Até Quando Espuma Na Urina É Normal? - []

Até Quando Espuma Na Urina É Normal?

Qual a quantidade normal de espuma na urina?

Alterações na cor ou a presença de espuma na urina podem sugerir a perda de nutrientes e a existência de problemas de saúde específicos. Segundo a nefrologista Tamara Cunha, uma urina saudável deve ser clara, sem espuma e sem sedimento no fundo do vaso sanitário.

Quando a espuma da urina é preocupante?

Eles limpam o sangue, equilibram a pressão e regulam também a concentração de sal, potássio e outras substâncias do sangue. Além disso interferem no funcionamento de vários outros órgãos e, quando estão com algum problema, o corpo todo sente: a pressão arterial sobe, o corpo incha, a cor some, podem surgir falta de ar e náuseas e a comida não para no estômago.

  1. Quando não cuidamos bem dos nossos rins, muitos problemas podem acontecer, como nefrite, infecção urinária, cálculo renal, obstrução urinária e até insuficiência renal.
  2. Esses problemas podem ocorrer devido a fatores genéticos, mas existem outros fatores que podem colocar em risco a saúde dos rins.
  3. O principal deles é a alimentação, pois, se ela for rica em gordura e pobre em vitaminas e fibras, pode ser perigosa para esses órgãos.

As proteínas, o sal e o açúcar merecem atenção especial. O consumo exagerado de proteína pode sobrecarregar os rins e levar ao desenvolvimento de uma inflamação que pode até entupir a passagem do sangue. Já o consumo exagerado de sal ou açúcar pode levar ao desenvolvimento de hipertensão ou de diabetes, que são hoje os maiores fatores de risco para as doenças renais, podendo levar à falência total dos rins.

  1. Sinal de alerta Saber se os rins estão saudáveis e funcionando bem é simples: basta observar a urina.
  2. Na maioria das vezes, sinais de problemas renais podem ser percebidos por meio das alterações na frequência, no volume, na cor e no cheiro dela.
  3. A função dos rins é excretar na urina as substâncias do sangue que estão em excesso, que são tóxicas ou que não nos tenham utilidade”, explica o nefrologista Pedro Pinheiro, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Na urina é eliminado diariamente, além da água, sódio, cálcio, fósforo, ureia, ácido úrico e inúmeros outros produtos do trabalho metabólico do organismo, que aproveita o que serve e rejeita o que não deve ser assimilado. Uma urina saudável tem cor amarelo-clara, quase transparente, sem cheiro, com uma quantidade pequena de espuma e não provoca dor ou desconforto ao urinar.

Urinar muito frequentemente (especialmente à noite) pode ser sinal de problema. A maior parte das pessoas urina aproximadamente de quatro a seis vezes por dia, principalmente durante o dia. O aumento dessa frequência pode ser sinal de cálculo renal e até mesmo de aumento de próstata. Já quando o volume da urina aumenta muito (cerca de três a quatro litros diariamente), pode ser sinal de diabetes ou cistite.

Ao contrário, a diminuição do volume da urina (menos de dois litros por dia), pode ser a manifestação de desidratação, irrigação deficiente dos rins ou obstrução do fluxo urinário. Alterações na cor da urina também merecem atenção. “A cor da urina pode revelar a presença de doença nos rins ou em qualquer local do trato urinário, como no caso das hematúrias (presença de sangue na urina) que podem ser decorrentes de doença renal inflamatória, tumores, cálculos etc.

Também quando ela está mais amarelada (concentrada) pode significar falta de ingestão de líquidos”, explica a nefrologista Maria Alice Barcelos, do Centro do Rim do Hospital 9 de Julho. “Além disso, alguns medicamentos que ingerimos também podem alterar a cor da urina sem que tenhamos propriamente uma doença renal, como no caso de alguns antissépticos, antibióticos e analgésicos”, diz.

Além da cor, o aspecto da urina pode ser uma dica para se identificar doenças precocemente. Uma urina com excesso de espuma pode se sinal de doença renal. Já uma urina “leitosa” pode significar a presença de pus. Por fim, urina com odor forte pode indicar cálculo renal.

Cólica, pele seca e pálida também podem ser sintomas de que os rins não estão bem. Em qualquer um desses casos, a melhor atitude é procurar um médico nefrologista para fazer os exames. Afinal, quanto antes se diagnosticar e iniciar o tratamento de uma doença, maiores são as chances de sucesso do mesmo.

Cuide bem deles Manter os rins saudáveis não é uma tarefa muito difícil. Para isso, o primeiro passo é ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios. Esses hábitos não apenas mantêm os órgãos funcionando corretamente, como também ajudam a prevenir doenças como diabetes e hipertensão, grandes inimigos da saúde dos rins.

  • Quem já possui essas doenças precisa cuidar para mantê-las sobre controle para evitar complicações.
  • Outra atitude importante é consumir bastante água.
  • Quando se ingere pouco líquido, o rim pode ficar sobrecarregado.
  • Beber cerca de dois litros por dia auxilia a purificação dos rins.
  • A ingestão de líquidos deve ser ao longo de todo o dia e mesmo antes de dormir, e deve ser adequado para propiciar uma diurese de pelo menos dois litros por dia.

Deve ser dada preferência para água e sucos de frutas naturais, evitando refrigerantes e sucos industrializados”, aconselha o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Além disso, o cigarro e o álcool também são prejudiciais à saúde do rins.

O que fazer quando a urina sai com espuma?

Quais as causas de espuma na urina? – Uma das causas mais comuns de espuma na urina é a presença de proteínas, A proteína na urina (proteinúria) pode ser um sinal de danos nos rins, Possíveis causas de proteinúria incluem infecções do trato urinário, por exemplo.

É normal ter proteína na urina?

A presença de proteína na urina é considerada normal até determinada quantidade. Porém, quando eliminada em excesso, pode indicar algum problema de saúde. Na suspeita dessa condição ou na detecção da mesma em exames de rotina, deve-se investigar de maneira precoce para prevenir maiores complicações. Saiba mais! A presença de proteína na urina é chamada de proteinúria e é normal que pequenas quantidades de proteína sejam excretadas pela urina. Porém, quando presente em quantidades elevadas pode indicar algum problema de saúde. A proteína é um importante componente do sangue e ajuda a manter o equilíbrio dos líquidos corporais, além de ser essencial para a construção e reparação dos tecidos do corpo.

Clique aqui e entenda um pouco sobre o Exame de urina

Como saber se os rins estão funcionando bem?

Diferentemente dos demais órgãos do corpo humano, os rins geralmente não apresentam sintomas e sinais evidentes de que estão doentes. A dor somente se manifesta em alguns casos. No entanto, é importante ficar de olhos abertos em dicas para cuidar dos seus rins, já que eles são fundamentais para o funcionamento do corpo, auxiliando na filtragem do sangue.

São os rins que retiram as impurezas e toxinas do corpo. Eles também regulam a pressão arterial, produzem hormônios e ativam vitaminas. Para sanar as principais dúvidas dos pacientes, a chefe do Serviço de Transplante e Nefrologia do Hospital de Base do DF, Cristhiane Gico, explica como se prevenir de possíveis complicações renais.

Confira abaixo: Urino normalmente, então, não possuo problema renal? É importante entender a função normal dos nossos rins. Quando o paciente fala que urina normalmente, então, em razão disso, não possui problema renal, isso não é verdade. O rim possui uma capacidade extraordinária de manter a urina, porém, as outras funções de desintoxicação, de limpeza, de hormônio, podem estar comprometidas.

  • Então, o fato de urinar não significa que os rins estão funcionando plenamente.
  • É possível viver com apenas um rim? É possível nascer com um rim só e não apresentar nenhum sintoma.
  • Isso ocorre por causa da grande capacidade que o rim possui de manter as suas funções.
  • Mas o fato de possuir um rim apenas requer o cuidado redobrado.

É necessário ter rotina saudável, alimentação que não gere inflamações no corpo, fazer atividade física, evitar alimentos gordurosos, processados, industrializados, controlar o peso corporal, a pressão arterial e o diabetes. Tudo isso vai fazer com que esse único rim funcione de forma excelente.

  • Como eu perdi minha função renal se eu não estou sentindo nada? Quando o rim vai perdendo a função, o corpo vai se adaptando.
  • Por exemplo, pode ocorre um pouco de inchaço na perna e no olho.
  • Também é possível sentir cansaço, ter náusea, não conseguir se alimentar com carne ou até apresentar soluço.
  • Esses sintomas ocorrem de uma forma lenta.

Por isso, você acha que está tudo normal, mas já está perdendo sua função normal. Qual exame devo fazer para saber se meus rins estão funcionando normalmente? É necessário fazer o exame chamado creatinina. Com esse exame, você vai saber como esse rim está depurando e funcionando.

Quando o rim não está funcionando sentimos dor? Em linhas gerais, o paciente não apresenta dor. Os rins ficam embaixo das duas últimas costelas e, às vezes, é possível confundir dor lombar com dor renal. O rim não possui enervação (nervos) suficiente para doer. As exceções que geram dor são quando há pedra nos rins (cálculo renal), infecção e inflamação.

Não se trata de um órgão que quando está parando de funcionar causa dor. O importante é sempre observar se aparecer algum sintoma diferente como perda de apetite, soluço com frequência, pressão arterial difícil de controlar, náusea, perda de sangue e inchaço no corpo.

  1. Mas pode ocorrer de você chegar a uma consulta, não estar sentindo nada e ter perdido a função renal.
  2. Então, não espere ficar doente, não espere perder toda a função renal para procurar saber como está a sua saúde.
  3. O que fazer para ter uma rotina que favoreça a saúde renal? Alimentar-se com comidas saudáveis, fazer atividades físicas, cuidar da mente, do corpo e do espírito.
You might be interested:  Quando A Menstruação Vem Muito O Que Pode Ser?

Tenha uma vida saudável como um todo. Se você fizer isso, com certeza a saúde dos seus rins estará preservada. Quais os tratamentos realizados no Hospital de Base para pacientes da Nefrologia? No Hospital de Base, temos um serviço de excelência. Realizamos tratamento para insuficiência renal crônica, pacientes com doenças glomerulares, transplantes, hemodiálise peritonial e diversas outros tratamentos.

Porém, o mais importante não é o tratamento, mas prevenir essas doenças. Então, cuide do seu rim. Nefrologia – O Hospital de Base do DF conta com o maior serviço de nefrologia do DF, e é responsável pelo tratamento de todos os paciente dialíticos graves. Atualmente opera com 14 máquinas de hemodiálise, dessas, sete são destinadas aos pacientes da UTI e Pronto-Socorro.

Espera-se ampliar o atendimento com a criação de um terceiro turno, a partir da aquisição de 34 novas máquinas que deverão ser compradas por meio de emenda parlamentar, uma vez que o IgesDF não conta com orçamento para compras.

O que fazer para diminuir a perda de proteína na urina?

Tratamento conservador – SBN Algumas dessas medidas serão usadas em todos os pacientes, enquanto outras só serão usadas em casos especiais, por isso a avaliação pelo médico nefrologista é essencial para definir quais as recomendações devem ser feitas em cada paciente.

Tentaremos listar aqui as principais estratégias usadas no tratamento conservador: Controle adequado da pressão arterial: essa é uma medida fundamental para retardar a progressão da doença renal crônica. O ideal geralmente é que a pressão seja mantida abaixo de 130 x 80 mmHg. A restrição de sal (sódio) é muito importante, para isso evitar utilizar temperos prontos, alimentos enlatados, sucos em pó, salames, queijos.

Controle adequado da glicemia: para os pacientes diabéticos esse é um passo fundamental nessa etapa do tratamento, sendo recomendado de forma geral manter a hemoglobina glicada (HbA1c) menor que 7% e a glicemia de jejum abaixo de 140 mg/dl. Uma dieta adequada com redução de carboidratos (massas, batata, arroz), preferindo alimentos integrais.

Interrupção do tabagismo: atualmente existem várias formas de tratamento para parar de fumar, incluindo tratamento psicológico e medicamentos. Parar de fumar traz benefícios não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório. Tratamento da dislipidemia: reduzir os níveis de colesterol apresenta benefícios no tratamento desses pacientes, não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório.

Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos. Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria): a proteinúria significa que os rins têm alguma lesão, então reduzir a perda de proteínas é fundamental para desacelerar a progressão da doença renal crônica.

Há vários remédios disponíveis hoje que auxiliam na redução da perda de proteína na urina. O remédio ideal e a dose a ser utilizada serão definidos pelo médico nefrologista. Uso de medicações que melhorem os sintomas: no caso de inchaço, por exemplo, podem ser usados a restrição de sal e diuréticos (remédios que aumentam a produção de urina) prescritos pelo médico.

Porém estes medicamentos só devem ser alterados pelo seu médico nefrologista, pois podem piorar a função renal se mal utilizados. Tratamento da anemia: anemia é diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos (hemácias) são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todas as células do nosso corpo.

Quando o paciente tem anemia, dependendo da gravidade, ele pode sentir desânimo, falta de apetite, fraqueza nas pernas, sonolência, falta de ar quando caminha, etc. Será fundamental a avaliação pelo médico da intensidade da anemia, dos estoques de ferro e de alguns hormônios; é comum que pacientes com doença renal crônica tenham insuficiência de eritropoetina (hormônio produzido pelos rins, importante para a produção dos glóbulos vermelhos); às vezes é necessária a reposição desse hormônio e também dos estoques de ferro.

A reposição de eritropoetina, na maioria das vezes, é feita por via subcutânea, conforme a prescrição do médico.

Tratamento dos distúrbios ósseos e minerais associados à doença renal crônica: é comum ocorrer uma queda dos níveis de cálcio, de vitamina D e/ou um aumentodo fósforo e do hormônio produzido pelas glândulas paratireoideanas (paratormônio-PTH). Para cada uma dessas combinações existe um tratamento específicoa ser instituído.

Para que o nosso organismo funcione corretamente, o cálcio deve estar presente, ele é importante para a formação do osso, mas também é muito importante para que ocorra a contração de qualquer musculatura do nosso corpo, inclusive a do coração. Infelizmente, ele só é absorvido no nosso intestino se lá também estiver presente a vitamina D ativa (calcitriol).

Como a formação da vitamina D ativa ocorre nos rins, os pacientes que têm insuficiência renal podem ter cálcio baixo no sangue. O excesso de fósforo é eliminado por meio dos rins, portanto, no paciente que tem insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue. O fósforo alto no sangue causa prurido (coceira) e estimula a produção do paratormônio (PTH).

Seu nefrologista pode receitar um quelante de fósforo, medicação que deve ser utilizada juntamente com as refeições que têm alimentos ricos em fósforo. A medicação vai grudar em parte do fósforo presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes.

  1. Talvez você precise fazer uma dieta com redução de fósforo.
  2. O hiperparatireoidismo é a doença que ocorre devido ao estímulo contínuo das paratireoides pelo cálcio baixo e fósforo alto.
  3. As glândulas paratireoides crescem para aumentar a produção.
  4. Os níveis altos do PTH no sangue levam a uma inflamação e destruição progressiva dos ossos.

Tratamento da acidose no sangue: acidose é a condição de acidez que se desenvolve no sangue porque os rins não conseguem colocar para fora o excesso de ácido que se forma continuamente com o funcionamento do nosso organismo. Às vezes, é necessário o uso do bicarbonato de sódio para ajudar a corrigir esta situação.

A acidose pode contribuir para o aumento do potássio no sangue. Tratamento do aumento do potássio no sangue (hipercalemia): o potássio é um mineral que tem como fontes principais as frutas e os vegetais. No paciente que tem Insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue, pois o rim deixa de eliminá-lo.

Quando os níveis de potássio no sangue ficam muito altos, pode ocorrer fraqueza muscular intensa, arritmias e até parada cardíaca. A principal forma de tratamento é através da dieta, evitando alimentos ricos em potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate, extrato de tomate.

  1. Outras formas de ajudar no tratamento é uso de quelante de potássio (Sorcal).
  2. A medicação vai grudar em parte do potássio presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes.
  3. Mas seu médico poderá lhe informar melhor o nível do seu potássio e qual dieta ou medicação utilizar; Dieta adequada: não existe uma dieta única para todos os pacientes.

Cada paciente deverá ser avaliado de forma individual e ter sua dieta elaborada com o auxílio de um nutricionista. Em geral, a restrição alimentar aumenta na medida em que a doença progride e na medida em que medicamentos não são capazes de manter os níveis de potássio, fósforo e ácidos dentro do desejado.

De uma forma geral, será recomendada uma dieta com restrição de sal (em torno de 3,0 gramas por dia); nas fases mais avançadas da doença, poderá ser necessária a restrição de água (dependendo se o paciente persiste com inchaço, apesar da restrição do sal e do uso de diuréticos), restrição de alimentos que contenham muito potássio e/ou fósforo (leite, carnes, refrigerantes a base de cola).

Atenção especial deve ser dada ao consumo de proteínas, pois a quantidade e o tipo de proteína a ser ingerida variam com a fase da doença renal e a causa da mesma. É comum que os pacientes e familiares interpretem estas restrições de maneira bastante severa, ou mesmo como uma punição, já que esse tipo de aconselhamento muda o estilo de vida do paciente.

  • Porém, a restrição exagerada pode resultar em desnutrição, o que é prejudicial para o paciente.
  • Por outro lado, não aderir às recomendações da dieta levará a complicações e prejuízo para o paciente.
  • Cada caso é um caso, e as modificações da dieta dependem da fase da doença que o paciente se encontra.
  • O médico e o nutricionista são os profissionais que vão ajudar o paciente a encontrar a melhor solução para cada caso.

Preparo do paciente para terapia de diálise ou transplante: essa fase do tratamento inicia-se quando o paciente apresenta em torno de 20% da sua função renal e depende da velocidade com que a sua doença progride; à medida que a função renal se aproxima de 15% é fundamental preparar o paciente para o tratamento de substituição da função renal (diálise ou transplante).

Qual doença causa espuma na urina?

Espuma na urina sinaliza proteínas ou glicose e indica problemas de saúde Condições como infecções urinárias, diabetes descompensada, lúpus e síndromes nefróticas podem ser indicadas a partir de alterações na urina bzndenis/Pixabay A urina é um valioso marcador da saúde do organismo humano, podendo indicar, por exemplo, o nível de hidratação e diversas outras condições de saúde.

Alterações na cor ou a presença de espuma na urina podem sugerir a perda de nutrientes e a existência de problemas de saúde específicos. Condições como infecções urinárias, diabetes descompensada, lúpus e síndromes nefróticas podem ser indicadas a partir de alterações na urina. Lawrence Aseba, urologista do Hospital Santa Clara, esclarece que substâncias como glicose, proteínas, e agentes causadores de doenças, como fungos e bactérias, também podem ser eliminadas na urina.

Os rins desempenham um papel fundamental na remoção de toxinas do sangue e na manutenção do equilíbrio do organismo. Quando a seleção das substâncias a serem aproveitadas ou excretadas não ocorre de maneira adequada, é possível perceber certas substâncias na urina mesmo a olho nu.

Especialistas destacam que a presença de sangue na urina pode ser um indício de lesões no trato urinário, nefrite ou cálculos renais. Caso a espuma não desapareça após a finalização do jato, pode indicar a presença de proteínas na urina, sinalizando lesões renais. Tamara acrescenta que a espuma na urina pode ocorrer em pessoas com já que a doença pode afetar o funcionamento dos rins.

A excreção de glicose também pode ser observada em alguns indivíduos com diabetes descompensado, sendo perceptível pela presença de espuma. A presença de gordura na urina é mais rara, mas se ocorrer, pode deixar a urina turva, oleosa ou com pequenas partículas de gordura, indicando síndromes nefróticas.

  • Ao identificar qualquer uma dessas alterações, os médicos recomendam procurar ajuda profissional para exames específicos e diagnosticar a causa.
  • Leia também: É importante evitar a automedicação, que pode mascarar e adiar o diagnóstico e causar,
  • Após a realização dos exames para determinar a causa das substâncias na urina, os profissionais encaminharão para o tratamento adequado, a fim de eliminar a presença dessas substâncias na urina.
You might be interested:  Quando Sai O Resultado Do Encceja?

Por fim, Cuvello ressalta que alguns grupos, como diabéticos, hipertensos, obesos, tabagistas, pessoas com histórico de eventos cardiovasculares, acima dos 65 anos ou com histórico familiar de problemas renais, devem sempre realizar acompanhamento médico para controlar seus quadros de saúde e prevenir tais excreções.

O que causa excesso de proteína na urina?

Quando existe na urina uma quantidade acima do normal de proteína chamamos de proteinúria. A presença de proteína na urina indica sim uma anormalidade, porém pode ocorrer em adultos que não estejam doentes. Vejamos o que diz o site Lab Tests: O plasma, a porção líquida do sangue, contém diversas proteínas diferentes.

  1. Uma das funções dos rins é a conservação das proteínas plasmáticas, de maneira que não sejam excretadas quando a urina é produzida.
  2. Há dois mecanismos que normalmente impedem que as proteínas passem para a urina: (1) os glomérulos representam uma barreira que mantém a maioria das proteínas plasmáticas maiores dentro dos vasos sanguíneos, e (2) as proteínas menores – as quais podem passar por essa barreira – são quase inteiramente reabsorvidas pelos túbulos renais.

Veja detalhes adicionais sobre os rins e seu funcionamento no link Como Funcionam os Rins. A presença de proteína na urina pode acontecer quando acontece algum dano aos glomérulos ou aos túbulos renais. Em casos de inflamação ou cicatrizes nos glomérulos, pode fazer a proteína e até mesmo hemácias e leucócitos na nossa urina.

Pessoas normais podem apresentar proteinúria, muitas vezes causada por estresse, febre, terapia com aspirina, exposição ao frio. Algumas pessoas excretam mais proteínas na urina quando estão de pé do que quando estão deitadas (é chamado de Proteinúria Ortostática ), mas isto é raro de acontecer quando se tem mais de 30 anos.

Como saber se estou com proteinúria? Basta fazer um exame de urina, o tipo I, também conhecido como EAS, elementos sedimentares da urina.

Qual o valor da proteinúria normal?

Diagnóstico de Doença Renal Crônica: Avaliação de Proteinúria e Sedimento Urinário

  • PROTEINURIA
  • Definiçoes
  • Proteinúria: (valores de normalidade)-Quantificaçao (C)
  • Volume urinário de 24 horas: Em adultos sao considerados normais valores menores que 150mg embora, dependendo da metodologia utilizada, possam ser considerados normais valores abaixo de 300mg.
  • Amostra isolada: Em amostra isolada os resultados devem ser expressos em proteinúria por creatininúria, sendo considerados normais valores abaixo de 200mg de proteína/grama de creatinina.
  • Albuminúria: (valores de normalidade)-Quantificaçao (C)

Volume urinário de 24 horas: Em adultos sao considerados normais valores abaixo de 30mg. A presença de albuminúria em valores entre 30 e 300mg definem microalbuminúria. Amostra isolada: Os resultados devem ser expressos em albuminúria por creatininúria sendo considerados normais valores abaixo de 30mg de albumina/grama de creatinina.

  1. Observaçao: As controvérsias existentes entre os valores de normalidade, principalmente de microalbuminúria na dependência, do sexo e da idade dos indivíduos analisados convergem para a necessidade de uma padronizaçao mais ampla entre os laboratórios.
  2. Diretrizes
  3. Em pacientes com doença renal (sintomática ou assintomática), a presença de proteinúria deve ser investigada.(C)

Proteinúria é um marcador de doença renal e constitui um fator de risco independente para a sua progressao. Aumentos ou decréscimos no valor de proteinúria (ou albuminúria) sao importantes marcadores do prognóstico renal do paciente. Dessa forma, em pacientes com doença renal a pesquisa de proteinúria constitui um elemento importante no diagnóstico e no acompanhamento.

  • A pesquisa de presença de proteinúria pode ser, inicialmente, realizada em fitas reagentes.(C) Fitas reagentes tradicionais sao sensíveis para detectar a presença de proteinúria (exceto quando a constituiçao protéica nao incluir albumina), porém nao para a detecçao de microalbuminúria.
  • Em alguns pacientes (principalmente com diagnóstico de paraproteinemias e doenças tubulointersticiais) a proteinúria é detectada sem a presença de albuminúria.

Proteinúrias positivas em fita reagente devem ser quantificadas(C). O acompanhamento de pacientes com diag – nóstico de proteinúria (albuminúria) deve ser feito por métodos quantitativos (D) A quantificaçao da proteinúria (ou albuminúria) é importante no diagnóstico, indicaçao terapêutica e prognóstico da doença renal.

Quanto maior for a proteinúria mais rápida é a perda de funçao renal. A quantificaçao da proteinúria (ou albuminúria) pode ser realizada em urina de 24 horas ou em amostra isola – da corrigida por creatinina urinária (C). A avaliaçao de proteinúria em volume de 24 horas é considerada o padrao ouro para a quantificaçao de proteinúria e de albuminúria.

O uso da razao proteinúria/creatininúria (ou albuminúria/creatininúria em mg/g), em amostra isolada, é tido como um método de mensuraçao menos sujeito a erros de coleta. Correlaciona-se de forma importante com a medida em 24 horas, principalmente quando é utilizada a primeira amostra da manha.

  • Tem sido considerado o método recomendado para a investigaçao diagnóstica e para o acompanhamento dos pacientes com doença renal.
  • Albuminúrias superiores a 500-1000mg/g podem ser acompanhadas por quantificaçao de proteinúria.
  • Em pacientes com doença renal e proteinúria negativa deve ser pesquisada e quantificada a albuminúria.(C) Em pacientes com risco de doença renal (diabéticos, hipertensos, pacientes com história familiar de doença renal), deve ser realizada a pesquisa de albuminúria.(C) A presença de microalbuminúria é fator de risco para o desenvolvimento de doença renal progressiva em pacientes diabéticos e em pacientes hipertensos.

Albuminúria tem maior prevalência que proteinúria. Na grande maioria dos pacientes adultos com proteinúria a presença de albumina é identificada, porém em mais da metade dos indivíduos com microalbuminúria nao se evidencia a presença de proteinúria.

  • A avaliaçao sistemática de proteinúria ou albuminúria na populaçao geral assintomática é controversa.
  • Nao há evidências que suportem a hipótese de que microalbuminúria seja um fator de risco para progressao de doença renal na populaçao geral, embora a presença de microalbuminúria seja considerada um fator de risco para doença cardiovascular também nessa populaçao.
  • AVALIAÇAO DO SEDIMENTO URINARIO
  • Evidências
  • Várias doenças renais (glomerulares, tubulointersticiais, vasculares), sintomáticas ou nao, se expressam por alteraçoes de sedimento urinário.
  • A análise do sedimento urinário permite a diferenciaçao diagnóstica de doenças renais
  • Fitas reagentes permitem identificar a presença de hemácias (hemoglobina), leucócitos (leucócitoesterase) e bactérias (nitrito)
  • O exame microscópico do sedimento urinário é um método útil para analisar o aspecto morfológico das hemácias, leucócitos, cilindros e cristais presentes na urina.
  • Diretrizes
  • Em indivíduos com doença renal o exame de urina deve ser realizado de rotina.(C)
  • Fitas reagentes podem ser utilizadas para detectar alteraçoes.(C)
  • No caso de alteraçao na fita reagente a análise do sedimento urinário deve ser realizada por microscopia(C)
  • A ultrassonografia renal está indicada em todos os pacientes com doença renal.(D)
  • REFERENCIAS

1. Jafar TH, Stark PC, Schmid CH, Landa M, Maschio G, de Jong PE, de Zeeuw D, Shahinfar S, Toto R, Levey AS; AIPRD Study Group Progression of chronic kidney disease: the role of blood pressure control, proteinuria, and angiotensin-converting enzyme inhibition: a patient-level metaanalysis.

  • Ann Intern Med,2003 Aug 19;139(4):244-52.2.
  • De Jong PE, Hillege HL, Pinto-Sietsma SJ, de Zeeuw Screening for microalbuminuria in the general population: a tool to detect subjects at risk for progressive renal failure in an early phase? Nephrol Dial Transplant,2003Jan;18(1):10-3 3.
  • Brown WW, Collins A, Chen SC, King K, Molony D, Gannon MR, Politoski G, Keane WF Identification of persons at high risk for kidney disease via targeted screening: the NKF Kidney Early Evaluation Program.

Kidney Int Suppl,2003Feb;(83):S50-5.4. Brown WW, Peters RM, Ohmit SE, Keane WF, Collins A, Chen SC, King K, Klag MJ, Molony DA, Flack JM Early detection of kidney disease in community settings: the Kidney Early Evaluation Program (KEEP). Am J Kidney Dis,2003Jul;42(1):22-35 5.

  1. Eane WF, Eknoyan G,
  2. Proteinuria, albuminuria, risk, assessment, detection, elimination (PARADE): a position paper of the National Kidney Foundation.
  3. Am J Kidney Dis,1999May;33(5):1004-10.4.
  4. Hostetter TH,
  5. Detecting early chronic kidney disease: are clinical laboratories a problem? Am J Kidney Dis,2003 Aug;42(2):392-4.5.

Eknoyan G, Hostetter T, Bakris GL, Hebert L, Levey AS, Parving HH, Steffes MW, Toto R. Proteinuria and other markers of chronic kidney disease: a position statement of the national kidney foundation (NKF) and the national institute of diabetes and digestive and kidney diseases (NIDDK).

  • Am J Kidney Dis,2003Oct;42(4):617-22.6.
  • Ruggenenti P, Perna A, Mosconi L, Pisoni R, Remuzzi G,
  • Urinary protein excretion rate is the best independent predictor of ESRF in non-diabetic proteinuric chronic nephropathies.
  • Gruppo Italiano di Studi Epidemiologici in Nefrologia” (GISEN).
  • Idney Int,1998May;53(5):1209-16.7.

Harwell TS, Nelson RG, Little RR, McDowall JM, Helgerson SD, Gohdes D,:Testing for microalbuminuria in 2002: barriers to implementing current guidelines. Am J Kidney Dis,2003Aug;42(2):245-8.8. Ruilope LM, New European guidelines for management of hypertension: what is relevant for the nephrologist.

You might be interested:  Salmo 66 Para Que Serve?

Nephrol Dial Transplant,2004Mar;19(3):524-8.9. Jurkovitz C, Franch H, Shoham D, Bellenger J, McClellan W, Family members of patients treated for ESRD have high rates of undetected kidney disease. Am J Kidney Dis,2002Dec;40(6):1173-8.10. de Jong PE, Hillege HL, Pinto-Sietsma SJ, de Zeeuw D, Screening for microalbuminuria in the general population: a tool to detect subjects at risk for progressive renal failure in an early phase? Nephrol Dial Transplant,2003Jan;18(1):10-3 11.

Jones CA, Francis ME, Eberhardt MS, Chavers B, Coresh J, Engelgau M, Kusek JW, Byrd-Holt D, Narayan KM, Herman WH, Jones CP, Salive M, Agodoa LY, Microalbuminuria in the US population: third National Health and Nutrition Examination Survey. Am J Kidney Dis,2002Mar;39(3):445-59.12.

  1. Brown WW, Collins A, Chen SC, King K, Molony D, Gannon MR, Politoski G, Keane WF Identification of persons at high risk for kidney disease via targeted screening: the NKF Kidney Early Evaluation Program.
  2. Idney Int Suppl,2003Feb;(83):S50-5 13.
  3. Atkins RC, Briganti EM, Zimmet PZ, Chadban SJ,
  4. Association between albuminuria and proteinuria in the general population: the AusDiab Study.

Nephrol Dial Transplant,2003Oct;18(10):2170-4.14. National Kidney Foundation, K/DOQI clinical practice guidelines for chronic kidney disease: evaluation, classification, and stratification. Am J Kidney Dis,2002Feb;39(2Suppl1):S1-266 Diagnóstico de Doença Renal Crônica: Avaliação de Proteinúria e Sedimento Urinário : Diagnóstico de Doença Renal Crônica: Avaliação de Proteinúria e Sedimento Urinário

Como fica a pele de quem tem insuficiência renal?

Sintomas – No estágio inicial da doença renal crônica, as pessoas afetadas pode ter desejo de urinar com mais frequência. A urina pode ser pálida e espumosa. Outro sintoma comum é a pressão arterial elevada e inchaço das pernas. À medida que a condição progride, as pessoas afetadas podem desenvolver outros sintomas como náuseas, perda de peso, cansaço e cãibras musculares.

Como saber se a urina tá com espuma?

Desidratação – Se a urina estiver muito escura e altamente concentrada, pode parecer espumosa. Isso ocorre porque uma pessoa não está bebendo bastante líquidos claros, como água, para diluir as outras substâncias na urina.

O que fazer para diminuir a perda de proteína na urina?

Tratamento conservador – SBN Algumas dessas medidas serão usadas em todos os pacientes, enquanto outras só serão usadas em casos especiais, por isso a avaliação pelo médico nefrologista é essencial para definir quais as recomendações devem ser feitas em cada paciente.

Tentaremos listar aqui as principais estratégias usadas no tratamento conservador: Controle adequado da pressão arterial: essa é uma medida fundamental para retardar a progressão da doença renal crônica. O ideal geralmente é que a pressão seja mantida abaixo de 130 x 80 mmHg. A restrição de sal (sódio) é muito importante, para isso evitar utilizar temperos prontos, alimentos enlatados, sucos em pó, salames, queijos.

Controle adequado da glicemia: para os pacientes diabéticos esse é um passo fundamental nessa etapa do tratamento, sendo recomendado de forma geral manter a hemoglobina glicada (HbA1c) menor que 7% e a glicemia de jejum abaixo de 140 mg/dl. Uma dieta adequada com redução de carboidratos (massas, batata, arroz), preferindo alimentos integrais.

  • Interrupção do tabagismo: atualmente existem várias formas de tratamento para parar de fumar, incluindo tratamento psicológico e medicamentos.
  • Parar de fumar traz benefícios não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório.
  • Tratamento da dislipidemia: reduzir os níveis de colesterol apresenta benefícios no tratamento desses pacientes, não só para os rins, mas também para o sistema cardiocirculatório.

Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos. Uso de remédios que diminuam a perda de proteínas pelos rins (proteinúria): a proteinúria significa que os rins têm alguma lesão, então reduzir a perda de proteínas é fundamental para desacelerar a progressão da doença renal crônica.

  • Há vários remédios disponíveis hoje que auxiliam na redução da perda de proteína na urina.
  • O remédio ideal e a dose a ser utilizada serão definidos pelo médico nefrologista.
  • Uso de medicações que melhorem os sintomas: no caso de inchaço, por exemplo, podem ser usados a restrição de sal e diuréticos (remédios que aumentam a produção de urina) prescritos pelo médico.

Porém estes medicamentos só devem ser alterados pelo seu médico nefrologista, pois podem piorar a função renal se mal utilizados. Tratamento da anemia: anemia é diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Os glóbulos vermelhos (hemácias) são responsáveis pelo transporte de oxigênio para todas as células do nosso corpo.

Quando o paciente tem anemia, dependendo da gravidade, ele pode sentir desânimo, falta de apetite, fraqueza nas pernas, sonolência, falta de ar quando caminha, etc. Será fundamental a avaliação pelo médico da intensidade da anemia, dos estoques de ferro e de alguns hormônios; é comum que pacientes com doença renal crônica tenham insuficiência de eritropoetina (hormônio produzido pelos rins, importante para a produção dos glóbulos vermelhos); às vezes é necessária a reposição desse hormônio e também dos estoques de ferro.

A reposição de eritropoetina, na maioria das vezes, é feita por via subcutânea, conforme a prescrição do médico.

Tratamento dos distúrbios ósseos e minerais associados à doença renal crônica: é comum ocorrer uma queda dos níveis de cálcio, de vitamina D e/ou um aumentodo fósforo e do hormônio produzido pelas glândulas paratireoideanas (paratormônio-PTH). Para cada uma dessas combinações existe um tratamento específicoa ser instituído.

Para que o nosso organismo funcione corretamente, o cálcio deve estar presente, ele é importante para a formação do osso, mas também é muito importante para que ocorra a contração de qualquer musculatura do nosso corpo, inclusive a do coração. Infelizmente, ele só é absorvido no nosso intestino se lá também estiver presente a vitamina D ativa (calcitriol).

Como a formação da vitamina D ativa ocorre nos rins, os pacientes que têm insuficiência renal podem ter cálcio baixo no sangue. O excesso de fósforo é eliminado por meio dos rins, portanto, no paciente que tem insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue. O fósforo alto no sangue causa prurido (coceira) e estimula a produção do paratormônio (PTH).

Seu nefrologista pode receitar um quelante de fósforo, medicação que deve ser utilizada juntamente com as refeições que têm alimentos ricos em fósforo. A medicação vai grudar em parte do fósforo presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes.

  1. Talvez você precise fazer uma dieta com redução de fósforo.
  2. O hiperparatireoidismo é a doença que ocorre devido ao estímulo contínuo das paratireoides pelo cálcio baixo e fósforo alto.
  3. As glândulas paratireoides crescem para aumentar a produção.
  4. Os níveis altos do PTH no sangue levam a uma inflamação e destruição progressiva dos ossos.

Tratamento da acidose no sangue: acidose é a condição de acidez que se desenvolve no sangue porque os rins não conseguem colocar para fora o excesso de ácido que se forma continuamente com o funcionamento do nosso organismo. Às vezes, é necessário o uso do bicarbonato de sódio para ajudar a corrigir esta situação.

A acidose pode contribuir para o aumento do potássio no sangue. Tratamento do aumento do potássio no sangue (hipercalemia): o potássio é um mineral que tem como fontes principais as frutas e os vegetais. No paciente que tem Insuficiência renal, ele tende a se acumular no sangue, pois o rim deixa de eliminá-lo.

Quando os níveis de potássio no sangue ficam muito altos, pode ocorrer fraqueza muscular intensa, arritmias e até parada cardíaca. A principal forma de tratamento é através da dieta, evitando alimentos ricos em potássio como abacate, banana-nanica, banana-prata, figo, laranja, maracujá, melão, tangerina, uva, mamão, goiaba, kiwi, feijão, chocolate, extrato de tomate.

Outras formas de ajudar no tratamento é uso de quelante de potássio (Sorcal). A medicação vai grudar em parte do potássio presente na comida e fazer com que ele seja eliminado junto com as fezes. Mas seu médico poderá lhe informar melhor o nível do seu potássio e qual dieta ou medicação utilizar; Dieta adequada: não existe uma dieta única para todos os pacientes.

Cada paciente deverá ser avaliado de forma individual e ter sua dieta elaborada com o auxílio de um nutricionista. Em geral, a restrição alimentar aumenta na medida em que a doença progride e na medida em que medicamentos não são capazes de manter os níveis de potássio, fósforo e ácidos dentro do desejado.

De uma forma geral, será recomendada uma dieta com restrição de sal (em torno de 3,0 gramas por dia); nas fases mais avançadas da doença, poderá ser necessária a restrição de água (dependendo se o paciente persiste com inchaço, apesar da restrição do sal e do uso de diuréticos), restrição de alimentos que contenham muito potássio e/ou fósforo (leite, carnes, refrigerantes a base de cola).

Atenção especial deve ser dada ao consumo de proteínas, pois a quantidade e o tipo de proteína a ser ingerida variam com a fase da doença renal e a causa da mesma. É comum que os pacientes e familiares interpretem estas restrições de maneira bastante severa, ou mesmo como uma punição, já que esse tipo de aconselhamento muda o estilo de vida do paciente.

Porém, a restrição exagerada pode resultar em desnutrição, o que é prejudicial para o paciente. Por outro lado, não aderir às recomendações da dieta levará a complicações e prejuízo para o paciente. Cada caso é um caso, e as modificações da dieta dependem da fase da doença que o paciente se encontra. O médico e o nutricionista são os profissionais que vão ajudar o paciente a encontrar a melhor solução para cada caso.

Preparo do paciente para terapia de diálise ou transplante: essa fase do tratamento inicia-se quando o paciente apresenta em torno de 20% da sua função renal e depende da velocidade com que a sua doença progride; à medida que a função renal se aproxima de 15% é fundamental preparar o paciente para o tratamento de substituição da função renal (diálise ou transplante).