Artigo De Revisão Sistemática Nutrição? - [Ajuda] 2025: CLT Livre

Artigo De Revisão Sistemática Nutrição?

Artigo De Revisão Sistemática Nutrição
Intervenções nutricionais em Síndrome Metabólica: uma revisão sistemática Artigo de Revisão • • Não existe consenso sobre a estratégia nutricional mais adequada para tratar a Síndrome Metabólica (SM), de tal forma que ocorra redução do risco cardiovascular.

O presente estudo foi desenhado para avaliar a força de evidência dos benefícios de diferentes intervenções nutricionais na remissão da SM. A busca virtual foi realizada nas bases de dados Medline, Cochrane Library e PubMed, de ensaios clínicos randomizados publicados no período entre 1999 a 2009, em qualquer língua, em indivíduos com 18 anos ou mais e diagnóstico de SM, independente do critério.

O operador booleano and foi utilizado na combinação dos MeSH terms “Metabolic Syndrome”, “Síndrome x Metabólica” e “Metabolic Syndrome X”; dos entry terms “Dysmetabolic Syndrome X”, Metabolic Cardiovascular Syndrome”, “Metabolic X Syndrome”, “Syndrome X, Metabolic” adicionados dos termos “diet”, “intervention and diet”, “treatment and diet” e “supplementation”.

  • Para cada estudo incluído na revisão foi estimada a Prevalência de SM e o Cálculo da Eficácia após o período de seguimento.
  • Medidas de risco relativo para cada estudo foram descritas pelo Forest Plot.
  • Foram identificados 131 artigos, os quais após critérios de elegibilidade resultaram em 15 estudos.
  • Estes foram separados em quatro grupos: dieta normocalórica associada a exercícios; dieta normocalórica isolada; dieta hipocalórica associada a exercícios; e dieta hipocalórica isolada.

Os ensaios com dieta hipocalórica associada à prática de exercícios apresentaram valores mais elevados de eficácia, colaborando para ressaltar os aspectos globais da mudança do estilo de vida no tratamento da SM, onde a alimentação saudável e reduzida em calorias deve ser complementada com a prática de atividade física.

  1. Síndrome metabólica; ensaios clínicos; exercício; dieta com restrição de gorduras; medicina baseada em evidências There is no consensus on the most appropriate nutritional strategy for treating metabolic syndrome (MS), such that cardiovascular risk is reduced.
  2. This study was designed to assess the strength of evidence of the benefits of various nutritional interventions in MS remission.

Performed in Medline, Cochrane Library and PubMed databases, the virtual search consisted of randomized clinical trials published between 1999 and 2009 in any language, studies involving individuals aged 18 or older and diagnosed with MS, regardless of the criterion.

The Boolean operator and was used in the combination of the MeSH terms “Metabolic Syndrome”, “Metabolic x Syndrome” and “Metabolic Syndrome X”, the entry terms “Dysmetabolic Syndrome X”, Metabolic Cardiovascular Syndrome,” “Metabolic X Syndrome” and “Syndrome X, Metabolic”, plus the terms “diet”, “intervention and diet”, “treatment and diet” and “supplementation”.

For each study included in the review, we estimated the prevalence of MS and the calculation of effectiveness after the follow-up period. Relative risk measures for each study were described by Forest Plot. We identified 131 articles, which, after eligibility criteria, resulted in 15 studies.

These studies were divided into four groups: normocaloric diet associated with exercise; isolated normocaloric diet, low-calorie diet combined with exercises; and isolated low-calorie diet. Tests with low-calorie diet associated with exercising revealed higher efficiency values, helping to emphasize the global aspects of lifestyle change in the treatment of MS, in which healthy and low-calorie diet should be complemented with the practice of physical activity.

Metabolic syndrome; clinical trials; exercise; diet fat-restricted; evidence – based medicine

  • ARTIGO DE REVISÃO
  • Intervenções nutricionais em Síndrome Metabólica: uma revisão sistemática
  • Leila Sicupira Carneiro de Souza Leão; Milena Miranda de Moraes; Giulia Xavier de Carvalho; Rosalina Jorge Koifman
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, FIOCRUZ/Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ – Brasil
  • Correspondência
  • RESUMO

Não existe consenso sobre a estratégia nutricional mais adequada para tratar a Síndrome Metabólica (SM), de tal forma que ocorra redução do risco cardiovascular. O presente estudo foi desenhado para avaliar a força de evidência dos benefícios de diferentes intervenções nutricionais na remissão da SM.

  1. A busca virtual foi realizada nas bases de dados Medline, Cochrane Library e PubMed, de ensaios clínicos randomizados publicados no período entre 1999 a 2009, em qualquer língua, em indivíduos com 18 anos ou mais e diagnóstico de SM, independente do critério.
  2. O operador booleano and foi utilizado na combinação dos MeSH terms ” Metabolic Syndrome “, “Síndrome x Metabólica” e ” Metabolic Syndrome X”; dos entry terms ” Dysmetabolic Syndrome X”, Metabolic Cardiovascular Syndrome”, “Metabolic X Syndrome”, “Syndrome X, Metabolic” adicionados dos termos ” diet “, ” intervention and diet “, ” treatment and diet ” e ” supplementation “.

Para cada estudo incluído na revisão foi estimada a Prevalência de SM e o Cálculo da Eficácia após o período de seguimento. Medidas de risco relativo para cada estudo foram descritas pelo Forest Plot, Foram identificados 131 artigos, os quais após critérios de elegibilidade resultaram em 15 estudos.

  1. Palavras-chave: Síndrome metabólica, ensaios clínicos, exercício, dieta com restrição de gorduras, medicina baseada em evidências.
  2. Introdução
  3. A Síndrome Metabólica (SM) é definida por um conjunto de ao menos três alterações, seja na pressão arterial ou no metabolismo dos glicídios e lipídios, usualmente associada às doenças cardiovasculares, principal causa de morbimortalidade no Brasil 1,

Não existe consenso sobre a estratégia nutricional mais adequada para tratar a SM. Embora as propostas atuais estejam relacionadas a mudanças comportamentais como modificação dos hábitos alimentares e prática de atividade física 2, as recomendações nutricionais foram estabelecidas a partir de estudos realizados com pacientes saudáveis ou que apresentavam as alterações metabólicas isoladas 3-8,

  • Neste contexto, o Projeto Diretrizes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia 4, ressalta a necessidade da realização de pesquisas que contribuam na definição do tipo de intervenção mais eficaz no tratamento de indivíduos com o diagnóstico de SM.
  • Devido à ausência de revisões sistemáticas sobre o tema, o presente estudo foi desenhado para avaliar a força de evidência dos benefícios de diferentes intervenções nutricionais na remissão da SM.
  • Métodos

Foi realizada uma revisão sistemática de estudos com intervenções nutricionais, em indivíduos com SM diagnosticados pela presença de ao menos três alterações conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde em 1999 9, Além desta publicação oficial, outros critérios diagnósticos sugeridos pelos órgãos NCEP-ATP III 10, AHA 11 ; IDF 12 e EGIR 13, também foram considerados, visto que representavam adaptações ou modificações do critério oficial.

A busca virtual foi realizada nas bases de dados Medline, Cochrane Library e PubMed, de ensaios clínicos publicados no período entre 1999 a 2009, em qualquer língua. A avaliação dos critérios de elegibilidade foi elaborada de forma independente por dois revisores e em caso de divergências, um terceiro pesquisador era consultado.

O operador booleano and foi utilizado na combinação dos MeSH terms ” Metabolic Syndrome “, “Síndrome x Metabólica” e ” Metabolic Syndrome X”; dos entry terms ” Dysmetabolic Syndrome X”, Metabolic Cardiovascular Syndrome”, “Metabolic X Syndrome”, “Syndrome X, Metabolic” adicionados dos termos ” diet “, ” intervention and diet “, ” treatment and diet ” e ” supplementation “.

O tipo de publicação foi ensaio clínico randomizado para todas as combinações de palavras. Os resumos dos artigos selecionados foram analisados para verificar se atendiam aos critérios de inclusão que compreendiam: apresentar um delineamento de ensaio clínico controlado com proposta de intervenção nutricional; em população acima de 18 anos de idade; e considerar a remissão da SM como desfecho.

Foram excluídos os estudos com intervenções destinadas a tratar somente as alterações isoladas da SM. Na medida do possível, aderimos ao PRISMA 14 para relatar a presente revisão sistemática. Após leitura dos artigos completos, os resultados foram sintetizados segundo o critério diagnóstico da SM, a intervenção nutricional, o grupo controle, o período da intervenção e a prevalência de SM, desfecho principal desta revisão.

Para facilitar a comparação entre os estudos, foi calculada a eficácia das intervenções por meio dos valores de prevalência de SM após o período de seguimento, aplicados na fórmula proposta por Szklo e Javier Nieto 15 : (prevalência no grupo controle – prevalência grupo intervenção/prevalência grupo controle) x 100.

Medidas de risco relativo para cada estudo foram descritas pelo Forest Plot elaborado no s oftware estatístico Review Manager versão 5. Contudo, a meta-análise estatística não foi justificada por causa da acentuada heterogeneidade dos estudos incluídos.

  • Resultados Na busca eletrônica, foram obtidas 131 publicações, das quais após leitura dos resumos e exclusão por incluir medicamentos, 59 artigos foram selecionados para análise.
  • Após exclusão de 44 artigos que não atenderam aos critérios de inclusão, 15 estudos foram incluídos na revisão ().
  • Todos os estudos selecionados eram ensaios clínicos randomizados e foram publicados na língua inglesa.

Quanto ao local de realização, Itália 16-18 contribuiu com três estudos, Estados Unidos da América 19-23 com cinco, Finlândia 24,25 com dois e Japão 26, Alemanha 27, Irã 28, Espanha 29 e Noruega 30 com um cada. As intervenções apresentaram períodos entre 6 semanas e 31 meses, e envolveram 2089 participantes entre 24 e 75 anos, com Índice de Massa Corporal entre 26 e 43kg/m 2,

  1. Quanto à população, quatro ensaios pesquisaram pacientes ambulatoriais provenientes de apenas 1 hospital 18,22, dois foram multicêntricos 24,29 ; dois com população representativa de comunidades 16,30 ; três com pacientes captados por anúncios de jornais 19,25,26 ; um com funcionários de universidades 20 e três não informaram a população estudada 21,23,27,
  2. A prevalência de SM foi o desfecho principal em seis estudos 16,24-26,29,30, e secundária onde a prevalência dos componentes da SM 18-22,27,28, a redução ponderal 23 e o comportamento dos marcadores inflamatórios e de função endotelial 17 foram os desfechos principais.
  3. Os ensaios foram agrupados segundo o tipo de intervenção, a saber: dieta normocalórica combinada a exercício físico 16,19 ; dieta normocalórica 20,29 ; dieta hipocalórica combinada a exercício físico 24,25 ; e dieta hipocalórica 22,27 ().
  4. Dieta normocalórica combinada à exercício físico

No estudo de Stewart e cols.19, o grupo intervenção foi orientado a praticar exercícios aeróbicos supervisionados três vezes por semana, além da dieta individualizada. Os controles receberam apenas orientações gerais sobre alimentação saudável. De forma semelhante Bo e cols.16 orientaram seus controles com informações gerais, enquanto o grupo intervenção recebeu orientação nutricional individualizada e recomendação de exercícios.

Dieta normocalórica No estudo de Mutungi e cols.20, a intervenção foi caracterizada por dieta sem restrição energética, com baixo teor de carboidratos e acrescida de três ovos líquidos (Vistar ® ) por dia. O grupo controle consumiu somente uma dieta de manutenção. Vale destacar que, embora a proposta dietética fosse normocalórica, ambos os grupos reduziram o conteúdo energético da dieta até o final do seguimento.

No ensaio de Salas-Salvadó e cols.29, os dois grupos de intervenção consumiram uma dieta mediterrânea suplementada com azeite de oliva extra-virgem (1,25L por semana), ou com oleaginosas (15g nozes/dia;7,5g avelãs/dia; 7,5g amêndoas/dia). O grupo controle foi orientado somente com dieta normocalórica.

Dieta hipocalórica combinada a exercício físico O ensaio de Kukkonen-Harjula e cols.25 submeteu os participantes a duas fases: uma redução ponderal e outra de manutenção de peso com a intervenção de interesse, a dieta acrescida de caminhada, e um grupo controle somente com a dieta. No estudo de Villareal e cols.21, a intervenção consistia de dieta hipocalórica associada a exercícios, enquanto ao grupo controle consumia apenas a dieta hipocalórica.

Okura e cols.26 ofertaram aos controles dieta hipocalórica com um suplemento alimentar (MicroDiet ® ). O grupo intervenção consumiu a mesma dieta associada à prática de exercícios. No estudo de Anderssen e cols.30 o grupo do exercício combinado à dieta foi supervisionado para realizar atividade aeróbica três vezes por semana e consumo calórico com restrição energética.

Os controles consumiram apenas a dieta hipocalórica individualizada. No ensaio de Ilanne-Parikka e cols.24 a intervenção consistiu de orientações para aumentar o nível de atividade física, acréscimo de 15g de fibras para cada 1000kcal e adoção de dieta com baixo teor de gordura e colesterol. O grupo controle foi abordado apenas com orientações gerais.

Dieta hipocalórica O ensaio de Seshadri e cols.22 ofertou dieta hipocalórica balanceada para o grupo controle enquanto o intervenção foi orientado a consumir dieta hipocalórica pobre em carboidratos. Esposito e cols.17 orientaram o grupo intervenção com dieta mediterrânea, enquanto o controle orientações gerais sobre alimentação saudável.

You might be interested:  O Que É Ppl No Direito Penal?

No estudo de Azadbakht e cols.28, a intervenção consistia na dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), com déficit de 500 kcal/dia, maior ingestão de frutas, vegetais, laticínios desnatados e menor teor de sódio. Muzio e cols.18 realizaram intervenção com 48% de carboidratos e o controle com 65%, ambos com déficit de 500 kcal/dia e sessões mensais em grupo para orientação nutricional e Katcher e cols.23 compararam um grupo de dieta hipocalórica à base de cereais integrais com outro que consumiu cereais refinados.

O ensaio de König e cols.27 orientou o grupo controle a consumir dieta hipocalórica e o grupo intervenção a substituir duas refeições diárias por um iogurte de soja com mel (Almased ® ).

  • Considerando todos os estudos incluídos na revisão, bem como os diferentes agrupamentos segundo tipo de intervenção e correspondente cálculo da eficácia, observou-se que a dieta hipocalórica associada aos exercícios físicos apresentou melhor desempenho em relação aos outros grupos, seguida pela normocalórica com exercícios, hipocalórica isolada e normocalórica isolada.
  • Contudo, independente do tipo de intervenção nutricional, as medidas de efeito expressas no Forest Plot descrevem efeito protetor no risco de desenvolver SM para todas as propostas de tratamento nutricional analisadas ().
  • Discussão

Até quanto se conhece esta é a única revisão sistemática que avaliou a força de evidência de intervenções nutricionais na remissão do diagnóstico de SM. Após uma extensa estratégia de busca, a inclusão de apenas 15 estudos expressou a escassez da literatura quando se trata de avaliar o diagnóstico da SM como desfecho categórico principal ou secundário. Além da limitação quantitativa, a baixa qualidade e heterogeneidade dos estudos também foi notada. Nenhum autor conduziu o ensaio segundo o guia CONSORT (), houve elevada variabilidade quanto ao tempo de intervenção, alguns estudos desenharam grupos controle baseados apenas em orientações gerais, enquanto outros dieta calculada, e a maioria, comparou grupos com amostras pequenas (< 30 participantes). Estas características, associadas ao pobre detalhamento da metodologia na maioria dos artigos impediram esclarecimento sobre o cálculo amostral, bem como informações específicas do desenho da intervenção proposta como cegamento e período de run in, impedindo uma meta-análise dos resultados apresentados. Contudo, a eficácia das propostas hipocalóricas associadas à atividade física foi semelhante às intervenções realizadas em indivíduos com as alterações isoladas 31-34, e reforçam a sugestão de Reaven 35, que propôs uma dieta reduzida em calorias associada à atividade física para o tratamento de pacientes com SM. Pode-se considerar que a redução calórica da dieta é a principal estratégia para o tratamento do excesso de peso 36, porque os aportes calóricos reduzidos promovem a diminuição da massa adiposa através de balanço energético negativo, condição na qual o gasto energético supera o consumo de energia. Quando a redução calórica é adicionada da prática de atividades físicas, o efeito da redução ponderal é potencializado, especialmente em indivíduos com SM, onde a manutenção da massa magra aumentaria a sensibilidade à insulina 37, A importância da atividade física agregada a um planejamento alimentar ainda que normocalórico foi demonstrada nos estudos de Stewart e cols.19 e Bo e cols.16, Mesmo com resultados de eficácia inferiores às intervenções com dieta hipocalórica e exercícios, as características semelhantes de idade e IMC em ambos os grupos e a manutenção do consumo energético pós intervenção reforçam a influência da atividade física na redução ponderal. Ao mesmo tempo, a reduzida eficácia da dieta normocalórica não associada à atividade física de Salas-Salvadó e cols.29, confirmou a necessidade de um balanço energético negativo no tratamento da SM, seja por redução calórica ou por aumento do gasto energético. Neste sentido, pode-se compreender as sugestões do Projeto Diretrizes 4 que valoriza a necessidade de redução do conteúdo energético das propostas de tratamento para SM, em detrimento às mudanças na composição em macronutrientes das mesmas. Para isso, recomendamos que ensaios clínicos controlados randomizados e de alta qualidade sejam conduzidos para detectar os efeitos das exposições dietéticas com segurança e direcionar abordagens mais objetivas na medição do consumo dietético e desfechos de relevância na saúde pública. A presente revisão sistemática apresentou limitações como uma provável não identificação de todas as publicações, apesar da tentativa de minimizar esta possibilidade por meio da aplicação de termos amplos, da repetição da busca nas bases de dados e nas referências dos artigos selecionados. Como pontos fortes destacamos a abordagem sistemática, a ampla busca em relevantes bases de dados, a inclusão de publicações em qualquer língua, e o rigor metodológico.

  1. Embora o conjunto de intervenções com dieta hipocalórica associada à atividade física tenha apresentado resultados que se destacaram em relação aos outros tipos de propostas nutricionais, a análise conjunta dos estudos forneceu evidência dos benefícios do consumo de dietas individualizadas, pobres em gorduras saturadas, ricas em fibras, óleos monoinsaturados, vitaminas e minerais na remissão da Síndrome Metabólica.
  2. Conclusão
  3. Mesmo levando em consideração fatores que limitaram esta revisão sistemática, pode-se concluir que a literatura científica sustenta os efeitos benéficos da dieta hipocalórica associada à prática de exercícios físicos, reforçando a importância da mudança do estilo de vida no manejo da SM.
  4. Potencial Conflito de Interesses
  5. Declaro não haver conflito de interesses pertinentes.
  6. Fontes de Financiamento
  7. O presente estudo foi parcialmente financiado pela UNIRIO e FIOCRUZ.
  8. Vinculação Acadêmica
  9. Este artigo é parte de tese de Doutorado de Leila Sicupira Carneiro de Souza Leão pela Escola Nacional de Saúde Pública – FIOCRUZ.
  • Leila Sicupira Carneiro de Souza Leão Rua Nicanor Nunes, 102, quadra 17, lote 26 – Piratininga 24350-460 – Niterói, RJ – Brasil
  • Artigo recebido em 05/04/10; revisado recebido em 29/06/10; aceito em 16/08/10.

    • 1 Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Uma análise da situação de saúde. Perfil de Mortalidade do Brasileiro. Brasília, 6 de novembro de 2008., Disponível em: http://www.saude.gov.br
    • 2. Deen D. Metabolic syndrome: time for action. Am Fam Physician.2004; 69 (12): 2875-82.
    • 3. Carvalho MHC, Brandão AP, Brandão AA, Nogueira AR, Suplicy H, Guimarães JI, et al. / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia / Sociedade Brasileira de Diabetes. I Diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arq Bras Cardiol.2005; 84 (supl 1): 3-28.
    • 4 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Projeto diretrizes: Síndrome Metabólica: tratamento não-farmacológico para redução do risco cardiovascular.2006., Disponível em: http://www.projetodiretrizes.org.br/5_volume/38-SindrMeta.pdf
    • 5. Hooper L, Bartlett C, Davey SG, Ebrahim S. Advice to reduce dietary salt for prevention of cardiovascular disease. Cochrane Databse Syst Rev.2004; (1): CD003656.
    • 6. Hooper L, Summerbell CD, Higgins JP, Thompson RL, Clements G, Capps N, et al. Reduced or modified dietary fat for preventing cardiovascular disease. Cochrane Database Syst Rev.2001; (3): CD002137.
    • 7. Vollmer WM, Sacks FM, Ard J, Appel LJ, Bray GA, Simon-Morton DG, et al. Effects of diet and sodium intake on blood pressure: subgroup analysis of the DASH-sodium trial. Ann Intern Med.2001; 135 (12): 1019-28.
    • 8. Trichopoulou A, Costacou T, Bamia C, Trichopoulos D. Adherence to a Mediterranean diet and survival in a Greek population. N Engl J Med.2003; 348 (26): 2599-608.
    • 9 World Health Organization. Definition, diagnosis and classification of diabetes mellitus and its complications: report of a WHO consultation. Washington; 1999.
    • 10. Executive Summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program (NECP). Expert Panel on Detection Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). JAMA.2001; 285 (19): 2486-97.
    • 11. Grundy SM, Brewer HB, Cleeman JI, Smith SC, Lenfant C. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific issues related to definition. Arterioscler Thromb Vasc Biol.2004; 24 (2): e13-8.
    • 12 International Diabetes Federation., The IDF consensus worldwide definition of the Metabolic Syndrome., Disponível em http://www.idf.org
    • 13. Balkau B, Charles MA. Comment on the provisional report from the WHO Consultation. European Group of the Study of Insulin Resistance (EGIR). Diabet Med.1999; 16 (5): 442-3.
    • 14. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. J Clin Epidemiol.2009; 62 (10): 1006-12.
    • 15. Szklo M, Javier Nieto, F. Epidemiology beyond the basics. Maryland: Aspen Publication; 2000.
    • 16. Bo S, Ciccone G, Baldi C, Benini L, Dusio F, Forastiere G, et al. Effectiveness of a lifestyle intervention on metabolic syndrome: a randomized controlled trial. J Gen Intern Med.2007; 22 (12): 1695-703.
    • 17. Esposito K, Marfella R, Ciotola M, Di Palo C, Giugliano F, Giugliano G, et al. Effect of a Mediterranean-Style diet on endothelial dysfunction and markers of vascular inflammation in the metabolic syndrome. JAMA.2004; 292 (12): 1440-6.
    • 18. Muzio F, Mondazzi L, Harris WS, Sommariva D, Branchi A. Effects of moderate variations in the macronutrient content of the diet on cardiovascular disease risk factors in obese patients with the metabolic syndrome. Am J Clin Nutr.2007; 86 (4): 946-51.
    • 19. Stewart KJ, Bacher AC, Turner K, Lim JG, Hees PS, Shapiro EP, et al. Exercise and risk factors associated with metabolic syndrome in older adults. Am J Prev Med.2005; 28 (1): 9-18.
    • 20. Mutungi G, Ratliff, Puglisi M, Torres-Gonzalez M, Vaishnav U, Leite JO, et al. Dietary cholesterol from eggs increases plasma HDL cholesterol in overweight men consuming a carbohydrate-restricted diet. J Nutr.2008; 138 (2): 272-6.
    • 21. Villareal DT, Miller BV, Banks M, Fontana L, Sinacore DR, Klein S. Effect of lifestyle intervention on metabolic coronary heart disease risk factors in obese older adults. Am J Clin Nutr.2006; 84 (6): 1317-23.
    • 22. Seshadri P, Iqbal N, Stern L, Williams M, Chicano KL, Daily DA, et al. A randomized study comparing the effects of a low-carbohydrate diet and a conventional diet on lipoprotein subfractions and C-reactive protein levels in patients with severe obesity. Am J Med.2004; 117 (6): 398-405.
    • 23. Katcher HI, Legro RS, Kunselman AR, Gillies PJ, Demers LM, Bagshaw DM, et al. The effects of a whole grain-enriched hypocaloric diet on cardiovascular disease risk factors in men and women with metabolic syndrome. Am J Clin Nutr.2008; 87 (1): 79-90.
    • 24. Ilanne-Parikka P, Eriksson JG, Lindström J, Peltonen M, Aunola S, Hämäläinen H, et al. Effect of lifestyle intervention on the occurrence of metabolic syndrome and its components in the Finnish Diabetes Prevention Study. Diabetes Care.2008; 31 (4): 805-7.
    • 25. Kukkonen-Harjula KT, Borg PT, Nenonen AM, Fogelholm MG. Effects of a weight maintenance program with or without exercise on the metabolic syndrome: a randomized trial in obese men. Prev Med.2005; 41 (3-4): 784-90.
    • 26. Okura T, Nakata Y, Ohkawara K, Numao S, Katayama Y, Matsuo T, et al. Effects of aerobic exercise on metabolic syndrome improvement in response to weight reduction. Obesity.2007; 15 (10): 2478-84.
    • 27. König D, Deibert P, Frey I, Landmann U, Berg A. Effect of meal replacement on metabolic risk factors in overweight and obese subjects. Ann Nutr Metab.2008; 52 (1): 74-8.
    • 28. Azadbakht L, Mirmiran P, Esmaillzadeh A, Azizi T, Azizi F. Beneficial effects of a dietary approaches to stop hypertension eating plan on features of the metabolic syndrome. Diabetes Care.2008; 28 (12): 2823-31.
    • 29. Salas-Salvadó J, Fernandez-Ballart J, Ros E, Martinez-Gonzalez MA, Fitó M, Estruch R, et al. Effect of a Mediterranean diet supplemented with nuts on metabolic syndrome status: one-year results of the PREDIMED Randomized Trial. Arch Intern Med.2008; 168 (22): 2449-58.
    • 30. Anderssen SA, Carroll S, Urdal P, Holme I. Combined diet and exercise intervention reverses the metabolic syndrome in middle-aged males: results from the Oslo Diet and Exercise Study. Scand J Med Sci Sports.2007; 17 (6): 687-95.
    • 31. Jacobs DR, Sluik D, Rockling-Andersen MH, Anderssen SA, Drevon CA. Association of 1-y changes in diet pattern with cardiovascular disease risk factors and adipokines: results from the 1-y randomized Oslo Diet and Exercise Study. Am J Clin Nutr.2009; 89 (2): 509-17.
    • 32. Kuller LH, Kinzel LS, Pettee KK, Kriska AM, Simkin-Silverman LR, Conroy MB, et al. Lifestyle intervention and coronary heart disease risk factor changes over 18 months in postmenopausal women: the women on the move through activity and nutrition (Woman Study) clinical trial. J Womens Health.2006; 15 (8): 962-74.
    • 33. Meckling KA, Sherfey R. A randomized trial of a hypocaloric high-protein diet, with and without exercise, on weight loss, fitness, and markers of the metabolic syndrome in overweight and obese women. Appl Physiol Nutr Metab.2007; 32 (4): 743-52.
    • 34. Oh EG, Hyun SS, Kim SH, Bang SY, Chu SH, Jeon JT, et al. A randomized controlled trial of therapeutic lifestyle modification in rural women with metabolic syndrome: a pilot study. Metabolism.2008; 57 (2): 255-61.
    • 35. Reaven G. Banting lecture 1988: role of insulin resistance in human disease. Diabetes.1988; 37 (12): 1595-607.
    • 36. Francischi RPP, Pereira LO, Freitas CS. Obesidade: atualização sobre etiologia, morbidade e tratamento. Rev Nutr.2000; 13: 17-28.
    • 37. Lyra R, Oliveira M, Lins D, Cavalcanti N. Prevenção do diabetes mellitus tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab.2006; 50 (2): 239-49.
    You might be interested:  Dispositivo Faz Coisa Julgada Artigo?

    Correspondência: Leila Sicupira Carneiro de Souza Leão Rua Nicanor Nunes, 102, quadra 17, lote 26 – Piratininga 24350-460 – Niterói, RJ – Brasil E-mail: [email protected], [email protected]

    • Publicação nesta coleção 21 Out 2011
    • Data do Fascículo Set 2011
    • Revisado 29 Jun 2010
    • Recebido 05 Abr 2010
    • Aceito 16 Ago 2010

    : Intervenções nutricionais em Síndrome Metabólica: uma revisão sistemática
    Ver resposta completa
    Trata-se de uma revisão sistemática objetivando a identificação de métodos de avaliação nutricional de gestantes adotados no Brasil e sua associação com desfechos obstétricos. A busca bibliográfica foi feita nas bases Medline, Lilacs e Scielo, no período de 1980 a 2006.

    Os descritores utilizados em combinação foram pregnant, pregnancy nutritional assessment, anthropometric state, weight gain. Foram identificados 26 estudos, sendo o método proposto por Rosso (1985) o mais adotado. Alguns autores usaram apenas a avaliação do estado nutricional pré-gestacional com base no método proposto pelo Institute of Medicine (1990) ou a avaliação do ganho de peso gestacional segundo a Organização Mundial da Saúde (1995).

    Os resultados indicam a inexistência de metodologia apropriada para avaliação nutricional de gestantes brasileiras, o que pode estar contribuindo para a desvalorização desse procedimento nos serviços de assistência pré-natal. A maior parte dos estudos considerou o peso ao nascer,
    Ver resposta completa

    Quais são os principais aspectos da teleconsulta de nutrição no Brasil e no mundo?

    Ethical and technical aspects of Nutrition teleconsultation in COVID-19 days Thematic Section: Hunger, Food And Nutrition And Covid-19 – BRICARELLO, Liliana Paula ; POLTRONIERI, Fabiana

    Abstract: en pt Text: en PDF: en

    Abstract in Portuguese: RESUMO Objetivo O objetivo do presente trabalho foi sintetizar e analisar os principais artigos científicos, documentos norteadores e aspectos legais da teleconsulta de Nutrição. Métodos O estudo consistiu em uma revisão narrativa e análise documental.

    A revisão narrativa foi feita entre março e abril de 2021, nas bases de dados PubMed, Scopus e Lilacs. Para a análise documental, foram consultados os sítios eletrônicos do Sistema Conselho Federal de Nutricionistas/Conselhos Regionais de Nutricionistas e da Associação Brasileira de Alimentação e Nutrição.

    Resultados Neste artigo, são apresentados os principais aspectos da teleconsulta de Nutrição no Brasil e no mundo, tanto técnicos (prática, solicitação de exames laboratoriais, prescrição de suplementos alimentares, divulgação do atendimento, honorários, plataformas de atendimento e condições gerais), quanto éticos (sigilo e proteção de dados).

    Também foram compiladas algumas vantagens da teleconsulta de Nutrição, como: redução dos custos, melhoria do acesso aos serviços, aumento da adesão, diminuição de barreiras geográficas, aumento no envolvimento do paciente e seus familiares e melhora no autocuidado e em limitações, como a falta de acesso à infraestrutura necessária, sensação de desconforto com a tecnologia, preocupações com a segurança ou desejo de ser atendido pessoalmente, entre outras.

    Conclusão Conclui-se que a teleconsulta de Nutrição possui potencial promissor durante um período de pandemia e deve ser capaz de superar os desafios do isolamento social, no sentido das possíveis limitações na coleta de informação e de dados. Estudos futuros poderão elucidar, por meio das experiências dos profissionais, as vantagens e as limitações, para que sejam possíveis recomendações mais assertivas e ajustes para qualificar a teleconsulta de Nutrição.

    Abstract in English: ABSTRACT Objective The aim of the present work was to identify, summarize and review the main scientific articles, guiding documents, and legal aspects of Nutrition teleconsultation. Methods The study consisted of a narrative review and documental analyses. The narrative review was performed between March and April, 2021, in the PubMed, Scopus and Lilacs databases.

    The websites of the Federal Council of Nutritionists, the Regional Councils of Nutritionists and the Brazilian Association of Food and Nutrition were browsed for the documental analysis. Results This article presents the main aspects of Nutrition teleconsultation in Brazil and in the world, both technical (practice, request for laboratory exams, prescription of dietary supplements, service disclosure, fees, service platforms and general conditions) and ethical norms (confidentiality and data protection).

    Some advantages of the Nutrition teleconsultation were also compiled, such as: cost reduction, improved access to services, increased adherence, reduced geographic barriers, increased involvement of patients and their families and improved self-care; limitations included lack of access to the necessary infrastructure, feeling uncomfortable with the technology, concerns about safety or desire to be assisted in person, among others.

    Conclusion It is concluded that the Nutritional teleconsultation has promising potential in the pandemic, and may be able to overcome the social isolation challenge, that could impose data collection restrictions. Future studies may elucidate, through professional experiences, nutritional teleconsultation’s advantages and limitations, thus allowing more assertive recommendations and quality adjustments to the nutritional teleconsultation.
    Ver resposta completa

    Qual o impacto das orientações para alimentação saudável na saúde da população?

    Considerações finais – A resposta à pergunta “Quais as recomendações para uma alimentação saudável e sustentável?” ainda não é consenso na literatura. Exige uma abordagem holística baseada em evidências para que a discussão seja aprofundada e traga benefícios para a sociedade, para a economia e para o ambiente.

    Contudo, reconhece-se que existe um grande desafio para compreender a interação entre todos os indicadores de uma dieta sustentável nos diferentes contextos socioeconômicos e ambientais 82 82 Lock K, Smith RD, Dangour AD, Keogh-Brown M, Pigatto G, Hawkes C, Fisberg RM, Chalabi Z. Health, agricultural, and economic effects of adoption of healthy diet recommendations.

    Lancet 2010; 376(9753):1699-1709. Para que seja possível a concretização de um sistema mais sustentável, é necessário que a população tenha acesso a distintas formas de produção, processamento e comercialização. Dessa forma, salienta-se a intervenção do Estado nas políticas alimentares como fator essencial para a consolidação da alimentação sustentável.

    Na perspectiva do consumo, considera-se fundamental a indissociabilidade entre a promoção da alimentação saudável e sustentável e que as premissas de ambas sejam articuladas e consideradas em recomendações alimentares. É importante destacar que não se teve a pretensão de abordar nesse artigo todos os possíveis aspectos do campo da alimentação e sustentabilidade, mas sim iniciar uma aproximação e um exercício reflexivo.

    A abordagem de uma alimentação saudável e sustentável deve considerar interações multidimensionais em todo o sistema alimentar, bem como a necessidade de maior reflexão e engajamento envolvendo diversas áreas e representantes de todas as etapas do sistema alimentar.

    1 Escudero P. Alimentación Buenos Aires: Hachette; 1934. 2 World Health Organization (WHO). Noncommunicable diseases progress monitor, 2015. Geneva: WHO; 2015. 3 World Health Organization (WHO). Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health Geneva: WHO; 2004., 4 Sobal J, Kettel Khan L, Bisogni C. A conceptual model of the food and nutrition system. Soc Sci Med 1998; 47(7):853-863. 5 Oliveira SP, Thébaud-Mony A. Estudo do consumo alimentar: em busca de uma abordagem multidisciplinar. Rev Saude Publica 1997; 31(2):201-208. 6 Auestad N, Fulgoni VL, III. What current literature tells us about sustainable diets: Emerging research linking dietary patterns, environmental sustainability, and economics. Advances in Nutrition 2015; 6(1):19-36. 7 Gliessman SR. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. Univ. Federal do Rio Grande do Sul; 2001. 8 Gussow JD, Clancy KL. Dietary guidelines for sustainability. J Nutr Educ 1986; 18(1):1-5. 9 Burlingame BA, Dernini S. Sustainable diets and biodiversity In: Food and Agriculture Organization of the United Nations, editor. International Scientific Symposium Biodiversity and Sustainable Diets United against Hunger (2010: Rome, Italy). Rome: International Scientific Symposium Biodiversity and Sustainable Diets United against Hunger (2010: Rome, Italy); 2012. 10 Nordic Council of Ministers. Nordic Nutrition Recommendations 2012: Integrating nutrition and physical activity Copenhagen: Nordic Council of Ministers; 2014. 11 Calderón LA, Iglesias L, Laca A, Herrero M, Díaz M. The utility of Life Cycle Assessment in the ready meal food industry. Resour Conserv Recycl 2010; 54(12):1196-1207. 12 Del Borghi A, Gallo M, Strazza C, Del Borghi M. An evaluation of environmental sustainability in the food industry through Life Cycle Assessment: the case study of tomato products supply chain. J Clean Prod 2014; 78:121-130. 13 Cerutti AK, Contu S, Ardente F, Donno D, Beccaro GL. Carbon footprint in green public procurement: Policy evaluation from a case study in the food sector. Food Policy 2016; 58:82-93. 14 Baldwin C, Wilberforce N, Kapur A. Restaurant and food service life cycle assessment and development of a sustainability standard. Int J Life Cycle Assess 2011; 16(1):40-49. 15 Morgan K. Greening the realm: sustainable food chains and the public plate. Regional Studies 2008; 42(9):1237-1250. 16 Macdiarmid JI, Kyle J, Horgan GW, Loe J, Fyfe C, Johnstone A, McNeill G. Sustainable diets for the future: can we contribute to reducing greenhouse gas emissions by eating a healthy diet? Am J Clin Nutr 2012; 96(3):632-639. 17 Goggins G, Rau H. Beyond calorie counting: assessing the sustainability of food provided for public consumption. J Clean Prod 2016; 112(1):257-266. 18 Rother ET. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paul Enferm 2007; 20:v-vi. 19 Cordeiro AM, Oliveira GM, Rentería JM, Guimarães CA. Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Rev Col Bras Cir 2007; 34:428-431. 20 Cavalli SB. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos trangênicos. Rev Nutr 2001; 14(Supl.):41-46. 21 Palmeira M. Modernização, Estado e questão agrária. Estudos Avançados 1989; 3:87-108. 22 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Agropecuário. Brasil, grandes regiões e unidades da Federação Rio de Janeiro: IBGE; 2009. 23 Ruviaro CF, Costa JS, Florindo TJ, Rodrigues W, Medeiros GIB, Vasconcelos PS. Economic and environmental feasibility of beef production in different feed management systems in the Pampa biome, southern Brazil. Ecological Indicators 2016; 60:930-939. 24 Machovina B, Feeley KJ, Ripple WJ. Biodiversity conservation: The key is reducing meat consumption. ? Sci Total Environ 2015; 536:419-431. 25 Hallström E, Carlsson-Kanyama A, Börjesson P. Environmental impact of dietary change: a systematic review. J Clean Prod 2015; 91:1-11. 26 Balbino LC, Barcellos AO, Stone LF. Marco referencial integração lavoura-pecuária-floresta. Brasília: Embrapa; 2011. 27 Bostock J, McAndrew B, Richards R, Jauncey K, Telfer T, Lorenzen K, Little D, Ross L, Handisyde N, Gatward I, Corner R. Aquaculture: global status and trends. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci 2010; 365(1554):2897-2912. 28 Baroni L, Cenci L, Tettamanti M, Berati M. Evaluating the environmental impact of various dietary patterns combined with different food production systems. Eur J Clin Nutr 2006; 61(2):279-286. 29 Bonny S. Genetically Modified Herbicide-Tolerant Crops, Weeds, and Herbicides: Overview and Impact. J Environ Manage 2016; 57(1):31-48. 30 Nodari RO, Guerra MP. Avaliação de riscos ambientais de plantas transgênicas. Cadernos de Ciência & Tecnologia 2001; 18(1):81-116. 31 Carneiro FF, Augusto LGS, Rigotto RM, Friedrich K, Búrigo AC. Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde Rio de Janeiro: EPSJV; 2015. 32 Friedrich K. Parecer técnico: Avaliação dos efeitos tóxicos sobre o sistema reprodutivo, hormonal e câncer para seres humanos após o uso do herbicida 2,4-D. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2014. 33 Samsel A, Seneff S. Glyphosate, pathways to modern diseases II: Celiac sprue and gluten intolerance. Interdiscip Toxicol 2013; 6(4):159-184. 34 Alavanja MCR, Bonner MR. Occupational pesticide exposures and cancer risk: A review. J toxicol environ health 2012; 15(4):238-263. 35 Faria NMX, Facchini LA, Fassa AG, Tomasi E. Pesticides and respiratory symptoms among farmers. Rev Saude Publica 2005; 39(6):973-981. 36 Gangemi S, Miozzi E, Teodoro M, Briguglio G, De Luca A, Alibrando C, Polito I, Libra M. Occupational exposure to pesticides as a possible risk factor for the development of chronic diseases in humans (Review). Mol Med Rep 2016; 14(5):4475-4488. 37 Roberts JR, Karr CJ, Paulson JA, Brock-Utne AC, Brumberg HL, Campbell CC, Lanphear BP, Osterhoudt KC, Sandel MT, Trasande L, Wright RO. Pesticide exposure in children. Pediatrics 2012; 130(6):e1765-e88. 38 Oliveira NP, Moi GP, Atanaka-Santos M, Silva AMC, Pignati WA. Malformações congênitas em municípios de grande utilização de agrotóxicos em Mato Grosso, Brasil. Cien Saude Colet 2014; 19(10):4123-4130. 39 Hunter D, Foster M, McArthur JO, Ojha R, Petocz P, Samman S. Evaluation of the micronutrient composition of plant foods produced by organic and conventional agricultural methods. Crit Rev Food Sci Nutr 2011; 51(6):571-582. 40 Baranski M, Srednicka-Tober D, Volakakis N, Seal C, Sanderson R, Stewart GB, Benbrook C, Biavati B, Markellou E, Giotis C, Gromadzka-Ostrowska J, Rembialkowska E, Skwarlo-Sonta K, Tahvonen R, Janovská D, Niggli U, Nicot P, Leifert C. Higher antioxidant and lower cadmium concentrations and lower incidence of pesticide residues in organically grown crops: a systematic literature review and meta-analyses. Br J Nutr 2014; 112(5):794-811. 41 Srednicka-Tober D, Baranski M, Seal C, Sanderson R, Benbrook C, Steinshamn H, Gromadzka-Ostrowska J, Rembialkowska E, Skwarlo-Sonta K, Eyre M, Cozzi G, Krogh Larsen M, Jordon T, Niggli U, Sakowski T, Calder PC, Burdge GC, Sotiraki S, Stefanakis A, Yolcu H, Stergiadis S, Chatzidimitriou E, Butler G, Stewart G, Leifert C. Composition differences between organic and conventional meat: a systematic literature review and meta-analysis. Br J Nutr 2016; 115(6):994-1011. 42 Palupi E, Jayanegara A, Ploeger A, Kahl J. Comparison of nutritional quality between conventional and organic dairy products: A meta-analysis. J Sci Food Agric 2012; 92(14):2774-2781. 43 Tuomisto HL, Hodge ID, Riordan P, Macdonald DW. Does organic farming reduce environmental impacts? – A meta-analysis of European research. J Environ Manage 2012; 112:309-320. 44 Carmo MS. A produção familiar como locus ideal da agricultura sustentável. Agricultura em São Paulo 1998; 45(1):1-15. 45 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia Alimentar para a população brasileira 2ª ed. Brasília: MS; 2014. 46 Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável Brasília: MS; 2006. 47 Floros JD, Newsome R, Fisher W, Barbosa-Cánovas GV, Chen H, Dunne CP, German JB, Hall RL, Heldman DR, Karwe MV, Knabel SJ, Labuza TP, Lund D, Newell-McGloughlin M, Robinson JL, Sebranek JG, Shewfelt RL, Tracy WF, Weaver CM, Ziegler GR. Feeding the World Today and Tomorrow: The Importance of Food Science and Technology. Compr Rev Food Sci Food Saf 2010; 9(5):572-599. 48 Oghbaei M, Prakash J. Effect of primary processing of cereals and legumes on its nutritional quality: A comprehensive review. Cogent Food & Agriculture 2016; 2(1):1136015. 49 Louzada MLC, Baraldi LG, Steele EM, Martins APB, Canella DS, Moubarac JC, Levy RB, Cannon G, Afshin A, Imamura F, Mozaffarian D, Monteiro CA. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med 2015; 81:9-15. 50 Proença RPC. Alimentação e globalização: algumas reflexões. Cie Cult 2010; 62:43-47. 51 Monteiro CA, Cannon G. The Impact of Transnational “Big Food” Companies on the South: A View from Brazil. PLOS Medicine 2012; 9(7):e1001252. 52 Castro IRR. Challenges and perspectives for the promotion of adequate and healthy food in Brazil. Cad Saude Publica 2015; 31(1):7-9. 53 Schirnding YV, Yach D. Unhealthy consumption threatens sustainable development. Rev Saude Publica 2002; 36(4):379-382. 54 Henriques P, Dias PC, Burlandy L. A regulamentação da propaganda de alimentos no Brasil: convergências e conflitos de interesses. Cad Saude Publica 2014; 30(6):1219-1228. 55 Fonseca AB, Souza TSNd, Frozi DS, Pereira RA. Modernidade alimentar e consumo de alimentos: contribuições sócio-antropológicas para a pesquisa em nutrição. Cien Saude Colet 2011; 16(9):3853-3862. 56 Wilkinson J. A pequena produção e sua relação com os sistemas de distribuição. In: Wilkinson J, editor. Mercados, redes e valores: O novo mundo da agricultura familiar Porto Alegre: EDUFRGS; 2008.p.125-150. 57 Morley A, McEntee J, Marsden T. Food futures: Framing the crisis. In: Marsden T, Morley A, editors. Sustainable food systems: building a new paradigm Abingdon: Routledge; 2014.p.221. 58 Feenstra G. Creating space for sustainable food systems: Lessons from the field. Agric Human Values 2002; 19(2):99-106. 59 Lang T. Sustainable diets and biodiversity: The challenge for policy, evidence and behaviour change. In: Burlingame B, Dernini S, editors. Sustainable Diets and Biodiversity Rome: FAO; 2012.p.20-26. 60 Darolt MR, Lamine C, Brandemburg A. A diversidade dos circuitos curtos de alimentos ecológicos: ensinamentos do caso brasileiro e francês. Agriculturas 2013; 10(2):5. 61 Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). Superação da fome e da probreza rural – Iniciativas brasileiras. Brasília: FAO; 2016. 62 Sabourin E. Acesso aos mercados para a agricultura familiar: uma leitura pela reciprocidade e a economia solidária. Rev Econ NE 2014; 45:21-35. 63 O’Kane G. A moveable feast: Contemporary relational food cultures emerging from local food networks. Appetite 2016; 105:218-231. 64 Etiévant P. Dietary behaviours and practices: Determinants, action, outcomes. In: Burlingame B, Dernini S, editors. Sustainable diets and biodiversity Rome: FAO; 2012.p.102-107. 65 Macdiarmid JI. Is a healthy diet an environmentally sustainable diet? The Proc Nutr Soc 2013; 72(01):13-20. 66 Lairon D. Biodiversity and sustainable nutrition with a food-based approach. In: Burlingame B, Dernini S, editor. Sustainable Diets and Biodiversity Rome: FAO; 2012.p.30-35. 67 Coradin L, Siminski A, Reis A. Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial Brasília: Ministério do Meio Ambiente; 2011. 68 Allen T, Prosperi P, Cogill B, Flichman G. Agricultural biodiversity, social-ecological systems and sustainable diets. Proc Nutr Soc 2014; 73(4):498-508. 69 70 Prescott-Allen R, Prescott-Allen C. How Many Plants Feed the World? Conservation Biology 1990; 4(4):365-374. 71 Kinupp VF, Barros IBI. Teores de proteína e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças e frutas. Ciênc Tecnol Aliment 2008; 28(4):846-857. 72 Termote C, Raneri J, Deptford A, Cogill B. Assessing the potential of wild foods to reduce the cost of a nutritionally adequate diet: An example from eastern Baringo District, Kenya. Food Nutr Bull 2014; 35(4):458-479. 73 Riley H, Buttriss JL. A UK public health perspective: what is a healthy sustainable diet? Nutr Bull 2011; 36(4):426-431. 74 Organização das Nações Unidas (ONU). Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável Nova York: ONU; 2015. 75 Horgan GW, Perrin A, Whybrow S, Macdiarmid JI. Achieving dietary recommendations and reducing greenhouse gas emissions: modelling diets to minimise the change from current intakes. Int J Behav Nutr Phys Act 2016; 13(1):46. 76 Macdiarmid JI, Kyle J, Horgan GW, Loe J, Fyfe C, Johnstone A, McNeill G. Sustainable diets for the future: can we contribute to reducing greenhouse gas emissions by eating a healthy diet? Am J Clin Nutr 2012; 96(3):632-639. 77 Public Health Association of Australia (PHAA). Ecologically Sustainable Diets Canberra: PHAA; 2015. 78 79 Agrillo C, Milano S, Roveglia P, Scaffidi C. Slow Food’s Contribution to the Debate on the Sustainability of the Food System Wageningen: European Association of Agricultural Economists; 2015. 80 Oliveira NRF, Jaime PC. O encontro entre o desenvolvimento rural sustentável e a promoção da saúde no Guia Alimentar para a População Brasileira. Saúde Soc 2016; 25:1108-1121. 81 Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). Plates, pyramids, planet: Developments in national healthy and sustainable dietary guidelines: a state of play assessment Oxford: The Food Climate Research Network at The University of Oxford; 2016. 82 Lock K, Smith RD, Dangour AD, Keogh-Brown M, Pigatto G, Hawkes C, Fisberg RM, Chalabi Z. Health, agricultural, and economic effects of adoption of healthy diet recommendations. Lancet 2010; 376(9753):1699-1709.

    You might be interested:  Artigo Palavras Em Ingles Italico?

    Publicação nesta coleção 28 Out 2019 Data do Fascículo Nov 2019

    Recebido 05 Dez 2017 Aceito 18 Abr 2018 Publicado 20 Abr 2018

    : SciELO – Saúde Pública – Alimentação saudável e sustentável: uma revisão narrativa sobre desafios e perspectivas Alimentação saudável e sustentável: uma revisão narrativa sobre desafios e perspectivas
    Ver resposta completa

    Quais são as principais alterações no sistema alimentar?

    . A produção de transgênicos apresenta alto risco à sustentabilidade do sistema alimentar principalmente pela perda da biodiversidade, pelo uso de agrotóxicos e pela contaminação de sementes crioulas 30 30 Nodari RO, Guerra MP.
    Ver resposta completa

    Qual a relação entre a classe socioeconômica e o status nutricional do Norte do Brasil?

    A classe socioeconômica e o status nutricional não impactaram o consumo usual, mas adolescentes do norte do Brasil tiveram um consumo significativamente menor de frutas e vegetais se comparados com aqueles da região centro-oeste.
    Ver resposta completa