Cigarro Eletrônico Faz Mal Artigo? - 2024, CLT Livre

Cigarro Eletrônico Faz Mal Artigo?

Cigarro Eletrônico Faz Mal Artigo
Os danos à saúde provocados pelo tabagismo são amplamente conhecidos pela comunidade médica. Além de contribuir para o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, o fumo está associado a diferentes doenças crônicas e enfermidades como tuberculose, infecções respiratórias, impotência sexual e infertilidade.

Com diferentes essências e sabores e uma aparência mais inofensiva que o tabaco comum, o cigarro eletrônico pode provocar consequências tão nocivas quanto o cigarro, incluindo doenças pulmonares e cardiovasculares e câncer. O alerta foi feito pelo neurocirurgião Fernando Gomes na edição desta terça-feira (29) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia.

A praticidade e aparência tecnológica do cigarro eletrônico tem sido atrativos especialmente entre os jovens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os dispositivos eletrônicos não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. O cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer.

  • Ele tem substâncias que atuam no tecido cerebral, uma delas acaba sendo também a nicotina, entre outras.
  • Nós sabemos que quando você interfere no funcionamento das sinapses, que são comunicações que existem entre os neurônios, você pode deflagrar determinada liberação de neurotransmissores como por exemplo dopamina e, com isso, você tem uma sensação agradável naquele momento”, explica Gomes.

Segundo o neurocirurgião, a sensação de prazer despertada pelo cigarro eletrônico em um contexto de descontração pode tornar difícil o abandono do hábito. “A cada momento que existe uma inalação e aquela sensação pode ser traduzida em alguma coisa agradável, o circuito de recompensa cerebral é acionado.

Então, você tem uma dependência estabelecida”, afirma. O especialista explica que o uso de cigarro eletrônico afeta diretamente o sistema límbico, estrutura cerebral relacionada com as emoções humanas. Durante o fumo, são acionadas diferentes respostas fisiológicas no organismo, podendo levar a um aumento das frequências cardíaca e respiratória, a dilatação das pupilas e sensação de ansiedade.

O Ministério da Saúde recomenda 10 passos para parar de fumar:

Tenha determinação Marque um dia para pararCorte gatilhos do fumoEscolha um método : abrupto ou gradualEncontre substitutos saudáveisLivre-se das lembranças do cigarroEncontre apoio de amigos e familiaresEscolha a melhor alimentação Procure apoio médico Troque experiências em um grupo de apoio

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Cérebro – Segundo os pesquisadores, o uso de cigarro eletrônico faz com que os marcadores inflamatórios aumentem e interfere ainda no acúmulo do gene neuroinflamatório, responsável pela motivação e processamento de recompensas do organismo. Na prática, isso significa um maior risco de AVC (acidente vascular cerebral) e propensão à adição.
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Por que o cigarro eletrónico faz mal à saúde?

É uma das mais recentes opções para os fumadores e apresenta algumas diferenças face ao tabaco. Será que o cigarro eletrónico faz mal à saúde? Sem ter alcatrão, nem tabaco propriamente dito, os cigarros eletrónicos apresentam-se como sendo uma alternativa menos nociva para o fumador.

  1. Associada à venda destes cigarros está a ideia de que não fazem mal à saúde.
  2. E o que diz a ciência? Será que o cigarro eletrónico faz mal à saúde ? A resposta a esta questão não é linear, nem ainda certa a 100%.
  3. Vários estudos foram feitos em volta desta nova forma de fumar em que o utilizador recorre a um aparelho para satisfazer as suas necessidades de nicotina.

Neste caso, apenas a nicotina é inalada. Esta substância aditiva é distribuída através de um vapor que aquece uma solução constituída por propilenoglicol ou glicerina vegetal, sabores e outros aditivos. Sabe-se que estes cigarros têm um número significativamente menor de toxinas e substâncias cancerígenas em comparação com os cigarros normais.
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Qual a situação do cigarro eletrônico no Brasil?

Produto tem grande apelo entre os jovens – Crédito, Getty Images Legenda da foto, Um temor é que jovens que normalmente não se interessariam pelo cigarro tradicional sejam atraídos pelo eletrônico Uma questão que tem preocupado diversos países é que os DEFs, atualmente na quarta geração, e com aparência cada vez mais dissociada do cigarro comburente, têm um grande apelo entre os jovens, por dois motivos: a opção de poder lhe conferir sabor e toda a tecnologia que eles recebem.

Existem no mercado modelos parecidos com pendrives e recarregáveis via USB. Tudo isso tem sido um chamariz para os adolescentes. Muitos que nunca tinham fumado um cigarro na vida, agora fumam o eletrônico, e vários fumam os dois, o que é ainda pior”, afirma Pereira. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA ), agência local de controle e regulamentação de alimentos e remédios, declarou recentemente que o uso destes dispositivos entre os jovens atingiu proporções epidêmicas.

Em 2017, mais de 2 milhões de estudantes americanos em nível escolar declararam ao órgão serem usuários regulares, e um relatório elaborado pela US Surgeon General, entidade pertencente ao Serviço de Saúde Pública do país, revelou que o uso desses dispositivos, de 2011 a 2015, aumentou 900% entre alunos do ensino médio.

No Brasil, a situação ainda não é tão grave, mas pode se tornar”, avalia Pereira. Stella, do Incor, concorda: “Os nossos jovens estão mais protegidos do que os americanos e, para que se mantenham assim, é preciso que o cigarro eletrônico continue proibido. Somos um país reconhecido internacionalmente por nossa exitosa política de combate ao tabagismo e não podemos abrir mão disso liberando a venda”.

Pesquisa publicada na revista científica britânica The Lancet mostra que o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes: são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens. Apesar dos altos números, a boa notícia é que a porcentagem de quem fuma diariamente caiu entre 1990 e 2015 – passou de 29% para 12% entre os homens e de 19% para 8% entre as mulheres.

Pela pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, houve redução de 36% na prevalência de fumantes no país, indo de 15,7%, em 2006, para 10,1%, em 2017 – em 2016, eram 10,2%. O Ministério da Saúde informa que isso “é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo governo federal”.

Dentre elas, destaca a política de preços mínimos e a legislação antifumo, que proibiu o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo.

  1. Crédito, Getty Images Legenda da foto, Houve redução de 36% no número de fumantes no Brasil, diz o governo Fumar cigarro envolve riscos.
  2. O dependente de nicotina expõe-se a mais de 3 mil substâncias presentes no fumo não queimado e mais de 4 mil na fumaça do tabaco, e suas defesas ficam enfraquecidas, favorecendo várias doenças, com destaque para as pulmonares, as cardiovasculares e as oncológicas, e sendo um agravante para o controle de problemas pré-existentes.
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Pereira, da SBPT, explica que a gravidade e o risco de surgimento das enfermidades estão relacionados a três fatores: tempo de vício, quantidade de cigarros consumidos e genética. “Fumar até quatro cigarros por dia já aumenta as chances de desenvolver alguma patologia relacionada.

  1. E o fumante, seja ele homem ou mulher, vive, em média, dez anos menos do que o não fumante.” Para quem deseja largar o tabagismo, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito.
  2. Mais informações podem ser obtidas nos centros ou postos de saúde e na Secretaria de Saúde do município de residência.

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Qual a segurança dos cigarros eletrônicos?

Comercialização, importação e propaganda são proibidas no Brasil – Crédito, Getty Images Legenda da foto, Segundo a Anvisa, não há pesquisas conclusivas sobre os supostos benefícios do cigarro eletrônico Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não existem pesquisas conclusivas que comprovem esta função e nem a segurança na utilização dos cigarros eletrônicos.

Por outro lado, diversos estudos realizados mundo a fora mostram que ele causa danos à saúde, em especial ao coração e ao pulmão, mas também à bexiga e ao estômago – mesmo se usado por pouco tempo (dois ou três meses). Baseado nestes elementos, o governo brasileiro, em 2009, publicou a resolução RDC 46/2009, proibindo a comercialização, a importação e a propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar (DEF) no território nacional – ainda assim, não é difícil encontrá-lo em lojas virtuais e de produtos importados.

Em abril do ano passado, foi realizado, em Brasília, um painel para discutir mais a fundo o tema e possíveis alterações na regulação, mas os participantes, com exceção dos fabricantes, que buscam a liberação das vendas no país, demonstraram preocupação.
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Por que os cigarros eletrônicos são maléficos à saúde?

Cigarros eletrônicos fazem mal à saúde; especialista explica mitos e verdades sobre o dispositivo popular entre os jovens – Governo do Estado do Ceará Jéssica Fortes – Ascom HM – Texto Priscila Lima e Fabio dos Santos – Artes gráficas Diversas pesquisas mostram os malefícios do consumo de cigarro para a saúde. Responsável por mais de 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo, o produto há muito tempo deixou de ser símbolo de poder, status e liberdade. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, ano após ano, o consumo seja reduzido.

  1. Nos últimos anos, porém, surgb iram os cigarros eletrônicos.
  2. Com uma aparência moderna e com gostos disfarçados por uma infinidade de sabores e aromas, eles passam a ideia de serem inofensivos à saúde.
  3. Basta acessar as redes sociais para ver homens e mulheres jovens consumindo os vaporizadores.
  4. A “fumaça” densa tam ém é comumente percebida nas rodas de amigos em bares, restaurantes ou até mesmo na praia.

O que muitos não sabem, ou ignoram, é que, apesar de parecerem uma boa alternativa e serem socialmente aceitos, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são tão danosos quanto o cigarro convencional. A comercialização, importação e propaganda daqueles são proibidas no Brasil.

  1. A pneumologista e coordenadora do Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana Dr.
  2. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Penha Uchoa, há mais de 20 anos ajuda pessoas a largarem o vício do tabagismo.
  3. Ela explica mitos e verdades sobre os cigarros eletrônicos e orienta sobre os riscos à saúde.

Os cigarros eletrônicos fazem mal à saúde? Os cigarros eletrônicos são maléficos à saúde e não são seguros. Não há registros sobre os tipos de substâncias e as concentrações que estão presentes nos cartuchos, por exemplo. Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar possuem substâncias tóxicas além da nicotina e podem causar doenças respiratórias.

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Em 2019, o surto de uma síndrome gripal que evoluiu para uma insuficiência respiratória aguda foi registrada entre jovens de vários estados americanos. A grave e misteriosa doença pulmonar estava ligada ao uso de cigarros eletrônicos. Nós, profissionais de saúde, precisamos chamar atenção desses jovens que estão procurando o cigarro eletrônico com a crença de que ele seja menos danoso.

E não é. Os cigarros eletrônicos são uma alternativa para parar de fumar? Não há comprovação científica de que os cigarros eletrônicos sejam eficazes para a cessação tabágica. Os estudos científicos são limitados e de baixa certeza de evidência. O cigarro eletrônico pode, inclusive, levar as pessoas a fumarem mais, para compensar a falta do cigarro comum.

Além disso, outra coisa que está acontecendo é que muitos jovens e adolescentes que nunca fumaram estão experimentando o cigarro eletrônico e passam a ser usuários frequentes. Essa iniciação precoce pode ser também uma porta de entrada ao tabagismo convencional. Isso é um grande risco e um desserviço à saúde pública.

CIGARRO ELETRÔNICO FAZ MAL? QUAIS OS EFEITOS PARA A SAÚDE?

O cigarro eletrônico tem uma composição diferente do tradicional? Os cigarros eletrônicos são bem diferentes dos cigarros convencionais. Enquanto os tradicionais possuem registro das substâncias, concentrações e quantidades contidas nele, o cigarro eletrônico não possui registros formalizados.

  1. O cigarro eletrônico possui três componentes essenciais: a bateria, o aerossolizador ou atomizador e o cartuxo que contém o líquido que, por sua vez, contém as substâncias – que podem ser nicotina, odorizantes e flavorizantes.
  2. A bateria aquece a solução líquida e, assim, gera o vapor.
  3. Por não existir a combustão dos derivados do tabaco, como ocorre com o cigarro tradicional, os dispositivos eletrônicos não possuem monóxido de carbono.

Além disso, ele também não contém alcatrão na composição. A ausência dessas substâncias colabora com a ideia de que ele é seguro. Mas, apesar disso, ainda há a presença de outras substâncias tóxicas e a alta concentração de nicotina, que fazem com que o cigarro eletrônico seja ofensivo.

A comercialização dos DEFs é liberada no Brasil? Desde 2009, a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa – RDC 46, de 28/08/09). A justificativa é de que não existem estudos que comprovem a segurança na utilização dos DEFs, além de serem extremamente atraentes para os mais jovens, que tendem a aderir ainda mais ao produto.

Em relação ao narguilé: ele faz tão mal quanto o cigarro comum? Apesar de serem igualmente atrativos, por terem um designer arrojado, eles são diferentes. O narguilé tem como base o tabaco e também vem de uma fonte de combustão. Isso significa que, além da nicotina, ele tem monóxido de carbono e alcatrão, assim como o cigarro tradicional.

Uma rodada de narguilé, de cerca de 1 hora, 1 hora e meia, pode equivaler a fumar mais de cem cigarros. Acontece que existe o fator socialização nessa história, dando destaque para a presença massiva do aparelho em bares e festas. O tabagismo é um dos principais fatores de risco evitáveis e responsável por mortes, doenças e alto custo para o sistema de saúde, além da diminuição da qualidade de vida do cidadão e da sociedade.

Não há nível seguro de exposição ao tabagismo. A única maneira de proteger adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar completamente o uso desses produtos fumados.
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