Atropina Para Que Serve?
Contents
- 1 Onde aplicar atropina?
- 2 Quanto tempo a atropina faz efeito?
- 3 Pode usar atropina na boca?
- 4 Como a atropina age no coração?
- 5 Quanto tempo dura o efeito da atropina no olho?
- 6 Porque a atropina é utilizada na Parada cardíaca?
- 7 Quais os efeitos colaterais da atropina?
- 8 Por que os médicos iluminam os olhos?
- 9 Como usar atropina para miopia?
- 10 Qual o melhor colírio para quem tem miopia e astigmatismo?
- 11 Onde a atropina age?
- 12 Quando intoxicados pela atropina apresentam os pacientes?
- 13 Como usar atropina para salivação?
Qual é a função da atropina?
ATROPINA produz dilatação da pupila e paralisação da acomodação visual, sendo indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração e para prevenir aderências em determinadas inflamações oculares.
Para que serve atropina debaixo da língua?
Este fármaco já é utilizado em pacientes com hipersalivação e com distúrbios de deglutição graves (disfagias).
Onde aplicar atropina?
Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa. Tempo de injeção: pelo menos durante 1 minuto. ATENÇÃO: a administração intravenosa mais lenta pode paradoxalmente causar diminuição da frequência cardíaca. doses em termos de sulfato de atropina.
Como a atropina age no olho?
Como age. Bloqueia a resposta à estimulação da acetilcolina no esfíncter da íris e no músculo acomodativo do corpo ciliar. Disso resulta midríase (dilatação da pupila) e cicloplegia (paralisia de acomodação).
Quanto tempo a atropina faz efeito?
Bula do Sulfato de Atropina Contraindicação do Sulfato de Atropina Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentam hipertensão ocular e glaucoma.
- Contraindicação do Sulfato de Atropina
- Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que apresentam hipertensão ocular e glaucoma.
- Como usar o Sulfato de Atropina
A dose usual é de 1 a 2 gotas aplicadas no saco conjuntival, ou de acordo com critério médico. Deve-se comprimir o saco lacrimal por 1 ou 2 minutos, após a aplicação do colírio, para reduzir ou evitar a absorção sistêmica da droga. Reações Adversas do Sulfato de Atropina Os anticolinérgicos podem causar aumento abrupto da pressão intraocular em olhos com ângulos estreitos ou com câmaras anteriores achatadas, precipitando um ataque de glaucoma por fechamento de ângulo, bem como em casos de glaucoma primário de ângulo aberto.
A absorção sistêmica da Atropina (substância ativa) pode resultar em efeitos sobre o sistema nervoso central (ataxia, alucinação, incoerência verbal, hiperatividade, convulsão e febre), principalmente em pacientes mais sensíveis (crianças e idosos). Podem ocorrer também taquicardia, vasodilatação, retenção urinária e decréscimo da secreção salivar.
Atropina (substância ativa) ocasionalmente causa irritação local dos olhos e, em pessoas sensíveis, pode produzir dilatação da pálpebra e conjuntivite. Com o uso contínuo da droga, a conjuntivite pode se tornar crônica. Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
- Precauções do Sulfato de Atropina
- Atropina (substância ativa) é de uso tópico ocular.
- Para evitar os efeitos sistêmicos, a solução oftálmica deverá ser instilada em dose e frequência menores, conforme a resposta do paciente.
- Gravidez e Lactação
- Categoria de risco na gravidez: C.
Não foram realizados estudos bem controlados em gestantes. Não se sabe se a aplicação tópica ocular de Atropina (substância ativa) resulta em absorção sistêmica de quantidades suficientes para serem detectadas no leite humano. Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
- Interferência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
- Devido à possibilidade de borramento de visão a Atropina (substância ativa) (solução oftálmica a 0,5% e 1%) pode causar distúrbios na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas, recomendando-se cautela aos pacientes nessas situações.
- Pacientes que utilizam lentes de contato
Atropina (substância ativa) não deve ser aplicado durante o uso de lentes de contato gelatinosas ou hidrofílicas, pois o cloreto de benzalcônio presente na fórmula pode ser absorvido pelas lentes. Por este motivo, os pacientes devem ser instruídos a retirar as lentes antes da aplicação do colírio e aguardar pelo menos 15 minutos para recolocá-las após a administração de Atropina (substância ativa).
- Ação do Sulfato de Atropina
- Resultados de eficácia
- Devido aos efeitos midriático e cicloplégico, a Atropina (substância ativa) é indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenir aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.
- Além desses usos terapêuticos, é mencionado nos compêndios que a Atropina (substância ativa) encontra também indicação (associada ou não a outros medicamentos) em cirurgias oculares, como por exemplo no pré-operatório do descolamento da retina, na extração extracapsular do cristalino, no pós-operatório das cirurgias fistulantes, antiglaucomatosas e nos traumatismos não perfurantes oculares acompanhados de uveíte.
- Características farmacológicas
- Farmacodinâmica
A Atropina (substância ativa) é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos (parassimpatolítica, anticolinérgica). Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares colinérgicos.
- Após instilação ocular, a Atropina (substância ativa) bloqueia a resposta do esfíncter muscular da íris e do músculo ciliar do cristalino à estimulação colinérgica, produzindo dilatação da pupila – midríase – e paralisação da acomodação – cicloplegia.
- Devido a esses efeitos, midriático e cicloplégico, a Atropina (substância ativa) é indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenir aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.
- Farmacocinética
O tempo para desenvolver midríase máxima pela Atropina (substância ativa) aplicada topicamente no globo ocular é de 30 a 40 minutos; o efeito persiste e a recuperação completa ocorre dentro de cerca de 7 a 10 dias. A Atropina (substância ativa) demora cerca de 1 a 3 horas para produzir cicloplegia máxima e demora cerca de 6 a 12 dias para recuperar a acomodação basal.
Para avaliar as bases farmacológicas dos efeitos sistêmicos da solução oftálmica de Atropina (substância ativa) foi realizado um estudo de biodisponibilidade de uma solução de Atropina (substância ativa) a 1% aplicada em seis voluntários sadios. Este foi um estudo randomizado, cruzado, no qual foi administrada Atropina (substância ativa) na dose de 0,3 mg tanto por via intravenosa quanto ocular.
Os resultados mostraram que a área sob a curva de zero a infinito (AUC0 –œ) para 1-hiosciamina foi de 1,862±0,580 mcg/l X h após administração intravenosa e 1,092 ± 0,381 mcl/l X h após administração ocular, respectivamente. A biodisponibilidade média foi de 63,5 ± 28,6% (média ± DP, n=6; min 19%, máx 95%).
- Grandes diferenças individuais caracterizaram as fases de absorção e eliminação da cinética da 1-hiosciamina.
- A meia-vida terminal (t ½ beta) da 1-hiosciamina no plasma não foi afetada pela via de administração da droga.
- Os autores concluíram que a biodisponibilidade sistêmica da 1-hiosciamina foi considerável e pode explicar os efeitos colaterais anticolinérgicos sistêmicos relatados em associação com uso clínico da Atropina (substância ativa) em solução oftálmica.
: Bula do Sulfato de Atropina
Pode usar atropina na boca?
Os colírios de atropina geralmente são usados para tratar doenças oculares, mas também podem ser usados por via oral sob a língua para ajudar a reduzir a hipersalivação (SMULYAN, 2018).
Como a atropina age no coração?
Farmacocinética e Farmacodinâmica da Atropina – A atropina possui uma boa absorção no trato gastrointestinal e nas membranas conjuntivas e, bem distribuída no corpo, agindo também no SNC, pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica. Ela é parcialmente metabolizada pelo fígado e sua excreção ocorre nos rins em uma fase rápida, cuja meia-vida é de 2 horas, e em uma fase lenta, na qual a meia-vida é de 13 horas.
SNC: possui um efeito sedativo de longa duração e alivia os tremores na doença de Parkinson, sendo mais efetivo quando utilizada com um fármaco precursor da dopamina. Olhos: bloqueia a ação colinérgica sobre o músculo constritor da pupila, causando midríase e sobre o músculo ciliar, causando cicloplegia, além de diminuir a secreção lacrimal. Sistema cardiovascular: causa taquicardia ao bloquear a ação parassimpática sobre o coração, no entanto, quando é administrada em doses baixas, pode causar bradicardia inicial enquanto esse bloqueio não ocorre. Além disso, ao agir no nodo sinoatrial, a atropina pode causar uma diminuição do intervalo PR do eletrocardiograma. Trato gastrointestinal: diminui a motilidade e o tônus, prolongando o tempo do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal. Trato respiratório: reduz a constrição brônquica e a secreção glandular. Glândulas sudoríparas: pode causar um aumento de temperatura em crianças e lactentes, efeito chamado “febre da atropina”.
Quais os efeitos colaterais da atropina sublingual?
Além disso, os tamanhos dos conta-gotas não são padronizados (MICHELON et al., 2021). Os efeitos adversos relacionados à atropina incluem boca seca, visão turva, midríase, retenção urinária, taquicardia, palpitações, constipação, também pode produzir distúrbios do SNC, ataxia, alucinações e delírio (GOLAN et al, 2009).
Quanto tempo dura o efeito da atropina no olho?
O tempo para desenvolver midríase máxima pela Atropina aplicada topicamente no globo ocular é de 30 a 40 minutos. O efeito persiste e a recuperação completa ocorre dentro de cerca de 7 a 10 dias.
Porque a atropina é utilizada na Parada cardíaca?
Farmacocinética e Farmacodinâmica da Atropina – A atropina possui uma boa absorção no trato gastrointestinal e nas membranas conjuntivas e, bem distribuída no corpo, agindo também no SNC, pois consegue atravessar a barreira hematoencefálica. Ela é parcialmente metabolizada pelo fígado e sua excreção ocorre nos rins em uma fase rápida, cuja meia-vida é de 2 horas, e em uma fase lenta, na qual a meia-vida é de 13 horas.
SNC: possui um efeito sedativo de longa duração e alivia os tremores na doença de Parkinson, sendo mais efetivo quando utilizada com um fármaco precursor da dopamina. Olhos: bloqueia a ação colinérgica sobre o músculo constritor da pupila, causando midríase e sobre o músculo ciliar, causando cicloplegia, além de diminuir a secreção lacrimal. Sistema cardiovascular: causa taquicardia ao bloquear a ação parassimpática sobre o coração, no entanto, quando é administrada em doses baixas, pode causar bradicardia inicial enquanto esse bloqueio não ocorre. Além disso, ao agir no nodo sinoatrial, a atropina pode causar uma diminuição do intervalo PR do eletrocardiograma. Trato gastrointestinal: diminui a motilidade e o tônus, prolongando o tempo do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal. Trato respiratório: reduz a constrição brônquica e a secreção glandular. Glândulas sudoríparas: pode causar um aumento de temperatura em crianças e lactentes, efeito chamado “febre da atropina”.
Quais os efeitos colaterais da atropina?
As seguintes reações adversas foram identificadas durante o uso pós-aprovação do sulfato de Sulfato de Atropina – Visto que essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com segurança sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.
- A maioria dos efeitos colaterais do Sulfato de Atropina está diretamente relacionada à sua ação antimuscarínica.
- Boca seca, visão turva, fotofobia e taquicardia ocorrem com frequência.
- Anidrose pode produzir intolerância ao calor.
- Constipação e dificuldade na micção podem ocorrer.
- Reações de hipersensibilidade ocasionais foram observadas, incluindo erupções cutâneas graves.
Íleo paralítico pode ocorrer. Exacerbação de refluxo foi relatado. Doses maiores ou tóxicas podem produzir efeitos centrais como a inquietação, tremor, fadiga, dificuldades locomotoras, delírio, seguidos de alucinações, depressão e em última análise, paralisia medular e morte.
Quando usar atropina na parada?
Sulfato de Atropina (atropina) Seu uso pode ser favorável apenas em pacientes pós-parada cardíaca com a presença de bradiarritmia e, nesse caso, sua dose é de 0,5 mg IV (POZNER; MARTINDALE; GEYER, 2015).
O que acontece se pingar atropina no olho?
Atropina produz dilatação da pupila e a paralisação da acomodação visual. O medicamento começa a agir logo após a aplicação nos olhos e demora cerca de 30 a 40 minutos para atingir seu efeito máximo.
Por que os médicos iluminam os olhos?
Por que dilatar a pupila no oftalmologista? A ida ao oftalmologista nos reserva uma série de exames. Talvez um dos procedimentos mais temidos, por trazer algum desconforto, seja dilatar a pupila. O exame é realizado para aumentar propositalmente o tamanho das pupilas durante a consulta oftalmológica Assim, o médico consegue examinar completamente a saúde do nervo óptico e da retina.
Pensando nisso, a Filóo Saúde preparou um texto para falar mais sobre esse procedimento que, apesar de não agradar muito os pacientes, é muito importante. A pupila, mais conhecida como “menina dos olhos”, é um buraco aparentemente negro, situado no centro da íris, a parte que dá a cor ao olho. É a abertura dilatável e contrátil, cuja função é regular a quantidade de luz que entra no globo ocular, agindo como se fosse o diafragma de uma câmera.
O tamanho da pupila é controlado por dois músculos: o músculo esfíncter da pupila que fecha e o músculo dilatador que abre. Quando você é exposto à luz forte, suas pupilas se contraem (ficam menores) para evitar que muita luz entre e cause danos à parte posterior do olho, a retina.
Já ao entrar em um quarto escuro, suas pupilas aumentam (ficam maiores) para permitir que mais luz entre em seus olhos, possibilitando uma visão melhor em condições de pouca luminosidade. Em condições normais, nossa pupila dilata e se contrai naturalmente. Durante os exames oftalmológicos, frequentemente precisamos administrar medicamentos em forma de gota para dilatar a pupila, também conhecida como midríase.
Desta forma, com a ajuda de uma lâmpada de fenda e um oftalmoscópio, dispositivos para exame ocular que contém uma fonte de luz e uma lupa, podemos realizar um exame completo e detalhado da retina e de outros elementos encontrados dentro do olho, que não podem ser examinados de outra forma.
- Se examinarmos o olho sem dilatá-lo, conseguimos ver as pálpebras, conjuntiva, córnea, íris, cristalino, etc., mas não a estrutura inteira, só conseguimos ver partes limitadas das estruturas atrás da pupila, como a parte central da retina.
- É por isso que um exame da parte posterior do olho com a pupila dilatada é um elemento fundamental do diagnóstico de diferentes doenças oculares, como: Para estar em dia com a sua saúde e se prevenir dessa e de outras doenças, faça já seu cartão Filóo Saúde.
Aproveite! Uma vez que o colírio foi administrado, normalmente leva 15-30 minutos para atingir as pupilas totalmente dilatadas, dependendo da resposta da pessoa ao medicamento. Quando os olhos estão dilatados durante um exame ocular, geralmente leva de 4 a 6 horas para que as pupilas voltem ao normal.
Alguns indivíduos podem apresentar dilatação ocular que dura mais tempo. É recomendado por especialistas que, a partir dos 60 anos, todos façam um exame completo anual com a dilatação dos olhos. Se você é negro, a idade recomendada para fazer um exame de dilatação do olho é 40 anos, devido ao maior risco de glaucoma.
Também existem recomendações específicas para pacientes diabéticos: É indicado que os diabéticos tipo 1 façam seu primeiro exame oftalmológico dentro de cinco anos, após o diagnóstico. Já para aqueles com diabetes tipo 2 devem fazer um exame oftalmológico no momento do diagnóstico.
Se você é uma mulher diabética que está pensando em engravidar, é recomendável fazer um exame antes da concepção ou no início do primeiro trimestre.Mas lembrando que é importante que você faça visitas regulares ao oftalmologista, pois o profissional pode requisitar ao paciente o exame sempre que necessário.
Dilatar a pupila pode causar visão embaçada e sensibilidade à luz, por isso é importante que você cuide de si mesmo e de seus olhos após a consulta. Agora que você sabe um pouco mais sobre a importância de dilatar a pupila na visita ao oftalmologista, faça já seu Cartão Filóo Saúde e aproveite as facilidades para agendar uma consulta.
Como usar atropina para miopia?
É adequado o uso de colírio de atropina na concentração de 0,01%, aplicando uma gota à noite, na miopia de início precoce (crianças) com o objetivo de reduzir a progressão da doença até sua provável estabilização após a adolescência.
Quanto tempo leva para a pupila dilatada voltar ao normal?
Por que dilatar a pupila no oftalmologista? A ida ao oftalmologista nos reserva uma série de exames. Talvez um dos procedimentos mais temidos, por trazer algum desconforto, seja dilatar a pupila. O exame é realizado para aumentar propositalmente o tamanho das pupilas durante a consulta oftalmológica Assim, o médico consegue examinar completamente a saúde do nervo óptico e da retina.
Pensando nisso, a Filóo Saúde preparou um texto para falar mais sobre esse procedimento que, apesar de não agradar muito os pacientes, é muito importante. A pupila, mais conhecida como “menina dos olhos”, é um buraco aparentemente negro, situado no centro da íris, a parte que dá a cor ao olho. É a abertura dilatável e contrátil, cuja função é regular a quantidade de luz que entra no globo ocular, agindo como se fosse o diafragma de uma câmera.
O tamanho da pupila é controlado por dois músculos: o músculo esfíncter da pupila que fecha e o músculo dilatador que abre. Quando você é exposto à luz forte, suas pupilas se contraem (ficam menores) para evitar que muita luz entre e cause danos à parte posterior do olho, a retina.
- Já ao entrar em um quarto escuro, suas pupilas aumentam (ficam maiores) para permitir que mais luz entre em seus olhos, possibilitando uma visão melhor em condições de pouca luminosidade.
- Em condições normais, nossa pupila dilata e se contrai naturalmente.
- Durante os exames oftalmológicos, frequentemente precisamos administrar medicamentos em forma de gota para dilatar a pupila, também conhecida como midríase.
Desta forma, com a ajuda de uma lâmpada de fenda e um oftalmoscópio, dispositivos para exame ocular que contém uma fonte de luz e uma lupa, podemos realizar um exame completo e detalhado da retina e de outros elementos encontrados dentro do olho, que não podem ser examinados de outra forma.
- Se examinarmos o olho sem dilatá-lo, conseguimos ver as pálpebras, conjuntiva, córnea, íris, cristalino, etc., mas não a estrutura inteira, só conseguimos ver partes limitadas das estruturas atrás da pupila, como a parte central da retina.
- É por isso que um exame da parte posterior do olho com a pupila dilatada é um elemento fundamental do diagnóstico de diferentes doenças oculares, como: Para estar em dia com a sua saúde e se prevenir dessa e de outras doenças, faça já seu cartão Filóo Saúde.
Aproveite! Uma vez que o colírio foi administrado, normalmente leva 15-30 minutos para atingir as pupilas totalmente dilatadas, dependendo da resposta da pessoa ao medicamento. Quando os olhos estão dilatados durante um exame ocular, geralmente leva de 4 a 6 horas para que as pupilas voltem ao normal.
- Alguns indivíduos podem apresentar dilatação ocular que dura mais tempo.
- É recomendado por especialistas que, a partir dos 60 anos, todos façam um exame completo anual com a dilatação dos olhos.
- Se você é negro, a idade recomendada para fazer um exame de dilatação do olho é 40 anos, devido ao maior risco de glaucoma.
Também existem recomendações específicas para pacientes diabéticos: É indicado que os diabéticos tipo 1 façam seu primeiro exame oftalmológico dentro de cinco anos, após o diagnóstico. Já para aqueles com diabetes tipo 2 devem fazer um exame oftalmológico no momento do diagnóstico.
Se você é uma mulher diabética que está pensando em engravidar, é recomendável fazer um exame antes da concepção ou no início do primeiro trimestre.Mas lembrando que é importante que você faça visitas regulares ao oftalmologista, pois o profissional pode requisitar ao paciente o exame sempre que necessário.
Dilatar a pupila pode causar visão embaçada e sensibilidade à luz, por isso é importante que você cuide de si mesmo e de seus olhos após a consulta. Agora que você sabe um pouco mais sobre a importância de dilatar a pupila na visita ao oftalmologista, faça já seu Cartão Filóo Saúde e aproveite as facilidades para agendar uma consulta.
Como reverter o efeito da atropina?
Como tratamento instituiu-se uma terapia com 500ml de solução fisiológica e furosemida (2mg/kg) por via intravenosa para favorecer a filtração glomerular e acelerar a eliminação da atropina; para reverter os efeitos anticolinérgicos da atropina foi administrado neostigmina na dose de 0,05mg/kg (ANDRADE et al; 2002).
Qual o melhor colírio para quem tem miopia e astigmatismo?
1 – Atividades ao ar livre – Crédito, Getty Images Legenda da foto, Atividades ao ar livre podem retardar a aparição e possivelmente reduzir a progressão da miopia Há evidências de que o tempo passado ao ar livre pode retardar a aparição e possivelmente reduzir a progressão da miopia.
- Em um estudo citado no relatório, é observado que a incidência de novos casos de miopia foi significativamente reduzida ao longo de um ano – em cerca de 50% – quando o tempo ao ar livre tempo foi aumentado em 80 minutos por dia para crianças entre 7 e 11 anos.
- Ainda não se sabe que mecanismo exatamente faz com que as atividades ao ar livre exerçam um efeito protetor.
Mas imagina-se que, nessa condição, o olho se acostume a focar objetos distantes”, explica Alfredo García Layana, especialista em Oftalmologia da Clínica da Universidade de Navarra. Especialistas também apontam atividades que aumentam a propensão à miopia. Crédito, Getty Images Legenda da foto, O uso diário de colírio de atropina, mediante prescrição médica, é um tratamento considerado efetivo contra o aumento da miopia Segundo a OMS, uma dose de 0,01% tem poucos efeitos colaterais. A Organização cita um estudo no qual o uso nessa proporção reduziu a progressão da miopia em 50% em crianças de 6 a 9 anos.
Quando administrada diariamente em dose baixa, a atropina estimula os músculos dos olhos o suficiente para controlar a miopia e prevenir seu avanço. “A atropina é indicada para crianças que já têm miopia, enquanto continua seu estágio de desenvolvimento, que é quando o globo ocular segue crescendo”, diz García Layana.
Este medicamento, lembra o especialista, não está disponível para o público em geral e, como qualquer outro, só deve ser utilizado com prescrição médica.
Quando não usar atropina?
ATROPINA é um medicamento de uso exclusivamente tópico ocular. Uso durante a Gravidez e Lactação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Na ocorrência de gravidez ou se estiver amamentando, consulte o médico antes de fazer uso de medicamentos.
Quem não pode tomar atropina?
Contraindicado em pacientes com asma, glaucoma ou tendência ao glaucoma, adesão entre íris e o cristalino, taquicardia, estado cardiovascular instável em hemorragia aguda, isquemia do miocárdio, enfermidades obstrutivas gastrintestinais e geniturinárias, íleo paralítico, atonia intestinal em pacientes geriátricos ou
Onde a atropina age?
A atropina é um agente antimuscarínico, bloqueia a ação da acetilcolina nos locais parassimpáticos do músculo liso, das glândulas secretoras e do SNC, aumentando a frequência cardíaca acelerando o marcapasso sinusal e atrial e melhorando a condução através do nó AV.
Quando usar atropina na bradicardia?
BRADICARDIA QUAL DROGA USAR ?
O tratamento inicial, na ausência de causas reversíveis, é com atropina na dose de 0,5 mg repetida a cada 3 a 5 minutos até uma dose máxima total de 3,0 mg ou 0,04 mg/Kg. Doses de 1224 sulfato de atropina menores do que 0,5 mg, paradoxalmente podem provocar uma maior redução na freqüência cardíaca. A atropina tem se mostrado efetiva na bradicardia sinusal sintomática e em vários casos de BAV, de qualquer tipo, a nível nodal. Se este tratamento não é efetivo, nas anestesias espinhais, a utilização de baixas doses de adrenalina venosa (0,2 mg) tem se mostrado eficaz e deve ser empregada. Nos demais casos em que a atropina não foi capaz de restaurar a freqüência cardíaca normal, de reverter os sinais de baixo débito ou de eliminar os focos ectópicos de despolarização, embora o uso de drogas de segunda linha, como a adrenalina e a dopamina, possa ser efetivo, está indicado o uso de marcapasso transcutâneo.Nas situações em que não estão disponíveis nem o marcapasso transcutâneo e nem o transvenoso, está indicada a infusão de Dopamina (5 a 20 ì g/ Kg/min) ou adrenalina (2 a 10 ì g/min). O uso do Isoproterenol é perigoso, principalmente nos pacientes com isquemia coronariana aguda, devido ao grande aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio que provoca.
Nestes pacientes até a atropina deve ser usada com muita cautela, já que o aumento da freqüência cardíaca deve ser o suficiente apenas para restaurar o DC, sem provocar aumento demasiado da demanda de oxigênio. Nos pacientes transplantados, a atropina não é efetiva, já que o coração transplantado não tem inervação vagal, nestes casos o Isoproterenol, por sua ação direta, está mais bem indicado.
Como administrar atropina para bradicardia?
Adulto: Bradicardia: 0,5 a 1 mg a cada 3 a 5 minutos, IM ou IV; 1mg a cada 3 a 5 minutos, SC; dose máxima 3 mg.1 a 2 mg a cada 3 a 5 minutos Endotraqueal.
Quando intoxicados pela atropina apresentam os pacientes?
No tratamento de arritmias ou bradicardia sinusal severa e síncope devido à hiperatividade do reflexo sino-carotídeo, no controle do. No tratamento de arritmias ou bradicardia sinusal severa e síncope devido à hiperatividade do reflexo sino-carotídeo, no controle do bloqueio cardíaco atrioventricular decorrente de um aumento da atividade vagal (por exemplo, em alguns casos após a administração de digitálicos), como coadjuvante em radiografias gastrintestinais, no tratamento de parkinsonismo, na profilaxia e tratamento de intoxicações por inibidores da colinesterase (por exemplo: inseticidas organofosforados), drogas colinérgicas e muscarínicas.
Como o Atropion funciona? A Atropa beladona (ou erva-moura mortal) fornece principalmente o alcaloide atropina (dl-hiosciamina). O mesmo alcaloide é encontrado na Datura stramonium, conhecida como estramônio ou figueira-do-inferno, pilrito e maçã-do-diabo. A atropina é formada por ésteres orgânicos pela combinação de um ácido aromático, ácido trópico, e bases orgânicas complexas, tropina (tropanol).
A atropina é um antagonista competitivo das ações da acetilcolina (ACh) e outros agonistas muscarínicos; ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no receptor muscarínico. Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da ACh ou agonistas colinérgicos nos locais receptores do órgão efetor for aumentada suficientemente. A atropina quase não produz efeitos detectáveis no SNC nas doses usadas na prática clínica. Em doses terapêuticas (0,5 a 1,0 mg), a atropina causa apenas excitação vagal suave em consequência, da estimulação da medula e centros cerebrais superiores. Com doses tóxicas da atropina, a excitação central se torna mais acentuada, produzindo agitação, irritabilidade, desorientação, alucinações ou delírio.
Com doses ainda maiores, a estimulação é seguida de depressão resultando em colapso circulatório e insuficiência respiratória depois de um período de paralisia e coma. O efeito principal da atropina no coração é alterar a frequência cardíaca. Embora a resposta predominante seja taquicardia, a frequência cardíaca muitas vezes diminui transitoriamente com as doses clínicas médias.
Em doses clínicas, a atropina reverte totalmente a vasodilatação periférica e a redução súbita da pressão sanguínea causadas pelos ésteres da colina. Por outro lado, quando administrada, isoladamente, seu efeito nos vasos sanguíneos e pressão arterial não é acentuado nem constante.
A atropina pode ser considerada como o tratamento inicial dos pacientes com infarto agudo do miocárdio, nos quais o excesso de tônus vagal provoca bradicardia sinusal ou nodal. A atropina inibe as secreções do nariz, boca, faringe e brônquios e, dessa forma, resseca as mucosas das vias respiratórias.
Essa ação é especialmente pronunciada se as secreções forem excessivas e constitui-se na base para a utilização da atropina como medicamento pré-anestésico. O interesse sobre as ações da atropina no estômago e intestino resultou na sua utilização como agente antiespasmódico para os distúrbios gastrintestinais e tratamento da úlcera péptica.
A atropina também reduz a secreção gástrica; a secreção durante as fases cefálicas e de jejum é reduzida acentuadamente por esse fármaco. Por outro lado, a fase intestinal da secreção gástrica é inibida apenas em parte. A concentração de ácido não é necessariamente reduzida, desde que as secreções de HCO3- e H+ sejam bloqueadas.
As células gástricas que secretam mucina e enzimas proteolíticas estão sob influência mais direta do vago do que as células secretoras de ácido, e a atropina reduz sua função secretória. Esse alcaloide da beladona produz efeitos acentuados sobre a motilidade do trato gastrintestinal.
Tanto nos indivíduos normais quanto nos pacientes com doença gastrintestinal, as doses terapêuticas plenas da atropina produzem efeitos inibitórios nítidos e prolongados sobre as atividades motoras do estômago, duodeno, jejuno, íleo e cólon, caracterizados pelas reduções do tônus, amplitude e frequência das contrações peristálticas.
A atropina exerce uma ação antiespasmódica suave na vesícula e dutos biliares dos seres humanos; entretanto, esse efeito geralmente não é suficiente para anular ou evitar o espasmo e a pressão dentro dos dutos biliares induzidos pelos opiáceos. Doses pequenas da atropina inibem a atividade das glândulas sudoríparas e a pele torna-se seca e quente.
Seu uso é contraindicado em casos de alergia ao medicamento ou a qualquer componente da formulação.Contraindicado em pacientes com asma, glaucoma ou tendência ao glaucoma (elevação da pressão dentro dos olhos), adesão entre íris e o cristalino, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), estado cardiovascular instável em hemorragia aguda, isquemia do miocárdio, enfermidades obstrutivas gastrintestinais e geniturinárias, íleo paralítico, atonia intestinal em pacientes geriátricos ou debilitados, colite ulcerativa severa, megacólon tóxico associado à colite ulcerativa, enfermidades hepáticas e renais severas, miastenia grave.
Como usar o Atropion A posologia deve ser estabelecida a critério médico. A injeção intravenosa deve ser feita lentamente. De modo geral, recomenda-se: Antimuscarínico:
Adultos: 0,4 a 0,6 mg (via intramuscular, intravenosa ou subcutânea), a cada 4 a 6 horas.Crianças: 0,01 mg/kg (via subcutânea), sem ultrapassar 0,4 ou 0,3 mg, por m2 de superfície corporal, em intervalos de 4 a 6 horas.
Arritmias:
Adultos: 0,4 a 1 mg (via intravenosa), a cada 1 a 2 horas, até no máximo 2 mg.Crianças: 0,01 a 0,03 mg/kg (via intravenosa).
Radiografia gastrintestinal:
Adultos: 1 mg (via intramuscular).
Pré-medicação anestésica:
Adultos: 0,2 a 0,6 mg (via intramuscular), entre meia a uma hora antes da cirurgia.Crianças (via subcutânea): até 3 kg: 0,1 mg; de 7 a 9 kg: 0,2 mg; de 12 a 16 kg: 0,3 mg; de 20 a 27 kg: 0,4 mg; com 32 kg: 0,5 mg; com 41 kg: 0,6 mg. Para pesos intermediários não especificados use a dosagem intermediária correspondente.
Coadjuvante colinérgico (bloqueio curariforme):
Adultos: 0,6 a 1,2 mg (via intravenosa), antes ou concomitante à administração de neostigmina (seringas separadas).
Antídoto de inibidores da colinesterase:
Adultos: inicialmente 2 a 4 mg (via intravenosa) seguidos de 2 mg repetidos a intervalos de 5 a 10 minutos até que desapareçam os sintomas muscarínicos.Crianças: inicialmente 1 mg (via intravenosa ou intramuscular), seguidos de 0,5 a 1 mg a cada 5 ou 10 minutos, até que desapareçam os sintomas muscarínicos. Recomenda-se não ultrapassar a dose de aproximadamente 10 mg, pode ser letal em crianças.
Antídoto de organofosforados e muscarina (intoxicações fúngicas):
Adultos: 1 a 2 mg cada hora, por via intravenosa ou intramuscular até remissão dos efeitos respiratórios ou até desaparecimento da cianose.
Nas intoxicações por inseticidas fosforados, repetir a dose a cada 20 a 30 minutos até o desaparecimento da cianose. Prosseguir até melhora definitiva, o que pode suceder, em certos casos, em dois ou mais dias. NUNCA DEVEM SER ADMINISTRADAS DUAS DOSES AO MESMO TEMPO.
- Preparo do produto O profissional da saúde deverá inspecionar, antes de sua utilização, se a solução no interior da ampola está na forma líquida, livre de fragmentos ou de alguma substância que possa comprometer a eficácia e a segurança do medicamento.
- O profissional não deverá utilizar o produto ao verificar qualquer alteração que possa prejudicar o paciente.
Deve ser administrado por profissionais experientes e em locais onde contenham os equipamentos necessários para emergências. Administração O Atropion é apresentado em ampolas de 1 mL contendo 0,25 mg ou 0,50 mg de sulfato de atropina, para administração parenteral (IV, IM ou por via subcutânea).
- A administração desse medicamento somente deve ser realizada por profissionais da saúde experientes e em ambiente hospitalar.
- Conservação depois de aberto O eventual conteúdo remanescente na ampola, após a definição da posologia, deve ser desprezado.
- Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. O que devo fazer quando eu me esquecer de utilizar o Atropion? Caso haja esquecimento de administração de uma dose, esta deverá ser feita assim que possível, respeitando- se, a seguir, o intervalo determinado pela posologia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. Precauções do Atropion O uso prolongado de antimuscarinícos, por diminuir o fluxo salivar, contribui para o desenvolvimento de cáries, enfermidade periodontal e candidíase oral. Pode ocorrer um rápido aumento de temperatura, principalmente em crianças e em áreas com temperatura elevada, devido à diminuição da sudorese.
Não se recomenda o uso do medicamento na presença de diarreia que pode ser o sinal inicial de uma obstrução intestinal incompleta. Podem ocorrer alterações psicóticas em indivíduos sensíveis, especialmente em pacientes geriátricos, com sintomas decorrentes de alterações no Sistema Nervoso Central.
Usar com cautela na úlcera gástrica devido a um possível retardamento no esvaziamento gástrico. Atropion deve ser administrado somente por profissionais experientes em locais que possuam prontidão para emergências. Tolerância Com o uso contínuo e/ou de pequenas doses pode se desenvolver tolerância, diminuindo algumas das reações adversas, mas reduzindo, também, a eficácia do medicamento.
Dependência Não há dados que indiquem que a atropina, por qualquer via de administração, cause dependência física ao nível do sistema nervoso central ou dependência psíquica, contudo, a interrupção abrupta dos antimuscarínicos pode produzir sintomas semelhantes aos de uma síndrome de abstinência, o que é indicativo de dependência física, a nível periférico.
Xerostomia, náusea, vômito, disfagia, azia, constipação e íleo paralítico.
Geniturinário:
Retenção urinária e impotência.
Ocular:
Visão distorcida, midríase, fotofobia, cicloplegia e aumento da pressão ocular.
Cardiovascular:
Palpitação, bradicardia (baixas doses de atropina) e taquicardia (altas doses).
Sistema Nervoso Central:
Cefaleia, sonolência, fadiga, desorientação, nervosismo, insônia, perda temporária da memória, confusão mental e excitação, especialmente em pacientes geriátricos. Altas doses podem ocasionar estimulação do Sistema Nervoso Central (inquietação e tremores).
Hipersensibilidade:
Reações alérgicas severas incluindo anafilaxia, urticária e outras manifestações cutâneas. Outros: supressão da lactação, congestão nasal e diminuição da sudorese.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. População Especial do Atropion Uso durante a gravidez A atropina atravessa a barreira placentária, podendo produzir taquicardia fetal.
- O médico deve estar atento na ocorrência de gravidez durante a vigência do tratamento ou após o seu término.
- A atropina deverá ser usada em mulheres grávidas somente se necessário.
- Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
- Uso durante a amamentação Atropion é excretado pelo leite materno, não se recomenda amamentação no período da utilização do medicamento.
O médico deve estar atento a reações alérgicas ou a outra alteração no bebê. Efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas Pode ocorrer sonolência, tontura e visão distorcida. Os pacientes devem ser alertados para redobrar os cuidados ao dirigir ou ao executarem atividades potencialmente perigosas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco Uso em crianças: Crianças pequenas são extremamente sensíveis aos efeitos adversos da atropina, doses moderadas podem causar febre atropínica. A dose de cerca de 10 mg pode ser letal em crianças. O seu uso nestes pacientes deve ser acompanhado de estreita vigilância.
A segurança em crianças e neonatos não está completamente elucidada. Deve-se estar atento quanto a qualquer alteração que a criança possa apresentar. Uso em idosos: Utilizar com cautela em pacientes idosos, devido a maior sensibilidade destes aos efeitos adversos do medicamento.
Pode ocorrer precipitação de glaucoma não diagnosticado, excitação, agitação, sonolência ou confusão. Outros grupos de risco: Pode ser necessária redução nas dosagens em pacientes de olhos claros, geriátricos, com síndrome de Down, lesão cerebral e paralisia espástica, devido à possibilidade de exacerbação dos efeitos da atropina, com consequente aumento das reações adversas.
Recomenda-se a monitorização da pressão ocular em tratamentos prolongados. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Sulfato de atropina monoidratada (equivalente a 0,25 mg de sulfato de atropina)- 0,2566 mg
excipientes (solução de ácido sulfúrico e água para injetáveis) q.s.p. – 1 mL
Cada mL da solução injetável contém:
Sulfato de atropina monoidratada (equivalente a 0,50 mg de sulfato de atropina) – 0,513 mg
excipientes (solução de ácido sulfúrico e água para injetáveis) q.s.p.1 mL
Superdosagem do Atropion Os sintomas da intoxicação atropínica são bem característicos: visão turva, confusão mental, dificuldade de respiração, debilidade muscular severa, náuseas, sonolência, secura pronunciada da boca, nariz e garganta, taquicardia, febre, alucinações, convulsões, nervosismo, sensação de calor.
- Para o tratamento da intoxicação deve-se administrar fisostigmina intravenosa lenta 0,5 a 2 mg (crianças) ou 1 a 5 mg (adultos) em doses divididas; barbitúricos ou benzoadiazepínicos se houver efeito a nível central; norepinefrina ou metaraminol na ocorrência de hipotensão arterial.
- Medidas complementares incluem respiração artificial e hidratação.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Interação Medicamentosa do Atropion A administração subsequente pode intensificar os efeitos dos medicamentos de ação antimuscarínica, como os antidepressivos tricíclicos, os IMAO, a amantadina e os anti-histamínicos.
- Pode ocorrer interação com o ciclopropano, ocasionando arritmias ventriculares.
- A atropina pode diminuir a absorção do cetoconazol; recomenda-se administrar atropina somente após 2 horas, em pacientes que fazem o uso de cetoconazol.
- Pode ocorrer interferência com a ação antiglaucomatosa do carbacol, pilocarpina ou outros medicamentos oftálmicos do tipo inibidores da colinesterase.
O atenolol pode ter seus efeitos aumentados quando usado simultaneamente com anticolinérgicos. Interferência a exames laboratoriais: Os antimuscarínicos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na avaliação da função secretória ácida gástrica.
- Não se recomenda o seu uso pelo menos durante as 24 horas anteriores à avaliação.
- A atropina utiliza o mesmo mecanismo tubular renal de secreção da fenossulfoftaleína, produzindo diminuição da excreção urinária desta.
- Pacientes submetidos à avaliação nefrológica não devem tomar atropina simultaneamente.
Interação Alimentícia do Atropion Não há relatos até o momento. Ação da Substância Atropion Resultados de eficácia Devido aos efeitos midriático e cicloplégico, a Atropina (substância ativa) é indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenir aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.
Além desses usos terapêuticos, é mencionado nos compêndios que a Atropina (substância ativa) encontra também indicação (associada ou não a outros medicamentos) em cirurgias oculares, como por exemplo no pré-operatório do descolamento da retina, na extração extracapsular do cristalino, no pós-operatório das cirurgias fistulantes, antiglaucomatosas e nos traumatismos não perfurantes oculares acompanhados de uveíte.
Características farmacológicas Farmacodinâmica A Atropina (substância ativa) é um antagonista competitivo da ação da acetilcolina e dos agonistas muscarínicos (parassimpatolítica, anticolinérgica). Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares colinérgicos.
Após instilação ocular, a Atropina (substância ativa) bloqueia a resposta do esfíncter muscular da íris e do músculo ciliar do cristalino à estimulação colinérgica, produzindo dilatação da pupila – midríase – e paralisação da acomodação – cicloplegia. Devido a esses efeitos, midriático e cicloplégico, a Atropina (substância ativa) é indicada em oftalmologia, para exames de fundo de olho, exames de refração, para prevenir aderências da íris ao cristalino nas irites, irodiclites e coroidites e nas ceratites.
Farmacocinética O tempo para desenvolver midríase máxima pela Atropina (substância ativa) aplicada topicamente no globo ocular é de 30 a 40 minutos; o efeito persiste e a recuperação completa ocorre dentro de cerca de 7 a 10 dias. A Atropina (substância ativa) demora cerca de 1 a 3 horas para produzir cicloplegia máxima e demora cerca de 6 a 12 dias para recuperar a acomodação basal.
- Para avaliar as bases farmacológicas dos efeitos sistêmicos da solução oftálmica de Atropina (substância ativa) foi realizado um estudo de biodisponibilidade de uma solução de Atropina (substância ativa) a 1% aplicada em seis voluntários sadios.
- Este foi um estudo randomizado, cruzado, no qual foi administrada Atropina (substância ativa) na dose de 0,3 mg tanto por via intravenosa quanto ocular.
Os resultados mostraram que a área sob a curva de zero a infinito (AUC0 –œ) para 1-hiosciamina foi de 1,862±0,580 mcg/l X h após administração intravenosa e 1,092 ± 0,381 mcl/l X h após administração ocular, respectivamente. A biodisponibilidade média foi de 63,5 ± 28,6% (média ± DP, n=6; min 19%, máx 95%).
- Grandes diferenças individuais caracterizaram as fases de absorção e eliminação da cinética da 1-hiosciamina.
- A meia-vida terminal (t ½ beta) da 1-hiosciamina no plasma não foi afetada pela via de administração da droga.
- Os autores concluíram que a biodisponibilidade sistêmica da 1-hiosciamina foi considerável e pode explicar os efeitos colaterais anticolinérgicos sistêmicos relatados em associação com uso clínico da Atropina (substância ativa) em solução oftálmica.
Cuidados de Armazenamento do Atropion Conservar em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C e proteger da luz. Prazo de validade : 24 meses após a data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
- Guarde-o em sua embalagem original.
- Características físicas e organolépticas Solução incolor, límpida, inodora, isenta de partículas visíveis.
- Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
- Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Dizeres Legais do Atropion Reg. MS no 1.1637.0088 Farm. Resp.: Eliza Yukie Saito – CRF-SP n° 10.878 Registrado por: Blau Farmacêutica S.A. CNPJ 58.430.828/0001-60 Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 – Prédio 100 CEP 06705-030 – Cotia – SP Indústria Brasileira http://www.blau.com.br Fabricado por: Blau Farmacêutica S.A.
Como usar atropina para salivação?
Atropina 1% colírio: 1 a 2 gotas, 4 – 6x/dia, SL. Buscopan 20 mg/mL 1mL Inj: Adultos: 1 a 2 amp, 8/8h, INAL; Crianças: 0,3 a 0,6 mg/kg/dia, 8/8h, INAL.