Tipos De Choque Enfermagem Artigo? - CLT Livre

Tipos De Choque Enfermagem Artigo?

Tipos De Choque Enfermagem Artigo
Choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo. Tem sido proposta a inclusão de uma quinta categoria que englobaria o choque secundário às causas de hipóxia histotóxica (p.ex.
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Choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo. Tem sido proposta a inclusão de uma quinta categoria que englobaria o choque secundário às causas de hipóxia histotóxica (p.ex.
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Quais são os tipos de choque?

O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.
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Quais são as causas do estado de choque?

Entendendo os principais grupos de choques – Choque Hipovolêmico: O choque hipovolêmico é causado por uma diminuição no volume intravascular caracterizado por perfusão tecidual ineficaz e hipóxia. O choque hipovolêmico normalmente surge quando existe uma hemorragia que provoca a perda excessiva de sangue, como acontece em casos de:

Feridas ou cortes muito profundos; Acidentes de trânsito; Quedas de grande altura; Hemorragia interna; Úlceras ativas, sangrando; Menstruação muito intensa; Desidatração; Queimaduras severas.

Choque Cardiogênico: Acontece quando o coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e cúmulo de líquidos nos pulmões. As causas incluem:

Infarto Agudo do Miocárdio com falência do ventrículo esquerdo; Insuficiência cardíaca coronariana; Fibrilação ventricular; Arritmias; Tamponamento cardíaco (Pericárdico); Valvulopatias; Estenose aórtica; Trauma no Miocárdio; Estágios terminais da Sepse (infecção generalizada); Intoxicação, seja medicamentosa ou não.

Choque Obstrutivo: A compressão do coração por outros órgãos ou corpos leva a que esse órgão não se encha de tanto sangue quanto normalmente. Bombeando menos sangue para o mesmo espaço, há queda da pressão arterial e dilatação da veias que não conseguem escoar o seu conteúdo. É causado por situações traumáticas como:

O pneumotórax de tensão ocorre quando há um vazamento de ar do pulmão para a pleura, através de um mecanismo valvular que não permite que o ar retorne para o pulmão. O ar sai do pulmão e fica preso dentro de tórax, causando uma compressão progressiva do pulmão, do coração e dos grandes vasos da base (aorta e veia cava). Necessita de drenagem torácica urgente para evitar a morte do paciente; O tamponamento cardíaco é a hemorragia para o espaço entre o pericárdio fibroso e o coração. O pericárdio é inflexível e a acumulação de líquido comprime o coração; Ruptura do diafragma com herniação das vísceras intestinais para o tórax.

Choque Distributivo: O choque distributivo ou vasogênico ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos. Esse deslocamento de sangue causa uma hipovolemia relativa porque o sangue insuficiente retorna ao coração.

O que leva a uma deficiente perfusão tissular subsequente o tônus vascular é regulado tanto por mecanismos reguladores locais, como nas necessidades tissulares de oxigênio e nutrientes. Portanto, o choque distributivo pode ser causado tanto por perda do tônus simpático quanto pela liberação de mediadores químicos pelas células.

Os vários mecanismos que levam à vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem em neurogênico, anafilático e séptico.
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Quais são as causas do choque cardiogênico?

Entendendo os principais grupos de choques – Choque Hipovolêmico: O choque hipovolêmico é causado por uma diminuição no volume intravascular caracterizado por perfusão tecidual ineficaz e hipóxia. O choque hipovolêmico normalmente surge quando existe uma hemorragia que provoca a perda excessiva de sangue, como acontece em casos de:

Feridas ou cortes muito profundos; Acidentes de trânsito; Quedas de grande altura; Hemorragia interna; Úlceras ativas, sangrando; Menstruação muito intensa; Desidatração; Queimaduras severas.

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Choque Cardiogênico: Acontece quando o coração perde sua capacidade para bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos e cúmulo de líquidos nos pulmões. As causas incluem:

Infarto Agudo do Miocárdio com falência do ventrículo esquerdo; Insuficiência cardíaca coronariana; Fibrilação ventricular; Arritmias; Tamponamento cardíaco (Pericárdico); Valvulopatias; Estenose aórtica; Trauma no Miocárdio; Estágios terminais da Sepse (infecção generalizada); Intoxicação, seja medicamentosa ou não.

Choque Obstrutivo: A compressão do coração por outros órgãos ou corpos leva a que esse órgão não se encha de tanto sangue quanto normalmente. Bombeando menos sangue para o mesmo espaço, há queda da pressão arterial e dilatação da veias que não conseguem escoar o seu conteúdo. É causado por situações traumáticas como:

O pneumotórax de tensão ocorre quando há um vazamento de ar do pulmão para a pleura, através de um mecanismo valvular que não permite que o ar retorne para o pulmão. O ar sai do pulmão e fica preso dentro de tórax, causando uma compressão progressiva do pulmão, do coração e dos grandes vasos da base (aorta e veia cava). Necessita de drenagem torácica urgente para evitar a morte do paciente; O tamponamento cardíaco é a hemorragia para o espaço entre o pericárdio fibroso e o coração. O pericárdio é inflexível e a acumulação de líquido comprime o coração; Ruptura do diafragma com herniação das vísceras intestinais para o tórax.

Choque Distributivo: O choque distributivo ou vasogênico ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos. Esse deslocamento de sangue causa uma hipovolemia relativa porque o sangue insuficiente retorna ao coração.

O que leva a uma deficiente perfusão tissular subsequente o tônus vascular é regulado tanto por mecanismos reguladores locais, como nas necessidades tissulares de oxigênio e nutrientes. Portanto, o choque distributivo pode ser causado tanto por perda do tônus simpático quanto pela liberação de mediadores químicos pelas células.

Os vários mecanismos que levam à vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem em neurogênico, anafilático e séptico.
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Qual a taxa máxima de infusão para choque?

A escolha do líquido para reanimação depende da causa do deficit. A perda de eritrócitos diminui a capacidade de transporte de oxigênio. Entretanto, o corpo aumenta o débito cardíaco para manter o fornecimento de oxigênio (EDO2) e aumenta a extração de oxigênio. Esses fatores proporcionam uma margem de segurança de aproximadamente 9 vezes a necessidade de oxigênio em repouso. Assim, líquidos que não transportam oxigênio (p. ex., soluções de cristaloides ou coloides) podem ser usados para restaurar o volume intravascular na perda de sangue leve a moderada. Entretanto, no estado de choque hemorrágico grave são necessários hemoprodutos Hemoderivados O sangue total pode oferecer melhor capacidade de transporte de oxigênio, expansão de volume e reposição dos fatores de coagulação, tendo sido recomendado para a perda maciça e rápida de sangue. leia mais, A administração precoce de plasma e plaquetas provavelmente ajuda a minimizar a coagulopatia por diluição e consumo que acompanha hemorragia de grande porte. Atualmente recomenda-se uma proporção de 1 unidade de plasma para cada 1 unidade de sangue e 1 unidade de plaqueta ( 1 Referências sobre líquidos Quase todos os estados de choque circulatórios exigem reposição IV de líquidos em grande volume, igualmente ao esgotamento de volume intravascular grave (p. ex., devido à diarreia ou intermação). leia mais ). Quando o paciente está estável, se a hemoglobina é < 7 g/dL (70 g/L), na ausência de doença vascular cardíaca ou cerebral, a capacidade de transporte de oxigênio deve ser restaurada por infusão de sangue adicional (ou, no futuro, por substitutos do sangue). Pacientes com doença vascular coronariana ou cerebral ativa, ou hemorragia contínua, requerem sangue quando hemoglobina < 10 g/dL (100 g/L). Soluções de cristaloides para reposição de volume intravascular são tipicamente isotônicas (p. ex., soro fisiológico a 0,9% ou lactato de Ringer). Agua transita livremente para fora dos vasos; por isso, apenas 10% do líquido isotônico permanecem no espaço intravascular. No caso de líquido hipotônico (p. ex., soro fisiológico a 0,45%), ainda menos permanece nos vasos e, portanto, ele não é usado para reanimação. Tanto a soro fisiológico a 0,9% como o Ringer lactato são igualmente eficazes; o Ringer lactato pode ser preferido no choque hemorrágico porque minimiza um pouco a acidose e não causará hipercloremia. Para pacientes com lesão encefálica aguda, umo soro fisiológico a 0,9% é preferida. Soro fisiológico hipertônico não é recomendado para a reanimação, porque evidências sugerem que não há diferença nos resultados em comparação com líquidos isotônicos. Substitutos do sangue são líquidos transportadores de oxigênio que podem ter base de hemoglobina ou ser perfluorocarbonetos. Os líquidos com base de hemoglobina podem conter hemoglobina livre encapsulada em lipossomos ou modificada (p. ex., por modificação da superfície ou ligação cruzada com outras moléculas) para limitar a excreção renal e a toxicidade. Devido à membrana portadora de antígenos dos eritrócitos não estar presente, essas substâncias não exigem compatibilidade imunitária. Elas também podem ser armazenadas durante > 1 ano, proporcionando uma fonte mais estável do que o sangue de bancos. Os perfluorocarbonetos são emulsões IV de carbono e flúor que transportam grandes quantidades de oxigênio. Entretanto, até agora nenhum substituto do sangue provou aumentar a sobrevida e alguns têm efeitos adversos significativos (p. ex., hipotensão). Atualmente, não há substitutos sanguíneos comercialmente disponíveis para uso. Soluções isotônicas de cristaloides são tipicamente administradas para repleção intravascular durante choque e hipovolemia. Em geral, soluções de coloides não são utilizadas. Pacientes com desidratação e normovolemia tipicamente apresentam deficit de água livre e utiliza-se soluções hipotônicas (p. ex., soro glicosado a 5% com soro fisiológico a 0,45%).

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1. Holcomb JB, Tilley BC, Baraniuk S, et al : Transfusion of plasma, platelets, and red blood cells in a 1:1:1 vs a 1:1:2 ratio and mortality in patients with severe trauma: The PROPPR randomized clinical trial. JAMA 313(5):471-482, 2015. doi:10.1001/jama.2015.12 2. Myburgh JA, Finfer S, Bellomo R, et al : Hydroxyethyl starch or saline for fluid resuscitation in intensive care. N Engl J Med 367(20): 1901-1911, 2012. doi: 10.1056/NEJMoa1209759

Cateteres IV periféricos calibrosos padrão (p. ex., calibres 14 a 16) são adequados para a maioria das reanimações volêmica. Com uma bomba de infusão, eles tipicamente permitem a perfusão de 1 L de cristaloide em 10 a 15 minutos e 1 unidade de hemácias em 20 min. Para pacientes com risco de exsanguinação, um acesso venoso central calibroso (p. ex., 8,5F) proporciona taxas de infusão mais rápidas; um dispositivo de infusão por pressão pode infundir 1 unidade de hemácias em < 5 minutos. Pacientes em choque tipicamente necessitam e toleram infusão à taxa máxima. Adultos recebem 1 L de cristaloide (20 mL/kg em crianças) ou, em choque hemorrágico, 5 a 10 mL/kg de coloide ou hemácias, e o paciente é reavaliado. Uma exceção é um paciente em choque cardiogênico que, tipicamente, não requer infusão de grande volume. A meta real da terapia com líquidos no choque é otimizar a perfusão tecidual. Todavia, esse parâmetro não é mensurado de maneira direta. As metas substitutivas incluem indicadores clínicos de perfusão de órgãos alvos e mensurações de pré-carga. A perfusão adequada de órgãos alvos é mais bem indicada por excreção de urina > 0,5 a 1 mL/kg/hora. Frequência cardíaca, estado mental e preenchimento capilar podem ser afetados pelo processo de doença subjacente e são marcadores menos confiáveis. Devido à vasoconstrição compensatória, a PAM é apenas uma diretriz aproximada; hipoperfusão de órgãos pode estar presente a despeito de valores aparentemente normais. Nível elevado de lactato no sangue arterial reflete hipoperfusão e/ou estímulo simpático contínuo pela produção de catecolamina endógena; contudo, os níveis de lactato não declinam por várias horas após o sucesso da reanimação. A tendência do deficit de base pode ajudar a indicar se a reanimação é adequada. Outros métodos de avaliação, como medição do dióxido de carbono tecidual sublingual ou espectroscopia de infravermelho próximo para medir a oxigenação tecidual pela pele, também podem ser considerados. Devido à excreção de urina não fornecer uma indicação minuto a minuto, mensurações da pré-carga podem ser úteis para orientar a reanimação volêmica em pacientes criticamente enfermos. A pressão venosa central (PVC) é a pressão média na veia cava superior, refletindo a pressão diastólica final do ventrículo direito ou pré-carga. A PVC normal varia de 2 a 7 mmHg (3 a 9 cm água). Presume-se que um paciente com náuseas ou ferido, com PVC < 3 mmHg, tenha esgotamento de volume e possa receber líquidos com relativa segurança. Quando a PVC está dentro da faixa normal, esgotamento de volume não pode ser excluído, e a resposta a bolos líquidos de 100 a 200 mL deve ser avaliada; um modesto aumento da PVC em resposta a líquido geralmente indica hipovolemia. Um aumento > 3 a 5 mmHg em resposta a um bolo líquido de 100 mL sugere reserva cardíaca limitada. Uma PVC > 12 a 15 mmHg lança dúvida sobre ser a hipovolemia a causa única da hipoperfusão, e a administração de líquidos cria o risco de sobrecarga líquida. Ultrassonografia da veia cava inferior e do ventrículo direito pode fornecer informações sobre a situação do volume circulante e da função cardíaca geral. Entretanto, a interpretação das imagens é altamente dependente do examinador e pode ser complicada pela presença de disfunção valvular e uso de ventilação com pressão positiva. O uso disseminado da ultrassonografia para orientar a reanimação volêmica requer mais estudos. Pacientes com choque hemorrágico traumático podem exigir uma abordagem um pouco diferente. Evidências experimentais e clínicas indicam que hemorragia interna (p. ex., por laceração ou esmagamento visceral ou vascular) pode ser piorada por reanimação até PAM normal ou supranormal. Portanto, alguns médicos preconiza uma pressão arterial sistólica de 80 a 90 mmHg como meta de reanimação para estes pacientes aguardando o controle cirúrgico do sangramento, a menos que seja necessário aumentar a pressão para assegurar uma perfusão cerebral adequada. Após a perda de sangue ser controlada, hemoglobina é usada para orientar a necessidade de transfusão adicional. Sugere-se uma hemoglobina alvo de 9 g/dL (90 g/L) para minimizar o uso de hemoderivados. Pacientes que possam ter dificuldade para tolerar anemia moderada (p. ex., aqueles com doença arterial coronariana ou cerebral) são mantidos com hematócrito acima de 30%. Um hematócrito mais elevado não melhora o resultado e, por causar maior viscosidade do sangue, pode dificultar a perfusão de leitos capilares. Infusão excessivamente rápida de qualquer tipo de líquido pode precipitar edema pulmonar Edema pulmonar Edema pulmonar é a insuficiência ventricular esquerda aguda e grave, com hipertensão venosa pulmonar e inundação alveolar. Os achados são dispneia grave, diaforese, sibilos e, às vezes, escarro. leia mais, síndrome de desconforto respiratório agudo Insuficiência respiratória hipoxêmica aguda (IRHA, SARA) Define-se insuficiência respiratória hipoxêmica aguda como hipoxemia grave (PaO2 (Ver também Visão geral da ventilação mecânica.) O preenchimento dos espaços aéreos na insuficiência respiratória. leia mais ou até mesmo uma síndrome compartimental (p. ex., síndrome compartimental abdominal Reconhecimento das complicações do trauma abdominal O abdome pode ser lesionado por vários tipos de trauma; a lesão pode ser confinada ao abdome ou ser acompanhada de trauma grave, multissistêmico.

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A natureza e a gravidade das lesões abdominais. leia mais, síndrome compartimental de membros). A hemodiluição resultante de infusão de cristaloides não é, em si, lesiva, embora o hematócrito precise ser monitorado para observar se os valores limiares para a transfusão são atingidos. OBS.: Esta é a versão para profissionais.

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