Dislexia O Que É? - CLT Livre

Dislexia O Que É?

O que é ser uma pessoa com dislexia?

Dislexia | Biblioteca Virtual em Saúde MS A dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica. Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.

Sinais de alerta: – dificuldades com a linguagem e com a escrita; – dificuldades com a ortografia; – lentidão na aprendizagem da leitura; – dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada; – dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização; – dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas; – dificuldades para compreender textos escritos; – dificuldades em aprender uma segunda língua; – dificuldade de aprender rimas e canções; – dificuldades com a linguagem falada; – dificuldade com a percepção espacial; – confusão entre direita e esquerda; – desatenção e dispersão; – dificuldade em copiar de livros e da lousa; – dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc. Diagnóstico:

O diagnóstico precoce e a aplicação de atividades específicas são essenciais. Além disso, quanto antes o transtorno for diagnosticado, menor será a defasagem escolar e os impactos emocionais da criança com dislexia. Uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico deve iniciar uma minuciosa investigação.

  • Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros, conforme o caso.
  • A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.

Tratamento: Sendo diagnosticada a dislexia, o acompanhamento deverá ser feito de acordo com as particularidades de cada caso. Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as características do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

  1. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.
  2. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho.
  3. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos.
  4. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Mediante seus esforços, adultos aprendem a conviver com suas dificuldades, e se tiverem feito um tratamento adequado, terão desenvolvido estratégias que compensarão estas dificuldades, facilitando-lhes a vida acadêmica. IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

O que é dislexia E o que causa?

A Dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração, Ela compromete a capacidade de aprender a ler e escrever, com correção e fluência, e de compreender um texto.

Qual o comportamento de uma pessoa com dislexia?

Necessidade de reler várias vezes o mesmo texto para o compreender; Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

Como diagnosticar uma pessoa com dislexia?

Como diagnosticar a dislexia? Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.

Quem tem dislexia é normal?

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, a dislexia está presente entre 5% e 17% da população mundial, podendo afetar a área visual e auditiva.

O que pode ser confundido com dislexia?

Quais as diferenças entre elas? – Agora que já sabemos melhor como as duas condições se comportam, podemos entender melhor a diferença entre elas e por que são tão confundidas ou atreladas uma à outra. Como vimos, o TDAH é um transtorno caracterizado principalmente pela dificuldade de concentração e falta de atenção do indivíduo.

Apesar de outros sintomas contemplarem essa lista, esses são os motivos principais. Logo, é possível imaginar como isso pode ser confundido com a dislexia. Uma vez que a criança não consegue prestar atenção nas aulas, se distrai muito facilmente ou até mesmo não consegue ficar parado, isso claramente afetará o seu desenvolvimento escolar, fazendo com que a alfabetização seja mais difícil.

Dessa forma, a suspeita de dislexia pode aparecer. Porém, são coisas diferentes, É comum que essa confusão exista, uma vez que 70% das pessoas com TDAH têm dificuldade na leitura e escrita. É claro que crianças com diagnóstico de TDAH também PODEM ter dislexia, mas não é uma regra.

Por isso, cada caso deve ser avaliado de forma multidisciplinar. A dislexia pode ser identificada mais por dificuldades em memorizar música, trocar letras e palavras, por exemplo, uma vez que é uma disfunção puramente de linguagem, enquanto o TDAH abrange muitos outros fatores, conforme citamos. Apesar da maior dificuldade, é possível, sim, que a criança possa aprender a ler e escrever da forma adequada nesses casos, mas é importante que o diagnóstico seja o mais precoce possível, uma vez que o tratamento pode ajudar a sanar os sintomas e permitir que a criança se desenvolva mais facilmente.

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Apesar das diversas semelhanças, como a dificuldade de atenção e memorização, afetarem a interação social e o desenvolvimento escolar, é preciso investigar com profissionais como neurologistas e fonoaudiólogos para descobrir do que se trata cada caso, individualmente.

Quem tem dislexia pode aprender a ler?

Além disso, quanto mais cedo se iniciar a intervenção, mais eficiente ela é. Mas nunca é tarde demais para pessoas com dislexia aprenderem a ler: adultos disléxicos também podem aprender a ler se receberem uma intervenção apropriada.

Quais letras os disléxicos confundem?

Disortografia: transtorno de escrita – A disortografia, por sua vez, afeta especificamente a habilidade da escrita. Isso significa que a criança com esse transtorno não terá dificuldades com a leitura, mas com o aprendizado das normas gramaticais. Nesse caso, percebe-se não só a troca de letras: pode haver também problemas como a omissão, a adição ou a inversão delas.

Quem tem dislexia tem depressão?

Crianças com o diagnóstico de dislexia têm mais chances de desenvolver os sintomas de depressão.

Quais são as principais causas da dislexia?

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, a dislexia está presente entre 5% e 17% da população mundial, podendo afetar a área visual e auditiva. Geralmente, é diagnosticada na infância durante o período de alfabetização, embora também possa ser diagnosticado em adultos.

  1. Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura.
  2. Apesar de ser o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, um estudo apresentado na Associação Britânica de Dislexia afirma que cerca de 70% dos profissionais das áreas de saúde e educação têm pouco conhecimento sobre ele.

Lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, palavras escritas de forma estranha, dificuldade de soletrar e troca de letras com sons ou grafias parecidas são alguns sinais de dislexia. Os tipos mais comuns de dislexia são: Dislexia visual: dificuldades em diferenciar os lados direito e esquerdo, erros na leitura devido à má visualização das palavras Dislexia auditiva: ocorre devido a carência de percepção dos sons, o que também acarreta dificuldades com a fala Dislexia mista: é a união de dois ou mais tipos de dislexia.

Dispersão Falta de atenção Atraso da fala e linguagem Dificuldade em aprender rimas e canções Atraso na coordenação motora Falta de interesse por livros.

Sintomas da dislexia a partir dos sete anos de idade (fase escolar)

Dificuldade na aquisição e automatização da leitura e escrita Desatenção Dispersão Dificuldade em copiar de livros e lousa Desorganização geral (dificuldade em manusear mapas, dicionários) Dificuldade em ler em voz alta e compreender aquilo que foi lido Baixa estima.

Sintomas de dislexia no adulto

Demorar muito tempo a ler um livro; Ao ler, saltar os finais das palavras; Dificuldade em pensar o que escrever; Dificuldade em fazer anotações; Dificuldade em seguir o que os outros dizem e com sequências; Dificuldade no cálculo mental e na gestão do tempo; Renitência em escrever, por exemplo, mensagens; Dificuldade em compreender adequadamente o sentido de um texto; Necessidade de reler várias vezes o mesmo texto para o compreender; Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

Causas As causas de dislexia estão relacionadas com fatores genéticos, desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, problemas nas estruturas do cérebro e comunicação pouco eficaz entre alguns neurônios. No entanto, isso não afeta a inteligência da criança.

  1. Diagnóstico da Dislexia O diagnóstico e o tratamento da dislexia exigem a participação de equipe multidisciplinar, com profissionais como pedagogo, fonoaudiólogo e psicólogo.
  2. Para confirmar que a pessoa tem dislexia é preciso realizar testes específicos que devem ser respondidos pelos pais, professores e pessoas próximas da criança.

Testes de audição e visão e provas de fluência verbal e desempenho cognitivo permitem avaliar a extensão das dificuldades. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento e o portador aprenderá a lidar com suas dificuldades. Tratamento Por se tratar de um distúrbio genético, não há como prevenir a dislexia.

  • A saída é detectá-la precocemente para assegurar o aprendizado da criança e sua qualidade de vida.
  • Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte especializado desde cedo.
  • O tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no dia a dia.

A terapia também é importante para dirimir possíveis crises de autoestima. O Hospital São Matheus conta com especialistas em fonoaudiologia e psicologia realizando atendimentos (particulares e convênios) no centro médico. Agende sua consulta.2156-5480 ou https://hospitalsaomatheus.centraldemarcacao.com.br Gostou dessa matéria? Então confira outras matérias que separamos para você: A importância do teste do pezinho Lúpus: O que é, tipos, sintomas e fatores de risco Cirurgia Plástica: conheça os principais tipos Trombose: O que é, sintomas, fatores de risco e como evitar

Como a dislexia age no cérebro?

Pensava-se que a dislexia derivava de déficits no processamento visual e afetava somente a linguagem escrita. Pesquisas recentes, no entanto, mostraram resultados em que as dificuldades de leitura se originavam também de déficits nas habilidades fonológicas, de memória e no desenvolvimento da linguagem.

Qual é a vantagem de ser Dislexo?

O que dizem outras pesquisas? – Um movimento crescente e um corpo de pesquisa apoiam a redefinição da dislexia como uma força e não uma fraqueza. The Value of Dyslexia, um relatório da empresa de serviços profissionais EY e Made by Dyslexia, uma instituição que está redefinindo a dislexia, argumenta que os pontos fortes disléxicos podem ajudar os empregadores a navegar no mundo do trabalho em mudança. Pessoas com dislexia têm pontos fortes que são cada vez mais procurados. Imagem: EY / Feito por Dislexia Há evidências de ligações entre dislexia e criatividade, empreendedorismo e realização no esporte, destacadas na revista Psychology Today pelo acadêmico neurodivergente Robert Chapman.

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Qual a diferença entre autismo é dislexia?

Como diferenciar: Dislexia e Autismo – Instituto NeuroSaber O Transtorno do Espectro Autista — TEA — é uma condição onde a criança desenvolve restrições, regressões e reorganizações do seu desenvolvimento. Isso leva a déficits de interação social, distúrbios de comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos.

  1. A criança com autismo desenvolve atrasos nas áreas de percepção, comunicação, social e linguística que levam a transtornos sensoriais.
  2. As alterações no TEA levam a déficits de neuro funcionamento, dificuldade de processar a linguagem não verbal, de funcionamento executivo, sensoriais e perceptivas.
  3. Já a dislexia é um subtipo de transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica que leva a déficits nos processos de decodificação.

As crianças com dislexia têm dificuldade nas habilidades de leitura, escrita e ortografia, que resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem.

  • O TEA é descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais — DSM-V — como um transtorno de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social e comportamentos restritivos e repetitivos que tipicamente se inicia nos primeiros anos de vida.
  • As crianças com autismo apresentam comprometimentos, em diferentes graus, na comunicação e na linguagem, têm dificuldade sensoriais e perceptivas, como hiper ou hipo sensibilidade, dificuldade de compartilhar acontecimentos ou expressar sentimentos.
  • Além dessas dificuldades, é comum no TEA comportamentos repetitivos e estereotipados, assim como interesses restritos que levam a prejuízos no desenvolvimento de habilidades sociais.
  • A dislexia é um subtipo de transtorno de aprendizagem, de origem neurobiológica, provavelmente causada por um déficit cerebral responsável pela capacidade de processamento grafo fonêmico.

Os primeiros sinais de dislexia surgem na primeira infância, mas geralmente só são detectados quando a criança inicia o processo de alfabetização. Os principais sintomas de dislexia estão ligados a atrasos no desenvolvimento da linguagem. A criança com dificuldade em reconhecer as diferenças entre os sons das palavras, aprender novas palavras, fazer cópias do quadro, aprender habilidades de leitura e escrita, pode ter dislexia.

Dificuldades de memória, nas relações espaciais, como falta de coordenação motora, baixa autoestima, comportamentos desafiadores em casa e na escola e desmotivação para a aprendizagem também podem ser sinais de dislexia. No entanto, é importante lembrar que somente um profissional especialista pode realizar o diagnóstico de dislexia.

Os pais e professores devem estar atentos aos sinais e procurar ajuda de um médico ou psicólogo para realizar a avaliação diagnóstica de dislexia. Vimos que o autismo gera restrições nas crianças ainda que com intensidades diferentes. O nível das dificuldades varia de acordo com o grau de autismo e com a presença de comorbidades, como a deficiência intelectual, por exemplo, muito comum no TEA.

  • Já na dislexia não é comum a presença de comorbidades, ainda que transtornos como o TDAH e outros transtornos de aprendizagem possam estar presentes.
  • Além disso, há um risco de desenvolvimento de ansiedade e depressão nas pessoas disléxicas.
  • O diagnóstico de dislexia só pode ser realizado após excluir a presença de outros distúrbios e atrasos.

Uma criança com autismo não pode ter dislexia, pois já apresenta déficits perceptivos, sensoriais, de função executiva e de percepção social. A dislexia é um transtorno de aprendizagem, enquanto o autismo pode levar a transtornos de aprendizagem, mas não, a esse subtipo, a dislexia.

  1. Além disso, a dislexia é um transtorno de aprendizagem verbal, ou seja, depende da construção simbólica gráfica.
  2. Já o autismo leva a um transtorno de aprendizagem não verbal, que leva a dificuldades nas áreas executiva, espacial e organizacional dos processos de leitura e escrita.
  3. Portanto, a criança com autismo pode ter dificuldades de aprendizagem devido a problemas relacionados a fatores executivos e sensoriais, enquanto na dislexia, essas dificuldades são causadas por problemas nas áreas fonológica e grafêmica.

É muito comum que as crianças com autismo apresentem algum transtorno de aprendizagem, mas devido às dificuldades causadas pela própria condição. Na dislexia, o que temos é um transtorno verbal da aprendizagem. É muito importante saber diferenciar a dislexia e o autismo, pois a condução de uma criança com autismo na escola requer adaptação curricular, institucional, processos mais específicos para estimular as áreas responsáveis pela aprendizagem, enquanto o aluno disléxico depende apenas de alguns pontos e direcionamentos pedagógicos.

  1. Muitas crianças que apresentam atrasos na aprendizagem de leitura e escrita, podem superar essas dificuldades com as intervenções adequadas e não necessariamente ela terá dislexia.
  2. Da mesma forma, é importante conhecer e detectar os sinais de autismo precocemente, para que também essa criança receba o tratamento precoce, o que favorece o seu desenvolvimento.
  3. Se restou alguma dúvida sobre como diferenciar dislexia e autismo, deixe nos comentários.
  4. Referências:

SCHIRMER, Carolina R., Denise R. Fontoura, Magda L. Nunes. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. ZANON, Regina Basso; BACKES, Bárbara e BOSA, Cleonice Alves. Diagnóstico do autismo: relação entre fatores contextuais, familiares e da criança. Psicol. teor. prat.,2017, vol.19, n.1, pp.152-163, : Como diferenciar: Dislexia e Autismo – Instituto NeuroSaber

Qual diferença entre TDAH é dislexia?

Equipe Unidade Águas Claras – ​​​Receber o diagnóstico de dislexia ou de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) pode representar um desafio inesperado, tanto para o paciente quanto para a família, especialmente em se tratando de uma criança. Os dois quadros não têm causas totalmente compreendidas pela comunidade médica e, na falta de tratamento adequado, podem causar alterações prejudiciais no desenvolvimento do paciente.

Em referência ao Dia Nacional de Atenção à Dislexia (16 de novembro), explicamos como identificar essa condição de origem neurobiológica e mostramos as diferenças entre a dislexia e outro transtorno similar, o TDAH, Esses dois assuntos são interligados porque, de acordo com o portal médico internacional WebMD, 3 em cada 10 pessoas com dislexia também têm TDAH, e pacientes com TDAH têm seis vezes mais probabilidade de desenvolver uma doença mental ou um distúrbio de aprendizagem, como a dislexia, do que a maioria das pessoas.

Sintomas da dislexia infantil

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Problemas para aprender os sons das letras para leitura (decodificação) e ortografia (codificação). Atraso no desenvolvimento inicial da linguagem. ·A leitura costuma ser devagar, sem fluência, sem precisão e com muitos erros. Aprendizagem lenta de novas palavras do vocabulário. Ansiedade ou frustração durante a leitura. Dificuldade para soletrar. Dificuldade para identificar qual é o lado direito e qual é o esquerdo. Dificuldade para relembrar as sequências de fatos ou histórias.​

Sintomas de déficit de atenção com hiperatividade infantil

·Dificuldade para ficar parado ou sentado e manter o foco por muito tempo. Movimento constante e de forma excessiva. Problemas para realizar atividades silenciosas. Fala constantemente, por vezes junto com outras pessoas. Distrai-se facilmente. Dificuldade para esperar sua vez. Interrompe conversas, jogos ou atividades alheias. Parece não ouvir, mesmo quando algo é falado diretamente para a criança. Por vezes, não consegue finalizar os trabalhos escolares. Não gosta de tarefas que exijam esforço mental concentrado (ex.: dever de casa). Não se lembra de fazer as atividades diárias.

Diferenças entre os dois quadros Diante dos sintomas descritos anteriormente, fica claro que o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e a dislexia são condições distintas. Enquanto o paciente que lida com o primeiro transtorno geralmente consegue reconhecer e compreender falas, músicas, sons, frases e afins com tranquilidade, aqueles que lidam com o segundo caso demonstram dificuldade.

Além disso, problema de memorização ocorre em ambos os casos, mas de formas diferentes. No TDAH, a criança pode não conseguir memorizar acontecimentos espaciais, isto é, não verbais; já na dislexia, o obstáculo envolve atividades verbais (letras, palavras e números) e está também relacionado com dificuldade de leitura.

Esses dois detalhes permeiam todas as demais diferenças entre ambos os quadros, nas esferas social e acadêmica. O importante papel da família, nesses casos, é ficar atenta aos sinais característicos desses distúrbios, que aparecem ainda na infância. Diante da identificação e de uma avaliação médica precoce, os tratamentos propostos terão maiores chances de sucesso.

Porém, o Dr. Acilino Santos Portela, neuropediatra e parecerista da Rede Ímpar, em Brasília, para assuntos dessa área, deixa um recado importante às famílias: “O diagnóstico de TDAH, dislexia ou qualquer outro transtorno do neurodesenvolvimento não implica exatamente no tratamento medicamentoso. Antes de prescrever remédios, o médico e a família devem avaliar os prós e os contras de usar certas substâncias.

DISLEXIA: O Que É Dislexia, Sintomas da Dislexia e Tratamento

Na maioria dos casos, o trabalho de uma boa equipe multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos) é suficiente para tratar a criança. O medicamento é uma possibilidade, mas não necessariamente a única estratégia para lidar com a situação”.​

Qual o médico que cuida de dislexia?

Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.

Quais letras os disléxicos confundem?

Disortografia: transtorno de escrita – A disortografia, por sua vez, afeta especificamente a habilidade da escrita. Isso significa que a criança com esse transtorno não terá dificuldades com a leitura, mas com o aprendizado das normas gramaticais. Nesse caso, percebe-se não só a troca de letras: pode haver também problemas como a omissão, a adição ou a inversão delas.

Quem tem dislexia pode aprender a ler?

Além disso, quanto mais cedo se iniciar a intervenção, mais eficiente ela é. Mas nunca é tarde demais para pessoas com dislexia aprenderem a ler: adultos disléxicos também podem aprender a ler se receberem uma intervenção apropriada.

O que pode ser confundido com dislexia?

Quais as diferenças entre elas? – Agora que já sabemos melhor como as duas condições se comportam, podemos entender melhor a diferença entre elas e por que são tão confundidas ou atreladas uma à outra. Como vimos, o TDAH é um transtorno caracterizado principalmente pela dificuldade de concentração e falta de atenção do indivíduo.

  • Apesar de outros sintomas contemplarem essa lista, esses são os motivos principais.
  • Logo, é possível imaginar como isso pode ser confundido com a dislexia.
  • Uma vez que a criança não consegue prestar atenção nas aulas, se distrai muito facilmente ou até mesmo não consegue ficar parado, isso claramente afetará o seu desenvolvimento escolar, fazendo com que a alfabetização seja mais difícil.

Dessa forma, a suspeita de dislexia pode aparecer. Porém, são coisas diferentes, É comum que essa confusão exista, uma vez que 70% das pessoas com TDAH têm dificuldade na leitura e escrita. É claro que crianças com diagnóstico de TDAH também PODEM ter dislexia, mas não é uma regra.

Por isso, cada caso deve ser avaliado de forma multidisciplinar. A dislexia pode ser identificada mais por dificuldades em memorizar música, trocar letras e palavras, por exemplo, uma vez que é uma disfunção puramente de linguagem, enquanto o TDAH abrange muitos outros fatores, conforme citamos. Apesar da maior dificuldade, é possível, sim, que a criança possa aprender a ler e escrever da forma adequada nesses casos, mas é importante que o diagnóstico seja o mais precoce possível, uma vez que o tratamento pode ajudar a sanar os sintomas e permitir que a criança se desenvolva mais facilmente.

Apesar das diversas semelhanças, como a dificuldade de atenção e memorização, afetarem a interação social e o desenvolvimento escolar, é preciso investigar com profissionais como neurologistas e fonoaudiólogos para descobrir do que se trata cada caso, individualmente.

Como a dislexia age no cérebro?

Pensava-se que a dislexia derivava de déficits no processamento visual e afetava somente a linguagem escrita. Pesquisas recentes, no entanto, mostraram resultados em que as dificuldades de leitura se originavam também de déficits nas habilidades fonológicas, de memória e no desenvolvimento da linguagem.

Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.