Artigo Sobre Educação Fisica Escolar? - [Aconselhamento] CLT Livre

Artigo Sobre Educação Fisica Escolar?

Artigo Sobre Educação Fisica Escolar
Educação Física escolar ao contrário do que muitos possam pensar não deve ser totalmente dissociada do esporte, uma vez que um dos seus objetivos seja o de promover a socialização e a integração entre os alunos, e o esporte de fato pode proporcionar isto.
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Os alunos da Educação Básica devem participar das aulas de Educação Física ‘independente de cor, raça, etnia e classe social’, pois a Educação Física é uma fonte necessária para formação de cidadãos críticos e reflexivos, sendo somente facultativa sua prática em casos presentes no rol taxativo da LDB em seu art.26 §3º, incisos de I a VI (Darido, Rangel, 2001) e, este dispositivo legal passou a determinar e a compreender o currículo como um todo, ou seja, toda matriz curricular, antes de qualquer coisa deve ter como base as características da comunidade escolar, para que desta forma nenhum educando possa ser lesado (BRASIL, 2003).
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Qual a importância da Educação Física escolar?

A Educação Física escolar está cada vez mais importante para a formação do sujeito consciente de seu próprio corpo e que respeita ao próximo. A Educação Física tem uma facilidade de os alunos experimentarem o que eles estão aprendendo por meio dos movimentos e entender sobre os seus limites e capacidades.
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Quais são os conteúdos da Educação Física?

Discussão – Com base na pesquisa, as informações foram obtidas em entrevistas com professores da Educação Básica. A formação docente em Educação Física deu-se devido à paixão pelo esporte, que os mesmos sempre praticaram e quando se depararam com a situação de encarar como profissão, não pensaram duas vezes em fazer vestibular para Educação Física, curso de licenciatura plena com a duração de quatro anos.

Em relação a como eram as aulas práticas e teóricas, os professores explicaram que as aulas práticas tinham uma divisão por sexo; eram realizados testes com os alunos dos outros cursos da faculdade, porém sem dúvida havia mais aulas práticas que teóricas, que eram mais voltadas à educação. Nas suas formações acadêmicas, os conteúdos eram bem mais resumidos, em alguns casos a duração era de seis semestres de curso.

Os professores relataram que as disciplinas abordavam toda a área de educação, e algumas disciplinas eram voltadas para a saúde, como: Anatomia, Fisiologia, Cinesiologia e outras voltadas para o esporte. Sendo assim, os eventos esportivos aconteciam em forma de jogos escolares, os alunos da universidade eram direcionados para as escolas para coordenar e organizar os eventos.

Os órgãos responsáveis por esses jogos proporcionavam a oportunidade de vivenciar essa pratica e de colocar em prática os conhecimentos obtidos durante o curso. Nesse aspecto, foi indagado como era o processo seletivo para ingressar no emprego após o termino do curso. Dentro do contexto, pode-se perceber que não existia concurso na época da formação, pois quem ministrava as aulas de Educação Física eram, nas formações mais antigas, os militares ou pessoas que tinham certo conhecimento de esporte; para os mais recentes, demais professores de outras disciplinas, entre outros.

Os professores relataram que não tiveram nenhum obstáculo para trabalhar, como não havia muitos professores formados nem precisaram fazer seleção alguma e assim foram oferecidas 200 horas/aula. Para os professores recém-formados, o ingresso foi por meio de processo seletivo e alguns concursos.

  1. Em consenso com a formação continuada, foi explicado que não existia, porém dentro da universidade havia umas cadeiras eletivas em que o aluno, se interessando por ela, pagava em outros semestres.
  2. De acordo com os relatos desses profissionais, as aulas de Educação Física eram normais, muito parecidas com as aulas de hoje, porém as aulas teóricas eram dadas durante as aulas práticas, ou seja, não tinha uma aula só para teoria.
  3. Em relação à adequação do espaço, eles afirmaram que não existia espaço adequado, mesmo em escolas particulares não havia quadras cobertas e tinha pouco material didático, geralmente as aulas eram no inicio da manhã ou no final da tarde, devido à temperatura do sol; as escolas foram se aprimorando e construindo espaços adequados para as aulas práticas.
  4. No inicio da carreira não existia esse preconceito, muitos afirmaram com sua indagação, mas reconhecem que com o passar dos anos alguns colegas de Educação Física fizeram com que não só a classe de professores mais como a sociedade visse a profissão sem muito valor.
  5. Devido a muitos colegas verem a Educação Física como recreação, mesmo com essas concepções sempre defenderam a bandeira da área; por mais que tivesse cunho recreativo, explicavam que as aulas de Educação Física não eram só entregar uma bola, dizendo que, mesmo entregando uma bola para os alunos requeriam uma preparação técnica e psicológica.
  6. Os demais profissionais de Educação Física encaram as aulas normalmente e expõem que sempre amaram a sua profissão e que preconceito vai existir sempre; devido a isso, deve-se acreditar que pouco a pouco essa questão vai acabar e que isso deve ser extinguido por meio de uma luta diária, cabendo aos profissionais defender o que lhes é cabível defender.
  7. Dentro do contexto de como eram divididas as aulas, afirmaram que havia a divisão por sexo, até porque da mesma forma que durante a suas vidas acadêmicas era exigida essa divisão nas escolas, os pais, a comunidade e a própria secretaria os pediam para que os alunos tivessem essa divisão.
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Sendo assim, os conteúdos ministrados abordavam conhecimentos sobre corpo, saúde, mas principalmente esporte e rendimento. Dentro do contexto referente à resistência dos alunos, os relatos apresentados foram de que na época não havia tanta resistência, ao contrário de hoje, quando os alunos têm mais resistência às aulas de Educação Física do que antes (Freire, 2015).

Eles afirmaram que houve mudanças nas aulas de Educação Física com o passar do tempo; conforme as aulas foram ficando mais atraentes, fomos saindo dos exercícios mais resistentes e com isso aqueles alunos que não gostavam dessa parte mais robusta foram se interessando mais pela disciplina. Nesse contexto, os relatos apontam que hoje as aulas de Educação Física têm um pouco de equilíbrio em relação às outras disciplinas e sendo assim estamos nadando contra a maré, e como profissionais de Educação Física não podemos perder essa esperança de que a nossa profissão ainda será valorizada.

Sendo assim, em conformidade com esses relatos, pode-se constatar que a Educação Física vem sofrendo modificações desde a Pré-História até os dias atuais.

  • A Educação Física, durante a evolução histórica, sempre esteve presente no ambiente escolar, tendo como papel responder aos objetivos da sociedade; diante disso ela representa uma forma de pensamento coletivo como instrumento socializador que transformava a intenção da na escola e também se modificava (Souza, 2017).
  • Desse modo nota-se a Educação Física sempre visando atender as necessidades da sociedade; nesse contexto, ela foi regida por varias concepções ao longo dos anos, por meio da Educação Física higienista, militarista, pedagogicista, tecnicista e popular (Souza; Marchi Júnior, 2015).
  • Para compreender melhor a estrutura das aulas de Educação Física hoje é necessário entender as transformações pelas quais essa disciplina passou e vem passando, desde a concepção higienista até os dias atuais, quando busca conquistar seu espaço e importância junto às outras disciplinas; nota-se que ela ainda vem sendo um pouco discriminada, mas mesmo assim vem ganhando seu espaço mediante a escola e diante das outras disciplinas (Souza; Marchi Júnior, 2015).

Portanto, a Educação Física vem sendo pensada nos dias atuais como instrumento de formação integral do sujeito, tanto formação física como cognitiva e social. Entretanto, essa nova forma de pensá-la se confronta com os objetivos deixados pelas outras concepções e pela presença forte do esportivismo, enfatizado pela mídia desde o seu surgimento (Souza Neto et al., 2016).

  1. Repensando todo o histórico da existência, a princípio a Educação Física surge dentro da escola sob o comando de caráter higienista, sua formação voltada para os sujeitos fortes e sadios que se enquadrassem para a área (Souza; Marchi Júnior, 2015).
  2. Com o passar da sua evolução conforme datada em segundo momento, a Educação Física foi assumindo a função militarista, cuja principal preocupação era disciplinar e selecionar os indivíduos mais aptos.

Em um terceiro momento, foi se obtendo uma Educação Física mais pedagogicista, que buscava obter um perfil mais educativo e evolutivo da área (Souza Neto et al., 2016).

  1. Logo após esses períodos higienista, militarista e pedagogicista, a Educação Física assume aspecto de tendência competitiva, baseado na competição, tecnicista sendo um pouco mais técnico do que prático e esportivista, voltado para o rendimento e a formação do aluno atleta (Rosa; Leta, 2017).
  2. Diante do contexto em torno da hegemonia que envolvia o capitalismo, ela passa a ter preocupação maior com o adestramento social e individualista, em torno da capacitação que envolve a manutenção da força desta por trás do trabalho; no entanto, essa concepção é denominada política e desenvolvimentista (Rosa; Leta, 2017).
  3. Mediante toda essa etapa, transformações no último momento de concepção a Educação Física se torna popular, sendo criada pela classe trabalhadora que visava o lúdico e a cooperação dos alunos (Rosa; Leta, 2017).
  4. Entretanto, é na atualidade que a Educação Física vem sofrendo transformações, sendo assim repensada com o intuito de assumir um aspecto de disciplina que é tão importante quanto as demais, é visando essa melhoria na busca pela formação integral do aluno, que na Educação Física vem sendo visto não mais como um corpo, mas como um ser integral que corrobora essa formação e visão de mundo (Gondra, 2018).
  5. Dentro desse contexto, busca afirmar que a Educação Física teve antigamente e tem atualmente a busca incessante de enfocar suas concepções no aluno, tendo este como um ser humano integral do mundo, capaz de estar munido não só do corpo e da mente; esse enfoque está mais em um corpo abordando todas as dimensões, sejam elas psicológicas, cognitivas, motoras, afetivas e mediante vários aspectos no contexto social e cultural (Guiraldelli, 2016).
  6. Nota-se atualmente que a forma como a Educação Física é vista também pode ser percebida na fala de Guiraldelli (2016), que aponta para a importância social que a Educação Física como disciplina escolar tem no desenvolvimento do aluno (Guiraldelli, 2016).
  7. As transformações que ocorreram na educação Física ainda estão ocorrendo dentro da área escolar; nota-se que as concepções vistas anteriormente ainda vêm deixando resquícios no modo pelo qual são lidadas as aulas e como são planejadas devido aos conteúdos escolhidos, conforme esses conteúdos os professores concebem a Educação Física visando dentro de seus princípios principalmente formas que adotam o rendimento esportivo dos alunos em questão (Gondra, 2018).
  8. Diante disso, sabe-se que esses conteúdos eram selecionados a partir do objetivo de formar alunos em modelo de atletas, ignorando plenamente o deveria ser aprendido pelos alunos sob as manifestações do aprendizado, como também apontando os significados e os sentidos da mesma como categoria escolar, diante do abordado sobre os fundamentos e critérios de uma cultura de movimento como se encontra nos dias atuais, ou seja, vem se apropriando por meio de uma ação crítica da coisa (Moraes, 2015).
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“Faz parte da Educação Física ensinar todos os conteúdos historicamente produzidos, os quais são um patrimônio que deve ser tratado pela escola, cabendo a ela colocar seus alunos diante desse patrimônio (Coletivo de Autores,1992, p.12; Moraes, 2015, p.18).

A Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tem como conteúdos diversas formas de atividades, abordando as expressões corporais como jogos, esporte, dança, ginástica e lutas, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal (Coletivo de Autores, 1992; Morais, 2015).

Porém estudos comprovam que as aulas de Educação Física não estão contemplando todos os conteúdos estruturantes que estão presentes dentro das aulas trabalhadas em sobressalência com os esportes coletivos (Guiraldelli, 2016). Foi observado na pesquisa que o principal conteúdo nas aulas de Educação Física era o futebol, escolhido pelos próprios alunos; eles passam o ano todo apenas reproduzindo o que já sabem dentro das aulas e os alunos menos aptos vinham se contentando em ficar de espectadores e torcedores (Castellani Filho, 2017).

  1. No entanto aulas estão visando o aumento do serviço dos jogos escolares, sendo assim mostrando a ênfase denominada de esportivização em torno do abandono existente do currículo destinado à Educação Física e deixando de lado as Diretrizes e Bases da Educação (Villela, 2015).
  2. Outro estudo demonstra com maior exatidão essa transformação na forma de compreender a importância da Educação Física.

As críticas estão dentro das concepções anteriores, reforçando a nova proposta para a disciplina (Freire, 2015). Portanto, é notório que as transformações até a atualidade em torno da Educação Física, ao invés do condicionamento à ordem social e da formação de alunos críticos e participativos, como também ao invés do adestramento físico e com a compreensão e o uso sadio do corpo, vem sendo um meio de esporte espetáculo e bastante ufanista, diante do esporte educativo (Castellani Filho, 2017).
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Quais são as dimensões pedagógicas para a Educação Física escolar?

Transformações da Educação Física escolar no Brasil: entrelaçando os relatos de experiência a uma revisão sistemática de literatura João Paulo da Silva Maciel Graduado em Educação Fisica (Centro Universitário Doutor Leão Sampaio) O presente estudo busca perceber como as considerações e transformações a respeito da Educação Física escolar devem ser consideradas, levando em conta a sua evolução no Brasil.

Ao longo de nossa história foram encontradas diversas influências que formataram momentos e situações de destaque na sua evolução e construção, ou seja, oferecem parâmetros para a prática pedagógica da Educação Física escolar, que vem sofrendo modificações que perduram até os dias atuais, cujos objetivos nos levam a estudar o processo evolutivo da Educação Física no país.

As práticas e ações historicamente construídas sobre a Educação Física ao longo de nossa história devem ser estudadas devido às comunidades locais, que acabam influenciando e sendo influenciadas pelo contexto social, político, econômico e cultural (Castellani Filho, 2017).

  • Sabe-se que a Educação Física aparece na história da educação brasileira desde o período do Brasil Império.
  • Nos primeiros tempos da República no país, a constituição da área de Educação Física foi sistematizada, devido às influencias dos militares e médicos (Coletivo de Autores, 1992).
  • Sabe-se também que os fatos referentes às transformações da Educação Física no contexto escolar nessa época se mostram relativamente obscuros e escassos devido à falta de relatos oficiais e fontes bibliografias pertinentes ao tema estudado (Corrêa, 2016).
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A Educação Física escolar durante um longo tempo no Brasil foi patrimônio da nação portuguesa, fortemente negligenciada e afastada do amplo cenário escolar civil, ou seja, sendo basicamente desenvolvida para uso exclusivo das instituições militares, sem valorizar os traços pedagógicos.

Era entendida de forma errada, apenas como sinônimo de ginástica e/ou de treinamento militar físico constituído pelo Brasil Império (Dantas Junior, 2018). As transformações da Educação Física escolar vêm sendo uma das maiores referências sobre essa temática em diversos estudos; predominantemente, é a base para as pesquisas históricas da Educação Física escolar (Soares, 2016).

Mediante essa análise prévia, percebe-se que a atividade física está presente no mundo desde os primórdios da humanidade, quando o homem sentiu a necessidade de sobrevivência na Pré-História. Sendo assim, o ser humano pode ser considerado uma raça amplamente ativa por natureza, pois os nossos ancestrais utilizavam o corpo como meio de subsistência e como forma de se manter vivo (Oliveira, 2019).

  1. Entretanto, com o surgimento das primeiras comunidades organizadas, o homem passou por muitas mudanças de hábitos que o fizeram abdicar de atividades que supriam essa necessidade fisiológica de estar sempre ativo fisicamente (Moura 2017).
  2. Essas transformações atualmente são cada vez mais presentes na era da tecnologia e da informática.

Como consequência desses novos modos de vida, o ser humano passou a se dedicar a outras atividades cotidianas, como o trabalho e o seu “poder”. Desse modo, a necessidade de defender suas terras, seus suprimentos e sua comunidade fez com que o homem se preparasse para confrontar outros seres humanos, surgindo, assim, os princípios da guerra (Moura, 2017).

  • Durante vários séculos, os princípios das civilizações e a preparação do homem para a vida tiveram que passar por fundamentos guerreiros e, desta forma, a relação da sociedade com a Educação Física ficou centrada nesse contexto utilitário guerreiro (Pereira, 2016).
  • No transcorrer dos anos, a Educação Física foi se modificando de acordo com as diretrizes dos diferentes governos e poderes; as influências internacionais e as mudanças na sociedade também foram fatores preponderantes para essas transformações.

No contexto escolar, por meio de uma análise histórica, constatamos que a Educação Física está presente desde a Proclamação da República no Brasil (Soares, 2016). Segundo Rodrigues e Darido (2018), a Educação Física escolar na década de 1970 era baseada em tendências pedagógicas que priorizavam o saber fazer, através de aulas de caráter prático.

Ligadas aos pensamentos higienistas, militaristas e esportivos no ambiente escolar, o principal foco das aulas era tornar os sujeitos com bons hábitos higiênicos e mais saudáveis, preparando-os para a cidadania regente na época e para atuar em guerras, formando combatentes, bem como a formação de alunos atletas nos esportes coletivos no período, especialmente o futebol.

Só a partir do final da década de 1970 e inicio da década de 1980 que questões referentes à cidadania surgiram nos debates e discussões no âmbito educacional, com uma abordagem de Psicomotricidade, a qual vinha em contrapartida às abordagens desenvolvidas da Educação Física na escola (Capeloto, 2015).

O novo modelo idealizado por Le Boltcher tinha o intuito de desenvolver nos escolares o ato de aprender com processos ligados à cognição e fatores socioafetivos, por meio de estímulos e atividades psicomotores. Nesse momento, a educação nacional era consideravelmente reconhecida nos movimentos de ciência, tecnologia e sociedade, fundamentada na formação e no desenvolvimento econômico, cultural e social do país, passando a ser considerada um dos objetivos para diversos manifestos e movimentações para as políticas de ensino no país (Capeloto, 2015).

Na década de 1990, com a Política Nacional de Educação, o Ministério da Educação e do Desporto projetou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Nesse documento são apresentadas três dimensões pedagógicas para a Educação Física escolar: são as dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais, que devem estar sempre em conjunto na prática do professor na escola (Darido, 2016).

Passando por vários métodos pedagógicos, deste os tradicionais até os pensamentos pedagógicos renovadores, a Educação Física escolar chega a um ponto em que tem em sua prática elementos ligados diretamente à cultura corporal do movimento, como a dança, os esportes, os jogos, as lutas, os conhecimentos sobre o corpo e as ginásticas como conteúdos que norteiam a disciplina (Capeloto, 2015).

Nessa perspectiva, o presente estudo tem como principal objetivo refletir sobre as transformações da Educação Física escolar no Brasil, comparando relatos de experiências escolares a uma revisão sistemática de literatura.
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Qual a importância da Educação Física para as crianças?

Educação Física tem por finalidade promover o desenvolvimento psicomotor das crianças, ajudando-as a adquirirem uma consciência que as auxiliará em seu cotidiano e, sua prática deve essencialmente fazer parte no âmbito escolar, uma vez que a escola é o meio educacional mais efetivo e eficiente para a realização desta prática (SILVA, ET AL, 2011).
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