamental para que o paciente permaneça em observação, seja controlado e para que se mantenha bem hidratado e alimentado,
    2. É dessa maneira que o organismo fará a eliminação do iodo por meio da urina.
    3. A ingestão de bastante água ajuda a diluir a substância, estimula o corpo a eliminá-la mais rapidamente e também minimiza possíveis efeitos colaterais.

    A eliminação da substância se dá, ainda, por meio das fezes, suor e saliva.

    O que clareia iodo?

    Atividade prática sobre a ação da vitamina C como agente redutor – Educador Brasil Escola A aula experimental que será abordada aqui pode ser realizada em grupos de, no máximo, quatro alunos, em um laboratório de ciências da escola, para ajudá-los a entender o conteúdo de reações de oxirredução, principalmente o papel do agente redutor.

    • Esta atividade prática tem um caráter interdisciplinar e contextualizado, pois trata do comportamento da vitamina C em determinados alimentos como agente antioxidante.
    • Conforme explicado em mais detalhes no texto, ela é o ácido ascórbico e está presente principalmente em frutas frescas, tais como cereja-do-pará, caju, goiaba, groselha negra, manga, laranja, acerola, tomate, entre outras.

    A batata também é uma ótima fonte de vitamina C, bem como o pimentão e vegetais folhosos (bertalha, brócolis, couve, nabo, folhas de mandioca e inhame). A ingestão de vitamina C é muito importante para a saúde, pois ela combate a ocorrência de uma doença conhecida como escorbuto.

    • Conforme mostra a proposta de aula do artigo, quando a tintura de iodo entra em contato com o amido presente, por exemplo, em uma solução aquosa de amido de milho, ele fica roxo ou azul bem intenso, pois o I 2 reage com o amido, formando uma estrutura complexa que possui essas cores.
    • Mas visto que a vitamina C atua como um agente redutor (ou antioxidante), ela provoca a redução do iodo a iodeto, conforme a equação química a seguir, e a solução deixa de ficar azul para ficar incolor.
    • C 6 H 8 O 6 + I 2 → C 6 H 6 O 6 + 2 HI ácido iodo ácido ácido ascórbico deidroascórbico iodídrico
    • Agora vejamos como é realizado o experimento e como essa reação está relacionada com a determinação da concentração de vitamina C nos alimentos.
    • Materiais e reagentes:
    • * Nove copos de vidro;
    • * Uma solução de amido de milho (preparada pela adição de 1 colher de chá cheia de amido de milho em 200 mL de água aquecida a cerca de 50º C. Deixe essa solução esfriar antes de utilizá-la);
    • * Uma solução de vitamina C 1 g/L (prepare essa solução dissolvendo um comprimido efervescente de vitamina C em 500 mL de água filtrada e depois acrescente mais água filtrada até atingir o volume de 1 L);
    • * Suco de laranja feito no dia anterior;
    • * Suco de laranja feito na hora;
    • * Suco de limão, de maracujá e de caju;
    • * Suco de salsa cozida;
    • * Suco de salsa crua;
    • * Caneta e etiquetas para identificar cada copo;
    • * Conta-gotas;
    • * Solução de tintura de iodo a 2%.
    • Tintura de iodo e conta-gotas usados neste experimento

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    1. Procedimento experimental:
    2. 1- Coloque 20 mL da solução de amido de milho nos nove copos;
    3. 2- Adicione respectivamente em cada copo cerca de 5 mL de cada um dos sucos, deixando um dos copos com somente a solução de amido. Deve ficar da seguinte forma:
    4. Esquema de experimento sobre atuação da vitamina C como agente redutor

    3. Acrescente em cada copo, gota a gota, a tintura de iodo e anote quantas gotas são necessárias para que a solução fique roxa. Não se esqueça de agitar a mistura depois de cada gota para verificar se a solução não volta a ficar incolor. Resultados e discussões: Depois de realizar o experimento, pergunte aos alunos quantas gotas eles precisaram acrescentar em cada solução para que ela ficasse azul, indicando a formação da substância amilácea.

    1. Com base nesses dados e na explicação dada inicialmente, peça que eles indiquem quais alimentos possuem maior quantidade de vitamina C.
    2. Pergunte também se há diferença na presença de vitamina C em alimentos crus e cozidos, bem como em alimentos que já estão preparados há mais tempo.
    3. Os alunos devem concluir que o ácido ascórbico é um agente redutor poderoso porque deixa a solução incolor pela redução do iodo.

    Então, quanto mais vitamina C o suco possuir, mais gotas de tintura de iodo serão necessárias para que a coloração azul inicial da substância amilácea retorne. Evidentemente, o copo 8, com a solução de amido, precisa de apenas uma gota para ficar na cor azul, pois não há vitamina C nele.

    Quando comparamos os sucos de laranja feitos em dias diferentes, vemos que são necessárias mais gotas de tintura de iodo no suco feito no mesmo dia do que no suco feito no dia anterior. Dessa forma, fica claro que o suco feito no mesmo dia possui maior quantidade de vitamina C. Isso está de acordo com o que foi dito no texto, que explica que “a vitamina C pode ser destruída parcial ou completamente durante longos períodos de armazenagem.

    Por exemplo, a cada mês armazenada, a batata perde 15% de sua vitamina C”. Comparando os sucos de salsa crua e cozida, podemos observar que o suco de salsa crua necessitou de maior quantidade de iodo para adquirir coloração azul, o que indica que ele possui mais vitamina C.

    • Além disso, se o alimento for preparado em panelas de cobre ou de ferro, perderá ainda mais a vitamina C, pois o ácido dehidroascórbico (forma oxidada do ácido ascórbico) é convertido rapidamente em ácido-2,3-dicetogulônico, em uma reação catalizada pelo Cu 2+ e por outros íons de metais de transição.
    • Por Jennifer Fogaça
    • Graduada em Química

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