Carvedilol Para Que Serve? - CLT Livre

Carvedilol Para Que Serve?

Carvedilol Para Que Serve

Qual é a função do carvedilol?

EMS30 ComprimidosCARVEDILOL

Vendido e entregue por Droga Raia O carvedilol é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do coração), angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta). CARVEDILOL 3,125MG É UM MEDICAMENTO.

Quais são os efeitos do carvedilol?

Eficácia em hipertensão – Carvedilol reduz a pressão arterial em pacientes hipertensos pela combinação do bloqueio beta à vasodilatação mediada por bloqueio alfa. A redução da pressão não se associa a aumento da resistência periférica total, como é observado com os agentes betabloqueadores puros.1 A frequência cardíaca é discretamente reduzida.

Qual a função do carvedilol no coração?

MECANISMO DE AÇÃO: Carvedilol é um bloqueador não seletivo dos receptores alfa1, beta1 e beta2 adrenégicos. Devido ao bloqueio dos receptores alfa1 adrenérgicos produz vasodilatação periférica, redução da resistência vascular periférica e hipotensão arterial.

Quem deve tomar carvedilol?

Medicamento Genérico, Laboratório: Medley Princípios ativos: carvedilol Comprimidos de 3,125 mg: embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos. Comprimidos de 6,25 mg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos de 12,5 mg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos de 25 mg: embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos. Cada comprimido de 3,125 mg contém: carvedilol,3,125 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro vermelho, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 6,25 mg contém: carvedilol,6,25 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 12,5 mg contém: carvedilol,12,5 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 25 mg contém: carvedilol,25 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio). O carvedilol é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do coração), angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta). O carvedilol promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora. Você não pode usar este medicamento se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado; arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada à broncoespasmo (contração dos brônquios); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto; síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial); choque cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg). • Geral Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético, mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide "Principais interações medicamentosas"). Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue). Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com carvedilol. A dose do medicamento usado para diabetes também deve ser ajustada (vide "Principais interações medicamentosas" e "Uso em populações especiais - Pacientes diabéticos" ). Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão arterial sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio), doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com carvedilol. A função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de carvedilol. Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar. Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de carvedilol. Descontinuação do tratamento: o carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas). Tireotoxicose: o carvedilol, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide). Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra alergia), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos. Reações adversas cutâneas graves: este medicamento deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide "Quais os males que este medicamento pode me causar? - Experiência pós-comercialização" ). Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das articulações), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício. Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide "Principais interações medicamentosas" para mais detalhes). Feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal): em pacientes com suspeita de feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de carvedilol exercer atividades alfa e betabloqueadoras, não existe experiência de uso nesses casos. Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas de insuficiência arterial. Bradicardia: o carvedilol pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco). • Uso em populações especiais Pacientes com menos de 18 anos de idade: este medicamento não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade. Pacientes idosos: nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide "Como devo usar este medicamento?" ). Pacientes com insuficiência renal: na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol. Pacientes com insuficiência hepática: este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide "Quando não devo usar este medicamento?"). Pacientes diabéticos: o carvedilol pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da hipoglicemia. Alteração na capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool. Este medicamento pode causar doping, Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. • Principais interações medicamentosas - Interações farmacocinéticas Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses. Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso concomitante de rifampicina. Cimetidina: a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima. Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico. - Interações farmacodinâmicas Insulina ou hipoglicemiantes orais: pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia). Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais juntamente com carvedilol. Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes em uso de carvedilol e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoaminoxidase). Digoxina: o uso combinado de carvedilol e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular. Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea. Clonidina: a administração de clonidina associada ao carvedilol pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca. Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte de seu perfil de efeitos adversos. Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia. AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta-adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial. Broncodilatadores beta-agonistas: o carvedilol age de forma contrária aos medicamentos desta classe. Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de carvedilol pode prolongar o tempo de condução atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração). Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com carvedilol, informe imediatamente seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto intraútero e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto e no recém-nascido. Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração de carvedilol. Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características do medicamento - carvedilol 3,125 mg: comprimido circular, levemente avermelhado, manchetado, biconvexo e liso nas duas faces; - carvedilol 6,25 mg: comprimido circular, de cor amarela, manchetado, biconvexo e liso nas duas faces; - carvedilol 12,5 mg: comprimido circular, de cor ocre, manchetado, biconvexo, sulcado em uma das faces e liso na outra; - carvedilol 25 mg: comprimido circular, de cor branca, biconvexo, sulcado em uma das faces e liso na outra. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este medicamento deve ser administrado por via oral. Duração do tratamento: o tratamento com carvedilol é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração) concomitante. - Hipertensão essencial (sem causa conhecida) Adultos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses. Idosos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses. - Angina do peito: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). - Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): a dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com carvedilol. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado. A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. A piora transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com carvedilol. A dose de carvedilol não deverá ser aumentada até que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento. O carvedilol não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado). - Pacientes com insuficiência renal: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal moderada a grave. - Pacientes com menos de 18 anos de idade: a segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou. Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual. Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS ( Council for International Organizations of Medical Sciences ). As categorias de frequências são: Muito comum: =1/10, Comum: =1/100 e <1/10, Incomum: =1/1.000 e <1/100, Rara: =1/10.000 e <1/1.000, Muito rara: <1/10.000. Os efeitos indesejáveis descritos a seguir foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais: Distúrbios do sistema linfático e do sangue: comum: anemia; rara: trombocitopenia; muito rara: leucopenia. Distúrbios cardíacos: muito comum: insuficiência cardíaca; comum: bradicardia, hipervolemia, sobrecarga hídrica; incomum: bloqueio atrioventricular, angina pectoris. Distúrbios nos olhos: comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho), irritação ocular. Distúrbios gastrintestinais: comum: náusea, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal; incomum: constipação; rara: secura da boca. Distúrbios gerais e das condições do local de administração: muito comum: fadiga; comum: edema, dor. Distúrbios hepatobiliares: muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT). Distúrbios do sistema imune: muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas). Infecções e infestações: comum: pneumonia, bronquite, infecção do trato respiratório superior e do trato urinário. Distúrbios do metabolismo e nutricionais: comum: ganho de peso, hipercolesterolemia, pior controle da glicemia (hiper/hipoglicemia) em pacientes com diabetes preexistente. Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: comum: dor em extremidades. Distúrbios do sistema nervoso: muito comum: tontura, cefaleia; comum: síncope, pré-síncope; incomum: parestesia. Distúrbios psiquiátricos: comum: depressão, humor deprimido; incomum: distúrbios do sono. Distúrbios renais e urinários: comum: insuficiência renal e anormalidades na função renal em pacientes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente; rara: distúrbios miccionais. Distúrbios da mama e sistema reprodutor: incomum: disfunção erétil. Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: comum: dispneia, edema pulmonar, asma em pacientes predispostos; rara: congestão nasal. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: incomum: reações na pele (p. ex.; exantema alérgico, dermatite, urticária, prurido, lesões psoriásicas e do tipo líquen plano). Distúrbios vasculares: muito comum: hipotensão; comum: hipotensão ortostática, distúrbios da circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud), hipertensão. Descrição das reações adversas selecionadas A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas, alterações visuais e bradicardia. Tontura, síncope, cefaleia e astenia são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial, cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Experiência pós-comercialização: os eventos adversos a seguir foram identificados no uso de carvedilol póscomercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga. Distúrbios de metabolismo e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes mellitus latente se manifeste, diabetes preexistente se agrave e que a contra regulação da glicose seja inibida. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: queda de cabelo. Reações adversas cutâneas graves, como necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Sintomas e sinais de superdose: pode haver queda importante da pressão arterial, bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca (prejuízo da função do coração), choque cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo (contração dos brônquios), vômitos, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer. Tratamento da superdose: monitorar os sinais e sintomas anteriormente descritos e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes com superdose de betabloqueadores. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos CRF-SP nº 10.772 MS - 1.0181.0585 Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Rua Macedo Costa, 55 - Campinas - SP CNPJ 50.929.710/0001-79 Indústria Brasileira Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 17/04/2014. IB170414

Qual é o melhor horário para tomar o carvedilol?

Tomar o produto com alimento, para diminuir a velocidade de absorção e diminuir os riscos de hipotensão ortostática (queda de pressão ao levantar). tomar a medicação sempre à mesma hora do dia.

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Qual o risco de tomar carvedilol?

O carvedilol – •pode, por aumentar o risco de hiperglicemia, exigir acertos de doses de: antidiabético oral (sulfonilureia); insulina. •pode apresentar distúrbios da condução cardíaca com: bloqueador do canal de cálcio (particularmente diltiazem ou verapamil). •pode aumentar sua concentração com: fluoxetina; paroxetina.

Quais são os riscos de tomar carvedilol?

Hipotensão ortostática, bradicardia, vertigem, dor de cabeça, fadiga, distúrbios gastrointestinais, redução da circulação periférica, olhos secos, angina, bloqueio AV, claudicação intermitente, reações cutâneas, edema periférico, alergia, hipovolemia, sonolência, visão anormal, artralgias, aumento de peso.

Quem não deve tomar carvedilol?

Quais as contraindicações do Carvedilol? – Carvedilol é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao carvedilol ou a qualquer um dos componentes do produto; insuficiência cardíaca descompensada/instável, que exija terapia inotrópica intravenosa; insuficiência hepática clinicamente manifesta. Como com qualquer outro betabloqueador, Carvedilol não deve ser usado em pacientes com asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico; bloqueio atrioventricular (AV) de segundo ou terceiro grau (a menos que o paciente tenha um marca-passo permanente); bradicardia grave ( hipotensão grave (pressão arterial sistólica < 85 mmHg).

Quanto tempo se deve tomar carvedilol?

Recomenda-se iniciar o tratamento com 6,25 mg/dia, 3,125 mg a cada 12 horas, durante 2 semanas. A dosagem de carvedilol poderá ser ajustada depois de 2 semanas, de acordo com a resposta clínica do paciente, para 12,50 mg ao dia, ou, se necessário, 25 mg ao dia em doses divididas.

Quanto tempo tenho que tomar carvedilol?

O tratamento com carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente em pacientes com cardiopatia isquêmica. A retirada deste medicamento deve ser gradual (ao longo de duas semanas ).

O que acontece se eu parar de tomar o carvedilol?

Função renal em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva – Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial (PA sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente. Nesses pacientes, a função renal deve ser monitorada durante a titulação do carvedilol. Descontinuar a medicação ou reduzir a dose caso ocorra piora da função renal.

Quando suspender o carvedilol?

Outras considerações importantes: – •medir a pressão arterial e a frequência do pulso rotineiramente. •não ingerir bebida alcoólica. •cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção. •cuidado com cirurgias, inclusive emergências dentárias. •cuidado ao se levantar (pode haver tontura ou desmaio por queda de pressão).

  1. Pacientes com lentes de contato: avisar o médico se as lágrimas diminuirem.
  2. Pacientes com insuficiência cardíaca: se houver aumento de peso ou piora da respiração, pode estar havendo piora da insuficiência cardíaca.
  3. Se os batimentos cardíacos caírem para menos de 55 por minuto, a dose do produto precisa ser reduzida.

•não suspender o produto sem contatar o médico; pode ser necessária a retirada gradativa (em torno de 2 semanas, particularmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica). •cuidado com exercício pesado; adequar intensidade com o médico. •quando o Carvedilol é associado com diuréticos, os efeitos hipotensores podem ser aditivos e a hipotensão ortostática (queda de pressão ao se levantar) pode se agravar.

Qual o remédio mais eficaz para insuficiência cardíaca?

Medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas: diuréticos, vasodilatadores ou digoxina Medicamentos para ajudar a melhorar a sobrevida: inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), betabloqueadores, antagonistas da aldosterona, bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs), inibidores da neprilisina e dos receptores da angiotensina (INRAs), inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 ou inibidores do nó sinusal

O tipo de medicamento usado depende do tipo de insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca sistólica ( insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida Tipos de insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões. leia mais, ICFER), todas as classes de medicamentos são úteis. Na insuficiência cardíaca diastólica ( insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada Tipos de insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões. leia mais, ICFEP), apenas inibidores da ECA, BRAs, antagonistas da aldosterona, betabloqueadores e inibidores do SGLT2 são normalmente usados. Na insuficiência cardíaca com fração de ejeção levemente reduzida (HFmrEF), ARNIs e inibidores de SGLT2 podem ser úteis.

  1. É importante que as pessoas tomem seus medicamentos regularmente e se lembrem de pedir uma nova receita antes que o estoque termine.
  2. A aldosterona é um hormônio que faz com que os rins retenham sal e água.
  3. Assim, os antagonistas (bloqueadores) da aldosterona bloqueiam diretamente os efeitos da aldosterona (ao contrário dos inibidores da ECA, que os bloqueiam indiretamente), ajudando a controlar a retenção de líquido.

Esses medicamentos melhoram a sobrevida e reduzem a hospitalização em pessoas com insuficiência cardíaca. A angiotensina II é um hormônio que desencadeia a liberação de aldosterona e vasopressina, e ambos fazem com que os rins retenham sal e água. Dessa forma, os inibidores da ECA ajudam a limitar a retenção de líquido e estão entre os medicamentos essenciais no tratamento da insuficiência cardíaca sistólica.

Esses medicamentos reduzem os sintomas e a necessidade de hospitalização, além de aumentar a sobrevida. Os inibidores da ECA diminuem os níveis sanguíneos dos hormônios angiotensina II e, consequentemente, aldosterona (que normalmente ajuda a elevar a pressão arterial (veja a figura ). Dessa maneira, os inibidores da ECA dilatam as artérias e veias e ajudam os rins a excretar o excesso de água, diminuindo, assim a carga de trabalho do coração.

Esses medicamentos também podem ter efeitos benéficos diretos sobre o coração e paredes dos vasos sanguíneos. Os bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRAs) têm efeitos semelhantes aos dos inibidores da ECA. BRAs são usados em vez de inibidores da ECA em algumas pessoas que não toleram os inibidores da ECA devido à tosse, um efeito colateral de inibidores da ECA que é menos provável com os BRAs.

Os inibidores da neprilisina e dos receptores de angiotensina (INRAs) constituem um medicamento combinado mais novo para o tratamento de insuficiência cardíaca. Eles incluem um BRA e uma nova classe do medicamento, inibidores da neprilisina. A neprilisina é uma enzima envolvida na degradação de certas substâncias (peptídeos) que sinalizam ao corpo que excrete sódio.

Ao inibir a degradação desses peptídeos, esses medicamentos reduzem a pressão arterial e aumentam a excreção de sódio, diminuindo a carga de trabalho do coração. Esses medicamentos prolongam a vida mais satisfatoriamente do que os inibidores da ECA ou BRAs isoladamente em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

Betabloqueadores geralmente são usados em associação aos inibidores da ECA e são outro medicamento fundamental no tratamento da insuficiência cardíaca. Esses medicamentos bloqueiam a ação do hormônio noradrenalina (que aumenta a pressão sobre o coração) e produzem melhora de longo prazo da função cardíaca e da sobrevida, sendo assim um tratamento essencial em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

Os betabloqueadores podem reduzir a força de contração do coração inicialmente, por isso, são geralmente aplicados após a insuficiência cardíaca já ter sido estabilizada com outros medicamentos. Digoxina, um dos medicamentos mais antigos para o tratamento da insuficiência cardíaca, aumenta a força de cada batimento cardíaco e diminui a frequência cardíaca quando esta é muito rápida.

A digoxina ajuda a aliviar os sintomas em algumas pessoas com insuficiência cardíaca sistólica, mas, ao contrário de outros medicamentos para insuficiência cardíaca discutidos aqui, não prolonga a vida. Diuréticos (“pílulas de água”) são prescritos frequentemente quando a restrição de sal por si só não reduz a retenção de líquidos.

Os diuréticos ajudam os rins a eliminarem maior quantidade de sal e água através do aumento da produção de urina e redução do volume de líquido no corpo. Os diuréticos de alça, como furosemida, torsemida ou bumetanida, são os diuréticos mais comumente usados ​​para a insuficiência cardíaca.

Esses diuréticos normalmente são tomados por via oral em longo prazo, mas, em caso de emergência, eles são muito eficazes quando administrados por via intravenosa. Os diuréticos de alça são mais indicados para insuficiências cardíacas de gravidade moderada a grave. Diuréticos tiazídicos, tais como hidroclorotiazida, que têm efeitos mais leves e podem reduzir a pressão arterial, podem ser prescritos em especial para pessoas que também têm hipertensão arterial.

Tomar diuréticos pode agravar a incontinência urinária. No entanto, uma dose de diurético geralmente pode ser programada para que o risco de incontinência não ocorra quando não há um sanitário disponível ou quando o acesso a um é inconveniente. O nó sinusal é a parte do coração que desencadeia o batimento e define a frequência cardíaca.

  • Ivabradina é o primeiro medicamento nessa classe de medicamentos que diminui a frequência do nó sinusal.
  • A desaceleração do coração reduz a carga de trabalho do coração e pode ajudar a reduzir o número de vezes em que certas pessoas com insuficiência cardíaca precisam ser hospitalizadas.
  • Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 são usados no tratamento de diabetes.

Além de reduzir o nível de açúcar (glicose) no sangue, eles também têm efeitos benéficos no músculo cardíaco e nos vasos sanguíneos. Foi demonstrado que um medicamento dessa classe, dapagliflozina, diminui os sintomas de insuficiência cardíaca e melhora a qualidade de vida em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

  1. Foi demonstrado que outro medicamento dessa classe, empagliflozina, reduz as hospitalizações por insuficiência cardíaca diastólica.
  2. Vasodilatadores (medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos) facilitam o bombeamento de sangue pelo coração.
  3. Esses medicamentos, como hidralazina, dinitrato de isossorbida e adesivos ou spray de nitroglicerina, não são administrados com a mesma frequência que inibidores da ECA ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II, que são mais eficazes.

No entanto, pessoas que não podem tomar inibidores da ECA ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II, ou que não respondem a eles, podem se beneficiar do uso de vasodilatadores. Em algumas pessoas com sintomas avançados, esses medicamentos podem melhorar a qualidade e o tempo de sobrevida quando associados a inibidores da ECA ou angiotensina.

Pode tomar carvedilol com a pressão baixa?

Medicamento Genérico, Laboratório: Medley Princípios ativos: carvedilol Comprimidos de 3,125 mg: embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos. Comprimidos de 6,25 mg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos de 12,5 mg: embalagens com 15 ou 30 comprimidos. Comprimidos de 25 mg: embalagens com 15, 30 ou 60 comprimidos. Cada comprimido de 3,125 mg contém: carvedilol,3,125 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro vermelho, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 6,25 mg contém: carvedilol,6,25 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 12,5 mg contém: carvedilol,12,5 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, talco, estearato de magnésio). Cada comprimido de 25 mg contém: carvedilol,25 mg excipientes q.s.p.1 comprimido (lactose monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio). O carvedilol é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do coração), angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta). O carvedilol promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora. Você não pode usar este medicamento se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado; arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada à broncoespasmo (contração dos brônquios); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto; síndrome do nó sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial); choque cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg). • Geral Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético, mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide "Principais interações medicamentosas"). Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue). Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com carvedilol. A dose do medicamento usado para diabetes também deve ser ajustada (vide "Principais interações medicamentosas" e "Uso em populações especiais - Pacientes diabéticos" ). Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão arterial sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio), doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com carvedilol. A função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de carvedilol. Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar. Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de carvedilol. Descontinuação do tratamento: o carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o miocárdio). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas). Tireotoxicose: o carvedilol, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide). Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra alergia), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos. Reações adversas cutâneas graves: este medicamento deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide "Quais os males que este medicamento pode me causar? - Experiência pós-comercialização" ). Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das articulações), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício. Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide "Principais interações medicamentosas" para mais detalhes). Feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal): em pacientes com suspeita de feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de carvedilol exercer atividades alfa e betabloqueadoras, não existe experiência de uso nesses casos. Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas de insuficiência arterial. Bradicardia: o carvedilol pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco). • Uso em populações especiais Pacientes com menos de 18 anos de idade: este medicamento não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade. Pacientes idosos: nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide "Como devo usar este medicamento?" ). Pacientes com insuficiência renal: na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol. Pacientes com insuficiência hepática: este medicamento é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide "Quando não devo usar este medicamento?"). Pacientes diabéticos: o carvedilol pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da hipoglicemia. Alteração na capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool. Este medicamento pode causar doping, Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. • Principais interações medicamentosas - Interações farmacocinéticas Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses. Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso concomitante de rifampicina. Cimetidina: a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima. Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico. - Interações farmacodinâmicas Insulina ou hipoglicemiantes orais: pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia). Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais juntamente com carvedilol. Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes em uso de carvedilol e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoaminoxidase). Digoxina: o uso combinado de carvedilol e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular. Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea. Clonidina: a administração de clonidina associada ao carvedilol pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca. Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte de seu perfil de efeitos adversos. Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia. AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta-adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial. Broncodilatadores beta-agonistas: o carvedilol age de forma contrária aos medicamentos desta classe. Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de carvedilol pode prolongar o tempo de condução atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração). Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com carvedilol, informe imediatamente seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto intraútero e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto e no recém-nascido. Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a administração de carvedilol. Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características do medicamento - carvedilol 3,125 mg: comprimido circular, levemente avermelhado, manchetado, biconvexo e liso nas duas faces; - carvedilol 6,25 mg: comprimido circular, de cor amarela, manchetado, biconvexo e liso nas duas faces; - carvedilol 12,5 mg: comprimido circular, de cor ocre, manchetado, biconvexo, sulcado em uma das faces e liso na outra; - carvedilol 25 mg: comprimido circular, de cor branca, biconvexo, sulcado em uma das faces e liso na outra. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este medicamento deve ser administrado por via oral. Duração do tratamento: o tratamento com carvedilol é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração) concomitante. - Hipertensão essencial (sem causa conhecida) Adultos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses. Idosos: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses. - Angina do peito: a dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). - Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): a dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com carvedilol. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado. A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. A piora transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com carvedilol. A dose de carvedilol não deverá ser aumentada até que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento. O carvedilol não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado). - Pacientes com insuficiência renal: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal moderada a grave. - Pacientes com menos de 18 anos de idade: a segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou. Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual. Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS ( Council for International Organizations of Medical Sciences ). As categorias de frequências são: Muito comum: =1/10, Comum: =1/100 e <1/10, Incomum: =1/1.000 e <1/100, Rara: =1/10.000 e <1/1.000, Muito rara: <1/10.000. Os efeitos indesejáveis descritos a seguir foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais: Distúrbios do sistema linfático e do sangue: comum: anemia; rara: trombocitopenia; muito rara: leucopenia. Distúrbios cardíacos: muito comum: insuficiência cardíaca; comum: bradicardia, hipervolemia, sobrecarga hídrica; incomum: bloqueio atrioventricular, angina pectoris. Distúrbios nos olhos: comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho), irritação ocular. Distúrbios gastrintestinais: comum: náusea, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal; incomum: constipação; rara: secura da boca. Distúrbios gerais e das condições do local de administração: muito comum: fadiga; comum: edema, dor. Distúrbios hepatobiliares: muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT). Distúrbios do sistema imune: muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas). Infecções e infestações: comum: pneumonia, bronquite, infecção do trato respiratório superior e do trato urinário. Distúrbios do metabolismo e nutricionais: comum: ganho de peso, hipercolesterolemia, pior controle da glicemia (hiper/hipoglicemia) em pacientes com diabetes preexistente. Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: comum: dor em extremidades. Distúrbios do sistema nervoso: muito comum: tontura, cefaleia; comum: síncope, pré-síncope; incomum: parestesia. Distúrbios psiquiátricos: comum: depressão, humor deprimido; incomum: distúrbios do sono. Distúrbios renais e urinários: comum: insuficiência renal e anormalidades na função renal em pacientes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente; rara: distúrbios miccionais. Distúrbios da mama e sistema reprodutor: incomum: disfunção erétil. Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: comum: dispneia, edema pulmonar, asma em pacientes predispostos; rara: congestão nasal. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: incomum: reações na pele (p. ex.; exantema alérgico, dermatite, urticária, prurido, lesões psoriásicas e do tipo líquen plano). Distúrbios vasculares: muito comum: hipotensão; comum: hipotensão ortostática, distúrbios da circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação intermitente e fenômeno de Raynaud), hipertensão. Descrição das reações adversas selecionadas A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas, alterações visuais e bradicardia. Tontura, síncope, cefaleia e astenia são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial, cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Experiência pós-comercialização: os eventos adversos a seguir foram identificados no uso de carvedilol póscomercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga. Distúrbios de metabolismo e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes mellitus latente se manifeste, diabetes preexistente se agrave e que a contra regulação da glicose seja inibida. Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: queda de cabelo. Reações adversas cutâneas graves, como necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson (vide "O que devo saber antes de usar este medicamento?" ). Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Sintomas e sinais de superdose: pode haver queda importante da pressão arterial, bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca (prejuízo da função do coração), choque cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo (contração dos brônquios), vômitos, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer. Tratamento da superdose: monitorar os sinais e sintomas anteriormente descritos e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes com superdose de betabloqueadores. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos CRF-SP nº 10.772 MS - 1.0181.0585 Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Rua Macedo Costa, 55 - Campinas - SP CNPJ 50.929.710/0001-79 Indústria Brasileira Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 17/04/2014. IB170414

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Quem não tem problema de coração pode tomar carvedilol?

Eficácia em insuficiência cardíaca – Carvedilol reduz significativamente a mortalidade por todas as causas e a necessidade de hospitalização por motivo cardiovascular. Carvedilol promove aumento da fração de ejeção e melhora dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica e não isquêmica.5-7 Referências Bibliográficas 1.

Oestergren J, Storstein L, Karlberg BE, Tiblin G Quality of life in hypertensive patients treated either with Carvedilol or enalapril, Blood Pressure 1996; 5: 41-49 (CDS Vs 1.0).2. Bertolotti G, Angelino E, Zotti E, DeCesaris R A multicenter, double-blind, randomized parallel study of quality of life and blood pressure control in hypertensive patients treated with Carvedilol or atenolol or enalapril.

High Blood Press Cardiovasc Prev 1995; 4: 216-224 (CDS Vs 1.0).3. Hauf-Zachariou K, Blackwood RA, Gunawardena A, O’Donnell JG, Garnham S, Pfarr E Carvedilol versus verapamil in stable angina: a multicentre trial. Eur J Clin Pharmacol 1997; 52: 95-100 (CDS Vs 1.0).4.

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Pode tomar carvedilol em jejum?

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) – A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada pelo médico durante a fase de titulação. Para pacientes em uso de digitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, as doses desses medicamentos devem ser estabilizadas antes de iniciar o tratamento com Carvedilol.

  1. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas.
  2. Se esta dose for tolerada, poderá ser aumentada subsequentemente, a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia.
  3. As doses devem ser aumentadas até o nível máximo tolerado pelo paciente.

A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia, para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada, com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia.

Antes de cada aumento de dose, o paciente deve ser avaliado pelo médico quanto a sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. A piora transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com Carvedilol.

Se o carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg, duas vezes ao dia, e a titulação realizada conforme as recomendações acima. Sintomas de vasodilatação podem ser tratados inicialmente pela redução da dose do diurético.

Qual é o princípio ativo do carvedilol?

Especificações

Princípio Ativo Com Carvedilol
Classificação Tarja Vermelha
Doenças & Complicações Para Angina, Para Insuficiência Cardíaca, Para Pressão Alta
Partes do Corpo Para Sistema Circulatório
Classe do Medicamento Anti-hipertensivos, Vasodilatadores

O que acontece se eu parar de tomar o carvedilol?

Função renal em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva – Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial (PA sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente. Nesses pacientes, a função renal deve ser monitorada durante a titulação do carvedilol. Descontinuar a medicação ou reduzir a dose caso ocorra piora da função renal.

Qual é o remédio que substitui o carvedilol?

ARTIGO ORIGINAL INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Substituição do carvedilol pelo propranolol em pacientes com insuficiência cardíaca Fabiana Marques; Renato Barroso Pereira de Castro; Fernando Nobre; Antonio Osvaldo Pintya; Lourenço Gallo Júnior; Benedito Carlos Maciel; Marcus Vinícius Simões Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, Ribeirão Preto, SP – Brasil Correspondência Correspondência: Marcus Vinícius Simões Avenida Bandeirantes 3900 14048-900 – Ribeirão Preto, SP – Brasil E-mail: [email protected] RESUMO FUNDAMENTO: Grandes estudos clínicos empregando os betabloqueadores carvedilol, metoprolol, bisoprolol e nebivolol, demonstraram melhora da sobrevida e dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca. Apesar da falta de evidências científicas, é plausível que o efeito benéfico seja extensível a outros betabloqueadores. OBJETIVO: Avaliar em pacientes com insuficiência cardíaca o impacto da substituição do carvedilol por propranolol sobre a função ventricular esquerda, capacidade funcional, qualidade de vida, níveis pressóricos e controle autonômico cardíaco. MÉTODOS: Vinte e nove pacientes com terapêutica medicamentosa otimizada incluindo doses máximas toleradas de carvedilol foram divididos em dois grupos: substituição de carvedilol por propranolol (n = 15) e manutenção de carvedilol (n = 14). Na condição basal, e após 6 meses, foram realizadas avaliações clínica e laboratorial com: ventriculografia nuclear, ecocardiografia, questionário de Minnesota, teste de caminhada, MAPA e Holter. RESULTADOS: As características laboratoriais e demográficas foram similares nos dois grupos na avaliação inicial. Ajuste individualizado da dose do propranolol garantiu grau semelhante de betabloqueio avaliado pela frequência cardíaca em repouso e reserva cronotrópica. A dose média de propranolol usada foi 109 ± 43 mg/dia. Apenas um paciente apresentou intolerância ao propranolol com retorno do carvedilol. Foi registrado um óbito no grupo propranolol. A fração de ejeção apresentou aumento significativo no grupo propranolol. As demais variáveis cardiovasculares não sofreram modificações significativas após troca do betabloqueador. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que a substituição do carvedilol por propranolol em pacientes com insuficiência cardíaca não está associada à deterioração da fração de ejeção, da capacidade funcional, da qualidade de vida e das variáveis cardiovasculares de controle pressórico e autonômico. Palavras-chave: Insuficiência cardíaca; betabloqueador, propranolol. Introdução As primeiras evidências de que o bloqueio adrenérgico apresenta efeitos benéficos no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) crônica surgiram na década de 70 em estudos com practolol e alprenolol 1,2, Apenas a partir da década de 90, grandes ensaios clínicos prospectivos randomizados placebo controlados com desfecho primário de mortalidade comprovaram benefício clínico significativo com quatro diferentes tipos de Betabloqueadores (BB) em portadores de IC: carvedilol 3,4, metoprolol 5, bisoprolol 6 e mais recentemente com nebivolol 7, Essas evidências levaram o emprego dos BB ao mais elevado grau de recomendação no tratamento desta síndrome clínica. Contudo, o custo do tratamento utilizando os BB recomendados com base nessas evidências é muito elevado para grande parcela da população brasileira. Essa restrição de natureza socioeconômica faz com que a interrupção do tratamento ou mesmo a sua não instituição seja muito frequente. Confirmando esses aspectos, o estudo Épica-Niterói, demonstrou que a descontinuidade da medicação foi primeira causa de IC descompensada nos pacientes atendidos em serviço público, apontando no Brasil o fator socioeconômico como mais um agravante no manejo desta doença 8, A interrupção do betabloqueador acarreta riscos de descompensação cardíaca aguda, além de piora prognóstica a longo prazo com perda dos efeitos benéficos produzidos no remodelamento cardíaco 9, Como consequência, apesar da falta de evidência científica sólida, observa-se em nosso meio a utilização de propranolol em substituição a outros betabloqueadores em portadores de IC demonstrando não aderência por restrições socioeconômicas, uma vez que o propranolol é o único BB disponível na rede pública de várias cidades do Brasil. Neste contexto, cabe ressaltar que o propranolol já foi avaliado em ensaios clínicos em IC com demonstração de aumento da fração de ejeção 10, melhora no remodelamento ventricular 11 e dos parâmetros hemodinâmicos 12, O estudo BHAT (Beta-Blocker Heart Attack Trial) avaliou a utilização de propranolol em doses com incrementos graduais em pacientes com disfunção ventricular sintomática após infarto agudo do miocárdio. Foi observada após 32 meses de seguimento redução de mortalidade total de 35% 13, O presente estudo tem por objetivo avaliar o efeito sobre aspectos clínicos e funcionais cardíacos do emprego do propranolol em substituição ao carvedilol em portadores de IC clinicamente estáveis. Métodos Casuística Foram, prospectivamente, investigados 29 pacientes portadores de insuficiência cardíaca (IC), definida conforme os critérios de Framingham 14, em seguimento clínico na Clínica de Insuficiência Cardíaca do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Os critérios de inclusão foram: uso de terapêutica clínica otimizada com carvedilol na dose máxima tolerada, por período superior a seis meses e disfunção ventricular sistólica com FE inferior a 40% na ventriculografia radioisotópica de repouso antes ou após o início do tratamento com carvedilol. Foram excluídos do estudo os pacientes em classe funcional IV, descompensação da IC dentro do período de 30 dias que antecederam a admissão no estudo, etiologia isquêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica avançada, portadores de marcapasso, bloqueio atrioventricular de II e III graus. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Consentimento livre e esclarecido foi obtido de todos os participantes. Métodos Os pacientes incluídos foram prospectivamente submetidos à avaliação clínica e laboratorial inicial, com os métodos descritos a seguir. História clínica e exame físico Foram obtidos em todos os participantes a história clínica detalhada e exame físico incluindo avaliação da classe funcional pela New York Heart Association (CF) e tempo de duração da IC. Remodelamento ventricular esquerdo Os pacientes foram submetidos a ventriculografia nuclear de repouso pela técnica de equilíbrio mediante marcação do compartimento sanguíneo com agente estanhoso e tecnécio-99m (25 mCi). As imagens sincronizadas com eletrocardiograma foram adquiridas em projeção oblíqua anterior esquerda, para melhor separação septal. Utilizou-se gama câmara digital DST SMV (Sopha Medical Vision – Twinsburg, Ohio-EUA) e método quadro, 32 quadros/ciclo cardíaco, 400 Kcontagens por quadro. A partir da construção automática da curva tempo-atividade a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foi calculada. Os exames de Doppler Ecocardiografia bidimencional com mapeamento de fluxo em cores transtorácico foram realizados em equipamentos digitais acoplados a transdutores de 3 a 4 MHz com recursos de segunda harmônica (Sonos 5500 – Hewlett Packard, Andover, Mass, USA e Acuson Cypress -Siemens, Malvern, Pa, USA); por observadores experientes velados quanto ao grupo de investigação que o paciente pertencia. Foi considerada para análise do remodelamento a medida o diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE). Qualidade de vida A qualidade de vida foi avaliada mediante aplicação de questionário específico ( Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire ), composto de 21 questões relativas a limitações físicas e psicológicas encontradas na IC. A soma total do questionário pode variar de 0 a 105, sendo que os menores valores indicam melhor qualidade de vida. Capacidade funcional e da reserva cronotrópica A distância percorrida durante o teste de caminhada de 6 minutos foi utilizada para avaliação da capacidade funcional. Os testes foram conduzidos por fisioterapeutas veladas quanto ao grupo do estudo ao qual o paciente pertencia. Os testes obedeceram às normas da American Thoracic Society 15, A frequência cardíaca (FC) foi monitorada por meio de Frequêncímetro Polar ® modelo S 810 (Polar Electro Co. LTDA. Kempele, Finland) durante o teste de caminhada e 15 minutos antes e após sua realização. A reserva cronotrópica foi calculada pela diferença entre a FC pico durante esforço físico e a FC em repouso pré-teste. Pressão arterial em 24 horas Os pacientes foram submetidos a monitorização ambulatorial da pressão arterial em 24 horas (MAPA) por método oscilométrico usando os monitores “Spacelabs 90207 (Spacelabs, Redmond, Washington, USA) e Dyna-MAPA (Cardio Sistemas, São Paulo, Brasil)”. A análise dos dados coletados incluiu a média das medidas de pressões arteriais sistólicas (PAS) e diastólicas (PAD). Controle autonômico cardíaco Procedeu-se em todos os participantes à monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 24 horas (Holter). Utilizou-se um sistema de gravação, com registro de duas derivações simultâneas (CM5 e CM1). A gravação foi avaliada em microcomputador com módulo de análise Spacelabs (Issaquah, Washington, USA). Do processamento dos dados foram extraídos e computados a frequência cardíaca média em 24 horas e SDNN. Os pacientes portadores de fibrilação atrial crônica ou persistente foram excluídos da análise de variabilidade da FC. Seguimento clínico Após realização da avaliação inicial, com os métodos laboratoriais descritos, os pacientes foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo de substituição do carvedilol por propranolol (grupo propranolol, n = 15) e grupo de manutenção do uso de carvedilol (grupo carvedilol, n = 14). Os pacientes randomizados para o grupo propranolol receberam dose inicial de propranolol de 80 mg/dia dividida em duas tomadas. As demais medicações em uso para tratamento da IC permaneceram inalteradas nos dois grupos. A dose de propranolol foi titulada de acordo com a FC observada no exame clínico em retorno ambulatorial buscando-se alcançar FC semelhante à observada antes da introdução do propranolol. A seguir, o grau de betabloqueio foi avaliado pela FC máxima no teste de caminhada de 6 minutos, objetivando-se manter a FC igual à observada previamente a randomização ou com variação máxima de 5 batimentos. Seis meses após o término da titulação do propranolol os pacientes dos dois grupos foram submetidos à avaliação final onde foram utilizados os mesmos métodos empregados na avaliação inicial. Análise estatística Para variáveis com distribuição normal, o teste t de Student foi aplicado para comparação das médias entre os dois grupos investigados e o teste t de Student pareado para comparação das médias no mesmo grupo nas condições inicial e final. As variáveis com distribuição não normal foram avaliadas pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney, na análise não pareada, e pelo teste de Wilcoxon na análise pareada. O teste exato de Fisher foi utilizado para análise de associação entre variáveis categóricas. O nível de significância estabelecido em todos os testes estatísticos utilizados foi de 5%. Resultados As características gerais e clínico-laboratoriais na avaliação inicial dos indivíduos dos dois grupos formados estão representadas na Tabela 1, A análise estatística das variáveis clínico-laboratoriais obtidas na avaliação inicial não apresentou diferenças significativas entre os grupos, com exceção da presença de hiperuricemia, que foi significativamente maior no grupo propranolol. Houve predomínio de mulheres no grupo carvedilol, apesar da diferença não alcançar significância estatística. As doses das medicações utilizadas para tratamento específico da IC não apresentaram diferenças relevantes entre os dois grupos experimentais ( Tabela 2 ). Evolução clínica A dose de propranolol necessária para manter o grau de bloqueio β adrenérgico no grupo propranolol variou entre 80 e 240 mg/dia com média de 109 ± 43 mg/dia. Três pacientes apresentaram necessidade de aumento temporário da dose de diurético após a troca do BB, em apenas um deles foi necessária suspensão do propranolol por descompensação clínica com piora da classe funcional sem resposta ao aumento da dose de diurético acompanhada de descompensação de diabete melito. Não houve necessidade de internação hospitalar. Propranolol foi suspenso na terceira semana após introdução, retornando-se ao uso de carvedilol com melhora dos sintomas. Um paciente do grupo propranolol apresentou descompensação e evolução para óbito durante a fase de finalização do estudo. Vários aspectos clínicos e laboratoriais indicaram que esse paciente exibia IC avançada e mau prognóstico. Na avaliação inicial apresentava o menor valor de FE entre todos os participantes (15%), e menor valor de distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos entre todos os homens da amostra. Foi o único portador de insuficiência renal crônica de toda casuística. Adicionalmente apresentava outros critérios de gravidade como aumento acentuado do ventrículo esquerdo (DDVE = 81 mm), capacidade funcional persistentemente reduzida (CF = III) e grave redução da variabilidade do RR (SDNN = 52 ms). No grupo carvedilol, dois pacientes necessitaram de aumento transitório da dose de diurético devido a sinais de descompensação durante o período de seguimento. Não ocorreram óbitos ou internações neste grupo. Frequência cardíaca e grau de bloqueio beta-adrenérgico Os valores da FC em repouso e da FC máxima durante o teste de caminhada, assim como a variação da FC entre o esforço e o repouso (reserva cronotrópica) não apresentaram diferenças significativas ( Tabela 3 ). A FC de repouso observada nos dois grupos durante a avaliação inicial apresentou valores semelhantes; 63,64 ± 8,63 bpm (grupo propranolol) e 65,83 ± 7,2 bpm (grupo carvedilol) com p = 0,49. Os pacientes alocados no grupo propranolol apresentaram ao final do estudo FC em repouso de 61,08 ± 8,35, redução média de 2,56 bpm, valor não estatisticamente significativo. A variação da FC entre pico do esforço e repouso (reserva cronotrópica) ao longo do estudo mostrou valores praticamente idênticos no grupo propranolol (avaliação inicial = 49,57 ± 14,78; e avaliação final = 49,41 ± 11,79; p= 0,71) e no grupo carvedilol (avaliação inicial = 48± 15,47; e avaliação final = 48,16 ± 15,60; p = 0,97). Esses resultados mostram que o grau de betabloqueio foi semelhante entre os grupos ao longo do estudo. Desempenho sistólico do ventrículo esquerdo A FEVE na avaliação inicial não mostrou diferença significativa entre os grupos estudados (p = 0,30). No grupo propranolol a FEVE apresentou aumento significativo ao longo do seguimento, com valores médios iniciais de 34,4 ± 10,0 e finais de 39,5 ± 11,7 (p = 0,048). A análise estatística da FEVE no grupo carvedilol não mostrou diferença significativa entre as avaliações inicial e final. Os valores do DDVE obtidos mediante estudo ecocardiográfico na avaliação basal e final dos indivíduos dos dois grupos mostraram-se estatisticamente superponíveis com p > 0,05 tanto na análise entre os dois grupos como na análise intragrupo entre as condições inicial e final. Capacidade funcional e qualidade de vida Tanto os valores obtidos no escore do questionário de avaliação de qualidade de vida, quanto a distância percorrida no teste de caminhada também não apresentaram modificações significativas ao longo do estudo em ambos os grupos ( Tabela 4 ). Controle autonômico e da pressão arterial Os resultados das avaliações da pressão arterial não mostraram diferenças significativas entre os grupos na avaliação inicial, quanto à média da pressão arterial sistólica em 24 horas. Por outro lado, a média da pressão arterial diastólica em 24 horas foi significativamente menor no grupo carvedilol (p = 0,018, Tabela 4 ). Tais resultados mantiveram-se semelhantes na avaliação final: a média da pressão arterial sistólica não apresentou diferença significativa entre os dois grupos e não se observou variação significativa na avaliação dentro de cada grupo (inicial e final). A Pressão arterial diastólica manteve diferença relevante na avaliação final entre os dois grupos (p = 0,015), mas sem alteração significativa na análise entre as condições inicial e final em cada um dos grupos (p = 0,61). A variabilidade da FC em domínio de tempo foi avaliada através da FC média em 24 horas e do SDNN, tais variáveis não apresentaram alterações expressivas nos dois grupos estudados. Discussão Os resultados do presente estudo mostram que a substituição do carvedilol por propranolol em paciente IC crônica estável atinge um resultado clínico favorável na maioria dos pacientes, sem produzir deterioração da função sistólica ventricular esquerda, alteração da qualidade de vida e da capacidade funcional. Um dos pontos centrais no delineamento deste estudo foi manter o mesmo grau de bloqueio adrenérgico após a substituição do carvedilol pelo propranolol. Esse detalhe metodológico levou em consideração o conceito de que o grau de redução da FC obtido com a terapêutica betabloqueadora é um ponto bastante relevante para obtenção da resposta clínica no tratamento da IC. Análise retrospectiva de grandes ensaios clínicos encontrou forte relação entre redução da FC, melhora na FEVE e diminuição da mortalidade 16, Nesse sentido, a dose empregada do agente betabloqueador também tem influência no resultado clinico. Os estudos MDC e CIBIS I mostraram que doses de metoprolol e bisoprolol inferiores às atualmente recomendadas não apresentaram impacto na morbimortalidade 17,18, Pode-se então afirmar que tanto a dose do BB como a magnitude de redução da FC são de grande importância para obtenção do benefício clínico. A FC observada no consultório foi o guia inicial para ajuste da dose do propranolol. Para ajuste refinado da dose e confirmação da manutenção do grau de betabloqueio foi realizada avaliação da FC máxima e da reserva cronotrópica durante o teste de caminhada. Dessa forma, mostramos que a FC no repouso, no pico do esforço e a variação da FC durante o esforço não mostraram diferenças significativas. Uma vez que a FC no pico do esforço é indicador clínico mais relevante da extensão do bloqueio adrenérgico 19, o achado de valores muito semelhantes de variação da FC entre o repouso e o esforço entre os dois grupos formados parece demonstrar equipotência das doses dos BB e grau semelhante de bloqueio adrenérgico. As doses necessárias para se atingir o grau de bloqueio adrenérgico apresentaram grande variação no grupo propranolol – com valores entre 80 e 240 mg/dia – o que está em consonância com os dados da literatura, que mostram grande variabilidade interindividual na concentração plasmática de propranolol 20, Os presentes resultados mostram que, em pacientes clinicamente estáveis, e em uso de dose máxima tolerada de carvedilol, a transição para propranolol na dose inicial de 80 mg/dia está associada a uma elevada taxa de sucesso. Três pacientes necessitaram aumento transitório da dose de diurético após substituição do BB, sendo que apenas um destes necessitou de suspensão e retorno para carvedilol. No grupo de manutenção do carvedilol dois pacientes necessitaram igualmente aumento transitório de doses de diuréticos de alça por acentuação de sintomas congestivos. Por outro lado, o único óbito registrado na coorte deu-se em paciente em uso de propranolol. Contudo, esse paciente apresentava, na avaliação inicial, vários aspectos clínicos e laboratoriais indicativos de cardiopatia muito grave e mau prognóstico, tendo sido aleatoriamente alocado no grupo propranolol. De maneira geral, nossos resultados são concordantes com os relatados em outros estudos da literatura que empregaram propranolol para tratamento de IC crônica. Estudo prévio com 56 portadores de IC por miocardiopatia dilatada iniciou a terapêutica betabloqueadora com propranolol em doses gradualmente crescentes e apresentou taxa de intolerância de 21% 21, Maia e cols.11 em estudo semelhante com 20 portadores de IC não observaram necessidade de interrupção do propranolol em nenhum paciente, no entanto, 63% dos participantes apresentaram efeitos colaterais transitórios durante a utilização de propranolol representados por piora da capacidade ao esforço e ou sinais de congestão, todos controlados com ajuste da dose de diuréticos. Em nosso estudo, obtivemos uma baixa taxa de intolerância (6,6%). Esse resultado está associado provavelmente ao desenho do presente estudo que investigou pacientes já em uso crônico e estável de carvedilol por pelo menos 6 meses. Por outro lado, a casuística foi composta predominantemente por indivíduos com IC pouco avançada, o que justifica a boa tolerância observada. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) avaliada pela ventriculografia radioisotópica mostrou diferença significativa entre os dois grupos ao final do estudo. Houve aumento de 4,4% da FEVE no grupo em que foi introduzido propranolol (p = 0,048) no período entre as duas avaliações. Não ocorreram variações significativas da FEVE no grupo carvedilol. É plausível supor que este resultado intrigante mostrando aumento da FEVE exclusivamente no grupo propranolol possa se dever à aleatoriedade vinculada ao reduzido número de sujeitos da amostra. De qualquer forma, tal achado reforça claramente que o uso de propranolol não se associou a qualquer efeito deletério sobre a função sistólica ventricular esquerda, o que é concordante com os resultados clínicos favoráveis obtidos. Devemos também ressaltar que, de forma concordante aos resultados obtidos na avaliação sequencial da função sistólica VE, a qualidade de vida também não sofreu modificações significativas após substituição do carvedilol por propranolol, corroborando os dados de boa tolerância clínica do propranolol nesses pacientes. Do mesmo modo, a capacidade funcional avaliada pela distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos não demonstrou modificações significativas ao longo do seguimento. A distância média em ambos os grupos foi superior a 500 m, o que está de acordo com outras características da amostra estudada configurando-a como de pacientes com IC leve e de baixo risco. Um dos aspectos relevantes quando se aborda as diferenças de ação farmacológica entre o carvedilol e propranolol prende-se ao efeito de bloqueio sobre o receptor alfa-1 produzido apenas pelo carvedilol. A ação vasodilatadora arteriolar periférica, e consequente redução da pós-carga ventricular esquerda, mediada pelo bloqueio alfa-1 parece ser importante na indução de melhor tolerância ao carvedilol em sua fase de introdução e titulação em pacientes com IC avançada. No entanto, há indícios de que o bloqueio alfa1 não tenha efeito relevante ou que contribua para os benefícios da terapêutica em longo prazo 22, Os nossos resultados mostraram efeito nulo sobre os níveis pressóricos arteriais sistólicos e diastólicos após a substituição do carvedilol pelo propranolol, reforçando as evidências anteriores de que o bloqueio alfa-1 tenha pouco efeito no controle da pressão arterial na terapia em longo prazo com carvedilol. O controle autonômico cardíaco foi avaliado pelo SDNN, índice global de variabilidade da FC que representa o desvio padrão de todos os intervalos RR. A redução dos valores de SDNN reflete o aumento do tônus adrenérgico e implica em maior gravidade da IC. Valor de SDNN abaixo de 70 ms é preditor independente de mortalidade 23,24, Os valores médios de SDNN encontrados neste estudo em ambos os grupos foram superiores a 70 ms. Tal perfil favorável de variabilidade da FC pode ser consequência do uso prévio de BB uma vez que se tem demonstrado que o uso crônico de carvedilol age favoravelmente sobre o tônus autonômico em portadores de IC 25,26, Após a substituição do carvedilol não ocorreram modificações significativas nos valores de SDNN, o que sugere que o propranolol manteve efeito semelhante ao carvedilol sobre a modulação do tônus adrenérgico. Limitações do estudo Devemos ressaltar que o número de pacientes foi relativamente pequeno o que pode ter prejudicado a identificação de diferenças entre os dois grupos. O fato do estudo não ter sido duplo cego pode ter causado influência na avaliação da qualidade de vida feita pelo questionário de Minnesota. Contudo, apesar dos pacientes saberem sua condição no estudo, os operadores que executaram os exames complementares eram cegos quanto à alocação de cada indivíduo no estudo. Conclusões A substituição de carvedilol por propranolol em portadores de IC não isquêmica, clinicamente estável com terapêutica medicamentosa otimizada incluindo uso crônico de carvedilol em dose máxima tolerada apresentou baixa taxa de intolerância e não se associou a deterioração da função sistólica do ventrículo esquerdo, da qualidade de vida, da capacidade funcional, do controle autonômico e da pressão arterial. Nossos resultados sugerem que em portadores de IC que apresentam baixa aderência ao carvedilol por limitações financeiras, o propranolol pode ser uma alternativa com boa chance de sucesso terapêutico em curto prazo. Esses resultados apontam para necessidade de estudo clínico mais amplo com objetivo de confirmar o papel benéfico do propranolol no tratamento da IC sistólica crônica. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica Este artigo é parte de dissertação de Mestrado de Fabiana Marques pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Artigo recebido em 21/04/09 Revisado recebido em 24/07/09 Aceito em 22/10/09

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Qual o remédio mais eficaz para insuficiência cardíaca?

Medicamentos para ajudar a aliviar os sintomas: diuréticos, vasodilatadores ou digoxina Medicamentos para ajudar a melhorar a sobrevida: inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), betabloqueadores, antagonistas da aldosterona, bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs), inibidores da neprilisina e dos receptores da angiotensina (INRAs), inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 ou inibidores do nó sinusal

O tipo de medicamento usado depende do tipo de insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca sistólica ( insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida Tipos de insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões. leia mais, ICFER), todas as classes de medicamentos são úteis. Na insuficiência cardíaca diastólica ( insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada Tipos de insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões. leia mais, ICFEP), apenas inibidores da ECA, BRAs, antagonistas da aldosterona, betabloqueadores e inibidores do SGLT2 são normalmente usados. Na insuficiência cardíaca com fração de ejeção levemente reduzida (HFmrEF), ARNIs e inibidores de SGLT2 podem ser úteis.

  1. É importante que as pessoas tomem seus medicamentos regularmente e se lembrem de pedir uma nova receita antes que o estoque termine.
  2. A aldosterona é um hormônio que faz com que os rins retenham sal e água.
  3. Assim, os antagonistas (bloqueadores) da aldosterona bloqueiam diretamente os efeitos da aldosterona (ao contrário dos inibidores da ECA, que os bloqueiam indiretamente), ajudando a controlar a retenção de líquido.

Esses medicamentos melhoram a sobrevida e reduzem a hospitalização em pessoas com insuficiência cardíaca. A angiotensina II é um hormônio que desencadeia a liberação de aldosterona e vasopressina, e ambos fazem com que os rins retenham sal e água. Dessa forma, os inibidores da ECA ajudam a limitar a retenção de líquido e estão entre os medicamentos essenciais no tratamento da insuficiência cardíaca sistólica.

  • Esses medicamentos reduzem os sintomas e a necessidade de hospitalização, além de aumentar a sobrevida.
  • Os inibidores da ECA diminuem os níveis sanguíneos dos hormônios angiotensina II e, consequentemente, aldosterona (que normalmente ajuda a elevar a pressão arterial (veja a figura ).
  • Dessa maneira, os inibidores da ECA dilatam as artérias e veias e ajudam os rins a excretar o excesso de água, diminuindo, assim a carga de trabalho do coração.

Esses medicamentos também podem ter efeitos benéficos diretos sobre o coração e paredes dos vasos sanguíneos. Os bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRAs) têm efeitos semelhantes aos dos inibidores da ECA. BRAs são usados em vez de inibidores da ECA em algumas pessoas que não toleram os inibidores da ECA devido à tosse, um efeito colateral de inibidores da ECA que é menos provável com os BRAs.

  • Os inibidores da neprilisina e dos receptores de angiotensina (INRAs) constituem um medicamento combinado mais novo para o tratamento de insuficiência cardíaca.
  • Eles incluem um BRA e uma nova classe do medicamento, inibidores da neprilisina.
  • A neprilisina é uma enzima envolvida na degradação de certas substâncias (peptídeos) que sinalizam ao corpo que excrete sódio.

Ao inibir a degradação desses peptídeos, esses medicamentos reduzem a pressão arterial e aumentam a excreção de sódio, diminuindo a carga de trabalho do coração. Esses medicamentos prolongam a vida mais satisfatoriamente do que os inibidores da ECA ou BRAs isoladamente em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

Betabloqueadores geralmente são usados em associação aos inibidores da ECA e são outro medicamento fundamental no tratamento da insuficiência cardíaca. Esses medicamentos bloqueiam a ação do hormônio noradrenalina (que aumenta a pressão sobre o coração) e produzem melhora de longo prazo da função cardíaca e da sobrevida, sendo assim um tratamento essencial em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

Os betabloqueadores podem reduzir a força de contração do coração inicialmente, por isso, são geralmente aplicados após a insuficiência cardíaca já ter sido estabilizada com outros medicamentos. Digoxina, um dos medicamentos mais antigos para o tratamento da insuficiência cardíaca, aumenta a força de cada batimento cardíaco e diminui a frequência cardíaca quando esta é muito rápida.

  1. A digoxina ajuda a aliviar os sintomas em algumas pessoas com insuficiência cardíaca sistólica, mas, ao contrário de outros medicamentos para insuficiência cardíaca discutidos aqui, não prolonga a vida.
  2. Diuréticos (“pílulas de água”) são prescritos frequentemente quando a restrição de sal por si só não reduz a retenção de líquidos.

Os diuréticos ajudam os rins a eliminarem maior quantidade de sal e água através do aumento da produção de urina e redução do volume de líquido no corpo. Os diuréticos de alça, como furosemida, torsemida ou bumetanida, são os diuréticos mais comumente usados ​​para a insuficiência cardíaca.

  1. Esses diuréticos normalmente são tomados por via oral em longo prazo, mas, em caso de emergência, eles são muito eficazes quando administrados por via intravenosa.
  2. Os diuréticos de alça são mais indicados para insuficiências cardíacas de gravidade moderada a grave.
  3. Diuréticos tiazídicos, tais como hidroclorotiazida, que têm efeitos mais leves e podem reduzir a pressão arterial, podem ser prescritos em especial para pessoas que também têm hipertensão arterial.

Tomar diuréticos pode agravar a incontinência urinária. No entanto, uma dose de diurético geralmente pode ser programada para que o risco de incontinência não ocorra quando não há um sanitário disponível ou quando o acesso a um é inconveniente. O nó sinusal é a parte do coração que desencadeia o batimento e define a frequência cardíaca.

  • Ivabradina é o primeiro medicamento nessa classe de medicamentos que diminui a frequência do nó sinusal.
  • A desaceleração do coração reduz a carga de trabalho do coração e pode ajudar a reduzir o número de vezes em que certas pessoas com insuficiência cardíaca precisam ser hospitalizadas.
  • Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose tipo 2 são usados no tratamento de diabetes.

Além de reduzir o nível de açúcar (glicose) no sangue, eles também têm efeitos benéficos no músculo cardíaco e nos vasos sanguíneos. Foi demonstrado que um medicamento dessa classe, dapagliflozina, diminui os sintomas de insuficiência cardíaca e melhora a qualidade de vida em pessoas com insuficiência cardíaca sistólica.

  1. Foi demonstrado que outro medicamento dessa classe, empagliflozina, reduz as hospitalizações por insuficiência cardíaca diastólica.
  2. Vasodilatadores (medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos) facilitam o bombeamento de sangue pelo coração.
  3. Esses medicamentos, como hidralazina, dinitrato de isossorbida e adesivos ou spray de nitroglicerina, não são administrados com a mesma frequência que inibidores da ECA ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II, que são mais eficazes.

No entanto, pessoas que não podem tomar inibidores da ECA ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II, ou que não respondem a eles, podem se beneficiar do uso de vasodilatadores. Em algumas pessoas com sintomas avançados, esses medicamentos podem melhorar a qualidade e o tempo de sobrevida quando associados a inibidores da ECA ou angiotensina.

Qual o risco de tomar carvedilol?

O carvedilol – •pode, por aumentar o risco de hiperglicemia, exigir acertos de doses de: antidiabético oral (sulfonilureia); insulina. •pode apresentar distúrbios da condução cardíaca com: bloqueador do canal de cálcio (particularmente diltiazem ou verapamil). •pode aumentar sua concentração com: fluoxetina; paroxetina.