Relação Homem E Animal Artigo? - CLT Livre

Relação Homem E Animal Artigo?

Relação Homem E Animal Artigo
Desde a pré-história, a relação entre homem e animal, é relatada nas pinturas encontradas em cavernas. Este processo conhecido como domesticação fez com que os animais se aproximassem do homem e começassem a ficar cada vez mais dependentes dele, o que acarretou consequências tanto positivas quanto negativas para ambos.
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RESUMO relacionamento homem e animal vêm adquirindo um novo olhar da sociedade moderna sobre o bem estar animal e conceitos de saúde pública. O médico veterinário tem por objetivo principal a preservação da saúde dos animais. Ao se concretizar este fundamento, o profissional estará promovendo
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Qual a relação entre homem e animal?

Os animais podem ser considerados como uma fonte de amor (Faraco, 2003) e nessa relação homem-animal ocorre também uma busca por carinho (Leal, 2007 conforme citado por Barbosa, 2013). Segundo Polster e Polster (2001), o contato faz parte da natureza e sem ele não há vida.
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Quais são os aspectos positivos e negativos da relação homem-animal?

Analisando os resultados obtidos através do método fenomenológico observou-se que todos os entrevistados trouxeram elementos positivos na relação com seus animais, enquanto os aspectos negativos foram associados com cuidados de higiene, doenças e morte do animal. Palavras-chave: Animais de estimação; Relação homem-animal; Pesquisa Fenomenológica.
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Qual a relação entre o convívio de animais e seres humanos?

Relação humanos e animais no contexto das leishmanioses – Como visto, a relação entre humanos e animais, em especial com os cães, já existe há milênios, sendo que os animais historicamente têm desenvolvido um precípuo papel no relacionamento com as pessoas por servirem de companhia, estímulo e motivação, além de não discriminarem ou segregarem qualquer pessoa ( Silveira; Santos; Linhares, 2011 SILVEIRA, I.R.; SANTOS, N.C.; LINHARES, D.R.

Protocolo do Programa de Assistência Auxiliada por Animais no Hospital Universitário. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.45, n.1, p.283-288, 2011.). Para Delarissa (2003 DELARISSA, F.A. Animais de estimação e objetos transicionais: uma aproximação psicanalítica sobre a interação criança-animal.2003.407 f.

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2003.), a afinidade por cães e gatos em tempos hodiernos se baseia cada vez menos em virtude de funções práticas, e mais no desejo dos humanos de desfrutar da companhia desses animais.

Neste estudo foi perguntado aos participantes o que seus animais representavam, sendo que diversos mencionaram o fato de proporcionarem companhia, como podemos ver nos seguintes depoimentos: pra mim era uma companhia, porque era só eu e ela o dia inteiro e ela, Ela brincava o dia inteiro com a cachorra e eu também.

ela bota a patinha e botava a carinha assim e ficava me olhando o tempo inteiro. Fazia companhia (P04); porque ela era minha companheira, todo mundo saía e ela ficava comigo, né ? (P07). O participante P09 salienta esse benefício com a expressão ainda mais eu que moro só, remetendo à ideia de que seu animal seria sua única companhia: Esse cachorro pra mim é tudo, é tudo, tudo, tudo.

Ainda mais eu que moro só, né ? (P09). Convém ressaltar que todos os participantes desta pesquisa em algum momento salientaram, formal ou informalmente, a influência da afetividade na interação entre eles e seus animais. Sobre isso, Pastori (2012 PASTORI, É.O. Perto e longe do coração selvagem: um estudo antropológico sobre animais de estimação em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.2012.107 f.

Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012., p.23) refere existir, no discurso dos donos de animais de estimação, a constante menção ao apego surgido na relação, ao “amor transbordante recebido de seus animais e que lhes conecta com algo mais amplo, mais elevado, colocando-os em contato com a pureza perdida pelos humanos”.

  1. Esses sentimentos provocam, por exemplo, o processo de mediação judicial quando da dissolução da “família multiespécie”, como relata Vieira (2016 VIEIRA, M.W.
  2. A mediação na dissolução da família multiespécie.
  3. Jus.com.br, Teresina, 28 mar.2016.
  4. Disponível em:,
  5. Acesso em: 15 out.2018.).
  6. Atualmente, a “questão animal” vem modificando as representações e as relações entre humanos e animais, bem como as “práticas discursivas e não discursivas” entre eles, “tornando-se perceptível por múltiplos indícios, a constituição de um novo estatuto para os animais” ( Pastori, 2012 PASTORI, É.O.

Perto e longe do coração selvagem: um estudo antropológico sobre animais de estimação em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.2012.107 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012., p.11).

  1. Tatibana e Costa-Val (2009 TATIBANA, L.S.; COSTA-VAL, A.P.
  2. Relação homem-animal de companhia e o papel do médico veterinário.
  3. Revista Veterinária e Zootecnia em Minas, Belo Horizonte, v.28, n.1, p.12-18, 2009.) consideram que gradativamente os animais são considerados membros da família, ou mesmo substitutos de filhos e outros familiares, desencadeando um aumento do fenômeno de “antropomorfização” de cães e gatos na sociedade contemporânea.
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Já Oliveira (2006 OLIVEIRA, S.B.C. Sobre homens e cães: um estudo antropológico sobre afetividade, consumo e distinção.2006.141 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.) refere que parece sempre haver um esforço em compreender o universo do cão sob nossa ótica social, ou seja, conferindo aos animais as categorias e comportamentos humanos.

Na população pesquisada também encontramos esse fenômeno. O participante P04, por exemplo, referiu que o cachorro para ele seria como se fosse um ser humano, uma pessoa, uma criança que está com você dentro de casa, aquele carinho aquela dedicação de dar banho, colocar aqueles lacinhos, sabe? (P04). O participante P07 concorda e ainda atribui características humanas como inteligência a seu cão: E ela era muito inteligente, chamava ela, ela vinha.

Eu deitava na cama, ela vinha e deitava no pé da minha cama. Então, é como se fosse uma criança, né ? (P07). Faraco e Seminotti (2004 FARACO, C.B.; SEMINOTTI, N. A relação homem-animal e a prática veterinária. Revista do CFMV, Brasília, DF, v.10, n.32, p.57-62, 2004.) afirmam que existe, no dia a dia, organizações sociais resultantes do convívio entre homem e animal.

Esses grupos familiares muitas vezes nos indica a revisão da própria concepção de família, pois são casos em que o animal é considerado membro, podendo ser inclusive substituto de filhos e de outros familiares. Os autores acrescentam que a humanização avalia o animal além de suas características biológicas, pois esse é recriado com características humanas e tratado como se assim fosse: “o animal com vestimentas humanas antropomorfizado, que fala e pensa de forma semelhante ao homem, a quem se confere sentimentos humanos” ( Faraco; Seminotti, 2004 FARACO, C.B.; SEMINOTTI, N.

A relação homem-animal e a prática veterinária. Revista do CFMV, Brasília, DF, v.10, n.32, p.57-62, 2004., p.59). Delarissa (2003 DELARISSA, F.A. Animais de estimação e objetos transicionais: uma aproximação psicanalítica sobre a interação criança-animal.2003.407 f.

  • Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Assis, 2003.
  • P.64) reitera que, em tempos governados pela desconfiança, na relação homem-animal encontramos a certeza que este último é capaz de nos disponibilizar um amor incondicional, pois “não olhamos um animal e esperamos nele encontrar princípios éticos.

Contudo, olhamos nosso ‘semelhante’ sabendo que nele pode haver esse vazio”. Para P09, o cachorro é motivo de preocupação e, ainda que não possua valor econômico por não ter raça definida – ser “pé-duro”, como o entrevistado refere – é alvo do seu afeto, como podemos perceber: ter um cachorrinho assim, esse cachorro pra mim é tanto que, na hora que ele começa a gemer assim eu já fico preocupado, eu falo assim, nem dormir direito eu não durmo, eu levanto de noite pra ver que que ele tem, que que tá acontecendo com ele.

  • E no entanto ele é pé-duro, mas eu gosto dele, você entendeu? (P09) Coradassi (2002 CORADASSI, C.E.
  • O médico veterinário clínico de pequenos animais da região dos Campos Gerais-PR e sua percepção de risco frente às zoonoses.2002.66 f.
  • Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2002.) assegura que o número de animais de companhia adquiridos aumenta a cada ano, e sua influência sobre a vida dos seres humanos tem demandado maior atenção, pois eles complementam algumas necessidades emocionais das pessoas e seu valor afetivo é superior ao econômico.

Todavia, todas as vantagens dessa convivência podem ser perdidas se a saúde desses animais não for alvo de maiores cuidados, pois estes podem estar envolvidos involuntariamente na transmissão de mais de sessenta infecções zoonóticas e constituir uma importante fonte de infecção por parasitas, bactérias, fungos e vírus ( Katagiri; Oliveira-Sequeira, 2007 KATAGIRI, S.; OLIVEIRA-SEQUEIRA, T.C.G.

  1. Zoonoses causadas por parasitas intestinais de cães e o problema do diagnóstico.
  2. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v.74, n.2, p.175-184, 2007.).
  3. Os modos de reprodução de espécies como o cão, com acelerado amadurecimento sexual e proles numerosas, associados à falta de atitudes políticas eficientes e à ausência de orientação sobre a posse responsável, além do crescimento excessivo da população humana e sua carência de condições de educação e higiene, desencadeiam inúmeras condições adversas, ocasionando possíveis abandonos e aumento dos riscos que esses animais podem representar para a sociedade em termos de saúde pública e desequilíbrio ambiental ( Lima; Luna, 2012 LIMA, A.F.M.; LUNA, S.P.L.
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Algumas causas e consequências da superpopulação canina e felina: acaso ou descaso? Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v.10, n.1, p.32-38, 2012.). Segundo Loss et al. (2002 LOSS, L.D. et al. Posse responsável e conduta de proprietários de cães no município de Alegre-ES.

  • Acta Veterinaria Brasilica, Mossoró, v.6, n.2, p.105-111, 2002.), a Organização Mundial da Saúde estima a existência de aproximadamente 500 milhões de cães abandonados no mundo, sendo que no Brasil esse número chega a 25 milhões, agravando assim os problemas de saúde pública e bem-estar animal.
  • Um aspecto fulcral para o excesso de cães e gatos nas ruas é provavelmente a falta de condicionalidades que influenciem positivamente o comportamento das pessoas que possuem animais domésticos, pois a existência de cães e gatos nas ruas significa que estes possuem donos que não os mantém dentro do domicílio ou que tiveram donos e foram abandonados ( Bortoloti; D’Agostino, 2007 BORTOLOTI, R.; D’AGOSTINO, R.G.

Ações pelo controle reprodutivo e posse responsável de animais domésticos interpretadas à luz do conceito de metacontingência. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, Belém, v.3, n.1, p.17-28, 2007.). Uma pesquisa realizada em Botucatu, São Paulo ( Souza et al., 2002 SOUZA, L.C.

Et al. Posse responsável de cães no município de Botucatu-SP: realidades e desafios. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v.5, n.2, p.226-232, 2002.), concluiu que poucos proprietários de cães zelam pela saúde e bem-estar de seus animais, salientando uma possível relação entre a displicência e despreparo dos proprietários com as condições socioeconômicas e fatores culturais da população estudada, pois em muitos casos os animais de companhia são considerados meros objetos de lazer.

Outro estudo ( Souza et al., 2001 SOUZA, L.C. et al. Associação homem-animal: reflexos na economia. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v.4, n.1, p.62-65, 2001.) analisa a questão sob o foco econômico e afirma que o custo de manutenção de um animal de estimação é superior à capacidade orçamentária de grande parte da população brasileira.

Os autores ressaltam que a maioria dos proprietários de cães e gatos em nosso país não possui situação econômica suficiente para oferecer condições adequadas de higiene, abrigo e alimentação a seus animais, tornando-os mais sujeitos à aquisição de doenças de impacto para a saúde pública, como é o caso das leishmanioses.

Fraga (2012 FRAGA, L.S. Controle de zoonoses: estudo sobre práticas educativas voltadas ao manejo da população canina.2012.171 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, 2012., p.2-3) enfatiza a centralidade da posse responsável de animais nas estratégias direcionadas ao manejo da população canina nas cidades.

  1. Para a autora, o termo “posse responsável” remete ao “conjunto de deveres e obrigações de proprietários de animais para a manutenção da saúde e do bem-estar do animal; e para a prevenção de zoonoses, acidentes de trânsito, contaminação ambiental e danos a terceiros causados por esses bichos”.
  2. As campanhas sobre esse tema têm um cunho educativo e são realizadas em locais onde é intenso o problema de cães nas ruas, particularmente junto populações de baixo poder aquisitivo.

Sendo assim, o convívio de animais e seres humanos gera muitas controvérsias, principalmente no âmbito da saúde pública. Pode-se estimular a convivência quando se considera os benefícios trazidos por esta população animal, ou indica-se a eliminação os animais se tornam uma importante fonte de infecção e, possivelmente, uma ameaça à população humana ( Magnabosco, 2006 MAGNABOSCO, C.

  1. População domiciliada de cães e gatos no município de São Paulo: perfil obtido através de inquérito multicêntrico.2006.110 f.
  2. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.).
  3. Nesse sentido, convém salientar que a eliminação dos cães como medida de saúde pública é um dos pontos de tensão entre profissionais, médicos veterinários ou agentes de saúde pública, e donos de animais, pois esse procedimento é motivo de grande sofrimento para estes últimos, como os entrevistados declaram: olha, eu fiquei chateada, né? Porque o animal que a gente cria com todo carinho, com todo amor, despesas com ele.

Eu fiquei muito preocupada né, mas não tinha o que fazer, (P02) E foi ruim demais, aí a casa parece que ficou vazia, eu não podia sair no quintal e ficou aquela coisa ruim demais. A experiência, foi a primeira vez, mas foi uma experiência ruim mesmo, péssima,

  • Aí a gente ficou assim, ficou mais ou menos uns quinze dias dentro de casa, bem difícil pra gente,
  • P05) Foi difícil! É muito triste, né? Principalmente porque ela não tinha sintoma nenhum, estava boazinha,
  • P08) O participante P03 é bastante enfático ao ser perguntado se a entrega de seu animal para o CCZ foi motivo de tristeza: como é que não fica, moça! Um animal que a gente cria de pequenininho.
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E meu menino gostava demais dele, brincava com ele, Para P07, a situação de sofrimento perante a entrega do animal para o CCZ foi tão intensa que este até referiu não possuir mais desejo de ter outro animal, como podemos verificar: eu me senti muito triste né? Então, fiquei triste, uns três dias triste.

Aí levou e agora não quero mais, porque depois adoece e a gente fica aí né? Com problema, a gente fica triste, apega, até as vasilhinhas dela estão aí até hoje, até a ração. E já tem tempo e aí eu fico assim, toda vez que eu pego a vasilhinha dela eu lembro. Então, não quero mais, (P07) Várias críticas têm sido feitas com relação à eficácia da eliminação de cães para controle das leishmanioses, principalmente no que tange à quantidade elevada de trabalho que provoca, o alto custo e a possibilidade de que um grande número de cachorros infectados, particularmente animais vadios, não venham a ser detectados ( Rangel; Lainson, 2003 RANGEL, E.F.; LAINSON, R.

(Org.). Flebotomíneos do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003.). Os autores enfatizam que, sob supervisão adequada e subsequente monitoração, a utilização de coleiras impregnadas com inseticida pode representar um novo método importante na interrupção do ciclo de transmissão entre cães em área de foco, reduzindo consequentemente a infecção humana.

  1. Entretanto, convém lembrar que essa coleira não é acessível a toda a população, em decorrência de seu alto custo.
  2. O preço deste acessório varia conforme o tamanho do animal, ficando entre 70 e 100 reais aproximadamente, devendo ser trocada regularmente de quatro em quatro meses.
  3. Acreditamos que, por se tratar de um bairro cuja condição socioeconômica é considerada baixa, nenhum dono referiu a utilização da coleira repelente como maneira de prevenir a aquisição da leishmaniose.

O participante P05, por considerar de sua responsabilidade o sofrimento de seu animal, encontrou nesse fato a justificativa para que este fosse entregue para eutanásia, como podemos perceber em seu depoimento: mas a gente achou que seria melhor pra ela.

A gente achou que pra ela seria melhor do que fazer o tratamento porque ela ia sofrer né? No bairro estudado, quatro animais desapareceram ou morreram antes da finalização do caso, ou seja, antes que fosse recomendada aos proprietários a entrega de seus animais para eutanásia. Como vimos nos relatos anteriores, é nítido o sofrimento dos donos de animais ao serem obrigados a escolher entre o animal – responsável por fazer companhia, prover afeto, dentre outras coisas – e o potencial risco à saúde que este representa.

Tal dilema pode levar os proprietários a alegar a morte ou desaparecimento de seu animal sem que isso tenha de fato ocorrido, gerando assim uma situação de difícil resolução para os órgãos de saúde pública, por não poderem adentrar nos domicílios e conferir a ausência do animal sem a autorização do proprietário.

Nesse aspecto, novas formas de interação com a população e de comunicação de riscos em saúde precisam ser aprimoradas pelos serviços de vigilância em saúde. Por fim, como diz Faraco (2008 FARACO, C.B. Interação humano-cão: o social constituído pela relação interespécie.2008.109 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.

, p.17), a magnitude da relação humano-animal permanece ignorada e reduzida a olhar ora para um, ora para o outro, e nunca para ‘um e outro’ em interação. Esta perspectiva tradicional ainda impera, limitando o âmbito de observação aos indivíduos da relação e ‘cegando’ o observador para a complexidade das relações do fenômeno estudado, que por sua vez é produzido pela relação entre eles.
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O que é relação com animais de estimação?

Nesse sentido, a relação com animais de estimação é uma forma de busca desse contato com o meio natural (Lima & Souza, 2004).
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