Hipoglicemia O Que É?
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O que acontece quando a pessoa está com hipoglicemia?
A hipoglicemia é a presença de níveis excepcionalmente baixos de açúcar (glicose) no sangue.
A causa mais comum da hipoglicemia são os medicamentos tomados para controlar o diabetes. Causas muito menos comuns da hipoglicemia incluem outros medicamentos, doença crítica ou insuficiência de órgão, uma reação a carboidratos (em pessoas suscetíveis), um tumor produtor de insulina no pâncreas e alguns tipos de cirurgia bariátrica (para perda de peso). A queda da glicose no sangue provoca sintomas, como fome, sudorese, tremores, fadiga, fraqueza e incapacidade de pensar claramente, enquanto a hipoglicemia grave provoca sintomas, como confusão, convulsões e coma. O diagnóstico toma por base a presença de níveis baixos de glicose no sangue enquanto a pessoa está apresentando sintomas. Os sintomas da hipoglicemia são tratados com o consumo de açúcar em qualquer forma. Talvez seja necessário diminuir a dose dos medicamentos que causam hipoglicemia
Níveis muito baixos de glicose no sangue podem interferir com o funcionamento de determinados sistemas de órgãos. O cérebro é particularmente sensível aos baixos níveis de glicose, porque o açúcar é sua principal fonte de energia. Para evitar que os níveis de glicose no sangue caiam muito abaixo do intervalo habitual, o cérebro responde estimulando
As glândulas adrenais para liberar adrenalina (epinefrina) As glândulas adrenais para liberar cortisol O pâncreas para liberar glucagon A glândula hipófise para liberar hormônio do crescimento
Todos esses hormônios fazem com que o fígado secrete glicose no sangue, mas, às vezes, esses hormônios não causam uma elevação no nível de glicose no sangue suficiente para superar a hipoglicemia. Se o nível de glicose no sangue permanecer muito baixo, o cérebro não recebe energia suficiente, o que resulta em confusão, convulsões ou perda de consciência.
Se, após a ingestão de uma dose de medicamento para diabetes, a pessoa comer menos que o normal ou estiver mais ativa fisicamente que o normal, é possível que o medicamento diminua excessivamente o nível de glicose no sangue. Pessoas com diabetes de longa data estão particularmente propensas à hipoglicemia nessas situações, pois talvez não produzam uma quantidade suficiente de glucagon ou adrenalina para compensar o baixo nível de glicose no sangue.
Determinados medicamentos, além daqueles que são receitados para diabetes, principalmente pentamidina, usada para tratar uma forma de pneumonia que surge com mais frequência como parte da AIDS, e a quinina usada para tratar cãibras musculares, podem ocasionalmente provocar hipoglicemia.
- Por outro lado, pessoas saudáveis em jejum prolongado (até mesmo de vários dias) que estão praticando atividade física intensa e prolongada (mesmo depois de um período de jejum) não estão propensas a apresentar hipoglicemia.
- A hipoglicemia pode ocorrer depois de a pessoa comer uma refeição contendo uma grande quantidade de carboidratos (hipoglicemia reativa), se o organismo produzir mais insulina do que é necessário.
No entanto, esse tipo de reação é raro. Em alguns casos, as pessoas com níveis normais de glicose no sangue apresentam sintomas que podem ser confundidos com hipoglicemia. Problemas raros de metabolização de alguns tipos de açúcar (frutose e galactose) e aminoácidos (leucina) também podem causar hipoglicemia caso a pessoa afetada consuma alimentos que contêm essas substâncias.
Hipoglicemia leve: Sudorese, nervosismo, tremores, tontura, palpitações e fome Hipoglicemia grave: Tontura, fadiga, fraqueza, dores de cabeça, incapacidade de concentração, confusão, fala arrastada, visão borrada, convulsões e coma
Os sintomas de hipoglicemia raramente se manifestam antes de o nível de glicose no sangue ter caído para menos de 60 mg/dl (3,3 mmol/l). Algumas pessoas manifestam sintomas quando o valor fica ligeiramente mais alto, especialmente quando os níveis de glicose no sangue diminuem rapidamente, e algumas não apresentam sintomas até que os valores da glicemia estejam muito mais baixos.
- O organismo primeiramente responde à queda no nível de glicose no sangue pela liberação de adrenalina pelas glândulas adrenais.
- A adrenalina é um hormônio que estimula a liberação de glicose de depósitos do organismo, mas também causa sintomas semelhantes aos de um ataque de ansiedade: sudorese, nervosismo, tremores, desmaios, palpitações e fome.
A hipoglicemia mais grave reduz o fornecimento de glicose para o cérebro e provoca tonturas, fadiga, fraqueza, dores de cabeça, incapacidade de concentração, confusão, comportamento inadequado que pode ser confundido com embriaguez, alterações da fala, visão turva, convulsões e coma.
Exames de sangue para medir o nível de glicose
Em alguém com diabetes conhecido, o médico pode suspeitar de hipoglicemia quando os sintomas forem descritos. O diagnóstico pode ser confirmado quando os exames indicarem níveis baixos de glicose no sangue enquanto a pessoa estiver apresentando os sintomas.
- Por outro lado, em uma pessoa saudável que não apresenta diabetes, o médico pode reconhecer a hipoglicemia, de forma geral, com base nos sintomas, histórico clínico, exame físico e em alguns exames simples.
- Primeiramente, o médico mede o nível de glicose no sangue.
- Um baixo nível de glicose no sangue encontrado no momento em que a pessoa estiver apresentando sintomas típicos de hipoglicemia confirma o diagnóstico em um não diabético, especialmente se a relação entre o baixo nível de glicose no sangue e os sintomas ocorrerem mais de uma vez.
Se os sintomas melhorarem quando o valor da glicemia aumentar poucos minutos após a ingestão de açúcar, o diagnóstico é confirmado. Outros exames podem ser necessários quando a relação entre os sintomas e o nível de glicose no sangue permanecer incerta em uma pessoa que não é diabética.
Frequentemente, a etapa seguinte é a medição do nível de glicose no sangue após um período de jejum em um hospital ou em outro ambiente rigorosamente supervisionado. É possível que exames mais abrangentes também sejam necessários. Caso um medicamento, como a pentamidina ou a quinina, seja considerado a causa da hipoglicemia, ele será suspenso e o valor da glicemia será medido para determinar se ele aumentou.
Outros exames de laboratório podem ser necessários se a causa permanecer incerta. Se houver suspeita de insulinoma, pode ser necessário medir os níveis de insulina no sangue em jejum (às vezes por até 72 horas). Se os níveis de insulina estiverem elevados e sugerirem a presença de um tumor, o médico tentará localizá-lo antes de iniciar o tratamento.
Consumo de açúcar para aumentar o nível de glicose no sangue Alteração das doses do medicamento Alimentar-se de diversas pequenas refeições durante o dia Às vezes, cirurgia para remover um tumor
As pessoas com tendência à hipoglicemia devem transportar ou usar identificação clínica para informar o seu quadro clínico aos profissionais de saúde. Os sintomas de hipoglicemia melhoram poucos minutos após a ingestão de açúcar em qualquer uma de suas formas, tal como doces, comprimidos de glicose ou bebidas doces, como um copo de suco de frutas.
- As pessoas com episódios recorrentes de hipoglicemia, sobretudo os diabéticos, muitas vezes preferem levar consigo comprimidos de glicose porque os comprimidos têm efeito rápido e fornecem uma quantidade consistente de açúcar.
- Essas pessoas talvez se beneficiem do consumo de açúcar seguido de alimento que forneça carboidratos de longa duração (por exemplo, pão ou bolachas).
Quando a hipoglicemia for grave ou prolongada e não for possível ingerir açúcar por via oral, o médico administra rapidamente glicose por via intravenosa para evitar danos cerebrais. As pessoas com risco conhecido de episódios de hipoglicemia grave devem ter à mão glucagon para ser usado em caso de emergência.
- A administração de glucagon estimula o fígado a liberar grandes quantidades de glicose.
- Ele é administrado por injeção ou por meio de um inalador nasal e geralmente normaliza os níveis de glicose no sangue no prazo de cinco a 15 minutos.
- Os kits de glucagon são fáceis de usar e familiares e outras pessoas de confiança podem receber treinamento sobre como administrar o glucagon.
Se o medicamento estiver causando hipoglicemia, a dose deve ser ajustada ou o medicamento deve ser trocado. As pessoas que não apresentam diabetes, mas com predisposição para hipoglicemia, frequentemente podem evitar episódios pela ingestão frequente de pequenas refeições em vez das três habituais refeições diárias.
A limitação da ingestão de carboidratos, especialmente açúcares simples, é às vezes recomendada para evitar a hipoglicemia que ocorre após a refeição (denominada hipoglicemia reativa). Inibidores da alfa-glicosidase, como a acarbose, que retardam a velocidade de absorção dos carboidratos, também têm sido utilizados com sucesso em pessoas com hipoglicemia reativa e hipoglicemia pós-cirurgia bariátrica.
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O que é bom para curar hipoglicemia?
Dicas: como evitar a hipoglicemia – Manter um estilo de vida saudável e uma alimentação balanceada são alternativas eficientes quando a questão é como evitar a hipoglicemia. Algumas práticas são consideradas excelentes para equilibrar o nível da glicose no sangue e evitar uma crise hipoglicêmica:
- Mantenha os horários das refeições e evite pulá-las.
- Opte por quantidades menores e mais refeições ao longo do dia.
- Faça uma refeição leve, mas com carboidratos, antes de dormir para evitar crises noturnas.
- Alimente-se antes e depois de atividades físicas – momento em que a demanda de energia no corpo aumenta.
- Faça o monitoramento diário da glicemia conforme orientação médica.
- Caso você utilize a estratégia de contagem de carboidratos, busque atingir a meta estabelecida por dia.
Pacientes com diabetes mellitus devem redobrar a atenção para evitar a ocorrência da crise e de outras complicações, Manter a comunicação clara e eficaz com um médico de confiança e relatar episódios de hipoglicemia é o primeiro passo para analisar causas possíveis e prevenir novas crises, possibilitando mais segurança e bem-estar no convívio com o diabetes.
O que evitar Quem tem hipoglicemia?
Bastante comum, a hipoglicemia é uma condição que ocorre quando os níveis de açúcar no sangue ficam baixos demais. Esse quadro, que pode ocorrer em pessoas que possuem ou não diabetes, gera sintomas bem desconfortáveis e por vezes perigosos como tremedeira, confusão mental, tontura ou vertigem, sonolência, visão embaçada, fraqueza, perda de coordenação motora, convulsões, dentre outros, e por isso deve ser controlado da forma correta.
- Segundo Rute Lima, professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Salvador, é possível controlar a hipoglicemia apenas com a alimentação quando se sabe o motivo desse desnivelamento da glicose no sangue.
- É preciso entender se a pessoa tem hipoglicemia porque é diabética e se dedica intensamente e sem controle a manter o valor da glicemia no nível normal, se a pessoa é diabética e toma insulina, mas não mede a glicemia o suficiente, ou se é diabético e faz uso incorreto de medicamentos utilizados no tratamento da doença.
Ainda tem os casos das que não possuem diabetes, mas fazem muita atividade física e não se alimentam o suficiente ou ainda os que ingerem uma quantidade muito grande de álcool”, explica. Em todos os casos, é importante que a pessoa busque um nutricionista para adequar a ingestão de carboidratos à sua necessidade, rotina, e ingestão de insulina, mas Rute também destaca alguns alimentos que ajudam a evitar uma crise de hipoglicemia “Todos os carboidratos podem ajudar a melhorar a vida das pessoas que sofrem com esse quadro.
- Deve-se dar preferência aos que o açúcar é mais rapidamente absorvido pelo corpo como doces, sorvetes, bolos e sucos com açúcar e refrigerantes.
- Alimentos que não vão retirar o indivíduo do estado hipoglicêmico devem ser evitados a exemplo de frutas, carnes, leite e derivados”, destaca a professora.
- Nos casos em que a crise já estiver instaurada, Rute indica o que se deve fazer/comer para regular o açúcar no sangue.
“Após constatada a crise, a pessoa deve consumir 15 g a 20 g de carboidratos de rápida absorção. Isso equivale a uma colher de sopa de mel, ou um copo de 200 ml de suco de laranja (ou de refrigerante não dietético), ou uma colher de sopa de açúcar (branco, demerara ou mascavo) dissolvido em meio copo de água.
- Lembrando que o efeito (de restabelecer e manter a glicemia normal) será mais prolongado se esses alimentos forem ingeridos junto com carboidratos de absorção mais lenta, como batatas, milho, aipim ou inhame”, ressalta a nutricionista.
- Nos casos de diabéticos, é recomendado medir a glicemia 15 minutos após a ingestão desses alimentos e, se ela continuar baixa, deve-se consumir mais uma porção de algum desses alimentos.
“A orientação é, quando a glicemia se restabelecer, fazer um lanche saudável (como uma tapioca ou pão integral com queijo magro) se a próxima refeição principal estiver muito distante (1 ou 2 horas). Se o nível de consciência estiver comprometido, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico a fim de receber a medicação adequada”, finaliza Rute.
Como corrigir hipoglicemia em casa?
Corrigir a hipoglicemia A correção da hipoglicemia deve ser feita com açúcar e não com um alimento rico em açúcar, como bolos, doces ou chocolates, pois estes contêm gordura e esta atrasa a absorção do açúcar. O que se pretende é que a absorção seja imediata. Existem também géis próprios para este efeito.
Quem tem hipoglicemia pode tomar café?
Cafeína reduz hipoglicémia nocturna | ALERT-ONLINE.COM – Brasil. O consumo de cafeína, em quantidades normais, ajuda a reduzir os episódios nocturnos em que os níveis de açúcar do sangue dos diabéticos diminuem anormalmente.
Quanto tempo leva para a glicose voltar ao normal?
Glicose pós prandial, recomendações sobre refeição, intervalo de tempo antes da coleta do sangue e resultado. O exame glicose ou glicemia pós prandial serve para triar pacientes portadores de diabetes mellitus. Para realizar o teste é necessário seguir algumas recomendações quanto à refeição e intervalo de tempo a ser respeitado antes do momento de retirar o sangue.
Veja como proceder para fazer a coleta do material biológico para glicose pós prandial, valores alterados e normais. A análise consiste em fazer uma coleta do sangue da pessoa a ser testada, 2 horas depois de ter feito uma refeição, que deve conter pelo menos 50 g de carboidratos. Lembrando que se o médico solicitou também glicose de jejum, esta coleta deve ser feita neste mesmo dia no período da manhã.
E quanto a medicação de diabetes, se fizer uso, não é necessário interromper. Siga agora as recomendações para o teste de glicose pós prandial. Como é realizado o exame glicose pós prandial Preferencialmente o exame deve ser iniciado no almoço, quando começar ingerir a refeição deverá anotar o horário, se alimente normalmente com massas, arroz, feijão, e se for ingerir sobremesa, deve fazer imediatamente após terminar o almoço.
- A pessoa não deve ingerir bebidas alcoólicas em nenhum momento do teste.
- Depois que terminar a refeição poderá ingerir apenas água até o momento da coleta do sangue, nada de café, refrigerantes ou sorvetes, e quando tiver passado 1 hora e 30 minutos deverá estar no laboratório, o ideal é realizar um repouso prévio de 30 minutos no local, completando o tempo de 2 horas após o almoço.
Quando atingir o tempo de 2 horas avise a equipe do laboratório para que seja realizada a coleta do sangue. A coleta do sangue Para realizar o teste de glicose pós prandial, no laboratório, a equipe de coleta coloca um torniquete no braço da pessoa e irá retirar uma amostra de sangue venoso que será encaminhada para análise.
- O resultado normalmente é liberado no mesmo dia.
- Valores normais O valor normal para a glicose pós prandial é inferior a 140 mg/dl.
- Normalmente depois de 2 horas da ingestão de uma refeição, nas pessoas normais acontece uma rápida elevação da secreção de insulina, alcançando picos máximos após 1 hora, mas depois de 2 horas a glicose fica em valores inferior a 140 mg/dl.
Nas pessoas com Diabetes mellitus tipo 2, ocorre um atraso da secreção de insulina, e desta forma a glicose pós prandial apresenta elevada. É recomendado que a glicemia pós prandial em indivíduos com diabetes do tipo 2 fique abaixo de 180 mg/dl. Leve seu resultado para o médico avaliar, e se for o caso, propor o melhor tratamento.
O que fazer para evitar a hipoglicemia?
Prefira sempre usar açúcar ou mel. Se a pessoa com diabetes estiver acordada, também pode-se usar algum líquido açucarado (refrigerantes não dietéticos ou sucos de frutas concentrados). Após comer o recomendado, espere 10 a 15 minutos; se ainda estiver com os sintomas de hipoglicemia, coma mais um pouco.
O que evitar Quem tem hipoglicemia?
Bastante comum, a hipoglicemia é uma condição que ocorre quando os níveis de açúcar no sangue ficam baixos demais. Esse quadro, que pode ocorrer em pessoas que possuem ou não diabetes, gera sintomas bem desconfortáveis e por vezes perigosos como tremedeira, confusão mental, tontura ou vertigem, sonolência, visão embaçada, fraqueza, perda de coordenação motora, convulsões, dentre outros, e por isso deve ser controlado da forma correta.
Segundo Rute Lima, professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Salvador, é possível controlar a hipoglicemia apenas com a alimentação quando se sabe o motivo desse desnivelamento da glicose no sangue. “É preciso entender se a pessoa tem hipoglicemia porque é diabética e se dedica intensamente e sem controle a manter o valor da glicemia no nível normal, se a pessoa é diabética e toma insulina, mas não mede a glicemia o suficiente, ou se é diabético e faz uso incorreto de medicamentos utilizados no tratamento da doença.
Ainda tem os casos das que não possuem diabetes, mas fazem muita atividade física e não se alimentam o suficiente ou ainda os que ingerem uma quantidade muito grande de álcool”, explica. Em todos os casos, é importante que a pessoa busque um nutricionista para adequar a ingestão de carboidratos à sua necessidade, rotina, e ingestão de insulina, mas Rute também destaca alguns alimentos que ajudam a evitar uma crise de hipoglicemia “Todos os carboidratos podem ajudar a melhorar a vida das pessoas que sofrem com esse quadro.
Deve-se dar preferência aos que o açúcar é mais rapidamente absorvido pelo corpo como doces, sorvetes, bolos e sucos com açúcar e refrigerantes. Alimentos que não vão retirar o indivíduo do estado hipoglicêmico devem ser evitados a exemplo de frutas, carnes, leite e derivados”, destaca a professora. Nos casos em que a crise já estiver instaurada, Rute indica o que se deve fazer/comer para regular o açúcar no sangue.
“Após constatada a crise, a pessoa deve consumir 15 g a 20 g de carboidratos de rápida absorção. Isso equivale a uma colher de sopa de mel, ou um copo de 200 ml de suco de laranja (ou de refrigerante não dietético), ou uma colher de sopa de açúcar (branco, demerara ou mascavo) dissolvido em meio copo de água.
Lembrando que o efeito (de restabelecer e manter a glicemia normal) será mais prolongado se esses alimentos forem ingeridos junto com carboidratos de absorção mais lenta, como batatas, milho, aipim ou inhame”, ressalta a nutricionista. Nos casos de diabéticos, é recomendado medir a glicemia 15 minutos após a ingestão desses alimentos e, se ela continuar baixa, deve-se consumir mais uma porção de algum desses alimentos.
“A orientação é, quando a glicemia se restabelecer, fazer um lanche saudável (como uma tapioca ou pão integral com queijo magro) se a próxima refeição principal estiver muito distante (1 ou 2 horas). Se o nível de consciência estiver comprometido, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico a fim de receber a medicação adequada”, finaliza Rute.