Artigo De Opinião Sobre Asfalto? - CLT Livre

Artigo De Opinião Sobre Asfalto?

Artigo De Opinião Sobre Asfalto

Quais são os riscos do asfalto?

Riscos para a saúde de trabalhadores de pavimentação de ruas: as emissões tóxicas do asfalto Riscos para a saúde de trabalhadores de pavimentação de ruas: as emissões tóxicas do asfalto
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Qual a diferença entre asfalto convencional e asfalto borracha?

1. INTRODUÇÃO – O meio ambiente é definido, de acordo com a declaração da Conferência das Nações Unidas, como um sistema físico e biológico global em que vivem o homem e outros organismos, ou seja, um conjunto de componentes que interagem em seu interior (MARGULIS, 1990).

Complementando esta citação, a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, em seu art.3º, I, conceituou meio ambiente como ” o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (SOUZA, 2020). Em outras palavras, é por meio do meio ambiente que podemos encontrar tudo o que é necessário para a nossa sobrevivência.

E, por haver uma importância tão significativa, a preocupação com a sua conservação é imprescindível, principalmente em uma sociedade que adota o descarte lixo em locais incorretos, prejudicando assim tanto a fauna como a flora em toda sua circunscrição.

Um dos materiais que vem sendo, não só produzido em grandes quantidades, mas também eliminado incorretamente, são os pneus (MARGULIS, 1990). Segundo Martins (2015), o Brasil possui cerca de 2,3 veículos por habitante, ocupando de certo modo a sétima colocação mundial na fabricação de pneus de carros de passeio e a quinta colocação na fabricação de pneus para caminhões, ônibus e camionetes.

Como o consumo deste material não é consciente, o seu rejeite no meio ambiente se torna um hábito comum, gerando uma série de consequências negativas, sendo as principais: poluição do solo e contaminação de áreas; eliminação de gases tóxicos; e disseminação de diversas doenças, entre elas a dengue, malária e febre amarela.

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Segundo Martins (2015), o Brasil gera em torno de 30 milhões de pneus sem serventia, onde são despachados para os depósitos clandestinos ou mesmo eliminados erroneamente no meio ambiente, todavia, com o desenvolvimento de novas tecnologias, foi possível haver a empregabilidade destes materiais como borracha pulverizada, na qual pode ser direcionado como matéria prima modificadora dos asfaltos habituais.

Assim, surge o asfalto-borracha, que nada mais é do que a reutilização de pneus sem serventia na construção de concreto asfáltico. Tchobanoglous et al, (1993) declara que, “Apesar de ser um processo mais caro em relação ao convencional, o asfalto borracha apresenta como característica o aumento da durabilidade e flexibilidade do produto final, contribuindo assim com a redução dos custos de manutenções periódicas”.

  • Neste contexto, esta pesquisa tem como questionamento: a inserção deste tipo de artifício é capaz de ocasionar redução dos índices de poluição do meio ambiente?
  • O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise comparativa acerca das estradas pavimentadas com asfalto tradicional em relação ao de borracha, apresentando assim os pontos positivos, bem como os negativos visualizados até então.
  • Como objetivos específicos, pretendem-se: apurar a efetividade da tecnologia em termos de sustentabilidade ambiental; examinar a probabilidade técnica do desempenho de resíduos de borracha de pneus que são remodelados em material de pavimentação asfáltica; e, por fim, informar como os aspectos ambientais podem abalar o comportamento com essa mistura, desde o tipo ou tamanho da porção.

A principal finalidade no desenvolvimento desta pesquisa é a valorização destes procedimentos frente aos profissionais da área, incentivando assim o treinamento dos envolvidos em toda sua conjuntura, bem como a diminuição dos impactos frente ao meio ambiente.
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Quanto tempo dura a borracha no asfalto?

4.1 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ASFALTO BORRACHA – De acordo com Bertollo et al, (2000), uma rodovia não é planejada para manter-se por 60 anos, pois o asfalto tem uma vida útil definida, que gira em torno de 15 anos. Todavia, quando a borracha é aplicada adequadamente na composição do pavimento, o asfalto pode resistir por 30 a 40 anos ou mais, sem maiores problemas.

A técnica de reaproveitamento da borracha por meio do pavimento asfáltico é muito próspera. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para a produção 1 km, são consumidos cerca de 1.000 a 1.200 pneus. Além disso, estudos mostram que a conservação do asfalto borracha é o dobro dos ligantes asfálticos tradicionais e o surgimento de trincas no revestimento é reduzido.

Outro aspecto interessante é que as fissuras do pavimento de asfalto borracha são quatro vezes menores em comparação com o pavimento tradicional (FAXINA, 2002). De acordo com uma pesquisa realizada com o simulador LCPC, em termos de deformação permanente, nota-se que a modificação do pavimento asfalto borracha é muito menor do que a do pavimento asfáltico CBUQ (NEVES, 2004).

Outro fator de grande relevância é que, depois de testado em um simulador de tráfego, com a aplicação de 50 mil ciclos, o panorama direito do pavimento com asfalto borracha, deformou-se 6%, enquanto o lado esquerdo com o pavimento convencional deformou-se 14%, empregando-se somente 20 mil ciclos. Depois desses testes, não foi observado nenhum tipo de indício de afundamento de rodas no pavimento com asfalto borracha (Figura 05) (FAXINA, 2002).

Figura 05: Asfalto com adição de borracha de pneus inutilizados Fonte: (NEVES, 2004). Sampaio (2005) afirma que, embora o asfalto borracha seja um meio sustentável, se comparado ao asfalto tradicional, à pavimentação por meio deste componente apresenta as seguintes vantagens: maior viscosidade e rigidez às mudanças climáticas; vida útil superior; elasticidade mais elevada; emprego de linhas com espaçamento maiores (dispensando o agregado médio); significativa aderência entre os agregados; reforço na impermeabilização; e um maior ajuntamento entre asfalto e pneu, reduzindo assim os riscos de acidentes em larga escala.
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Qual a diferença entre pavimento flexível e pavimento asfáltico?

2.2 TIPOS DE PAVIMENTOS – O pavimento rodoviário é dividido em três tipos, onde leva-se em consideração a deformabilidade e o aspecto do material, sendo eles: pavimento flexível, pavimento rígido e pavimento semirrígido. A seleção de cada tipo de pavimento irá depender da veemência do tráfego, da característica da resistência do solo da fundação e da qualidade dos materiais à disposição (DNIT, 2006).

Segundo o autor supracitado, o pavimento flexível, também conhecido como pavimento asfáltico, é formado por camadas de mistura asfáltica com espessura de cerca de 15 a 40 cm. A camada superior é composta por mistura asfáltica, enquanto a inferior é perpetrada por materiais granulares. Como benefício, este modelo é mais barato, suporta melhor o estresse e possui uma manutenção mais simples (Figura 01).

Figura 01: Composição do Pavimento Flexível. Fonte: Marques (2007). Segundo Neves (2004), o pavimento rígido possui uma camada de concreto de cimento de alta resistência à tração e flexão, na ordem de 4,5 Mpa e de 15 a 40 cm de espessura, diretamente sobre a fundação ou sobre a camada de base, na qual é tratada com ligante hidráulico (Figura 02). Fonte: Marques (2007). O Pavimento semirrígido, segundo Neves (2004), possui uma espessura que gira em torno de 20 a 50 cm, sendo formado pela camada superior de massa asfáltica (Figura 03). Este tipo de estrutura é altamente resistente ao desgaste, devido a presença de materiais granulares. Fonte: Marques (2007).
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