Como Ler Um Artigo Cientifico? - CLT Livre

Como Ler Um Artigo Cientifico?

Como Ler Um Artigo Cientifico
Leitura de um artigo/trabalho científico é uma tarefa complexa. A pior abordagem desta tarefa é ler o artigo cientifico como se estivesse lendo um livro texto – ler do titulo às referências, digerindo cada palavra ao longo do texto sem alguma reflexão ou critica.

  1. Ao contrario, você deve começar por folhear (leitura diagonal) o artigo para identificar a sua estrutura e suas características.
  2. Enquanto o estiver lendo, procure pelos pontos principais levantados pelos autores.
  3. Elabore questões antes, durante e após a leitura.
  4. Extraia inferências2 baseadas em suas próprias experiências e conhecimentos.

E para realmente melhorar o entendimento e recordar o que foi lido, faça anotações durante a leitura. Esta ficha discute cada uma destas estratégias mais detalhadamente.
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Por que fazer um artigo científico?

Como fazer artigo científico? A importância deste tipo de pesquisa – A produção científica, ao longo da trajetória acadêmica, é um dos principais aspectos da obtenção de conhecimento durante a trajetória do estudante no Ensino Superior. Uma das formas de produzir uma compreensão analítica e teórica, nos mais diversos campos do saber, é a produção de artigos científicos. Os artigos científicos apresentam uma estrutura em comum e são definidos em normas de formatação, pesquisa e produção com regras, permanentemente, atualizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Um artigo científico pode abordar os mais variados temas, enfoques e objetivos.

  • A área de análise pode ser a mais ampla e diversificada, com foco em objetos que abordem assuntos tanto do passado, quando do presente, bem como projetar novas perspectivas para o campo do saber.
  • Mas, o que proporciona para o estudante fazer um artigo científico? Para a vida acadêmica de um universitário, desde a graduação até um pós-doutorado, por exemplo, a fazer artigos científicos auxilia no desenvolvimento de conhecimentos para o estudante.

Ele não precisa ser produzido apenas para o cumprimento de etapas de conclusão de um curso acadêmico. A produção de artigos científicos pode servir para que o acadêmico possa, desde o início da trajetória acadêmica, ter um contato com as exigências desse modelo de geração do saber.

  • Assim, quanto mais cedo, o universitário aprender a fazer artigos acadêmicos, melhor será para concluir etapas que são obrigatórias, como a publicação de uma monografia, dissertação ou uma tese.
  • Por isso, aprender a fazer um artigo científico poderá facilitar em várias atividades para o universitário.

Veja alguns desses aspectos positivos que esse tipo de conhecimento oferece:

Facilita para que o estudante consiga cumprir etapas obrigatórias na trajetória universitária.Ao produzir um artigo, o estudante aprende também aspectos normativos sobre como fazê-lo, tais como pesquisa; redação; análise qualitativa e quantitativa sobre um assunto; capacidade de articulação de assuntos produzidos por diversas fontes bibliográficas; poder de síntese, além de estruturá-lo dentro das normas de formatação do texto para a publicação como um artigo.Ampliação de conhecimento. Ao fazer um artigo científico, o estudante poderá aprender mais sobre o objeto de estudo. Isso permite que além de fomentar novos conhecimentos, o estudante universitário poderá crescer como futuro profissional ou também visualizar novas perspectivas para pesquisas futuras, podendo também desenvolver uma trajetória acadêmica.

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Como Ler o resumo de um artigo?

1. Comece lendo a introdução, não o resumo. – O resumo é o parágrafo único que aparece logo no começo do artigo, seguido das palavras-chave. Na verdade, é por essa página que a maioria dos “leigos” do meio científico começam quando estão tentando construir um argumento científico.

Mas quer um conselho? Leia somente o título e analise as palavras-chave. Esqueça esse resumo e vá direto à introdução do artigo. Para uma leitura profunda/detalhada de artigos científicos, nesta técnica, a dica é ler o resumo por último. Justamente porque os resumos são muito sucintos. E lê-los primeiro pode influenciá-lo a ter a mesma interpretação dos autores quanto aos resultados daquela pesquisa.

Sua leitura terá tudo para ser mais tendenciosa para o ponto de vista do autor.
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Qual é o melhor site para ler artigos científicos?

Quer acessar artigos científicos sem assinatura ou melhorar sua leitura no computador? O NCBI pode ajudar! O National Center for Biotechnology Information (Centro Nacional para “Biotecnologia da Informação”), ou NCBI, tem duas ferramentas excelentes para ajudar quem gosta de ler artigos científicos e também para quem não aguenta mais ler esses arquivos em PDF no computador.

A primeira recomendação é para quem não tem acesso às assinaturas caríssimas de periódicos científicos. Chama-se PubMed Central e é um braço da base dados PubMed que possui conteúdo 100% aberto, independentemente de qualquer tipo de assinatura, cadastro, afiliação etc. É só acessar o link e fazer uma busca pelo assunto de interesse.

Encontrou os artigos? Pode baixar quantos quiser! A outra ferramenta do NCBI que quero indicar é uma novidade que me agradou muito: o PubReader foi desenvolvido para oferecer uma leitura otimizada dos artigos disponíveis na PubMed Central. Direto do browser, sem PDF.

Cliquem na imagem abaixo para uma explicação rápida de como ele funciona e no link de exemplo para ver como um artigo é apresentado no PubReader:Exemplo: Correlation analysis of the side-chains conformational distribution in bound and unbound proteins ().

Pessoalmente, adorei a nova apresentação e torço muito para que essa ferramente seja replicada para outras bases! Aposto que vai ser especialmente bom para leitura em tablets e smartphones. E vocês, o que vocês acharam do novo visual? P.S.1: Tenho que mencionar que o Brasil também possui uma opção muito boa de acesso livre a periódicos chamada Portal Periódicos CAPES, mas vou escrever um texto específico sobre ele que vale à pena.P.S.2: Sim, estou vivo e a maior novidade de todas é que estou morando nos EUA desde Setembro.
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Qual a importância da leitura de um artigo científico?

EDITORIAL Como ler um artigo científico * * Fonte: Jornal do Conselho Federal de Medicina. Brasília, ano XVI, n.126, p.18-19, fev.2001. Diferentes razões ou interesses podem motivar um profissional a ler artigos científícos, mas é, basicamente, a necessidade de se atualizar ou de aprofundar conhecimentos que coloca um médico diante desse trabalho.

  • No entanto, a quantidade enorme de informação, de qualidade variável, disponível hoje na literatura, obriga o médico a fazer uma seleção do que deve ler.
  • É possível escolher entre diferentes tipos de publicação: artigo de atualização, artigo de divulgação, análise crítica pontual (editorial), registro de caso, pesquisa clínica ou experimental.

Qualquer que seja a opção, é preciso considerar, ainda, características importantes como qualidade do periódico em que foi publicado o artigo, idoneidade do editor e do corpo editorial, exigências do periódico para aceitar a publicação de artigos, e credenciais, tanto do autor como da instituição.

  • Lendo um artigo científico, algumas pessoas podem pensar que os editores das revistas científicas são sempre capazes de fazer um trabalho tão extraordinário que todos os artigos ali publicados têm, além de veracidade, qualidade e exatidão.
  • Basta, porém, olhar os fatos do passado para presumir que ainda estamos longe desse ideal.

Os leitores das revistas científicas precisam ser capazes de julgar os argumentos apresentados em cada artigo, contra ou a favor de idéias, posturas, interpretações ou intervenções. A leitura de um artigo científico deve ser eminentemente crítica. Por exemplo, parece razoável desconfiar da qualidade de artigos científicos que relatem dados extremamente “de acordo com a teoria”, como genes que segregam exatamente na proporção de 3:1, taxas de crescimento constantes de 10% ao mês, experimentos nos quais todos os pacientes que receberam a droga foram curados e todos os pacientes que receberam placebo, em lugar da droga, não apresentaram qualquer tipo de reação.

  • Enfim, convém sempre lembrar que dados verdadeiros não têm “excesso de coerência”.
  • É razoável levantar dúvidas, até prova em contrário, sobre a qualidade de experimentos que relatam verdadeiros milagres.
  • Por exemplo, um produto que já foi vendido no Brasil como capaz de prevenir a cárie, mas depois acusado de não ter experimentação adequada, relatava estatísticas presumivelmente obtidas com crianças e informava que a porcentagem de redução de cárie conseguida havia sido de 80%, um número alto demais para ser observado em curto período de tempo.
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É preciso observar números e proporções com cuidado. Como as proporções dão a importância relativa das categorias, elas expressam, mais do que os números, a extensão dos sucessos ou problemas. No entanto, dependendo do contexto e, principalmente, quando o número de indivíduos na amostra é pequeno, as percentagens podem dar impressão falsa.

Por exemplo, seria ingênuo acreditar em um artigo que alardeia um tratamento que curou 66% dos pacientes, se esse percentual foi calculado sobre uma amostra de três pessoas. É muito importante lembrar que, em geral, as afirmativas não valem por si mesmas: é preciso uma base de comparação. Não se pode confiar em um artigo que informe, por exemplo, que determinado tratamento tem “menos risco”, ou “mais ação”.

Como ler artigos científicos? – Pesquisa na prática #120

É só pensar um pouco: menos risco do que o quê? Mais ação do que o quê? Nos artigos que relatam experimentos é particularmente importante ler, com cuidado, a descrição do esforço que os pesquisadores fizeram para usar o delineamento adequado. Podem faltar detalhes importantes.

  1. Por exemplo, às vezes não está claro se foram feitas observações múltiplas nos mesmos indivíduos ou se as observações foram feitas em indivíduos diferentes.
  2. Os métodos de pareamento são, em geral, descritos de maneira vaga.
  3. Ainda, é comum ler artigos científicos que relatam “ensaios clínicos casualizados” e “ensaios duplo-cegos”.

No entanto, não se pode pressupor, com base nessas simples palavras, que os autores usaram tais técnicas corretamente. O artigo científico deve, pois, descrever todas as técnicas aplicadas, incluindo as estatísticas, e o leitor deve julgá-las com cuidado.

Afinal de contas, autores que estudaram vários experimentos que comparam os mesmos tratamentos em geral verificaram que ensaios mal delineados mostram efeitos maiores de tratamentos que ensaios bem delineados. Existe, portanto, a tendência de delineamentos incorretos apresentarem achados muito bons ou, como escreveu FISHER 1, “bons demais para serem verdadeiros”.

Muitos artigos relatam inferência para a população, com base em dados de amostras. A teoria exige que a amostra seja casual. Como na prática isso raramente acontece, é crucial que a amostra seja representativa da população. Para saber se a amostra pode ser considerada representativa da população, é preciso comparar as características dos indivíduos amostrados com as características da população.

Então, todo artigo deve descrever as características dos indivíduos da amostra. Não tem sentido, por exemplo, fazer inferência para toda a população com base em uma amostra de alto risco. Tem surgido, mais recentemente, muita discussão em torno do tamanho das amostras. Isto porque muitas pesquisas que não detectaram diferença estatística entre tratamentos tinham, na verdade, pouca chance de fazê-lo devido ao pequeno tamanho das amostras.

É preciso muita atenção neste ponto. Ainda, são poucos os trabalhos que relatam como foi estabelecido o tamanho da amostra. Aliás, a idéia de calcular o tamanho da amostra é pouco conhecida na pesquisa médica e, por causa disso, muitos trabalhos são feitos com amostras muito pequenas.

Por outro lado, não se pode esquecer que embora vários artigos admitam que os estudos são retrospectivos, muitos informam incorretamente que os estudos foram planejados, porque parece melhor dizer que a idéia surgiu antes dos dados. São sintomas de estudos mal delineados a variação dos tratamentos e dos métodos de avaliação utilizados, o número diferente de observações por voluntário, a falta de observações e certa indeterminação geral sobre o que foi feito, e porquê.

Os erros de análise são, infelizmente, muito comuns, embora os métodos estatísticos de delineamento e análise sejam parte essencial da pesquisa médica. Como a aplicação de técnicas estatísticas exige habilidades que não são menores do que as exigidas em outras partes da pesquisa, é necessário ler a estatística de trabalhos publicados com certa prudência, principalmente quando não referenciam um consultor especializado.

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Também não se pode esquecer que a análise estatística complexa pode dar ao artigo um ar espúrio de respeitabilidade, mas por si só não demonstra nada. Boas respostas são dadas para boas questões – e não por análises esotéricas 2, Na interpretação dos resultados, é freqüente o erro de igualar associação e causa.

Uma associação não implica, necessariamente, numa relação de causa e efeito. Não se pode inferir causa sem outros tipos de evidência. Contudo, a maioria dos erros de interpretação de análises estatísticas parece estar ligada aos testes de hipóteses. É comum a interpretação errada de “significante” e “não-significante”.

  • Como em geral se acredita que a finalidade da pesquisa é chegar a um resultado significante, o resultado não-significante implicaria a idéia de pesquisa malsucedida.
  • Aliás, muitas vezes se descrevem os estudos como “positivos” e “negativos”, nomenclatura inadequada que felizmente está sendo banida da literatura.

O p -valor não é, como comumente se escreve, a probabilidade de que o efeito observado tenha ocorrido por acaso, mas sim a probabilidade de obter o efeito observado (ou um valor menos provável) quando a hipótese é verdadeira. Outra interpretação falsa é a de que um p -valor de, digamos, 0,001 significa efeito maior do que um p -valor de, digamos, 0,01.

  1. Embora isto possa ser verdade, os p -valores não demonstram isto.
  2. Finalmente, ajuda muito, ao ler um trabalho, ter uma lista de pontos específicos que precisam ser observados.
  3. É impossível produzir uma lista de questões que possa ser usada sempre, e para qualquer tipo de pesquisa.
  4. No entanto, usar uma lista para a verificação torna o trabalho mais fácil, principalmente quando se tem em conta que é mais difícil detectar uma omissão do que um erro.

Já existem várias dessas listas, disponíveis na literatura 3, Mas não basta seguir a lista: é preciso julgar com profundidade e senso crítico. De qualquer forma, o leitor de artigos científicos deve se preocupar, primeiro, com os erros de delineamento.

  • Se o delineamento do estudo é inaceitável, o trabalho é inaceitável.
  • Se o delineamento está correto, o leitor deve verificar se os dados foram coletados com metodologia adequada e se a análise está certa.
  • Se isso acontecer, o leitor deve verificar se a interpretação dos dados e da análise é justa.
  • Feito isto, só resta saber se as conclusões são aceitáveis.

A prescrição parece simples, mas só quem já tentou segui-la sabe o trabalho que dá. Sonia Vieira e William Saad Hossne 1. FISHER, R.A. Has Mendel’s work been rediscovered? Annals of Science, (1) 1936.p.115-137.2. SCHOOLMAN, H.M. et al. Statistics in medical research: principles versus practice.
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Como fazer um artigo científico com tranquilidade?

Formatação automática de artigos científicos – Para realizar qualquer trabalho com tranquilidade, você pode precisar de uma ferramenta como o Mettzer, um editor de textos especializado em artigos científicos. Ele conta com ferramentas que facilitam a administração de referências, a aplicação da formatação segundo as normas ABNT e a comunicação entre autores, co-autores e orientadores. Doutoranda no programa Interdisciplinar em Ciências Humanas. Bacharela e mestra em Direito e pesquisadora desde o primeiro semestre da faculdade.
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Eu sou Julián Díaz Pinto, tenho 48 anos e sou o fundador e administrador do site cltlivre.com.br, um portal jurídico dedicado a descomplicar as complexidades da legislação trabalhista brasileira.