Artigo Sobre Armazenagem De Grãos? - [Aconselhamento] CLT Livre

Artigo Sobre Armazenagem De Grãos?

Artigo Sobre Armazenagem De Grãos

Como investir em armazenagem de grãos?

Silos de armazenamento em conjunto com outros produtores – Outra opção de armazenagem dos grãos são as estruturas conjuntas, sobretudo para produtores que não possuem muito espaço próprio. As cooperativas agrícolas utilizam bastante esse tipo de armazenagem de grãos.

Dependendo da sua localização e dos acordos firmados entre os produtores, o armazenamento nesse tipo de unidade pode valer a pena, Para isso, coloque na ponta do lápis todo o custo de construção e manutenção de um silo próprio. Após isso, considere esse custo de construção com o custo do armazenamento em unidades coletoras.

Lembre-se de considerar também as vantagens e desvantagens em relação à estratégia de venda em cada uma dessas situações.
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Quais são as unidades armazenadoras de grãos?

O que são as unidades armazenadoras de grãos? – Uma unidade armazenadora de grãos é uma estrutura que tem como finalidades o recebimento de grãos, sua conservação e distribuição. As unidades armazenadoras mais comuns são os silos e armazéns, É muito importante que o armazenamento de grãos seja feito de forma correta e cuidadosa.

perda de qualidade sensorial; diminuição nos teores de massa seca ou compostos específicos de qualidade; ataques de patógenos e insetos que impactam no seu valor de venda.

É importante ressaltar que a qualidade dos grãos não pode ser melhorada, apenas preservada durante um bom armazenamento. Por isso é necessário entender onde armazenar seus grãos para que eles não se deteriorem e percam valor,
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Por que a política de fomento ao setor de armazenagem de grãos está sendo executada?

Considerações Finais – O objetivo desse estudo foi realizar uma análise da linha de financiamento à armazenagem do BNDES – PCA Armazéns e sua efetividade enquanto política governamental de fomento ao setor primário, tendo em vista a relação da produtividade brasileira de grãos com a capacidade de armazenamento necessária para que o país possa negociar preços no mercado internacional.

O fato de que há carência no setor primário brasileiro para a estocagem dos grãos produzidos foi verificado, tanto pela revisão da literatura realizada, como através da análise de dados da capacidade brasileira de armazenagem, disponibilizados pelo MAPA e pela Conab, para o período analisado, de 2000 a 2017.

Para analisar a capacidade de armazenamento do mercado de grãos brasileiro, partiu-se de uma perspectiva histórica, demonstrando a evolução da capacidade de armazenamento desde o ano de 2000 até o ano de 2017. Através dessa análise, verificou-se que o Brasil aumentou significativamente a capacidade estática para armazenar sua produção no período entre 2000 e 2017, passando de 82,9 milhões de toneladas em 2000 para 162,3 milhões de toneladas em 2017.

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A seguir, apresentou-se o programa de fomento governamental ao setor de armazenagem de grãos, PCA Armazéns, operacionalizado pelo BNDES desde julho de 2013 e ainda vigente, em que foram registradas 1.420 operações, para as quais o BNDES desembolsou aproximadamente 3,3 bilhões de reais. Em seguida, fez-se uma previsão de demanda para as safras de grãos e capacidade de estocagem dos próximos anos, levando-se em conta o crescimento da capacidade de armazenamento estática desde 2000 até 2017 e projetando-se o mesmo crescimento para 2025/2026.

O resultado projetado apresenta um déficit absoluto de 76 milhões de toneladas para a safra 2025/2026, verificando-se que para se adequar à capacidade sugerida pela FAO, o Brasil deveria aumentar em 183 milhões de toneladas a capacidade de armazenagem na próxima década.

Nesse sentido, a política de fomento ao setor de armazenagem de grãos instituída pelo governo federal, através do BNDES, está sendo executada em um mercado que realmente precisa crescer, e se não fosse o subsídio da linha a situação poderia estaria ainda mais agravada. O argumento fundamental deste trabalho foi o de que o BNDES atua com uma política de subsídios adequada para o setor de armazenagem de grãos, podendo ser propulsor do desenvolvimento econômico do setor agrícola.

A hipótese principal que se buscou investigar e testar é se a adoção das taxas de juros subsidiadas auxilia o Brasil a ter a sua capacidade de armazenagem de grãos mais elevada, o que de fato pôde ser inferido através dos resultados obtidos pela previsão de demanda realizada através da utilização do instrumento estatístico de séries temporais.

Sob o ponto de vista das exigências governamentais, como foi mencionado, há muitos entraves para que o produtor de cereais consiga o financiamento para a aquisição de silos e equipamentos de infraestrutura, sendo o mais relevante a dificuldade e o tempo de espera para a obtenção de licença ambiental.

Dessa forma, cabe enfatizar que para que os programas de incentivos sejam ainda mais efetivos, é necessário melhorar os processos administrativos e burocráticos do setor público. Dito isso, percebe-se que a tendência que se apresenta é a de que o país continue em um processo de crescimento na atividade de produção de grãos e aumento de produtividade em seus processos, permitindo um avanço ainda maior neste mercado, salvo fatores exógenos, como variações climáticas.

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Assim, maiores investimentos em estocagem de grãos também devem ser consequência natural deste processo de crescimento do setor. Destaca-se, dessa forma, que o programa de fomento ao estoque de grãos do setor primário, PCA Armazéns, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social se mostrou uma política acertada e efetiva e pela tendência projetada, o governo federal deve fomentar ainda mais esse setor nos próximos anos.

Observa-se, porém, que o setor carece de incentivos ainda maiores do que os atuais para que seja possível escoar a produção brasileira de grãos. Se você tem interesse em saber mais sobre a Administração Rural, te convido a conhecer a plataforma da AgricOnline. FAÇA A SUA ASSINATURA Ou clique no link: https://go.agriconline.com.br/pass/?sck=portal
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Qual a importância da capacidade instalada de armazenamento nas zonas de produção de grãos?

Introdução – O Brasil é destaque no comércio internacional como exportador de commodities agrícolas, sendo um dos países mais competitivos do mundo na produção de commodities. (JANK et al, 2005). A concorrência no mercado internacional requer, entretanto, que os produtos brasileiros exportados sejam de alta qualidade e com preços competitivos.

  • Salienta-se, porém, que o preço precisa cobrir os custos de toda a cadeia produtiva do setor, o que não ocorre quando o produtor precisa escoar a produção rapidamente, por não ter local para estocá-la.
  • Nesse contexto, a capacidade instalada de armazenamento nas zonas de produção de grãos é fundamental, devido às peculiaridades da produção agrícola, como sazonalidade e dependência de fatores climáticos.

Dentre os estados brasileiros que mais produzem grãos, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab, 2018), destacam-se Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná, sendo que os dois primeiros apresentam maior déficit em capacidade de armazenamento e estão em áreas distantes dos portos, dificultando sua comercialização imediata.

A produção de grãos vem crescendo desde o início do período analisado nesse estudo, que abrange o período de 2000 a 2018, além de estar aumentando a área plantada, tendência que tem como consequência que a cada ano tem-se uma safra recorde no país. Em contrapartida, a capacidade instalada para estocagem que já era aquém do necessário, embora esteja crescendo, permanece bastante inferior à necessidade do setor.

Segundo orientação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o ideal é que a capacidade estática de um país seja 1,2 vez a produção de grãos. Para atender a esse requisito a capacidade estática de armazenagem brasileira deveria ser, em 2017, de 285 milhões de toneladas, porém na última safra, 2016/2017, foi de 162 milhões de toneladas, correspondendo a uma relação de 0,68 vez a produção de grãos, ou seja, está 43,3% abaixo do patamar desejado.

Tendo em vista esse cenário, o governo federal, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), lançou, em agosto de 2013, um programa de fomento específico ao setor de armazenagem de grãos, disponibilizando aos produtores financiamentos de longo prazo com taxas inferiores à taxa básica de juros (taxa Selic) para a aquisição de silos e infraestrutura para a estocagem.

No ano de 2018 tal programa de fomento à construção e ampliação de armazéns (PCA), está operando com taxas de juros de 6,5% ao ano e prazo para amortização de até 15 anos para aquisição de silos. Diante desse contexto, o objetivo desse estudo é realizar uma análise da linha de financiamento à armazenagem do BNDES – PCA Armazéns e sua efetividade enquanto política governamental de fomento ao setor primário, tendo em vista a relação da produtividade brasileira de grãos com a capacidade de armazenamento necessária para que o país possa negociar preços no mercado internacional.

  • O argumento fundamental deste trabalho é o de que o BNDES atua com uma política de subsídios adequada para o setor de armazenagem de grãos, podendo ser propulsor do desenvolvimento econômico do setor agrícola.
  • A hipótese principal que se busca investigar e testar é se a adoção das taxas de juros subsidiadas auxilia o Brasil a ter a sua capacidade de armazenagem de grãos mais elevada.
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Assim, este artigo tratará de uma análise temporal e conjuntural do setor de armazenagem de grãos e, como desfecho, verificará a possibilidade ou não de eficácia do programa lançado pelo governo, na tentativa de ampliar a capacidade instalada do país, de acordo com a necessidade de tal mercado.
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