Artigo Sobre Inoculação De Soja? - 2025, CLT Livre

Artigo Sobre Inoculação De Soja?

Artigo Sobre Inoculação De Soja
Quais são os benefícios do inoculante para soja? – Além de fornecer nitrogênio, que pode aumentar a produtividade, o inoculante para soja pode oferecer ainda mais benefícios. Um bom exemplo é a resistência das plantas às condições ambientais do local.

  • Ainda falando de resistência, as plantas apresentam também maior resistência a períodos de estiagem.
  • Além disso, as plantas também apresentam maior absorção de água e nutrientes, aumento da simbiose com bactérias responsáveis pelo crescimento da soja, e aumento na produção de fito-hormônios.
  • Para completar, uma aplicação correta de inoculante para soja pode fazer com que os fertilizantes nitrogenados sejam dispensados nos estágios de desenvolvimento da lavoura.

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Como é a inoculação da cultura da soja? Autor Marco Antonio Nogueira Mariangela Hungria Pesquisador da Embrapa Soja Fotos : Embrapa Soja A inoculação da cultura da soja é um dos casos bem-sucedidos de aplicação de microrganismos benéficos na agricultura. Desde que passou a ter importância comercial no país nos anos 50, a soja é inoculada com bactérias do gênero Bradyrhizobium eficientes em fixar o nitrogênio atmosférico nos nódulos radiculares.

Embora seja conhecido do produtor há várias décadas, o inoculante usado nos primórdios da cultura da soja no Brasil evoluiu muito até os dias atuais, tanto em termos de eficiência das estirpes das bactérias utilizadas quanto em concentração de células, pureza e qualidade da formulação. Essa evolução é resultante da pesquisa científica alinhada à indústria de inoculantes, ambos ajustados às normativas legais elaboradas em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Ganhos Dezenas de trabalhos de pesquisa conduzidos em rede pela Embrapa e parceiros em todas as regiões produtoras de soja do Brasil indicam um ganho médio de 8% de produtividade com a inoculação da cultura.

Entretanto, mesmo sendo uma técnica bem conhecida do produtor, alguns cuidados durante o processo de inoculação têm sido negligenciados, o que limita a máxima eficiência da FBN. Um levantamento realizado no Paraná pela Emater e Embrapa na safra 2017/18 indicou que apenas 60% entre 665 produtores fizeram inoculação da soja.

  • Desses, menos da metade fez o uso adequado do inoculante, pois a maioria simplesmente fez a aplicação de inoculante turfoso diretamente na caixa da semeadora, o que não resulta em boa homogeneização e aderência às sementes.
  • Esses números combinados indicam que apenas 25% dos produtores fizeram o uso correto do inoculante.

São vários os argumentos entre os que não fizeram uso de inoculantes ou o fizeram de forma inadequada: dificuldade de mão de obra, falta de tempo no momento da semeadura, temor em perder a garantia do tratamento industrial de sementes, entendimento de que não é necessário inocular em áreas já cultivadas com soja há vários anos, etc.

Cuidados Assim como qualquer outro insumo, o uso adequado do inoculante vai refletir nos seus benefícios à cultura. O primeiro ponto que se deve ter em mente é que o inoculante contém organismos vivos que não toleram condições estressantes além de certos limites. Por isso, algumas medidas simples ajudam a preservar a viabilidade das bactérias dos inoculantes durante o transporte e armazenamento, e durante e após a aplicação nas sementes.

A esse conjunto de medidas denominamos Boas Práticas de Inoculação. Sabe-se que a viabilidade das células das bactérias do inoculante começa a entrar em declínio quando a temperatura ultrapassa 30ºC e essa queda é maior quanto maior for o tempo de exposição.

  1. Portanto, esse limite de temperatura precisa ser observado nas várias etapas desde a saída da indústria até o inoculante chegar ao solo junto com as sementes.
  2. Um fator que agrava a mortalidade das bactérias é a mistura com produtos químicos empregados no tratamento de sementes.
  3. A inoculação deverá ocorrer separada dos químicos, em segunda operação, no máximo 24 h antes da semeadura.
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Inoculantes registrados no MAPA para inoculação antecipada, denominados “longa vida”, devem permitir uma recuperação de pelo menos 80 mil células por semente no momento da semeadura, isso para áreas em que a soja já vem sendo cultivada. Para que todas as plantas de soja da área tenham uma maior ocupação nodular com as bactérias eficientes, todas as sementes devem receber o inoculante na dose adequada, o que não ocorre quando se faz a inoculação diretamente na caixa de sementes.

Para uma boa aderência e homogeneização, deve-se aplicar uma substância adesiva às sementes antes de aplicar os inoculantes sólidos (turfosos), que pode ser água açucarada a 10%, com o auxílio de equipamentos para tratamentos de sementes, tambores de eixo excêntrico ou betoneiras, sem, no entanto, promover danos mecânicos às sementes.

Detalhes Outros detalhes também podem fazer a diferença, como a validade do inoculante, registro no MAPA para a modalidade de uso (informada no rótulo), condições de armazenamento, dose adequada, etc. Em anos em que há um atraso no período chuvoso, alguns produtores têm realizado a semeadura “no pó”, uma prática não recomendada e muito arriscada, pois equivale a armazenar a semente inoculada em um ambiente quente e seco, prejudicando não apenas a sobrevivência da bactéria, mas também o vigor das sementes.

Para diminuir os riscos de incompatibilidade dos inoculantes com os produtos químicos do tratamento de sementes, é possível fazer a inoculação no sulco, simultânea à semeadura. Para isso, as semeadoras devem ser adaptadas com um tanque e bicos de aplicação, estes posicionados atrás dos discos de distribuição das sementes, antes das rodas de cobertura de sulco.

É importante o uso de tanques com isolamento térmico, para evitar o aquecimento da calda, que deve ser usada exclusivamente com o inoculante. A dose do inoculante (geralmente equivalente a 100 mL), que nesse caso precisa ser líquido, deve ser de pelo menos 2,5 por hectare.

Eficiência A eficiência da FBN promovida pela inoculação do Bradyrhizobium pode ser ainda melhorada pela coinoculação com uma segunda bactéria, o Azospirillum, o que resulta em um incremento médio de produtividade da soja de 16% em relação ao não uso de inoculantes. O Azospirillum age estimulando o desenvolvimento de raízes e outros processos fisiológicos da planta, resultando em maior nodulação e, consequentemente, mais fixação de N.

Essas duas bactérias são perfeitamente compatíveis e podem ser aplicadas tanto via sementes quanto via sulco de semeadura. Deve-se observar, no entanto, que o inoculante à base de Azospirillum é limitado a 01 dose/ha via sementes ou a 02 doses/ha via sulco de semeadura, sob pena de, em excesso, promover efeitos negativos à planta.

Os micronutrientes cobalto (Co) e molibdênio (Mo) são necessários para a FBN, mas em geral também prejudicam a sobrevivência das bactérias dos inoculantes em contato. Assim, se a inoculação for realizada via sulco de semeadura, a aplicação dos micronutrientes pode ser via sementes ou via foliar no início da fase vegetativa (V3-V5).

Se a inoculação for via sementes, melhor realizar a aplicação dos micronutrientes via foliar (V3-V5). Isso evita o contato das bactérias com mais um produto químico além dos já empregados no tratamento de sementes, aumentando a sobrevivência das células inoculadas.

Vantagens As vantagens econômicas da inoculação e da coinoculação da soja foram recentemente demonstradas em um trabalho realizado no Paraná pela Emater e Embrapa na safra 2017/18. Os resultados de 37 unidades de referência técnica sobre inoculação e coinoculação indicaram um ganho médio de R$ 126,60/ha com a inoculação de Bradyrhizobium e de R$ 390,00/ha com a coinoculação de Bradyrhizobium + Azospirillum, o que reforça a importância dessa tecnologia de baixo custo, mas que traz grandes resultados para o produtor e para o ambiente.

Os ganhos relativos de produtividade pela coinoculação estão ilustrados na Figura 1. Mesmo frente aos baixos custos e à alta qualidade dos inoculantes legalmente comercializados no Brasil, tem sido observada a tentativa de se produzir “inoculantes” na propriedade.

Essa é uma iniciativa que apenas tumultua o mercado de um insumo que é essencial para o sucesso da soja no Brasil e demandou décadas de pesquisas para chegar ao nível tecnológico hoje observado, com inoculantes de última geração, com alta concentração de células, pureza e longevidade. Análises de amostras de “inoculantes” produzidos em algumas propriedades revelaram apenas a ocorrência de microrganismos contaminantes, alguns até patogênicos para humanos e animais.

Portanto, não vale a pena colocar em risco uma tecnologia de tamanha importância e resultado achando que se vai fazer economia. O efeito pode ser justamente o contrário. : Como é a inoculação da cultura da soja?
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Qual o volume mínimo de inoculante para soja?

A pesquisa recomenda que para áreas cultivadas sucessivamente com soja, a inoculação deve fornecer no mínimo 1,2 milhões de células por semente, num volume mínimo de 100 mL de inoculante por 50 kg de sementes.
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Quais os riscos de inocular a soja diretamente na caixa da semeadora?

Inoculação reduz custos com fertilizantes na soja Foto: Joseani Antunes Bactérias fixadoras de nitrogênio podem aumentar o rendimento da soja em até 16% A adição de bactérias fixadoras de nitrogênio nas sementes de soja resulta em economia com fertilizantes nitrogenados e ainda promove ganhos de rendimento na lavoura.

  1. A prática se torna ainda mais importante com a redução das chuvas na época de semeadura, quando diminui a atividade biológica do solo e a disponibilidade de nutrientes.
  2. Saiba mais sobre a tecnologia conhecida como inoculação e coinoculação em soja.
  3. Pesquisadores da Embrapa identificaram bactérias que são benéficas para a cultura da soja, capazes de disponibilizar nitrogênio e promover o crescimento do sistema radicular das plantas, dando melhores condições para a absorção de água e nutrientes.

“As bactérias já existem no solo. Com a inoculação nós garantimos uma maior densidade destas bactérias de interesse com uma população capaz de trazer benefícios para soja”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo José Pereira da Silva Junior. As bactérias de Bradyrhizobium são usadas na elaboração dos inoculantes que fazem a fixação biológica de nitrogênio.

Elas captam nitrogênio do ar e transformam em compostos que a planta consegue absorver. A concentração desta simbiose pode ser vista nas raízes pela presença dos nódulos. “A inoculação permite a formação mais precoce da nodulação, consequentemente, maior disponibilidade de nitrogênio para o desenvolvimento da planta”, conta Pereira.

Segundo o pesquisador, o inoculante pode aportar mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare (kg de N/ha) para a soja, com um custo até 95% menor em comparação ao fertilizante nitrogenado. Em média, a ureia chega a custar 500 reais por hectare, enquanto o preço do inoculante varia de 8 a 15 reais por hectare.

  1. A bactéria faz o trabalho do fertilizante mineral, substitui quase toda a ureia.
  2. Com a inoculação, recomenda-se aplicar apenas 20 kg de N/ha”, conclui.
  3. O ganho médio da inoculação anual da soja com bactérias Bradyrhizobium em áreas tradicionais de cultivo é de 8%.
  4. O avanço no conhecimento dos microrganismos do solo permitiu o uso de uma segunda bactéria na soja: a Azospirillum brasilense atua no desenvolvimento radicular da planta, reduzindo perdas em situações de estresse hídrico.

A soma das duas bactérias – Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense forma o processo chamado de coinoculação, que pode resultar no incremento médio de 16% no rendimento da soja. Cuidados no processo Diferente do adubo mineral, o inoculante contém organismos vivos, que tem prazo de validade, pouca tolerância ao sol e podem perder o efeito quando associados a alguns fungicidas e inseticidas.

  1. Conforme a Embrapa, a inoculação deverá ser o último processo no tratamento de sementes, pois a eficiência das bactérias expostas ao calor reduz já nas primeiras horas após o contato.
  2. A orientação é aplicar o inoculante, granulado ou líquido, direto nas sementes, no máximo, dois dias antes da semeadura, preservando essa mistura na sombra para evitar ressecamento das bactérias.

Outra forma é aplicar o inoculante diretamente no sulco da semeadura, mas nesse caso há a desvantagem da necessidade de multiplicar a dose por seis, elevando o custo final. Além disso, é necessário adicionar água ao inoculante. O pesquisador da Embrapa Soja Marco Antonio Nogueira alerta para os riscos de inocular a soja diretamente na caixa da semeadora: “Além da bactéria não fazer a completa aderência na semente, a movimentação da máquina pode sedimentar o inoculante comprometendo os resultados”.
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Qual a importância da reinoculação da soja?

Mesmo em áreas cultivadas há longa data com soja, a reinoculação garante incrementos médios de 8% no rendimento, pois reintroduz anualmente bactérias e˜cientes. Para maximizar a e˜ciência da ˜xação biológica, alguns aspectos precisam ser observados: O produto deve ter a garantia mínima de 1 x 109
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Qual é o ganho médio da inoculação da soja com bactérias Bradyrhizobium?

Inoculação reduz custos com fertilizantes na soja Foto: Joseani Antunes Bactérias fixadoras de nitrogênio podem aumentar o rendimento da soja em até 16% A adição de bactérias fixadoras de nitrogênio nas sementes de soja resulta em economia com fertilizantes nitrogenados e ainda promove ganhos de rendimento na lavoura.

  1. A prática se torna ainda mais importante com a redução das chuvas na época de semeadura, quando diminui a atividade biológica do solo e a disponibilidade de nutrientes.
  2. Saiba mais sobre a tecnologia conhecida como inoculação e coinoculação em soja.
  3. Pesquisadores da Embrapa identificaram bactérias que são benéficas para a cultura da soja, capazes de disponibilizar nitrogênio e promover o crescimento do sistema radicular das plantas, dando melhores condições para a absorção de água e nutrientes.

“As bactérias já existem no solo. Com a inoculação nós garantimos uma maior densidade destas bactérias de interesse com uma população capaz de trazer benefícios para soja”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo José Pereira da Silva Junior. As bactérias de Bradyrhizobium são usadas na elaboração dos inoculantes que fazem a fixação biológica de nitrogênio.

Elas captam nitrogênio do ar e transformam em compostos que a planta consegue absorver. A concentração desta simbiose pode ser vista nas raízes pela presença dos nódulos. “A inoculação permite a formação mais precoce da nodulação, consequentemente, maior disponibilidade de nitrogênio para o desenvolvimento da planta”, conta Pereira.

Segundo o pesquisador, o inoculante pode aportar mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare (kg de N/ha) para a soja, com um custo até 95% menor em comparação ao fertilizante nitrogenado. Em média, a ureia chega a custar 500 reais por hectare, enquanto o preço do inoculante varia de 8 a 15 reais por hectare.

  • A bactéria faz o trabalho do fertilizante mineral, substitui quase toda a ureia.
  • Com a inoculação, recomenda-se aplicar apenas 20 kg de N/ha”, conclui.
  • O ganho médio da inoculação anual da soja com bactérias Bradyrhizobium em áreas tradicionais de cultivo é de 8%.
  • O avanço no conhecimento dos microrganismos do solo permitiu o uso de uma segunda bactéria na soja: a Azospirillum brasilense atua no desenvolvimento radicular da planta, reduzindo perdas em situações de estresse hídrico.

A soma das duas bactérias – Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense forma o processo chamado de coinoculação, que pode resultar no incremento médio de 16% no rendimento da soja. Cuidados no processo Diferente do adubo mineral, o inoculante contém organismos vivos, que tem prazo de validade, pouca tolerância ao sol e podem perder o efeito quando associados a alguns fungicidas e inseticidas.

Conforme a Embrapa, a inoculação deverá ser o último processo no tratamento de sementes, pois a eficiência das bactérias expostas ao calor reduz já nas primeiras horas após o contato. A orientação é aplicar o inoculante, granulado ou líquido, direto nas sementes, no máximo, dois dias antes da semeadura, preservando essa mistura na sombra para evitar ressecamento das bactérias.

Outra forma é aplicar o inoculante diretamente no sulco da semeadura, mas nesse caso há a desvantagem da necessidade de multiplicar a dose por seis, elevando o custo final. Além disso, é necessário adicionar água ao inoculante. O pesquisador da Embrapa Soja Marco Antonio Nogueira alerta para os riscos de inocular a soja diretamente na caixa da semeadora: “Além da bactéria não fazer a completa aderência na semente, a movimentação da máquina pode sedimentar o inoculante comprometendo os resultados”.
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