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Cimelide Para Que Serve?

Para que é indicado o medicamento Cimelide?

Este medicamento é destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória (contra a inflamação), analgésica (contra a dor) e antipirética (contra a febre).

Como tomar Cimelide para inflamação?

A dose mais recomendada corresponde a 50 – 100 mg, ou seja, meio a um comprimido, que deve ser ingerido via oral junto a meio copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais indicados pelo médico pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Pode tomar Cimelide para dor de garganta?

Comprimido Dispersível / Comprimido – Um estudo duplo-cego comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida comparativamente ao naproxeno em pacientes com dor pós-cirúrgica oral. Foram avaliados 64 pacientes, 32 em cada grupo de tratamento, que receberam Nimesulida um comprimido (100 mg) a cada 12 horas, ou naproxeno um comprimido (250 mg) a cada 12 horas.

A intensidade da dor foi avaliada após a administração de um dos medicamentos em ½, 1, 2, 3 e 4 horas, no segundo e terceiro dia de tratamento. A tolerabilidade de ambos os fármacos foi excelente e ambos também promoveram acentuada regressão da dor, sendo que no grupo de Nimesulida houve regressão mais rápida da dor já dentro da primeira hora de tratamento.

O estudo investigou os efeitos analgésicos da Nimesulida e do celecoxibe em pacientes com osteoartrite de joelho.44 pacientes foram incluídos e randomizados para o grupo de Nimesulida (100 mg duas vezes ao dia) ou celecoxibe (200 mg uma vez ao dia) por 2 semanas, 20 dos quais apresentavam derrame articular.

A intensidade da dor foi avaliada e em pacientes com derrame articular, algumas substâncias do líquido sinovial foram analisadas. Os efeitos da Nimesulida foram mais marcantes que do celecoxibe, com evidência de início mais rápido de ação analgésica. A Nimesulida reduziu significantemente as concentrações de substância P e interleucina-6 no líquido sinovial.

O celecoxibe não mudou estas concentrações e significativamente reduziu os níveis de interleucina-6 apenas no dia 14. Ambas as drogas foram bem toleradas. O estudo forneceu evidência que a Nimesulida é um agente efetivo para o tratamento sintomático da osteoartrite.

  • Dois estudos em animais foram realizados com administração intra-peritoneal de Nimesulida, diclofenaco, celecoxibe e rofecoxibe para tratar dor inflamatória.
  • No primeiro estudo, a Nimesulida inibiu o desenvolvimento de hiperalgesia térmica da pata induzida pela injeção de formalina na cauda, enquanto o diclofenaco ou celecoxibe parcialmente reduziram a hiperalgesia, e o rofecoxibe não foi efetivo.

No segundo estudo, a Nimesulida e o diclofenaco foram significativamente mais efetivos que o celecoxibe e rofecoxibe na redução de hiperalgesia mecânica da pata. A atividade anti-hiperálgica destas drogas foram também investigadas em pacientes com artrite reumatoide.

  1. Após uma dose única oral, todas as drogas reduziram a hiperalgesia inflamatória.
  2. No entanto, somente a Nimesulida foi efetiva 15 minutos após o tratamento.
  3. Adicionalmente, a Nimesulida (100 mg) foi significativamente mais efetiva que o rofecoxibe (25 mg).
  4. A Nimesulida parece ser particularmente efetiva e de ação rápida contra a dor inflamatória.60 pacientes foram incluídos em um estudo randomizado simples-cego para comparar a eficácia e tolerabilidade de Nimesulida comprimido 200 mg/dia e flurbiprofeno 300 mg/dia por 7 dias, no tratamento de inflamação aguda não-infecciosa do trato respiratório superior.

Ambas as drogas mostraram a mesma eficácia em reduzir a congestão da mucosa, vermelhidão local, febre e dor de garganta, O tratamento com Nimesulida deu origem a um menor número de eventos adversos, e menos severos, do que o tratamento com flurbiprofeno.

A Nimesulida modifica o estado doloroso da contração uterina para contrações cíclicas indolores em pacientes com dismenorreia, Com uma única dose oral de 100 mg, a Nimesulida é distribuída nos tecidos genitais femininos (fundo e cérvix uterinos e ovários). Duas doses orais de 100 mg de Nimesulida administradas em mulheres com dismenorreia em um estudo duplo-cego controlado por placebo, cross-over, reduziu os níveis de prostaglandina F2α no sangue menstrual.

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e tolerabilidade, no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor, de três anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Nimesulida, o primeiro AINE inibidor seletivo da enzima cicloxigenase-2 (COX-2) disponível, e dois agentes clássicos não seletivos, diclofenaco e aceclofenaco,

Em três visitas clínicas e após sete dias de tratamento em que randomicamente 19 pacientes receberam Nimesulida 100 mg 2x/dia, 19 receberam aceclofenaco 100 mg 2x/dia e 21 receberam diclofenaco 50 mg 3x/dia, a eficácia foi avaliada clinicamente segundo a intensidade dos sinais e sintomas e pela avaliação global do pesquisador ao final do estudo, e a tolerabilidade pela ocorrência ou não de eventos adversos bem como pela avaliação global ao término do estudo.

Quanto à eficácia, o resultado obtido pelo grupo tratado com Nimesulida foi significativamente melhor considerando se os parâmetros dor à movimentação, limitação de movimentos, sensibilidade local e intensidade da dor. Também quanto à tolerabilidade, tanto o índice de ocorrência de reações adversas como a avaliação final global foram significativamente melhores para o grupo Nimesulida.

  • A seletividade de Nimesulida sobre a COX-2 contribui para sua eficácia, assim como reflete seu perfil de segurança, ao contrário do aceclofenaco e diclofenaco, que não têm esse grau de seletividade sobre a COX-2.
  • Portanto, Nimesulida pode ser considerado um anti-inflamatório e analgésico de primeira escolha no tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor.

Foram incluídos em um estudo duplo-cego, randomizado, cross-over, 67 pacientes com síndrome de dismenorreia primária, em uma sequência alternada de Nimesulida vs placebo. As drogas foram dadas por 3 ciclos menstruais subsequentes com uma duração média de 6,5 dias aproximadamente em cada ciclo.55 pacientes completaram o tratamento.

A Nimesulida provou atividade e mais efetividade que o placebo na prevenção e/ou alívio do padrão sintomático. A tolerabilidade se mostrou satisfatória uma vez que somente duas pacientes reclamaram de epigastralgia leve. Em um estudo duplo-cego, paralelo de 4 dias com 51 pacientes, os efeitos anti-inflamatórios, antiexudativos e antipiréticos da Nimesulida foram comparados com placebo em pacientes com inflamação aguda do trato respiratório superior.

Os pacientes que receberam Nimesulida mostraram melhora nos sinais e sintomas avaliados: inchaço tonsilar, rouquidão, dor de garganta, dor de cabeça e artralgia. Uma diferença estatisticamente significativa entre a Nimesulida e o placebo foi evidente para todos os parâmetros.

  • Não houve efeitos adversos associados com a Nimesulida.
  • Em inúmeros estudos comparativos, a Nimesulida mostrou ser mais efetiva que o piroxicam (em osteoartrite), paracetamol (em inflamação do trato respiratório superior), benzidamina ou naproxeno (em doença otorrinolaringológica), fenilprenazona (em laringotraqueítes/bronquite, inflamação respiratória e doença otorrinolaringológica), serrapeptase (em dor pós-operatória ou dental, trauma e flebite), cetoprofeno (em dor pósoperatória) e ácido mefenâmico (em dismenorreia).
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Adicionalmente a eficácia de Nimesulida tem sido comparável com a da aspirina, com ou sem vitamina C, e ácido mefenâmico (em infecção do trato respiratório), ibuprofeno (em doença de tecido mole), naproxeno (em inflamação do trato respiratório, dismenorreia e estados de dor pós-operatória), suprofeno e paracetamol (em estados de dor pós-operatória), benzidamina (em inflamação do trato genitourinário) e dipirona, paracetamol ou diclofenaco (em febre).

Uma comparação duplo-cega, multicêntrica de Nimesulida e diclofenaco em 122 pacientes com ombro agudo e uma meta-análise de vários estudos com Nimesulida foram conduzidos. No final do dia 14 do estudo, a Nimesulida foi pelo menos tão efetiva quanto o diclofenaco. A tolerabilidade global foi julgada pelos investigadores como boa/muito boa em 96,8% do grupo de Nimesulida em comparação com 72,9% do grupo diclofenaco.

O julgamento dos pacientes foi de 96,8 e 78% respectivamente. Ambas as diferenças foram estatisticamente significativas. A meta análise demonstrou que a Nimesulida administrada por 2 semanas é de longe mais eficaz que o placebo no tratamento da osteoartrite, e é pelo menos comparável a outros AINEs.

  • A razão risco-benefício para Nimesulida foi melhor em todos os estudos uma vez que 100 mg de Nimesulida 2 vezes ao dia foi como igual ao placebo na questão de segurança e tolerabilidade, especialmente considerando eventos adversos gastrintestinais.
  • Referências bibliográficas: Arbex, ST et al.
  • Avaliação comparativa do nimesulide versus naproxeno no tratamento da dor pós-cirurgia oral.

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Qual a diferença entre nimesulida e Cimelide?

A Nimesulida — também comercializada com os nomes de Cimelide, Nisulid, Nimesilam, Mesalgin, Scaflam e Optaflan — é um medicamento analgésico, antitérmico e anti-inflamatório indicado para o alívio de vários tipos de dores, febre e inflamação, leves e moderadas.

Quanto tempo o Cimelide começa a fazer efeito?

O tempo médio estimado para início da ação depois que você tomar Cimelide é de 15 minutos para alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6 horas.

Quando não devo tomar Cimelide?

Cimelide 100mg 12 Comprimidos

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Diarréia, náusea (enjoo) e vômito.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Prurido (coceira), rash (vermelhidão na pele) e sudorese (suor) aumentada, constipação (intestino preso), flatulência (gases) e gastrite (inflamação do estômago), tonturas e vertigens (tontura com sensação de que as coisas estão rodando), hipertensão (pressão alta), edema (inchaço).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Eritema (cor avermelhada da pele) e dermatite (inflamação ou inchaço da pele), ansiedade, nervosismo e pesadelo, visão borrada, hemorragia (sangramento), flutuação da pressão sanguínea e fogachos (calores), disúria (dor para urinar), hematúria (sangramento na urina) e retenção urinária (dificuldade de urinar completamente), anemia e eosinofilia (aumento no sangue de uma célula de defesa do corpo, chamada de eosinífilo), hipersensibilidade (reação de defesa exagerada do organismo, alergia), hipercalemia (aumento de potássio no sangue), mal-estar e astenia (fraqueza generalizada).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Urticária (alergia da pele), edema angioneurótico (inchaço abaixo da pele), edema facial (inchaço no rosto), eritema multiforme (distúrbio da pele causado por uma reação alérgica) e casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de alergia na pele com bolhas e descamação) e necrólise epidérmica tóxica (morte de grandes áreas da pele), dor abdominal (na barriga), dispepsia (indigestão), estomatite (inflamação da boca ou gengiva), melena (fezes com sangue), úlceras pépticas (feridas no estômago ou intestino) e perfuração ou hemorragia gastrintestinal que podem ser graves (perfuração ou sangramento no estômago ou intestinos), cefaléia (dor de cabeça), sonolência e casos isolados de encefalopatia (síndrome de Reye – doença grave que acomete o cérebro e o fígado), outros distúrbios visuais (da visão) e vertigem (tontura com sensação de que as coisas estão rodando), falência renal (parada de funcionamento dos rins), oligúria (baixo volume de urina) e nefrite intersticial (intensa inflamação nos rins), casos isolados de púrpura (presença de sangue na pele causando manchas roxas), pancitopenia (diminuição de vários elementos do sangue, como plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos) e trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue), anafilaxia (reação alérgica grave), casos isolados de hipotermia (diminuição da temperatura do corpo).
  • A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequências conhecidas: Fígado:
  • Alterações dos exames hepáticos (do fígado), geralmente passageiras e reversíveis, casos isolados de hepatite aguda (inflamação aguda do fígado), falência hepática fulminante (parada no funcionamento do fígado – algumas fatalidades foram relatadas), icterícia (coloração amarelada na pele e olhos) e colestase (diminuição do fluxo de bile).
  • Respiratório: Casos isolados de reações anafiláticas (alérgicas) como dispnéia (dificuldade para respirar), asma e broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar), principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros (AINES) anti-inflamatórios não-esteróides.
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Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. População Especial Uso em pacientes com problemas hepáticos (que tenham problemas no fígado) Raramente Cimelide tem sido associado com reações hepáticas sérias, incluindo casos fatais muito raros.

Se você teve sintomas compatíveis com problemas do fígado durante o tratamento com nimesulida (por exemplo, anorexia – falta de apetite, náusea – enjoo, vômitos, dor abdominal – dor na barriga, fadiga – cansaço, urina escura ou icterícia – coloração amarelada na pele e olhos) deve ser cuidadosamente monitorado pelo seu médico.

Se você apresentar exames de função hepática (do fígado) anormais, deve descontinuar o tratamento. E, neste caso, você não deve reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas hepáticas (do fígado) relacionadas à droga foram relatadas após períodos de tratamento menores de um mês.

  1. Dano ao fígado, reversível na maioria dos casos, foi verificado após curta exposição ao medicamento.
  2. Uso em pacientes com distúrbios de coagulação Como os anti-inflamatórios não-esteroidais como o Cimelide podem interferir na agregação plaquetária (junção das plaquetas para parar um sangramento), estes devem ser utilizados com cuidado caso você tenha diátese hemorrágica (tendência ao sangramento sem causa aparente), hemorragia intracraniana (sangramento no cérebro) e alterações da coagulação, como por exemplo, hemofilia (doença da coagulação) e predisposição a sangramento.

Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais (problemas no estômago e/ou intestinos) Em raras situações, nas quais ulcerações (feridas) ou sangramentos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos) ocorrem em pacientes tratados com nimesulida, o medicamento deve ser suspenso.

Assim como com outros antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), sangramento gastrintestinal (do estômago e/ou intestinos) ou ulceração/perfuração podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento, com ou sem sintomas de aviso ou história anterior de eventos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos).

Caso ocorra sangramento gastrintestinal ou ulceração, o tratamento deverá ser interrompido. Se você tem distúrbios gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos), incluindo histórico de úlcera péptica (lesão no estômago e/ou intestinos), de hemorragia gastrintestinal (sangramento do estômago e/ou intestinos), colite ulcerativa ou doença de Crohn (doenças inflamatórias do intestino) a nimesulida deverá ser utilizada com cuidado.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca (mau funcionamento dos rins ou do coração) Se você tem insuficiência renal ou cardíaca (mau funcionamento dos rins ou do coração), cuidado é requerido, pois, o uso de anti-inflamatórios não-esteroidais como Cimelide pode resultar em piora da função dos rins.

A avaliação da função renal deve ser feita pelo seu médico antes do início do tratamento e depois regularmente. No caso de piora, o tratamento deve ser interrompido. Como os outros anti-inflamatórios não-esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado caso você tenha insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do coração), hipertensão (pressão alta), prejuízo da função renal, pois, desta forma, pode acontecer uma redução no fluxo de sangue nos rins.

  1. Como o medicamento é eliminado principalmente pelos rins, este deve ser administrado com cuidado caso você tenha prejuízo da função hepática ou renal (do fígado ou rins).
  2. Em caso de problema grave na função dos rins o medicamento é contraindicado.
  3. Uso em idosos Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações adversas dos anti-inflamatórios não-esteroidais como o Cimelide, incluindo hemorragia (sangramento) e perfuração gastrintestinal (perfuração do estômago e/ou intestinos), alteração das funções dos rins, do coração e do fígado.

Não existem estudos que avaliem comparativamente como a nimesulida age no organismo de idosos e jovens. O uso prolongado de nimesulida em idosos não é recomendado. Se o tratamento prolongado for necessário você deve ser regularmente monitorado pelo seu médico.

  1. Uso em crianças e adolescentes A nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos.
  2. Com relação ao uso da nimesulida em crianças, foram relatadas algumas reações graves, incluindo raros casos compatíveis com Síndrome de Reye (doença grave que acomete o cérebro e o fígado).
  3. Adolescentes não devem ser tratados com medicamentos que contenham nimesulida caso estejam presentes sintomas de infecção viral (por vírus), pois a nimesulida pode estar associada com a Síndrome de Reye em alguns pacientes.
  4. Uso em pacientes com distúrbios oculares (dos olhos) Se você tem história de perturbações oculares (dos olhos) devido ao uso de outros anti-inflamatórios não-esteróides, o tratamento deve ser suspenso e realizado exames oftalmológicos (dos olhos) caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da nimesulida.
  5. Uso em pacientes com asma Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade de broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade para respirar) não pode ser inteiramente excluída.
  6. Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Cimelide tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Gravidez e lactação: Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas. Dessa forma, o risco potencial de seu uso em mulheres gestantes é desconhecido, portanto, para a prescrição de Cimelide devem ser avaliados os benefícios previstos para a gestante contra os possíveis riscos tanto para o embrião ou feto.

O uso de Cimelide não é recomendado em mulheres tentando engravidar ou grávidas. Em mulheres que têm dificuldades para engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade, a retirada do medicamento deve ser considerada. Não está estabelecido se a nimesulida é excretada no leite humano. Cimelide é contraindicado durante a fase de amamentação.

: Cimelide 100mg 12 Comprimidos

Quantos dias usar Cimelide?

O tempo para início da ação do medicamento é de aproximadamente uma hora após a administração oral da cápsula. Aconselha-se a menor duração possível do tratamento, em geral de 5 a 10 dias, não devendo ultrapassar 15 dias.

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Para que serve Cimelide de quantas em quantas horas?

Quanto tempo demora para fazer efeito? – O tempo para ação do Cimelide é de 15 minutos para o alívio de dores. Já para combater a febre, seu tempo de efeito é de cerca de 1 até 2 horas depois de sua ingestão, do qual perdura por até 6 horas.

Pode tomar 2 Cimelide de uma vez?

Uso para adultos e crianças acima de 12 anos – A recomendação é de 50 até 100mg – o que corresponde a meio até um comprimido inteiro -, do qual deve ser tomado por via oral duas vezes ao dia. Em casos específicos o médico pode recomendar até 200mg duas vezes ao dia.

Pode tomar Cimelide de 8 em 8 horas?

Uso para adultos e crianças acima de 12 anos – A recomendação é de 50 até 100mg – o que corresponde a meio até um comprimido inteiro -, do qual deve ser tomado por via oral duas vezes ao dia. Em casos específicos o médico pode recomendar até 200mg duas vezes ao dia.

Quantas vezes pode tomar Cimelide por dia?

A dose mais recomendada corresponde a 50 – 100 mg, ou seja, meio a um comprimido, que deve ser ingerido via oral junto a meio copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais indicados pelo médico pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Qual o horário para tomar Cimelide?

Você pode tomar Cimelide® comprimidos após as refeições. Recomenda-se que Cimelide®, assim como todos os anti- inflamatórios não esteroidais (AINEs), seja utilizado com a menor dose segura e pelo menor tempo possível de duração do tratamento.

Quais os males do Cimelide?

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) –

Prurido (coceira), rash (vermelhidão na pele) e sudorese (suor) aumentada; constipação ( intestino preso ), flatulência (gases) e gastrite ( inflamação do estômago ); tonturas e vertigens ( tontura com sensação de que as coisas estão rodando); hipertensão ( pressão alta ); edema (inchaço).

Pode tomar Cimelide todos os dias?

A segurança e eficácia de Cimelide ® somente são garantidas na administração por via oral. Os riscos de uso por via de administração não-recomendada são a não-obtenção do efeito desejado e ocorrência de reações desagradáveis. Dosagem máxima diária limitada a 4 comprimidos.

Pode tomar nimesulida para dor de garganta?

Nimesulida para dor de garganta – A nimesulida age como analgésica, então no caso de dor de inflamação na garganta, este medicamento pode ser utilizado. Porém, para dores de garganta bacterianas, a nimesulida não auxilia no tratamento, sendo necessário o uso de antibióticos.

O que é melhor nimesulida ou ibuprofeno?

O que é melhor, nimesulida ou ibuprofeno? – Ambos os medicamentos são AINEs e têm alta eficácia para aliviar dores e febres. Um estudo, publicado na revista científica Current Therapeutic Research, avaliou em 86 pacientes o desempenho dos remédios no tratamento de dor após extração cirúrgica de um dente.

Qual o anti-inflamatório mais seguro?

Ibuprofeno aumenta em 31% o risco de parada cardíaca Responsáveis recomendaram deixar de receitar o diclofenaco, um dos anti-inflamatórios mais usados 2017 07 04 Iboprofeno São Paulo, 04 de julho de 2017 Em muitos países é possível comprar remédios como o ibuprofeno sem receita. As pessoas tomam esses medicamentos para todo tipo de dores sem maiores restrições. No entanto, as autoridades médicas e de saúde há tempo advertem que não são inócuos.

Um estudo publicado esta semana na revista European Heart Journal concluiu que o ibuprofeno aumenta em 31% o risco de parada cardíaca. A mesma pesquisa indicou que outros fármacos do mesmo tipo, anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) apresentam um risco ainda maior. Segundo os autores do trabalho, encabeçado pelo Hospital Universitário Gentofte, de Copenhague, o naproxeno é o AINE mais seguro, e seria possível tomar até 500 miligramas por dia.

O diclofenaco é o mais perigoso e, dizem os pesquisadores, seu consumo deveria ser evitado, já que há outros fármacos com efeitos similares mais seguros. “Permitir que esses remédios sejam comprados sem receita e sem nenhum conselho ou restrição envia uma mensagem ao público de que não há dúvidas quanto a sua segurança”, afirma Gunnar Gislason, coautor do estudo, em uma nota da Sociedade Europeia de Cardiologia.

  1. Pesquisas anteriores mostraram que os AINE estão relacionados a um maior risco cardiovascular, algo que preocupa porque seu uso está muito disseminado”, acrescenta.
  2. Os responsáveis pelo estudo recomendaram deixar de receitar o diclofenaco, um dos anti-inflamatórios mais usados Para realizar este trabalho, os cientistas avaliaram todas as paradas cardíacas registradas na Dinamarca entre 2001 e 2010.

Além disso, coletaram toda informação sobre prescrições desses medicamentos desde 1995. No tempo estudado, 28.947 tiveram parada cardíaca fora do hospital no país. Deles, 3.376 tinham tomado AINEs 30 dias antes de dar entrada. O ibuprofeno e o diclofenaco foram os dois medicamentos mais utilizados, cobrindo respectivamente 51% e 22% do uso total.

Em relação ao incremento do risco de parada cardíaca, o ibuprofeno foi responsável por 31% e o diclofenaco, 50%. Entre as explicações possíveis, os autores afirmam que os efeitos podem se dever à agregação de plaquetas que provoca coágulos, faz com que as artérias se estreitem, aumenta a retenção de líquidos e aumenta a pressão sanguínea.

“Não acredito que esses remédios devam ser vendidos em supermercados ou postos de gasolina, onde não há orientação profissional sobre como usá-los. Os AINE só deveriam estar disponíveis em farmácias, em quantidades limitadas e doses baixas”, propõe Gislason.

  1. Na Espanha, a Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) emitiu uma recomendação para limitar o consumo de ibuprofeno.
  2. Não se recomenda ingerir mais de 2.400 miligramas ao dia para pacientes com doença cardiovascular grave: insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, doença arterial periférica ou cerebrovascular.

A recomendação chegou depois da revisão europeia (do Comitê para Avaliação de Riscos de Farmacovigilância) elaborada em relação ao risco cardiovascular deste medicamento assim como do dexibuprofeno, sobre o qual também se devem tomar precauções. Assessoria de Comunicação CRF-SP (Fonte: El País) : Ibuprofeno aumenta em 31% o risco de parada cardíaca