O Que É Linfedema Artigo?
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Quando é considerado linfedema?
Apesar de raro, o linfedema também pode ser congênito e se manifestar no bebê, mas é mais comum nos adultos devido a infecções ou complicações do câncer. O tratamento do linfedema é feito com fisioterapia por algumas semanas ou meses, com o objetivo de eliminar o excesso de líquido e facilitar a movimentação da região do corpo acometida.
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Quais são as causas do linfedema secundário?
A formação de cicatrizes em vasos linfáticos como resultado de infecções repetidas também pode causar linfedema secundário, mas esse tipo de fibrose é muito pouco frequente, exceto em pessoas com uma infecção causada pelo parasita tropical Filaria ( filaríase ). No linfedema secundário, a pele parece saudável, mas apresenta-se inchada.
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Quando é indicada a cirurgia de linfedema?
Cirurgia: pode ser indicada em caso de linfedema na região genital, e no linfedema de pernas e pés de causa primária.
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O que pode causar edema linfático?
Linfedema: o que é, tipos, causas e tratamento Especialista consultado Angiologia CRM 13800/MG Graduado pela UFMG em 1981. Residência em Cirurgia Geral (BH) e depois Angiologia e Cirurgia Vascular(SP). MBA em gestão. i Escrito por Redação Minha vida Redação formada por jornalistas especializados em alimentação, beleza, bem-estar, família, fitness e saúde. O é um acúmulo de linfa nos tecidos do organismo, que nada mais é do que um líquido originado do sangue, composto de água, proteínas, gorduras e resíduos provenientes das células que circula nos vasos linfáticos e transporta os glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa de nosso organismo.
- Como não tem hemácias (glóbulos vermelhos), a linfa é clara, incolor.
- Esse fluido é responsável pela eliminação de impurezas que as células produzem durante seu metabolismo – existe mais linfa do que sangue no organismo.
- O linfedema ocorre quando a linfa corporal se acumula nos tecidos moles do corpo, habitualmente no braço ou na perna.
O sistema linfático é constituído por vasos e gânglios linfáticos que se distribuem por todo o corpo. Os vasos linfáticos transportam a linfa para os gânglios linfáticos, que ?ltram os resíduos, devolvendo o líquido ao sangue. Se os vasos ou gânglios forem lesados, removidos ou se há uma obstrução dificultando o retorno dessa linfa, ela poderá acumular-se, provocando aumento de volume dos braços ou pernas afetadas.
Quando a pessoa nasce com poucos gânglios linfáticos e desde jovem já tem manifestações de pernas inchadas – por exemplo, quando viaja longos períodos, toma muito sol ou tem conhecimento na família de parentes com linfedema –, é bom ficar atenta. No Nordeste existe um mosquito que, ao picar a perna de um indivíduo, deposita uma larva que pode entrar no sistema linfático obstruindo a circulação linfática e desencadeando um linfático, chamado de filariose linfática.
Mais informações podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde ! Tão comuns quanto a filariose são as erisipelas, infecções do sistema linfático que ocorrem normalmente quando temos uma lesão nas pernas ou pés que serve como porta de entrada para uma bactéria atingir o sistema linfático e causar uma inflamação importante que pode levar a acometimento dos vasos linfáticos.
- A porta de entrada mais comum é a frieira entre os dedos dos pés, mas qualquer machucado na perna que fique sujo pode inocular uma bactéria e desencadear uma erisipela.
- Podemos também ter edema linfático eventual, por exemplo após queimaduras solares, excesso de sal na dieta, ficar parado muito tempo na mesma posição, obesidade e varizes em membros inferiores que dificultam o retorno venoso, causando uma hipertensão venosa e consequentemente aumentando a dificuldade de drenagem linfática.
Os linfedemas podem ser classificados de duas maneiras: Na maioria das vezes, as causas são má formação das vias ou dos gânglios linfáticos ou a total ausência de vias linfáticas. Linfedema primário ocorre antes dos 35 anos de idade na maioria dos afetados.
In?amações que permitem mais formação de líquidos do que as vias linfáticas conseguem transportar Infecções no sistema linfático como, que podem se repetir e deixar lesões nos vasos linfáticos Lesões causadas por cirurgias – muitas vezes surgem linfedemas nos braços de mulheres depois de mastectomias, nas quais os gânglios linfáticos são removidos das axilas Tumores malignos com acúmulo de células cancerígenas nos gânglios linfáticos Lesões causadas por radiação nas quais as paredes das vias linfáticas aderem entre si.
O sintoma principal do linfedema é um inchaço que piora no final do dia. Na maioria das vezes pode acometer os dois membros, não causar dor e atingir o dorso do pé. É necessário buscar auxílio médico assim que perceber que esse inchaço não está desaparecendo, mesmo com a elevação dos membros e que já está aparecendo pela manhã, ou, o que é pior, mesmo após uma noite deitada ele se mantém.
O diagnóstico é feito clinicamente por meio de uma avaliação laboratorial com pedidos para excluir outras causas de edema, como hipertensão arterial, insuficiência renal, hepática, problemas de tireóide, uso de alguns medicamentos que podem inchar a perna. Excluídas as causas mais comuns de edema, é sempre bom fazer um doppler colorido venoso dos membros inferiores para descartar lesões do sistema venoso profundo.
Finalmente, caso não se encontre nenhuma outra razão, pedimos uma linfocintilografia, um exame no qual se injeta um contraste no vaso linfático e visualizamos sua subida através do sistema linfático e vemos se há lesões e retardo dessa subida. Feito o diagnóstico, é hora de tratar.
Como em tudo na medicina, quanto mais cedo descobrir o problema, mais fácil o tratamento. Devemos lembrar que o linfedema é uma doença crônica, e o tratamento é paliativo, visando sobretudo a evitar a piora ou evolução do problema. Quando o edema ainda regride, a maioria das vezes resolvemos o problema com atitudes saudáveis como manter o peso equilibrado, atividade física regular, colocar as pernas elevadas sempre que puder, uso de meia elástica medicinal e drenagem linfática.
Para casos mais graves, além do que já foi dito, podemos lançar mão da terapia física complexa, que, além da drenagem linfática manual, inclui compressão, exercícios miolinfocinéticos e cuidados com a pele. Também podemos usar medicação linfocinética.
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